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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

17
Mai25

“Papoilas (Papaver sonniferum) num campo verdejante”


Mário Silva Mário Silva

“Papoilas (Papaver sonniferum)

num campo verdejante”

17Mai DSC06905_ms

As papoilas, como as retratadas na fotografia de Mário Silva, intitulada “Papoilas (Papaver somniferum) num campo verdejante”, carregam um simbolismo esotérico profundo que atravessa culturas e tradições.

A espécie “Papaver somniferum”, conhecida como a papoila do ópio, é especialmente rica em significados místicos, associados ao sono, à morte, ao renascimento e à conexão com o mundo espiritual.

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No contexto esotérico, as papoilas frequentemente simbolizam o sono profundo e os estados alterados de consciência.

A sua associação com o ópio, uma substância que induz o sono e visões, faz delas um emblema de transição entre o mundo físico e o espiritual.

Na mitologia grega, as papoilas estavam ligadas a deuses como Morfeu, o deus dos sonhos, e a Deméter, que, segundo a lenda, usava papoilas para aliviar a sua dor pela perda de Perséfone.

Assim, esotericamente, a flor pode representar a entrada no inconsciente, a busca por verdades ocultas e a comunicação com o divino através de sonhos ou meditação.

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Além disso, a papoila também é um símbolo de morte e renascimento.

A sua cor vermelha vibrante, como vista na fotografia, evoca o sangue e a vida, mas também a transitoriedade, já que as pétalas são frágeis e efêmeras.

No esoterismo, isso reflete a ideia de ciclos: o fim de uma fase para o início de outra, a transformação espiritual e a regeneração da alma.

A presença de botões ainda fechados na imagem de Mário Silva reforça essa ideia, sugerindo potencial latente e o despertar de novas possibilidades.

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Por fim, as papoilas num campo verdejante podem ser interpretadas como um convite à introspeção no meio da natureza.

O verde do campo simboliza vitalidade e ligação com a terra, enquanto as papoilas adicionam uma camada de mistério e transcendência.

Juntas, elas sugerem um equilíbrio entre o terreno e o celestial, incentivando quem as contempla a buscar harmonia entre corpo, mente e espírito.

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A fotografia de Mário Silva, com as suas papoilas em destaque, não é apenas uma captura da beleza natural, mas também um portal visual para reflexões esotéricas sobre a vida, a morte e os mistérios do inconsciente.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
24
Nov24

Capela de São Miguel Arcanjo Sobreira (Águas Frias – Chaves – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

Capela de São Miguel Arcanjo

Sobreira (Águas Frias – Chaves – Portugal)

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A fotografia de Mário Silva, "Capela de São Miguel Arcanjo", transporta-nos para o interior de um espaço sagrado e intimista, repleto de simbolismo e tradição.

A imagem captura a beleza e a simplicidade de uma pequena capela rural, localizada na aldeia de Sobreira, em Trás-os-Montes.

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O altar, peça central da composição, é adornado com rica ornamentação dourada e abriga uma série de imagens sacras.

Ao centro, sob um arco, destaca-se a imagem de São Miguel Arcanjo, figura central da fé católica, frequentemente representado combatendo o dragão.

À sua volta, outras imagens de santos guardam o altar, criando um ambiente de devoção e espiritualidade.

As paredes da capela são adornadas com pinturas e esculturas, e a luz natural, que penetra pelas janelas, incide sobre as imagens, criando um efeito luminoso e místico.

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A fotografia de Mário Silva valoriza a simplicidade e a beleza da arquitetura religiosa popular.

A capela, com as suas linhas simples e a decoração modesta, evoca a tradição e a fé das comunidades rurais.

A luz natural, que incide sobre o altar, cria uma atmosfera serena e contemplativa, convidando o observador a um momento de reflexão e oração.

A imagem de São Miguel Arcanjo, como figura central da composição, carrega um profundo significado simbólico.

O arcanjo, representado como um guerreiro celestial, simboliza a luta contra o mal e a proteção dos fiéis.

A presença de outras imagens sacras reforça a ideia de comunidade e de proteção divina.

A capela é mais do que um edifício religioso; é um espaço de encontro e de partilha para a comunidade local.

A fotografia de Mário Silva captura a essência desse lugar, transmitindo a sensação de pertença e de identidade.

A presença de velas, flores e outros objetos pessoais indica que a capela é um lugar vivo, onde a fé é praticada e celebrada.

A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

As linhas verticais das colunas e das imagens sacras conduzem o olhar do observador para o alto, em direção ao teto da capela.

As cores quentes e acolhedoras, dominadas pelos tons de dourado e vermelho, criam uma atmosfera festiva e convidativa.

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São Miguel Arcanjo, como patrono da capela, desempenha um papel fundamental na vida da comunidade.

Ele é considerado um protetor contra o mal e um intercessor junto a Deus.

A devoção a São Miguel é profundamente enraizada na cultura popular, e as festas em sua honra são momentos importantes de celebração e confraternização.

A capela, como lugar de culto, é um ponto de referência para a comunidade, um espaço onde os fiéis podem encontrar conforto, esperança e orientação espiritual.

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Em conclusão, a fotografia "Interior da Capela de São Miguel Arcanjo" de Mário Silva é uma obra que nos convida a refletir sobre a importância da fé e da tradição nas nossas vidas.

A imagem captura a beleza e a simplicidade de um lugar sagrado, transmitindo a emoção e a espiritualidade que permeiam as comunidades rurais.

Através da sua obra, Mário Silva oferece-nos um testemunho da riqueza cultural e religiosa de Portugal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
28
Out24

"A casa laranja na aldeia transmontana  - Águas Frias - Chaves - Portugal": Uma Exploração da Cor e do Simbolismo


Mário Silva Mário Silva

"A casa laranja na aldeia transmontana 

Águas Frias - Chaves - Portugal"

Uma Exploração da Cor e do Simbolismo

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A imagem captura a essência de uma típica aldeia transmontana, com a casa laranja destacando-se vividamente contra o pano de fundo natural.

A arquitetura da casa, com as suas paredes de pedra e janelas pequenas, reflete a tradição construtiva da região.

O laranja vibrante da fachada contrasta com a sobriedade da pedra, criando um efeito visual marcante.

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Na simbologia das cores, o laranja carrega consigo uma rica gama de significados.

Num contexto isotérico, ele é frequentemente associado a:

 

- O laranja é uma cor quente e vibrante, representando a vida, a energia vital e a força interior.

-  Estimula a criatividade, a inovação e a busca por novas experiências.

É a cor daqueles que são otimistas e enxergam o mundo com entusiasmo.

- Transmite uma sensação de alegria, bem-estar e positividade.

Está ligado à felicidade e à capacidade de desfrutar dos prazeres da vida.

- Representa o sucesso, a ambição e a busca por objetivos.

É a cor daqueles que são determinados e confiantes em si mesmos.

- Facilita a comunicação, a interação social e a expressão de ideias.

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Ao observar a casa laranja em Águas Frias sob uma perspetiva isotérica, podemos fazer algumas interpretações:

- A cor laranja da casa pode ser vista como um convite à alegria, à positividade e à celebração da vida.

- A vivacidade da cor contrasta com a serenidade da paisagem, representando a força vital e a energia que brotam da natureza e dos habitantes da aldeia.

-  A casa pode ser interpretada como um portal para a criatividade e a inspiração, convidando os visitantes a explorar novas ideias e perspetivas.

- O laranja, associado ao sucesso e à prosperidade, pode sugerir que a casa é um lugar de abundância e bem-estar.

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Em conclusão, a casa laranja em Águas Frias é mais do que apenas uma construção.

Ela é um símbolo carregado de significado, que evoca emoções e sensações profundas.

Ao explorar o significado isotérico da cor laranja, podemos apreciar a riqueza simbólica desta imagem e estabelecer uma conexão mais profunda com a cultura e a tradição da região.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Out24

"O  S  no planalto da serra do Brunheiro"


Mário Silva Mário Silva

"O  S  no planalto da serra do Brunheiro"

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A fotografia captura uma paisagem rural típica de Portugal, com um foco particular num estradão de terra que serpenteia através do planalto na serra do Brunheiro.

O estradão, vista de cima, forma a letra "S" que dá título à imagem.

O terreno circundante é caracterizado por campos de cultivo, possivelmente após a colheita, evidenciados pela tonalidade dourada do solo.

A vegetação, composta por arbustos e árvores, cria um contraste interessante com a terra nua, delineando o horizonte.

A luz natural incide sobre a cena, realçando as texturas e as formas da paisagem.

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A forma do estradão em "S" pode ser vista como uma metáfora para o caminho da vida, cheio de curvas e reviravoltas.

A jornada é longa e cheia de desafios, mas a beleza está na própria jornada, e não apenas no destino.

A fotografia retrata uma paisagem rural tranquila e serena, convidando o observador a refletir sobre a sua conexão com a natureza.

A terra cultivada, os campos dourados e a vegetação exuberante evocam sentimentos de paz e harmonia.

O estradão de terra, um elemento tradicional da paisagem rural, pode representar o passado, enquanto as plantações jovens sugerem o futuro e a esperança.

A imagem captura um momento de transição, onde o antigo e o novo se entrelaçam.

A fotografia destaca a beleza intrínseca da paisagem rural, sem a necessidade de elementos grandiosos ou complexos.

A simplicidade da composição e a riqueza dos detalhes convidam o observador a apreciar a beleza do quotidiano.

A fotografia, ao capturar um local específico em Portugal, evoca um sentimento de pertença e identidade.

A serra do Brunheiro, com a sua história e cultura únicas, é representada de forma poética e evocativa.

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Em resumo, a fotografia "O S no planalto da serra do Brunheiro" de Mário Silva é uma obra que transcende a mera representação visual de uma paisagem.

Através da sua composição e da escolha do enquadramento, o artista convida o observador a uma reflexão mais profunda sobre a vida, a natureza e o significado da existência.

A imagem, rica em simbolismo, permite múltiplas interpretações, tornando-a uma obra de arte aberta e convidativa.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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