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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

09
Out25

“A mina de água nascente” - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

“A mina de água nascente”

Águas Frias - Chaves - Portugal

09Out P1180439_ms

A fotografia de Mário Silva retrata uma mina de água nascente num ambiente rural e sereno.

O enquadramento mostra a entrada de uma mina de pedra escura, quase como um túnel, de onde a água flui para um tanque circular de pedra, em primeiro plano.

O tanque, com as suas paredes musgosas, é alimentado por uma nascente.

A vegetação densa, com árvores de folhas amarelas de outono e a luz do sol a atravessar as copas, cria uma atmosfera mística e pacífica.

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A Lenda da Água Eterna

Havia um tempo, nos vales de Águas Frias, em que a água era um bem precioso, mas escasso.

As terras secavam, e as colheitas morriam.

A sede apertava as gentes e os animais, e o desespero começava a tomar conta das almas.

Contavam-se histórias sobre uma mina de água nascente, uma fonte lendária escondida nas entranhas da montanha, mas o seu paradeiro era um segredo há muito perdido.

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Um dia, um jovem pastor, chamado Dionísio, partiu em busca dessa mina.

Ele não era forte nem corajoso, mas a sua determinação era a força do seu coração.

Depois de dias de caminhada por caminhos difíceis, ele encontrou um velho, tão velho quanto as pedras que calçavam a serra.

O velho, com a sua voz rouca de anos, disse-lhe:

- A mina só se revela a quem tiver o coração puro e a intenção verdadeira.

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Dionísio, sem entender a fundo o significado daquelas palavras, continuou o seu caminho.

Atravessou penedos e chegou a uma clareira onde a luz do sol iluminava as árvores.

E então, ele viu-a: a entrada da mina, um arco de pedra escura, e a água a fluir para um tanque de pedra, como um bálsamo para a terra sedenta.

A mina era uma dádiva, mas o acesso era difícil.

As pedras que a cercavam pareciam vigias, e a entrada, um portal para um mundo desconhecido.

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Apesar da sua exaustão, Dionísio, em vez de beber, começou a abrir um pequeno canal com as suas próprias mãos para que a água pudesse seguir o seu caminho até à aldeia.

Passou a noite inteira a trabalhar, movendo as pedras mais pequenas, as suas mãos a sangrarem e o seu corpo a doer de cansaço.

Ao amanhecer, a água começou a fluir, gota a gota, em direção aos campos da sua terra.

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A fotografia de Mário Silva, com a sua luz mística, é um retrato do momento em que Dionísio, exausto, se sentou e viu a água a fluir.

Ele não se tornou um herói por ter derrotado um monstro ou por ter enfrentado um inimigo, mas por ter mostrado que a verdadeira força de um ser humano reside na sua capacidade de sacrifício e de partilha.

E assim, a mina de água nascente, que a lenda diz ser uma dádiva, foi, na realidade, a recompensa do seu trabalho e da sua abnegação.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
16
Jul25

"O tanque de água esverdeada e os jarros brancos" e uma estoriazinha


Mário Silva Mário Silva

"O tanque de água esverdeada e os jarros brancos"

e uma estoriazinha

16Jul DSC01441_ms

Esta fotografia de Mário Silva, intitulada "O tanque de água esverdeada e os jarros brancos", retrata um canto da natureza que combina elementos de beleza e um certo abandono.

Em primeiro plano, destacam-se vários jarros brancos (Zantedeschia aethiopica), com as suas elegantes espatas brancas e folhas verdes vibrantes, que crescem abundantemente à beira de um tanque.

A composição dos jarros, alguns em plena floração e outros mais jovens, confere um toque de frescura e vida à cena.

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O tanque ocupa grande parte do centro da imagem e apresenta uma superfície de água completamente coberta por algas esverdeadas, criando uma textura densa e um tom uniforme de verde-lima.

As paredes do tanque são visíveis, com musgo e sinais de humidade e tempo.

Ao fundo, para além do tanque, observa-se um terreno elevado, possivelmente um campo ou terreno agrícola, com vegetação de tons castanhos e verdes.

Uma pequena parte de uma árvore ou arbusto com folhagem verde escura é visível no canto superior direito, adicionando um elemento vertical.

A luz na fotografia sugere um dia claro, realçando as cores e as texturas.

A imagem convida à reflexão sobre a coexistência entre a beleza da flora e a natureza que lentamente reclama as estruturas criadas pelo homem.

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A Estória: O Segredo do Velho Tanque

Na velha propriedade dos avós, entrelaçada com as raízes de um passado esquecido, jazia um tanque de água esverdeada.

Não era um verde vibrante de floresta, mas um verde leitoso e denso, como um tapete de musgo sobre as águas paradas, um espelho de tempo e negligência.

As suas paredes de pedra, outrora fortes e limpas, agora estavam cobertas por um manto húmido de líquenes, e pequenas fissuras denunciavam os anos de inverno e verão.

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Para os netos que visitavam a casa nas férias grandes, o tanque era um mistério proibido.

"Não se aproximem!" - alertava a avó, com um brilho nos olhos que era metade preocupação, metade memória.

Diziam que as suas águas eram profundas e que o lodo no fundo escondia segredos.

Mas o que mais prendia o olhar eram os jarros brancos que, como pequenas e elegantes sentinelas, cresciam à beira do tanque.

As suas flores, de um branco imaculado, contrastavam dramaticamente com o verde estagnado, parecendo anjos caídos que velavam sobre algo.

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Entre os jarros, havia um particularmente belo, com a sua haste longa e a sua espata branca a desdobrar-se em perfeição.

Era o jarro favorito de Ana, a neta mais curiosa.

Ela passava horas sentada perto dele, imaginando o que o tanque esverdeado poderia esconder.

Seria um portal para um mundo subaquático?

Um tesouro de moedas antigas que o avô, outrora um homem de muitos contos, teria deixado cair por descuido?

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Uma tarde, enquanto a brisa soprava sussurrando segredos entre as folhas das árvores, Ana decidiu desafiar a proibição da avó.

Não para entrar no tanque, mas para se aproximar um pouco mais, para sentir o cheiro da água parada, para tocar a pétala suave do seu jarro favorito.

Ao esticar a mão, os seus dedos roçaram algo duro e frio, escondido entre as raízes dos jarros. Era uma pequena caixa de madeira, envelhecida pelo tempo, quase fundida com a terra.

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Com o coração a bater forte, Ana abriu a caixa.

Dentro, não havia ouro nem joias, mas um conjunto de cartas amareladas e um pequeno medalhão de prata com uma gravação desvanecida: "Para a minha amada L. no nosso lugar secreto."

As cartas eram do seu avô para a avó, escritas nos tempos de juventude, falando de um amor proibido e encontros furtivos junto a este mesmo tanque, que então seria cristalino e convidativo.

O tanque, afinal, não guardava tesouros de piratas, mas o tesouro mais valioso de todos: a história de um amor puro e secreto que floresceu, tal como os jarros brancos, à margem da vida e do tempo.

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Ana fechou a caixa com um sorriso nos lábios.

O tanque esverdeado já não era um mistério assustador, mas um santuário de memórias, um testemunho silencioso de um amor que resistiu ao tempo, assim como os jarros brancos resistiam à água turva, florindo em beleza e esperança.

Ela percebeu que, às vezes, os maiores segredos não são os que se escondem em profundidades escuras, mas aqueles que se revelam na simplicidade e na beleza de um canto esquecido do mundo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
03
Jul25

“Fonte de mergulho” - S. Vicente (Chaves – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

“Fonte de mergulho”

S. Vicente (Chaves – Portugal)

03Jul DSC01220_ms

A fotografia de Mário Silva, "“Fonte de mergulho” - S. Vicente (Chaves – Portugal), exibe uma estrutura de pedra característica e de grande significado histórico e cultural para as comunidades rurais.

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A imagem foca-se numa fonte de mergulho, uma construção antiga feita predominantemente de pedra lavrada e aparelhada, de tonalidade clara, provavelmente granito, que é comum na região de Chaves.

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A estrutura central é composta por um arco de volta perfeita, que dá acesso ao interior da fonte, onde se recolhia a água.

Este arco está integrado numa fachada sólida de pedra, que serve de suporte e proteção ao tanque de recolha.

Acima do arco, a estrutura horizontal forma uma espécie de pequeno banco ou platibanda, onde assenta uma cruz de pedra, símbolo cristão que frequentemente acompanha estas fontes, abençoando e protegendo a água e os que dela bebem.

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À direita da fonte, é visível uma placa de aviso amarela, com texto a preto, parcialmente visível, que parece indicar "PERIGO" e informação de segurança e restrição, pois atualmente a água é imprópria para consumo.

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No lado esquerdo da estrutura principal, um pequeno tanque retangular de pedra, de menor profundidade, parece ser um bebedouro ou um lavadouro mais pequeno, adjacente à fonte principal.

Toda a estrutura assenta sobre um pavimento de lajes de pedra, que se prolonga para a frente da fonte.

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Em primeiro plano, na parte inferior da fotografia, vê-se um muro de blocos de cimento de cor cinzenta escura, indicando que a fonte está ligeiramente acima do nível da rua.

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O fundo da imagem mostra vegetação densa e verde, com arbustos e árvores, sugerindo um ambiente rural ou semi-rural.

A luz do sol incide diretamente na fonte, criando contrastes acentuados de luz e sombra que realçam a textura da pedra e a profundidade do arco.

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Uma fonte de mergulho, também conhecida como fonte de mina ou fonte de nascente, é um tipo de construção tradicional que tem como função captar e disponibilizar a água de uma nascente natural para usufruto da população.

O termo "de mergulho" refere-se à necessidade de "mergulhar" ou baixar-se para aceder ao interior da estrutura e recolher a água diretamente da nascente ou de um pequeno tanque onde a água brota.

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Geralmente são construídas no local onde a água brota do solo, protegendo a nascente da contaminação externa (folhas, detritos, animais).

Apresentam uma estrutura fechada ou semi-fechada, muitas vezes com um arco ou galeria, que permite o acesso ao ponto de recolha da água.

A água é fresca e pura, mantida à temperatura constante do subsolo.

Muitas destas fontes incluem tanques adjacentes, chamados "lavadouros", onde as pessoas lavavam a roupa, e "bebedouros" para animais.

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Até à generalização das redes de abastecimento de água domiciliária, as fontes de mergulho desempenhavam um papel fundamental e insubstituível na vida das comunidades rurais.

A sua importância pode ser compreendida sob vários aspetos:

- Eram a principal, e muitas vezes a única, fonte de água potável para consumo humano e animal.

A qualidade da água era crucial para a saúde pública.

- As fontes eram locais de intensa atividade social.

As mulheres, em particular, deslocavam-se diariamente à fonte para buscar água, transformando estes momentos em oportunidades de convívio, partilha de informações e fortalecimento dos laços comunitários.

Era um espaço de comunicação e socialização.

- Os lavadouros anexos permitiam a lavagem da roupa, uma tarefa árdua que também se tornava um momento de convívio entre as lavadeiras.

- A água das fontes era vital para a agricultura de subsistência e para a criação de gado, que dependiam diretamente da disponibilidade hídrica.

- As fontes de mergulho são testemunhos vivos de um passado recente, de um modo de vida mais simples e dependente dos recursos naturais.

Representam um património arquitetónico e etnográfico que define a identidade das aldeias.

Muitas estão ligadas a lendas locais ou têm nomes próprios que as distinguem.

A cruz, como a que se vê na fotografia, sublinha o caráter sagrado ou de bênção atribuído à água e ao local.

- Representam um modelo de gestão da água baseado na captação de recursos naturais de forma sustentável, sem a necessidade de infraestruturas complexas ou de grande consumo energético.

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Embora muitas fontes de mergulho tenham perdido a sua função primária com a modernização, muitas são hoje preservadas como marcos históricos, culturais e turísticos, recordando a centralidade que a água e estes locais tiveram na vida das gerações passadas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
07
Mai25

"O tanque”


Mário Silva Mário Silva

"O tanque”

07Mai DSC04413_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "O tanque", captura um tanque de pedra em Águas Frias, Chaves, Portugal.

Este tanque, com as suas bordas de pedra cobertas de musgo e a água refletindo a vegetação ao redor, carrega uma história funcional que reflete a evolução das práticas rurais na região.

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Antigamente, tanques como este eram essenciais para a comunidade, servindo como local para lavar roupas.

As mulheres da aldeia reuniam-se em torno destes tanques, esfregando as peças manualmente com sabão, enquanto compartilhavam conversas e fortaleciam laços sociais.

A pedra lisa ao redor do tanque, visível na foto, provavelmente era usada como superfície para esfregar as roupas, e a água, muitas vezes proveniente de fontes naturais, era constantemente renovada para garantir a limpeza.

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Hoje, com o avanço das tecnologias domésticas, como as máquinas de lavar, a função original destes tanques foi substituída.

No entanto, eles não perderam a sua utilidade.

Atualmente, o tanque da fotografia é utilizado como reservatório de água para a rega de culturas hortícolas.

A água acumulada, ainda que com um tom esverdeado devido à presença de algas, é aproveitada para irrigar hortas locais, sustentando o cultivo de vegetais e outras plantas.

As pedras e plantas ao redor, como as folhas verdes visíveis na imagem, sugerem um ambiente integrado à natureza, onde o tanque continua a desempenhar um papel vital na vida agrícola da comunidade.

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Essa transição de função destaca a adaptabilidade das estruturas tradicionais às necessidades contemporâneas, mantendo a sua relevância num contexto rural.

A fotografia de Mário Silva, assim, não apenas documenta um elemento do património local, mas também conta uma história de continuidade e transformação.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
18
Fev25

"Os antigos tanques comunitários da Lampaça" (já demolidos) - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Os antigos tanques comunitários da Lampaça"

(já demolidos)

Águas Frias - Chaves - Portugal

18Fev DSC04221_ms

A fotografia mostra os antigos tanques comunitários da Lampaça, localizados na aldeia de Águas Frias em Chaves, Portugal.

Esses tanques, que já foram demolidos, desempenhavam um papel crucial para as populações rurais em Portugal.

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Os tanques comunitários eram a principal fonte de água para muitas aldeias rurais.

Antes da chegada da água canalizada, as pessoas dependiam desses tanques para obter água potável para beber, cozinhar e lavar roupa.

Além de sua função prática, os tanques também serviam como pontos de encontro social.

As pessoas reuniam-se ao redor desses tanques para conversar, trocar notícias e fortalecer os laços comunitários, especialmente em aldeias onde os habitantes eram geograficamente dispersos.

Em muitas áreas rurais, os tanques comunitários eram essenciais para a higiene pessoal e pública.

A possibilidade de lavar roupas e utensílios num local centralizado ajudava a manter padrões básicos de limpeza, o que era vital para evitar doenças.

Em algumas regiões, esses tanques também eram usados para fornecer água aos animais e para irrigação de pequenas plantações, contribuindo assim para a economia local.

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A imagem captura não apenas a estrutura física dos tanques, mas também evoca a memória de um tempo em que a vida rural dependia fortemente dessas infraestruturas comunitárias.

A demolição desses tanques simboliza a mudança para a modernidade e a evolução das infraestruturas de abastecimento de água, mas também representa a perda de um elemento cultural e social significativo para as comunidades rurais portuguesas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
02
Jan25

"O Reflexo" - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"O Reflexo"

Mário Silva

02Jan DSC08929_ms

A fotografia "O Reflexo" de Mário Silva apresenta uma imagem serena e contemplativa.

O elemento central é o reflexo invertido de uma igreja com um campanário, espelhado na superfície calma de um tanque.

A igreja, com as suas linhas simples e brancas, contrasta com a tonalidade escura e turva da água, criando um efeito visualmente impactante.

A vegetação circundante, com as suas formas suaves e desfocadas, adiciona um toque de mistério e profundidade à cena.

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A composição da fotografia é cuidadosamente equilibrada.

O reflexo da igreja ocupa o centro da imagem, criando um eixo vertical que divide a fotografia em duas partes simétricas.

Essa simetria evoca um senso de harmonia e equilíbrio.

A luz natural, suave e indireta, envolve a cena, criando uma atmosfera tranquila e quase espiritual.

A ausência de sombras duras contribui para a sensação de paz e serenidade.

A paleta de cores é limitada, com predominância de tons de cinza, branco e preto.

Essa escolha cromática reforça a atmosfera contemplativa e introspetiva da fotografia.

A fotografia parece ter sido capturada com uma grande profundidade de campo, o que permite que todos os elementos da imagem estejam nítidos, desde o primeiro plano até ao fundo.

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A fotografia "O Reflexo" pode ser interpretada de diversas maneiras, dependendo da sensibilidade de cada observador.

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O título da fotografia, "O Reflexo", convida o observador a uma reflexão interior.

A imagem espelhada da igreja pode ser vista como um símbolo da nossa própria alma, refletida nas águas da consciência.

A atmosfera serena da fotografia evoca sentimentos de calma e tranquilidade.

A igreja, um lugar de culto e oração, reforça essa interpretação.

A presença da água e da vegetação estabelece uma conexão entre o homem e a natureza.

A igreja, construída pelo homem, integra-se harmoniosamente no ambiente natural.

A imagem da igreja refletida na água pode sugerir a passagem do tempo e a preservação da memória.

A igreja, como testemunha do passado, continua a existir, mesmo que de forma refletida.

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Em resumo, a fotografia "O Reflexo" de Mário Silva é uma obra poética e introspetiva que convida o observador a uma jornada interior.

Através de uma composição cuidadosa e de uma paleta de cores limitada, o artista cria uma atmosfera de tranquilidade e serenidade, convidando-nos a refletir sobre a nossa própria existência e a nossa conexão com o mundo natural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Mar24

"Uma paisagem bucólica"  - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Uma paisagem bucólica" 

Águas Frias (Chaves) - Portugal

M16 DSC04693_ms

A fotografia apresenta uma paisagem bucólica composta por diversos elementos que evocam uma atmosfera de paz e tranquilidade. Em primeiro plano, observa-se um tanque de água de formato retangular, com a superfície lisa e reflexiva que espelha o céu azul e as nuvens brancas. O tanque está rodeado por erva verdejante e viçosa, que se estende por todo o primeiro plano da imagem.

No centro, destaca-se um rebanho de vacas de cor castanha e branca, pastando serenamente na erva fofa. As vacas estão distribuídas de forma harmoniosa pela pastagem, algumas de pé e outras deitadas, criando um ambiente de calma e quietude.

Ao fundo da imagem, observa-se uma cordilheira de montanhas, com picos cobertos de neve. As montanhas estão envoltas em névoa, o que contribui para a sensação de profundidade e amplitude da paisagem.

No canto inferior esquerdo da fotografia, observa-se uma árvore frondosa, com folhas verdes e um tronco robusto. A árvore fornece sombra para parte da pastagem e contribui para o equilíbrio da composição da imagem.

No céu, observa-se algumas nuvens brancas que se movem lentamente, criando um efeito dinâmico e contrastando com a quietude da paisagem terrestre.

A fotografia "Uma paisagem bucólica" pode ser interpretada de diversas maneiras, de acordo com a sensibilidade e o olhar de cada observador. No entanto, alguns elementos presentes na imagem sugerem algumas interpretações possíveis:

A imagem transmite uma sensação de paz e tranquilidade através da quietude da paisagem, da serenidade das vacas e da beleza natural do ambiente.

A disposição dos elementos na fotografia, como o tanque, as vacas, a árvore e as montanhas, criam um senso de harmonia e equilíbrio.

A presença das vacas pastando no lameiro sugere uma relação harmónica entre o homem e a natureza.

A imagem pode ser interpretada como uma representação do ciclo da vida, com o nascimento das vacas, o seu crescimento na pastagem e a sua eventual morte.

As montanhas ao fundo, com os seus picos cobertos de neve, podem ser interpretadas como um símbolo de eternidade e permanência.

A fotografia destaca a beleza da natureza rural, com os seus campos verdes, árvores frondosas e montanhas imponentes.

Em resumo, a fotografia "Uma paisagem bucólica" é uma obra rica em simbolismo e que pode ser interpretada de diversas maneiras. A imagem transmite uma sensação de paz e tranquilidade, e convida o observador a refletir sobre a beleza da natureza e a sua relação com o homem.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
12
Mai22

O TANQUE CHEIO DE ÁGUA FRIA …


Mário Silva Mário Silva

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O TANQUE CHEIO DE ÁGUA FRIA …

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"A alma é um tanque cheio de água; as opiniões são a luz que o ilumina.

Quando a água está agitada, também a luz, aparente­mente, o está.

Dá-se o mesmo com o homem; perturbado,

não são as virtudes que se transtornam e confundem,

Blog DSC01659_FotoPintura _ms

 

são as paixões que se movimentam;

uma vez que se acalmem, tudo voltará à tranquilidade. "

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FotoPintura: @MárioSilva

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Mário Silva 📷
08
Fev20

Águas Frias (Chaves) - ... a cancela da estrada ...


Mário Silva Mário Silva

 

 

 

A CANCELA DA ESTRADA

 

Aguas Frias (Chaves) - ... a cancela /vedação ...

... a cancela /vedação ...


Bate a cancela da estrada
Constantemente.

Cavaleiro, à disparada,
Lá vai no cavalo ardente.
Cavaleiro em descuidada
Marcha, lá vem indolente.

Passa, ondeia levantada
A poeira, toldando o ambiente.

Bate a cancela da estrada
Constantemente.
 
 

Aguas Frias (Chaves) - ... os tanques que já foram mas não são ...

... os tanques que já foram, mas que agora já não estão ...



Bate, e exaspera-se e brada
Ou chora contra o batente:
(Ninguém lhe ouve na arrastada,
Roufenha voz o que sente)

— "Minha vida desgraçada
Repouso não me consente;
Vivo a bater nesta estrada
Constantemente."
 
 

Aguas Frias (Chaves) - ... pela rua da Lampaça ...... pela rua da Lampaça ...

 

Moços, moças, de tornada
De alguma festa, em ridente
Chusma inquieta e alvoroçada,
Passaram ruidosamente.

Desta inda se ouve a risada,
Daquele o beijo... Plangente

Bate a cancela da estrada
Constantemente.
 

Aguas Frias (Chaves) - ... o cabaz das saborosas maçãs e o cão que as guarda ... ... o cabaz das saborosas maçãs e o cão que as guarda ...

 

Agora, é noiva coroada
De capela alvinitente;
Segue o noivo a sua amada,
Um carro atrás, outro à frente.

Agora, é uma cruz alçada...
Um enterro. Quanta gente!

Bate a cancela da estrada
Constantemente.

Bate ao vir a madrugada,
Bate, ao ir-se o sol no poente;
(Das sombras pela calada
Seu bater é mais dolente)

Bate, se é noite enluarada,
Se escura é a noite e silente;

Bate a cancela da estrada
Constantemente.
 

Aguas Frias (Chaves) - ... o cruzeiro do Senhor dos Milagres ...

... o cruzeiro do Senhor dos Milagres ...


Nossa vida é aquela estrada,
Com os que passam diariamente
E após si da caminhada
A poeira deixam somente.

Coração, como a cansada
Cancela de som gemente,

Bates a tua pancada
Constantemente.


In:  Alberto de Oliveira  "Poesias completas"
 

Aguas Frias (Chaves) - ... uma das entradas da Aldeia, pela Estrada Nacional ....... uma das entradas da Aldeia, pela Estrada Nacional ....

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
26
Out19

Águas Frias (Chaves) - ... pequenos pormenores da "pequena mas bela Aldeia transmontana" ...


Mário Silva Mário Silva

 

  ... pequenos pormenores

da "pequena mas ...

 ... bela Aldeia transmontana" ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... o velho tanque (já substituido pela máquina de lavar), junto à entrada da porta ...

... o velho tanque de cimento (certamente, já substituido pela máquina de lavar), junto à entrada da porta da casa ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... ave em pleno voo ...

... ave em pleno voo, pelo ar puro da Aldeia ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... Cabaças ou abóboras ("Cucúrbita moschata"), prontas a ser colhidas ...

... Cabaças ou abóboras ("Cucúrbita moschata"),

prontas a ser colhidas ...

 

Água Frias (Chaves) - ... na conversa, descontraída, no "Café Russo" ...

... na conversa, descontraída, no "Café Russo"  (Quim Russo; Mito e Toninho "Charrua") ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma vista sobre uma parte da Aldeia, destacando-se a torre sineira da Igreja ....

... uma vista sobre uma parte da Aldeia, destacando-se

a torre sineira da Igreja ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... flor campestre - açafrão-bravo ("Crocus serotinus") ...

... flor campestre - açafrão-bravo ("Crocus serotinus") ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... altar lateral do Sagado Coração de Jesus, na Igreja matriz  ...

... altar lateral do Sagrado Coração de Jesus, na Igreja matriz ...

 

Águas Frias (Chaves) - ...um cogumelo comestível ("Macrolepiota procera"), roca, frade e outras designações ......

...um cogumelo comestível ("Macrolepiota procera"), roca, frade e outras designações ....

... também conhecido por diversas designações: roca, frade, púcara, pucarinha, para-sol, roque, roco, agasalho, gasalho, marifusa, tortulho, tratulho, trambulho, calcinha, santieiro, sentieiro, ...

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
17
Out19

Águas Frias (Chaves) - ... o outono já chegou ... mas aqui há sempre "pingos de águas frias" ...


Mário Silva Mário Silva

 

... o outono já chegou ...

... mas aqui há sempre ...

... "pingos de Águas Frias" ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... o tomate e o tomatinho ...

... o tomate e o tomatinho ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... As folhas flamejantes, descendo do telhado e cobrindo as belas paredes de granito de uma casa (que já teve, dentro, muito movimento ...

 ... as folhas flamejantes, descendo do telhado e cobrindo as belas paredes de granito de uma casa (que já teve, dentro, muito movimento ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... o pastor e o seu rebanho ...

... o pastor e o seu rebanho ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... a flor e as portas vermelhas ...

... a flor e as portas vermelhas ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... a torre sineira da igreja matriz, por entre a folhagem ...

... a torre sineira da igreja matriz, por entre a folhagem ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... a fonte, os tanques e o nicho da N.ª Sr.ª dos Prazeres, em Cimo de Vila ...

... a fonte, os tanques e o nicho da N.ª Sr.ª dos Prazeres,

em Cimo de Vila ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma cancela artesanal, mas funcional ...

... uma cancela artesanal, mas funcional ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... após o incêndio de setembro, por entre o negro das cinzas, a Natureza luta contra as adversidades (muitas vezes criminosas), mas tenta renovar-se, brotando novas plantas (um bom exemplo para os Humanos - seres "pensantes" )

... após o incêndio de setembro, por entre o negro das cinzas, a Natureza luta contra as adversidades (muitas vezes criminosas), mas tenta renovar-se, brotando novas plantas

(um bom exemplo para os Humanos - seres "pensantes" ) ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... (ex) Escola "Primária", com o nome na parede, junto à porta de entrada, em azulejos, dos beneméritos da Aldeia, deste edifício, onde se lê "Escola Alfredo Soares e Tereza Soares" ...

... (ex) Escola "Primária", com o nome na parede, junto à porta de entrada, em azulejos, dos beneméritos da Aldeia, deste edifício,

onde se lê "Escola Alfredo Soares e Tereza Soares" ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... os castanheiros exibem os seus ouriços que guardas as saborosas castanhas ...

... os castanheiros exibem os seus ouriços que guarda

as saborosas castanhas ...

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
15
Set19

Aguas Frias (Chaves) - ... A Aldeia e o Dia Internacional da Democracia ...


Mário Silva Mário Silva

 

... A Aldeia e

o Dia Internacional da Democracia ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... fim de tarde e ramos secos ...

... fim de tarde e ramos secos ...

 

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O Dia Internacional da Democracia celebra-se uma vez por ano: a 15 de setembro.

A ONU declarou em 2007 o dia 15 de setembro como o Dia Internacional da Democracia em referência à adoção em setembro de 1997 da "Declaração Universal da Democracia" pela União Interparlamentar (UIP).

O objetivo da criação desde dia é promover a democratização e a observação dos direitos e liberdades do homem. Nesta data é feito um convite às nações e às organizações para que realizem iniciativas que promovam os valores universais da democracia junto das populações.

As celebrações centram-se em Nova Iorque, na sede da ONU.

Como comemorar?

Neste dia pode aproveitar para visitar o parlamento ou para reunir-se com algum deputado. Pode escrever sobre a democracia, falar sobre a democracia com os filhos, votar online nalguma eleição ou sondagem aberta, juntar-se a um partido político, iniciar a sua própria candidatura a um cargo, entre outras sugestões de comemoração.

Temas

Todos os anos o Dia Internacional da Democracia celebra-se com um novo tema.

  • 2016 - "Democracia e a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável"
  • 2015 - "Espaço para a Sociedade Civil"
  • 2014 - "Envolver os jovens na Democracia"
  • 2013 - "Reforçando vozes para a Democracia"
  • 2012 - "A Democracia como um caminho para a saúde de todos"

In:https://www.calendarr.com/portugal/dia-internacional-da-democracia/

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma vista de parte da Aldeia ...

... uma vista de parte da Aldeia ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... borboleta ("Argynnis paphia") em flor de cardo ("Cynara cardunculus") ...

... borboleta ("Argynnis paphia")

em flor de cardo ("Cynara cardunculus") ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... A igreja Matriz, vista por entre o arvoredo ...

... A igreja matriz, vista por entre o arvoredo ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... regando as couves, acabadas de plantar ...

... regando as couves, acabadas de plantar ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... porta de acesso à torre de menagem do Castelo de Monforte de Rio Livre (monumento nacional)

... porta de acesso à torre de menagem do Castelo de Monforte de Rio Livre (monumento nacional) ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... casas na Aldeia ...

... casas na Aldeia ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma casa (isolada) na Aldeia ...

... uma casa (isolada) na Aldeia ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... o tanque do fundo da Lampaça ...

... o tanque do fundo da Lampaça ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... regando o milho ...

... regando o milho ...

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
18
Mai19

Águas Frias (Chaves) - ...18 de maio - Dia Internacional dos Museus ...


Mário Silva Mário Silva

 

 

 

18 de maio

Dia Internacional dos Museus

Águas Frias (Chaves) - ... castelo de Monforte de Rio Livre (monumento nacional) ...

... castelo de Monforte de Rio Livre (monumento nacional) ...

 

 

 

O Dia Internacional dos Museus é celebrado anualmente a 18 de maio.

A celebração da data é feita desde o dia 18 de maio de 1977, por proposta do ICOM – Conselho Internacional de Museus (organismo da UNESCO).

Neste dia vários museus têm entrada gratuita, sendo possível visitar as suas exposições e obras, assim como participar nas iniciativas preparadas para comemorar o Dia Internacional dos Museus. O horário de funcionamento dos museus é alargado com o objetivo de mais pessoas poderem visitar os espaços museológicos do país.

Cerca de 70 museus de Portugal participam neste dia com cerca de 400 atividades muito variadas.

As iniciativas do Dia Internacional dos Museus em Portugal são divulgadas por volta deste dia no site Património Cultural.

 

Tema

Todos os anos é escolhido um tema central para comemorar o Dia Internacional dos Museus:

  • 2017 - "Museus e histórias contestadas: Dizendo o indizível nos museus";
  • 2016 - "Museus e paisagens culturais";
  • 2015 - "Museus para uma sociedade sustentável";
  • 2014 - "Museus: as coleções criam conexões";
  • 2013 - "Museus (Memória +Criatividade)= Mudança Social".

in: https://www.calendarr.com/portugal/dia-internacional-dos-museus/

 

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... tratando da horta ...

... tratando da horta ...

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... altar lateral do Sagrado Coração de Jesus na Igreja Matriz ...

... altar lateral do Sagrado Coração de Jesus na Igreja Matriz ...

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... os tanque e a fonte de Cimo de Vila ...

... os tanque e a fonte de Cimo de Vila ...

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... borboleta ...

... borboleta (embora de vida curta, é extraordinária a sua beleza ...

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ...casas na Aldeia, na Rua 1º de maio ...

...casas na Aldeia, na Rua 1º de maio ...

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... papoilas no campo ...

... papoilas no campo ...

 

 

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
01
Mar19

Águas Frias (Chaves) - ... 1 de março - Dia Mundial da Proteção Civil ...


Mário Silva Mário Silva

 

1 de março

Dia Mundial da Proteção Civil

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... gatito espreitando por entre as pedras esverdeadas ...

... gatito espreitando por entre as pedras esverdeadas ...

 

O Dia Mundial da Proteção Civil, ou Dia Internacional da Proteção Civil, é uma data global instituída pela Organização Internacional de Proteção Civil (OIPC). Foi escolhido o dia 1 de março já que foi neste dia que entrou em vigor a Constituição desta organização.

O objetivo do dia é chamar a atenção dos vários países do mundo para a importância da proteção civil, nomeadamente para a prevenção e para a coordenação de esforços em caso de emergência e calamidade.

A proteção civil surgiu em 1949 no protocolo 1 do Tratado de Genebra “Proteção das vítimas dos conflitos internacionais armados”, definindo-se como um sistema nacional de gestão dos serviços de emergência que proporciona assistência e proteção a toda a população perante um desastre ou acidente.

Dia da Proteção Civil em Portugal

Em Portugal comemora-se a data oficialmente como Dia da Proteção Civil, no mesmo dia 1 de março, sendo uma efeméride criada pelo Despacho 6915/2008 de 21 de fevereiro do Ministro da Administração Interna.

A coordenação das comemorações do Dia da Proteção Civil está a cargo da Autoridade Nacional de Proteção Civil e de outras entidades com agentes do sistema nacional de proteção civil. Organizam-se habitualmente simulações, exposições, ações de sensibilização e outras iniciativas que tentam informar e integrar a população em geral na proteção civil.

Em 2016 celebrou-se em Lisboa a data com o seminário “Proteção Civil e Sociedade do Risco”. Em 2015 o tema do Dia da Proteção Civil foi "A Proteção Civil e a Educação para o Risco".

 

Águas Frias (Chaves) - ... o tanque e a Aldeia ...

... o tanque e a Aldeia ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... ave descansando no ramo seco - Papa-moscas-cinzento (Muscicapa striata) ...

... ave descansando no ramo seco - Papa-moscas-cinzento (Muscicapa striata) ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... Rua Cimo de Vila ...

... rua Cimo de Vila ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... a carroça e as cebolas a secar ...

... a carroça e as cebolas a secar ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... marco do correio vermelho ...

... marco do correio vermelho ...

 

 

Até breve !!!!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
24
Mar18

Águas Frias (Chaves) - "... Em Março, rebenta a erva nem que lhe dês com um maço..."


Mário Silva Mário Silva

 

 

" ... Em Março,

rebenta a erva

nem que lhe dês com um maço..."

 

Águas Frias (Chaves) - ... serpenteia  a  água por entre as árvores e encharcando os lameiros ...

     ... serpenteia a água por entre as árvores e encharcando os lameiros ...    

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma casa na Aldeia ...

     ... uma casa na Aldeia ...     

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... vista da Aldeia desde um tanque ...

   ... vista da Aldeia desde um tanque ...  

 

Águas Frias (Chaves) - ... vista parcial da Aldeia ...

     ... vista parcial da Aldeia ...     

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... flores de cerdeira (cerejeira) ...

     ... flores de cerdeira (cerejeira) ...     

 

 

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
04
Fev17

Águas Frias (Chaves) - ... "Fevereiro enxuto, rói mais pão do que quantos ratos há no mundo" ...


Mário Silva Mário Silva

 

 

 

"Fevereiro enxuto,

rói mais pão do que quantos ratos há no mundo."

 

Águas Frias (Chaves)- ... e a "pequena mas bela aldeia flaviense" fica à esquerda ...

     ... e a "pequena mas bela aldeia flaviense" fica à esquerda ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves)- ...tanque e a torre da igreja a espreitar ...

     ...tanque e a torre da igreja a espreitar ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves)- ... fragota em equilíbrio ...

     ... fragota em equilíbrio ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves)- ... Da Escola à Igreja Matriz ...

     ... da Escola à Igreja Matriz ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves)- ... o tanque com a água gelada ...

      ... o tanque com a água gelada ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves)- ... resquícios de neve (ou será geada?) ...

      ... resquícios de neve (ou será geada?!!!!) ...     

 

 

 

Até breve !!!!!!!

 

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
23
Jul16

Águas Frias (Chaves) - ... 11 imagens ... 11 momentos ...


Mário Silva Mário Silva

 

 

***** *****

 

Águas Frias (Chaves) - ... vista da Aldeia de um tanque no Souto ...

     ... vista da Aldeia de um tanque no Souto ...    

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... borboleta ...

     ... a beleza da borboleta ...     

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... Castelo de Monforte de Rio Livre (monumento nacional) ...

     ... Castelo de Monforte de Rio Livre (monumento nacional) ...     

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... arrumando o feno ...

     ... arrumando o feno ...     

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... mar de centeio aos pés do Brunheiro com o seu castelo altaneiro ...

     ... mar de centeio aos pés do Brunheiro com o seu castelo altaneiro ...     

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... lagartixa aproveitando o sol de verão ...

     ... lagartixa aproveitando o sol de verão ...     

 

 

Águas Frias (Chaves) - ...

    ... casas na Aldeia ...     

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... ave observando, repousando num fio elétrico ...

     ... ave observando, equilibrada num fio elétrico ...     

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... água fria ... corrente ...

     ... água fria ... corrente ...     

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... o buraco na fraga ...

     ... o buraco na fraga ...     

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... "sininhos" - dedaleira - flor campestre ...

     ... "sininhos" - dedaleira - flor campestre ...     

 

 

 

 

Até breve ... com mais imagens ... momentos captados nesta pequena mas bela Aldeia transmontana

ÁGUAS FRIAS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
28
Mai16

Águas Frias (Chaves) - Palavras transmontanas e não só ... ( letras U e V)


Mário Silva Mário Silva

 

 

LÉXICO-GLOSSÁRIO TRANSMONTANO

(letras U e V) 

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... tanque ... onde muita rouppa se lavou ...

 

 

 

U

 

 

ulear - uivar “senti os lobos a ulear lá para a serra”

unhas de fome - sovina

unheiro - miserável, sovina

unto - pingo, gordura do porco para cozinhar

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... batente e fechadura ... " ... Entre! Quem é?

 

 

 

V

 

varrer da feira - pancadaria no fim da feira “o valentão, com um pau na mão, é capaz de varrer uma feira sem gente”

vencilho (vincelho,bancelho) - atilho de palhas para amarrar os molhos de centeio acabados de segar

ventana - janela

ventas - cara, focinho

verter - entornar “não deixes verter o vinho sobre a toalha”, despejar líquidos

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma casa na Aldeia ...

 

 

 

verter águas - urinar, mijar

vezeira - rebanho conjunto de cabras e ovelhas, levado à vez por cada proprietário

vianda - comida de reco

vido - vidoeiro

 

 

Águas Frias (Chaves) - ...tanque de Cimo de Vila ...e igreja matriz ...

 

 

vindimo - cesto de verga, próprio para a vindima

virgo sereno - mulher tímida, pouco sensual

volta - movimentação anual de populações de certas aldeias do Barroso, que percorriam a Província a pedir “para a casa queimada”, “cuidado, que o gajo é da volta”

 

 

Créditos: Herculano Pombo in “Treze contos do mundo que acabou/Léxico-Glossário Transmontano”, publicado

In: http://chaves.blogs.sapo.pt/755769.html

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... paisagem ...

 

 

 

Até breve ...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷

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