A fotografia de Mário Silva, intitulada "Flores: duas cores - uma só beleza", apresenta duas árvores floridas em tons contrastantes: uma com flores vermelhas vibrantes e outra com flores amarelas brilhantes, ambas em frente a uma casa branca com uma varanda.
As cores distintas das flores, embora diferentes, criam uma harmonia visual que reflete a ideia de unidade na diversidade, como sugerido pelo título da obra.
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Relacionando a fotografia com a Quarta-feira Santa e a Procissão do Encontro, podemos traçar um paralelo simbólico.
Na Procissão do Encontro, há uma separação inicial entre os homens, que carregam a imagem de Nosso Senhor dos Passos, e as mulheres, que levam a imagem de Nossa Senhora das Dores.
Esses dois grupos, distintos na sua composição e trajeto, convergem num momento de profundo significado: o encontro entre a Mãe e o Filho, que simboliza a dor compartilhada e a união no sofrimento.
Da mesma forma, na fotografia, as duas árvores com flores de cores diferentes (vermelho e amarelo) estão lado a lado, unidas na sua beleza conjunta, apesar das suas diferenças.
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O vermelho das flores pode ser associado ao sangue e ao sacrifício de Jesus, representado na imagem de Nosso Senhor dos Passos, enquanto o amarelo, uma cor frequentemente ligada à luz e à esperança, pode simbolizar a presença de Nossa Senhora das Dores, que, mesmo na sua tristeza, é um farol de fé e amor.
A harmonia entre as duas cores reflete a mensagem da Quarta-feira Santa: a união entre a Mãe e o Filho no caminho da cruz, que, apesar da dor, aponta para a redenção e a conversão, como destacado no Sermão das Sete Palavras.
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Assim, a fotografia de Mário Silva, com a sua mensagem de beleza unificada no meio à diversidade, ecoa o espírito da Procissão do Encontro, onde a separação inicial dá lugar a uma união espiritual que convida os fiéis à reflexão, à penitência e à esperança na salvação.
No coração das Terras de Monforte, onde as vinhas se estendem como um mar verde-esmeralda, havia uma pequena propriedade vinícola de nome Quinta do Sol.
Era um lugar encantador, com os seus vinhos premiados e a sua vista deslumbrante sobre as colinas e serra do Larouco.
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No entanto, havia um pequeno problema que incomodava o proprietário, o Sr. Oliveira.
A entrada da Quinta do Sol era protegida por uma velha cancela de ferro, que estava enferrujada e com aparência de abandono.
O Sr. Oliveira decidiu que era hora de substituí-la por uma nova cancela, e assim o fez.
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A nova cancela era de ferro, mas era brilhante e vermelha, como um rubi.
Ela estava tão bonita que o Sr. Oliveira ficou orgulhoso de si mesmo.
No entanto, logo percebeu que havia um problema.
A cancela era tão bonita que atraía a atenção de todos que passavam pelo caminho.
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Um dia, enquanto o Sr. Oliveira estava a trabalhar na vinha, viu um grupo de “turistas” parando para admirar a cancela.
Eles tiravam fotos e faziam comentários entusiasmados.
O Sr. Oliveira ficou tão irritado que decidiu trancar a cancela.
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No dia seguinte, quando o Sr. Oliveira foi abrir a cancela, descobriu que estava trancada e não tinha trazido a chave.
Ele tentou de tudo, mas não conseguiu abri-la.
Ele ficou desesperado, pois precisava de entrar na vinha para cuidar das plantas.
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Finalmente, o Sr. Oliveira decidiu chamar um serralheiro.
O serralheiro chegou e, com um pouco de esforço, conseguiu abrir a cancela.
O Sr. Oliveira ficou aliviado, mas também estava irritado.
Ele decidiu que precisava de uma nova cancela, mas desta vez seria uma cancela que não chamasse a atenção.
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No dia seguinte, o Sr. Oliveira foi à cidade de Chaves e comprou uma nova cancela.
Era uma cancela de ferro, mas era castanha e sem graça.
Quando a instalou, ficou aliviado por não ter mais que se preocupar com “turistas” parando para admirar a cancela.
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No entanto, logo percebeu que havia um novo problema.
A cancela castanha era tão sem graça que ninguém a notava.
Ele sentia falta da beleza da cancela vermelha.
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Finalmente, o Sr. Oliveira decidiu que precisava de uma cancela que fosse bonita, mas que não chamasse a atenção.
Ele foi à cidade e comprou uma nova cancela.
Era uma cancela de ferro, mas era de um tom de vermelho suave e discreto.
Quando a instalou, ficou satisfeito.
A cancela era bonita, mas não era tão chamativa quanto a anterior.
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Desde então, o Sr. Oliveira tem sido feliz com a sua nova cancela.
Ela é bonita, mas não chama a atenção.
E o Sr. Oliveira pode finalmente trabalhar em paz na sua vinha.
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Moral da história: É importante encontrar um equilíbrio entre beleza e discrição.
A fotografia "A Lua encarnada" de Mário Silva é uma imagem impressionante que captura a beleza e o mistério da lua em tons avermelhados.
A lua, que geralmente aparece em tons brancos ou prateados, parece ter sido banhada em um brilho vermelho intenso, o que cria uma atmosfera surreal e dramática.
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A lua é o elemento central da fotografia, ocupando grande parte da cena.
A sua forma crescente e sua cor avermelhada chamam a atenção do observador imediatamente.
O plano de fundo da fotografia é escuro e indefinido, o que ajuda a destacar a lua e a criar uma sensação de isolamento.
A luz da lua é a principal fonte de luz na fotografia.
Ela é intensa e difusa, o que contribui para a atmosfera surreal da imagem.
A composição da fotografia é simples, mas eficaz.
A lua está posicionada no centro da cena, com o plano de fundo escuro criando um contraste interessante.
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A fotografia "A Lua encarnada" pode ser interpretada de várias maneiras.
- Simbolismo: A cor vermelha da lua pode ser vista como um símbolo de amor, paixão, guerra ou morte.
Também pode representar a lua de sangue, um fenómeno astronómico que ocorre durante um eclipse lunar total.
- Emoção: A fotografia evoca uma sensação de mistério, suspense e até mesmo medo.
A cor vermelha da lua pode ser vista como um presságio de algo ruim, ou como um símbolo do poder da natureza.
- Beleza: A fotografia é simplesmente bonita.
A lua avermelhada é um espetáculo visual que captura a imaginação do observador.
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A cor avermelhada da lua na fotografia "A Lua encarnada" é causada por um fenómeno chamado dispersão da luz.
A luz do sol é composta por diferentes cores, cada uma com um comprimento de onda diferente.
Quando a luz do sol passa pela atmosfera terrestre, as cores de comprimento de onda mais curto, como o azul e o verde, são dispersadas mais facilmente do que as cores de comprimento de onda mais longo, como o vermelho.
Isso significa que, quando a lua está baixa no horizonte, a luz do sol que a atinge precisa passar por uma camada mais espessa da atmosfera.
Como resultado, a luz azul e verde é dispersada, enquanto a luz vermelha consegue chegar à superfície da lua e ser refletida de volta para a Terra.
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A fotografia "A Lua encarnada" de Mário Silva é uma obra de arte impressionante que captura a beleza e o mistério da lua em tons avermelhados.
A fotografia é rica em simbolismo e evoca uma variedade de emoções no espectador.
A cor avermelhada da lua é causada por um fenómeno chamado dispersão da luz, que faz com que as cores de comprimento de onda mais curto sejam dispersadas mais facilmente do que as cores de comprimento de onda mais longo.
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A cor vermelha da lua pode ser vista como perturbadora por alguns observadores
No geral, "A Lua encarnada" é uma fotografia poderosa e evocativa que certamente deixará uma impressão duradoura no espectador.
As cabines telefónicas vermelhas são um marco histórico e cultural.
A cabine telefónica vermelha" (“The red telephone booth”) é um ícone que tem um valor histórico e cultural significativo.
Originalmente introduzidas no Reino Unido na década de 1920, essas cabines tornaram-se um símbolo reconhecido internacionalmente.
Em Portugal, a adoção desse design icónico foi parte de um esforço para modernizar e uniformizar as instalações de telecomunicações públicas.
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Antes do advento dos telefones móveis, estas cabines eram cruciais para a comunicação.
Elas permitiam que as pessoas realizassem chamadas locais e internacionais, sendo uma ferramenta essencial tanto para residentes quanto para turistas.
As cabines ofereciam acesso telefónico universal, especialmente importante em áreas rurais ou menos desenvolvidas onde as linhas telefónicas domésticas não eram comuns.
Na época, a presença dessas cabines era um símbolo de progresso e modernidade, demonstrando o desenvolvimento das infraestruturas de telecomunicações em Portugal.
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Hoje, muitas dessas cabines são vistas como relíquias do passado e são preservadas como parte do património cultural português.
Elas são uma chamada de atenção físico da evolução das telecomunicações.
As cabines telefónicas vermelhas ainda atraem turistas, que muitas vezes as utilizam como pano de fundo para fotografias.
São marcos históricos que enriquecem a paisagem urbana e rural.
Algumas cabines têm sido reutilizadas para fins modernos, como mini bibliotecas públicas, pontos de Wi-Fi gratuitos e estações de carregamento para dispositivos móveis, demonstrando a sua adaptabilidade e relevância contínua.
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Manter e restaurar essas cabines é vital para preservar um elo tangível com a história das comunicações.
Elas podem ser integradas em roteiros turísticos e educativos.
A reutilização destas estruturas para novos fins, como “hubs” de informação turística ou estações de carregamento para veículos elétricos, pode garantir que elas continuem a ser úteis no futuro.
As cabines podem servir como ferramentas educativas, proporcionando às novas gerações uma compreensão da história das telecomunicações e da evolução tecnológica.
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A cabine telefónica vermelha em Portugal, assim como em muitos outros países, transcendeu seu propósito original de simples ponto de comunicação.
Ela transformou-se num símbolo cultural e histórico, refletindo a evolução tecnológica e as mudanças na maneira como as pessoas se comunicam.
A sua preservação e reutilização para fins modernos asseguram que continue a ser relevante e apreciada por gerações futuras.
a "sardinheira" (Pelargonium) vermelha na varanda ...
A fotografia mostra uma casa típica de uma aldeia transmontana, com uma varanda florida com uma "sardinheira" (Pelargonium) vermelha.
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As "sardinheiras" (Pelargonium) são plantas muito populares em Portugal, especialmente nas regiões do interior do país.
Elas são conhecidas pelas suas flores coloridas e vibrantes, que podem ser vermelhas, brancas, rosas, roxas ou amarelas.
As "sardinheiras" são plantas fáceis de cuidar e que florescem durante todo o ano, o que as torna uma escolha ideal para decorar varandas, terraços e jardins.
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Na foto, a "sardinheira" vermelha está num vaso, na varanda.
A planta está em plena floração, com diversas flores vermelhas vistosas.
As folhas verdes da planta contrastam com as flores vermelhas, criando um efeito visual muito bonito.
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A varanda da casa é simples, mas está bem cuidada.
As paredes da varanda são brancas e estão pintadas de cal.
O chão da varanda é de cimento e está limpo.
Na varanda, há também uma mesa e algumas cadeiras, que são utilizadas para relaxar e desfrutar da vista.
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A imagem transmite uma sensação de paz e tranquilidade.
A casa e a varanda são simples, mas acolhedoras.
A "sardinheira" vermelha em flor dá um toque de cor e alegria à cena.
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A fotografia também é um bom exemplo da cultura tradicional portuguesa.
As "sardinheiras" são plantas muito populares em Portugal e são frequentemente utilizadas para decorar casas e jardins.
A imagem mostra uma casa típica de uma aldeia transmontana e uma planta típica portuguesa, o que a torna um bom exemplo da cultura tradicional do país.
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Algumas informações adicionais sobre as "sardinheiras" (Pelargonium):
As "sardinheiras" são plantas nativas da África do Sul.
Elas pertencem à família Geraniaceae.
Existem mais de 200 espécies de "sardinheiras".
As "sardinheiras" são plantas perenes, o que significa que elas vivem por mais de dois anos.
Elas preferem locais ensolarados e bem drenados.
As "sardinheiras" devem ser regadas regularmente, especialmente durante os meses de verão.
Elas podem ser fertilizadas com um fertilizante líquido a cada duas semanas.
As "sardinheiras" são suscetíveis a pragas e doenças, por isso é importante observá-las atentamente e tomar medidas para controlá-las.
As cerejas são frutas drupáceas, ou seja, possuem um caroço único no seu interior.
São pequenas e redondas, com uma pele lisa e brilhante, que pode ser de cor vermelha, amarela, preta ou roxa.
A polpa é suculenta e doce, com um sabor ligeiramente ácido.
As cerejas são originárias da Europa, Ásia e América do Norte.
São cultivadas em todo o mundo, sendo um dos frutos mais populares do verão.
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As principais variedades de cerejas incluem:
Cereja doce: a variedade mais comum, com uma pele vermelha escura e polpa doce.
Cereja ácida: com uma pele vermelha clara e polpa ácida, ideal para compotas e geleias.
Cereja preta: com uma pele preta e polpa doce, rica em antocianinas.
Cereja amarela: com uma pele amarela e polpa doce, com um sabor ligeiramente cítrico.
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As cerejas são uma boa fonte de vitaminas e minerais, incluindo:
Vitamina C: importante para o sistema imunológico e para a saúde da pele.
Potássio: ajuda a regular a pressão arterial e a função muscular.
Fibra: importante para a saúde digestiva e para o controlo do peso.
Antocianinas: antioxidantes que protegem as células contra os danos causados pelos radicais livres.
As cerejas também são uma boa fonte de melatonina, um hormônio que ajuda a regular o sono.
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O consumo regular de cerejas pode trazer diversos benefícios para a saúde, incluindo:
Redução do risco de doenças cardíacas: as cerejas são ricas em antocianinas, que podem ajudar a reduzir o risco de doenças cardíacas.
Melhoria da saúde digestiva: a fibra presente nas cerejas ajuda a regular a função digestiva e a prevenir a constipação.
Fortalecimento do sistema imunológico: a vitamina C presente nas cerejas ajuda a fortalecer o sistema imunológico e a prevenir doenças.
Melhora da qualidade do sono: a melatonina presente nas cerejas ajuda a regular o sono e a melhorar a qualidade do sono.
Proteção da pele: as antocianinas presentes nas cerejas ajudam a proteger a pele dos danos causados pelos raios UV.
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As cerejas podem ser consumidas frescas, congeladas, secas ou em conservas.
São uma ótima opção para um lanche saudável ou para adicionar a saladas e iogurte.
A recomendação de consumo diário de cerejas é de 100 a 150 gramas.
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Ao escolher cerejas, procure por frutos firmes e com a pele brilhante.
Evite frutos macios, danificados ou com manchas.
As cerejas devem ser armazenadas no frigorífico em um saco plástico perfurado.
Elas podem ser armazenadas por até 5 dias.
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As cerejas são frutas deliciosas e nutritivas que oferecem diversos benefícios para a saúde.
O consumo regular de cerejas pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardíacas, melhorar a saúde digestiva, fortalecer o sistema imunológico, melhorar a qualidade do sono e proteger a pele.
A Libélula Escarlate ("Crocothemis erythraea") é uma espécie de libélula nativa da Europa, Ásia e América do Norte.
É conhecida pela sua cor vermelha brilhante e seus olhos vermelhos.
Os adultos podem ultrapassar os 40 mm de comprimento e atingir os 33 mm de envergadura de asa. O abdômen é largo e achatado.
Os machos maduros são robustos e vermelhos-escarlate (tórax, abdômen e patas).
As fêmeas e os imaturos são castanho-amarelados ou dourados, podendo apresentar uma linha negra abdominal (vista dorsal). Os olhos são vermelhos com a parte inferior azulada.
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Podemos encontra-la junto de águas com pouca profundidade, estagnadas e eutróficas, tais como lagoas, arrozais e canais de drenagem. É tolerante a alguns graus de salinidade. Os adultos passam muito do seu tempo empoleirados na vegetação.
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Os machos têm um voo lançado e rápido, pairando frequentemente no ar. As fêmeas voam mais lentamente e com mais frequência perto da vegetação.
As libélulas escarlates reproduzem-se depositando os seus ovos na água. As ninfas vivem na água e alimentam-se de pequenos animais aquáticos. Após algumas semanas, as ninfas transformam-se em adultos e emergem da água.
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A Libélula Escarlate é um importante predador de insetos, incluindo mosquitos, moscas e borboletas. Elas também ajudam a polinizar plantas. A presença de libélulas escarlates num ambiente é um indicador de um ecossistema saudável.
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A perda de habitat é a principal ameaça à Libélula Escarlate. O uso de pesticidas também pode prejudicar a população dessa espécie.
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É importante proteger os habitats da Libélula Escarlate.
Também é importante reduzir o uso de pesticidas que podem prejudicar essa espécie.
Observações adicionais:
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A Libélula Escarlate é uma espécie comum em Portugal.
É uma espécie fácil de identificar, especialmente os machos.
As libélulas escarlates são insetos bonitos e importantes para o meio ambiente.
Era uma vez, numa pequena aldeia chamada Águas Frias, situada no município de Chaves, em Portugal, havia uma charmosa casa amarela com telhas vermelhas.
Essa casa, cercada por um jardim florido e adornada por um ramo de um antigo castanheiro, era um símbolo da beleza e da tranquilidade da região.
A casa era lar de uma família acolhedora, composta por um casal e seus dois filhos.
Eles viviam uma vida simples, mas feliz, apreciando os prazeres da vida.
As crianças brincavam no jardim, correndo entre as flores e subindo nas árvores, enquanto os pais observavam com amor e carinho.
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O ramo do castanheiro, que pendia sobre a casa, era um símbolo de força e proteção. Ele havia resistido a muitas tempestades ao longo dos anos, e os seus galhos frondosos forneciam sombra e refúgio para os habitantes da casa.
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O vale que se estendia abaixo da casa era um lugar de beleza natural incomparável.
Os campos verdejantes, as colinas ondulantes e o rwgato que serpenteava pelo vale criavam uma paisagem de tirar o fôlego.
A família costumava fazer caminhadas pelo vale, apreciando a vista e respirando o ar puro da montanha.
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A vida na casa amarela era tranquila e pacífica.
Os dias eram preenchidos com trabalho, lazer e momentos de união familiar.
As noites eram calmas e estreladas, e o silêncio era apenas quebrado pelo canto dos grilos e o uivo de uma coruja.
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Um dia, uma tempestade forte atingiu a região.
O vento uivava, a chuva caía em torrentes e os raios iluminavam o céu com flashes de luz branca.
A família reuniu-se na sala da casa, preocupada com a segurança do seu lar.
Mas a casa amarela resistiu à tempestade.
O telhado vermelho protegia a casa da chuva, e as paredes fortes resistiam aos ventos furiosos.
A família sentiu-se segura e grata por ter um lar tão resistente.
Quando a tempestade finalmente passou, o sol voltou a brilhar e um arco-íris apareceu no céu.
A família saiu para o jardim para apreciar a beleza da natureza após a tempestade.
Eles sentiram-se mais unidos do que nunca, e perceberam que sua casa era um lugar especial, onde podiam encontrar segurança, conforto e amor.
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A casa amarela com telhas vermelhas continuou a ser um símbolo de beleza e tranquilidade em Águas Frias por muitos e muitos anos.
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A história da casa amarela com telhas vermelhas é uma história sobre a força da família, a beleza da natureza e a importância de um lar.
É uma história que nos ensina a sermos gratos pelo que temos e a apreciar os momentos simples da vida.
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A história da casa amarela com telhas vermelhas é uma história atemporal que pode ser apreciada por pessoas de todas as idades.
A história ensina-nos a importância de valorizar a família, o lar e a natureza.
A história lembra-nos que a vida é cheia de altos e baixos, mas que sempre há esperança.
A história inspira-nos a sermos gratos pelas coisas simples da vida.
A Misteriosa História da Porta Vermelha numa Casa de Aldeia Transmontana(3.ª parte)
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O Impacto da Porta Vermelha na Aldeia Hoje
Hoje, a porta vermelha é um dos principais atrativos turísticos da aldeia. Muitos visitantes vêm à aldeia para visitar a casa abandonada e tentar desvendar o seu segredo. A porta vermelha também inspirou muitos artistas locais, que criaram obras de arte inspiradas na porta.
Além disso, a descoberta da porta vermelha levou a um aumento do interesse pela história da aldeia. Muitos habitantes começaram a investigar a história da aldeia e a explorar outras casas abandonadas em busca de outros segredos.
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Explorando Outros Mistérios da Aldeia
A porta vermelha não é o único mistério da aldeia. Há muitas outras casas abandonadas e locais misteriosos que ainda não foram explorados. Alguns habitantes da aldeia acreditam que há um tesouro escondido em algum lugar da aldeia, enquanto outros acham que há uma caverna subterrânea escondida em algum lugar.
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Conclusão e Conclusões Finais
A porta vermelha também continua a intrigar e a fascinar visitantes de todo o mundo.
A aldeia transmontana é um tesouro escondido de Portugal, cheio de mistérios e segredos. Se está interessado em história e cultura, visite a aldeia e explore os seus mistérios. Quem sabe o que poderá descobrir?
A Misteriosa Estória da Porta Vermelha numa Casa de Aldeia Transmontana(2.ª parte)
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(… Continuação)
Teorias e Rumores sobre a Porta Vermelha
As teorias e os rumores sobre a porta vermelha são muitos.
Alguns habitantes mais velhos da aldeia afirmam que, há muitos anos, viram luzes acesas na casa e ouviram vozes. Outros dizem que já viram sombras a moverem-se atrás das janelas. Mas, até agora, ninguém nunca teve coragem de investigar mais a fundo.
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Desvendando o Segredo da Porta Vermelha
Recentemente, um grupo de investigadores decidiu tentar desvendar o segredo da porta vermelha. Depois de muitas tentativas, finalmente conseguiram abrir a porta. O que encontraram lá dentro foi surpreendente.
Dentro da casa, encontraram um quarto secreto com paredes cobertas de símbolos estranhos. No centro do quarto, havia um altar com velas acesas e um livro antigo aberto em cima dele. O livro continha feitiços e rituais de magia negra, mas ninguém sabe ao certo quem o escreveu ou para que fim.
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O Significado da Porta Vermelha na História da Aldeia
A descoberta da porta vermelha teve um grande impacto na história da aldeia. Muitos habitantes começaram a questionar o que mais poderia estar escondido na aldeia. Alguns começaram a explorar outras casas abandonadas, enquanto outros se interessaram pela história da aldeia.
A porta vermelha tornou-se um marco importante na história da aldeia e atraiu muitos visitantes curiosos. Hoje, a casa onde se encontra a porta vermelha é um local turístico popular e um símbolo da história da aldeia.
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Entrevistas com Locais Sobre a Porta Vermelha
Para entender melhor a importância da porta vermelha na aldeia, entrevistámos alguns habitantes locais. Muitos deles acreditam que a porta vermelha é um símbolo da história e da cultura da aldeia.
Um habitante mais velho da aldeia afirmou que a casa onde se encontra a porta vermelha era conhecida como a "casa do diabo" quando ele era criança. Ele disse que as pessoas evitavam passar pela casa à noite, com medo do que poderiam encontrar lá dentro.
Outro habitante da aldeia afirmou que a porta vermelha é um símbolo de mistério e curiosidade. Ele disse que a porta vermelha sempre o intrigou e que, quando era criança, costumava ter pesadelos sobre o que se encontrava lá dentro.
A Misteriosa História da Porta Vermelha numa Casa de Aldeia Transmontana (1.ª parte):
Desvendando um segredo que vos deixará vermelhos de “suspense”!
. A pequena aldeia transmontana esconde muitos segredos e mistérios. No entanto, há um que se destaca entre todos os outros: a porta vermelha de uma casa abandonada. Os habitantes da aldeia evitam falar sobre ela, mas as histórias e os rumores sobre o que se esconde por detrás da porta são muitos.
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Introdução ao Mistério da Porta Vermelha
A porta vermelha é uma das coisas mais enigmáticas da aldeia. A casa onde se encontra está abandonada há muitos anos, mas ninguém nunca se aventurou a entrar lá. A porta, por sua vez, permanece trancada e ninguém sabe o que se encontra do outro lado. Os habitantes da aldeia acreditam que há um segredo escondido lá dentro, mas ninguém sabe ao certo o que é.
As histórias sobre a porta vermelha são muitas. Alguns dizem que há um tesouro escondido lá dentro, enquanto outros acreditam que a casa é assombrada por espíritos malignos. Há até quem diga que a casa pertenceu a um velho sábio que guardava um livro de feitiçaria com poderes mágicos. Mas, até agora, ninguém nunca teve coragem de entrar na casa para descobrir a verdade.
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A História da Casa da Aldeia Transmontana
A casa onde se encontra a porta vermelha é uma das mais antigas da aldeia. Segundo os registros históricos, foi construída há mais de 200 anos por um rico proprietário de terras. Durante muitos anos, a casa foi habitada por várias gerações da mesma família, até que foi abandonada há cerca de 50 anos.
Desde então, a casa tem permanecido vazia e quase em ruínas. As janelas estão partidas, as paredes estão descascadas e a porta vermelha parece cada vez mais enigmática. Mas, apesar do seu estado de abandono, a casa ainda é um marco importante na história da aldeia.
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A Descoberta da Porta Vermelha
A porta vermelha foi descoberta há muitos anos, por um grupo de crianças que brincavam na zona. Curiosos, tentaram abrir a porta, mas não conseguiram. Desde então, a porta tem sido um mistério para todos os habitantes da aldeia.
Ninguém sabe ao certo como é que a porta foi trancada ou quem a trancou. A porta parece estar presa por uma fechadura antiga que ninguém conseguiu abrir. Alguns habitantes da aldeia acreditam que a porta está trancada por magia negra, enquanto outros acham que é apenas uma fechadura velha e enferrujada.
A casa tinha cor vermelha E quando o sol batia nas telhas Nasciam flores douradas Era perto do luar Quem morava nela Gostava de amar Era próxima ao céu Em todas as janelas fuxico e véu Era perto de nós A voz do vento da casa Encantava a poesia Noite e dia Os corações que a habitavam Se inspiravam de emoção e bem querer. .
Lindas, vermelhas ou rosadas, carnudas, suculentas e deliciosas …
Claro!! São cerejas transmontanas, de Águas Frias (Chaves) - Portugal
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CEREJAS
. Segundo o amigo sr. Alberto A época das cerejas se aproxima. Se a colheita já está tão perto, Por que não dedicar um poema A esse fruto de beleza suprema? . As cerejas são originadas A partir de uma planta asiática De folhas de tonalidades rosadas. Algumas não produzem frutos, Mas geram madeira de qualidade; Ambos, nobres produtos. . Mas falemos da figura principal: Cerejas são frutos delicados, De formato arredondado, Nem sempre rubros, Com um sabor especial. . Cerejas para o bolo enfeitar, Cerejas para o licor adoçar. Pois além de muito belas, Cerejas são deliciosas. Ninguém resiste a elas, Oh frutinhas saborosas! . As cerejas de tão formosas Invadiram o mundo da moda: São blusas, sapatos e bolsas Entre tantas outras coisas, Exibindo o fruto com estilo. . Ah cerejas, ah cerejas... Tens a cor do batom Da menina que beija, A cor da paixão, Que a alma deseja. . Ah cerejas, ah cerejas... Tomastes o meu coração! Não mais tristezas, Apenas cerejas existirão. Ah cerejas, tomastes o meu coração … .
As folhas pousam, se o vento é brando tapeteando os caminhos. O sol é intruso, se espreita pela manhã... e o chão não queima à meia tarde. O dia e a noite começam cedo e a chuva cai, arrefecendo sem gelar. Vão-se os pássaros ficam os ninhos franqueados ao silêncio.
No outono... se de brio se quer estação o ar arrefece e ao pó não se deve o cinzento dos dias. No outono quando o vento chega varre o chão, penteia a floresta e obriga o inverno a esperar permitindo aos rios descer ainda sem sobressaltos.
Um horizonte, — a saudade Do que não há de voltar; Outro horizonte, — a esperança Dos tempos que hão de chegar; No presente, — sempre escuro,— Vive a alma ambiciosa Na ilusão voluptuosa Do passado e do futuro.
... o gatito que "fugiu" para o campo para evitar o contacto social com outros gatos ...
Os doces brincos da infância Sob as asas maternais, O vôo das andorinhas, A onda viva e os rosais; O gozo do amor, sonhado Num olhar profundo e ardente, Tal é na hora presente O horizonte do passado.
... casa na Aldeia (Lampaça) ...
Ou ambição de grandeza Que no espírito calou, Desejo de amor sincero Que o coração não gozou; Ou um viver calmo e puro À alma convalescente, Tal é na hora presente O horizonte do futuro.
... ave colorida (Pisco de peito ruivo - "Erithacus rubecula") de belo canto, alegrando o "silêncio" dos campos ...
No breve correr dos dias Sob o azul do céu, — tais são Limites no mar da vida: Saudade ou aspiração; Ao nosso espírito ardente, Na avidez do bem sonhado, Nunca o presente é passado, Nunca o futuro é presente.
... a igreja matriz, mesmo em situação de "quarentena" ladeada de árvores "vestidas" de flores brancas ...
Que cismas, homem? – Perdido No mar das recordações, Escuto um eco sentido Das passadas ilusões. Que buscas, homem? – Procuro, Através da imensidade, Ler a doce realidade Das ilusões do futuro.
... galinhas caseiras Vivem alegremente (afinal não é a "gripe aviária") ...
Amar não é só a Natureza e Pessoas, mas passa por todas as coisas boas da Vida, exercitando todos os nossos sentidos: visão; audição; olfato e também o sabor ....
... imagem de rara beleza, mas ainda melhor será a sua degustação.
Este fumeiro não é industrial,
mas sim fruto, de mãos hábeis e fiéis à ancestral tradição ...
"Chove. Há silêncio, porque a mesma chuva Não faz ruído senão com sossego. Chove. O céu dorme. Quando a alma é viúva Do que não sabe, o sentimento é cego. Chove. Meu ser (quem sou) renego..".
... A cancela meio aberta ou ... meio fechada ...
Tão calma é a chuva que se solta no ar (Nem parece de nuvens) que parece Que não é chuva, mas um sussurrar Que de si mesmo, ao sussurrar, se esquece. Chove. Nada apetece...
... um olhar restrito, para a Aldeia ...
Não paira vento, não há céu que eu sinta. Chove longínqua e indistintamente, Como uma coisa certa que nos minta, Como um grande desejo que nos mente. Chove. Nada em mim sente...
Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"
... a fonte ... que já foi de muito valor para a Aldeia mas que só ficou na memória dos mais antigos, da sua importância e valor para a Aldeia de antão ..
Dias de hibernar
Inverno: frio... Chuva...
Hora de resgatar cachecol, luva
Botas, casacos... Pura elegância!
E neste quesito, já tenho vivência.
Bom seria não ter que sair.
... uma casa restaurada ... em cor vibrante ...
Um café ou chá quentes
O escalda-pé ou aspirina
O inverno nos deixa dormentes
Apegados à cama, é sina.
... o cordeiro e a Aldeia como fundo ...
Ainda que o frio lá fora
Embace o vidro e a alma
O sereno fino cai e chora
A solidão da noite calma.
... pôr do sol neste pequena, mas bela Aldeia transmontana ...
Embora muitas pessoas digam que não, sempre houve e haverá reinos maravilhosos neste mundo. O que é preciso, para os ver, é que os olhos não percam a virgindade original diante da realidade, e o coração, depois, não hesite.
... vista sobre Cimo de Vila ...
Ora, o que pretendo mostrar, meu e de todos os que queiram merecê-lo, não só existe, como é dos mais belos que se possam imaginar. Começa logo porque fica no cimo de Portugal, como os ninhos ficam no cimo das árvores para que a distância os torne mais impossíveis e apetecidos.
E quem namora ninhos cá de baixo, se realmente é rapaz e não tem medo das alturas, depois de trepar e atingir a crista do sonho, contempla a própria bem-aventurança.
Vê-se primeiro um mar de pedras. Vagas e vagas sideradas, hirtas e hostis, contidas na sua força desmedida pela mão inexorável dum Deus criador e dominador.
Tudo parado e mudo. Apenas e move e se faz ouvir o coração no peito, inquieto, a anunciar o começo duma grande hora. De repente, rasga a crosta do silêncio uma voz de franqueza desembainhada:
– Para cá do Marão, mandam os que cá estão!…
... o cão atento, vigiando a entrada de casa ...
Sente-se um calafrio. A vista alarga-se de ânsia e de assombro. Que penedo falou? Que terror respeitoso se apodera de nós?
Mas de nada vale interrogar o grande oceano megalítico, porque o nume invisível ordena: – Entre!
A gente entra, e já está no Reino Maravilhoso.
... ó lua que vais tão alto, iluminando a noite desta terra do Reino Maravilhoso ...
A autoridade emana da força interior que cada qual traz do berço. Dum berço que oficialmente vai de Vila Real a Chaves, de Chaves a Bragança, de Bragança a Miranda, de Miranda a Régua.
Um mundo! Um nunca acabar de terra grossa, fragosa, bravia, que tanto se levanta a pino num ímpeto de subir ao céu, como se afunda nuns abismos de angústia, não se sabe por que telúrica contrição.
Terra-Quente e Terra-Fria. Léguas e léguas de chão raivoso, contorcido, queimado por um sol de fogo ou por um frio de neve. Serras sobrepostas a serras. Montanhas paralelas a montanhas. Nos intervalos, apertados entre os rios de água cristalina, cantantes, a matar a sede de tanta angústia.
E de quando em quando, oásis da inquietação que fez tais rugas geológicas, um vale imenso, dum húmus puro, onde a vista descansa da agressão das penedias. Mas novamente o granito protesta. Novamente nos acorda para a força medular de tudo. E são outra vez serras, até perder de vista.
... planta encarnada que rompe por entre as folhas já a entrarem em decomposição ...
Não se vê por que maneira este solo é capaz de dar pão e vinho. Mas dá. Nas margens de um rio de oiro, crucificado entre o calor do céu que de cima o bebe e a sede do leito que de baixo o seca, erguem-se os muros do milagre.
Em íngremes socalcos, varandins que nenhum palácio aveza, crescem as cepas como os manjericos às janelas. No Setembro, os homens deixam as eiras da Terra-Fria e descem, em rogas, a escadaria do lagar de xisto. Cantam, dançam e trabalham. Depois sobem.
E daí a pouco há sol engarrafado a embebedar os quatro cantos do mundo. A terra é a própria generosidade ao natural. Como num paraíso, basta estender a mão.
Bata-se a uma porta, rica ou pobre, e sempre a mesma voz confiada nos responde: – Entre quem é! Sem ninguém perguntar mais nada, sem ninguém vir à janela espreitar, escancara-se a intimidade duma família inteira. O que é preciso agora é merecer a magnificência da dádiva.
... nicho de S.ta Rita - manifestação da devoção cristã das Gentes da Aldeia ...
Nos códigos e no catecismo o pecado de orgulho é dos piores. Talvez que os códigos e o catecismo tenham razão. Resta saber se haverá coisa mais bela nesta vida do que o puro dom de se olhar um estranho como se ele fosse um irmão bem-vindo, embora o preço da desilusão seja às vezes uma facada.
Dentro ou fora do seu dólmen (maneira que eu tenho de chamar aos buracos onde vive a maioria) estes homens não têm medo senão da pequenez. Medo de ficarem aquém do estalão por onde, desde que o mundo é mundo, se mede à hora da morte o tamanho de uma criatura.
... na estreita rua D.ª Alice Chaves ...
Acossados pela necessidade e pelo amor da aventura emigram. Metem toda a quimera numa saca de retalhos, e lá vão eles. Os que ficam, cavam a vida inteira. E, quando se cansam, deitam-se no caixão com a serenidade de quem chega honradamente ao fim dum longo e trabalhoso dia.
O nome de Trasmontano, que quer dizer filho de Trás-os-Montes, pois assim se chama o Reino Maravilhoso de que vos falei.
in: "Trás-os-Montes, o Reino Maravilhoso" de Miguel Torga