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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

27
Fev25

“Cravelho numa velha porta” (caravelho – gravelho - tramela – taramela – ferrolho – travinca)


Mário Silva Mário Silva

“Cravelho numa velha porta”

(caravelho – gravelho - tramela –

taramela – ferrolho – travinca)

27Fev DSC07866_ms

A fotografia de Mário Silva intitulada "Cravelho numa velha porta" retrata um mecanismo de fecho tradicional, conhecido por vários nomes na região de Trás-os-Montes, Portugal: Caravelho, Gravelho, Tramela, Taramela, Ferrolho, Travinca, ...

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A imagem mostra uma porta de madeira antiga, provavelmente de uma construção rústica, possivelmente uma casa ou um celeiro.

A porta é feita de tábuas de madeira envelhecida, com um aspeto rústico e desgastado pelo tempo.

O cravelho, que é o foco da imagem, é um mecanismo de fecho feito de madeira, consistindo em uma peça principal que se encaixa numa estrutura de suporte, também de madeira, para trancar a porta.

A peça de madeira que forma o cravelho é esculpida de forma a permitir que se mova para dentro e para fora da estrutura, garantindo a segurança da porta.

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Para as Gentes transmontanas, o cravelho tem um significado profundo, enraizado na tradição e na simplicidade da vida rural.

Este tipo de fecho é emblemático da engenhosidade e da utilização de materiais locais disponíveis, refletindo um modo de vida que valoriza a sustentabilidade e a simplicidade.

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O uso do cravelho demonstra a continuidade das tradições locais.

Mesmo com o avanço tecnológico, muitos transmontanos mantêm estas práticas antigas, preservando a cultura e o património.

A construção do cravelho é um exemplo de engenharia popular, onde a funcionalidade é alcançada com recursos simples.

Isso destaca a habilidade manual e o conhecimento prático transmitido de geração em geração.

O cravelho não é apenas funcional, mas também simbólico.

Ele representa a proteção do lar, um valor muito importante nas comunidades rurais onde a casa é um refúgio seguro contra os elementos e intrusos.

O uso de madeira e a integração com a construção rústica refletem uma conexão profunda com a natureza, algo característico da cultura transmontana, onde a vida está intrinsecamente ligada ao ambiente natural.

Os diferentes nomes para o mesmo objeto (Caravelho, Gravelho, etc.) mostram a diversidade dentro da própria região, mas também uma unidade na função e na essência do objeto, reforçando a identidade regional.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva não apenas captura um objeto funcional, mas também encapsula um pedaço da alma transmontana, refletindo valores de tradição, engenhosidade, proteção e uma vida em harmonia com a natureza.

O cravelho, com a sua simplicidade e eficácia, é um símbolo duradouro da cultura desta região de Portugal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
18
Jan25

"Na velha porta"


Mário Silva Mário Silva

"Na velha porta"

18Jan DSC00462_ms

A fotografia "Na velha porta" de Mário Silva convida-nos a uma caminhada introspetiva através de um simples objeto: uma velha maçaneta enferrujada.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e paleta de cores monocromática, evoca uma série de emoções e sensações, convidando-nos a refletir sobre o tempo, a memória e a passagem.

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A fotografia apresenta um “close-up” de uma maçaneta de ferro enferrujada, cravada numa porta de madeira envelhecida.

A maçaneta, com a sua forma arredondada e os rebites oxidados, contrasta com a textura áspera da madeira.

A imagem é dominada por tons de cinza e castanho, que realçam a sensação de antiguidade e desgaste.

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A composição é simples e eficaz.

A maçaneta ocupa o centro da imagem, atraindo a atenção do observador.

A textura da madeira e os detalhes da ferrugem criam um ponto focal visualmente interessante.

A luz natural, suave e indireta, envolve a cena, criando uma atmosfera melancólica e introspetiva.

As sombras suaves e alongadas contribuem para a sensação de profundidade e tridimensionalidade da imagem.

A paleta de cores é monocromática, com predominância de tons de cinza e castanho.

Essa escolha cromática reforça a atmosfera de nostalgia e melancolia da fotografia.

A fotografia apresenta uma grande profundidade de campo, permitindo que todos os elementos da imagem estejam nítidos, desde o primeiro plano até ao fundo.

A escolha do diafragma e da velocidade do obturador permitiu capturar a textura da madeira e os detalhes da ferrugem.

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A maçaneta enferrujada e a porta de madeira envelhecida evocam um sentimento de nostalgia, transportando o observador para um tempo passado.

A ferrugem e as marcas do tempo na madeira são evidentes, sugerindo uma longa história e a passagem do tempo.

A porta fechada e a ausência de vida sugerem um lugar abandonado, onde o tempo parece ter parado.

A imagem convida o observador a refletir sobre a vida, a passagem do tempo e a impermanência das coisas.

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A maçaneta fechada pode representar a passagem do tempo, a perda de memórias e a impossibilidade de voltar ao passado.

A maçaneta pode ser vista como um símbolo de proteção, que ao longo do tempo se tornou inútil.

A porta fechada pode representar o isolamento e a solidão.

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Em resumo, a fotografia "Na velha porta" de Mário Silva é uma obra que nos convida à reflexão sobre o tempo, a memória e a passagem.

Através duma composição simples e de uma paleta de cores monocromática, o fotógrafo cria uma atmosfera de nostalgia e melancolia, convidando-nos a explorar o significado de um simples objeto.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
04
Dez24

"A velha e enferrujada fechadura"


Mário Silva Mário Silva

"A velha e enferrujada fechadura"

03Dez DSC05384_Advento_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "A velha e enferrujada fechadura", apresenta um close-up duma pequena fechadura de ferro enferrujada, cravada numa porta de madeira envelhecida.

A fechadura, com a sua forma arredondada e os rebites oxidados, contrasta com a textura áspera da madeira.

À direita da imagem, uma vela verde acesa, adornada com ramos de pinheiro e bagas vermelhas, introduz um elemento de contraste e evoca um sentimento de aconchego e espiritualidade.

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A fechadura enferrujada é um símbolo do tempo que passa.

A oxidação do metal e as marcas deixadas pelo uso evocam uma história de décadas, talvez até séculos.

A madeira envelhecida, com as suas rachaduras e imperfeições, reforça essa ideia de tempo e de passagem.

A fechadura, fechada e enferrujada, sugere um lugar abandonado, onde o tempo parece ter parado.

A ausência de uma porta, ou de qualquer outro elemento que pudesse indicar a função da fechadura, reforça essa sensação de solidão e abandono.

A presença da vela acesa, um símbolo de esperança e renovação, contrasta com a imagem de decadência da fechadura.

A vela, com a sua chama viva, introduz um elemento de contraste e dinamismo, quebrando a monotonia da imagem.

A composição da fotografia é simples e eficaz.

A fechadura ocupa o centro da imagem, atraindo a atenção do observador.

A vela, colocada no canto inferior direito, equilibra a composição e cria um ponto focal secundário.

A fechadura, como símbolo de proteção e de acesso, pode ser interpretada de diversas formas.

 Neste contexto, a fechadura fechada pode representar a passagem do tempo, a perda de memórias e a impossibilidade de voltar ao passado.

A vela, por sua vez, pode simbolizar a esperança, a fé e a renovação.

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Em conclusão, "A velha e enferrujada fechadura" é uma fotografia que nos convida à reflexão sobre o tempo, a memória e a passagem.

A imagem, carregada de simbolismo, evoca um sentimento de nostalgia e melancolia, mas também de esperança e renovação.

A fotografia é um convite a olhar para o passado e a encontrar significado nas pequenas coisas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Fev24

"A velha janela" - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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"A velha janela"

Águas Frias (Chaves) - Portugal

F08 DSC04084_ms

No centro da aldeia, numa rua tranquila, havia uma velha casa. A casa era antiga, de paredes brancas e janelas de madeira. Uma das janelas, em especial, chamava a atenção de todos que passavam por ali.

Era uma janela velha, de madeira escura e vidros partidos. A madeira estava rachada e desgastada, e os vidros estavam quebrados, deixando buracos por onde o vento e a chuva podiam entrar.

A janela estava sempre entreaberta, como se convidasse as pessoas a entrar. E, de fato, muitas pessoas paravam para olhar para dentro.

Dentro da casa, havia uma velha senhora. Ela era uma mulher pequena e frágil, com cabelos brancos e olhos azuis. Ela passava os dias sentada numa cadeira, olhando pela janela.

A velha senhora era solitária. Ela não tinha filhos nem netos, e seu marido havia morrido há muitos anos. Ela passava os dias sozinha, relembrando o passado.

Um dia, uma menina chamada Maria passou pela rua e viu a velha senhora. Maria era uma menina curiosa, e ela decidiu parar para conversar com a velha senhora.

Maria entrou na casa e sentou-se ao lado da velha senhora. Elas conversaram durante horas, e Maria ficou sabendo da vida da velha senhora.

A velha senhora contou a Maria sobre sua infância, seus sonhos e seus amores. Ela contou também sobre a aldeia, que havia mudado muito desde que ela era jovem.

Maria e a velha senhora tornaram-se amigas. Elas encontravam-se todos os dias, e conversavam durante horas.

A velha senhora estava feliz por ter encontrado uma amiga. Ela sentia-se menos sozinha, e tinha alguém para conversar sobre as suas memórias.

Maria também estava feliz por ter encontrado uma amiga. Ela gostava de ouvir as histórias da velha senhora, e aprendeu muito sobre a aldeia e sobre a vida.

A velha janela continuou a ficar entreaberta, como se convidasse as pessoas a entrar. E, graças a Maria, a velha senhora não estava mais sozinha.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
14
Fev24

A velha janela - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

A velha janela

Águas Frias (Chaves) - Portugal

F08 DSC04084_ms

No centro da aldeia, numa rua tranquila, havia uma velha casa. A casa era antiga, de paredes brancas e janelas de madeira. Uma das janelas, em especial, chamava a atenção de todos que passavam por ali.

Era uma janela velha, de madeira escura e vidros partidos. A madeira estava rachada e desgastada, e os vidros estavam quebrados, deixando buracos por onde o vento e a chuva podiam entrar.

A janela estava sempre entreaberta, como se convidasse as pessoas a entrar. E, de fato, muitas pessoas paravam para olhar para dentro.

Dentro da casa, havia uma velha senhora. Ela era uma mulher pequena e frágil, com cabelos brancos e olhos azuis. Ela passava os dias sentada numa cadeira, olhando pela janela.

A velha senhora era solitária. Ela não tinha filhos nem netos, e seu marido havia morrido há muitos anos. Ela passava os dias sozinha, relembrando o passado.

Um dia, uma menina chamada Maria passou pela rua e viu a velha senhora. Maria era uma menina curiosa, e ela decidiu parar para conversar com a velha senhora.

Maria entrou na casa e sentou-se ao lado da velha senhora. Elas conversaram durante horas, e Maria ficou sabendo da vida da velha senhora.

A velha senhora contou a Maria sobre sua infância, seus sonhos e seus amores. Ela contou também sobre a aldeia, que havia mudado muito desde que ela era jovem.

Maria e a velha senhora tornaram-se amigas. Elas encontravam-se todos os dias, e conversavam durante horas.

A velha senhora estava feliz por ter encontrado uma amiga. Ela sentia-se menos sozinha, e tinha alguém para conversar sobre as suas memórias.

Maria também estava feliz por ter encontrado uma amiga. Ela gostava de ouvir as histórias da velha senhora, e aprendeu muito sobre a aldeia e sobre a vida.

A velha janela continuou a ficar entreaberta, como se convidasse as pessoas a entrar. E, graças a Maria, a velha senhora não estava mais sozinha.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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