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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

04
Jul25

"Na rua principal" - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Na rua principal"

Águas Frias - Chaves - Portugal

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A fotografia de Mário Silva, intitulada "Na rua principal" - Águas Frias - Chaves - Portugal, oferece um vislumbre autêntico e pitoresco de uma rua típica de aldeia transmontana, caracterizada pela sua arquitetura tradicional e ambiente rural.

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A imagem captura uma rua estreita, ladeada por edifícios robustos de pedra e reboco, sob um céu parcialmente nublado, mas com boa luminosidade.

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Ao centro e ligeiramente à direita, domina a cena uma casa de dois pisos, que parece ser o ponto focal.

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As paredes do rés-do-chão são de pedra aparente, bem trabalhada e de tons acinzentados, conferindo solidez e enraizamento na tradição construtiva local.

O piso superior é rebocado, com uma cor clara, possivelmente bege ou cinza claro, mostrando a evolução ou adaptação das construções.

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Uma varanda saliente no piso superior, com uma guarda de ferro simples e possivelmente elementos em madeira ou metal, serve de estendal.

Duas peças de roupa branca, uma delas com um padrão rendilhado ou texturizado, pendem a secar, adicionando um toque de vida quotidiana e doméstico à cena.

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No rés-do-chão, uma grande porta de madeira dupla, de cor castanha avermelhada, domina a fachada.

Dada a sua dimensão e robustez, sugere ser a entrada para um armazém agrícola, celeiro, ou garagem, um elemento comum em casas rurais onde o rés-do-chão era frequentemente destinado a usos não habitacionais.

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O telhado é de telha cerâmica, de cor avermelhada/alaranjada, com a inclinação característica da arquitetura rural portuguesa, projetado para o escoamento eficaz da água da chuva.

À esquerda, uma parte de outro edifício é visível.

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No rés-do-chão, uma porta de garagem em madeira clara, de ripas horizontais, contrasta com a porta da casa central.

Acima da garagem, uma varanda com balaustrada de ferro forjado e pilares de pedra sugere uma área habitacional no piso superior, com vasos de plantas que adicionam um toque de verde.

Um pilar robusto de pedra, provavelmente granito, suporta a estrutura superior, reforçando a ideia de construção tradicional e sólida.

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À direita, vê-se apenas um fragmento de outra parede de pedra, indicando a continuidade das construções ao longo da rua.

Esta parede é de alvenaria de pedra, com juntas visíveis e musgo ou líquenes, denotando a idade da construção.

Um toque de cor vibrante é adicionado por arbustos ou flores com floração avermelhada/rosada que se espalham junto à parede e escadas, provavelmente trepadeiras.

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O chão da rua é de asfalto, com algumas manchas e irregularidades, sugerindo uma rua de aldeia com pouco tráfego, onde a vida se desenrola a um ritmo mais lento.

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A fotografia de Mário Silva em "Na rua principal" de Águas Frias é mais do que um simples registo; é uma narrativa visual da vida numa aldeia transmontana.

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A imagem é um excelente exemplo da arquitetura vernácula da região de Trás-os-Montes.

O uso predominante da pedra, a robustez das construções, os telhados de telha e as varandas são elementos típicos que refletem a adaptação às condições climáticas (invernos rigorosos) e a disponibilidade de materiais locais.

A mistura de pedra com paredes rebocadas mostra a evolução das construções ou a combinação de diferentes épocas e técnicas.

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A presença da roupa estendida na varanda é um detalhe poderoso que humaniza a cena.

Não é apenas uma imagem de edifícios, mas de vida que acontece ali.

Sugere a presença de habitantes e as suas rotinas diárias, evocando um ambiente doméstico e acolhedor.

As grandes portas de madeira no rés-do-chão remetem para uma economia agrária, onde as casas não eram apenas habitações, mas também espaços de trabalho e armazenamento.

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A rua estreita, os edifícios lado a lado, e a ausência de elementos modernos intrusivos (à exceção da rua asfaltada) reforçam a sensação de estar numa aldeia tradicional.

A vegetação que brota aqui e ali (plantas na varanda, flores junto à parede) contribui para a atmosfera orgânica e vivida do local.

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A iluminação natural, com a luz solar a criar áreas de contraste entre luz e sombra, realça as texturas da pedra e da madeira e confere profundidade à cena.

A composição, com as paredes dos edifícios a "enquadrar" a casa central, guia o olhar do observador para o coração da imagem, reforçando a sensação de uma rua "encaixada" entre as casas.

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A fotografia evoca um sentimento de nostalgia e autenticidade.

Representa um património construído que é parte da identidade cultural e histórica de Portugal rural, especialmente do interior.

As casas, embora modestas, transmitem uma sensação de resistência ao tempo e às mudanças.

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Em suma, "Na rua principal" é uma fotografia que vai além da simples descrição arquitetónica, capturando a essência da vida numa aldeia de Trás-os-Montes, com a sua arquitetura vernacular, as rotinas diárias e o seu caráter intemporal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
15
Jun25

Capela de S. Tiago -  (Aldeia de Castelo – freguesia de Eiras – Chaves – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

Capela de S. Tiago

(Aldeia de Castelo – freguesia de Eiras – Chaves – Portugal)

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A fotografia de Mário Silva retrata a Capela de S. Tiago, localizada na aldeia de Castelo, freguesia de Eiras, em Chaves, Portugal.

A imagem mostra uma pequena capela de pedra com um telhado de telhas vermelhas, cercada por uma vegetação verdejante e árvores altas, evocando um ambiente sereno e tradicional.

A capela, com a sua arquitetura simples e rústica, parece estar integrada na paisagem natural, destacando-se como um ponto de devoção e história local.

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São Tiago, o Maior, foi um dos doze apóstolos de Jesus Cristo e é uma figura de grande relevância no cristianismo.

Filho de Zebedeu e irmão de São João Evangelista, Tiago era pescador na Galileia quando foi chamado por Jesus para se tornar um "pescador de homens".

Conhecido pelo seu temperamento forte, ele e o seu irmão foram chamados por Jesus de "filhos do trovão".

Tiago esteve presente em momentos cruciais da vida de Cristo, como a Transfiguração e a agonia no Jardim das Oliveiras.

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Após a morte e ressurreição de Jesus, Tiago dedicou-se à pregação do Evangelho.

Segundo a tradição, ele teria viajado até a Península Ibérica, onde evangelizou as populações da região que hoje corresponde à Espanha.

Essa missão é especialmente celebrada na tradição cristã, que o considera o padroeiro da Espanha.

De volta a Jerusalém, Tiago enfrentou perseguições e, por volta do ano 44 d.C., foi martirizado por ordem do rei Herodes Agripa I, tornando-se o primeiro apóstolo a sofrer o martírio, conforme narrado nos Atos dos Apóstolos.

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A lenda mais conhecida sobre São Tiago está ligada ao Caminho de Santiago.

Diz a tradição que, após a sua morte, o seu corpo foi milagrosamente transportado para Espanha, onde foi sepultado em Compostela.

No século IX, o suposto túmulo de São Tiago foi descoberto, dando origem ao santuário de Santiago de Compostela, que se tornou um dos principais destinos de peregrinação cristã na Idade Média e até hoje.

O Caminho de Santiago atrai milhões de peregrinos que buscam espiritualidade, reflexão e ligação com a história do santo.

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São Tiago é frequentemente representado como um peregrino, com um bordão, uma cabaça e uma concha, símbolos associados aos peregrinos do Caminho.

Além disso, é também retratado como Santiago Matamoros, uma figura guerreira que, segundo a tradição medieval espanhola, teria auxiliado os cristãos nas batalhas contra os muçulmanos durante a Reconquista.

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A Capela de S. Tiago em Castelo, Chaves, é um testemunho da devoção a este santo, refletindo a importância da sua mensagem de fé, coragem e missão evangelizadora que ressoa através dos séculos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
12
Mai25

"Uma nesga da cidade do Porto"


Mário Silva Mário Silva

"Uma nesga da cidade do Porto"

12Mai DSC04439_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Uma nesga da cidade do Porto", captura um recorte encantador e menos explorado da cidade do Porto.

A imagem mostra uma vista de um bairro tradicional, com edifícios de arquitetura típica portuguesa, caracterizados por telhados de telhas vermelhas e fachadas que misturam tons de branco, bege e cores mais escuras, algumas desgastadas pelo tempo.

No centro da composição, destaca-se uma estrutura circular com uma cúpula envidraçada, o Palácio da Bolsa, que se ergue acima dos demais.

À direita, uma torre sineira de pedra, com detalhes barrocos, adiciona um elemento vertical que contrasta com a horizontalidade dos telhados.

A luz suave e o céu claro sugerem que a foto foi tirada num dia ensolarado, realçando os tons quentes da cidade.

A assinatura de Mário Silva, no canto inferior direito, personaliza a obra, que parece revelar a beleza escondida em recantos menos turísticos do Porto.

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O Porto, a segunda maior cidade de Portugal, é um mosaico de história, cultura e urbanidade que se desdobra nas suas ruas estreitas, praças vibrantes e miradouros que oferecem vistas deslumbrantes sobre o rio Douro.

A urbanidade do Porto é marcada pela sua autenticidade: uma mistura de tradição e modernidade que se reflete na arquitetura, no ritmo de vida e nas gentes que habitam a cidade.

Os bairros típicos, como os retratados na fotografia de Mário Silva, são o coração pulsante do Porto.

Casas antigas, muitas vezes com azulejos coloridos e varandas de ferro forjado, alinham-se em ruas inclinadas que desafiam os transeuntes a explorar cada esquina.

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A cidade é conhecida pela sua relação íntima com o Douro, que a atravessa e molda a sua identidade, mas também pelos seus recantos menos conhecidos, onde a vida acontece de forma mais genuína.

Pequenos mercados, tascas onde se servem petiscos tradicionais como as tripas à moda do Porto, e igrejas barrocas escondidas entre prédios são parte do quotidiano portuense.

A urbanidade do Porto é, ainda, marcada pela convivência: vizinhos que se cumprimentam das janelas, crianças a brincar nas ruas e o som do elétrico que sobe e desce as colinas.

É uma cidade que vive ao seu próprio ritmo, onde o passado e o presente coexistem em harmonia, convidando quem a visita a perder-se nas suas ruelas e a descobrir a alma tripeira que a define.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
05
Mai25

“O cabrito que sobreviveu à Páscoa”


Mário Silva Mário Silva

“O cabrito que sobreviveu à Páscoa”

05Mai DSC06299_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada “O cabrito que sobreviveu à Páscoa”, mostra um cabrito num ambiente natural, com uma expressão serena e um olhar que parece carregar uma história.

Inspirado por esta imagem, segue um texto que reflete os pensamentos hipotéticos deste cabrito, que escapou de ser a iguaria tradicional do almoço de Páscoa nas zonas nortenhas de Portugal.

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“Sou um cabrito, e dizem que sou um sobrevivente.

Aqui nas terras do norte de Portugal, a Páscoa é uma época temida por aqueles como eu.

O cheiro da lenha queimando nos fornos, o som das famílias reunidas, as conversas sobre o "cabrito assado" que será o prato principal do domingo — tudo isso ecoa como um aviso.

Meus irmãos e eu sempre soubemos que, para muitos, somos mais do que um animal na pastagem; somos uma tradição, uma iguaria que reúne as pessoas à mesa.

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Mas eu? Eu escapei.

Não sei se foi sorte ou destino, mas aqui estou, ainda sentindo a brisa morna da primavera, o chão macio sob as minhas patas, e o perfume das flores silvestres ao meu redor.

Enquanto caminho por este campo, preso apenas por uma corda que me dá liberdade suficiente para sonhar, penso na vida que quase perdi.

Não guardo rancor, pois sei que as tradições humanas são antigas, enraizadas em histórias que não compreendo.

Ainda assim, sinto uma leveza no peito, um alívio que não sei explicar.

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Olho para o horizonte, onde o sol começa a pôr-se, e pergunto-me: será que fui poupado por algum motivo maior?

Talvez eu esteja aqui para contar a minha própria história, para ser mais do que um prato numa mesa festiva.

Por agora, vou apenas aproveitar este momento — o som dos pássaros, o toque da erva tenra, e a paz de estar vivo.

Sobrevivi à Páscoa, e isso, para mim, é uma pequena vitória.”

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Abr25

"Uma casa na Aldeia - uma imagem que marca"


Mário Silva Mário Silva

"Uma casa na Aldeia - uma imagem que marca"

26Abr DSC01156_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Uma casa na Aldeia - uma imagem que marca", retrata uma casa rural que parece encapsular a essência da arquitetura tradicional das aldeias transmontanas, uma região no nordeste de Portugal conhecida pela sua rusticidade e ligação profunda com a terra.

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A imagem mostra uma pequena casa de pedra e reboco, com um telhado de telhas vermelhas tradicionais, ligeiramente desgastadas pelo tempo, o que dá um ar de autenticidade e história.

A casa possui uma varanda elevada, acessível por uma escadaria de pedra rústica, que parece ter sido moldada pelas intempéries ao longo dos anos.

A varanda é delimitada por uma grade de madeira simples, com um desenho em treliça na lateral, e é coberta por um telhado inclinado que protege a entrada principal.

A porta de entrada, de madeira escura, é modesta, com uma pequena janela de grades que permite a entrada de luz.

Ao lado da escadaria, há um barril de madeira, possivelmente usado para armazenar vinho, e algumas plantas verdes que crescem ao redor, sugerindo um ambiente natural e integrado à paisagem.

A parede lateral da casa é de pedra exposta, com blocos irregulares unidos por argamassa, enquanto outras partes são rebocadas e pintadas de branco, um contraste típico que dá charme à construção.

Uma lanterna pendurada na varanda adiciona um toque de funcionalidade e nostalgia.

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A iluminação da fotografia é suave, com uma luz natural que parece ser do final da tarde, criando sombras delicadas que realçam a textura da pedra e da madeira.

A composição da imagem é íntima e acolhedora, transmitindo uma sensação de simplicidade e serenidade, como se a casa fosse um refúgio num meio de vida rural.

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As casas rurais transmontanas são conhecidas pela sua arquitetura funcional, construídas para atender às necessidades de uma vida agrícola e resistir às condições climáticas rigorosas da região, que incluem invernos frios e verões quentes.

A fotografia de Mário Silva reflete várias dessas características, e podemos traçar uma analogia poética entre a casa retratada e o espírito das habitações tradicionais de Trás-os-Montes.

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Assim como na fotografia, as casas transmontanas são frequentemente construídas com pedra de granito, materiais abundantes na região, que conferem durabilidade e um aspeto rústico.

A pedra exposta na parede da casa da imagem é um reflexo direto dessa prática, enquanto o reboco branco noutras partes é comum para proteger as paredes e dar um toque de luminosidade.

Esta combinação de pedra e reboco é como uma metáfora para o povo transmontano: resistente e enraizado como a pedra, mas com um coração acolhedor e simples, simbolizado pelo branco.

O telhado inclinado de telhas vermelhas é uma característica marcante das casas transmontanas, projetado para suportar a neve no inverno e facilitar o escoamento da chuva.

Na fotografia, o telhado desgastado parece contar histórias de muitos invernos e verões, assim como as próprias aldeias transmontanas, que carregam a memória de gerações.

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A varanda elevada com escadaria de pedra é um elemento típico das casas transmontanas, especialmente em terrenos inclinados.

Essa característica permite separar a entrada principal do nível do solo, muitas vezes usado para armazenamento ou para abrigar animais.

Na fotografia, a varanda é como um pequeno palco onde a vida acontece: um lugar para descansar, observar a aldeia ou conversar com vizinhos, refletindo a importância da comunidade na cultura transmontana.

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A casa na imagem é desprovida de ornamentos desnecessários, assim como as casas transmontanas, que priorizam a funcionalidade.

A grade de madeira simples, o barril ao lado da escadaria e a lanterna pendurada são detalhes que mostram uma vida prática, onde cada elemento tem um propósito.

Essa simplicidade é um espelho da vida rural transmontana, onde o essencial é valorizado acima do supérfluo.

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As plantas ao redor da casa e a sensação de harmonia com o ambiente são reminiscentes das aldeias transmontanas, onde as construções parecem surgir organicamente da paisagem.

A casa da fotografia não impõe a sua presença, mas se mistura com a terra, como se fosse uma extensão natural do solo rochoso e dos campos ao redor.

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Em conclusão, a fotografia "Uma casa na Aldeia - uma imagem que marca" de Mário Silva é mais do que uma simples captura de uma casa; ela é um retrato da alma transmontana.

A casa, com a sua pedra rústica, telhado de telha, varanda modesta e detalhes funcionais, é uma analogia perfeita para as habitações tradicionais de Trás-os-Montes: sólidas como o granito da região, simples como o modo de vida rural, e acolhedoras como o coração de quem lá vive.

A imagem marca porque consegue transmitir não apenas a aparência de uma casa, mas o sentimento de pertença, resistência e serenidade que define a vida nas aldeias transmontanas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
12
Abr25

"Indo eu...indo eu... pela rua Central da Aldeia" - Águas Frias - Chaves - Portugal.


Mário Silva Mário Silva

"Indo eu...indo eu... pela rua Central da Aldeia"

Águas Frias - Chaves - Portugal

12Abr DSC01153_ms

A fotografia intitulada "Indo eu...indo eu... pela rua Central da Aldeia", de Mário Silva, retrata uma cena quotidiana e pitoresca da aldeia de Águas Frias, localizada no concelho de Chaves, em Portugal.

A imagem captura a essência de uma pequena localidade rural, com a sua arquitetura tradicional e atmosfera tranquila, típica das aldeias do interior português.

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A fotografia mostra uma rua estreita e inclinada, pavimentada com alcatrão que é a rua central da aldeia.

No centro da imagem, há uma casa de dois andares com características rústicas.

A fachada da casa é composta por uma mistura de materiais: a parte inferior apresenta pedra exposta, enquanto a parte superior é rebocada e pintada em tons de bege e amarelo.

O telhado é de telhas vermelhas, um elemento comum na arquitetura tradicional portuguesa.

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No lado direito da casa, há uma escadaria externa de pedra que leva ao andar superior, onde se encontra uma pequena varanda.

A varanda é decorada com vasos de plantas e flores, adicionando um toque de vida e cor à cena.

Nela, também há roupas penduradas para secar, o que reforça o caráter quotidiano e funcional do espaço.

A escadaria tem alguns vasos de plantas ao longo dos degraus, o que dá um charme adicional.

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À esquerda da casa principal, a rua estende-se, revelando outras construções no mesmo estilo rústico, com paredes de pedra e telhados de telha.

Ao fundo, é possível ver uma paisagem de colinas suaves, cobertas por vegetação esparsa, típica da região de Trás-os-Montes, onde Águas Frias está localizada.

O céu está claro, com poucas nuvens, sugerindo um dia calmo e sereno.

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A fotografia tem uma moldura com efeito de vinheta, que escurece as bordas e dá um ar nostálgico à imagem.

No canto inferior direito, há a assinatura do fotógrafo, Mário Silva, escrita à mão, o que personaliza a obra.

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Mário Silva utiliza uma composição que guia o olhar do observador pela rua, criando uma sensação de profundidade.

A casa em primeiro plano funciona como o ponto focal, enquanto a rua e as construções ao fundo levam o olhar para a paisagem rural ao longe.

A escolha de um ângulo diagonal, com a rua descendo à esquerda, adiciona dinamismo à imagem, contrastando com a quietude da aldeia.

A luz natural, provavelmente de um dia ensolarado, ilumina a cena de forma suave, destacando as texturas das paredes e da pedra.

As sombras são sutis, mas ajudam a dar volume e profundidade à arquitetura.

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A fotografia tem um tom nostálgico e melancólico, que é reforçado pelo efeito de vinheta e pela escolha do tema: uma aldeia pequena, pouco habitada, onde o tempo parece ter parado.

A presença de elementos como as roupas penduradas e os vasos de flores sugere que a casa ainda é habitada, mas o desgaste das construções e a ausência de pessoas na rua evocam uma sensação de isolamento e tranquilidade, típica de aldeias que enfrentam o despovoamento no interior de Portugal.

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O título da obra, "Indo eu...indo eu... pela rua Central da Aldeia", remete a uma canção ou poema tradicional, o que adiciona uma camada de memória cultural à imagem.

Ele sugere um caminhar lento e contemplativo, como se o fotógrafo estivesse imerso nas suas próprias lembranças ou na história do lugar.

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Águas Frias, no concelho de Chaves, é uma aldeia típica da região de Trás-os-Montes, conhecida pela sua paisagem rural, tradições agrícolas e arquitetura vernacular.

A fotografia de Mário Silva captura a essência desse lugar, mostrando a simplicidade e a autenticidade da vida na aldeia.

A escolha de retratar uma rua central sem pessoas pode ser interpretada como um comentário sobre o êxodo rural que afeta muitas aldeias portuguesas, onde os jovens migram para centros urbanos, deixando para trás uma população envelhecida e casas que, embora habitadas, mostram sinais de abandono.

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A fotografia parece ter sido tirada com uma câmara digital, mas o efeito de vinheta e o tom desbotado podem ter sido aplicados na pós-produção para criar uma estética vintage.

Isso reforça a ideia de memória e passado, alinhando-se com o tema da obra.

A escolha de cores é natural, com tons terrosos predominantes, que refletem a paleta da paisagem e da arquitetura local.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é uma representação sensível e poética da vida rural em Águas Frias.

Ela combina elementos visuais e emocionais para transmitir uma sensação de nostalgia, simplicidade e ligação com a terra.

A imagem não apenas documenta a arquitetura e a paisagem da aldeia, mas também evoca reflexões sobre o passar do tempo, a memória e as transformações sociais no interior de Portugal.

É uma obra que convida o observador a imaginar as histórias por trás daquela rua e daquela casa, enquanto aprecia a beleza tranquila de um lugar quase esquecido.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
20
Jan25

"Casa, cuidadosamente restaurada" - Águas Frias, Chaves, Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Casa, cuidadosamente restaurada"

Águas Frias, Chaves, Portugal

20Jan DSC00465_ms

A fotografia de Mário Silva captura a essência de uma casa rural portuguesa, meticulosamente restaurada, localizada em Águas Frias, Chaves.

A imagem retrata uma construção em pedra, com telhado de telha, característica marcante da arquitetura tradicional da região.

A fachada principal exibe uma porta de madeira maciça, janelas com portadas de madeira e um pequeno alpendre, elementos que conferem à casa um ar rústico e acolhedor.

O pátio frontal, pavimentado com pedra irregular, é delimitado por um muro de pedra e conduz a uma porta de entrada imponente.

O céu azul e a luz natural realçam as cores quentes da pedra e da telha, criando uma atmosfera serena e convidativa.

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A fotografia de Mário Silva vai além de uma simples representação visual da casa restaurada.

Ela transmite uma mensagem profunda sobre a importância da preservação do património cultural e a valorização das raízes históricas.

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A imagem evidencia o cuidado com que a casa foi restaurada, preservando os elementos originais e utilizando materiais e técnicas tradicionais.

A escolha dos materiais, como a pedra e a madeira, e a manutenção das características arquitetónicas originais, demonstram um profundo respeito pelas origens da construção.

A casa integra-se perfeitamente na paisagem rural, estabelecendo uma relação harmoniosa com o ambiente natural.

A escolha do local e a orientação da construção demonstram um conhecimento profundo das técnicas construtivas tradicionais e da relação entre a arquitetura e o meio ambiente.

A fotografia valoriza o património cultural português, destacando a importância de preservar as casas tradicionais e as aldeias históricas.

A restauração da casa em Águas Frias contribui para a valorização do património local e para a promoção do turismo rural.

A casa restaurada é um testemunho vivo do passado, um legado que os antepassados nos deixaram.

A preservação deste património contribui para a construção da identidade cultural e para a transmissão dos valores e tradições de geração em geração.

A valorização da arquitetura tradicional e a utilização de materiais naturais contribuem para a promoção da sustentabilidade.

A recuperação de edifícios antigos reduz o consumo de recursos naturais e diminui a produção de resíduos.

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A fotografia de Mário Silva "Casa, cuidadosamente restaurada" é mais do que uma simples imagem de uma casa.

É uma declaração de amor ao património cultural, um manifesto pela preservação das nossas raízes e um convite à reflexão sobre a importância de preservar o passado para construir um futuro mais sustentável.

A imagem transmite uma sensação de tranquilidade, de conexão com a natureza e com as nossas origens.

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A casa restaurada pode ser vista como um símbolo da identidade cultural de uma comunidade.

A preservação da arquitetura tradicional é fundamental para manter viva a memória e os valores de uma comunidade.

A casa, integrada na paisagem, simboliza a harmonia entre o homem e a natureza.

A casa restaurada é um testemunho vivo da história, um elo entre o passado e o presente.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva é uma ode à beleza e à importância da preservação do património cultural.

A imagem convida-nos a valorizar as nossas raízes, a proteger o nosso passado e a construir um futuro mais sustentável.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Jan25

"São Mário" - Mário Silva (AI)


Mário Silva Mário Silva

"São Mário"

Mário Silva (AI)

19Jan S.Mário 4

A obra "São Mário" retrata o santo, de forma imponente e detalhada, com uma composição que remete à iconografia religiosa tradicional.

A figura principal, um homem maduro com uma barba grisalha e semblante sereno, carrega um semblante que evoca santidade e dignidade.

Ele segura duas crianças: uma nos braços e a outra pela mão.

O fundo da pintura é decorado com elementos ornamentais de inspiração barroca, como flores e arabescos dourados, que conferem riqueza à obra.

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As aureolas douradas são um indicativo de santidade, presente sobre as cabeças de São Mário e dos seus dois filhos.

A cruz dourada, nas mãos de São Mário, simboliza o seu martírio e fé cristã.

As flores e ornamentos são associados à pureza e virtude.

As crianças simbolizam a família e os valores cristãos que São Mário defendeu.

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Mário Silva utiliza uma abordagem contemporânea para evocar a estética religiosa clássica, mesclando o realismo na expressão facial e vestimenta do santo com a simbologia tradicional da arte sacra.

O uso de cores suaves (azul, dourado, branco) cria uma atmosfera celestial e reverente.

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A obra sugere uma busca por espiritualidade e transcendência, mas ao mesmo tempo reflete um caráter humanista, dado o foco na figura paterna e na relação com as crianças.

A harmonia entre tradição e inovação é evidente, tornando a pintura acessível tanto para apreciadores da arte sacra clássica quanto para aqueles que buscam abordagens modernas.

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São Mário, juntamente com a sua esposa Marta e seus filhos Audifax e Abacuc, é venerado como um mártir na Igreja Católica.

Segundo a tradição, eles eram cristãos persas que viajaram a Roma durante o reinado do imperador Cláudio II (século III), com o objetivo de visitar os túmulos de santos e ajudar os cristãos perseguidos.

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São Mário e a sua família foram martirizados por se recusarem a renunciar à fé cristã.

Eles foram torturados e executados, provavelmente decapitados, por ordem imperial.

O martírio foi considerado um testemunho de fé inabalável, motivo pelo qual foram canonizados pela Igreja Católica.

A festa litúrgica de São Mário é celebrada em 19 de janeiro.

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
25
Dez24

Natal Emotivo na aldeia portuguesa de Águas Frescas


Mário Silva Mário Silva

Natal Emotivo na aldeia portuguesa de

Águas Frescas

25Dez _Natal 2024_ms

Na pequena aldeia de Águas Frescas, aninhada nas montanhas do interior de Portugal, o Natal sempre foi uma época mágica.

Este ano, porém, prometia ser diferente.

A neve caía suavemente, cobrindo as ruas de pedra e os telhados das casas centenárias com um manto branco, criando uma atmosfera de conto de fadas que encantava os poucos habitantes que ainda resistiam ao êxodo rural.

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Na véspera de Natal, a família Rechousa preparava-se para a tradicional consoada.

Dona Henriqueta, com as suas mãos enrugadas pelo tempo, preparava cuidadosamente o bacalhau com couves, enquanto seu marido, Sarafim, arrumava a mesa com a melhor louça da família.

O aroma delicioso dos pratos tradicionais preenchia a casa, misturando-se com o cheiro da lenha que ardia na lareira.

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Enquanto isso, no largo central da aldeia, os homens mais jovens reuniam-se para acender o Madeiro, uma enorme fogueira que serviria como ponto de encontro para toda a comunidade.

As chamas dançavam alegremente, iluminando os rostos sorridentes dos aldeões que se aproximavam, trazendo consigo pratos de doces caseiros e garrafas de vinho tinto para compartilhar.

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À meia-noite, o sino da igreja matriz repicou, chamando todos para a Missa do Galo.

As famílias saíram das suas casas, caminhando juntas pela neve em direção à igreja.

Lá dentro, diante do presépio vivo montado com tanto carinho pelos moradores, as vozes uniram-se em cânticos natalinos, ecoando pelas paredes de pedra e tocando o coração de cada presente.

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De volta à casa dos Rechousa, a família reuniu-se ao redor da árvore de Natal para a troca de presentes.

Os olhos dos netos brilhavam de expectativa, enquanto os avós observavam com ternura.

Naquele momento, perceberam que o verdadeiro presente era estar ali, juntos, mantendo vivas as tradições que faziam de Águas Frescas um lugar tão especial, especialmente no Natal.

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Quando o dia amanheceu, a aldeia despertou para um Natal branco.

As crianças corriam pelas ruas, fazendo bonecos de neve, enquanto os mais velhos reuniam-se novamente ao redor do Madeiro ainda aceso, compartilhando histórias e risos.

Naquele dia, em Águas Frescas, o espírito natalino não era apenas uma tradição, mas uma força viva que unia gerações e aquecia os corações, provando que a magia do Natal ainda sobrevivia nas pequenas aldeias de Portugal.

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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A TODOS UM FELIZ e SANTO NATAL

 

 

 

Mário Silva 📷
15
Dez24

“Capela de Santa Bárbara” – Avelelas (Águas Frias) – Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

“Capela de Santa Bárbara”

Avelelas (Águas Frias) – Chaves – Portugal

15Dez DSC07884_Advento_ms

A fotografia de Mário Silva captura a serena beleza da Capela de Santa Bárbara em Avelelas, com um enquadramento que realça a arquitetura tradicional do edifício.

A capela, construída em pedra, apresenta linhas simples e sóbrias, com um portal de madeira que contrasta com a tonalidade clara das paredes.

A presença de uma coroa de advento com velas coloridas, nos tons tradicionais do Advento (roxo, verde e vermelho), cria uma atmosfera de espiritualidade e celebração, ligando a arquitetura religiosa com a liturgia cristã.

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A fotografia apresenta uma composição equilibrada, com a capela como elemento central.

A perspetiva adotada permite apreciar a fachada principal do edifício e os detalhes arquitetónicos, como os cunhais em cantaria de granito e o frontão triangular.

A coroa de advento, posicionada no primeiro plano, cria um contraste interessante com a arquitetura sóbria da capela, convidando o observador a refletir sobre a passagem do tempo e a renovação da fé.

A iluminação natural incide sobre a fachada da capela, criando sombras que acentuam a textura da pedra e os volumes da construção.

A luz suave e quente confere à imagem uma atmosfera acolhedora e serena.

A paleta de cores da fotografia é marcada pela sobriedade dos tons terrosos da pedra e da madeira, contrastando com as cores vibrantes das velas da coroa de advento.

Essa combinação de cores cria um equilíbrio visual e reforça a ideia de tradição e espiritualidade.

A coroa de advento, com as suas velas coloridas, é um símbolo do Advento, o período de preparação para o Natal.

A presença deste elemento na fotografia estabelece uma conexão entre a arquitetura religiosa e a liturgia cristã, convidando o observador a refletir sobre o significado do Natal.

A fotografia captura a essência da religiosidade popular em Portugal, revelando a importância das capelas como centros de fé e devoção nas comunidades rurais.

A capela de Santa Bárbara, com a sua arquitetura tradicional e a sua localização num pequeno largo, é um testemunho da história e da cultura da região.

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Santa Bárbara, a quem a capela é dedicada, foi uma mártir cristã do século III.

Segundo a tradição, ela viveu escondida numa torre para poder professar a sua fé em segredo.

A sua história está ligada à proteção contra tempestades, raios e fogo, o que a tornou uma santa muito popular entre os mineiros e artilheiros.

A presença de uma estátua de Santa Bárbara no interior da capela, reforça essa devoção local.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva captura a beleza e a espiritualidade da Capela de Santa Bárbara, convidando o observador a uma reflexão sobre a fé, a tradição e a importância da arquitetura religiosa na cultura portuguesa.

A combinação da arquitetura tradicional com os símbolos do Advento cria uma imagem rica em significados, que transcende a mera representação de um edifício religioso.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
14
Dez24

"Uma casa na aldeia ... e a falsa geada"


Mário Silva Mário Silva

"Uma casa na aldeia ... e a falsa geada"

14Dez DSC00028a_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Uma casa na aldeia ... e a falsa geada", apresenta uma cena bucólica e contemplativa, típica das aldeias rurais transmontanas.

A imagem centraliza uma casa de habitação, de arquitetura tradicional, com um telhado de telha e paredes revestidas a reboco.

A casa, situada num terreno inclinado, domina a composição, destacando-se contra um fundo de campos cultivados e árvores de folha caduca.

O efeito de "falsa geada" aplicado à imagem confere à cena uma atmosfera mágica e onírica, como se a casa estivesse adormecida sob um manto de neve.

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No primeiro plano, uma coroa de advento com velas, parcialmente visível, adiciona um toque de calor e de festividade à cena, criando um contraste interessante com a atmosfera fria e invernal sugerida pela "falsa geada".

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A casa, como elemento central da composição, representa mais do que apenas um edifício.

É um símbolo de lar, de família, de raízes e de identidade.

A sua localização num ponto alto, dominando a paisagem, reforça a ideia de um refúgio seguro e acolhedor.

O efeito de "falsa geada" aplicado à imagem confere à fotografia uma atmosfera mágica e onírica.

A casa, coberta por este manto branco, parece ter sido transportada para um conto de fadas, criando uma sensação de irrealidade e de encantamento.

A paisagem circundante, com os seus campos cultivados e as suas árvores, transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A ausência de figuras humanas reforça esta ideia, convidando o espectador a imaginar a vida que se desenrola dentro da casa.

A coroa de advento, com as suas velas acesas, contrasta com a "falsa geada" que cobre a casa. Este contraste simboliza a luta entre o calor e o frio, entre a vida e a morte, e a esperança de um novo começo.

A fotografia evoca um sentimento de nostalgia e de memória.

A imagem da casa de campo, com a sua arquitetura tradicional e a sua localização isolada, remete para um passado mais simples e autêntico.

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Mário Silva demonstra uma grande sensibilidade para a beleza da paisagem rural e uma capacidade de captar a essência da vida nas aldeias.

A fotografia "Uma casa na aldeia ... e a falsa geada" é um excelente exemplo da sua obra, onde o artista combina a técnica fotográfica com a sua visão poética para criar imagens que nos tocam profundamente.

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Em conclusão, "Uma casa na aldeia ... e a falsa geada" é uma fotografia que nos transporta para um universo de sonhos e de memórias.

A obra, com a sua composição harmoniosa e a sua atmosfera mágica, é um testemunho do talento de Mário Silva e da sua capacidade de captar a beleza da vida rural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Nov24

"Tradicional chaminé e catavento artístico" - Águas Frias –Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Tradicional chaminé e catavento artístico"

Águas Frias – Chaves – Portugal

26Nov DSC05372_ms

A fotografia de Mário Silva captura a essência da arquitetura rural portuguesa, com um foco particular num elemento arquitetónico singular: uma chaminé adornada com um catavento artístico.

A imagem apresenta uma chaminé de formato cónico, revestida em metal oxidado e coroada por uma figura humana estilizada, com um chapéu de abas largas e um casaco esvoaçante.

O catavento, com as suas pás metálicas, gira ao sabor do vento, adicionando um toque de movimento à composição estática.

A fotografia é enquadrada por ramos de uma árvore, que emolduram a cena e criam uma atmosfera bucólica e nostálgica.

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A chaminé, elemento fundamental da arquitetura rural, transcende a sua função prática e adquire um significado simbólico.

Ela representa o lar, o calor, a vida doméstica e a tradição.

Na fotografia de Mário Silva, a chaminé é exaltada como uma obra de arte, com a figura humana do catavento conferindo-lhe um caráter único e expressivo.

O catavento, além da sua função utilitária de indicar a direção do vento, é uma expressão da criatividade e do senso estético dos construtores.

A figura humana estilizada, com as suas linhas sinuosas e o movimento sugerido pelas pás, confere à chaminé um caráter lúdico e poético.

A fotografia não se limita à representação da chaminé, mas inclui também a paisagem circundante, com o telhado de telhas e os ramos da árvore.

Esses elementos contribuem para a criação de um contexto e situam a chaminé dentro de um ambiente rural e tradicional.

A oxidação do metal e a presença de musgo nos ramos da árvore conferem à fotografia uma pátina de tempo e evocam a passagem dos anos.

Essa patina do tempo acrescenta um valor sentimental à imagem, tornando-a um documento histórico e uma homenagem à tradição.

A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

A linha diagonal da chaminé conduz o olhar do observador para o alto, enquanto os ramos da árvore criam um enquadramento natural.

A luz natural, suave e difusa, envolve a cena em um halo de poesia, realçando as texturas e as cores.

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Em conclusão, a fotografia "Tradicional chaminé e catavento artístico" de Mário Silva é uma obra que celebra a beleza da simplicidade e a riqueza do património cultural português.

A imagem, ao mesmo tempo poética e documental, convida-nos a apreciar a beleza das pequenas coisas e a valorizar a tradição.

A chaminé, com o seu catavento artístico, torna-se um símbolo da identidade cultural de uma região e um testemunho da criatividade e do engenho do homem.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
10
Nov24

Igreja de Nossa Senhora da Natividade - Avelelas (Águas Frias) – Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

Igreja de Nossa Senhora da Natividade

Avelelas (Águas Frias) – Chaves – Portugal

10Nov DSC07893_ms

A fotografia de Mário Silva captura a serenidade e a beleza rústica da Igreja de Nossa Senhora da Natividade, localizada em Avelelas, Águas Frias, Chaves.

A construção, de pedra clara e linhas simples, evidencia a arquitetura tradicional das aldeias transmontanas.

A porta de madeira escura, em contraste com as paredes, convida à entrada.

A torre sineira, com o sino e a cruz no topo, domina a paisagem circundante, simbolizando a presença da fé na comunidade.

O céu azul com algumas nuvens e a vegetação discreta completam o cenário bucólico.

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Nossa Senhora da Natividade é uma invocação mariana que celebra o nascimento de Jesus Cristo.

A devoção a esta figura religiosa é particularmente forte em regiões rurais, onde a fé popular está profundamente enraizada na vida das comunidades.

A Natividade é associada à esperança, à renovação e à proteção maternal, valores que ressoam com as preocupações e aspirações das pessoas que vivem no campo.

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A relação entre a população rural transmontana e a Igreja de Nossa Senhora da Natividade é profunda e multifacetada.

A igreja é o coração da aldeia, um lugar de encontro, de celebração e de partilha.

As festas religiosas, como o Natal, são momentos importantes para reforçar os laços comunitários e preservar as tradições.

A devoção a Nossa Senhora da Natividade oferece conforto e esperança às pessoas, especialmente em momentos de dificuldade.

A fé é um pilar fundamental na vida dos habitantes das aldeias, ajudando-os a enfrentar os desafios do dia a dia.

igreja e as suas festas religiosas são parte integrante da identidade cultural da região.

As tradições, os costumes e as crenças transmitidas de geração em geração ajudam a fortalecer o sentido de pertença à comunidade.

A Igreja de Nossa Senhora da Natividade é um testemunho da história e da cultura da região.

A sua arquitetura simples e austera reflete a vida e os valores das comunidades rurais.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva captura a essência da relação entre a população rural transmontana e a Igreja de Nossa Senhora da Natividade.

A imagem transmite a importância da fé, da comunidade e das tradições na vida das pessoas que habitam estas regiões.

A igreja é mais do que um edifício religioso; é um símbolo de identidade, de esperança e de pertença.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Out24

Uma casa transmontana: Um olhar sobre a Sobreira


Mário Silva Mário Silva

Uma casa transmontana

Um olhar sobre a Sobreira

26Out DSC07850_ms

A fotografia de Mário Silva captura a essência da vida rural em Sobreira, uma aldeia situada em Águas Frias, Chaves.

A imagem retrata uma casa tradicional transmontana, com as suas características arquitetónicas típicas e marcas do tempo.

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A construção em pedra, material abundante na região, confere à casa uma robustez e durabilidade que a protegem das intempéries.

A varanda, coberta por um telhado de madeira, oferece um espaço de sombra e abrigo, ideal para descansar e apreciar a paisagem circundante.

As escadas de pedra que dão acesso ao piso superior são um elemento comum nas casas rurais, facilitando a circulação entre os diferentes níveis da habitação.

O pátio, com o seu piso de terra batida e rodeado por muros de pedra, era um espaço multifuncional, utilizado para diversas atividades do dia a dia, como secar roupa, guardar lenha e criar animais.

A presença de fardos de palha, ferramentas agrícolas e outros objetos do quotidiano rural revelam a importância da agricultura na vida dos habitantes da aldeia.

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A fotografia de Mário Silva vai além de uma simples representação visual de uma casa.

Ela evoca um conjunto de sensações e emoções, transportando-nos para um tempo e um lugar onde a vida era mais simples e os ritmos eram ditados pela natureza.

A casa, com as suas marcas de desgaste e adaptações ao longo dos anos, conta a história de uma família e de uma comunidade que se moldaram à paisagem e às suas necessidades.

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A casa em Sobreira é um exemplo de arquitetura rural tradicional, representando um património cultural de valor inestimável.

A construção da casa em pedra e a sua organização espacial demonstram uma adaptação inteligente às condições climáticas e geográficas da região.

A fotografia também pode ser vista como um documento histórico, registrando as transformações ocorridas nas áreas rurais, como o êxodo rural e a modernização da agricultura.

Para muitos, a imagem pode despertar sentimentos de nostalgia, evocando memórias de infância ou de visitas a familiares no campo.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é uma obra que nos convida a refletir sobre a importância de preservar o património cultural e a valorizar as raízes rurais.

Através de uma simples imagem, somos capazes de viajar no tempo e no espaço, conectando-nos com a história e com as pessoas que moldaram a paisagem que hoje conhecemos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
22
Out24

Fonte de mergulho - VILA FRADE– Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

Fonte de mergulho

VILA FRADE – Chaves – Portugal

22Out DSC07639_ms

Fonte de chafurdo, ou de mergulho, é uma fonte em que se retira a água, de uma cova pouco funda, submergindo as vasilhas (por exemplo, cântaros de barro). Estão geralmente num nível inferior ao do solo, existindo escadas que dão acesso à água. A água está, habitualmente, protegida por uma abóbada feita de pedra.

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"Fonte chafurdo, ou de mergulho” Vila Frade– Chaves – Portugal"

Fonte de chafurdo, ou de mergulho, é uma fonte em que se retira a água, de uma cova pouco funda, submergindo as vasilhas (por exemplo, cântaros de barro).

Estão geralmente num nível inferior ao do solo, existindo escadas que dão acesso à água.

A água está, habitualmente, protegida por uma abóbada feita de pedra.

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A fotografia de Mário Silva captura a essência de uma fonte de mergulho, um elemento arquitetónico e funcional que evoca um passado rural e tradicional.

A imagem, além de documentar um património histórico e cultural, convida-nos a uma reflexão sobre a importância da água e das fontes como elementos centrais na vida das comunidades rurais.

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A fotografia apresenta uma fonte de mergulho em pedra, com uma abóbada semicircular que protege a água.

A estrutura, rústica e envelhecida pelo tempo, contrasta com a delicadeza das grades de ferro que fecham a abertura.

A luz natural incide sobre a cena, criando sombras e destacando as texturas da pedra.

A envolvente da fonte, com vegetação rasteira e um caminho de terra batida, sugere um ambiente rural e tranquilo.

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A fotografia documenta um elemento fundamental da vida rural em Portugal, as fontes de mergulho.

Essas estruturas, muitas vezes esquecidas, são testemunhas de um modo de vida mais simples e ligado à natureza.

As fontes de mergulho fazem parte do património cultural de muitas comunidades rurais.

A fotografia de Mário Silva contribui para a preservação da memória e da identidade dessas comunidades.

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A fotografia demonstra o equilíbrio entre a forma e a função da fonte.

A abóbada em pedra, além de proteger a água, confere à estrutura uma beleza estética.

O contraste entre a aspereza da pedra e a delicadeza das grades de ferro cria uma dinâmica visual interessante.

A fotografia utiliza uma profundidade de campo que permite ao observador apreciar os detalhes da fonte, desde a textura da pedra até as plantas que crescem ao redor.

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A água, elemento vital, está presente em todas as culturas como símbolo de vida, renovação e purificação.

A fonte de mergulho, como ponto de captação da água, representa este ciclo.

As fontes eram locais de encontro e socialização, onde as pessoas se reuniam para buscar água e trocar notícias.

A fotografia, embora mostre a fonte vazia, evoca a ideia de comunidade e de partilha.

A fonte de mergulho é um elemento atemporal, que conecta o passado ao presente.

A fotografia convida-nos a refletir sobre a passagem do tempo e a importância de preservar as nossas raízes.

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Em conclusão, a fotografia "Fonte de mergulho - Vila Frade– Chaves – Portugal" é mais do que uma simples imagem.

É uma obra que nos transporta para um tempo e um lugar diferentes, convidando-nos a uma reflexão sobre a nossa história e a nossa relação com a natureza.

A fotografia de Mário Silva é um testemunho da importância de valorizar e preservar o nosso património cultural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
14
Out24

Casa Típica transmontana - Mosteiró de Cima – Friões - Valpaços


Mário Silva Mário Silva

Casa Típica transmontana

Mosteiró de Cima – Friões - Valpaços

14Out  DSC07247_ms

Casa típica na rua da Capela, em Mosteiró de Cima, uma aldeia portuguesa da freguesia de Friões, concelho de Valpaços com cerca de 37 habitantes

O nome Mosteiró tem provavelmente origem, na existência de um pequeno mosteiro de freiras nas proximidades, chama-se de cima, para o distinguir de Mosteiró de Baixo, outra aldeia do concelho de Chaves, e que define o posicionamento de ambas na encosta Norte da Serra do Brunheiro em relação a S. Julião de Montenegro.

Mosteiró de Cima, encaixada em plena Serra do Brunheiro, fica situado a 2 km da estrada nacional 213 (que liga Chaves a Valpaços) próxima da pequena aldeia do Barracão.

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A imagem capturada por Mário Silva retrata de forma autêntica a arquitetura rural característica das aldeias transmontanas, com foco numa casa típica da aldeia de Mosteiró de Cima.

As paredes de pedra, comuns nas construções da região, transmitem uma sensação de solidez e rusticidade.

A tonalidade amarelada da pedra contrasta com o azul vivo da porta e da varanda, conferindo à imagem um toque de vivacidade.

O telhado de telha, com sua inclinação pronunciada, é um elemento arquitetónico típico das casas rurais portuguesas, especialmente nas regiões montanhosas.

A sua função é proteger a habitação das intempéries e, ao mesmo tempo, contribuir para a estética da construção.

A varanda, é um espaço de convívio e descanso, onde os habitantes da casa podem apreciar a vista e interagir com os vizinhos.

A roupa estendida nas varandas adiciona um toque de vida quotidiana à cena, revelando a simplicidade e a autenticidade do modo de vida local.

O entorno da casa, com as suas ruas estreitas e casas adjacentes, evoca a atmosfera tranquila e acolhedora das pequenas aldeias portuguesas.

A vegetação esparsa e as paredes de pedra contribuem para criar um cenário bucólico e tradicional.

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A fotografia transmite uma visão poética e nostálgica da vida rural em Portugal.

A imagem da casa solitária, com as suas cores vibrantes e a roupa estendida ao sol, evoca um tempo passado, mais lento e simples.

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A fotografia e a descrição celebram a arquitetura tradicional portuguesa e a rica história das aldeias rurais.

A imagem da vida quotidiana na aldeia evoca valores como a simplicidade, a autenticidade e o contato com a natureza.

A fotografia pode despertar sentimentos de nostalgia em quem já viveu ou visitou lugares semelhantes, evocando memórias de infância e de um modo de vida mais tranquilo.

A fotografia captura a beleza natural da Serra do Brunheiro e a harmonia entre a arquitetura rural e o ambiente natural.

Em resumo, a fotografia de Mário Silva constitui um testemunho visual do património cultural e natural de Portugal, convidando o observador a apreciar a beleza e a autenticidade das pequenas aldeias portuguesas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Set24

Imponente e magnífico pombal - Vila Frade - Lamadarcos (Lama de Arcos) – Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

Imponente e magnífico pombal

Vila Frade - Lamadarcos (Lama de Arcos) –

Chaves - Portugal

17Set DSC07593_ms

A imagem capturada por Mário Silva retrata um exemplar emblemático da arquitetura rural tradicional do Nordeste Transmontano: um pombal localizado na aldeia de Vila Frade, Lama de Arcos, Chaves.

A estrutura circular, com as suas características muralhas merladas e rusticidade da pedra, destaca-se imponente no campo circundante, evidenciando a importância histórica e cultural desse tipo de edificação.

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 A planta circular, comum aos pombais, otimizava o espaço interno e facilitava a circulação dos pombos.

As paredes espessas, construídas em pedra local, proporcionavam isolamento térmico e acústico, condições ideais para a criação das aves.

Os merlões, além de elementos decorativos, serviam para proteger a estrutura de agentes externos e predadores.

No interior do pombal, encontravam-se inúmeros ninhos, cuidadosamente dispostos em fileiras, onde as pombas nidificavam e criavam os seus filhotes.

A quantidade de ninhos variava de acordo com o tamanho do pombal e a capacidade produtiva desejada.

A porta, geralmente pequena e de madeira, servia de acesso ao interior do pombal para limpeza, manutenção e recolha dos ovos e pombos.

Pequenas aberturas, estrategicamente localizadas, permitiam a ventilação do espaço e a entrada de luz natural.

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Os pombais são testemunhos vivos da história rural de Portugal, refletindo as práticas agrícolas e a organização social das comunidades rurais ao longo dos séculos.

A construção de um pombal era um investimento significativo, demonstrando a prosperidade e o status social dos seus proprietários.

A criação de pombos proporcionava uma fonte adicional de renda para as famílias rurais, através da venda da carne, dos ovos e do adubo produzido pelas aves.

Os pombais estão profundamente enraizados na cultura popular, sendo objeto de lendas, canções e provérbios.

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A fotografia revela um pombal em bom estado de conservação, destacando a importância da preservação desse património cultural.

No entanto, muitos outros pombais encontram-se em ruínas ou em estado de degradação, exigindo ações urgentes para a sua recuperação e valorização.

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Como conclusão, a imagem do pombal de Vila Frade é um convite à reflexão sobre a importância de preservar o património rural e cultural de Portugal.

A valorização desses monumentos não se limita à sua preservação física, mas envolve também a compreensão do seu papel na história e na identidade das comunidades locais.

Através da fotografia, Mário Silva contribui para a divulgação desse património e para a sensibilização da sociedade para a sua importância.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
13
Set24

“Casa tradicional” (Tronco – Chaves – Portugal) – Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

“Casa tradicional”

(Tronco – Chaves – Portugal)

Mário Silva

13Set DSC07302_ms

A fotografia de Mário Silva captura a essência de uma casa tradicional portuguesa, transportando-nos para a pacata aldeia de Tronco, em Chaves.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e a seleção precisa da luz, convida-nos a uma imersão profunda neste pedacinho de história e cultura.

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A fachada da casa, com as suas cores vibrantes e a arquitetura típica das aldeias portuguesas, é o elemento central da fotografia.

A porta azul, a varanda com a sua grade de ferro forjado e as paredes de pedra conferem à casa um charme rústico e acolhedor.

A varanda, com suas cadeiras e banco de pedra, é um convite ao descanso e à contemplação.

É o local ideal para apreciar a vista da aldeia e conversar com os vizinhos.

As cores vibrantes da casa, como o amarelo das paredes e o azul da porta e da grade, contrastam com o cinza da pedra e criam uma composição visualmente agradável.

A luz natural incide sobre a fachada da casa, criando sombras e destacando a textura das pedras.

A iluminação suave e dourada confere à imagem uma atmosfera serena e acolhedora.

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A fotografia de Mário Silva é um excelente exemplo de como a fotografia pode capturar a beleza da arquitetura popular portuguesa e transmitir emoções através de elementos simples. A imagem evoca sentimentos de nostalgia, tranquilidade e conexão com a tradição.

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A composição da imagem é equilibrada e harmoniosa.

A casa, posicionada no centro da imagem, é o ponto focal e atrai o olhar do observador.

As cores da fotografia são vibrantes e complementares, criando uma composição visualmente agradável.

Os detalhes da fachada da casa, como a porta de madeira, a grade de ferro forjado e as pedras, conferem à imagem um caráter autêntico e realista.

A fotografia conta uma pequena história, convidando o observador a imaginar a vida que acontece dentro daquela casa e a história daquela aldeia.

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Em resumo, a fotografia "Casa tradicional" de Mário Silva é uma obra que nos convida a apreciar a beleza da arquitetura popular portuguesa e a valorizar o nosso património cultural. A imagem é um convite para desacelerarmos e apreciarmos a beleza das coisas simples.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
22
Jul24

Enfardamento da Palha de Centeio: Uma Atividade Essencial na Agricultura Tradicional


Mário Silva Mário Silva

Enfardamento da Palha de Centeio:

Uma Atividade Essencial na Agricultura Tradicional

Jul22 DSC06227_ms

A fotografia retrata a atividade de enfardamento de palha de centeio, um processo fundamental na agricultura tradicional.

A técnica manual, realizada com forquilha, demonstra a destreza e o trabalho árduo do homem no campo.

A palha, organizada em fardos paralelepípedos ou cilíndricos, destinar-se-á à alimentação do gado durante o período de escassez de pasto verde.

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O enfardamento da palha de centeio assume relevância crucial em diversos aspetos da agricultura:

- A palha constitui fonte rica em fibras e nutrientes, garantindo a nutrição do gado durante o inverno, quando o pasto verde se torna escasso.

Essa prática contribui para a saúde e o bem-estar animal, assegurando a produção de leite e carne.

-  A palha oferece um local confortável e seco para o descanso dos animais, promovendo o seu bem-estar e evitando o contacto com o solo húmido.

Essa medida previne doenças e melhora as condições de higiene nos currais.

-  A palha aplicada como cobertura do solo auxilia na supressão do crescimento de ervas daninhas, conservando a humidade do solo e protegendo-o da erosão.

Essa prática contribui para a fertilidade e a produtividade do solo no longo prazo.

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O enfardamento manual da palha de centeio apresenta desafios consideráveis, especialmente durante o verão, quando o clima é quente e seco.

O pó da palha cortada pode causar irritação nas vias respiratórias, exigindo do trabalhador, resistência física e equipamentos de proteção adequados.

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Apesar dos desafios, o enfardamento da palha de centeio proporciona recompensas significativas:

- A atividade manual perpetua técnicas ancestrais de manejo da palha, preservando a história e a cultura da agricultura tradicional.

-  O aproveitamento integral da palha demonstra o compromisso com a sustentabilidade na agricultura, reduzindo o desperdício e otimizando os recursos naturais.

- A conclusão bem-sucedida do enfardamento da palha gera sentimento de realização e satisfação pessoal, recompensando o esforço físico e a dedicação do trabalhador.

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O enfardamento manual da palha de centeio, retratado na fotografia, representa uma atividade essencial na agricultura tradicional.

A técnica exige trabalho árduo e habilidade, mas proporciona benefícios significativos para a alimentação animal, o manejo do solo e a preservação de tradições.

A dedicação dos agricultores que perpetuam essa prática demonstra o compromisso com a sustentabilidade e a produção de alimentos de qualidade.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Jan23

Cozinha tradicional transmontana - Um Altar de Odores & Sabores


Mário Silva Mário Silva

 

Cozinha tradicional transmontana

Um Altar de Odores & Sabores

24 DSC03437_ms_marca agua

 

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Entra.se na cozinha transmontana

E tudo se torna maravilhoso

.

A lenha de carvalho crepita

E as labaredas iluminam o espaço

.

Não há fogo sem fumo

e este espalha-se pela cozinha,

dando um espetro de fantasia

e festejo com as “muchanas “

as estrelar entre a fumaça

.

Mas tudo isto é o prefácio para

A maravilha que, meio escondida,

é a estrela da festa.

.

Sim, o protagonista desta verdadeira Maravilha,

Está perfeitamente alinhado

Nos “lareiros” quase junto ao teto.

.

Ó Maravilha das Maravilhas …

É o olhar … é o odor …

… e mais tarde o Sabor dos Sabores …

.

No altar “sagrado” da cozinha transmontana

Está o afamado (e com razão)

Do fumeiro de Trás-os-Montes…

O mais saboroso

Do Mundo (e arredores…).

.

São os salpicões, as sangueiras,

as chouriças, as linguiças,

o presunto, as alheiras …

.

Eu sei lá que mais …

É uma verdadeira relojoaria de Sabores …

.

Bom apetite

Ou como eu …

Salivo só de ver, pensar,

Sonhar …

.

Texto e Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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