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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

22
Out25

"Antigo Relógio de Sol" - Monte de Arcas - Tinhela - Valpaços


Mário Silva Mário Silva

"Antigo Relógio de Sol"

Monte de Arcas - Tinhela - Valpaços

22Out DSC03694-fotor_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Antigo Relógio de Sol", é um registo próximo de um instrumento de medição do tempo talhado em pedra.

A imagem foca-se num quadrante de pedra de formato irregular, com um penedo ou suporte maciço na base.

A superfície do relógio está desgastada e marcada pela ação do tempo, com uma tonalidade bege-amarelada, e são visíveis incisões que representam as horas, embora a leitura completa seja difícil devido ao desgaste e ao ângulo.

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Um gnómon (o ponteiro que projeta a sombra), feito de um pedaço de metal enferrujado, está inserido na pedra.

A luz forte, que sugere um ambiente interior ou uma sombra projetada, incide no quadrante.

No fundo desfocado, vê-se um padrão que se assemelha a uma janela, criando um forte contraste entre o objeto antigo e o fundo contemporâneo e difuso.

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Os Guardiães de Pedra do Tempo: A Fascinante História dos Relógios de Sol

A fotografia de Mário Silva, que imortaliza um antigo relógio de sol gasto pelo tempo, não nos mostra apenas uma peça de pedra; revela-nos um dos mais antigos e ingénuos métodos de medição do tempo, uma testemunha silenciosa da história humana e da nossa incessante busca por compreender o universo.

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A Mecânica Celeste no Solo

O relógio de sol, ou gnómon, é um instrumento baseado num princípio simples e brilhante: a Terra gira, e a sombra de um objeto fixo move-se de forma previsível.

O elemento essencial é o gnómon (o ponteiro), que na imagem é o pequeno ferro enferrujado.

É a sombra projetada por este ponteiro sobre o quadrante de pedra que indica a hora solar.

A precisão do relógio depende da sua correta orientação e do ângulo do gnómon, que deve ser paralelo ao eixo de rotação da Terra e ajustado à latitude do local.

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História e Simbologia em Portugal

Os relógios de sol têm uma longa tradição em Portugal, sendo utilizados desde a época romana.

Atingiram o seu auge de popularidade nos séculos XVI e XVII.

Em muitas aldeias, igrejas, quintas e casas senhoriais de Trás-os-Montes, como sugere a origem da fotografia, estes relógios eram essenciais para organizar a vida diária e religiosa.

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Registo da Vida Comunitária: Muitos relógios de sol eram colocados em locais públicos, como fachadas de igrejas, para que a comunidade pudesse acompanhar o tempo, marcando os momentos de oração, trabalho e descanso.

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A Arte da Gnomónica: O seu fabrico era uma arte complexa (gnomónica), que combinava conhecimentos de astronomia, matemática e alvenaria.

Cada peça era única, desenhada para um local específico.

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Mais do que um Medidor: Um Filosofia

Com a invenção do relógio mecânico, o relógio de sol perdeu a sua utilidade prática, mas ganhou um novo valor: o filosófico.

A sua sombra, que se move lentamente, é um símbolo da passagem inevitável do tempo.

Muitas vezes, os relógios de sol tinham gravadas frases latinas ou portuguesas que convidavam à reflexão (carpe diem, "aproveita o dia", ou "Só marco as horas alegres").

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A peça que Mário Silva fotografa, com as suas marcas desgastadas, é um eco desses tempos.

É um objeto que nos liga diretamente ao sol e que nos lembra que a forma mais pura de medir o tempo é através da observação da natureza.

A sua persistência, apesar da erosão, é um testemunho da genialidade humana e da beleza simples da vida.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
20
Ago25

Mestre Francisco Branco "Retalhos do Passado – Fragmentos de Madeira e Tempo"


Mário Silva Mário Silva

Mestre Francisco Branco

Retalhos do Passado – Fragmentos de Madeira e Tempo

 

Hoje venho dar a conhecer um verdadeiro artesão transmontano

Trata-se do Mestre Francisco Branco, que com pequenos pedaços de madeira ou fósforos recria magistralmente monumentos nacionais, como o castelo de Monforte ou a ponte romana de Chaves ou a igreja e capela da sua aldeia (Casas de Monforte- Águas Frias – Chaves – Portugal).

O material é simples, assim como as suas ferramentas rudimentares e manuais.

É de facto uma maravilha as obras que reproduz, digno de um Mestre.

Com uma habilidade natural consegue reproduzir muitas peças que já estão em total desuso, como a roda de fiar, teares, utensílios agrícolas e muitas outras peças que a sua memória traduz em realidade com uma beleza e minúcia que deixa o observador estupefacto.

Venho, também louvar a Associação Cultural de Casas de Monforte que recolheu e expôs os trabalhos do Mestre Francisco, numa Exposição com o título “Retalhos do Passado – Fragmentos de Madeira e Tempo”, no Centro de Convívio de Casas de Monforte.

É bom que se reconheça o talento e habilidade manual deste Homem e mostrar ao Mundo a sua Arte e que nos deixa as suas Obras que retratam uma realidade que são uma Memória de uma Cultura de Casas de Monforte, de Trás-os-Montes e Portugal.

Obrigado, Sr. Francisco Branco.

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Nota: As fotografias foram, simpaticamente, cedidas por Romeu Gomes

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Mário Silva 📷
12
Mar25

"Vista parcial da aldeia de Águas Frias" … onde o Tempo parece parar ... e o relaxamento parece perdurar ...


Mário Silva Mário Silva

"Vista parcial da aldeia de Águas Frias" …

onde o Tempo parece parar ...

e o relaxamento parece perdurar ...

12Mar DSC09759_ms

A fotografia de Mário Silva, "Vista parcial da aldeia de Águas Frias", captura a essência da tranquilidade e da beleza da paisagem rural transmontana.

A imagem apresenta uma vista panorâmica da aldeia, com as casas de telhado vermelho a contrastar com a vegetação verdejante e o céu nublado.

A névoa que paira sobre a paisagem confere à imagem um ar misterioso e intemporal.

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A composição da fotografia é equilibrada, com a aldeia a ocupar o centro da imagem.

A perspetiva adotada permite apreciar a extensão da aldeia e a sua integração na paisagem natural.

Os galhos das árvores em primeiro plano criam um enquadramento natural, convidando o observador a entrar na cena.

A luz natural, difusa e suave, cria uma atmosfera de calma e serenidade.

A paleta de cores é marcada pela sobriedade dos tons de verde, castanho e vermelho, que evocam a sensação de rusticidade e de enraizamento à terra.

A aldeia, com as suas casas de telhado vermelho e a sua atmosfera tranquila, representa um modo de vida tradicional, marcado pela proximidade com a natureza e pela forte ligação à terra.

A névoa que envolve a paisagem confere à imagem um ar de mistério e de tempo suspenso.

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Águas Frias: Um Refúgio da Agitação Moderna:

A descrição da aldeia como um local onde "o Tempo parece parar... e onde o relaxamento parece perdurar..." é um testemunho da paz e da tranquilidade que se sente em Águas Frias.

A aldeia, com a sua atmosfera calma e a sua paisagem bucólica, é um refúgio da agitação moderna, um local onde se pode escapar do stress do dia a dia e desfrutar da beleza da natureza.

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A Importância da Preservação da Vida Rural:

A preservação da vida rural, com as suas tradições e os seus valores, é fundamental para a manutenção da identidade cultural de um país.

As aldeias como Águas Frias são testemunhas de um modo de vida que está a desaparecer, e a sua preservação é essencial para a memória coletiva e para a valorização do património cultural.

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Em conclusão, a fotografia "Vista parcial da aldeia de Águas Frias" de Mário Silva é uma obra que nos convida a refletir sobre a importância da vida rural e sobre a necessidade de preservar as nossas raízes.

A imagem, com a sua beleza simples e a sua atmosfera tranquila, é um convite a visitar Águas Frias e a desfrutar da sua paz e da sua beleza.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
10
Mar25

Pela Rua das Maias - Uma Viagem no Tempo Através do olhar de Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

Pela Rua das Maias

Uma Viagem no Tempo Através do olhar de Mário Silva

10Mar DSC09704_ms

Emoldurada pelo casario rústico de Águas Frias, a fotografia de Mário Silva, "Pela Rua das Maias", transporta-nos para um universo onde o tempo parece correr mais lento.

A rua de calçada, ladeada por muros de pedra e janelas floridas, convida-nos a um passeio nostálgico pelas tradições ancestrais da aldeia.

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O olhar do fotógrafo captura a essência da alma transmontana, revelando a beleza singela do quotidiano.

A luz que banha a rua, outrora palco de festas e romarias, confere um toque mágico à imagem, despertando em nós a vontade de desbravar cada recanto daquele lugar.

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Ao fundo, a imponente colina ergue-se como testemunha silenciosa da história daquelas terras.

A vegetação densa que cobre a encosta contrasta com a aridez do chão, criando um jogo de cores e texturas que encanta a nossa visão.

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Mário Silva, com a sua sensibilidade ímpar, eterniza um momento único na história de Águas Frias.

A fotografia transcende o seu valor documental, transformando-se numa obra de arte que nos convida a refletir sobre a nossa própria identidade e sobre a importância de preservar as nossas raízes.

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"Pela Rua das Maias" é um convite à contemplação, um portal que nos transporta para um mundo de encantos e tradições.

Um lugar onde o tempo se dilui e a alma se liga com a essência da vida.

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A Aldeia de Águas Frias

Águas Frias é uma aldeia transmontana situada no concelho de Chaves, em Portugal. Conhecida pela sua beleza natural e pela hospitalidade de seus habitantes, a aldeia preserva tradições seculares que encantam os visitantes.

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Deixe-se Levar pela Magia da Fotografia

Permita que a fotografia de Mário Silva o transporte para um universo de beleza e tradição. Caminhe pelas ruas de Águas Frias, admire a paisagem, e deixe que a alma transmontana o envolva na sua magia.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
08
Mar25

“O Olhar do Tempo”


Mário Silva Mário Silva

“O Olhar do Tempo”

08Mar DSC01963_ms

Através do buraco escavado pelo tempo no velho castanheiro, o mundo revela-se como um segredo há muito guardado.

É um portal entre o passado e o presente, onde a rugosidade da casca ressequida contrasta com a suavidade do musgo que cobre o chão.

A moldura natural desenhada pela madeira carcomida recorta a paisagem como um quadro vivo, onde galhos nus sussurram histórias de outonos passados e de primaveras por vir.

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O castanheiro, outrora imponente, viu o tempo correr diante de si.

As suas folhas cobriram gerações, as suas raízes abraçaram séculos de histórias, e agora, com o seu tronco oco e ferido, ainda observa o mundo com a paciência dos sábios.

Quem se aproxima e espreita pelo seu buraco vê mais do que um cenário – vê uma perspetiva diferente, vê com os olhos da própria árvore.

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Há algo de melancólico e belo nesse olhar.

Como um ancião que já não caminha, mas compreende, o castanheiro não se move, mas enxerga longe.

E ali, entre o passado que lhe deu forma e o presente que se desenrola diante dele, há um convite silencioso para que paremos e observemos a vida com mais profundidade.

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Quantas vezes olhamos o mundo com pressa, sem reparar nos detalhes?

Quantas vezes deixamos de perceber a poesia escondida nas coisas simples?

O velho castanheiro, com o seu buraco aberto ao infinito, ensina-nos a ver de novo, a olhar além, a encontrar beleza na passagem do tempo.

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Talvez, se aprendermos a ver o mundo pelos olhos do castanheiro, possamos compreender que, mesmo no envelhecimento e na transformação, há um espaço para a contemplação, para a memória e para o recomeço.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Dez24

"A Pedra Bolideira depois de uma nevadazita adventícia" - A Neve como Véu sobre o Tempo


Mário Silva Mário Silva

"A Pedra Bolideira depois de uma nevadazita adventícia"

A Neve como Véu sobre o Tempo

19Dez DSC03675_ms

A fotografia de Mário Silva, "A Pedra Bolideira depois de uma nevadazita adventícia", captura um momento de serenidade e introspeção, convidando o observador a uma profunda reflexão sobre a passagem do tempo e a renovação da natureza.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e a sua paleta de cores frias, evoca uma atmosfera de mistério e espiritualidade, estabelecendo um diálogo interessante com a simbologia do Advento.

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A Pedra Bolideira, coberta de neve, é o elemento central da composição.

A sua forma imponente e a sua localização isolada conferem-lhe um caráter quase mítico.

A pedra pode ser interpretada como um símbolo da eternidade e da resistência, contrastando com a fragilidade da natureza.

A neve, que cobre a pedra e o chão, cria uma atmosfera de pureza e renovação.

A neve também pode ser interpretada como um símbolo de purificação e de um novo começo, aludindo aos ritos de purificação e penitência associados ao Advento.

As árvores, com os seus ramos desnudos, contrastam com o céu nublado, criando uma sensação de melancolia e introspeção.

No entanto, a presença de alguns ramos verdes sugere a esperança de um renascimento e a promessa de uma nova vida.

As velas, com as suas chamas quentes, contrastam com o frio da neve.

Elas representam a luz da esperança e a fé, elementos essenciais do período do Advento.

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O Advento é um período de preparação para o Natal, um tempo de espera e de expectativa.

A fotografia de Mário Silva, com a sua atmosfera invernal e a sua composição marcada pela presença de elementos naturais e religiosos, evoca perfeitamente o espírito do Advento.

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A neve que cobre a pedra pode ser vista como uma metáfora do tempo que passa, apagando as marcas do passado e preparando o caminho para o futuro.

A queda de neve, como um véu branco que cobre a paisagem, pode ser comparada à passagem do tempo, que nos leva a refletir sobre a nossa própria história e a prepararmo-nos para o futuro.

A Pedra Bolideira, com a sua história milenar, representa a tradição e a continuidade.

A pedra, coberta de neve, simboliza a tradição que se renova a cada ano, com a chegada do Advento.

As velas, com as suas chamas quentes, representam a luz da esperança que ilumina o caminho do Advento.

A chama da vela, que se eleva para o céu, simboliza a nossa aspiração à luz divina e à salvação.

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Em conclusão, a fotografia "A Pedra Bolideira depois de uma nevadazita adventícia" é uma obra que nos convida a uma reflexão profunda sobre a passagem do tempo, a renovação da natureza e a importância da tradição.

A imagem, com a sua beleza austera e a sua carga simbólica, é um convite à contemplação e à meditação, valores que são particularmente relevantes durante o período do Advento.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
01
Out24

Setembro, Tempo de Renovação


Mário Silva Mário Silva

Setembro

Tempo de Renovação

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Setembro chega, a natureza adormece,

As folhas caem, a terra se recolhe,

Mas em nossos corações a chama reacende,

Novos saberes, a mente se envolve.

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O tempo passa, as estações mudam,

E nós, aprendizes, seguimos em frente,

Com livros e cadernos, a mente se acalma,

Em busca do saber, com firme repente.

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As aulas começam, um novo ciclo,

A mente se abre para novos horizontes,

Aprender e crescer, é nosso único foco,

A construir um futuro de grandes horizontes.

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Setembro, tempo de renovar o saber,

De plantar novas sementes, para colher.

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Texto & Video: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
24
Set24

"Relógio de Sol" - (Feces de Abaixo – Verín – Espanha) - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

 

"Relógio de Sol" - Mário Silva

(Feces de Abaixo – Verín – Espanha)

24Set DSC07561_ms

A fotografia de Mário Silva captura a essência do tempo que passa, materializada num relógio de sol adornado na parede de pedra em Feces de Abaixo – Verín – Espanha.

A imagem, com a sua composição simples e elegante, convida o observador a uma reflexão sobre a passagem do tempo e a relação do homem com a natureza.

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O protagonista da imagem é o relógio de sol, esculpido em pedra e integrado na parede.

A sua forma circular e os raios que se irradiam a partir do centro criam um efeito visualmente atraente e transmitem a ideia de movimento e passagem do tempo.

A parede de pedra, com a sua textura rústica e cor ocre, serve como um pano de fundo perfeito para o relógio de sol, contrastando com a suavidade das linhas do instrumento de medida.

A luz do sol, que incide sobre o relógio, cria um jogo de sombras que acentua a tridimensionalidade da escultura e confere à imagem uma atmosfera de serenidade.

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A fotografia de Mário Silva é um exemplo de como a arte pode transcender a mera representação da realidade e convidar o observador a uma reflexão mais profunda.

A imagem é simples, mas poderosa, e a escolha cuidadosa dos elementos visuais contribui para a criação de uma atmosfera atemporal.

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A fotografia remete-nos para uma época em que o tempo era medido pela posição do sol e não por relógios mecânicos.

O relógio de sol, presente em diversas culturas ao longo da história, é um símbolo da passagem do tempo e da nossa conexão com os ciclos naturais.

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O relógio de sol foi o primeiro instrumento utilizado pelo homem para medir o tempo.

A sua invenção remonta à antiguidade e a sua importância perdurou por séculos.

Os relógios de sol eram utilizados em diversas atividades, como a agricultura, a navegação e a astronomia.

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Além da sua função prática, os relógios de sol também tinham um significado simbólico.

Eles representavam a passagem do tempo, a impermanência das coisas e a importância de aproveitar cada momento.

Em conclusão, a fotografia de Mário Silva convida-nos a apreciar a beleza e a simplicidade dos objetos quotidianos, e a refletir sobre a passagem do tempo e a nossa conexão com a natureza.

O relógio de sol, presente na imagem, é um símbolo atemporal que nos lembra da importância de desacelerar e apreciar cada momento da vida.

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A fotografia de Mário Silva poderia ser utilizada como ponto de partida para diversas reflexões e discussões, como:

A relação entre o tempo e o espaço

A importância da preservação do património cultural

A influência da tecnologia na nossa perceção do tempo

A busca por um estilo de vida mais lento e conectado com a natureza

Em suma, a fotografia de Mário Silva é uma obra que transcende o tempo e o espaço, convidando o observador a uma jornada de autoconhecimento e reflexão.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
02
Jun24

A Torre Sineira e Relógio de Sol da Igreja de Águas Frias: Símbolos da Fé, Cultura e Tempo


Mário Silva Mário Silva

A Torre Sineira e Relógio de Sol da Igreja de Águas Frias: Símbolos da Fé, Cultura e Tempo

Jun02 DSC06501_ms

A fotografia da torre sineira e do relógio de sol da Igreja de Águas Frias, situada na aldeia homónima do concelho de Chaves, em Portugal, oferece um rico panorama da cultura, fé e história da comunidade local.

Através de uma análise dos elementos arquitetónicos e da simbologia presente na imagem, podemos desvendar os significados profundos que esses elementos carregam para os habitantes de Águas Frias.

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A Torre Sineira: Elevando a Fé e Anunciando a Devoção

A torre sineira da Igreja de Águas Frias ergue-se majestosamente como um farol da fé, dominando a paisagem da aldeia e servindo como um símbolo inequívoco da presença da religião na vida da comunidade.

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A sua estrutura, com paredes sólidas e imponentes, transmite uma sensação de segurança e solidez, enquanto os seus diversos andares, perfurados por abertura em arco, sugerem um espaço interno amplo e iluminado.

A presença de um relógio na face da torre reforça a importância da noção de tempo para a comunidade, marcando os horários das missas e outros eventos religiosos.

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No topo da torre, a cruz de ferro destaca-se como um símbolo universal da fé cristã, proclamando a devoção da comunidade aos valores religiosos e servindo como um lembrete constante da presença de Deus nas suas vidas.

A cruz, adornada por um friso, assume um papel ainda mais significativo, representando a vitória de Cristo sobre a morte e a esperança de vida eterna que a fé oferece aos fiéis.

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O Relógio de Sol: A Medida do Tempo e a Urgência do Presente

Ao lado da torre sineira, o relógio de sol destaca-se como um instrumento fundamental para a medição do tempo, complementando a função da torre e reforçando a importância da noção de tempo para a comunidade.

A sua forma horizontal, com mostrador circular e gnómon triangular, representa um modelo tradicional e eficaz para determinar as horas do dia com base na posição do sol.

A presença do relógio de sol na fachada da igreja serve como um lembrete constante da passagem inexorável do tempo, da mortalidade e da necessidade de aproveitar cada momento ao máximo.

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O relógio de sol, com sua simplicidade e funcionalidade, convida à reflexão sobre a fugacidade da vida e a importância de se viver o presente com plenitude.

A sombra do gnómon, que se move lentamente ao longo do mostrador, serve como uma metáfora do tempo que passa, enquanto os números e as linhas gravadas no mostrador marcam a passagem das horas e dos dias.

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Simbolismo Profundo e Identidade Cultural

A torre sineira e o relógio de sol, além de suas funções práticas, transcendem o plano material e assumem um significado simbólico profundo para a comunidade de Águas Frias.

A torre sineira, como já mencionado, representa a fé cristã e a conexão da comunidade com o divino.

A sua presença imponente e o seu papel de convocar os fiéis para as celebrações religiosas e anunciar os horários das missas reforçam essa simbologia.

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Já o relógio de sol, por sua vez, simboliza a passagem do tempo, a mortalidade e a importância de viver cada momento com plenitude.

A sua presença na igreja serve como um lembrete constante da necessidade de se conectar com o presente e aproveitar ao máximo as oportunidades que a vida oferece.

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Exemplos e Detalhes Adicionais

A torre sineira possui um conjunto de sinos de diferentes tamanhos, que são utilizados para anunciar os horários das missas, eventos religiosos e outras ocasiões importantes para a comunidade.

O relógio de sol pode ser utilizado para diversas atividades, como determinar a hora do almoço, planear o dia de trabalho ou simplesmente contemplar a passagem do tempo.

A presença da torre sineira e do relógio de sol na igreja contribui para a criação de um ambiente religioso e acolhedor, propício à oração e à meditação.

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A imagem da torre sineira e do relógio de sol da Igreja de Águas Frias apresenta-se como um rico registro da história, cultura e fé da comunidade local.

Através da análise técnica dos elementos arquitetónicos e da interpretação simbólica da fotografia, podemos compreender a importância desses marcos para a identidade da aldeia e o valor que representam para seus habitantes.

Esses elementos, além das suas funções práticas, servem como símbolos da fé, da cultura e do tempo, representando valores essenciais que moldam a vida da comunidade e perpetuam a sua história através das gerações.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
25
Mar24

Segunda-feira Santa


Mário Silva Mário Silva

Segunda-feira Santa

M25 2ª feira Santa_ms

A Segunda-feira Santa, também conhecida como Segunda-feira da Paixão, é o segundo dia da Semana Santa, período dedicado à reflexão sobre a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.

A origem da Segunda-feira Santa remonta aos primeiros séculos do Cristianismo, quando os fiéis começaram a se reunir para celebrar e recordar os eventos que antecederam a crucificação de Jesus.

O foco principal da Segunda-feira Santa é a traição de Judas Iscariotes, um dos doze apóstolos, que por trinta moedas de prata entregou Jesus aos seus inimigos.

Na liturgia católica, a Segunda-feira Santa é marcada por:

- Missa: A leitura do Evangelho narra a unção de Jesus em Betânia por Maria Madalena (Mateus 26, 6-13) e a expulsão dos vendilhões do templo (Marcos 11, 15-19).

- Procissão do Encontro: Em algumas comunidades, realiza-se a Procissão do Encontro, que representa o encontro entre Jesus e Maria durante a Via Sacra.

Jejum e abstinência: Em sinal de penitência, alguns fiéis optam por jejuar e se abster de carne.

Oração: É um dia propício para a oração individual e comunitária, meditando sobre a Paixão de Cristo.

A Segunda-feira Santa convida-nos a refletir sobre:

- A traição e o sofrimento de Jesus.

- A importância do amor e do perdão.

- A necessidade de conversão e mudança de vida.

A Segunda-feira Santa é um momento de profunda reflexão e preparação para os eventos centrais da Semana Santa: a morte e ressurreição de Jesus Cristo.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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