Não queiras saber o que é o branco para além do branco, a ilusão de que o mar se prolonga nesse mar que o branco devora, com os lábios do vento; nem interrogues o rosto que se esconde no horizonte do branco, onde só o silêncio te dá a resposta que ignoras.
No entanto, se o olhar que esse horizonte te devolve tem a luz do rosto que só no branco entrevês, quando o vento empurra as cortinas do mar, talvez reconheças no seu fundo o corpo que habita o céu em que o branco coincide com o mar.
E nos olhos fechados de um rosto preso à cama da madrugada, o branco do horizonte submerge o mar que avança por dentro do branco, como se a luz do dia que o vento te abre não fosse branca, como esse branco lençol que esconde o corpo sob o mar.
E em cada nuvem que passa no branco do céu, um rosto revela o branco para além do horizonte que o branco descobre.
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___________________Eugénio de Andrade_________________
Pela rua da Lampaça na pequena, mas bela aldeia transmontana de
Águas Frias – Chaves – Portugal.
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Lampaçaé uma espécie de acelga.
Abeterraba branca ou acelga portuguesa(Beta vulgaris var. cicla) é uma hortaliça que apresenta talos longos e firmes e folhas baças ou brilhantes, com coloração verde ou avermelhada.
Contém quantidades consideráveis de niacina, vitamina A e vitamina C, além de ésteres do ácido oxálico, o que pode prejudicar a absorção de cálcio pelos ossos.
Na Argentina, a acelga portuguesa é muito apreciada na culinária, consumida em pizzas, em forma de bolinhos fritos, mas principalmente como ensopado, com batata cortada em pedaços e temperada com alho frito em azeite.
No Oriente (Japão, Coreia do Norte e do Sul e China), é também muito apreciada na culinária, consumida em conservas, sob a forma de tsukemono, com ou sem pimenta mas principalmente com pepino, cenoura e nabo.
Na Bélgica é o ingrediente central da tarte al d'jote, especialidade culinária da cidade de Nivelles, em que os ingredientes do recheio da tarte são acelga portuguesa, queijo fresco e manteiga.
Na Antiguidade, a acelga portuguesa costumava ser utilizada pelos romanos, egípcios e gregos. Contudo, ficou mais conhecida na França, durante a Idade Média.
Pode ser aplicada em micoses, cicatrizes e cálculos biliares. Age como antioxidante, auxilia o fígado e é utilizada para o tratamento de doenças circulatórias.
É uma viela portuguesa … estreita … com escadaria em granito escavada da fraga …
Já foi passagem, encurtando caminho para Cimo de Vila …
Já foi local de confraternização … onde se sentavam pelas escadas abaixo, para alegre cavaqueira, anedotas contadas, episódios passados que a memória não esquece … até ao som da guitarra se cantaram músicas que a tradição não deve esquecer …
… Nessas escadas da viela já muitos bons momentos se passaram …
Ou não fosse essa viela um local da aldeia deÁguas Frias – Chaves – Portugal.
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Não sei porque, são tão estreitas as vielas
da minha Terra.
Talvez, por terem o nome de " viela"...
São românticas, dando passagem somente
às pessoas, e repletas de lírios e margaridas.
Os pássaros, coloridos, dão rasantes
para brincar com os amantes, sentados nas escadarias.
Mal iluminadas, mas bem sonorizadas pelo
jazz na vitrola, não permitem pressa no caminhar...
Janelas abertas, mostram a beleza das
toalhas de rendas branquinhas, estendidas
sobre as mesas, parecendo o altar da
felicidade!
Em cima do aparador, durante à noite, reina
a lamparina, iluminando a grande sala,
reservada às visitas que são, sempre, bem vindas.
A janela baixinha, permite o flerte da
rapariga vizinha, observando os gajos,
loucos para namorar!
Ah, Deus, Já se passaram tantos séculos
mas, ainda, sinto na alma o perfume das
flores e da gente, das vielas da minha Terra! . Sinval Santos da Silveira
Na rua da Paz … rua de sossego … rua pequena, como é a aldeia transmontana de Águas Frias – Chaves – Portugal.
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ODE À PAZ
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Pela verdade, pelo riso, pela luz, pela beleza, Pelas aves que voam no olhar de uma criança, Pela limpeza do vento, pelos atos de pureza, Pela alegria, pelo vinho, pela música, pela dança, Pela branda melodia do rumor dos regatos, . Pelo fulgor do estio, pelo azul do claro dia, Pelas flores que esmaltam os campos, pelo sossego dos pastos, Pela exatidão das rosas, pela Sabedoria, Pelas pérolas que gotejam dos olhos dos amantes, Pelos prodígios que são verdadeiros nos sonhos, Pelo amor, pela liberdade, pelas coisas radiantes, Pelos aromas maduros de suaves outonos, Pela futura manhã dos grandes transparentes, Pelas entranhas maternas e fecundas da terra, Pelas lágrimas das mães a quem nuvens sangrentas Arrebatam os filhos para a torpeza da guerra, Eu te conjuro ó paz, eu te invoco ó benigna, Ó Santa, ó talismã contra a indústria feroz. Com tuas mãos que abatem as bandeiras da ira, Com o teu esconjuro da bomba e do algoz, Abre as portas da História, deixa passar a Vida! . Natália Correia, in "Inéditos (1985/1990)"
Pela rua 1º de maio, no interior da aldeia transmontana de Águas Frias – Chaves – Portugal.
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CASA NA ALDEIA
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A casa da aldeia É toda a casa Uma casa no mundo Que não pára nem por segundo . Terra com tantos extremos Tanta alegria e pobreza Tanta dor e riqueza É desolação.. . Que mundo inconsciente É o que nos rodeia Que nos mostra felicidade No meio do ar tão ardente . Mas que ar esse? Tão enfermo, tão iludido.. Tão endurecedor o ouvir da badalada E o tempo a passar.. É nada! . Ele passa, passa.. É real, é imaginário.. Mas que sonho tão precário Este mundo ao contrário . É uma terra desmedida Sem paz ou qualquer raiz Uma vontade esquecida De sair e ser feliz. .
Embora muitas pessoas digam que não, sempre houve e haverá reinos maravilhosos neste mundo. O que é preciso, para os ver, é que os olhos não percam a virgindade original diante da realidade, e o coração, depois, não hesite.
... vista sobre Cimo de Vila ...
Ora, o que pretendo mostrar, meu e de todos os que queiram merecê-lo, não só existe, como é dos mais belos que se possam imaginar. Começa logo porque fica no cimo de Portugal, como os ninhos ficam no cimo das árvores para que a distância os torne mais impossíveis e apetecidos.
E quem namora ninhos cá de baixo, se realmente é rapaz e não tem medo das alturas, depois de trepar e atingir a crista do sonho, contempla a própria bem-aventurança.
Vê-se primeiro um mar de pedras. Vagas e vagas sideradas, hirtas e hostis, contidas na sua força desmedida pela mão inexorável dum Deus criador e dominador.
Tudo parado e mudo. Apenas e move e se faz ouvir o coração no peito, inquieto, a anunciar o começo duma grande hora. De repente, rasga a crosta do silêncio uma voz de franqueza desembainhada:
– Para cá do Marão, mandam os que cá estão!…
... o cão atento, vigiando a entrada de casa ...
Sente-se um calafrio. A vista alarga-se de ânsia e de assombro. Que penedo falou? Que terror respeitoso se apodera de nós?
Mas de nada vale interrogar o grande oceano megalítico, porque o nume invisível ordena: – Entre!
A gente entra, e já está no Reino Maravilhoso.
... ó lua que vais tão alto, iluminando a noite desta terra do Reino Maravilhoso ...
A autoridade emana da força interior que cada qual traz do berço. Dum berço que oficialmente vai de Vila Real a Chaves, de Chaves a Bragança, de Bragança a Miranda, de Miranda a Régua.
Um mundo! Um nunca acabar de terra grossa, fragosa, bravia, que tanto se levanta a pino num ímpeto de subir ao céu, como se afunda nuns abismos de angústia, não se sabe por que telúrica contrição.
Terra-Quente e Terra-Fria. Léguas e léguas de chão raivoso, contorcido, queimado por um sol de fogo ou por um frio de neve. Serras sobrepostas a serras. Montanhas paralelas a montanhas. Nos intervalos, apertados entre os rios de água cristalina, cantantes, a matar a sede de tanta angústia.
E de quando em quando, oásis da inquietação que fez tais rugas geológicas, um vale imenso, dum húmus puro, onde a vista descansa da agressão das penedias. Mas novamente o granito protesta. Novamente nos acorda para a força medular de tudo. E são outra vez serras, até perder de vista.
... planta encarnada que rompe por entre as folhas já a entrarem em decomposição ...
Não se vê por que maneira este solo é capaz de dar pão e vinho. Mas dá. Nas margens de um rio de oiro, crucificado entre o calor do céu que de cima o bebe e a sede do leito que de baixo o seca, erguem-se os muros do milagre.
Em íngremes socalcos, varandins que nenhum palácio aveza, crescem as cepas como os manjericos às janelas. No Setembro, os homens deixam as eiras da Terra-Fria e descem, em rogas, a escadaria do lagar de xisto. Cantam, dançam e trabalham. Depois sobem.
E daí a pouco há sol engarrafado a embebedar os quatro cantos do mundo. A terra é a própria generosidade ao natural. Como num paraíso, basta estender a mão.
Bata-se a uma porta, rica ou pobre, e sempre a mesma voz confiada nos responde: – Entre quem é! Sem ninguém perguntar mais nada, sem ninguém vir à janela espreitar, escancara-se a intimidade duma família inteira. O que é preciso agora é merecer a magnificência da dádiva.
... nicho de S.ta Rita - manifestação da devoção cristã das Gentes da Aldeia ...
Nos códigos e no catecismo o pecado de orgulho é dos piores. Talvez que os códigos e o catecismo tenham razão. Resta saber se haverá coisa mais bela nesta vida do que o puro dom de se olhar um estranho como se ele fosse um irmão bem-vindo, embora o preço da desilusão seja às vezes uma facada.
Dentro ou fora do seu dólmen (maneira que eu tenho de chamar aos buracos onde vive a maioria) estes homens não têm medo senão da pequenez. Medo de ficarem aquém do estalão por onde, desde que o mundo é mundo, se mede à hora da morte o tamanho de uma criatura.
... na estreita rua D.ª Alice Chaves ...
Acossados pela necessidade e pelo amor da aventura emigram. Metem toda a quimera numa saca de retalhos, e lá vão eles. Os que ficam, cavam a vida inteira. E, quando se cansam, deitam-se no caixão com a serenidade de quem chega honradamente ao fim dum longo e trabalhoso dia.
O nome de Trasmontano, que quer dizer filho de Trás-os-Montes, pois assim se chama o Reino Maravilhoso de que vos falei.
in: "Trás-os-Montes, o Reino Maravilhoso" de Miguel Torga
... folhas de "parreira" (videira) - "Vitis vinifera", com as suas cores vivas mas indicando o fim da sua função ...
O Dia Mundial da Gratidão celebra-se a 21 de setembro.
O verbo do Dia Mundial da Gratidão é agradecer. Neste dia, as pessoas são convidadas a agradecer a todos aqueles que fazem parte das suas vidas.
Este é o dia do ano de parar e de refletir em tudo o que de bom há na vida, um gesto que acaba por ter impacto no bem-estar da pessoa e por fazê-la mais feliz.
Por isso, para celebrar esse dia, envie mensagens de agradecimento aos seus familiares e amigos.
Demonstre às pessoas especiais o quanto elas são importantes para si, mas não se deixe ficar por aí: sorria e agradeça a todos os que o rodeiam e a todas as pessoas com que se cruza. Contribuirá para a alegria dos outros e também para a sua.
Origem do Dia Mundial da Gratidão
Este dia teve origem em 1965 no Havaí, onde se realizou um encontro internacional sobre a ideia de tirar um dia do ano para agradecer formalmente por todas as coisas de bem que se encontram no mundo.
De regresso à casa, no ano seguinte, no mesmo dia 21 de setembro, muitos dos participantes no encontro mantiveram o gesto. Desde então, o Dia Mundial da Gratidão ganhou mais adeptos, passando a se celebrado um pouco por todo o mundo.
... a aldeia de Águas Frias via a sua população triplicar, ... quadruplicar, .......
... os seus "filhos" e "amigos" voltavam a "casa" ...
... as ruas, cafés, casas, campos, enchiam-se de Gente ...
... havia juventude, crianças ...
... havia animação ...
Águas Frias sentia-se alegre com esta Gente que neste mês aproveitava para "matar saudades", confraternizar e/ou descansar num lugar sossegado e aprazível ...
E a Natureza, em Águas Frias, reconhecendo estas visitas, não se fez rogada e engalanou as suas ruas ... com flores.
Até a natureza, nesta terra, sabe receber quem a visita, dando o mais vistoso e agradável que possui ... o colorido e os aromas das suas flores.
... o conjunto entre a Natureza e as Gentes, tornou o mês de agosto um tempo especial, ...
Assim, deixo alguns "pingos" coloridos destas "Águas Frias"....
- As coisas boas esquecem. As más é que não. É que só elas deixam cicatrizes.
Miguel Torga, In Diário XIV
"Rua deserta" - 1.º maio de 2008
E não se esqueça que estamos em vésperas de festejar o S. Pedro, em Águas Frias. Todos fazemos falta para que esta festividade seja um grande momento de confraternização e divertimento.
Vamos continuar a percorrer (virtualmente) as ruas da aldeia de Águas Frias.
Desta vez iremos desde a Rua Cimo de Vila até à Estrada Nacional.
É uma rua íngreme mas que tem alguns pontos de interesse como seja o "pórtico" que inicia a Rua e que provavelmente seria a entrada principal de uma grande quinta.
De notar que no cimo desse pórtico existe uma pedra talhada em forma de concha (Seria ponto de passagem para os caminhos de Santiago?).
No meio dessa rua já foi o local de uma "Escola", hoje habitação da Srª Lila.
O nome da rua deve-se à existência de uma pequena capela, agora em estado de degradação completa, mas ao que me foi dito, esta será motivo de obras de restauro, dando dignidade à capela de Nª Srª dos Prazeres.
Esta capela, em tempos estava aberta à população e até era rezada missa, mas já não sei em que altura do ano.
Como povo devoto, os aquafrigidenses tinham e têm uma devoção especial por esta santa.
Enquanto subimos a rua, iremos contar um pouco da história desta santa, Nª Srª dos Prazeres:
Bem antes da última peste que houve em Lisboa, em 1599, uma imagem da Mãe de Deus apareceu sobre uma fonte em Alcântara, na quinta dos Condes da Ilha.
Essa fonte começou a ser chamada de "santa" porque sua água passou a curar várias enfermidades.
Os condes levaram a imagem para sua casa, colocando-a em seu oratório. No entanto, certo dia a mesma imagem desapareceu do seu lugar para ser encontrada sobre um poço.
Nossa Senhora manifesta-se, então, a uma menina, dando-lhe a missão de pedir aos vizinhos e familiares para ali construirem uma capela onde ela fosse venerada sob o título de Senhora dos Prazeres.
As pessoas não duvidaram da criança e em pouco tempo a ermida foi erguida.
A imagem foi ali depositada e os prodígios começaram a ocorrer.
Nossa Senhora dos Prazeres é a mesma Nossa Senhora das Sete Alegrias, devoção de origem franciscana.
As maiores alegrias ou os maiores prazeres de Maria Santíssima, que foram enumerados por um noviço franciscano, são os seguintes: a anunciação do anjo, a saudação de Isabel, o nascimento de Jesus, a visita dos Reis Magos, o encontro com o Menino no templo, a primeira aparição do Ressuscitado e a sua coroação no céu.
Portugal foi a primeira nação católica a festejar as alegrias de Maria.
Senhora dos Prazeres, vinde encher de alegria a nossa vida.
Afastai de nós toda espécie de tristeza.
Rogai por nós, que recorremos a vós!
ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DOS PRAZERES
Nossa Senhora dos Prazeres, nossa mãe querida, lembrando-nos de vossas grandes alegrias: a Anunciação do Senhor, a Visita à vossa prima Santa Isabel, o Nascimento do Menino Deus, a Adoração dos Magos ao vosso divino Filho, o Encontro de Jesus no Templo, a Ressurreição de Cristo e a vossa gloriosa Assunção, queremos pedir vossa intercessão por nós e pelas nossas famílias junto a Deus. Que Ele nos livre das doenças e dos perigos, do desemprego e da desunião. Nossa Senhora dos Prazeres, ajudai-nos a sermos bons seguidores de vosso adorado Filho, lendo e refletindo a Bíblia Sagrada, alimentando-nos de Jesus na Eucaristia e participando ativamente de nossa Comunidade. Queremos viver o mandamento do amor para com todos e caminhar em nossa vida dentro da justiça, colaborando para a construção da paz e da fraternidade.
Amém.
Chegamos finalmente à Estrada Nacional ... e brevemente iremo-nos encontrar noutra rua, travessa ou beco desta pequena mas bela aldeia de ÁguasFrias.
Depois de uma semana passada, já retemperamos forças para continuar o que deixamos inacabado: alguns apontamentos da Rua Cimo de Vila desta pequena mas bela Aldeia que é Águas Frias.
Como a minha prosa não consegue espelhar o que vejo ou sinto, vou-me recorrendo de alguns "clic's" que captaram um local, um tempo, e por vezes, quiçá, um sentimento.
Nem sempre vejo o que a objetiva capta e nem sempre esta recolhe aquilo que qero "ver".
Com as palavras também se passa o mesmo, por isso também recorro, ao que escreveram outros (escritores consagrados ou simples desconhecidos).
É o caso de hoje, em que associo as imagens a um texto de prosa poética cuja autora é Maria de Lurdes Dias.
As pedras da minha aldeia
Continuam de pé, encerrando em si todas as memórias de um passado, já tão distante...
Sobreviventes de um tempo que não existe mais, a não ser nas lembranças de quem ainda não partiu.
E já são tão poucos os que restam, dos tantos que conheceram o sabor salgado do suor que lhes escorreu e pingou do rosto...
Tantas histórias de uma vida dura, inscritas nas pedras antigas, a maioria já carcomidas, esfarelando-se em pó, mas que, teimosas, permanecem erguidas ainda, como quem desafia o destino, tão certo como o fim que as espera.
Resistindo orgulhosamente, enquanto as silvas, carrascos silenciosos nomeados pelo tribunal da existência das eras, se vão apoderando das suas paredes, esventrando-as lenta e impiedosamente, cumprindo a sentença desse tão cruel destino... até as engolir por inteiro.
E eis-nos chegados ao fim (princípio) da Rua de Cimo de Vila, tendo parado à sombra, cavaqueando e recordando sobre os tempos "que já lá vão" e as diferenças com a actualidade.
Foi um prazer esta paragem e observar como estas Gentes simples de Águas Frias fazem uma análise com muita sabedoria que a experimentação lhes deu ao longo dos tempos.
Chegamos ... e ... encontramos a Estrada Nacional 103, que nos pode levar até Chaves (à direita) ou Vinhais e Bragança (à esquerda).
Voltaremos para mostrar mais ( dos muitos) belos locais da Aldeia ou do seu "termo".