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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

31
Jan25

"Pombal abandonado" - Quinta do Porto - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Pombal abandonado"

Quinta do Porto - Águas Frias - Chaves - Portugal

31Jan DSC05381_ms

A fotografia de Mário Silva captura a melancolia de um pombal abandonado, situado na Quinta do Porto, Águas Frias.

A imagem focaliza a estrutura superior do pombal, com o seu telhado de telha e paredes de pedra cobertas por musgo, evidenciando o passar do tempo e a ação da natureza.

Os nichos, ou buracos, onde as pombas nidificavam, estão vazios e em ruínas, reforçando a sensação de abandono.

O ramo de árvore que cruza a imagem, com as suas folhas secas, acrescenta um toque poético e melancólico à cena.

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A composição da fotografia é simples e eficaz, com o pombal como elemento central.

A perspetiva adotada permite apreciar a arquitetura típica dos pombais, com as suas paredes de pedra e telhado de telha.

A linha diagonal do ramo conduz o olhar do observador para o interior da imagem, convidando-o a explorar os detalhes da construção.

A luz natural incide sobre o pombal, criando sombras que acentuam a textura da pedra e a irregularidade das paredes.

A combinação de luz e sombra confere à imagem uma atmosfera de mistério e abandono.

A paleta de cores da fotografia é marcada pela sobriedade dos tons de cinza, castanho e verde, que evocam a sensação de tempo e de decadência.

O pombal, além de ser um elemento arquitetónico, possui um forte simbolismo.

Ele representa a importância da agricultura e da criação de aves na vida das comunidades rurais.

O estado de abandono do pombal pode ser visto como um símbolo da mudança dos tempos e da perda das tradições.

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Os pombais eram construções rurais destinadas à criação de pombos, aves que, além de serem apreciadas pela sua carne, eram utilizadas como mensageiros.

A criação de pombos era uma atividade comum nas zonas rurais, especialmente em regiões com pouca comunicação.

Os pombais eram construídos em locais estratégicos, geralmente em pontos altos, para facilitar a orientação das aves.

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A carne de pombo era uma fonte importante de proteína para as populações rurais.

Os pombos eram utilizados para enviar mensagens a longas distâncias, sendo uma forma de comunicação rápida e eficiente antes do surgimento de outros meios de comunicação.

Os pombais são um elemento importante do património cultural rural, testemunhando a história e as tradições das comunidades locais.

Os pombais também desempenhavam um papel importante na manutenção da biodiversidade, proporcionando abrigo e alimento para diversas espécies de aves.

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A criação de pombos garantia uma fonte de alimento para as famílias, especialmente em épocas de escassez.

A venda de pombos e dos seus ovos podia gerar uma renda extra para as famílias.

A posse de um pombal era um sinal de riqueza e de status social.

Os pombais eram um elemento fundamental da paisagem rural, contribuindo para a identidade cultural das comunidades locais.

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Como conclusão, a fotografia "Pombal abandonado" de Mário Silva convida-nos a refletir sobre a importância do património cultural e sobre a necessidade de preservar as nossas raízes.

A imagem do pombal em ruínas é uma lembrança da passagem do tempo e das mudanças que a sociedade sofreu ao longo dos anos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
23
Out24

"O Estábulo em Ruínas" - Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"O Estábulo em Ruínas"

Águas Frias – Chaves - Portugal

23Out DSC07378_ms

A fotografia "O Estábulo em Ruínas" de Mário Silva, capturada em Águas Frias - Chaves, Portugal, é uma poderosa evocação do passado rural.

A imagem, além de documentar um estado de abandono, suscita reflexões sobre a importância dos antigos estábulos na vida da aldeia e sobre as transformações que as comunidades rurais têm sofrido.

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A fotografia apresenta um estábulo em ruínas, localizado no meio de uma paisagem rural.

O edifício, com paredes de pedra e telhado de telha parcialmente desabado, demonstra o efeito do tempo e da falta de manutenção.

A vegetação, que invade o espaço interior e exterior do estábulo, reforça a ideia de abandono e decadência.

Ao fundo, um campo seco e uma cerca de madeira completam a composição, sugerindo um ambiente isolado e pouco habitado.

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A fotografia documenta um elemento fundamental da vida rural em Portugal, os estábulos.

Essas estruturas, outrora essenciais para a subsistência das comunidades, são agora testemunhas de um modo de vida que está a desaparecer.

Os estábulos fazem parte do património cultural de muitas comunidades rurais.

A fotografia de Mário Silva contribui para a preservação da memória e da identidade dessas comunidades.

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A composição da fotografia, com o estábulo em ruínas no centro da imagem, evoca um sentimento de desolação e melancolia.

A vegetação que invade o edifício reforça essa ideia de abandono.

A fotografia estabelece um contraste entre a força da natureza, representada pela vegetação, e a fragilidade da construção humana, representada pelo estábulo em ruínas.

A perspetiva utilizada pelo fotógrafo cria uma sensação de profundidade e imersão na paisagem.

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O estábulo em ruínas representa o ciclo da vida e da morte, a passagem do tempo e a inevitabilidade da decadência.

A ruína do estábulo simboliza as transformações que as comunidades rurais têm sofrido, com o êxodo rural e a mecanização da agricultura.

O estábulo evoca memórias e histórias de vida, ligadas ao trabalho agrícola, à criação de animais e à vida em comunidade.

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Como conclusão, a fotografia "O Estábulo em Ruínas" é uma obra que nos convida a refletir sobre o passado, o presente e o futuro das nossas comunidades rurais.

É uma imagem que nos toca, que nos emociona e que nos faz questionar o nosso lugar no mundo.

A fotografia de Mário Silva é um testemunho da importância de preservar a nossa memória e o nosso património cultural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
09
Set24

“Uma antiga placa de posto de correios”, numa casa em ruínas na aldeia de Parada (Sanfins) – Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

 

“Uma antiga placa de posto de correios”,

numa casa em ruínas na

aldeia de Parada (Sanfins) – Chaves – Portugal

09Set DSC07117_ms

A fotografia de Mário Silva captura de forma poética e melancólica a imagem de uma antiga placa de posto de correios numa casa em ruínas na aldeia de Parada (Sanfins) - Chaves - Portugal.

A imagem evoca uma série de reflexões sobre a passagem do tempo, a transformação das comunidades rurais e o papel fundamental que os postos de correios desempenharam na vida das aldeias transmontanas.

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A placa de esmalte, com a inscrição "Correio de Portugal" e o desenho de um cavaleiro, é o elemento central da fotografia.

Ela representa um tempo passado, quando os postos de correios eram pontos de encontro e de comunicação essenciais para as comunidades rurais.

A casa de pedra, com o telhado de telha e coberta por vegetação, contrasta com a placa colorida e vibrante.

As ruínas simbolizam a passagem do tempo e o declínio de uma era, onde a comunicação era mais lenta e as relações humanas mais próximas.

A presença da vegetação, com as folhas verdes e as flores, cria um contraste entre a vida e a ruína.

A natureza reconquista o espaço construído, simbolizando a força da vida e a inevitabilidade da mudança.

A luz natural incide sobre a placa e a casa, criando um jogo de sombras e destacando a textura das pedras.

A luz confere à imagem uma atmosfera poética e melancólica.

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Os postos de correios desempenharam um papel fundamental na vida das aldeias transmontanas.

Eram o ponto de encontro da comunidade, onde as pessoas se reuniam para receber cartas, enviar telegramas e trocar notícias.

Além disso, os postos de correios eram um importante canal de comunicação entre as aldeias e o mundo exterior.

A fotografia de Mário Silva captura a importância simbólica desses locais e a saudade que muitos sentem por esse tempo passado.

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A fotografia de Mário Silva é uma obra que transcende a mera representação visual, convidando o observador a uma reflexão sobre a história, a memória e a identidade das comunidades rurais.

A imagem é rica em simbolismo e evoca uma série de emoções, como nostalgia, melancolia e esperança.

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A composição da imagem é equilibrada e harmoniosa, com a placa como ponto focal.

O contraste entre as cores vibrantes da placa e os tons neutros da casa e da natureza cria uma imagem visualmente interessante.

A imagem é rica em simbolismo, evocando temas como a passagem do tempo, a mudança e a memória.

A fotografia transmite uma forte carga emocional, despertando no observador sentimentos de nostalgia e melancolia.

Em resumo, a fotografia "Uma antiga placa de posto de correios" de Mário Silva é uma obra de grande beleza e profundidade, que nos convida a refletir sobre a importância da história e da memória para a construção da nossa identidade.

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A imagem é um testemunho do tempo que passou e um convite a valorizar as raízes e as tradições das nossas comunidades.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
18
Ago24

"Igreja de costas voltadas para a aldeia  Águas Frias - Chaves - Portugal, inundada pela luz do sol poente." Será que isso é sinal Divino?!!!


Mário Silva Mário Silva

"Igreja de costas voltadas para a aldeia 

Águas Frias - Chaves - Portugal,

inundada pela luz do sol poente."

Será que isso é sinal Divino?!!!

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A fotografia captura um cenário rural característico de Portugal, com uma igreja em destaque contra o pano de fundo de uma colina arborizada e um castelo em ruínas.

A composição e a iluminação da imagem revelam um cuidado estético e uma sensibilidade para a fotografia paisagística.

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A igreja é posicionada no terço direito da imagem, criando uma diagonal visual que conduz o olhar do observador para o castelo no topo da colina.

Esse enquadramento confere à imagem uma dinâmica visual e estabelece uma relação hierárquica entre os elementos.

A perspetiva utilizada confere à imagem uma sensação de profundidade, com a igreja em primeiro plano e o castelo no plano de fundo.

Essa perspetiva enfatiza a hierarquia visual e a relação entre os elementos.

A luz natural do final da tarde incide sobre a fachada da igreja, criando contrastes entre as áreas iluminadas e as sombras. Essa iluminação confere à imagem um efeito dramático e destaca a textura das pedras e dos telhados.

A paleta de cores é predominantemente quente, com tons de ocre, dourado e vermelho, típicos de paisagens rurais ao pôr do sol.

Essas cores transmitem uma sensação de tranquilidade e nostalgia.

A presença de árvores, campos de cultivo e a colina arborizada conferem à imagem um caráter natural e bucólico.

Esses elementos contrastam com a arquitetura da igreja e do castelo, estabelecendo uma relação entre o homem e a natureza.

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A fotografia de Mário Silva pode ser interpretada em diversos níveis:

-  A imagem retrata um património cultural de grande valor histórico e arquitetónico: a igreja e o castelo.

Essa representação visual contribui para a valorização e preservação desse património.

-  A coexistência da arquitetura humana com a natureza é um tema recorrente na fotografia.

A imagem de Mário Silva estabelece um diálogo entre esses dois elementos, mostrando a harmonia entre o construído e o natural.

-  A presença do castelo em ruínas evoca um passado histórico e cultural rico.

A igreja, como edifício religioso, representa a continuidade da tradição e da fé ao longo dos séculos.

A imagem, assim, estabelece um diálogo entre o passado e o presente, entre a memória e o tempo presente.

-  A atmosfera serena e bucólica da imagem, associada à presença da igreja, evoca sentimentos de tranquilidade e espiritualidade.

A luz suave do final da tarde contribui para essa atmosfera contemplativa.

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A fotografia de Mário Silva é uma obra de grande beleza estética e riqueza interpretativa.

A composição cuidadosa, a iluminação eficaz e a escolha dos elementos visuais conferem à imagem uma força expressiva e uma capacidade de evocar emoções e reflexões.

Essa fotografia pode ser apreciada tanto pela sua qualidade técnica quanto pelo seu valor simbólico e cultural.

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A composição da imagem segue a regra dos terços, um princípio básico da fotografia que divide a imagem em nove partes iguais por duas linhas horizontais e duas verticais.

Os pontos de interseção dessas linhas são considerados os pontos mais fortes da composição.

A igreja é fotografada em plano americano, ou seja, dos joelhos para cima, o que permite visualizar a figura humana em sua totalidade e enfatizar a relação entre a figura e o ambiente.

A fotografia apresenta uma grande profundidade de campo, o que significa que tanto a igreja em primeiro plano quanto o castelo no fundo estão nítidos.

Essa técnica permite que o espectador explore a imagem em diferentes planos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
16
Jul24

A menina e o portal mágico


Mário Silva Mário Silva

A menina e o portal mágico

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Num vilarejo tranquilo, aninhado entre montanhas verdejantes e um rio cristalino, vivia uma jovem chamada Clara.

Com os seus olhos cor de mel e cabelos castanhos ondulados, Clara era conhecida pela sua gentileza e profundo amor pela natureza.

Desde pequena, ela explorava as florestas e campos à volta de sua casa, maravilhando-se com a beleza das flores silvestres, o canto dos pássaros e a força das árvores imponentes.

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Um dia, enquanto caminhava por um trilho familiar, Clara deparou-se com uma visão surpreendente: um portal de pedra, esculpido com símbolos estranhos e coberto por uma cortina de trepadeiras.

A curiosidade dominou-a e, sem hesitar, aproximou-se e tocou a pedra.

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No instante em que os seus dedos tocaram a superfície fria, uma luz cintilante emanou do portal, envolvendo Clara num abraço caloroso.

Quando a luz se dissipou, ela viu-se num lugar mágico, diferente de tudo que já havia visto.

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A floresta ao seu redor era um caleidoscópio de cores vibrantes.

As árvores, com folhas que brilhavam em tons de ouro, prata e esmeralda, entrelaçavam-se formando arcos naturais.

Flores de todos os tamanhos e formas desabrochavam num tapete macio sob seus pés, exalando perfumes inebriantes.

No ar, pairava uma melodia suave, composta por cantos de pássaros e o murmúrio do vento nas folhas.

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Clara aventurou-se por este mundo encantado, guiada por uma sensação de paz e alegria.

Ela encontrou criaturas fantásticas que jamais imaginou existir: fadas com asas luminosas, elfos travessos que habitavam em troncos ocos, e até mesmo unicórnios majestosos pastando em campos floridos.

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Ao longo da sua jornada, Clara aprendeu segredos sobre a natureza que jamais havia suspeitado.

Ela descobriu que as plantas e animais não eram apenas seres vivos, mas sim partes de um todo interligado, pulsando com energia vital.

Ela também aprendeu sobre a importância do equilíbrio e da harmonia na preservação do meio ambiente.

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Com o passar do tempo, Clara começou a sentir saudades da sua casa e da sua família.

Ela sabia que precisava voltar ao seu mundo, mas também carregava consigo a lembrança viva da magia que havia experimentado.

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Ao se aproximar do portal, Clara se despediu-se dos amigos que havia feito na sua jornada.

Ela prometeu que nunca esqueceria as lições que havia aprendido e que usaria o seu conhecimento para proteger a natureza no seu próprio mundo.

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Quando ela atravessou o portal e voltou para casa, Clara sentiu-se transformada.

Ela carregava consigo um novo olhar para o mundo, reconhecendo a beleza e a importância da natureza em cada detalhe.

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A partir daquele dia, Clara dedicou-se a compartilhar a sua experiência com todos que a cercavam.

Ela contava histórias sobre o mundo mágico que havia encontrado, inspirava as pessoas a cuidarem do meio ambiente e ensinava-as a apreciar a beleza da natureza na sua própria comunidade.

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Com o tempo, a história de Clara espalhou-se por todo o vilarejo, e logo pessoas de todas as idades começaram a aventurar-se na floresta em busca do portal mágico.

Alguns encontraram o portal e puderam vivenciar a magia por si mesmos, enquanto outros simplesmente inspiraram-se na história da Clara e comprometeram-se a cuidar melhor do meio ambiente.

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A história da Clara ensina-nos que a natureza é um lugar de beleza, magia e sabedoria.

Através da sua jornada, ela convida-nos a conectarmo-nos com a natureza de forma mais profunda, a reconhecermos a importância da preservação ambiental e a utilizarmos o nosso conhecimento para proteger o planeta que nos acolhe.

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Se anda à procura deste portal, esteja de mente aberta e tente encontrá-lo nos bosques, florestas ou num recanto dum campo, na aldeia transmontana de Águas Frias – Chaves – mo encantado Portugal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
23
Jun24

A casa em ruínas e a janela aberta: Uma porta para o passado medieval


Mário Silva Mário Silva

A casa em ruínas e a janela aberta:

Uma porta para o passado medieval

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A fotografia evoca um sentimento de nostalgia e mistério.

A casa em ruínas, com a sua janela aberta, sugere um passado glorioso que agora está perdido.

A luz que entra pela janela parece convidar-nos a entrar e explorar o que resta.

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Castelo de Monforte de Rio Livre: Um símbolo da história medieval

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A localização da casa, nas proximidades do Castelo de Monforte de Rio Livre, intensifica ainda mais a sensação de viagem no tempo.

O castelo, construído nos séculos XIII e XIV, foi um importante centro de defesa e comércio durante a Idade Média.

Hoje, as suas ruínas ainda impõem respeito e admiração.

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Imaginando o mundo medieval

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Ao olhar para a casa em ruínas e para o castelo, podemos imaginar como era a vida no passado.

Podemos imaginar os cavaleiros montados nos seus cavalos, as damas com os seus vestidos longos e os camponeses trabalhando nos campos.

Podemos imaginar o barulho das batalhas e o cheiro da comida a cozinhar.

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A importância da preservação do património histórico

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A imagem da casa em ruínas também serve como uma anotação da importância da preservação do património histórico.

O Castelo de Monforte de Rio Livre é um monumento importante que deve ser preservado para as gerações futuras.

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Conclusão

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A fotografia da casa em ruínas e da janela aberta é um convite para viajar no tempo e imaginar o mundo medieval.

É também um lembrete da importância da preservação do nosso património histórico.

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A imagem também pode levar-nos a refletir sobre a passagem do tempo e a impermanência das coisas.

A casa em ruínas é um símbolo de que nada dura para sempre, nem mesmo os castelos mais poderosos.

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No entanto, a imagem também pode ser vista como um símbolo de esperança.

A janela aberta sugere que ainda há algo a ser descoberto, que o passado ainda pode nos ensinar algo.

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Em última análise, a interpretação da imagem é livre para cada um.

O importante é que ela nos inspire a pensar sobre o passado, o presente e o futuro.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
31
Out23

Como poderia ser “O dia de Halloween no castelo de Monforte de Rio Livre” - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Como poderia ser

“O dia de Halloween no castelo de Monforte de Rio Livre” - Águas Frias (Chaves) - Portugal

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O Dia de Halloween no Castelo de Monforte de Rio Livre, em Águas Frias (Chaves), Portugal, poderia ser um evento anual que atrairia visitantes de todo o país e até do estrangeiro. O evento poderia ser organizado pela Associação Amigos do Castelo de Monforte e poderia contar com uma programação variada, incluindo:

Visitas guiadas ao castelo, com temas relacionados com o Halloween;

Atrações e atividades para crianças, como workshops de máscaras, lanternas e abóboras;

Espetáculos de magia e teatro;

Música ao vivo;

Concurso de fantasias.

O evento decorreria no dia 31 de outubro, das 14h às 22h. O preço dos bilhetes poderia ser de 5 euros para adultos e 1 euros para crianças (a partir dos 4 anos).

Em 2023, o evento teria como tema "As Bruxas de Monforte". Os visitantes poderiam conhecer a história das bruxas da região, que foram perseguidas e condenadas à morte durante a Inquisição.

No dia do evento, o castelo seria decorado com elementos típicos do Halloween, como fantasmas, morcegos e abóboras. Os visitantes poderiam também participar em atividades e jogos relacionados com o tema.

O evento seria uma oportunidade de conhecer o castelo de Monforte de Rio Livre de uma forma diferente e de celebrar o Halloween num ambiente histórico e mágico.

Aqui estão alguns detalhes adicionais sobre o evento:

O castelo de Monforte de Rio Livre é um monumento nacional português, localizado na aldeia de Águas Frias, no concelho de Chaves. O castelo foi construído no século XIII e foi palco de importantes eventos históricos, como a Guerra da Restauração.

A Associação Amigos do Castelo de Monforte é uma organização sem fins lucrativos que promoveria a preservação e valorização do castelo. A associação organizaria vários eventos ao longo do ano, incluindo o Dia de Halloween.

O Dia de Halloween no Castelo de Monforte de Rio Livre seria um evento divertido e educativo que seria imperdível para os amantes do Halloween e da história portuguesa.

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Texto & Fotopintura: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
25
Out23

Uma velha janela - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Uma velha janela

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A velha janela, com alguns vidros partidos, está virada para o passado. A casa transmontana, de granito, está em ruínas.

As paredes estão rachadas, a telha está caída e a vegetação selvagem cresce por todo o lado. A janela, no entanto, ainda está de pé, apesar de tudo.

Os vidros partidos permitem ver o interior da casa. O chão está coberto de escombros, os móveis estão quebrados e o ar está cheio de poeira.

Mas, mesmo em ruínas, a casa ainda tem um certo encanto. É como se estivesse a guardar um segredo, uma história que só pode ser contada por aqueles que a conhecem.

Quem terá vivido nesta casa? Quais foram as suas histórias?

A janela parece estar a olhar para o passado, para um tempo em que a casa estava viva e cheia de gente. Um tempo em que a vida era simples e o futuro era cheio de esperança.

Mas a janela também está a olhar para o presente. Para um tempo em que a casa está abandonada e esquecida. Um tempo em que o futuro é incerto.

A janela é um símbolo de passagem do tempo. É um lembrete de que o passado não pode ser mudado, mas que o presente pode ser moldado.

É um símbolo de esperança. De que, mesmo em tempos difíceis, há sempre um futuro a construir.

A janela pode ser interpretada como um portal para o passado. É através da janela que podemos ver o interior da casa, um lugar que guarda memórias e histórias.

A casa, por sua vez, pode ser interpretada como um símbolo da vida. A casa está em ruínas, mas ainda está de pé. Isso significa que, mesmo em tempos difíceis, a vida continua.

A janela e a casa são um lembrete de que o passado não pode ser mudado, mas que o presente pode ser moldado. É através da janela que podemos aprender com o passado e construir um futuro melhor.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
13
Dez21

Era casa típica transmontana, mas .... faleceu .... - Águas Frias – Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

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Uma casa típica transmontana, na fotografia já em estado avançado de velhice …

A velhice se não for acompanhada, leva ao fim eminente … desaparece …

Foi o que aconteceu … esta casa já não existe mais … morreu e nem teve oportunidade de ter um tratamento de emergência ou desfibrilhador …

Simplesmente desapareceu do edificado da aldeia de

Águas FriasChavesPortugal

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O FIM

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não me peçam para ser menos do que vejo

no fundo desejo

nem ver nem saber

mas que posso eu fazer

se cabem em mim todos os problemas do mundo?

 .

no fundo não posso desejar ser menos

que varias células com membrana

para que possa considerar-me humana

viver e respirar

absorvendo o ar dos outros

que com ele trazem suas dores.

 .

aos poucos sei e sinto

que irei, apesar de tudo, partir

e aí descobrir um outro caminho

ou então apenas um diferente destino

para. o mesmo sofrimento.

 .

que seja então como deus quiser

quem diz deus, diz outra coisa qualquer

que esteja aqui para me fazer ver

o caminho a seguir.

 .

 _________ Podenga __  in: https://podengaportuguesa.blogs.sapo.pt/o-fim-poema-69508  ___________

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Mário Silva 📷
13
Nov21

O CIMO DAS ESCADAS - ÁGUAS FRIAS - CHAVES - PORTUGAL


Mário Silva Mário Silva

 

ÁGUAS FRIAS - CHAVES - PORTUGAL

 

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O CIMO DAS ESCADAS

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“Lá por aqueles sítios onde eu nasci, todas as casas tinham bonitas escadas de pedra, roubadas pelo homem às grandes montanhas de granito que dominam a região. As habitações eram, também elas, construídas da mesma pedra. Tinha que se aproveitar o que a natureza generosamente oferecia.

As escadas davam para o segundo piso onde a família habitava. O primeiro era reservado aos animais, que em tempos idos eram a maior ajuda e meio de subsistência das famílias das zonas rurais daquelas localidades."

(…)

____________Maria Idália Simões in: “Uma Aldeia Perdida nos Quintos das Estrelas__________

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Mário Silva 📷
23
Out21

Casas na Aldeia  - Águas Frias - Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

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Casas na Aldeia 

Águas Frias - ChavesPortugal

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Casas na Aldeia, … algumas novas, … “oitras” em ruínas …

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A que se apresenta em primeiro plano já foi mercearia, depósito de botijas de gás, entreposto de Correios com acesso a telefone público e mais tarde café com esplanada que se enchia nos dias de agosto e reunia bastante gente aos sábados e domingos de tarde.

Hoje todos esses serviços já não existem, exceto um café à entrada da Aldeia.

Mercearia … a 12 Km em Chaves.

Telefone público … hoje em dia quem precisa?!!! E cartas para que se temos os telemóveis com ou sem internet …

Café … para quê, se não há gente para consumir?!!!! E os que ainda existem não querem ou não podem sair de casa …

E, assim vai o Tempo rodando, de forma cada vez mais lenta. Será que atinge a velocidade zero?!!!!

“Como dizia o cego da ponte: vamos indo e vamos vendo”.

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05
Ago21

Pela rua da Lampaça - Águas Frias – Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

 

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Pela rua da Lampaça na pequena, mas bela aldeia transmontana de

Águas Frias – Chaves – Portugal.

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Lampaça é uma espécie de acelga.

A beterraba branca ou acelga portuguesa (Beta vulgaris var. cicla) é uma hortaliça que apresenta talos longos e firmes e folhas baças ou brilhantes, com coloração verde ou avermelhada.

Contém quantidades consideráveis de niacina, vitamina A e vitamina C, além de ésteres do ácido oxálico, o que pode prejudicar a absorção de cálcio pelos ossos.

Na Argentina, a acelga portuguesa é muito apreciada na culinária, consumida em pizzas, em forma de bolinhos fritos, mas principalmente como ensopado, com batata cortada em pedaços e temperada com alho frito em azeite.

No Oriente (Japão, Coreia do Norte e do Sul e China), é também muito apreciada na culinária, consumida em conservas, sob a forma de tsukemono, com ou sem pimenta mas principalmente com pepino, cenoura e nabo.

Na Bélgica é o ingrediente central da tarte al d'jote, especialidade culinária da cidade de Nivelles, em que os ingredientes do recheio da tarte são acelga portuguesa, queijo fresco e manteiga.

Na Antiguidade, a acelga portuguesa costumava ser utilizada pelos romanos, egípcios e gregos. Contudo, ficou mais conhecida na França, durante a Idade Média.

Pode ser aplicada em micoses, cicatrizes e cálculos biliares. Age como antioxidante, auxilia o fígado e é utilizada para o tratamento de doenças circulatórias.

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21
Jul21

A CASA em RUÍNAS e a HERA - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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A CASA em RUÍNAS e a HERA

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Foi uma casa tipicamente transmontana.

Agora só … e invadida … assaltada pelas heras que viram uma boa parede para viverem…

Mas o que mais valor tem, foram as Gentes que lá viveram … as alegrias … as tristezas … as contrariedades … as ilusões … os sonhos … e o amor … pelos filhos e pela “mulher”.

Agora, restam as paredes em que o granito foi empilhado, pedra sobre pedra … com esforço mas dedicação.

Era (É) uma casa portuguesa … com certeza!!!!

.

Blog 21 DSC07106_ms

 

MEMÓRIA

Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão

Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.

.

Carlos Drummond de Andrade

.

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15
Jun21

Janela de casa em ruínas - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

💠     💠     💠

Uma janela de uma casa antiga e já em estado de deterioração … a janela sem portadas e caixilhos … está sempre aberta … deixando a nu a progressiva ruína … as telhas caídas, as traves corroídas pelo tempo … a solidão.

💠     💠     💠

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As Janelas do Meu Quarto

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Tenho quarenta janelas,
nas paredes do meu quarto,
sem vidros nem bambinelas,
posso ver através delas,
o mundo em que me reparto.
.
Por uma entra a luz do sol,
por outra a luz do luar,
por outra a luz das estrelas,
que andam no céu a rolar.
.
Por esta entra a Via Láctea,
como um vapor de algodão,
por aquela a luz dos homens,
pela outra a escuridão.
.
Pela maior entra o espanto,
pela menor a certeza,
pela da frente a beleza,
que inunda de canto a canto.
.
Pela quadrada entra a esperança,
de quatro lados iguais,
quatro arestas, quatro vértices,
quatro pontos cardeais.
.
Pela redonda entra o sonho,
que as vigias são redondas,
e o sonho afaga e embala,
à semelhança das ondas.
.
Por além entra a tristeza,
por aquela entra a saudade,
e o desejo, e a humildade,
e o silêncio, e a surpresa.
.
E o amor dos homens, e o tédio,
e o medo, e a melancolia,
e essa fome sem remédio,
a que se chama poesia.
.
E a inocência, e a bondade,
e a dor própria, e a dor alheia,
e a paixão que se incendeia,
e a viuvez, e a piedade.
.
E o grande pássaro branco,
e o grande pássaro negro,
que se olham obliquamente,
arrepiados de medo.
.
Todos os risos e choros,
todas as fomes e sedes,
tudo alonga a sua sombra,
nas minhas quatro paredes.
.
Oh janelas do meu quarto,
quem vos pudesse rasgar,
com tanta janela aberta,
falta-me a luz e o ar.
.    

António Gedeão

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14
Mai21

Velha Casa - Águas Frias (Chaves) – Portugal


Mário Silva Mário Silva

🏠          🏡          🏠          🏡

Descendo a rua de N.ª Sr.ª dos Prazeres, na aldeia transmontana de

Águas Frias (Chaves) – Trás-Os-Montes.

Blog 14 DSC09424_ms

VELHA CASA

Velha Casa,
sem trinco na porta ou janelas,
vazia de móveis e vozes,
soleira suja esperando outros pés.
.
Velha Casa,
que já abrigou felicidade,
silêncio de muitos segredos,
vive hoje nos teus medos,
encostada na beira da rua.

Velha Casa,
que julga sem piedade,
o último morador do teu chão.

Velha Casa,
teu alicerce é forte e seguro,
as cicatrizes nas tuas paredes,
não passam de arranhões no granito.

.

Colares Filho

.

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25
Jan21

EU AMO TUDO O QUE FOI - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

 

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EU AMO TUDO O QUE FOI

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Eu amo tudo o que foi,

Tudo o que já não é,

A dor que já não me dói,

A antiga e errónea fé,

Ontem que dor deixou,

O que deixou alegria,

Só porque foi, e voou

E hoje já é outro dia.

.

Fernando Pessoa

.

.

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.

 

 

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15
Mai20

Um abrigo no meio do campo meio do campo - PORTUGAL


Mário Silva Mário Silva

 

Um abrigo no meio do campo 

 

 

Fragmentos

Abrigo no campo

 

Aceita o transitório; nada do que

é definitivo, dura, te pode atingir

.

Algo de visível perpassa

nos limites do ser.

.

De noite, o vento partiu

um dos vidros das traseiras.

.

Só o ruído da noite sobrevive

à luz e ao furor matinais.

.

(Se aquelas nuvens, no horizonte,

chegassem até mim...)

.

O fragmento, porém, exprime

o estilhaçar da intensidade.

.

No último fragmento, fixa

o efémero e repousa.

 

Nuno Júdice – In: "Meditação sobre Ruínas"

 

 

 

 

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21
Mar20

Águas Frias (Chaves) - ... a Aldeia deserta e o COVID-19 ( Alguns conselhos sobre o coronavírus (em forma de poema))...


Mário Silva Mário Silva

 

... a Aldeia

quase deserta

e o COVID-19

Alguns conselhos sobre o coronavírus

(em forma de poema)

Águas Frias (Chaves) - ... a igreja matriz emoldurada por flores de cerdeira (cerejeira) ...

... a igreja matriz emoldurada por flores de cerdeira (cerejeira) ...

 

"Há doenças piores que as doenças." – Fernando Pessoa

 

Águas Frias (Chaves) - ... a hera invade a casa que era ... ... a hera invade a casa que era ...

 

Saí de casa e fui ao supermercado,

Comprei o que sempre compro habitualmente,

Mas fiquei boquiaberto e até mesmo chocado,

Quando constatei que havia lá muita gente,

A açambarcar, cegos pela sua enorme ganância,

 

Águas Frias (Chaves) - ... um belo exemplar de ave:Chapim-carvoeiro (Periparus ater) ... ... um belo exemplar de ave: Chapim-carvoeiro (Periparus ater) ...

 

Preocupa e até assusta ver tanta ignorância.

Voltei para casa a pensar como é a vida,

E as situações com que nela a gente se depara,

E mesmo assim com a mente entretida,

Tive sempre o cuidado de não tocar na cara,

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma casa na Aldeia (Cimo de Vila) ...... uma casa na Aldeia (Cimo de Vila) ...

 

Enquanto entre pensamentos maus e outros bons,

Entrei dentro de casa e fui logo lavar as mãos.

Água e sabão desde as mãos até ao cotovelo,

Sem esquecer as unhas e entre os dedos,

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma vista (parcial) da Aldeia ...... uma vista (parcial) da Aldeia ...

 

O vírus esconde-se e não conseguimos vê-lo,

Mas sabemos bem que os seus segredos,

São maléficos, malfazejos e fecundos,

Assim, lavemos as mãos pelo menos por vinte segundos.

São hábitos que se devem sempre usar,

 

Águas Frias (Chaves) - ... lavrando a vinha ...

... isolado, sozinho ... mas a vinha tem que ser lavrada ...

 

E lembrarmo-nos deles é regra a cumprir,

De cada vez que tossir ou espirrar,

Usar lenço de papel para pôr no lixo logo a seguir.

E na falta de lenço de papel, é preciso dizê-lo,

Tussa ou espirre para o seu cotovelo.

Águas Frias (Chaves) - ... pequena mas bela violeta campestre ...

... pequena mas bela violeta campestre , também ela sozinha e isolada ...

 

Estamos numa guerra com um inimigo invisível,

Somos soldados de uma tropa pronta a lutar,

Mas vencer esta guerra só é possível,

Se ao toque do clarim toda a tropa se juntar.

 

Águas Frias (Chaves) - ... o bidão azul em "isolamento" ...

... o bidão azul em "isolamento" ...

 

Vamos manter a calma e não entrar em pânico,

Vamos lutar com inteligência e dinamismo,

Este vírus facilmente se propaga porque é dinâmico,

Este vírus vai ser vencido com o nosso humanismo.

 

Águas Frias (Chaves) - ... um antigo lagar e anexos (na Lampaça)...... um antigo lagar e anexos (na Lampaça) ...

 

 

Chegou o tempo meus amigos,

De mostrar o nosso melhor lado de humanos,

Só assim seremos vencedores e não vencidos,

Protegendo-nos a nós e àqueles que tanto amamos.

 

Águas Frias (Chaves) - ... a curiosidade do cavalo ...... a curiosidade do cavalo ...

 

 

É a minha vida, mas o mundo é nosso não só meu,

E por ele lutaremos, com a força e a coragem que Deus nos deu.

 

António Magalhães – Possivelmente Poemas

 

Águas Frias (Chaves) - ... flor campestre ...... simplesmente, uma pequena flor campestre ...

 

 

Até Breve!!!

 

 

            

 

 

 

 

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29
Fev20

Águas Frias (Chaves) - ... O canto das aves e ... os verbos ACREDITAR, COMPARTILHAR e RESPEITAR ...


Mário Silva Mário Silva

 

... O canto das aves e ...

... os verbos

ACREDITAR, COMPARTILHAR e RESPEITAR ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... um casal de pintarroxos - "Carduelis Cannabina" ...

... um casal de pintarroxos - "Carduelis Cannabina" ...

Sou um amante confesso.

O canto dos pássaros,

o mendigo que pede dinheiro na rua

Águas Frias (Chaves) - ... os últimos raios de sol iluminando a igreja matriz e casas ao lado - o castelo no cimo do Brunheiro, já parece que "adormeceu" ...... os últimos raios de sol iluminando a igreja matriz e casas ao lado - o castelo no cimo do Brunheiro, já parece que "adormeceu" ...

 

ou mesmo o vento fresco

que me abraça

quando o calor parece vencer a disputa.

Águas Frias (Chaves) - ... a janela aberta, em casa desabitada ...... a janela sempre aberta, em casa que já fora habitada...

 

Amor é meu combustível,

o sentido que dou a vida.

Águas Frias (Chaves) - ... pela Rua 1.º de Maio ... ... pela rua 1.º de Maio ...

 

Sem ele não conjugamos os verbos

ACREDITAR, COMPARTILHAR e RESPEITAR.

Águas Frias (Chaves) - ... O Castelo de Monforte de Rio Livre, tendo a Natureza alindado a sua envolvente com flores campestres ...

... o castelo de Monforte de Rio Livre, tendo a Natureza alindado a sua envolvente

com flores campestres ...

 

E Você já amou hoje?

Allyson Moreira

Águas Frias (Chaves) - ... e o fim do dia aproxima-se ...... e o fim do dia aproxima-se ...

 

Amar não é só a Natureza e Pessoas, mas passa por todas as coisas boas da Vida, exercitando todos os nossos sentidos: visão; audição; olfato e também o sabor ....

Águas Frias (Chaves) - ... imagem de rara beleza, mas ainda melhor será a sua degustação. Este fumeiro não é industrial, mas sim fruto de mãos hábeis e fiéis à tradição ...... imagem de rara beleza, mas ainda melhor será a sua degustação.

Este fumeiro não é industrial,

mas sim fruto, de mãos hábeis e fiéis à ancestral tradição ...

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

Mário Silva 📷
22
Fev20

Águas Frias (Chaves) - ... a névoa ... o "mar" de Trás-Os-Montes ...


Mário Silva Mário Silva

 

... a névoa ...

... o "mar" de Trás-Os-Montes ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... a névoa - o mar de Trás-Os-Montes ...... a névoa - o mar de Trás-Os-Montes ...

 

Desce a névoa da montanha

 

Águas Frias (Chaves) - ... é preciso limpar o terreno das ervas daninhas, para se poder iniciar as sementeiras e plantações ...

 ... é preciso limpar o terreno das ervas daninhas, para se poder iniciar as sementeiras e plantações ...

 

“A névoa involve a montanha,
Húmido, um frio desceu.
O que é esta mágoa estranha
Que o coração me prendeu?

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma casa que ainda nos relembra o passado da Aldeia ...

... uma casa que ainda nos relembra o passado da Aldeia ...

 

Parece ser a tristeza
De alguém de quem sou actor,
Com fantasiada viveza
Tornada já minha dor.

Águas Frias (Chaves) - ... os pote de ferro, em lareira limpa ...

... os potes de ferro, em lareira limpa ...

 

Mas, não sei porquê, me dói
Qual se fora eu a ilusão;
E há névoa em tudo o que foi
E frio em meu coração.”

Novas Poesias Inéditas. Fernando Pessoa

Águas Frias (Chaves) - ... a igreja matriz banhada pela luz brilhante dos esporádicos raios de sol ...... a igreja matriz banhada pela luz brilhante dos esporádicos raios de sol ...

 

Em 1930, Fernando Pessoa publicou num do jornal açoriano um poema até então inédito. “Névoa” apareceu junto a “Minuete Invisível”, que tinha sido apresentado pela primeira vez no primeiro (e único) número da Portugal Futurista, e a um texto de apresentação assinado pelo jornalista Rebelo de Bettencourt.

 

Águas Frias (Chaves) - ... o gato apanhando os preciosos raios de sol em dias de inverno ...

... o gato apanhando os preciosos raios de sol em dias de inverno ...

 

Depois dessa data, o poema não voltou a ser publicado. Caiu no esquecimento, até que um investigador o encontrou, por acaso, mais de 80 anos depois.

Águas Frias (Chaves) - ... uma antiga varanda (que penso que já não existe) ....... uma antiga e tradicional varanda transmontana (que penso que já não existe) ....

 

Agora, entrou finalmente para o corpus pessoano, ao ser incluído no mais recente volume da edição crítica da Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM).

 

Águas Frias (Chaves) - ... o pôr do sol, atrevido, em dias de inverno ...

... o flamejante pôr do sol, atrevido, em dias de inverno ...

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

 

 

 

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