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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

20
Set24

As águas do rio Arcossó correm ... lentamente ... quase paradas ..., junto à ponte romana do Arquinho, refletindo as árvores das suas margens e fazendo planar as folhas que delas caem. (Vila Verde da Raia - Chaves - Portugal)


Mário Silva Mário Silva

 

As águas do rio Arcossó correm ... lentamente ...

quase paradas ...,

junto à ponte romana do Arquinho,

refletindo as árvores das suas margens e fazendo planar as folhas que delas caem.

(Vila Verde da Raia - Chaves - Portugal)

20Set DSC07485_ms

A fotografia de Mário Silva captura um momento de serena tranquilidade em Vila Verde da Raia, Chaves.

O rio Arcossó, com as suas águas quase estagnadas, reflete como um espelho a exuberância da vegetação ribeirinha.

A ponte romana do Arquinho, um testemunho do passado, adiciona um toque histórico à cena, convidando o observador a uma jornada temporal.

As folhas que flutuam na superfície da água, impulsionadas por uma brisa suave, completam a composição, criando uma atmosfera bucólica e contemplativa.

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A fotografia apresenta uma composição equilibrada, com a linha horizontal da água dividindo a imagem em duas partes.

A simetria das árvores refletidas e a ponte centralizada reforçam a sensação de harmonia.

A profundidade de campo permite que o observador se perca nos detalhes da paisagem, desde as folhas que flutuam até a textura da ponte de pedra.

A luz natural, suave e indireta, envolve a cena numa atmosfera mágica.

As sombras projetadas pelas árvores na água criam um jogo de contrastes que realça a tridimensionalidade da imagem.

A ausência de elementos artificiais de iluminação preserva a autenticidade do momento capturado.

A paleta de cores é predominantemente verde e castanha, com tons quentes que evocam a sensação de calor e aconchego.

O contraste entre as folhas verdes e as castanhas caídas sugere a transição entre as estações do ano.

A fotografia transmite uma sensação de paz e serenidade, convidando o observador a um momento de reflexão.

A beleza natural da paisagem e a atmosfera tranquila evocam emoções positivas, como calma e bem-estar.

A presença da ponte romana do Arquinho acrescenta um valor histórico e cultural à fotografia.

A ponte é um testemunho do passado e conecta o presente ao passado, conferindo à imagem um significado mais profundo.

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A beleza natural capturada na fotografia destaca a importância da preservação ambiental.

É fundamental conscientizar sobre a necessidade de proteger os recursos hídricos e a biodiversidade.

A fotografia pode ser utilizada para promover o turismo sustentável na região, incentivando a visita a locais com beleza natural e valor histórico.

A fotografia de Mário Silva possui um grande potencial para ser divulgada em diferentes plataformas, como redes sociais e exposições, alcançando um público mais amplo e contribuindo para a valorização da fotografia portuguesa.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é um convite à contemplação da natureza e à reflexão sobre a importância da preservação do património histórico e cultural.

A imagem captura a essência da beleza natural de Vila Verde da Raia, despertando emoções positivas e promovendo a valorização da fotografia como forma de expressão artística e documentária.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
04
Set24

A Beleza Apagada: A Albufeira do Rio Arcossó e os Desafios da Seca


Mário Silva Mário Silva

A Beleza Apagada:

A Albufeira do Rio Arcossó e os Desafios da Seca

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A albufeira do rio Arcossó, localizada junto à barragem das Nogueirinhas em Chaves, Portugal, é um testemunho da intrincada relação entre a natureza e a ação humana.

Em tempos, as suas águas límpidas espelhavam a exuberante vegetação circundante, criando um cenário de serena beleza.

Contudo, a imagem que se apresenta hoje é marcada por uma profunda tristeza, com os níveis de água significativamente reduzidos, expondo um leito seco e rachado.

Essa transformação dramática é um reflexo alarmante das mudanças climáticas e da gestão inadequada dos recursos hídricos.

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A beleza da albufeira do rio Arcossó reside na sua capacidade de evocar uma sensação de tranquilidade e conexão com a natureza.

A sinuosidade das suas margens, a variedade de tonalidades verdes da vegetação e o reflexo do céu nas águas calmas compunham um quadro harmonioso que inspirava a contemplação e o descanso.

A albufeira era um espaço privilegiado para atividades recreativas, como a pesca, o piquenique e o contato com a fauna local.

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No entanto, a seca prolongada e a diminuição drástica do volume de água têm transformado esse cenário idílico numa paisagem desolada.

O leito do rio, antes coberto pelas águas cristalinas, revela agora uma extensão árida e rachada, pontuada por rochas e sedimentos.

A vegetação ribeirinha, antes exuberante, apresenta sinais de stress hídrico, com folhas amareladas e caules secos.

A fauna aquática, que dependia das águas da albufeira para sobreviver, encontra-se em grave risco, com a diminuição drástica dos seus habitats e a escassez de alimento.

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As causas dessa situação complexa são multifacetadas.

As alterações climáticas, com o aumento das temperaturas e a redução das precipitações, são um fator determinante.

A intensificação dos períodos de seca prolongada e a maior frequência de eventos extremos, como as ondas de calor, têm um impacto direto sobre os recursos hídricos, reduzindo significativamente o volume de água armazenada nas albufeiras.

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Além das mudanças climáticas, a gestão inadequada dos recursos hídricos por parte das autoridades competentes agrava a situação.

A falta de investimentos em infraestruturas de armazenamento e distribuição de água, a ineficiência dos sistemas de rega e a ausência de políticas públicas eficazes para a gestão sustentável dos recursos hídricos contribuem para a escassez hídrica e para a degradação dos ecossistemas aquáticos.

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A observação da albufeira do rio Arcossó no seu estado atual desperta sentimentos de tristeza e preocupação.

A beleza que outrora caracterizava esse espaço natural encontra-se seriamente comprometida, e os impactos dessa situação estendem-se além do âmbito ambiental.

A escassez de água afeta diretamente a agricultura, a indústria e o abastecimento humano, gerando conflitos pelo uso desse recurso essencial.

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Diante desse cenário, é urgente a adoção de medidas para mitigar os efeitos da seca e promover a gestão sustentável dos recursos hídricos.

A implementação de políticas públicas que incentivem a eficiência hídrica e a reutilização de águas residuais são algumas das ações necessárias.

Além disso, é fundamental investir em programas de educação ambiental para conscientizar a população sobre a importância da água e a necessidade de economizar esse recurso.

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A albufeira do rio Arcossó é um lembrete da fragilidade dos ecossistemas aquáticos e da necessidade de agirmos de forma responsável para garantir a sua preservação.

A beleza perdida desse espaço natural deve servir como um alerta para a urgência de enfrentarmos os desafios das mudanças climáticas e de promovermos uma gestão mais sustentável dos recursos hídricos.

A água é um bem essencial para todos os seres vivos, e a sua escassez representa uma ameaça para o presente e para as futuras gerações.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
28
Ago24

Ponte Romana do Arquinho “Arcum Solium" sobre o rio Arcossó (Chaves - Portugal)


Mário Silva Mário Silva

Ponte Romana do Arquinho “Arcum Solium"

sobre o rio Arcossó (Chaves - Portugal)

28Ago DSC01792_ms

A fotografia de Mário Silva captura a Ponte Romana do Arquinho de forma a realçar a sua beleza rústica e a sua integração na paisagem natural.

A perspetiva escolhida, com a ponte ocupando a maior parte do enquadramento, permite ao observador apreciar a majestosa estrutura em pedra, com o seu único arco de volta perfeita.

A luz natural, que penetra entre as árvores, cria um jogo de sombras e realça a textura da pedra, conferindo à imagem uma atmosfera quase mágica.

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A ponte é o elemento central da fotografia.

A sua construção em pedra, com as típicas marcas de "forfex", revela a sua antiguidade e a maestria dos construtores romanos.

O arco único, em perfeito estado de conservação, é um testemunho da engenharia romana e da sua capacidade de adaptar as construções ao meio ambiente.

A natureza envolvente desempenha um papel fundamental na composição da imagem.

As árvores frondosas, que emolduram a ponte, criam um ambiente bucólico e convidativo.

A água cristalina do rio Arcossó, que flui calmamente por baixo da ponte, reflete a luz do sol e acrescenta um toque de movimento à imagem.

A luz natural é um elemento chave nesta fotografia.

A incidência da luz solar entre as árvores cria um efeito de contraluz, que realça a forma da ponte e as suas texturas.

As sombras projetadas na água e nas pedras conferem à imagem uma profundidade e um realismo impressionantes.

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A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

A linha curva do arco da ponte contrasta com as linhas verticais das árvores, criando uma dinâmica visual interessante.

A regra dos terços é respeitada, com a ponte posicionada ligeiramente à esquerda do centro da imagem, o que confere à fotografia um equilíbrio visual agradável.

O enquadramento escolhido permite ao observador concentrar a sua atenção na ponte, sem distrações.

As árvores, ao enquadrar a ponte, criam um cenário natural que realça a sua importância histórica e arqueológica.

A fotografia apresenta uma paleta de cores quentes e terrosas, que transmitem uma sensação de tranquilidade e serenidade.

Os tons de verde da vegetação contrastam com o tom acinzentado da pedra, criando uma harmonia visual agradável.

A fotografia de Mário Silva transcende a mera representação da realidade.

A escolha da perspetiva, a luz e a composição conferem à imagem um caráter artístico, convidando o observador a uma reflexão sobre a passagem do tempo e a importância da preservação do património histórico.

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Em conclusão, a fotografia da Ponte Romana do Arquinho, captada por Mário Silva, é uma obra de grande beleza e significado.

Através de uma composição cuidadosa e de uma utilização eficaz da luz, o fotógrafo consegue transmitir a emoção e a magia deste lugar histórico.

Esta imagem é um convite a visitar este monumento e a apreciar a beleza da natureza e da história de Portugal.

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Em suma, a fotografia de Mário Silva é uma obra que merece ser admirada e divulgada, pois contribui para a valorização do património cultural português e para a promoção do turismo na região de Chaves.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Ago24

Ponte Romana de Trajano (Chaves – Portugal) - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

Ponte Romana de Trajano (Chaves – Portugal)

Mário Silva

19Ago DSC09500_ms

A fotografia de Mário Silva captura a majestosa Ponte Romana de Trajano, em Chaves, Portugal, sob uma luz que realça a beleza atemporal desta estrutura histórica.

A composição da imagem é cuidadosamente elaborada, com a ponte como protagonista central, posicionada de forma a destacar a sua grandiosidade e a harmonia com o ambiente natural.

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A Ponte de Trajano é o elemento focal da imagem, com os seus arcos robustos e linhas sólidas que conduzem o olhar do observador através da composição.

A estrutura de pedra, resistente ao tempo, contrasta com a suavidade da água do rio Tâmega, criando um diálogo entre a força da construção humana e a tranquilidade da natureza.

O rio Tâmega desempenha um papel fundamental na composição, refletindo o céu e a ponte, duplicando a sensação de profundidade e serenidade.

A água calma e cristalina adiciona um elemento de tranquilidade à cena.

As árvores nas margens do rio e as montanhas ao fundo proporcionam um enquadramento natural à ponte, conferindo à imagem uma sensação de paz e harmonia.

A folhagem verde vibrante contrasta com as tonalidades mais sóbrias da pedra e da água.

A iluminação natural é suave e envolvente, criando sombras delicadas que acentuam a textura da pedra e as curvas dos arcos.

A luz do dia, provavelmente próxima ao pôr do sol, confere à imagem um tom quente e acolhedor.

A perspetiva escolhida pelo fotógrafo permite ao observador apreciar a extensão da ponte e a grandeza do rio.

A inclinação da câmara confere à imagem uma sensação de movimento e dinamismo.

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A fotografia é tecnicamente bem executada, com uma exposição precisa e uma composição equilibrada.

A escolha da lente e da distância focal permitem capturar a ponte em toda a sua extensão, sem perder detalhes.

A luz natural realça a beleza da cena e a paleta de cores é harmoniosa.

A fotografia poderia beneficiar de um primeiro plano mais interessante, como por exemplo, um detalhe da pedra da ponte ou a presença de pessoas para adicionar uma escala humana à imagem.

Além disso, uma composição ligeiramente mais assimétrica poderia tornar a imagem mais dinâmica.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é uma bela representação da Ponte Romana de Trajano e do rio Tâmega.

A imagem captura a essência histórica e natural do local, transmitindo uma sensação de tranquilidade e admiração pela engenhosidade romana.

É uma obra que convida o observador a contemplar a beleza atemporal da arquitetura e da paisagem.

Em resumo, a fotografia de Mário Silva é uma obra inspiradora que demonstra a beleza e o valor histórico da Ponte Romana de Trajano.

A imagem é uma homenagem à engenharia romana e à natureza exuberante que circunda esta estrutura milenar.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
05
Mar24

"A mulher a lavar a roupa no rio" (2018)  - Mário Silva (AI)


Mário Silva Mário Silva

"A mulher a lavar a roupa no rio" (2018) 

Mário Silva (AI)

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“A mulher a lavar a roupa no rio”, transporta-nos para uma cena que irradia tranquilidade e uma essência bucólica. O estilo impressionista do artista é evidente através das pinceladas visíveis e da paleta de cores vivas que ele escolhe para dar vida à sua tela. A técnica utilizada sugere uma perceção momentânea da cena, capturando a luz e o movimento de uma maneira que parece quase efêmera.

A protagonista da pintura é uma mulher vestida com trajes tradicionais, composta por uma blusa branca, uma saia azul e um adereço vermelho que pode ser um xale ou avental, envolvendo sua cintura. Ela está junto a um balde de água, possivelmente colhendo água ou lavando roupa, uma atividade que evoca a simplicidade e a conexão com a natureza.

A sensação que emana da pintura é uma de serenidade e paz. A mulher, absorta nas suas tarefas diárias, representa uma figura de força e resiliência, mas também de harmonia com o ambiente ao seu redor. O cenário calmo e a água tranquila complementam a quietude do momento capturado por Silva, convidando o observador a refletir sobre a beleza nas simples tarefas do cotidiano.

A escolha de cores vibrantes e a representação da mulher no seu ambiente natural podem ser interpretadas como uma celebração da vida rural e das tradições. O vermelho do adereço que a mulher veste pode simbolizar paixão ou vitalidade, enquanto o azul da saia pode representar calma e estabilidade. A presença da água é um elemento constante de renovação e purificação, o que pode ser visto como um símbolo da vida e da continuidade.

Em “A mulher a lavar a roupa no rio”, Mário Silva oferece uma janela para uma realidade suave e intemporal, onde a simplicidade da vida e a beleza da natureza são celebradas. Através de sua habilidade impressionista, ele convida o observador a apreciar o momento presente e a encontrar alegria nas pequenas coisas, uma mensagem que ressoa profundamente num mundo cada vez mais acelerado.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
14
Abr23

A RIBEIRA - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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A RIBEIRA

11 DSC06736_ms

 

Ribeira vai cheia

E o barco não anda

Tenho o meu amor

Lá naquela banda

.

Lá naquela banda

E eu cá deste lado

Ribeira vai cheia

E o barco parado

.

Se eu tivesse amores

Que me têm dado

Tinha a casa cheia

Até ao telhado

.

Ribeira vai cheia (...)

.

Se eu tivesse amores

Tinha mais de um cento

Bonecos de palha

Cabeças de vento

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__________     Música Tradicional Portuguesa     __________

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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