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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

15
Mar25

“A Trepadeira-azul (Sitta europaea) – o labor não se mede pelo tamanho”


Mário Silva Mário Silva

“A Trepadeira-azul (Sitta europaea)

o labor não se mede pelo tamanho”

15Mar DSC00481_ms

Na penumbra da floresta, onde a luz dança entre os troncos das árvores, Mário Silva captura a essência da vida selvagem num instante de pura beleza.

A Trepadeira-azul (Sitta europaea), com a sua plumagem delicada em tons de azul, cinzento e laranja, surge em destaque, desafiando a gravidade ao percorrer o tronco rugoso de uma árvore.

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A sua postura, de cabeça para baixo, revela a agilidade e a destreza desta pequena ave, capaz de desafiar as leis da natureza em busca de alimento.

O seu bico fino e comprido, uma ferramenta precisa, explora as fendas da casca em busca de insetos e sementes, revelando a sua incansável busca pela sobrevivência.

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A textura da casca da árvore, coberta de líquenes e musgo, contrasta com a suavidade da plumagem da Trepadeira-azul, criando um jogo de texturas e cores que enriquece a imagem.

A luz suave, que se infiltra entre as árvores, ilumina a ave, realçando a sua beleza e a sua delicadeza.

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Nesta imagem, Mário Silva convida-nos a contemplar a beleza da natureza em pequenos detalhes, a apreciar a força e a resiliência da vida selvagem.

A Trepadeira-azul, com a sua aparente fragilidade, demonstra que o labor não se mede pelo tamanho, mas sim pela determinação e pela capacidade de superar os desafios.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
08
Mar25

“O Olhar do Tempo”


Mário Silva Mário Silva

“O Olhar do Tempo”

08Mar DSC01963_ms

Através do buraco escavado pelo tempo no velho castanheiro, o mundo revela-se como um segredo há muito guardado.

É um portal entre o passado e o presente, onde a rugosidade da casca ressequida contrasta com a suavidade do musgo que cobre o chão.

A moldura natural desenhada pela madeira carcomida recorta a paisagem como um quadro vivo, onde galhos nus sussurram histórias de outonos passados e de primaveras por vir.

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O castanheiro, outrora imponente, viu o tempo correr diante de si.

As suas folhas cobriram gerações, as suas raízes abraçaram séculos de histórias, e agora, com o seu tronco oco e ferido, ainda observa o mundo com a paciência dos sábios.

Quem se aproxima e espreita pelo seu buraco vê mais do que um cenário – vê uma perspetiva diferente, vê com os olhos da própria árvore.

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Há algo de melancólico e belo nesse olhar.

Como um ancião que já não caminha, mas compreende, o castanheiro não se move, mas enxerga longe.

E ali, entre o passado que lhe deu forma e o presente que se desenrola diante dele, há um convite silencioso para que paremos e observemos a vida com mais profundidade.

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Quantas vezes olhamos o mundo com pressa, sem reparar nos detalhes?

Quantas vezes deixamos de perceber a poesia escondida nas coisas simples?

O velho castanheiro, com o seu buraco aberto ao infinito, ensina-nos a ver de novo, a olhar além, a encontrar beleza na passagem do tempo.

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Talvez, se aprendermos a ver o mundo pelos olhos do castanheiro, possamos compreender que, mesmo no envelhecimento e na transformação, há um espaço para a contemplação, para a memória e para o recomeço.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
13
Set24

“Casa tradicional” (Tronco – Chaves – Portugal) – Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

“Casa tradicional”

(Tronco – Chaves – Portugal)

Mário Silva

13Set DSC07302_ms

A fotografia de Mário Silva captura a essência de uma casa tradicional portuguesa, transportando-nos para a pacata aldeia de Tronco, em Chaves.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e a seleção precisa da luz, convida-nos a uma imersão profunda neste pedacinho de história e cultura.

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A fachada da casa, com as suas cores vibrantes e a arquitetura típica das aldeias portuguesas, é o elemento central da fotografia.

A porta azul, a varanda com a sua grade de ferro forjado e as paredes de pedra conferem à casa um charme rústico e acolhedor.

A varanda, com suas cadeiras e banco de pedra, é um convite ao descanso e à contemplação.

É o local ideal para apreciar a vista da aldeia e conversar com os vizinhos.

As cores vibrantes da casa, como o amarelo das paredes e o azul da porta e da grade, contrastam com o cinza da pedra e criam uma composição visualmente agradável.

A luz natural incide sobre a fachada da casa, criando sombras e destacando a textura das pedras.

A iluminação suave e dourada confere à imagem uma atmosfera serena e acolhedora.

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A fotografia de Mário Silva é um excelente exemplo de como a fotografia pode capturar a beleza da arquitetura popular portuguesa e transmitir emoções através de elementos simples. A imagem evoca sentimentos de nostalgia, tranquilidade e conexão com a tradição.

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A composição da imagem é equilibrada e harmoniosa.

A casa, posicionada no centro da imagem, é o ponto focal e atrai o olhar do observador.

As cores da fotografia são vibrantes e complementares, criando uma composição visualmente agradável.

Os detalhes da fachada da casa, como a porta de madeira, a grade de ferro forjado e as pedras, conferem à imagem um caráter autêntico e realista.

A fotografia conta uma pequena história, convidando o observador a imaginar a vida que acontece dentro daquela casa e a história daquela aldeia.

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Em resumo, a fotografia "Casa tradicional" de Mário Silva é uma obra que nos convida a apreciar a beleza da arquitetura popular portuguesa e a valorizar o nosso património cultural. A imagem é um convite para desacelerarmos e apreciarmos a beleza das coisas simples.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
18
Jan23

PEDRA BOLIDEIRA - Tronco – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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PEDRA BOLIDEIRA

Tronco – Chaves - Portugal

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Enorme fraga com três metros de altura e dez de comprimento e de largura.

Apesar das suas dimensões, o curioso desta pedra, que é também o que a torna famosa, é que qualquer pessoa a consegue mexer, já que se encontra em cima de outra pedra que serve de base, bastando um empurrão para esta balançar.

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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