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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

19
Abr25

"Dia do Silêncio" – sábado Santo e uma frase do Papa Francisco


Mário Silva Mário Silva

"Dia do Silêncio"

Sábado Santo e uma frase do Papa Francisco

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A fotografia de Mário Silva, intitulada "Dia do Silêncio", captura um momento de profunda serenidade e introspeção, que ressoa de forma poderosa com o significado do Sábado Santo e uma frase do Papa Francisco.

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A imagem mostra um pôr do sol com tons quentes de laranja e amarelo, que gradualmente se transformam num céu mais escuro à medida que o sol se aproxima do horizonte.

O sol está parcialmente oculto por uma cadeia de montanhas escuras, quase como uma silhueta, e há nuvens suaves que adicionam textura ao céu.

A luz do sol, embora ainda presente, parece estar-se retirando, deixando o cenário envolto numa quietude melancólica.

Há também um pequeno ponto no céu, possivelmente um pássaro, que adiciona um toque de vida no meio da vastidão silenciosa.

A moldura da fotografia tem um efeito de vinheta, com bordas escuras que intensificam a sensação de introspeção e isolamento.

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Relação com o Sábado Santo e a Frase do Papa Francisco

O Sábado Santo, na tradição cristã, é o dia que marca a espera entre a crucificação de Jesus na Sexta-feira Santa e a sua ressurreição no Domingo de Páscoa.

É um dia de silêncio, luto e reflexão, como descrito pelo Papa Francisco: “O Sábado Santo é o dia do silêncio, vivido no pranto e na perplexidade pelos primeiros discípulos, perturbados com a morte ignominiosa de Jesus. Enquanto o Verbo está em silêncio, enquanto a Vida está no túmulo, aqueles que tinham esperança dele são postos duramente à prova, sentem-se órfãos, talvez até órfãos de Deus”.

A fotografia de Mário Silva reflete esse estado de espírito de maneira visual e simbólica.

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O Silêncio e a Quietude: O pôr do sol na imagem simboliza o fim de um ciclo, assim como a morte de Jesus marca o fim da sua vida terrena.

A ausência de elementos vibrantes ou movimentados na fotografia — como pessoas, cores intensas ou ação — reforça a ideia de silêncio e pausa.

O sol pondo-se atrás das montanhas pode ser interpretado como o "Verbo em silêncio", como mencionado pelo Papa, enquanto a escuridão que se aproxima representa o túmulo onde "a Vida" repousa.

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A Perplexidade e o Luto: As cores quentes do céu, que contrastam com a escuridão das montanhas, podem evocar o pranto e a perplexidade dos discípulos.

O laranja e o amarelo, embora belos, têm uma melancolia inerente nesse contexto, como se o céu estivesse "chorando" com tons de fogo, refletindo a dor e a confusão dos seguidores de Jesus que, segundo o Papa, "se sentem órfãos, talvez até órfãos de Deus".

A luz que se desvanece simboliza a esperança que parece estar-se apagando para os discípulos, que ainda não sabem da ressurreição que virá.

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A Espera e a Prova: A frase do Papa Francisco fala de uma prova dura para aqueles que tinham esperança em Jesus.

Na fotografia, o sol está quase completamente escondido pelas montanhas, mas ainda há um brilho, uma promessa de luz.

Isso pode ser interpretado como um símbolo da espera: mesmo no silêncio e na escuridão do Sábado Santo, há uma luz subtil que prenuncia a ressurreição.

A presença do pássaro solitário no céu pode ser vista como um símbolo de esperança ou da alma em busca de sentido, mesmo no meio da desolação.

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Em conclusão, a fotografia "Dia do Silêncio" de Mário Silva é uma representação visual poderosa do Sábado Santo.

Ela captura a essência do silêncio, da melancolia e da espera descrita pelo Papa Francisco, ao mesmo tempo em que oferece um vislumbre de esperança através da luz que persiste no horizonte.

A imagem convida-nos a refletir sobre a experiência dos primeiros discípulos — o luto, a perplexidade e a sensação de abandono — enquanto nos lembra que, mesmo no silêncio mais profundo, a promessa da ressurreição está por vir.

É uma obra que, através da sua simplicidade e beleza, traduz a profundidade espiritual deste dia sagrado.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
18
Abr25

"A cruz" - Sexta-feira Santa, Paixão e Morte de Jesus Cristo


Mário Silva Mário Silva

"A cruz"

Sexta-feira Santa, Paixão e Morte de Jesus Cristo

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A fotografia de Mário Silva, intitulada "A cruz", apresenta uma cruz de pedra rústica, com sinais de desgaste e musgo, situada num ambiente natural cercado por pinheiros.

A cruz, um símbolo central do cristianismo.

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A moldura roxa ao redor da imagem adiciona um tom solene, frequentemente associado à liturgia cristã, especialmente em períodos como a Quaresma e a Sexta-feira Santa.

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Relação com a Sexta-feira Santa e a Paixão e Morte de Jesus Cristo

A Sexta-feira Santa é o dia em que os cristãos relembram a Paixão e Morte de Jesus Cristo, um momento de profunda reflexão sobre o sacrifício de Jesus na cruz para a redenção da humanidade.

A cruz, como elemento central da fotografia, é o símbolo mais direto desse evento.

Na narrativa cristã, Jesus foi crucificado, sofreu e morreu na cruz, um ato que, segundo a fé cristã, representa o amor supremo e a salvação.

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A cruz como símbolo do sacrifício: A cruz de pedra na fotografia evoca a cruz de madeira na qual Jesus foi crucificado.

A sua aparência desgastada e coberta de musgo pode simbolizar a passagem do tempo e a permanência do sacrifício de Cristo na memória coletiva dos fiéis.

Assim como a cruz da fotografia resiste às intempéries, a mensagem da Paixão de Cristo permanece viva através dos séculos.

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Ambiente natural e solidão: O cenário natural, com pinheiros e um céu claro, pode ser interpretado como um convite à contemplação e à introspeção, sentimentos muito presentes na Sexta-feira Santa.

É um dia de silêncio, jejum e oração, e a simplicidade do ambiente da fotografia reflete essa atmosfera de recolhimento.

A ausência de figuras humanas reforça a ideia de solidão, remetendo ao momento em que Jesus, na cruz, experimentou o abandono e a dor.

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A moldura roxa: O roxo é uma cor litúrgica associada à penitência, ao luto e à preparação espiritual, usada na Quaresma e especialmente na Sexta-feira Santa.

A escolha dessa cor para a moldura da fotografia reforça a ligação com o período da Paixão, sugerindo um tom de reverência e tristeza pela morte de Cristo.

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A assinatura na base da cruz: A assinatura "Mário Silva" na base da cruz pode ser vista como um toque pessoal do fotógrafo, mas também pode simbolizar a ideia de que a cruz, e o que ela representa, é algo que toca a humanidade de forma individual.

Na Sexta-feira Santa, os fiéis são convidados a refletir sobre a sua própria relação com o sacrifício de Cristo, e a assinatura pode ser interpretada como um lembrete dessa conexão pessoal.

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Em conclusão, a fotografia "A cruz" de Mário Silva captura a essência da Sexta-feira Santa ao apresentar a cruz como um símbolo atemporal do sacrifício de Jesus Cristo.

O ambiente natural, a simplicidade da cruz de pedra e a moldura roxa criam uma atmosfera de reflexão e reverência, alinhada com o espírito de luto e contemplação desse dia sagrado.

A imagem convida o observador a meditar sobre a Paixão e Morte de Cristo, ligando o símbolo da cruz ao significado profundo desse evento na tradição cristã.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Abr25

"Agnus Dei"- Quinta-feira Santa e a Última Ceia


Mário Silva Mário Silva

"Agnus Dei"

Quinta-feira Santa e a Última Ceia

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A fotografia de Mário Silva, intitulada "Agnus Dei", apresenta um rebanho de ovelhas pastando num campo verdejante, cercado por vegetação densa.

A imagem transmite uma sensação de serenidade e simplicidade, com as ovelhas brancas e algumas de tons mais escuros (castanho e preto) espalhadas pelo terreno, algumas delas com a cabeça baixada enquanto se alimentam da erva.

A borda da fotografia tem um tom roxo, que pode remeter à liturgia cristã, e há uma assinatura no canto inferior direito do autor, Mário Silva.

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Relação com a Quinta-feira Santa e a Última Ceia

A Quinta-feira Santa é um dia significativo no calendário cristão, marcando a celebração da Última Ceia de Jesus com os seus discípulos, um evento central na Semana Santa que antecede a Páscoa.

Durante a Última Ceia, Jesus institui a Eucaristia, partilhando o pão e o vinho como símbolos do seu corpo e sangue, e também realiza o lava-pés, demonstrando humildade e serviço.

Este dia está profundamente ligado ao sacrifício de Jesus, frequentemente referido como o "Cordeiro de Deus" (em latim, Agnus Dei), que tira os pecados do mundo.

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A fotografia "Agnus Dei" pode ser relacionada à Quinta-feira Santa e à Última Ceia de várias maneiras simbólicas:

O Cordeiro de Deus (Agnus Dei): O título da fotografia, "Agnus Dei", faz uma referência direta a Jesus, que é simbolizado como o Cordeiro de Deus na tradição cristã.

Na Última Ceia, Jesus oferece-se como sacrifício, prefigurando a sua crucificação na Sexta-feira Santa.

As ovelhas na fotografia representam essa simbologia do cordeiro, um animal associado à pureza, à inocência e ao sacrifício.

Na Páscoa judaica, que coincide com o contexto da Última Ceia, um cordeiro era tradicionalmente sacrificado e consumido, e Jesus, ao instituir a Eucaristia, apresenta-se como o novo cordeiro pascal.

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A simplicidade e a humildade: A cena rural com as ovelhas pastando evoca uma sensação de simplicidade e paz, que ressoa com os temas de humildade e serviço presentes na Quinta-feira Santa.

Durante a Última Ceia, Jesus lava os pés dos discípulos, um gesto humilde que simboliza o amor e o serviço ao próximo.

As ovelhas, animais humildes e dependentes do pastor, podem simbolizar os fiéis que seguem Jesus, o "Bom Pastor", e que são chamados a viver com humildade e entrega.

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A cor roxa da borda: O roxo é uma cor litúrgica associada à penitência e à preparação, frequentemente usada durante a Quaresma e a Semana Santa.

Na Quinta-feira Santa, a liturgia ainda reflete esse tom de reflexão e sacrifício, antes da transição para o branco da Páscoa, que simboliza a ressurreição.

A escolha do roxo na borda da fotografia pode ser uma alusão a esse contexto litúrgico, associando a imagem ao período da Semana Santa.

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A comunidade das ovelhas e a comunhão da Última Ceia: O rebanho de ovelhas na fotografia pode ser interpretado como uma metáfora para a comunidade dos discípulos reunidos na Última Ceia.

Assim como as ovelhas estão juntas, pastando em harmonia, os discípulos reuniram-se com Jesus para compartilhar a refeição que simboliza a unidade e a comunhão.

A Eucaristia, instituída nesse momento, é uma chamadao à união dos fiéis, e as ovelhas, que frequentemente simbolizam o povo de Deus na Bíblia, reforçam essa ideia de comunidade.

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Em conclusão, a fotografia "Agnus Dei" de Mário Silva, com o seu rebanho de ovelhas e o título evocativo, ressoa profundamente com os temas da Quinta-feira Santa e da Última Ceia.

As ovelhas simbolizam Jesus como o Cordeiro de Deus, cujo sacrifício é prefigurado na Eucaristia, e a simplicidade da cena reflete a humildade e o serviço exemplificados por Jesus nesse dia.

A cor roxa da borda e a ideia de comunidade reforçam ainda mais a conexão com o contexto litúrgico da Semana Santa, fazendo da fotografia uma representação visual poderosa dos significados espirituais desse momento sagrado.

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Texto & Fotografia: ©Máriosilva

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Mário Silva 📷
16
Abr25

"Flores: duas cores - uma só beleza" – Quarta-feira Santa (Procissão do Encontro)


Mário Silva Mário Silva

"Flores: duas cores - uma só beleza"

Quarta-feira Santa (Procissão do Encontro)

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A fotografia de Mário Silva, intitulada "Flores: duas cores - uma só beleza", apresenta duas árvores floridas em tons contrastantes: uma com flores vermelhas vibrantes e outra com flores amarelas brilhantes, ambas em frente a uma casa branca com uma varanda.

As cores distintas das flores, embora diferentes, criam uma harmonia visual que reflete a ideia de unidade na diversidade, como sugerido pelo título da obra.

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Relacionando a fotografia com a Quarta-feira Santa e a Procissão do Encontro, podemos traçar um paralelo simbólico.

Na Procissão do Encontro, há uma separação inicial entre os homens, que carregam a imagem de Nosso Senhor dos Passos, e as mulheres, que levam a imagem de Nossa Senhora das Dores.

Esses dois grupos, distintos na sua composição e trajeto, convergem num momento de profundo significado: o encontro entre a Mãe e o Filho, que simboliza a dor compartilhada e a união no sofrimento.

Da mesma forma, na fotografia, as duas árvores com flores de cores diferentes (vermelho e amarelo) estão lado a lado, unidas na sua beleza conjunta, apesar das suas diferenças.

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O vermelho das flores pode ser associado ao sangue e ao sacrifício de Jesus, representado na imagem de Nosso Senhor dos Passos, enquanto o amarelo, uma cor frequentemente ligada à luz e à esperança, pode simbolizar a presença de Nossa Senhora das Dores, que, mesmo na sua tristeza, é um farol de fé e amor.

A harmonia entre as duas cores reflete a mensagem da Quarta-feira Santa: a união entre a Mãe e o Filho no caminho da cruz, que, apesar da dor, aponta para a redenção e a conversão, como destacado no Sermão das Sete Palavras.

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Assim, a fotografia de Mário Silva, com a sua mensagem de beleza unificada no meio à diversidade, ecoa o espírito da Procissão do Encontro, onde a separação inicial dá lugar a uma união espiritual que convida os fiéis à reflexão, à penitência e à esperança na salvação.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
15
Abr25

"O sol poente" & Terça-feira Santa (profecias de Jesus sobre o fim dos tempos e a traição Judas e a negação por Pedro)


Mário Silva Mário Silva

"O sol poente" & Terça-feira Santa

(profecias de Jesus sobre o fim dos tempos e a traição Judas e a negação por Pedro)

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A fotografia de Mário Silva, intitulada "O sol poente", apresenta uma cena serena e melancólica de um pôr do sol.

O sol, baixo no horizonte, emite uma luz dourada que se filtra através das silhuetas de árvores sem folhas, criando um contraste dramático entre a claridade do céu e as formas escuras e retorcidas dos galhos.

O céu exibe tons suaves de azul e laranja, com camadas de nuvens que adicionam profundidade à paisagem.

No fundo, é possível ver colinas ou montanhas, sugerindo um cenário rural e tranquilo.

A assinatura do fotógrafo, "Mário Silva", está visível no canto inferior direito da imagem, e a borda da fotografia tem um efeito de vinheta em tons de roxo, que intensifica a sensação de introspeção e quietude.

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Relação com a Terça-feira Santa

A Terça-feira Santa, no contexto católico, é um momento significativo da Semana Santa, que marca os eventos que antecedem a crucificação de Jesus.

Nesse dia, segundo a tradição, Jesus vai ao Monte das Oliveiras após escapar de uma emboscada dos líderes religiosos que buscavam prendê-lo.

Lá, ele profetiza aos seus discípulos sobre o fim dos tempos, a destruição do Templo de Jerusalém e os sinais de sua segunda vinda.

Além disso, Jesus fala sobre a traição de Judas Iscariotes, que o entregaria às autoridades, e a negação de Pedro, que, apesar da sua lealdade, negaria conhecê-lo três vezes antes do amanhecer.

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A fotografia "O sol poente" pode ser relacionada a esse momento de forma simbólica e emocional.

O pôr do sol, com a sua luz que se desvanece, pode representar o fim de um ciclo e o prenúncio de tempos difíceis, ecoando o tom das profecias de Jesus sobre o fim dos tempos e os eventos trágicos que se aproximam, como a sua paixão e morte.

A luz dourada que atravessa as árvores sem folhas pode simbolizar a presença divina de Jesus, que, mesmo no meio da escuridão que se aproxima (representada pelas silhuetas escuras e pela noite que cai), ainda oferece esperança e verdade aos seus discípulos.

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As árvores despidas, com galhos secos e retorcidos, podem ser vistas como um reflexo da aridez espiritual e da traição que Jesus enfrentaria.

Judas, ao trair Jesus, e Pedro, ao negá-lo, representam a fragilidade humana e a dificuldade de permanecer fiel em momentos de provação.

A paisagem silenciosa e solitária da fotografia evoca o isolamento que Jesus começa a sentir à medida que se aproxima da sua paixão, especialmente no Monte das Oliveiras, onde ele oraria em angústia na Quinta-feira Santa, pedindo que o "cálice" lhe fosse afastado.

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Por fim, o contraste entre a luz do sol e a escuridão crescente pode ser interpretado como a tensão entre a esperança da redenção e o peso do sacrifício iminente.

A Terça-feira Santa é um dia de preparação e reflexão, e a fotografia de Mário Silva, com a sua atmosfera contemplativa, captura essa essência de transição, mistério e expetativa que marca esse momento da narrativa cristã.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
14
Abr25

"As fragas emersas" & a 2ª feira-Santa


Mário Silva Mário Silva

"As fragas emersas" & a 2ª feira-Santa

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A fotografia de Mário Silva, intitulada "As fragas emersas", apresenta uma cena natural serena e contemplativa.

A imagem mostra um conjunto de rochas empilhadas, emergindo das águas da albufeira das Nogueirinhas, calma, com reflexos quase perfeitos na superfície.

A tonalidade da fotografia é suave, com tons dourados e esverdeados, sugerindo a luz do sol num ambiente tranquilo, possivelmente ao entardecer.

Há também algumas pequenas plantas ao redor, adicionando um toque de vida à composição.

A borda roxa da imagem e a assinatura do autor no canto inferior direito indicam um cuidado estético e artístico.

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As rochas emergindo da água podem ser interpretadas como um símbolo de estabilidade e permanência relativo à fluidez e transitoriedade da água.

A calma do cenário, com o reflexo quase espelhado, evoca uma sensação de paz, introspeção e equilíbrio.

A escolha do título "As fragas emersas" reforça a ideia de algo que se eleva, que resiste e se destaca num ambiente que poderia engoli-lo.

 

Relação com a Segunda-feira Santa

A Segunda-feira Santa, no contexto católico, é o segundo dia da Semana Santa, que começa no Domingo de Ramos e culmina na Páscoa.

Este dia é marcado por momentos de reflexão e preparação espiritual para os eventos centrais da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.

Na liturgia, a Segunda-feira Santa frequentemente inclui passagens bíblicas que destacam a proximidade da crucificação, como a unção de Jesus em Betânia (João 12:1-11), onde Maria unge os pés de Jesus com um perfume caro, um gesto de amor e devoção, mas também de preparação para sua morte.

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A fotografia de Mário Silva pode ser relacionada à Segunda-feira Santa de forma simbólica:

- Reflexão e calma antes da tempestade: A serenidade da imagem, com a água tranquila e as rochas firmes, pode representar o momento de introspeção e preparação espiritual que caracteriza a Segunda-feira Santa.

Assim como as rochas emergem da água, os fiéis são chamados a se "elevar" espiritualmente, preparando-se para os eventos intensos e dolorosos que se aproximam, como a traição de Judas e a crucificação.

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A unção de Betânia e a permanência do amor: As rochas empilhadas podem simbolizar a solidez do amor e da devoção, como o gesto de Maria ao ungir Jesus.

Apesar da transitoriedade da vida (representada pela água), o amor e a fé permanecem firmes, assim como as rochas que resistem à corrente.

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A presença de Deus na criação: A beleza natural da fotografia remete à criação divina, um tema recorrente na espiritualidade cristã.

Na Segunda-feira Santa, os fiéis são convidados a contemplar a presença de Deus nas suas vidas, e a harmonia da natureza na imagem pode servir como um convite à meditação sobre a obra do Criador.

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A cor roxa da moldura: O roxo é a cor litúrgica associada à Quaresma e à Semana Santa, simbolizando penitência, reflexão e luto.

A escolha dessa cor para a moldura da fotografia reforça a conexão com o período litúrgico, evocando o tom solene da Segunda-feira Santa.

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Em conclusão, a fotografia “A fraga emersa” de Mário Silva, com a sua atmosfera de quietude e simbolismo de estabilidade, ressoa com os temas da Segunda-feira Santa.

Ela pode ser vista como uma metáfora visual para a preparação espiritual, a firmeza da fé num meio às provações e a contemplação da presença divina, elementos centrais desse dia na tradição católica.

A imagem convida o observador a pausar, refletir e a se ligar com o sagrado, em sintonia com o espírito da Semana Santa.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
05
Mar25

"Início da Quaresma"


Mário Silva Mário Silva

"Início da Quaresma"

05Mar DSC05967_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Início da Quaresma", captura um momento de profunda reflexão e introspeção.

A imagem apresenta um sol poente, parcialmente oculto pelos galhos de uma árvore sem folhas, num cenário que evoca a melancolia e a espiritualidade.

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A fotografia é composta por linhas simples e cores quentes, que criam uma atmosfera intimista e contemplativa.

O sol, grande e redondo, parece emergir de trás dos galhos da árvore, como se estivesse prestes a esconder-se.

A luz suave e dourada inunda a cena, criando um efeito quase onírico.

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A composição é equilibrada, com o sol ocupando o centro da imagem e os galhos da árvore criando um enquadramento natural.

A perspetiva adotada permite apreciar a beleza da luz e a força da natureza.

A luz, quente e dourada, evoca a sensação de fim de dia e de tranquilidade.

As cores são suaves e harmoniosas, criando uma atmosfera serena e contemplativa.

O sol, como símbolo da vida e da ressurreição, contrasta com a nudez das árvores, que representam a morte e a renovação.

A imagem pode ser interpretada como uma metáfora da Quaresma, um período de penitência e preparação para a Páscoa.

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A Quaresma é um período de 40 dias que antecede a Páscoa, celebrado pelos cristãos como um tempo de preparação espiritual.

A palavra "quaresma" vem do latim "quadragesima", que significa "quadragésimo", em referência aos 40 dias que Jesus passou no deserto, jejuando e sendo tentado pelo diabo.

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Durante a Quaresma, os cristãos são convidados a praticar a penitência, a oração e o jejum, como forma de se preparar para a celebração da Páscoa, que comemora a ressurreição de Jesus Cristo.

A Quaresma é um tempo de reflexão sobre a própria vida e de aproximação a Deus.

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A fotografia de Mário Silva captura a essência da Quaresma, com a sua atmosfera de introspeção e de preparação para o novo.

A imagem do sol poente, parcialmente oculto pelos galhos da árvore, pode ser interpretada como uma metáfora da passagem do tempo e da renovação.

A nudez das árvores representa a morte, mas também a promessa de uma nova vida, simbolizando a ressurreição de Cristo.

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Em conclusão, a fotografia "Início da Quaresma" é uma obra que nos convida à reflexão sobre o significado da vida e da fé.

A imagem, com a sua beleza simples e a sua carga simbólica, é um convite à introspeção e à busca por um sentido mais profundo para a existência.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
04
Mar25

"Carnaval na Aldeia", 2010, na aldeia de Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Carnaval na Aldeia" - 2010

na aldeia de Águas Frias - Chaves - Portugal

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O Carnaval é uma celebração rica e variada em todo o mundo, e nas aldeias transmontanas de Portugal, ele assume um caráter particularmente único, refletindo tradições locais, história e a identidade comunitária.

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O Carnaval, na sua essência, é uma festa de origem pagã que remonta a celebrações antigas como as Saturnais romanas, onde as normas sociais eram temporariamente invertidas.

Com a cristianização da Europa, essas festividades foram incorporadas ao calendário cristão, situando-se antes da Quaresma, um período de jejum e reflexão.

Nas aldeias transmontanas, o carnaval pode ter sido influenciado tanto por essas tradições antigas quanto pela necessidade de comunidades rurais de marcar o fim do inverno e o início da primavera, um momento de renovação e preparação para o trabalho agrícola intensivo.

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Nas aldeias transmontanas, o uso de máscaras e fantasias é central.

Elas servem não apenas para diversão, mas também para a anulação da identidade individual, permitindo que as pessoas se comportem de maneiras que normalmente não fariam.

A foto de Mário Silva mostra pessoas vestidas com roupas coloridas e acessórios, como chapéus e guarda-chuvas, que são típicos em muitas celebrações locais.

O carnaval nessas aldeias frequentemente inclui desfiles ou "cortes" onde grupos de pessoas percorrem as ruas, cantando, dançando e tocando instrumentos, como se vê na imagem com os participantes carregando instrumentos musicais.

Estes desfiles são ocasiões para a comunidade se reunir, fortalecendo laços sociais.

É comum encontrar elementos de sátira e crítica social durante o carnaval.

As pessoas vestem-se para imitar figuras locais ou para zombar de situações sociais, proporcionando uma válvula de escape para tensões e hierarquias sociais.

Algumas celebrações incluem rituais que podem ter raízes pré-cristãs, como a queima de bonecos que simbolizam o inverno ou o mal, ou danças que imitam movimentos de animais, simbolizando a ligação com a natureza e o ciclo agrícola.

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O carnaval é um momento de união, onde todos, independentemente da idade ou status social, participam.

Isso fortalece a coesão comunitária, especialmente importante em áreas rurais onde a vida pode ser isolada.

Estas festividades ajudam a preservar tradições locais que podem estar em risco de se perder com a modernização e a migração para áreas urbanas.

Simbolicamente, o carnaval representa a renovação.

Para as comunidades agrícolas, é um momento de preparação espiritual e social para a primavera, um período de plantio e renascimento.

O carnaval oferece uma oportunidade para a expressão pessoal e a liberdade de comportamento que é normalmente restringida pelas normas sociais e religiosas.

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Em resumo, o carnaval nas aldeias transmontanas é uma rica tapeçaria de tradição, comunidade e renovação.

A imagem de Mário Silva captura apenas um momento desta celebração, mas ilustra bem como o carnaval é uma expressão vital da cultura e da vida rural em Portugal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Mar24

Quarta-feira Santa


Mário Silva Mário Silva

Quarta-feira Santa

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A Quarta-feira na Semana Santa é um dia de grande importância para os católicos, pois marca o início do Tríduo Pascal, que é o período mais sagrado do calendário litúrgico. Neste dia, os fiéis preparam-se para vivenciar os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Mas sabe como surgiu a tradição da Quarta-feira na Semana Santa e qual é o seu significado para os católicos?

A Quarta-feira na Semana Santa tem suas origens na tradição judaica, mais especificamente na celebração do Pessach, que é a Páscoa judaica. Neste dia, os judeus realizavam um ritual de purificação, onde se abstiveram de comer pão fermentado e preparavam-se para a celebração da Páscoa, que simbolizava a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito. Com a vinda de Jesus, esta tradição ganhou um novo significado para os cristãos.

Para os católicos, a Quarta-feira na Semana Santa é um dia de penitência e reflexão, onde se recorda a traição de Judas, que entregou Jesus aos seus inimigos por trinta moedas de prata. É também neste dia que se inicia o período de jejum e abstinência, como forma de se preparar para a celebração da Páscoa. Além disso, é um momento de se voltar para dentro de si, reconhecer os próprios erros e se arrepender, seguindo o exemplo de Jesus, que se entregou por amor à humanidade.

Uma das tradições mais marcantes deste dia é a missa dos óleos, que é celebrada pelo bispo de cada diocese. Nesta celebração, são abençoados os óleos que serão utilizados durante o ano nas unções dos sacramentos do Batismo, Crisma e Unção dos Enfermos. É também nesta ocasião que os padres renovam suas promessas sacerdotais, reafirmando o seu compromisso com a Igreja e com o serviço aos fiéis.

Além disso, a Quarta-feira na Semana Santa é marcada pela tradição do lava-pés, que relembra o gesto de humildade de Jesus ao lavar os pés dos seus discípulos durante a Última Ceia. Este ato simboliza a importância do serviço e do amor ao próximo, ensinamentos fundamentais deixados por Jesus aos seus seguidores.

Em resumo, a Quarta-feira na Semana Santa é um dia de profunda reflexão e preparação para a celebração da Páscoa, momento em que os católicos recordam a paixão e morte de Jesus e se preparam para a sua ressurreição. É um dia de penitência, renovação de promessas e de relembrar os ensinamentos deixados por Cristo, que são fundamentais para a vida cristã.

Que possamos vivenciar este dia com fé e devoção, preparando-nos para a maior festa da nossa fé: a Ressurreição de Jesus Cristo.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
07
Abr23

6.ª FEIRA SANTA


Mário Silva Mário Silva

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6.ª FEIRA SANTA

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Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu em um domingo, no dia 14 de Nisã, de acordo com o calendário hebraico.

Assim sendo, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume judaico contava o primeiro e o último dia, concluiu-se que Jesus morreu numa sexta-feira.

Atualmente, a escolha da data é feita baseada na primeira lua cheia após o equinócio da primavera.

Nesta data, acontecem diversos rituais religiosos. A Igreja Católica aconselha aos fiéis cristãos a fazerem algum tipo de penitência, como jejum e a abstinência de carne ou de qualquer ato que se refira ao prazer mundano.

Procissões e reconstituições da Via Sacra de Caaró (caminho que Cristo teria percorrido ao carregar a cruz antes de morrer) são alguns dos rituais mais populares.

A adoração da cruz pelos católicos também é um símbolo que representa as tradições típicas da Sexta-Feira da Paixão. Muitos devotos costumam beijar os seus crucifixos em sinal de respeito e eterno agradecimento a Jesus, por ter se sacrificado em prol da humanidade.

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
10
Abr20

Águas Frias (Chaves) - ... Sexta feira Santa ... 2020


Mário Silva Mário Silva

 

Sexta-feira Santa

Este ano tudo está diferente ...

Tempo que proporciona mais recolhimento, mais reflexão, mais importância à Familia, mais importância a quem sofre, mais valor pela saúde, mais reconhecimento por Aquilo que não vemos

mas que acreditamos  ...

 

 

 

Mário Silva 📷
14
Mar20

Águas Frias (Chaves) - ... A Neve Branca das Cerdeiras (Cerejeiras) ...


Mário Silva Mário Silva

 

 


A NEVE BRANCA

DAS CERDEIRAS

(CEREJEIRAS)

 

Águas Frias (Chaves) - ... a maravilha das cerejeiras em flor ...

 ... a maravilha das cerejeiras em flor ...

 

Só quem não sabe a terra que pisa se pode admirar deste março, marçagão com manhãs de inverno e tardes de verão, do friozinho nocturno, das intermitências de chuva, e, também, das abertas de sol que logo põem um frémito de esperança na aspereza do tempo.

 

Águas Frias (Chaves) - ... os "pinchéis" - flor campestre que anuncia a chegada da primavera ...... os "pinchéis" - flor campestre que anuncia a chegada da primavera ...

 

A neve branca das cerejeiras, como eu costumo chamar, às flores brancas que povoam agora o lugar do Passal e aqui e além pelos campos da Aldeia.

Águas Frias (Chaves) - ... as amarelas mimosas e brancas flores de árvores de fruto, alindam a perspetiva da torre sineira da igreja ...... as amarelas mimosas e brancas flores de árvores de fruto, alindam

a perspetiva da torre sineira da igreja ...

 

Por vezes ando por esse território de fantasia, assim podemos dizer, e mais uma vez aquele sentimento de deslumbramento me encheu os olhos.

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma velha nora que já tirou muita água para regas os terrenos envolventes ...

... uma velha nora que já tirou muita água para regas os terrenos envolventes ...

 

É decerto uma coisa estupenda poder caminhar pelos pomares, rodeado de milhares de flores brancas, descobrir pequenos detalhes na paisagem, tentar arquivar na memória, tanto quanto for possível, esse sortilégio, como coisa pessoal e intransmissível.

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma casa na Aldeia ...

... uma casa na Aldeia ...

 

A mancha branca, que domina o Passal, apesar da chuva insistente, resiste. Todos os dias, que posso, para lá olho e fico feliz por elas resistirem. Penso, aliás, que o cartaz atravessa também as quatro estações.

 

Águas Frias (Chaves) - ... castelo de Monforte de Rio Livre (monumento nacional), por entre as árvores ainda despidas ...

... castelo de Monforte de Rio Livre (monumento nacional), por entre as árvores ainda despidas ...

 

Vemos as flores e estamos já a sonhar com as cerejas vermelhas e depois porventura com o outono na Aldeia que é outra imagem mágica.

 

Águas Frias (Chaves) - ... cavando a terra seca ...... cavando a terra seca ...

 

Poucas árvores têm tanta presença na cultura. Desde "O Cerejal", de Tchekov, àquela mítica canção da Comuna com que Yves Montand nos fazia bater mais depressa o coração, "Le Temps des Cerises", até à poesia em que a cereja se transforma abundantemente em metáfora de amor.

 

Águas Frias (Chaves) - ... perdiz, olhando de lado, com ar desconfiado ...... perdiz, olhando de lado, com ar desconfiado ...

 

"Haver no fundo um templo ou uma casa

é ter consigo, amante, uma cereja aberta

onde é madeira ao centro e solução

do suco rosa e negro  onde se abrasa

e torna leve e limpo, e mal desperta

se torna coração"

 

Texto adaptado de Fernando Paulo Louro

Original in: http://www.fernandopaulouro.com/2016/04/a-neve-branca-das-cerejeiras.html

 

 

Até breve !!!

 

 

   

 

 

 

Mário Silva 📷
07
Mar20

Águas Frias (Chaves) - ... Mãe Natureza ...


Mário Silva Mário Silva

 

... Mãe Natureza ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... flores que darão fruto (biológico) ...

... flores que darão frutos (biológicos) ...

 

A natureza é mãe de todos
E a todos trata com cuidado
Pois como toda mãe que ama
Não quer seu filho maltratado …

 

Águas Frias (Chaves) - ... a diferença na igualdade ...... a diferença na igualdade ...

 

Mas o homem, filho desobediente
E muitas vezes mal educado
Não dá a mãe natureza
O carinho que devia ser dado …

 

Águas Frias (Chaves) - ... o relógio de sol na igreja matriz (não precisa de se lhe dar corda, colocar pilhas ou ligar à corrente) mas temperamental como é só mostra as horas se o sol aparecer ...

... o relógio de sol na igreja matriz (não precisa de se lhe dar corda, colocar pilhas ou ligar à corrente) mas temperamental como é só mostra as horas se o sol aparecer ...

 

Polui o ar , contamina a água
Leva destruição para todo lado
Corta a árvore , mata a planta
Mata até o bicho , coitado !…

 

Águas Frias (Chaves) - ... casas na Aldeia, junto à estrada nacional ... ...... casas na Aldeia, junto à estrada nacional ...

 

Ei homem , fique esperto
Deixe de ser atolado
Aprenda a preservar e reciclar
E viva bem sossegado !

 

Águas Frias (Chaves) - ... no meio do verde sempre aparece uma árvore que para se destacar se vestiu de alvas flores (há sempre algo que quer dar nas vistas) ...

... no meio do verde sempre aparece uma árvore que para se destacar se vestiu de alvas flores

(há sempre algo que quer dar nas vistas) ...

 

Autora do poema: Mena Moreira

In: https://demonstre.com/10-poema-sobre-a-natureza/

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma vista parcial da Aldeia  ...... uma vista parcial da Aldeia ...

 

"O mundo tornou-se perigoso,

porque os homens aprenderam a dominar a natureza

antes de se dominarem a si mesmos."

Albert Schweitzer

Águas Frias (Chaves) - ... casas na Aldeia na parte superior à estrada nacional  ...... casas na Aldeia na parte superior à estrada nacional ...

 

O belo é uma manifestação de leis secretas da natureza,

que, se não se revelassem a nós por meio do belo,

permaneceriam eternamente ocultas.

Johann Goethe

Águas Frias (Chaves) - ... paisagem campestre, em que a água corre livremente pelo rego e alagando o lameiro  ...

... paisagem campestre, em que a água corre livremente pelo rego e alagando o lameiro ...

 

Gente é gente:

por que ainda assim

diante de tanta grandeza

e beleza da natureza,

gente sem gente, é nada.

 

 

Até breve!!!

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
29
Fev20

Águas Frias (Chaves) - ... O canto das aves e ... os verbos ACREDITAR, COMPARTILHAR e RESPEITAR ...


Mário Silva Mário Silva

 

... O canto das aves e ...

... os verbos

ACREDITAR, COMPARTILHAR e RESPEITAR ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... um casal de pintarroxos - "Carduelis Cannabina" ...

... um casal de pintarroxos - "Carduelis Cannabina" ...

Sou um amante confesso.

O canto dos pássaros,

o mendigo que pede dinheiro na rua

Águas Frias (Chaves) - ... os últimos raios de sol iluminando a igreja matriz e casas ao lado - o castelo no cimo do Brunheiro, já parece que "adormeceu" ...... os últimos raios de sol iluminando a igreja matriz e casas ao lado - o castelo no cimo do Brunheiro, já parece que "adormeceu" ...

 

ou mesmo o vento fresco

que me abraça

quando o calor parece vencer a disputa.

Águas Frias (Chaves) - ... a janela aberta, em casa desabitada ...... a janela sempre aberta, em casa que já fora habitada...

 

Amor é meu combustível,

o sentido que dou a vida.

Águas Frias (Chaves) - ... pela Rua 1.º de Maio ... ... pela rua 1.º de Maio ...

 

Sem ele não conjugamos os verbos

ACREDITAR, COMPARTILHAR e RESPEITAR.

Águas Frias (Chaves) - ... O Castelo de Monforte de Rio Livre, tendo a Natureza alindado a sua envolvente com flores campestres ...

... o castelo de Monforte de Rio Livre, tendo a Natureza alindado a sua envolvente

com flores campestres ...

 

E Você já amou hoje?

Allyson Moreira

Águas Frias (Chaves) - ... e o fim do dia aproxima-se ...... e o fim do dia aproxima-se ...

 

Amar não é só a Natureza e Pessoas, mas passa por todas as coisas boas da Vida, exercitando todos os nossos sentidos: visão; audição; olfato e também o sabor ....

Águas Frias (Chaves) - ... imagem de rara beleza, mas ainda melhor será a sua degustação. Este fumeiro não é industrial, mas sim fruto de mãos hábeis e fiéis à tradição ...... imagem de rara beleza, mas ainda melhor será a sua degustação.

Este fumeiro não é industrial,

mas sim fruto, de mãos hábeis e fiéis à ancestral tradição ...

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

Mário Silva 📷
16
Mar19

Águas Frias (Chaves) - ... 16 de março - Dia da Liberdade de Informação ...


Mário Silva Mário Silva

 

 

16 de março

Dia da Liberdade de Informação

Águas Frias (Chaves) - ...ave colorida - Chapim-carvoeiro (Periparus ater) ...

... ave colorida - Chapim-carvoeiro (Periparus ater) ...

 

 

O Dia da Liberdade de Informação ocorre anualmente a 16 de março.

A data celebra-se no dia do nascimento de James Madison, presidente norte-americano considerado o “pai da Constituição” dos Estados Unidos da América.

A liberdade de informação é um direito de acesso à informação detida por governos e organismos públicos e é uma extensão da liberdade de expressão, como é reconhecido pela Resolução 59 da Assembleia Geral das Nações Unidas, pelo artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, pelo Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos e pela Convenção Americana sobre os Direitos Humanos.

A liberdade de informação também pode ser entendida como a liberdade de privacidade no contexto da internet e das tecnologias de informação ou como a oposição à propriedade intelectual em geral ou aos direitos de autor.

Neste dia realizam-se iniciativas pelo mundo que divulgam os direitos da população no que concerne a informação, com especial incidência nos Estados Unidos.

 

Águas Frias (Chaves) - ... fim da rua central para o largo da Igreja ...

... fim da rua central para o largo da Igreja ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... cerdeiras (cerejeiras) em flor ...

... cerdeiras (cerejeiras) em flor ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... relógio de sol, na torre da igreja matriz ...

... relógio de sol, na torre da igreja matriz ...

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... ramo florido ...

... ramo florido ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma vista parcial da Aldeia ...

... uma vista parcial da Aldeia ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ...Caminho rural, a Aldeia e o Castelo ...

... caminho rural, a Aldeia e o Castelo ...

 

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
08
Mar14

Águas Frias (Chaves) - Provérbios do mês de março


Mário Silva Mário Silva

 

O carnaval já passou ... começou a Quaresma (40 dias anteriores à Páscoa) ...

 

Parece que agora, com o inverno a findar e a primavera a aproximar, o tempo de chuva já começa a dar tréguas e uns diazitos de sol alegram as "almas" e fazem renascer a Natureza ...

 

     Águas Frias (Chaves) - ... vista geral da Aldeia ...     

 

 

Quanto a Águas Frias, não tenho nada a noticiar de novo ... tudo corre ao sabor do tempo ...

 

Como não tenho novidades, vou voltar a recorrer aos provérbios populares, muitos deles sábios e que se vão gravando de geração em geração e acompanhados de alguns registos fotográficos (de 2009) que fui recolhendo das minhas visitas a esta "pequena mas bela Aldeia transmontana" ...

 

Provérbios sobre o mês de março

 

 

 

 

Março margagão, de manhã inverno, de tarde verão

 

 

 

Em março, cada dia chove um pedaço.

 

 

 

     ... por entre os ramos a florir ...     

 

 

 

Em março, tanto durmo como faço.

 

 

 

     ... as árvores a cobrirem-se de folhas e flor ...     

 

 

 

Entre março e abril o cuco há-de vir.

 

 

 

 

Inverno de março e seca de abril, deixam o lavrador a pedir.

 

 

     ... flor de macieira ...     

 

 

Janeiro geoso, fevereiro nevado, março frio e ventoso, abril chuvoso e maio pardo, fazem o ano abundoso.

 

 

 

     ... árvores ainda "despidas" ...     

 

 

Lua cheia em março trovejada, trinta dias é molhada.

 

 

 

     ... os penedos ... as árvores e ... as casas ...    

 

 

Março, marçagão, manhã de Inverno, tarde de rainha, noite corta que nem foicinha.

 

 

 

 

     ... flores campestres ...    

 

 

Março pardo e venturoso traz o ano formoso.

 

 

 

     ... uma outra vista do Castelo no cimo do Brunheiro ...    

 

 

 

Vento de março e chuva de abril, vinho a florir.

 

 

 

     ... violeta campestre ...    

 

 

Vinho que nasce em maio, é para o gaio; se nasce em abril, vai ao funil; se nasce em março, fica no regaço.

 

 

 

 

O enxame de março mete-o regaço.

 

 

 

 

     ... pôr do sol entre os ramos floridos ...    

 

 

 

Com a imagem do pôr do sol, indicando o fim de mais um dia, também eu aproveito para finalizar esta ronda pelos provérbios populares, mas ainda existem muitos mais que trarei oportunamente, dando continuidade a esta "saga" dos ditos populares ....

 

 

Até breve !!!!!

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
31
Mar10

de Domingo de Ramos a 4.ª Feira Santa e Triste


Mário Silva Mário Silva

Domingo de Ramos

  

 

O Domingo de Ramos é a festa litúrgica que celebra a entrada deJesus na cidade de Jerusalém. É também a abertura da Semana Santa. Nesse dia, são comuns procissões em que os fiéis levam consigo ramos de oliveira ou palmeira, o que originou o nome da celebração. Segundo os Evangelhos, Jesus foi para Jerusalém para celebrar a Páscoa Judaica com os discípulos. Entrou na cidade como um Rei, mas sentado num jumentinho - o símbolo da humildade - e foi aclamado pela população como o Messias, o Rei de Israel. A multidão o aclamava: "Hossana ao Filho de David!" Isto aconteceu alguns dias antes da sua Paixão, Morte e Ressurreição. A Páscoa Cristã celebra então aRessurreição de Jesus Cristo.

 

  

  

--- em Águas Frias ...

A celebração do Domingo de Ramos começou junto  do Senhor dos Milagres (afastada de onde será rezada a Missa) . Os ramos que os fiéis levam consigo são abençoados pelo sacerdote. Então, este proclama o Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém, e inicia-se a procissão com algumas orações próprias da festa, rumo à igreja  matriz .

  

 

  

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

  

  

  

 

 

.... 4.ª Feira da Semana Santa

 

 

Sermão das Sete Palavras, que na verdade são sete frases:

  

1. Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem. (Lc 23,34 a);

2. Hoje estarás comigo no paraíso. (Lc 23,43);

3. Mulher eis aí o teu filho, filho eis aí a tua mãe. (Jo 19,26-27);

4. Meu Deus, Meu Deus, porque me abandonaste?! (Mc 15,34);

5. Tenho sede. (Jo 19,28 b);

6. Tudo está consumado. (Jo 19,30 a);

7. Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito. (Lc 23,46 b).

 

 

 

 Tempo de Quaresma ....

Tempo de Reflexão ....

Dia de Muita Tristeza.....

 

Mário Silva 📷

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