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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

26
Abr25

"Uma casa na Aldeia - uma imagem que marca"


Mário Silva Mário Silva

"Uma casa na Aldeia - uma imagem que marca"

26Abr DSC01156_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Uma casa na Aldeia - uma imagem que marca", retrata uma casa rural que parece encapsular a essência da arquitetura tradicional das aldeias transmontanas, uma região no nordeste de Portugal conhecida pela sua rusticidade e ligação profunda com a terra.

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A imagem mostra uma pequena casa de pedra e reboco, com um telhado de telhas vermelhas tradicionais, ligeiramente desgastadas pelo tempo, o que dá um ar de autenticidade e história.

A casa possui uma varanda elevada, acessível por uma escadaria de pedra rústica, que parece ter sido moldada pelas intempéries ao longo dos anos.

A varanda é delimitada por uma grade de madeira simples, com um desenho em treliça na lateral, e é coberta por um telhado inclinado que protege a entrada principal.

A porta de entrada, de madeira escura, é modesta, com uma pequena janela de grades que permite a entrada de luz.

Ao lado da escadaria, há um barril de madeira, possivelmente usado para armazenar vinho, e algumas plantas verdes que crescem ao redor, sugerindo um ambiente natural e integrado à paisagem.

A parede lateral da casa é de pedra exposta, com blocos irregulares unidos por argamassa, enquanto outras partes são rebocadas e pintadas de branco, um contraste típico que dá charme à construção.

Uma lanterna pendurada na varanda adiciona um toque de funcionalidade e nostalgia.

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A iluminação da fotografia é suave, com uma luz natural que parece ser do final da tarde, criando sombras delicadas que realçam a textura da pedra e da madeira.

A composição da imagem é íntima e acolhedora, transmitindo uma sensação de simplicidade e serenidade, como se a casa fosse um refúgio num meio de vida rural.

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As casas rurais transmontanas são conhecidas pela sua arquitetura funcional, construídas para atender às necessidades de uma vida agrícola e resistir às condições climáticas rigorosas da região, que incluem invernos frios e verões quentes.

A fotografia de Mário Silva reflete várias dessas características, e podemos traçar uma analogia poética entre a casa retratada e o espírito das habitações tradicionais de Trás-os-Montes.

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Assim como na fotografia, as casas transmontanas são frequentemente construídas com pedra de granito, materiais abundantes na região, que conferem durabilidade e um aspeto rústico.

A pedra exposta na parede da casa da imagem é um reflexo direto dessa prática, enquanto o reboco branco noutras partes é comum para proteger as paredes e dar um toque de luminosidade.

Esta combinação de pedra e reboco é como uma metáfora para o povo transmontano: resistente e enraizado como a pedra, mas com um coração acolhedor e simples, simbolizado pelo branco.

O telhado inclinado de telhas vermelhas é uma característica marcante das casas transmontanas, projetado para suportar a neve no inverno e facilitar o escoamento da chuva.

Na fotografia, o telhado desgastado parece contar histórias de muitos invernos e verões, assim como as próprias aldeias transmontanas, que carregam a memória de gerações.

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A varanda elevada com escadaria de pedra é um elemento típico das casas transmontanas, especialmente em terrenos inclinados.

Essa característica permite separar a entrada principal do nível do solo, muitas vezes usado para armazenamento ou para abrigar animais.

Na fotografia, a varanda é como um pequeno palco onde a vida acontece: um lugar para descansar, observar a aldeia ou conversar com vizinhos, refletindo a importância da comunidade na cultura transmontana.

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A casa na imagem é desprovida de ornamentos desnecessários, assim como as casas transmontanas, que priorizam a funcionalidade.

A grade de madeira simples, o barril ao lado da escadaria e a lanterna pendurada são detalhes que mostram uma vida prática, onde cada elemento tem um propósito.

Essa simplicidade é um espelho da vida rural transmontana, onde o essencial é valorizado acima do supérfluo.

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As plantas ao redor da casa e a sensação de harmonia com o ambiente são reminiscentes das aldeias transmontanas, onde as construções parecem surgir organicamente da paisagem.

A casa da fotografia não impõe a sua presença, mas se mistura com a terra, como se fosse uma extensão natural do solo rochoso e dos campos ao redor.

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Em conclusão, a fotografia "Uma casa na Aldeia - uma imagem que marca" de Mário Silva é mais do que uma simples captura de uma casa; ela é um retrato da alma transmontana.

A casa, com a sua pedra rústica, telhado de telha, varanda modesta e detalhes funcionais, é uma analogia perfeita para as habitações tradicionais de Trás-os-Montes: sólidas como o granito da região, simples como o modo de vida rural, e acolhedoras como o coração de quem lá vive.

A imagem marca porque consegue transmitir não apenas a aparência de uma casa, mas o sentimento de pertença, resistência e serenidade que define a vida nas aldeias transmontanas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Dez24

"O candeeiro e a varanda de ferro forjado"


Mário Silva Mário Silva

"O candeeiro e a varanda de ferro forjado"

17Dez DSC02246_ms

A fotografia "O candeeiro e a varanda de ferro forjado" de Mário Silva captura a atmosfera íntima e acolhedora de uma noite em Chaves.

A imagem centra-se numa varanda de ferro forjado, adornada com um candeeiro de rua que emite uma luz suave e quente.

Atrás da varanda, uma janela com cortinas translúcidas deixa entrever a luz interior, criando um contraste interessante com a escuridão da noite.

No primeiro plano, uma coroa de advento com velas coloridas adiciona um toque de festividade e espiritualidade à composição.

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A fotografia apresenta uma composição equilibrada, com a varanda e o candeeiro ocupando o centro da imagem.

A perspetiva adotada permite ao observador imaginar o espaço interior da casa e sentir a atmosfera acolhedora do local.

A coroa de advento, posicionada no primeiro plano, cria um ponto focal e convida o olhar do observador para a parte inferior da imagem.

A luz artificial do candeeiro e a luz natural que se infiltra pela janela criam um jogo de sombras e contrastes que confere à imagem uma atmosfera mágica e misteriosa.

A iluminação suave e quente confere à imagem uma sensação de aconchego e intimidade.

A paleta de cores da fotografia é marcada pela sobriedade dos tons escuros, que contrastam com a luz quente do candeeiro e as cores vibrantes das velas da coroa de advento.

Essa combinação de cores cria um equilíbrio visual e reforça a ideia de contraste entre o exterior e o interior, entre a luz e a escuridão.

A varanda representa um espaço de transição entre o interior e o exterior, um lugar de encontro e de contemplação.

O candeeiro simboliza a luz e a esperança, enquanto a coroa de advento representa a espera e a renovação.

A combinação desses elementos cria uma imagem rica em significados, que convida à reflexão sobre a passagem do tempo e a importância da tradição.

A fotografia captura a essência da vida urbana em Portugal, revelando a importância da arquitetura tradicional e dos elementos decorativos na criação de ambientes acolhedores.

A varanda de ferro forjado, o candeeiro de rua e a coroa de advento são elementos que remetem para um passado mais lento e tradicional.

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O título "O candeeiro e a varanda de ferro forjado" é uma descrição precisa dos elementos principais da fotografia.

No entanto, o título poderia ser mais poético e evocar um sentimento de nostalgia ou de aconchego.

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Em conclusão, a fotografia "O candeeiro e a varanda de ferro forjado" de Mário Silva é uma obra poética e intimista, que captura a beleza da vida quotidiana em Chaves.

A imagem, com a sua composição equilibrada e a sua simbologia rica, transcende a mera representação de uma varanda, tornando-se uma metáfora da passagem do tempo e da importância da tradição.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Out24

Uma casa transmontana: Um olhar sobre a Sobreira


Mário Silva Mário Silva

Uma casa transmontana

Um olhar sobre a Sobreira

26Out DSC07850_ms

A fotografia de Mário Silva captura a essência da vida rural em Sobreira, uma aldeia situada em Águas Frias, Chaves.

A imagem retrata uma casa tradicional transmontana, com as suas características arquitetónicas típicas e marcas do tempo.

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A construção em pedra, material abundante na região, confere à casa uma robustez e durabilidade que a protegem das intempéries.

A varanda, coberta por um telhado de madeira, oferece um espaço de sombra e abrigo, ideal para descansar e apreciar a paisagem circundante.

As escadas de pedra que dão acesso ao piso superior são um elemento comum nas casas rurais, facilitando a circulação entre os diferentes níveis da habitação.

O pátio, com o seu piso de terra batida e rodeado por muros de pedra, era um espaço multifuncional, utilizado para diversas atividades do dia a dia, como secar roupa, guardar lenha e criar animais.

A presença de fardos de palha, ferramentas agrícolas e outros objetos do quotidiano rural revelam a importância da agricultura na vida dos habitantes da aldeia.

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A fotografia de Mário Silva vai além de uma simples representação visual de uma casa.

Ela evoca um conjunto de sensações e emoções, transportando-nos para um tempo e um lugar onde a vida era mais simples e os ritmos eram ditados pela natureza.

A casa, com as suas marcas de desgaste e adaptações ao longo dos anos, conta a história de uma família e de uma comunidade que se moldaram à paisagem e às suas necessidades.

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A casa em Sobreira é um exemplo de arquitetura rural tradicional, representando um património cultural de valor inestimável.

A construção da casa em pedra e a sua organização espacial demonstram uma adaptação inteligente às condições climáticas e geográficas da região.

A fotografia também pode ser vista como um documento histórico, registrando as transformações ocorridas nas áreas rurais, como o êxodo rural e a modernização da agricultura.

Para muitos, a imagem pode despertar sentimentos de nostalgia, evocando memórias de infância ou de visitas a familiares no campo.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é uma obra que nos convida a refletir sobre a importância de preservar o património cultural e a valorizar as raízes rurais.

Através de uma simples imagem, somos capazes de viajar no tempo e no espaço, conectando-nos com a história e com as pessoas que moldaram a paisagem que hoje conhecemos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
14
Out24

Casa Típica transmontana - Mosteiró de Cima – Friões - Valpaços


Mário Silva Mário Silva

Casa Típica transmontana

Mosteiró de Cima – Friões - Valpaços

14Out  DSC07247_ms

Casa típica na rua da Capela, em Mosteiró de Cima, uma aldeia portuguesa da freguesia de Friões, concelho de Valpaços com cerca de 37 habitantes

O nome Mosteiró tem provavelmente origem, na existência de um pequeno mosteiro de freiras nas proximidades, chama-se de cima, para o distinguir de Mosteiró de Baixo, outra aldeia do concelho de Chaves, e que define o posicionamento de ambas na encosta Norte da Serra do Brunheiro em relação a S. Julião de Montenegro.

Mosteiró de Cima, encaixada em plena Serra do Brunheiro, fica situado a 2 km da estrada nacional 213 (que liga Chaves a Valpaços) próxima da pequena aldeia do Barracão.

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A imagem capturada por Mário Silva retrata de forma autêntica a arquitetura rural característica das aldeias transmontanas, com foco numa casa típica da aldeia de Mosteiró de Cima.

As paredes de pedra, comuns nas construções da região, transmitem uma sensação de solidez e rusticidade.

A tonalidade amarelada da pedra contrasta com o azul vivo da porta e da varanda, conferindo à imagem um toque de vivacidade.

O telhado de telha, com sua inclinação pronunciada, é um elemento arquitetónico típico das casas rurais portuguesas, especialmente nas regiões montanhosas.

A sua função é proteger a habitação das intempéries e, ao mesmo tempo, contribuir para a estética da construção.

A varanda, é um espaço de convívio e descanso, onde os habitantes da casa podem apreciar a vista e interagir com os vizinhos.

A roupa estendida nas varandas adiciona um toque de vida quotidiana à cena, revelando a simplicidade e a autenticidade do modo de vida local.

O entorno da casa, com as suas ruas estreitas e casas adjacentes, evoca a atmosfera tranquila e acolhedora das pequenas aldeias portuguesas.

A vegetação esparsa e as paredes de pedra contribuem para criar um cenário bucólico e tradicional.

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A fotografia transmite uma visão poética e nostálgica da vida rural em Portugal.

A imagem da casa solitária, com as suas cores vibrantes e a roupa estendida ao sol, evoca um tempo passado, mais lento e simples.

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A fotografia e a descrição celebram a arquitetura tradicional portuguesa e a rica história das aldeias rurais.

A imagem da vida quotidiana na aldeia evoca valores como a simplicidade, a autenticidade e o contato com a natureza.

A fotografia pode despertar sentimentos de nostalgia em quem já viveu ou visitou lugares semelhantes, evocando memórias de infância e de um modo de vida mais tranquilo.

A fotografia captura a beleza natural da Serra do Brunheiro e a harmonia entre a arquitetura rural e o ambiente natural.

Em resumo, a fotografia de Mário Silva constitui um testemunho visual do património cultural e natural de Portugal, convidando o observador a apreciar a beleza e a autenticidade das pequenas aldeias portuguesas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Jul24

Observando o horizonte da minha varanda: a beleza e quietude do “Reino Maravilhoso”


Mário Silva Mário Silva

Observando o horizonte da minha varanda:

a beleza e quietude do “Reino Maravilhoso”

Jul19 DSC00113_ms

A fotografia captura a beleza serena de um pôr do sol em Trás-os-Montes, Portugal.

O céu está em chamas com tons de laranja, vermelho e dourado, enquanto as andorinhas voam em círculos contra o pano de fundo celestial.

A cena é pacífica e idílica, evocando uma sensação de tranquilidade e admiração.

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A frase "Trás-os-Montes é realmente o "Reino Maravilhoso" como dizia o escritor português Miguel Torga, resume perfeitamente a essência da imagem.

Trás-os-Montes é uma região montanhosa no norte de Portugal, conhecida pelas suas paisagens naturais impressionantes, tradições culturais ricas e povo acolhedor.

Miguel Torga, um escritor português nascido na região, chamou-a de "Reino Maravilhoso" devido à sua beleza singular e caráter único.

 

A fotografia é um exemplo perfeito do que Torga falava.

A cena captura a beleza natural de Trás-os-Montes de uma forma que é ao mesmo tempo linda e comovente.

Os tons vibrantes do pôr do sol, o voo das andorinhas e a quietude da cena evocam uma sensação de paz e admiração.

É fácil ver por que Torga se apaixonou pela sua terra natal e por que ele a considerava um "Reino Maravilhoso".

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A fotografia também é uma chamada de atenção de que a beleza pode ser encontrada nos lugares mais inesperados.

Às vezes, tudo o que precisamos é parar um momento e observar o mundo ao nosso redor para apreciar a maravilha que nos cerca.

A cena do pôr do sol em Trás-os-Montes é um lembrete de que a natureza é uma fonte de beleza e inspiração infinitas.

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A composição da fotografia é muito bem equilibrada.

O pôr do sol está posicionado no centro da imagem, enquanto as andorinhas voam em torno dele.

Isso cria um senso de harmonia e equilíbrio.

As cores da imagem são muito vibrantes e saturadas.

Isso contribui para a sensação de beleza e admiração.

A cena é muito pacífica e serena.

Isso convida o observador a relaxar e desfrutar da beleza do momento.

No geral, a fotografia é uma bela e comovente captura da beleza natural de Trás-os-Montes.

É um lembrete de que a beleza pode ser encontrada nos lugares mais inesperados e de que a natureza é uma fonte de inspiração infinita.

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 Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Jun24

“Vaso” - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

“Vaso”

Mário Silva

Jun26 DSC08080_ms

A fotografia, intitulada "Vaso" por Mário Silva, apresenta um jarro de cerâmica verde sobre uma mesa de madeira.

O jarro possui alça e está posicionado próximo a uma grade branca, que presumivelmente pertence à varanda de uma casa.

A imagem é capturada através das barras da grade, o que gera um efeito de enquadramento e confere à cena uma aura de mistério e intriga.

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O jarro é o elemento central da fotografia e atrai a atenção do observador.

A sua cor verde vibrante contrasta com a tonalidade neutra da mesa de madeira, criando um ponto focal interessante.

A presença do jarro sugere a ideia de um lar, aconchego e convivialidade.

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A mesa serve como base para o jarro e contribui para a composição da cena.

A sua textura rústica e tom amadeirado adicionam um toque natural à fotografia, reforçando a sensação de aconchego.

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A grade branca, presente no primeiro plano da imagem, desempenha um papel importante na composição da fotografia.

Ela cria um efeito de enquadramento que direciona o olhar do observador para o jarro e, ao mesmo tempo, introduz um elemento de divisão entre o interior e o exterior.

Isso sugere uma sensação de privacidade e intimidade, como se o observador estivesse espiando através da janela de uma casa.

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A fotografia foi capturada à luz natural, o que confere à cena uma aparência realista e autêntica.

A luz suave banha os objetos de forma uniforme, criando sombras sutis que adicionam profundidade à imagem.

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A fotografia "Vaso" pode ser interpretada de diversas maneiras, dependendo da perspetiva do observador.

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A fotografia captura um objeto simples do cotidiano, um jarro de cerâmica, e transforma-o numa obra de arte.

Isso sugere que a beleza pode ser encontrada nos lugares mais inesperados, e que basta um olhar atento para apreciar a riqueza do mundo ao nosso redor.

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A presença do jarro de cerâmica sobre a mesa de madeira evoca a ideia de um lar, aconchego e convivialidade.

A grade branca, por sua vez, pode simbolizar a proteção e a segurança do ambiente familiar.

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O facto da fotografia ter sido capturada através da grade branca sugere uma sensação de privacidade e intimidade.

Isso pode ser interpretado como um convite para o observador refletir sobre os seus próprios pensamentos e sentimentos, ou como um lembrete da importância de valorizar os momentos de reclusão e introspeção.

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O efeito de enquadramento criado pela grade branca e a luz natural suave conferem à cena uma aura de mistério e intriga.

Isso convida o observador a imaginar o que está além da grade, ou a criar as suas próprias histórias sobre o que se passa dentro da casa.

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Em última análise, a interpretação da fotografia "Vaso" é livre e individual.

Cada observador poderá encontrar os seus próprios significados e interpretações na imagem, de acordo com suas experiências e perspetivas pessoais.

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A fotografia não apresenta elementos que identifiquem o local em que foi capturada.

Isso permite que o observador projete as suas próprias experiências e memórias na imagem, tornando-a ainda mais pessoal e significativa.

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A ausência de pessoas na fotografia deixa espaço para a imaginação do observador.

Isso pode ser interpretado como um convite para refletir sobre a solidão, a quietude ou a contemplação.

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A fotografia possui uma composição simples e minimalista, o que contribui para a sua beleza e impacto visual.

A escolha de focar num único objeto, o jarro, permite que o observador aprecie os seus detalhes e texturas com mais atenção.

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Como conclusão, a fotografia "Vaso" de Mário Silva é uma obra de arte simples, mas poderosa, que convida o observador a refletir sobre diversos temas, como a beleza do cotidiano, o lar e a família, a privacidade e a intimidade, o mistério e a intriga.

A sua composição minimalista e a ausência de elementos que identifiquem o local em que foi capturada permitem que o observador projete as suas próprias experiências e interpretações na imagem, tornando-a uma obra de arte pessoal e significativa.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
15
Jun24

Uma casa na aldeia transmontana e a "sardinheira" (Pelargonium) vermelha na varanda ...


Mário Silva Mário Silva

Uma casa na aldeia transmontana e

a "sardinheira" (Pelargonium) vermelha na varanda ...

Jun15 DSC07906_ms

A fotografia mostra uma casa típica de uma aldeia transmontana, com uma varanda florida com uma "sardinheira" (Pelargonium) vermelha.

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As "sardinheiras" (Pelargonium) são plantas muito populares em Portugal, especialmente nas regiões do interior do país.

Elas são conhecidas pelas suas flores coloridas e vibrantes, que podem ser vermelhas, brancas, rosas, roxas ou amarelas.

As "sardinheiras" são plantas fáceis de cuidar e que florescem durante todo o ano, o que as torna uma escolha ideal para decorar varandas, terraços e jardins.

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Na foto, a "sardinheira" vermelha está num vaso, na varanda.

A planta está em plena floração, com diversas flores vermelhas vistosas.

As folhas verdes da planta contrastam com as flores vermelhas, criando um efeito visual muito bonito.

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A varanda da casa é simples, mas está bem cuidada.

As paredes da varanda são brancas e estão pintadas de cal.

O chão da varanda é de cimento e está limpo.

Na varanda, há também uma mesa e algumas cadeiras, que são utilizadas para relaxar e desfrutar da vista.

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A imagem transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A casa e a varanda são simples, mas acolhedoras.

A "sardinheira" vermelha em flor dá um toque de cor e alegria à cena.

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A fotografia também é um bom exemplo da cultura tradicional portuguesa.

As "sardinheiras" são plantas muito populares em Portugal e são frequentemente utilizadas para decorar casas e jardins.

A imagem mostra uma casa típica de uma aldeia transmontana e uma planta típica portuguesa, o que a torna um bom exemplo da cultura tradicional do país.

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Algumas informações adicionais sobre as "sardinheiras" (Pelargonium):

 

As "sardinheiras" são plantas nativas da África do Sul.

Elas pertencem à família Geraniaceae.

Existem mais de 200 espécies de "sardinheiras".

As "sardinheiras" são plantas perenes, o que significa que elas vivem por mais de dois anos.

Elas preferem locais ensolarados e bem drenados.

As "sardinheiras" devem ser regadas regularmente, especialmente durante os meses de verão.

Elas podem ser fertilizadas com um fertilizante líquido a cada duas semanas.

As "sardinheiras" são suscetíveis a pragas e doenças, por isso é importante observá-las atentamente e tomar medidas para controlá-las.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
07
Abr24

Uma casa na aldeia de Águas Frias (Chaves) - Portugal e o padre Adalberto


Mário Silva Mário Silva

Uma casa na aldeia de Águas Frias (Chaves) - Portugal

e o padre Adalberto

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A fotografia mostra uma casa transmontana típica, com uma extensa varanda de madeira. A casa está situada numa pequena colina, com vista para a aldeia de Águas Frias (Chaves), em Portugal. A varanda é um elemento essencial da arquitetura transmontana, proporcionando um espaço para relaxar e desfrutar da vista. A casa foi a morada do antigo pároco da aldeia, o padre Adalberto, que era muito querido pela população.

A casa é feita de pedra e madeira, com um telhado de telha flaviense. A varanda é suportada por colunas de madeira e tem um guarda-corpo de madeira. A casa tem duas janelas na frente e uma porta de madeira. A casa está em razoável estado de conservação embora desocupada.

A aldeia de Águas Frias é uma pequena aldeia situada no norte de Portugal. A aldeia é cercada por montanhas e florestas. A população da aldeia é muito acolhedora e amigável. A aldeia é um ótimo lugar para relaxar e desfrutar da natureza.

O padre Adalberto foi o pároco da aldeia de Águas Frias durante muitos anos. Ele era muito querido pela população. Ele era um homem muito bondoso e generoso. Ele sempre ajudava os necessitados. Ele era um líder religioso muito importante na comunidade.

A fotografia é uma lembrança do padre Adalberto e da sua casa. É um símbolo da sua vida e do seu trabalho na comunidade. A fotografia é um importante documento histórico que preserva a memória do padre Adalberto e da aldeia de Águas Frias.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Fev24

Uma casa em pré-ruína - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Uma casa em pré-ruína

Águas Frias - Chaves - Portugal

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Na pacata aldeia de Águas Frias, situada nas colinas de Chaves, Portugal, ergue-se uma casa rural que testemunhou os altos e baixos de uma família de agricultores ao longo das gerações. Esta casa, outrora um símbolo de prosperidade e vida familiar, agora está em vias de ruína, com sinais evidentes de um passado glorioso que desapareceu com o tempo.

A sua varanda de madeira, outrora um ponto de encontro para contar histórias e compartilhar emoções, agora está marcada pelo desgaste do tempo. Os entalhes artesanais, que antes embelezavam a estrutura, estão agora apagados pelo tempo e pela negligência. A madeira, outrora robusta e imponente, está esburacada e inclinada, vítima da ação corrosiva do clima e da passagem implacável dos anos.

No entanto, apesar de sua atual decadência, a varanda ainda guarda vestígios do passado. Nas tábuas gastas, é possível ver marcas das muitas cadeiras que ali foram arrastadas ao longo das décadas. Os buracos na madeira contam histórias de pregos que seguravam decorações sazonais e fotos de família, agora desvanecidas pelo sol.

No presente, a casa rural está vazia e abandonada, suas paredes de pedra desgastadas pelo tempo, suas janelas quebradas testemunham o abandono e a negligência. Os campos ao redor estão vazios, sem a atividade agrícola que um dia os animou.

Os tempos mudaram, e a família que um dia chamou esta casa de lar agora está dispersa, buscando oportunidades além das fronteiras da aldeia. O que resta são memórias nostálgicas e uma varanda em ruínas, cuja beleza desgastada ainda conta a história de uma vida vivida em harmonia com a terra e as estações.

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 Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
07
Ago23

A relação das flores nas escadas e varandas e o estado de espírito


Mário Silva Mário Silva

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A relação das flores nas escadas e varandas

e o estado de espírito

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Nas aldeias de Trás-os-Montes, as flores ocupam um lugar significativo na cultura portuguesa.

Quase todas as casas destas aldeias transmontanas têm vasos adornados com flores nas suas escadas e varandas. Esta prática generalizada está profundamente enraizada nas tradições culturais, estéticas, preferências e expressão pessoal. A presença de flores contribui para criar uma atmosfera vibrante e colorida dentro dessas comunidades, promovendo uma sensação de tranquilidade, beleza e positividade entre os residentes.

A prevalência de flores nas aldeias transmontanas pode ser atribuída a vários fatores.

Em primeiro lugar, está enraizado na cultura portuguesa apreciar a beleza da natureza e incorporar elementos da natureza na vida diária. As flores servem como uma personificação deste apreço pelo mundo natural. Além disso, o aspeto visualmente agradável oferecido pelas flores adiciona charme à paisagem urbana da aldeia.

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A investigação científica apoia a noção de que as flores têm um impacto positivo no estado de cada um, de bem-estar mental e emocional. Vários estudos encontraram “uma correlação entre a exposição a flores e melhoria do humor, redução dos níveis de estresse e aumento da sensação de felicidade.”

Portanto, pode-se inferir que a presença de flores nas aldeias transmontanas, podem contribuir para promover o bem-estar entre os residentes.

Além dos resultados da pesquisa científica, há também relatos anedóticos de moradores de como as flores influenciam positivamente o seu estado mental. Por exemplo, muitos moradores afirmam que estar cercado por belas flores eleva seus espíritos e os ajuda a encontrar consolo durante tempos difíceis. As flores são vistas como uma fonte de alegria e conforto dentro destes espaços unidos comunidades.

A preservação de tais tradições é essencial não só para o valor estético, mas também para o potencial benefício psicológico para os indivíduos que vivem nestas comunidades. Mantendo esta cultural prática de decorar casas com vasos cheios de flores recém-cortadas ou vasos de plantas em escadas ou varandas, os moradores continuam a criar um ambiente de beleza e positividade.

A prática contribui para melhorar o bem-estar individual e a coesão da comunidade.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
28
Jul23

A roupa colorida a secar na varanda


Mário Silva Mário Silva

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A roupa colorida a secar na varanda

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A roupa colorida a secar na varanda,

Numa dança suave ao sopro do vento,

É um quadro vivo, uma cena encantada,

Que enche de vida meu pensamento.

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As camisas desfilam com alegria,

Vestidos dançam num ritmo sutil,

O sol, em sua glória, ilumina o dia,

E as cores se misturam num encanto sutil.

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O azul celeste se une ao amarelo vibrante,

O verde exuberante encontra o vermelho ardente,

Um arco-íris de tecidos a flutuar no horizonte,

Numa festa de cores, um deleite constante.

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E no meio dessa festa de estampas e tonalidades,

Minha alma se enche de paz e felicidade,

Pois vejo ali a beleza da simplicidade,

E a certeza de que a vida é uma eterna diversidade.

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A roupa colorida a secar na varanda,

É um lembrete de que a vida é bela e singela,

Que a simplicidade pode ser grandiosa e vibrante,

E que a alegria está nas coisas mais belas e singelas.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
22
Fev20

Águas Frias (Chaves) - ... a névoa ... o "mar" de Trás-Os-Montes ...


Mário Silva Mário Silva

 

... a névoa ...

... o "mar" de Trás-Os-Montes ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... a névoa - o mar de Trás-Os-Montes ...... a névoa - o mar de Trás-Os-Montes ...

 

Desce a névoa da montanha

 

Águas Frias (Chaves) - ... é preciso limpar o terreno das ervas daninhas, para se poder iniciar as sementeiras e plantações ...

 ... é preciso limpar o terreno das ervas daninhas, para se poder iniciar as sementeiras e plantações ...

 

“A névoa involve a montanha,
Húmido, um frio desceu.
O que é esta mágoa estranha
Que o coração me prendeu?

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma casa que ainda nos relembra o passado da Aldeia ...

... uma casa que ainda nos relembra o passado da Aldeia ...

 

Parece ser a tristeza
De alguém de quem sou actor,
Com fantasiada viveza
Tornada já minha dor.

Águas Frias (Chaves) - ... os pote de ferro, em lareira limpa ...

... os potes de ferro, em lareira limpa ...

 

Mas, não sei porquê, me dói
Qual se fora eu a ilusão;
E há névoa em tudo o que foi
E frio em meu coração.”

Novas Poesias Inéditas. Fernando Pessoa

Águas Frias (Chaves) - ... a igreja matriz banhada pela luz brilhante dos esporádicos raios de sol ...... a igreja matriz banhada pela luz brilhante dos esporádicos raios de sol ...

 

Em 1930, Fernando Pessoa publicou num do jornal açoriano um poema até então inédito. “Névoa” apareceu junto a “Minuete Invisível”, que tinha sido apresentado pela primeira vez no primeiro (e único) número da Portugal Futurista, e a um texto de apresentação assinado pelo jornalista Rebelo de Bettencourt.

 

Águas Frias (Chaves) - ... o gato apanhando os preciosos raios de sol em dias de inverno ...

... o gato apanhando os preciosos raios de sol em dias de inverno ...

 

Depois dessa data, o poema não voltou a ser publicado. Caiu no esquecimento, até que um investigador o encontrou, por acaso, mais de 80 anos depois.

Águas Frias (Chaves) - ... uma antiga varanda (que penso que já não existe) ....... uma antiga e tradicional varanda transmontana (que penso que já não existe) ....

 

Agora, entrou finalmente para o corpus pessoano, ao ser incluído no mais recente volume da edição crítica da Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM).

 

Águas Frias (Chaves) - ... o pôr do sol, atrevido, em dias de inverno ...

... o flamejante pôr do sol, atrevido, em dias de inverno ...

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
27
Out18

Águas Frias (Chaves) - " ... No Outono o Sol tem sono ..."


Mário Silva Mário Silva

 

 

 

" ... No Outono

o Sol tem sono ..."

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... o castelo de Monforte de Rio Livre (monumento nacional) ... em tons de cinzento pois é,certamente, essa a cor que as entidades competentes devem ver este património nacional !!!!!????? ...

     ... o castelo de Monforte de Rio Livre (monumento nacional) ... em tons de cinzento pois é,certamente, essa a cor que as entidades competentes devem ver este património nacional !!!!!????? ...    

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ...vista da aldeia em tons de cinzento ... anunciando o tempo que por aí virá ...

     ...vista da aldeia em tons de cinzento ... anunciando o tempo que por aí virá ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... o pastor e o seu rebanho ...

     ... o pastor e o seu rebanho ...     

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma casa na Aldeia (que fica para memória futura) ...

     ... uma casa na Aldeia (que fica para memória futura) ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... varanda ... "rendilhada" ...

     ... varanda ... "rendilhada" ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... o gato descansando sob os raios de sol outonal em cima do fontanário ...

     ... o gato descansando sob os raios de sol outonal em cima do fontanário ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... as castanhas espreitando nos ouriços ...

     ... as castanhas espreitando aconchegadas dentro dos ouriços ...     

 

 

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
07
Out18

Águas Frias (Chaves) - " ... Por São Francisco (4 / outubro) semeia o teu trigo; e a velha que o dizia, já semeado o tinha ... "


Mário Silva Mário Silva

 

 

 

" ... Por São Francisco (4 de outubro)

semeia o teu trigo;

e a velha que o dizia,

já semeado o tinha ... "

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... pôr do sol, no termo da Aldeia ...

     ... pôr do sol, no termo da Aldeia ...     

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... as vacas no prado e a Aldeia  ...

     ... as vacas no prado e a Aldeia, ao fundo ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... duas aves, estando uma  zangada com o fotógrafo, virando-lhe rabo ...

    ... duas aves, estando uma zangada com o fotógrafo, virando-lhe rabo ...    

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... folhas em tons outonais ...

      ... folhas em tons outonais ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... alpendre de uma casa na Aldeia ...

      ... alpendre de uma casa na Aldeia ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... paisagem bucólica ...

     ... paisagem bucólica ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... "por acaso não foa ao acaso" 1

     ... "por acaso não foi ao acaso" - 1 ...     

 

 

 

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
15
Set18

Águas Frias (Chaves) - " ... Em setembro, tem Deus a mesa posta ... "


Mário Silva Mário Silva

 

 

 

" ... Em setembro,

tem Deus

a mesa posta ... "

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... pôr do sol e a ave passando ...

 

     ... pôr do sol e a ave passando ...     

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma casa na Aldeia ...

     ... uma casa na Aldeia ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... ave empoleirada observando ... a ver se consegue almoço ...

     ... ave empoleirada observando ... a ver se consegue almoço ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... os gatos atentos ... a sabe-se lá o quê ...

     ... os gatos atentos ... e sabe-se lá a quê !!!...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma típica varanda ...

     ... uma típica varanda ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... borboleta na sua Vida efémera ...

     ... borboleta na sua vida efémera ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... flamejante flor de cabaça (abóbora) ...

     ... flamejante flor de cabaça (abóbora) ...     

 

 

 

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷

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