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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

23
Jun25

Os tomates do Godofredo


Mário Silva Mário Silva

Os tomates do Godofredo

23Jun DSC05301_ms

A fotografia "Os tomates do Godofredo" de Mário Silva captura uma cena rural vibrante, destacando um carrinho de mão laranja no meio de tomateiros verdejantes.

A composição centraliza o carrinho, simbolizando o trabalho manual, enquanto as plantas ao fundo sugerem abundância e ligação com a terra.

A luz natural realça os tons verdes e o contraste com o carrinho, criando uma estética acolhedora.

Criticamente, a imagem pode ser vista como uma celebração da agricultura de subsistência, refletindo simplicidade e autossuficiência, embora a ausência de figuras humanas deixe o esforço humano implícito, o que pode limitar a narrativa emocional.

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A agricultura de subsistência é uma prática essencial para milhões de famílias em todo o mundo, especialmente em regiões rurais.

Diferente da agricultura comercial, que visa o lucro e a exportação, a subsistência foca no autoconsumo, permitindo que as comunidades produzam alimentos para a sua própria subsistência.

Essa abordagem não apenas garante segurança alimentar, mas também fortalece a autonomia local, reduzindo a dependência de mercados externos e cadeias de suprimento globais.

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As Famílias produzem o que consomem, diminuindo a vulnerabilidade a crises económicas ou interrupções logísticas.

O uso de técnicas tradicionais e locais, como o cultivo orgânico, preserva o meio ambiente e promove a biodiversidade.

Mantém práticas ancestrais e o conhecimento transmitido entre gerações.

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Apesar das suas vantagens, a agricultura de subsistência enfrenta obstáculos significativos.

Mudanças climáticas, com eventos extremos como secas e inundações, ameaçam as colheitas.

Além disso, a falta de acesso a tecnologias modernas e suporte governamental limita a sua produtividade.

Em 23 de junho de 2025, num mundo que busca resiliência alimentar, essa prática ganha nova importância, servindo como modelo para sistemas agrícolas mais autossuficientes e adaptáveis.

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Em conclusão, a agricultura de subsistência é um pilar de resistência e identidade cultural.

Investir em políticas que apoiem esses agricultores, como acesso a sementes resistentes e técnicas de irrigação sustentável, é crucial para garantir sua continuidade e enfrentar os desafios do futuro.

A imagem "Os tomates do Godofredo" de Mário Silva encapsula essa essência, retratando a simplicidade e o esforço por trás dessa forma de vida.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
16
Jun25

"Serpenteando as Terras de Monforte"


Mário Silva Mário Silva

"Serpenteando as Terras de Monforte"

A fotografia "Serpenteando as Terras de Monforte" de Mário Silva apresenta uma paisagem rural serena em Águas Frias, Chaves, Portugal.

A imagem destaca um caminho de terra sinuoso que atravessa campos verdes e vinhedos, ascendendo suavemente até uma colina coberta de vegetação densa.

No topo da colina, uma estrutura histórica, o castelo de Monforte de Rio Livre, ergue-se contra um céu parcialmente nublado, adicionando um elemento de profundidade histórica.

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A composição é dominada por tons verdes e terrosos, refletindo a natureza exuberante e a agricultura local.

O caminho central guia o olhar do observador através da cena, criando um sentido de movimento e exploração.

As casas espalhadas na encosta sugerem uma comunidade rural tranquila, enquanto a estrutura no topo da colina serve como ponto focal, contrastando com a horizontalidade do horizonte.

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A fotografia utiliza eficazmente a técnica de linhas guiadas pelo caminho, que conduz o observador pela narrativa visual.

A profundidade de campo é bem explorada, com o primeiro plano de vegetação detalhado e o fundo ligeiramente desfocado, enfatizando a vastidão da paisagem.

A iluminação natural sugere uma hora do dia amena, possivelmente início da tarde, destacando as texturas da vegetação e da terra.

Contudo, a moldura preta adicionada pode ser vista como um elemento distrativo, confinando a cena e reduzindo a sensação de abertura.

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A obra evoca uma ligação com a tradição e a simplicidade rural das Terras de Monforte, capturando a harmonia entre o homem e a natureza.

A estrutura histórica simboliza o passado duradouro da região, enquanto o caminho sugere uma jornada contínua.

A assinatura de Mário Silva no canto inferior esquerdo reforça a autoria e a intenção artística, convidando a uma apreciação pessoal da beleza natural e cultural de Águas Frias.

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Em suma, a fotografia é uma celebração da paisagem portuguesa, equilibrando elementos naturais e humanos com uma composição visualmente envolvente.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
09
Jun25

"Para memória futura" - Águas Frias, Chaves, Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Para memória futura"

Águas Frias, Chaves, Portugal

09Jun DSC01938_ms

A imagem capturada por Mário Silva, intitulada "Para memória futura" e ambientada em Águas Frias, Chaves, Portugal, revela uma cena rústica que convida à reflexão.

O espaço, com as suas paredes de pedra antiga, telhado de madeira desgastado e objetos simples como cebolas penduradas e lenha empilhada, transmite a essência de um tempo passado, onde a vida seguia um ritmo mais lento e ligado à natureza.

Atrás da grade de ferro, que parece proteger e ao mesmo tempo limitar o acesso a esse mundo, percebe-se a presença de uma porta fechada, simbolizando talvez o fim de uma era ou a guarda de memórias.

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Tudo tem o seu tempo.

Esta frase ressoa profundamente ao observar a fotografia.

As cebolas maduras, colhidas e penduradas, sugerem o momento certo da colheita, enquanto a estrutura envelhecida reflete o passar dos anos, cada rachadura contando uma história.

É um lembrete de que cada coisa tem o seu ciclo – o crescimento, a maturação, o declínio – e que a beleza reside em respeitar esse fluxo natural.

A luz que entra pelo telhado danificado ilumina suavemente o interior, como se o tempo, na sua inevitabilidade, trouxesse também um brilho de esperança ou nostalgia.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
07
Jun25

“Sabugueiro (Sambucus nigra) dominando a antiga residência do saudoso pároco” (Águas Frias – Chaves – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

“Sabugueiro (Sambucus nigra) dominando a

antiga residência do saudoso pároco”

(Águas Frias – Chaves – Portugal)

07Jun DSC01903_ms

A fotografia de Mário Silva intitulada “Sabugueiro (Sambucus nigra) dominando a antiga residência do saudoso pároco” captura uma cena pitoresca em Águas Frias, Chaves, Portugal.

A imagem destaca uma antiga residência de pedra com telhado de telhas vermelhas, parcialmente coberta por um sabugueiro (Sambucus nigra), cuja folhagem densa e flores brancas dominam a composição.

O fundo revela um vasto cenário de montanhas e vales, envolto numa atmosfera serena e ligeiramente nublada, sugerindo um ambiente rural e tranquilo.

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A foto equilibra bem os elementos naturais (sabugueiro e paisagem) com a estrutura arquitetónica, criando um contraste entre a vitalidade da vegetação e o estado deteriorado da residência.

O enquadramento centraliza a casa, enquanto o sabugueiro adiciona profundidade e dinamismo.

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A iluminação suave e difusa, provavelmente devido às nuvens, realça as texturas da pedra e das folhas, conferindo um tom nostálgico.

As cores naturais — verdes da vegetação, terrosos da casa e azuis suaves do horizonte — harmonizam-se, reforçando a sensação de integração com a natureza.

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O sabugueiro, crescendo sobre a residência abandonada, pode simbolizar a passagem do tempo e a reforço da natureza sobre o espaço humano, um comentário subtil sobre o declínio da presença humana na região.

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A profundidade de campo bem trabalhada mantém o foco na casa e na planta, enquanto o fundo desfocado adiciona contexto sem distrair.

O uso de um quadro preto ao redor da imagem dá um toque artístico, embora possa ser visto como um elemento convencional.

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A fotografia é uma reflexão melancólica e bela sobre memória e natureza, com uma execução técnica sólida que valoriza o património rural português.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
05
Jun25

“O marco geodésico e as eólicas” - Paradela de Monforte (Chaves – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

“O marco geodésico e as eólicas”

Paradela de Monforte (Chaves – Portugal)

05Jun DSC06720_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada “O marco geodésico e as eólicas” em Paradela de Monforte (Chaves – Portugal), captura uma paisagem rural serena com um marco geodésico em primeiro plano e torres eólicas ao fundo.

O marco, uma estrutura de cimento desgastada pelo tempo, destaca-se contra a vegetação verdejante e a rocha exposta, simbolizando a conexão histórica com a medição do terreno.

Ao longe, as eólicas erguem-se sobre colinas douradas, representando o avanço tecnológico rumo à energia renovável.

O céu claro e a luz natural ampliam a sensação de espaço e tranquilidade da região.

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Os marcos geodésicos são fundamentais para a cartografia e a topografia, servindo como pontos de referência precisos para medir altitudes e coordenadas.

Eles foram essenciais no mapeamento detalhado de Portugal, contribuindo para o planeamento urbano, agrícola e de infraestruturas.

Já as torres eólicas simbolizam o compromisso com a sustentabilidade, aproveitando os ventos da região para gerar energia limpa, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis.

Juntas, estas estruturas ilustram uma harmonia entre o legado histórico e o progresso ecológico, destacando a importância de preservar o passado enquanto se constrói um futuro sustentável.

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Em conclusão, a paisagem capturada por Mário Silva reflete a importância de valorizar tanto os marcos geodésicos quanto as torres eólicas.

Juntas, elas contam uma história de continuidade e inovação, essencial para o futuro de Portugal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Mai25

"Lavrar no fértil vale de Chaves (Portugal)”


Mário Silva Mário Silva

"Lavrar no fértil vale de Chaves (Portugal)”

26Mai DSC06512_ms

A fotografia de Mário Silva captura um momento de trabalho agrícola no fértil vale de Chaves, em Portugal, mostrando um trator lavrando a terra no meio de uma paisagem rural.

A imagem reflete a essência da atividade agrícola, uma prática fundamental para a região de Trás-os-Montes e para o país

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A agricultura sempre foi um pilar essencial para a economia e a cultura de Portugal, especialmente em regiões como Trás-os-Montes, onde o vale de Chaves se destaca pela sua fertilidade.

A fotografia de Mário Silva, que retrata um trator lavrando a terra, simboliza o trabalho árduo dos agricultores e a ligação profunda entre o povo e a terra.

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Trás-os-Montes é uma região marcada por um relevo acidentado e um clima continental, com invernos rigorosos e verões quentes.

Apesar dos desafios, a agricultura é a espinha dorsal da economia local.

Culturas como a batata, o milho, a castanha e a vinha são predominantes, enquanto a criação de gado, especialmente ovino e bovino, também desempenha um papel crucial.

O vale de Chaves, conhecido pela sua fertilidade, é um exemplo de como a terra pode ser generosa quando bem trabalhada.

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Os produtos agrícolas de Trás-os-Montes não apenas sustentam as comunidades locais, mas também têm reconhecimento nacional e internacional.

O azeite transmontano, por exemplo, é valorizado pela sua qualidade, e a castanha é um símbolo da região.

Além disso, a agricultura familiar, predominante na região, preserva tradições e saberes passados de geração em geração, mantendo viva a identidade cultural do povo transmontano.

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A nível nacional, a agricultura portuguesa é vital para a segurança alimentar e para a economia.

Portugal é conhecido por produtos como o vinho, o azeite e os lacticínios, que têm uma forte presença nos mercados internacionais.

Regiões como Trás-os-Montes contribuem para essa reputação, fornecendo matérias-primas de alta qualidade.

Além disso, a agricultura desempenha um papel importante na fixação das populações rurais, combatendo o despovoamento do interior, um problema crescente no país.

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A atividade agrícola também é essencial para a sustentabilidade ambiental.

Práticas tradicionais, como as que vemos na fotografia de Mário Silva, muitas vezes promovem a conservação do solo e o uso responsável dos recursos naturais.

Em Trás-os-Montes, os agricultores frequentemente utilizam métodos que respeitam os ciclos da natureza, contribuindo para a preservação da biodiversidade.

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Apesar da sua importância, a agricultura em Trás-os-Montes enfrenta desafios, como o envelhecimento da população rural, a falta de mão de obra e os impactos das mudanças climáticas.

No entanto, há oportunidades para o futuro.

A modernização agrícola, o investimento em tecnologias sustentáveis e a valorização dos produtos locais podem revitalizar o setor.

Iniciativas como o turismo rural e a certificação de produtos com denominação de origem protegida também ajudam a promover a região e os seus produtos.

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Em conclusão, a agricultura, como retratada na fotografia de Mário Silva, é mais do que uma atividade económica em Trás-os-Montes e em Portugal – é um modo de vida, uma ligação à terra e às tradições.

Para as gentes de Trás-os-Montes, ela representa resiliência e identidade; para Portugal, é uma fonte de riqueza cultural e económica.

Valorizar e apoiar os agricultores é essencial para garantir que esta atividade continue a florescer, sustentando não apenas o vale de Chaves, mas todo o país.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
24
Mai25

“O gatito na Aldeia (uma estória)”


Mário Silva Mário Silva

“O gatito na Aldeia (uma estória)”

24Mai DSC06406_ms

A fotografia "O gatito na Aldeia" de Mário Silva mostra um gatinho castanho com tons acinzentados, de olhos amarelos penetrantes, sentado num muro de pedra numa aldeia rural.

Inspirado por esta imagem, aqui está uma história sobre um gatinho numa aldeia rural de Portugal.

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Numa pequena aldeia rural de Portugal, encravada entre colinas verdejantes e castanheiros centenários, vivia um gatinho chamado Tareco.

Tareco era um felino de pelo castanho-acinzentado, com olhos amarelos que brilhavam como duas lanternas ao entardecer.

Todos os dias, ele sentava-se num muro de pedra à entrada da aldeia, observando o movimento dos poucos moradores que ali passavam.

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Tareco não pertencia a ninguém, mas todos na aldeia o conheciam.

As poucas crianças corriam para lhe fazer festinhas, os muitos velhotes partilhavam pedacinhos de pão com ele, e até as galinhas do quintal da Dona Maria já se tinham habituado à sua presença silenciosa.

Ele era o guardião não oficial da aldeia, sempre alerta, com as orelhas empinadas e o olhar atento.

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Certa manhã, a aldeia acordou em alvoroço.

Um grupo de pardais tinha feito ninho no telhado da igreja, e estavam a comer as sementes que o Senhor António guardava para as suas pombas.

"Isto não pode ser!", exclamou o velho António, abanando a cabeça.

Mas os pardais eram rápidos e espertos, e ninguém na aldeia conseguia afugentá-los.

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Foi então que Tareco entrou em ação.

Com um salto elegante, subiu ao telhado da igreja, equilibrando-se nas telhas antigas.

Os pardais, ao verem o gatinho de olhos brilhantes, bateram asas em pânico e fugiram para o bosque.

A aldeia inteira aplaudiu o pequeno herói, e o Senhor António, agradecido, deu a Tareco um prato de leite fresco como recompensa.

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A partir desse dia, Tareco tornou-se ainda mais querido na aldeia.

Todas as tardes, quando o sol se punha e as sombras os castanheiros se alongavam, ele regressava ao seu posto no muro de pedra, vigiando a paz da sua pequena aldeia rural.

E assim, o gatito continuou a ser uma parte essencial daquela comunidade, trazendo sorrisos e segurança a todos que ali viviam.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
30
Abr25

"Pela Rua da Aldeia ... e uma casa ..."


Mário Silva Mário Silva

"Pela Rua da Aldeia ... e uma casa ..."

30Abr DSC00054_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Pela Rua da Aldeia ... e uma casa ...", captura uma cena típica das aldeias transmontanas, especificamente em Águas Frias, Chaves, Portugal.

A imagem mostra uma casa rústica situada em uma rua estreita, característica dessas regiões.

A casa tem uma fachada de cor amarelada, com sinais de desgaste que revelam o passar do tempo.

A estrutura é composta por paredes de pedra e alvenaria, com uma porta verde na parte inferior e uma janela com cortinas brancas no andar superior.

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No topo da casa, há um terraço com uma grade metálica, de onde se pode ver uma bandeira portuguesa tremulando, sugerindo um toque de orgulho local.

À esquerda, uma parede de pedra empilhada, coberta por musgo, adiciona um elemento natural e tradicional à cena.

À direita, outra construção de pedra, parcialmente em ruínas, com telhado de telhas quebradas, reforça a sensação de antiguidade e autenticidade da aldeia.

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A luz do dia ilumina a cena, criando sombras suaves que destacam as texturas das pedras e da parede.

A assinatura de Mário Silva, está visível no canto inferior direito da fotografia, indicando a autoria da obra.

A descrição do autor sobre as ruas estreitas das aldeias transmontanas que escondem "preciosidades ao virar de cada esquina" reflete bem o charme e a simplicidade capturados nesta imagem, que evoca a essência da vida rural em Portugal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Abr25

"Uma casa na Aldeia - uma imagem que marca"


Mário Silva Mário Silva

"Uma casa na Aldeia - uma imagem que marca"

26Abr DSC01156_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Uma casa na Aldeia - uma imagem que marca", retrata uma casa rural que parece encapsular a essência da arquitetura tradicional das aldeias transmontanas, uma região no nordeste de Portugal conhecida pela sua rusticidade e ligação profunda com a terra.

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A imagem mostra uma pequena casa de pedra e reboco, com um telhado de telhas vermelhas tradicionais, ligeiramente desgastadas pelo tempo, o que dá um ar de autenticidade e história.

A casa possui uma varanda elevada, acessível por uma escadaria de pedra rústica, que parece ter sido moldada pelas intempéries ao longo dos anos.

A varanda é delimitada por uma grade de madeira simples, com um desenho em treliça na lateral, e é coberta por um telhado inclinado que protege a entrada principal.

A porta de entrada, de madeira escura, é modesta, com uma pequena janela de grades que permite a entrada de luz.

Ao lado da escadaria, há um barril de madeira, possivelmente usado para armazenar vinho, e algumas plantas verdes que crescem ao redor, sugerindo um ambiente natural e integrado à paisagem.

A parede lateral da casa é de pedra exposta, com blocos irregulares unidos por argamassa, enquanto outras partes são rebocadas e pintadas de branco, um contraste típico que dá charme à construção.

Uma lanterna pendurada na varanda adiciona um toque de funcionalidade e nostalgia.

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A iluminação da fotografia é suave, com uma luz natural que parece ser do final da tarde, criando sombras delicadas que realçam a textura da pedra e da madeira.

A composição da imagem é íntima e acolhedora, transmitindo uma sensação de simplicidade e serenidade, como se a casa fosse um refúgio num meio de vida rural.

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As casas rurais transmontanas são conhecidas pela sua arquitetura funcional, construídas para atender às necessidades de uma vida agrícola e resistir às condições climáticas rigorosas da região, que incluem invernos frios e verões quentes.

A fotografia de Mário Silva reflete várias dessas características, e podemos traçar uma analogia poética entre a casa retratada e o espírito das habitações tradicionais de Trás-os-Montes.

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Assim como na fotografia, as casas transmontanas são frequentemente construídas com pedra de granito, materiais abundantes na região, que conferem durabilidade e um aspeto rústico.

A pedra exposta na parede da casa da imagem é um reflexo direto dessa prática, enquanto o reboco branco noutras partes é comum para proteger as paredes e dar um toque de luminosidade.

Esta combinação de pedra e reboco é como uma metáfora para o povo transmontano: resistente e enraizado como a pedra, mas com um coração acolhedor e simples, simbolizado pelo branco.

O telhado inclinado de telhas vermelhas é uma característica marcante das casas transmontanas, projetado para suportar a neve no inverno e facilitar o escoamento da chuva.

Na fotografia, o telhado desgastado parece contar histórias de muitos invernos e verões, assim como as próprias aldeias transmontanas, que carregam a memória de gerações.

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A varanda elevada com escadaria de pedra é um elemento típico das casas transmontanas, especialmente em terrenos inclinados.

Essa característica permite separar a entrada principal do nível do solo, muitas vezes usado para armazenamento ou para abrigar animais.

Na fotografia, a varanda é como um pequeno palco onde a vida acontece: um lugar para descansar, observar a aldeia ou conversar com vizinhos, refletindo a importância da comunidade na cultura transmontana.

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A casa na imagem é desprovida de ornamentos desnecessários, assim como as casas transmontanas, que priorizam a funcionalidade.

A grade de madeira simples, o barril ao lado da escadaria e a lanterna pendurada são detalhes que mostram uma vida prática, onde cada elemento tem um propósito.

Essa simplicidade é um espelho da vida rural transmontana, onde o essencial é valorizado acima do supérfluo.

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As plantas ao redor da casa e a sensação de harmonia com o ambiente são reminiscentes das aldeias transmontanas, onde as construções parecem surgir organicamente da paisagem.

A casa da fotografia não impõe a sua presença, mas se mistura com a terra, como se fosse uma extensão natural do solo rochoso e dos campos ao redor.

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Em conclusão, a fotografia "Uma casa na Aldeia - uma imagem que marca" de Mário Silva é mais do que uma simples captura de uma casa; ela é um retrato da alma transmontana.

A casa, com a sua pedra rústica, telhado de telha, varanda modesta e detalhes funcionais, é uma analogia perfeita para as habitações tradicionais de Trás-os-Montes: sólidas como o granito da região, simples como o modo de vida rural, e acolhedoras como o coração de quem lá vive.

A imagem marca porque consegue transmitir não apenas a aparência de uma casa, mas o sentimento de pertença, resistência e serenidade que define a vida nas aldeias transmontanas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
12
Abr25

"Indo eu...indo eu... pela rua Central da Aldeia" - Águas Frias - Chaves - Portugal.


Mário Silva Mário Silva

"Indo eu...indo eu... pela rua Central da Aldeia"

Águas Frias - Chaves - Portugal

12Abr DSC01153_ms

A fotografia intitulada "Indo eu...indo eu... pela rua Central da Aldeia", de Mário Silva, retrata uma cena quotidiana e pitoresca da aldeia de Águas Frias, localizada no concelho de Chaves, em Portugal.

A imagem captura a essência de uma pequena localidade rural, com a sua arquitetura tradicional e atmosfera tranquila, típica das aldeias do interior português.

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A fotografia mostra uma rua estreita e inclinada, pavimentada com alcatrão que é a rua central da aldeia.

No centro da imagem, há uma casa de dois andares com características rústicas.

A fachada da casa é composta por uma mistura de materiais: a parte inferior apresenta pedra exposta, enquanto a parte superior é rebocada e pintada em tons de bege e amarelo.

O telhado é de telhas vermelhas, um elemento comum na arquitetura tradicional portuguesa.

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No lado direito da casa, há uma escadaria externa de pedra que leva ao andar superior, onde se encontra uma pequena varanda.

A varanda é decorada com vasos de plantas e flores, adicionando um toque de vida e cor à cena.

Nela, também há roupas penduradas para secar, o que reforça o caráter quotidiano e funcional do espaço.

A escadaria tem alguns vasos de plantas ao longo dos degraus, o que dá um charme adicional.

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À esquerda da casa principal, a rua estende-se, revelando outras construções no mesmo estilo rústico, com paredes de pedra e telhados de telha.

Ao fundo, é possível ver uma paisagem de colinas suaves, cobertas por vegetação esparsa, típica da região de Trás-os-Montes, onde Águas Frias está localizada.

O céu está claro, com poucas nuvens, sugerindo um dia calmo e sereno.

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A fotografia tem uma moldura com efeito de vinheta, que escurece as bordas e dá um ar nostálgico à imagem.

No canto inferior direito, há a assinatura do fotógrafo, Mário Silva, escrita à mão, o que personaliza a obra.

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Mário Silva utiliza uma composição que guia o olhar do observador pela rua, criando uma sensação de profundidade.

A casa em primeiro plano funciona como o ponto focal, enquanto a rua e as construções ao fundo levam o olhar para a paisagem rural ao longe.

A escolha de um ângulo diagonal, com a rua descendo à esquerda, adiciona dinamismo à imagem, contrastando com a quietude da aldeia.

A luz natural, provavelmente de um dia ensolarado, ilumina a cena de forma suave, destacando as texturas das paredes e da pedra.

As sombras são sutis, mas ajudam a dar volume e profundidade à arquitetura.

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A fotografia tem um tom nostálgico e melancólico, que é reforçado pelo efeito de vinheta e pela escolha do tema: uma aldeia pequena, pouco habitada, onde o tempo parece ter parado.

A presença de elementos como as roupas penduradas e os vasos de flores sugere que a casa ainda é habitada, mas o desgaste das construções e a ausência de pessoas na rua evocam uma sensação de isolamento e tranquilidade, típica de aldeias que enfrentam o despovoamento no interior de Portugal.

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O título da obra, "Indo eu...indo eu... pela rua Central da Aldeia", remete a uma canção ou poema tradicional, o que adiciona uma camada de memória cultural à imagem.

Ele sugere um caminhar lento e contemplativo, como se o fotógrafo estivesse imerso nas suas próprias lembranças ou na história do lugar.

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Águas Frias, no concelho de Chaves, é uma aldeia típica da região de Trás-os-Montes, conhecida pela sua paisagem rural, tradições agrícolas e arquitetura vernacular.

A fotografia de Mário Silva captura a essência desse lugar, mostrando a simplicidade e a autenticidade da vida na aldeia.

A escolha de retratar uma rua central sem pessoas pode ser interpretada como um comentário sobre o êxodo rural que afeta muitas aldeias portuguesas, onde os jovens migram para centros urbanos, deixando para trás uma população envelhecida e casas que, embora habitadas, mostram sinais de abandono.

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A fotografia parece ter sido tirada com uma câmara digital, mas o efeito de vinheta e o tom desbotado podem ter sido aplicados na pós-produção para criar uma estética vintage.

Isso reforça a ideia de memória e passado, alinhando-se com o tema da obra.

A escolha de cores é natural, com tons terrosos predominantes, que refletem a paleta da paisagem e da arquitetura local.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é uma representação sensível e poética da vida rural em Águas Frias.

Ela combina elementos visuais e emocionais para transmitir uma sensação de nostalgia, simplicidade e ligação com a terra.

A imagem não apenas documenta a arquitetura e a paisagem da aldeia, mas também evoca reflexões sobre o passar do tempo, a memória e as transformações sociais no interior de Portugal.

É uma obra que convida o observador a imaginar as histórias por trás daquela rua e daquela casa, enquanto aprecia a beleza tranquila de um lugar quase esquecido.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
07
Abr25

Giesta Branca (Cytisus multiflorus)”


Mário Silva Mário Silva

"Giesta Branca (Cytisus multiflorus)”

07Abr DSC06659_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "A Giesta Branca (Cytisus multiflorus)", mostra uma paisagem rural com um campo verdejante ao fundo, uma antiga estrutura de pedra parcialmente coberta por vegetação e, em primeiro plano, uma abundância de giestas brancas em flor.

A giesta branca, com as suas pequenas flores brancas, domina a cena, criando um contraste vibrante com o verde da vegetação ao redor e o azul claro do céu.

A imagem transmite uma sensação de serenidade e conexão com a natureza, com colinas suaves visíveis ao longe.

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A giesta branca, uma planta da família “Fabaceae”, desempenha papéis fundamentais nos ecossistemas equilibrados, especialmente em regiões de clima mediterrâneo, como Portugal, onde é nativa.

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Como muitas plantas da família das leguminosas, a giesta branca tem a capacidade de fixar nitrogénio atmosférico no solo através de uma simbiose com bactérias do gênero Rhizobium, que vivem nas suas raízes.

Esse processo enriquece o solo com nitrogénio, um nutriente essencial para o crescimento de outras plantas, promovendo a fertilidade do solo de forma natural.

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A giesta branca possui um sistema radicular profundo e extenso, que ajuda a estabilizar o solo, especialmente em áreas inclinadas ou degradadas.

Isso é crucial para prevenir a erosão do solo causada por chuvas ou ventos, contribuindo para a conservação do terreno e a proteção de ecossistemas frágeis.

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As flores da giesta branca atraem polinizadores, como abelhas e borboletas, que são essenciais para a reprodução de muitas plantas no ecossistema.

Além disso, as suas sementes e folhas servem de alimento para aves e pequenos mamíferos, enquanto os arbustos densos oferecem abrigo e locais de nidificação para várias espécies.

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A giesta branca é uma planta pioneira, ou seja, é uma das primeiras a colonizar solos pobres ou áreas afetadas por incêndios florestais.

A sua capacidade de crescer em condições adversas ajuda a iniciar o processo de sucessão ecológica, preparando o terreno para a chegada de outras espécies vegetais mais exigentes.

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Quando as folhas e ramos da giesta branca caem e se decompõem, eles contribuem para a formação de matéria orgânica no solo, melhorando a sua estrutura e capacidade de retenção de água.

Isso é especialmente importante em solos arenosos ou pobres, comuns em algumas regiões mediterrâneas.

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A giesta branca é uma planta resistente à seca e a solos pobres, o que a torna uma aliada em ecossistemas sujeitos a condições climáticas extremas.

A sua presença ajuda a manter a biodiversidade vegetal em áreas onde outras plantas podem não sobreviver.

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Embora a giesta branca tenha muitos benefícios ecológicos, é importante notar que, em algumas situações, ela pode tornar-se invasiva, especialmente em áreas onde não é nativa.

O seu crescimento rápido e capacidade de se espalhar podem competir com outras espécies vegetais, reduzindo a biodiversidade local.

Em ecossistemas equilibrados, no entanto, ela desempenha um papel vital, promovendo a saúde do solo, a biodiversidade e a resiliência ambiental.

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A fotografia de Mário Silva captura não apenas a beleza da giesta branca, mas também a sua integração harmoniosa num ecossistema rural, destacando a sua relevância para a paisagem natural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
04
Abr25

"Casa na aldeia transmontana de Águas Frias - Chaves - Portugal"


Mário Silva Mário Silva

"Casa na aldeia transmontana 

Águas Frias - Chaves - Portugal"

04Abr DSC01151_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Casa na aldeia transmontana de Águas Frias - Chaves - Portugal", apresenta uma habitação típica da região rural de Trás-os-Montes, mais especificamente da aldeia de Águas Frias, no concelho de Chaves.

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As casas rurais transmontanas, como a que provavelmente vemos na fotografia, possuem características arquitetónicas e construtivas que refletem as condições geográficas, climáticas e os materiais disponíveis na região.

 

Algumas das caraterísticas mais comuns incluem:

Tradicionalmente, utilizam-se materiais locais como o granito (abundante na região) e a madeira.

As paredes costumam ser grossas, construídas em pedra aparelhada ou em alvenaria de pedra rebocada.

Os telhados são geralmente de duas águas, com pouca inclinação, cobertos com telha cerâmica tradicional (telha de canudo).

As casas rurais tendem a ter uma planta simples, geralmente retangular, com poucos pisos (normalmente dois: rés-do-chão e primeiro andar).

A volumetria é compacta, o que ajuda a conservar o calor no inverno.

As janelas e portas costumam ser de dimensões modestas para minimizar a perda de calor. As janelas podem ter caixilharia de madeira e, por vezes, portadas interiores ou exteriores em madeira.

Algumas casas podem apresentar varandas pequenas, geralmente em madeira ou pedra, e escadas exteriores de acesso ao primeiro andar.

É comum encontrar anexos para guardar animais ou alfaias agrícolas.

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As casas rurais transmontanas tendem a integrar-se na paisagem natural, utilizando cores e materiais que se harmonizam com o ambiente circundante.

A robustez da construção em pedra confere-lhes um aspeto sólido e duradouro.

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Ao observar a fotografia de Mário Silva, poderemos confirmar estas características e identificar outros detalhes específicos da casa de Águas Frias, como a cor das paredes (caso sejam rebocadas), o tipo de telhado, a presença de elementos decorativos ou funcionais particulares, e a sua relação com o terreno e a envolvente da aldeia.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Mar25

“Caminho rural com arbustos a florir” - A Natureza a despedir-se do inverno …


Mário Silva Mário Silva

“Caminho rural com arbustos a florir”

A Natureza a despedir-se do inverno …

17Mar DSC04548_ms

O caminho serpenteia entre a vegetação renascida, como um fio de esperança que se desenrola na paisagem.

A terra, ainda húmida do inverno, guarda a memória das chuvas frias, mas já se veste de um verde vibrante, prenúncio da primavera que se aproxima.

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Os arbustos, outrora adormecidos, despertam com uma explosão de flores brancas, como se a natureza se quisesse despedir do inverno com um último suspiro de beleza.

As pétalas delicadas, como flocos de neve que se renderam ao sol, perfumam o ar com um aroma doce e fresco, convidando à contemplação.

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As árvores, ainda despidas de folhas, erguem-se como esqueletos elegantes, contrastando com a exuberância da vegetação rasteira.

Os seus ramos nus, como braços que se estendem em direção ao céu, parecem ansiar pelo calor do sol e pelo toque das folhas novas.

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A luz, suave e dourada, que banha a cena, confere-lhe um ar de magia e mistério.

As sombras alongadas, que se projetam no chão, criam um jogo de luz e escuridão que realça a beleza da paisagem.

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Neste cenário idílico, onde a natureza se despede do inverno e se prepara para receber a primavera, o amor encontra o seu refúgio perfeito.

O caminho, outrora trilhado por passos solitários, agora convida a um passeio a dois, de mãos dadas, em sintonia com a melodia da natureza.

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O aroma das flores, a brisa suave que acaricia a pele, o canto dos pássaros que anunciam a nova estação, tudo se conjuga para criar um ambiente romântico e apaixonante.

Neste lugar mágico, onde o tempo parece ter abrandado o seu ritmo, o amor floresce como as flores da primavera, intenso e eterno.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
14
Mar25

“O carrinho de mão e a lenha pitada”


Mário Silva Mário Silva

“O carrinho de mão e a lenha pitada”

14Mar DSC09810_ms

Na quietude do pátio, a porta de madeira gasta pelo tempo guarda segredos sussurrados pelo vento.

A sua tonalidade, outrora vibrante, agora desbotada pelo sol e pela chuva, conta histórias de invernos rigorosos e verões escaldantes.

As ranhuras e os nós da madeira são testemunhas silenciosas do passar dos anos, cada um deles uma marca da resiliência da casa.

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À sua frente, um carrinho de mão de metal verde, outrora vibrante, agora manchado pelo tempo, repousa como um servo cansado.

A sua roda, gasta pelo atrito com a terra, guarda memórias de inúmeras jornadas carregadas de esperança e trabalho árduo.

No seu interior, um monte de lenha, galhos secos e ramos entrelaçados, aguarda o seu destino, a chama que aquece e ilumina.

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A pedra, bruta e irregular, que emoldura a porta, confere-lhe um ar de fortaleza, um refúgio seguro contra as intempéries.

As marcas do tempo esculpidas na pedra contam histórias de mãos calejadas que a ergueram, de vidas que ali se abrigaram.

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A paleta de cores, outrora vibrante, agora dominada pelos tons terrosos e pelo cinzento da pedra, evoca a simplicidade da vida no campo, a ligação profunda com a natureza.

A luz, suave e difusa, que banha a cena, convida à contemplação, à reflexão sobre a passagem do tempo e a beleza das coisas simples.

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Nesta imagem, Mário Silva captura a essência da vida rural, a beleza da simplicidade, a poesia do quotidiano.

A porta, o carrinho de mão, a lenha, a pedra, tudo se conjuga numa sinfonia visual que nos transporta para um mundo de paz e tranquilidade, onde o tempo parece ter abrandado o seu ritmo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
12
Mar25

"Vista parcial da aldeia de Águas Frias" … onde o Tempo parece parar ... e o relaxamento parece perdurar ...


Mário Silva Mário Silva

"Vista parcial da aldeia de Águas Frias" …

onde o Tempo parece parar ...

e o relaxamento parece perdurar ...

12Mar DSC09759_ms

A fotografia de Mário Silva, "Vista parcial da aldeia de Águas Frias", captura a essência da tranquilidade e da beleza da paisagem rural transmontana.

A imagem apresenta uma vista panorâmica da aldeia, com as casas de telhado vermelho a contrastar com a vegetação verdejante e o céu nublado.

A névoa que paira sobre a paisagem confere à imagem um ar misterioso e intemporal.

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A composição da fotografia é equilibrada, com a aldeia a ocupar o centro da imagem.

A perspetiva adotada permite apreciar a extensão da aldeia e a sua integração na paisagem natural.

Os galhos das árvores em primeiro plano criam um enquadramento natural, convidando o observador a entrar na cena.

A luz natural, difusa e suave, cria uma atmosfera de calma e serenidade.

A paleta de cores é marcada pela sobriedade dos tons de verde, castanho e vermelho, que evocam a sensação de rusticidade e de enraizamento à terra.

A aldeia, com as suas casas de telhado vermelho e a sua atmosfera tranquila, representa um modo de vida tradicional, marcado pela proximidade com a natureza e pela forte ligação à terra.

A névoa que envolve a paisagem confere à imagem um ar de mistério e de tempo suspenso.

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Águas Frias: Um Refúgio da Agitação Moderna:

A descrição da aldeia como um local onde "o Tempo parece parar... e onde o relaxamento parece perdurar..." é um testemunho da paz e da tranquilidade que se sente em Águas Frias.

A aldeia, com a sua atmosfera calma e a sua paisagem bucólica, é um refúgio da agitação moderna, um local onde se pode escapar do stress do dia a dia e desfrutar da beleza da natureza.

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A Importância da Preservação da Vida Rural:

A preservação da vida rural, com as suas tradições e os seus valores, é fundamental para a manutenção da identidade cultural de um país.

As aldeias como Águas Frias são testemunhas de um modo de vida que está a desaparecer, e a sua preservação é essencial para a memória coletiva e para a valorização do património cultural.

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Em conclusão, a fotografia "Vista parcial da aldeia de Águas Frias" de Mário Silva é uma obra que nos convida a refletir sobre a importância da vida rural e sobre a necessidade de preservar as nossas raízes.

A imagem, com a sua beleza simples e a sua atmosfera tranquila, é um convite a visitar Águas Frias e a desfrutar da sua paz e da sua beleza.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Fev25

“Cravelho numa velha porta” (caravelho – gravelho - tramela – taramela – ferrolho – travinca)


Mário Silva Mário Silva

“Cravelho numa velha porta”

(caravelho – gravelho - tramela –

taramela – ferrolho – travinca)

27Fev DSC07866_ms

A fotografia de Mário Silva intitulada "Cravelho numa velha porta" retrata um mecanismo de fecho tradicional, conhecido por vários nomes na região de Trás-os-Montes, Portugal: Caravelho, Gravelho, Tramela, Taramela, Ferrolho, Travinca, ...

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A imagem mostra uma porta de madeira antiga, provavelmente de uma construção rústica, possivelmente uma casa ou um celeiro.

A porta é feita de tábuas de madeira envelhecida, com um aspeto rústico e desgastado pelo tempo.

O cravelho, que é o foco da imagem, é um mecanismo de fecho feito de madeira, consistindo em uma peça principal que se encaixa numa estrutura de suporte, também de madeira, para trancar a porta.

A peça de madeira que forma o cravelho é esculpida de forma a permitir que se mova para dentro e para fora da estrutura, garantindo a segurança da porta.

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Para as Gentes transmontanas, o cravelho tem um significado profundo, enraizado na tradição e na simplicidade da vida rural.

Este tipo de fecho é emblemático da engenhosidade e da utilização de materiais locais disponíveis, refletindo um modo de vida que valoriza a sustentabilidade e a simplicidade.

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O uso do cravelho demonstra a continuidade das tradições locais.

Mesmo com o avanço tecnológico, muitos transmontanos mantêm estas práticas antigas, preservando a cultura e o património.

A construção do cravelho é um exemplo de engenharia popular, onde a funcionalidade é alcançada com recursos simples.

Isso destaca a habilidade manual e o conhecimento prático transmitido de geração em geração.

O cravelho não é apenas funcional, mas também simbólico.

Ele representa a proteção do lar, um valor muito importante nas comunidades rurais onde a casa é um refúgio seguro contra os elementos e intrusos.

O uso de madeira e a integração com a construção rústica refletem uma conexão profunda com a natureza, algo característico da cultura transmontana, onde a vida está intrinsecamente ligada ao ambiente natural.

Os diferentes nomes para o mesmo objeto (Caravelho, Gravelho, etc.) mostram a diversidade dentro da própria região, mas também uma unidade na função e na essência do objeto, reforçando a identidade regional.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva não apenas captura um objeto funcional, mas também encapsula um pedaço da alma transmontana, refletindo valores de tradição, engenhosidade, proteção e uma vida em harmonia com a natureza.

O cravelho, com a sua simplicidade e eficácia, é um símbolo duradouro da cultura desta região de Portugal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
24
Fev25

"Se as pedras falassem..."


Mário Silva Mário Silva

"Se as pedras falassem..."

24Fev DSC01568_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Se as pedras falassem...", captura a essência da arquitetura rural transmontana, com foco numa casa de pedra.

A imagem apresenta uma fachada de granito, com uma pequena janela e uma porta de madeira, coberta por um telhado de telha.

A casa está parcialmente escondida por uma sebe, que se entrelaça nas pedras e confere à imagem um ar de mistério e abandono.

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A composição da fotografia é vertical, com a casa ocupando a maior parte da imagem.

A perspetiva adotada permite apreciar a textura da pedra e a volumetria da construção.

A linha diagonal da sebe conduz o olhar do espectador para o interior da imagem, convidando-o a explorar os detalhes da fachada.

A luz natural incide sobre a fachada da casa, criando sombras que acentuam a textura da pedra e a irregularidade das paredes.

A combinação de luz e sombra confere à imagem uma atmosfera de nostalgia e de tempo passado.

A paleta de cores é marcada pela sobriedade dos tons de cinza, castanho e verde, que evocam a sensação de rusticidade e de enraizamento no solo.

A casa de pedra, com as suas paredes grossas e a sua porta de madeira, é um símbolo de resistência e de tradição.

A vegetação que cresce nas paredes e no telhado representa o ciclo da vida e a força da natureza.

O título da fotografia, "Se as pedras falassem...", convida o observador a imaginar a história da casa e das pessoas que a habitaram.

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As casas de granito são um elemento característico da arquitetura rural transmontana.

Estas construções, com as suas paredes grossas e resistentes, foram erguidas com o objetivo de proteger os seus habitantes das intempéries e de garantir a sua segurança.

O granito, uma rocha abundante na região, era o material de construção mais utilizado, devido à sua durabilidade e resistência.

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A preservação do património construído, como as casas de pedra de Águas Frias, é fundamental para a salvaguarda da identidade cultural de uma região.

Estas construções são testemunhas da história e da forma de vida das comunidades locais, e a sua destruição representaria uma perda irreparável para o património nacional.

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Em resumo, a fotografia "Se as pedras falassem..." de Mário Silva é uma obra que nos convida a refletir sobre a importância do património construído e sobre a necessidade de preservar as nossas raízes.

A imagem, com a sua beleza simples e a sua carga simbólica, é um testemunho da sabedoria ancestral e da capacidade do homem de se adaptar ao meio ambiente.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
12
Fev25

"O Carro de Bois"


Mário Silva Mário Silva

"O Carro de Bois"

12Fev DSC07764_ms

A fotografia "O Carro de Bois" de Mário Silva captura a essência da vida rural e da tradição.

A imagem apresenta um carro de bois antigo, parcialmente coberto por vegetação, encostado a uma cerca de arame farpado.

As rodas de madeira, marcadas pelo tempo, e a estrutura de madeira resistente evocam uma sensação de rusticidade e durabilidade.

O fundo da imagem, com árvores e arbustos, reforça a ideia de um ambiente rural e bucólico.

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A composição da fotografia é diagonal, com o carro de bois a ocupar o centro da imagem.

A perspetiva adotada permite apreciar os detalhes da construção do carro, como as rodas de madeira e os eixos de ferro.

A luz natural incide sobre o carro de bois, criando sombras que acentuam a textura da madeira e a rugosidade da ferrugem.

A combinação de luz e sombra confere à imagem uma atmosfera de nostalgia e de tempo passado.

A paleta de cores é marcada pela sobriedade dos tons de castanho, verde e ocre, que evocam a sensação de rusticidade e de enraizamento ao solo.

O carro de bois é um símbolo da vida rural, do trabalho árduo e da tradição.

A imagem do carro abandonado, coberto de poeira e ferrugem, evoca um sentimento de nostalgia e de perda.

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O carro de bois foi durante séculos um instrumento fundamental para a vida nas zonas rurais.

 Ele desempenhava diversas funções, como:

- O carro de bois era utilizado para transportar produtos agrícolas, lenha, água e outros materiais.

- O carro de bois era utilizado para transportar pessoas, especialmente em longas distâncias.

- A posse de um carro de bois era um sinal de riqueza e de status social.

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Com a mecanização da agricultura e o desenvolvimento das infraestruturas de transporte, o carro de bois foi gradualmente substituído por veículos motorizados.

Atualmente, o carro de bois é mais um objeto de decoração do que um instrumento de trabalho.

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A fotografia de Mário Silva é um testemunho de uma época passada, quando o carro de bois era um elemento essencial da vida rural.

A imagem captura a beleza e a simplicidade de um objeto que, apesar de ter sido substituído por tecnologias mais modernas, continua a despertar a nossa curiosidade e a nossa admiração.

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Em resumo, a fotografia "O Carro de Bois" de Mário Silva é uma obra que nos convida a refletir sobre a importância da preservação do património cultural e sobre a evolução da sociedade rural.

A imagem, com a sua beleza poética e o seu significado simbólico, é um convite a valorizar as nossas raízes e a lembrar a importância do trabalho árduo e da vida simples.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
11
Fev25

"Duas Casas na Aldeia" - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Duas Casas na Aldeia"

Águas Frias - Chaves - Portugal

11Fev DSC00395_ms

A fotografia "Duas Casas na Aldeia" de Mário Silva captura a essência da arquitetura rural portuguesa, com foco em duas casas tradicionais localizadas em Águas Frias, Chaves, Portugal.

A imagem apresenta uma perspetiva de ruela estreita, com as fachadas das casas em destaque.

A casa à esquerda, com um muro de pedra e uma porta verde, contrasta com a casa à direita, que possui uma varanda envidraçada e um portão de madeira.

A composição é marcada pela simplicidade e pela autenticidade, transportando o observador para um tempo mais lento e tranquilo.

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A composição da fotografia é diagonal, com as duas casas formando uma espécie de portal que conduz o olhar do observador para o fundo da imagem.

A perspetiva adotada permite apreciar a profundidade da rua e a relação entre as duas casas.

A luz natural incide sobre as fachadas das casas, criando sombras que acentuam a textura da pedra e a volumetria das construções.

A combinação de luz e sombra confere à imagem uma atmosfera acolhedora e intimista.

A paleta de cores é marcada pela sobriedade dos tons de terra, que evocam a sensação de rusticidade e de enraizamento no solo.

O verde da porta e das plantas contrasta com o tom ocre das paredes, criando um ponto de foco visual.

As casas representam o lar, a família e a comunidade.

A rua, por sua vez, simboliza a ligação entre as pessoas e o mundo exterior.

A imagem como um todo evoca um sentimento de nostalgia e de pertença, convidando o observador a refletir sobre a importância das raízes e da tradição.

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A fotografia de Mário Silva é um excelente exemplo da arquitetura rural portuguesa.

As casas retratadas apresentam características típicas desta arquitetura.

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As casas são construídas com materiais locais, como pedra e madeira, que se integram perfeitamente na paisagem.

Os telhados de telha são um elemento característico da arquitetura rural portuguesa, proporcionando um bom isolamento térmico e acústico.

As varandas são elementos importantes da arquitetura popular, permitindo que os habitantes aproveitem o ar fresco e tenham uma vista sobre a paisagem.

As portas e janelas são geralmente de madeira, com ferragens simples e funcionais.

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A preservação do património rural é fundamental para a manutenção da identidade cultural de um povo.

As aldeias, com as suas casas tradicionais, são testemunhas da história e da forma de vida das gerações passadas.

A preservação deste património contribui para a valorização do território e para a promoção do turismo rural.

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Em resumo, a fotografia "Duas Casas na Aldeia" de Mário Silva é uma obra que nos transporta para um universo de paz e serenidade.

A imagem, com a sua composição harmoniosa e a sua simbologia rica, convida-nos a refletir sobre a importância da preservação do património cultural e da valorização das raízes.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
08
Fev25

"A aldeia transmontana de Águas Frias, em 2008"


Mário Silva Mário Silva

"A aldeia transmontana de Águas Frias, em 2008"

08Fev DSC04393_ms

A fotografia de Mário Silva, capturada em 2008, apresenta-nos uma visão aérea da aldeia transmontana de Águas Frias.

A imagem revela a típica arquitetura rural portuguesa, com casas de pedra e telhado de telha, agrupadas em torno de uma igreja.

A paisagem é marcada pela rusticidade e pela simplicidade, com campos cultivados e árvores pontuando o horizonte.

A ausência de grandes construções e a predominância de edifícios de pequena dimensão evocam um sentimento de tranquilidade e de vida comunitária.

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A composição da fotografia é equilibrada, com a aldeia ocupando o centro da imagem.

A perspetiva aérea permite uma visão abrangente da localidade, destacando a sua integração na paisagem natural.

A linha do horizonte divide a imagem em duas partes, criando uma sensação de profundidade.

A luz natural incide sobre a aldeia, criando sombras que acentuam a textura das paredes de pedra e a volumetria dos edifícios.

A paleta de cores é marcada pela sobriedade dos tons de terra, que evocam a sensação de rusticidade e de enraizamento no solo.

A aldeia representa um modo de vida tradicional, marcado pela proximidade com a natureza e pela forte ligação à terra.

A imagem da aldeia, com as suas casas agrupadas em torno da igreja, evoca um sentimento de comunidade e de pertença.

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Passados 17 anos desde o registo fotográfico de Mário Silva, é natural questionar se a aldeia de Águas Frias se manteve inalterada.

A fotografia captura um momento específico no tempo, mas a realidade é dinâmica e as comunidades rurais estão sujeitas a constantes transformações.

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A população da aldeia envelheceu consideravelmente, com um decréscimo radical do número de habitantes mais jovens.

Muitas casas antigas podem ter sido abandonadas, devido ao êxodo rural e à falta de manutenção.

A paisagem circundante pode ter sofrido alterações, devido à intensificação da agricultura ou a outras atividades humanas.

Algumas casas podem ter sido modernizadas ou ampliadas, adaptando-se às necessidades da vida contemporânea.

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O que pode ter levado à estagnação ou pouca mudança na aldeia?

Várias razões podem explicar a aparente estagnação da aldeia de Águas Frias:

- A localização remota da aldeia pode dificultar o acesso a serviços e infraestruturas, limitando as possibilidades de desenvolvimento.

- O envelhecimento da população pode levar a uma diminuição da atividade económica e a uma menor capacidade de investimento na melhoria das condições de vida.

A ausência de políticas públicas direcionadas para o desenvolvimento das zonas rurais pode dificultar a fixação de população e a criação de novas oportunidades económicas.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é um documento valioso que nos permite compreender a realidade de uma aldeia transmontana no início do século XXI.

A comparação desta imagem com a realidade atual permite-nos refletir sobre as transformações ocorridas nas zonas rurais e sobre os desafios que estas comunidades enfrentam.

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Passaram-se 17 anos e quase nada mudou.

Porque será?

Os que encontrarem diferenças com a atualidade, por favor, mencionem as diferenças e qualifiquem-nas: se foram melhores, piores ou tudo ficou na mesma.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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