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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

09
Mai25

As Páscoas “Primula acaulis”


Mário Silva Mário Silva

As Páscoas

“Primula acaulis”

09Mai DSC01002_ms

A fotografia de Mário Silva mostra flores conhecidas como "Páscoas" ou “Primula acaulis”(mais comumente chamada de “Primula vulgaris”), uma espécie de prímula.

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A imagem retrata um grupo de flores “Primula acaulis” num ambiente natural, possivelmente uma clareira ou floresta.

As flores têm pétalas de um amarelo pálido com centros amarelos mais intensos, e estão cercadas por folhas verdes largas e rugosas, típicas da espécie.

A iluminação suave destaca as cores delicadas das flores, e o fundo de folhas secas e musgo sugere um habitat florestal húmido.

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É uma planta herbácea perene, de pequeno porte, com uma roseta basal de folhas verde-escuras, enrugadas e ligeiramente peludas.

As flores são solitárias, com 5 pétalas, geralmente amarelas ou brancas, e um centro mais escuro.

As flores têm cerca de 2-4 cm de diâmetro, e a planta raramente ultrapassa 15 cm de altura.

Prefere solos húmidos e bem drenados, em áreas sombreadas como florestas, bosques e prados.

É comum na Europa, especialmente em climas temperados.

Floresce no início da primavera, frequentemente associada à Páscoa, daí o nome popular "Páscoas".

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As flores da “Primula acaulis” atraem polinizadores como abelhas e borboletas devido ao seu néctar e cores vibrantes, contribuindo para a reprodução de plantas na primavera.

Serve de alimento para insetos herbívoros e, indiretamente, para predadores que se alimentam desses insetos.

A sua presença indica solos saudáveis e húmidos, sendo um bom marcador de ecossistemas florestais equilibrados.

Como planta nativa, suporta a biodiversidade local ao fornecer recursos para fauna e flora associadas.

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A “Primula acaulis” é, portanto, uma espécie importante para a ecologia de bosques temperados, desempenhando papéis na polinização e na manutenção da saúde do solo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
24
Mar25

"Uma Maravilha da Natureza: Chapim-real “Parus major”


Mário Silva Mário Silva

"Uma Maravilha da Natureza:

Chapim-real “Parus major”

24Mar DSC05728_ms

Num canto silencioso da manhã, onde o céu se veste de um azul suave e as árvores sussurram segredos antigos, surge uma maravilha da natureza: o chapim-real, Parus major, em toda a sua glória alada.

Empoleirado com graça sobre os galhos nus de uma árvore que desperta para a primavera, ele exibe o seu manto de cores vivas — o negro profundo da cabeça, o branco puro do rosto e o amarelo radiante que dança no seu peito.

As flores em botão, ainda tímidas, parecem saudá-lo, como se a própria terra reconhecesse a sua presença como guardião dos seus tesouros.

Este pequeno embaixador da floresta, com o seu canto agudo que corta o ar, é mais do que uma simples ave.

Ele é um símbolo vivo da resiliência da natureza, um tecelão de equilíbrio que dança entre os ramos, alimentando-se das sementes e insetos que ameaçam o delicado tecido da vida vegetal.

Em cada movimento, ele lembra-nos da interligação que une todos os seres — o canto de um pássaro, o desabrochar de uma flor, o sopro do vento que carrega promessas de renovação.

Que o chapim-real nos inspire a proteger este santuário verde, a ouvir os ecos da vida que pulsa nas florestas e a honrar a beleza frágil que a humanidade tantas vezes esquece.

Pois, no seu pequeno corpo, reside a força de um mundo que clama por cuidado e reverência.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
22
Mar25

A campainha-amarela (Narcissus bulbocodium)


Mário Silva Mário Silva

A campainha-amarela

(Narcissus bulbocodium)

22Mar DSC00455_ms

"A campainha-amarela (Narcissus bulbocodium)" de Mário Silva é mais do que uma fotografia; é um sussurro da primavera, um poema visual que captura a alma frágil e resiliente da natureza.

Neste delicado enquadramento, a flor amarela, com as suas pétalas onduladas como um sino dourado, ergue-se tímida entre o tapete de folhas secas e terras outonais, como se carregasse em si a promessa de renovação.

O seu tom vibrante, quase luminoso, contrasta com o fundo em tons terrosos, criando uma dança de luz e sombra que evoca esperança num meio de quietude do fim do inverno.

Há uma melancolia doce nesta imagem, uma lembrança de que a beleza muitas vezes floresce no silêncio, nas frestas da terra esquecida.

A campainha-amarela parece sussurrar segredos antigos, como se guardasse no seu coração amarelo as memórias das estações passadas e os sonhos de um futuro em flor.

O olhar atento de Mário Silva captura não apenas a forma da flor, mas a sua essência – um símbolo de perseverança, de vida que insiste em brotar, mesmo quando o mundo parece adormecido.

Esta fotografia é um convite à contemplação, uma ode à simplicidade que emociona, uma pausa para o coração que, como a campainha-amarela, busca luz mesmo nas sombras mais densas.

É arte que toca, que fala à alma, eternizando o efémero num instante perfeito, capturado com o olhar sensível e apaixonado de Mário Silva.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Mar25

“Primavera a começar... vamos trabalhar..." 


Mário Silva Mário Silva

“Primavera a começar... vamos trabalhar..." 

21Mar DSC03898_ms

A imagem de Mário Silva é um sussurro poético do renascimento, onde a primavera tece os seus primeiros fios de luz sobre os campos adormecidos.

Um trator azul, como uma dança silenciosa sobre a terra, rasga o solo com o arado laranja, revelando promessas escondidas nas entranhas da natureza.

O agricultor, guiando com mãos firmes e olhar sonhador, parece entoar um hino à renovação, enquanto as videiras, ainda nuas nos seus galhos retorcidos, aguardam o sopro da vida que logo as cobrirá de verde.

O sol, generoso, banha o cenário em tons de ouro e terra, misturando-se ao verde tímido que brota no chão.

É a sinfonia do recomeço, a chamada ancestral para semear sonhos na terra fértil, com a alma aberta ao milagre da colheita futura.

Vamos trabalhar, pois a primavera canta e convida!

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
20
Mar25

"Início da primavera"


Mário Silva Mário Silva

"Início da primavera"

(Portugal - 9h 01min)

20Mar DSC05944_ms

Na lente de Mário Silva, a flor se revela,

Em Portugal, a primavera, um sonho que desvela.

Pétalas brancas, puras como a neve que se foi,

Anunciam a vida nova, que em breve se constrói.

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O sol beija as flores, com um toque dourado,

E a natureza desperta, num bailado encantado.

O verde renasce, em tons vibrantes e alegres,

E o ar se enche de perfume, que a alma desagrega.

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As amendoeiras em flor, um espetáculo sem igual,

Pintam a paisagem de branco, num festival floral.

As abelhas zumbem, em busca do néctar doce,

E os pássaros cantam, em uníssono, um refrão que nos comove.

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A fotografia de Mário Silva, um poema visual,

Que nos transporta para um mundo, mágico e sensual.

Onde a beleza da natureza, se revela em cada detalhe,

E a primavera se eterniza, num instante que não falhe.

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Em Portugal, a primavera, um renascimento constante,

Onde a vida se renova, num ciclo fascinante.

E a fotografia de Mário Silva, um testemunho fiel,

Dessa beleza efêmera, que nos eleva ao céu.

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Que a primavera nos inspire, a amar a natureza,

E a preservar a sua beleza, com toda a certeza.

Que a fotografia de Mário Silva, nos lembre a cada instante,

Que a vida é um presente, que devemos celebrar constantemente.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Mar25

“Caminho rural com arbustos a florir” - A Natureza a despedir-se do inverno …


Mário Silva Mário Silva

“Caminho rural com arbustos a florir”

A Natureza a despedir-se do inverno …

17Mar DSC04548_ms

O caminho serpenteia entre a vegetação renascida, como um fio de esperança que se desenrola na paisagem.

A terra, ainda húmida do inverno, guarda a memória das chuvas frias, mas já se veste de um verde vibrante, prenúncio da primavera que se aproxima.

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Os arbustos, outrora adormecidos, despertam com uma explosão de flores brancas, como se a natureza se quisesse despedir do inverno com um último suspiro de beleza.

As pétalas delicadas, como flocos de neve que se renderam ao sol, perfumam o ar com um aroma doce e fresco, convidando à contemplação.

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As árvores, ainda despidas de folhas, erguem-se como esqueletos elegantes, contrastando com a exuberância da vegetação rasteira.

Os seus ramos nus, como braços que se estendem em direção ao céu, parecem ansiar pelo calor do sol e pelo toque das folhas novas.

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A luz, suave e dourada, que banha a cena, confere-lhe um ar de magia e mistério.

As sombras alongadas, que se projetam no chão, criam um jogo de luz e escuridão que realça a beleza da paisagem.

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Neste cenário idílico, onde a natureza se despede do inverno e se prepara para receber a primavera, o amor encontra o seu refúgio perfeito.

O caminho, outrora trilhado por passos solitários, agora convida a um passeio a dois, de mãos dadas, em sintonia com a melodia da natureza.

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O aroma das flores, a brisa suave que acaricia a pele, o canto dos pássaros que anunciam a nova estação, tudo se conjuga para criar um ambiente romântico e apaixonante.

Neste lugar mágico, onde o tempo parece ter abrandado o seu ritmo, o amor floresce como as flores da primavera, intenso e eterno.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
08
Jun24

Um ovo estalou ..., uma nova andorinha nasceu ... e passadas duas semanas, até se pôs à janelinha do seu ninho explorando o meio ambiente que a envolve e esperar que um dos seus progenitores lhe traga mais comidinha ...


Mário Silva Mário Silva

Um ovo estalou ..., uma nova andorinha nasceu ... e passadas duas semanas, até se pôs à janelinha do seu ninho explorando o meio ambiente que a envolve e esperar que um dos seus progenitores lhe traga mais comidinha ...

Jun08 DSC01714_ms

A fotografia apresenta um filhote de andorinha em seu ninho.

O filhote é pequeno e branco, com penas pretas. Ele está a olhar para fora do ninho, explorando o mundo ao seu redor.

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O ciclo de vida de uma andorinha começa quando a fêmea põe de 3 a 5 ovos num ninho feito de lama e palha.

Os ovos são incubados por ambos os pais por cerca de 14 dias.

Quando os ovos eclodem, os filhotes nascem nus e cegos.

Os pais cuidam dos filhotes e alimentam-nos até que estejam prontos para voar.

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Nos primeiros dias de vida, os filhotes de andorinha são completamente dependentes de seus pais.

Eles precisam ser alimentados com frequência e mantidos aquecidos.

Os pais alimentam os seus filhotes com insetos, que eles apanham no ar.

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Por volta de uma semana de idade, os filhotes de andorinha começam a abrir os olhos.

Eles também começam a desenvolver as suas penas.

Por volta de duas semanas de idade, os filhotes de andorinha são capazes de se mover pelo ninho.

Eles também começam a fazer sons.

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Por volta de três semanas de idade, os filhotes de andorinha estão prontos para voar.

Eles deixam o ninho pela primeira vez e começam a alimentar-se por conta própria.

Os pais ainda os acompanham por algumas semanas, mas os filhotes logo se tornam independentes.

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As andorinhas são aves importantes para o meio ambiente.

Elas ajudam a controlar as populações de insetos, que podem ser pragas para as plantações e para os humanos.

As andorinhas também são aves bonitas e graciosas que podem ser apreciadas por todos.

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Se você quiser ajudar as andorinhas, você pode fornecer-lhes um lugar para construir os seus ninhos.

Você também pode evitar o uso de pesticidas, que podem prejudicar as andorinhas e outros animais selvagens.

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As andorinhas são criaturas fascinantes com um ciclo de vida interessante.

É importante proteger essas aves e seus habitats.

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Os filhotes de andorinha nascem com um bico grande e amarelo.

O bico é usado para pegar insetos.

Os filhotes de andorinha crescem muito rapidamente. Eles dobram o seu peso corporal em apenas duas semanas.

As andorinhas são aves migratórias. Elas viajam longas distâncias para encontrar alimentos e para criar seus filhotes.

As andorinhas são aves sociais. Elas vivem em colónias que podem ter centenas ou até milhares de indivíduos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
22
Abr24

As flores de cerejeira após um dia de chuva


Mário Silva Mário Silva

 

As flores de cerejeira após um dia de chuva

A22 DSC00281_ms

A fotografia mostra um ramo de flores de cerejeira branca pendurado numa árvore após um dia de chuva.

As flores estão húmidas e cobertas por gotas de água.

Algumas das pétalas estão caídas, mas a maioria delas ainda está intacta.

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As flores de cerejeira são conhecidas por sua beleza delicada e efêmera.

Elas florescem apenas por algumas semanas na primavera, e a sua beleza é ainda mais efêmera após um dia de chuva.

As gotas de água pesam nas pétalas e podem fazer com que elas caiam prematuramente.

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No entanto, as flores de cerejeira também são símbolos de esperança e renovação.

Elas florescem após o inverno, sinalizando o fim da estação fria e o início da estação mais quente do ano.

As gotas de água nas flores de cerejeira podem ser vistas como um símbolo da vida nova, que brota mesmo após os tempos difíceis.

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As flores de cerejeira após um dia de chuva podem simbolizar:

Beleza efêmera:

As flores de cerejeira são lindas, mas a sua beleza dura pouco tempo.

As gotas de água nas flores podem ser vistas como uma anotação de que a beleza é passageira.

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Esperança e renovação:

As flores de cerejeira florescem após o inverno, sinalizando o fim da estação fria e o início da estação mais quente do ano.

As gotas de água nas flores de cerejeira podem ser vistas como um símbolo da vida nova, que brota mesmo após os tempos difíceis.

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Resiliência:

As flores de cerejeira são capazes de suportar a chuva e o vento.

As gotas de água nas flores de cerejeira podem ser vistas como um símbolo da resiliência da natureza.

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Pureza e inocência:

As flores de cerejeira são geralmente brancas, que é uma cor associada à pureza e à inocência.

As gotas de água nas flores de cerejeira podem ser vistas como um símbolo da pureza da natureza.

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As flores de cerejeira após um dia de chuva são uma imagem bonita e comovente.

Elas podem simbolizar muitas coisas diferentes, dependendo da perspetiva do observador.

No entanto, todas elas compartilham um tema comum: a beleza da natureza e a efemeridade da vida.

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A fotografia é composta por uma gama limitada de cores, o que cria um efeito de serenidade e quietude.

A composição da imagem é simples, mas eficaz. O foco está nas flores de cerejeira, e o fundo é desfocado.

A imagem é bem iluminada, o que realça a beleza das flores.

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Testo & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
01
Jul21

Junho 2021 - Retrospetiva - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

JUNHO  2021
 
Retrospetiva dos momentos, paisagens, lugares, pormenores e outros, captados no mês de junho na aldeia transmontana de
 
Águas Frias - Chaves - Portugal
 

 

Mário Silva 📷
19
Jun21

Tranquilidade - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Duas casas na aldeia de Águas Frias (Chaves) Portugal,

envoltas pela Natureza.

A tranquilidade é a palavra certa para definir a imagem

e a própria aldeia.

Blog 19 DSC09977_ms

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TRANQUILIDADE

 

“Apenas desejo a tranquilidade e o descanso, que são os bens que os mais poderosos reis da terra não podem conceder a quem os não pode tomar pelas suas próprias mãos.”

René Descartes

 

“Não é a riqueza nem a pompa, mas a tranquilidade e a ocupação que dão felicidade.”

Thomas Jefferson

 

“Quem vive na tranquilidade, que seja mais ativo; quem vive na atividade deve encontrar tempo para descansar. Segue a natureza: ela te lembrará que fez o dia e a noite.”

Sêneca

 

“Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranquilidade e inconstância, pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono. Música alta e silêncio. Serei o que se quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer… Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato. Ou toca, ou não toca.”

Clarice Lispector

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Mário Silva 📷
22
Mai21

Cerejas transmontanas - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

🍒          🍒          🍒          🍒          🍒          🍒

Lindas, vermelhas ou rosadas, carnudas, suculentas e deliciosas …

Claro!!  São cerejas transmontanas, de Águas Frias (Chaves) - Portugal

🍒          🍒          🍒          🍒          🍒          🍒

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CEREJAS

Blog 22 DSC06277_ms.
Segundo o amigo sr. Alberto
A época das cerejas se aproxima.
Se a colheita já está tão perto,
Por que não dedicar um poema
A esse fruto de beleza suprema?
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As cerejas são originadas
A partir de uma planta asiática
De folhas de tonalidades rosadas.
Algumas não produzem frutos,
Mas geram madeira de qualidade;
Ambos, nobres produtos.
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Mas falemos da figura principal:
Cerejas são frutos delicados,
De formato arredondado,
Nem sempre rubros,
Com um sabor especial.
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Cerejas para o bolo enfeitar,
Cerejas para o licor adoçar.
Pois além de muito belas,
Cerejas são deliciosas.
Ninguém resiste a elas,
Oh frutinhas saborosas!
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As cerejas de tão formosas
Invadiram o mundo da moda:
São blusas, sapatos e bolsas
Entre tantas outras coisas,
Exibindo o fruto com estilo.
.
Ah cerejas, ah cerejas...
Tens a cor do batom
Da menina que beija,
A cor da paixão,
Que a alma deseja.
.
Ah cerejas, ah cerejas...
Tomastes o meu coração!
Não mais tristezas,
Apenas cerejas existirão.
Ah cerejas,
tomastes o meu coração …

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Doriana Albuquerque
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Mário Silva 📷
06
Mai21

A “MINHA” TERRA - Águas Frias – Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

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Visão parcial da aldeia transmontana de Águas FriasChavesPortugal

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A “MINHA” TERRA

DSC08887_ms 
Uma terra sem fim,
de amor e alegria!
 
Os velhotes como alguns lhe chamam
não têm nada a perder,
desde que estejam ao pé da família
não hão-de sofrer.
 
Um sorriso de um idoso,
é uma flor a nascer,
de como é,
no fim de crescer.
 
Porque uma terra,
sem família,
não é terra
porque para ter alegria
é preciso saber,
como é que se ajuda uma pétala a florescer!

 

                                                                                                                  Anónimo

 

 

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27
Abr21

REGRESSO ÀS FRAGAS - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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🌄               🌄               🌄               🌄               🌄

Um abrigo, enquadrado e encastrado na fraga, numa simbiose entre a Natureza e a ação do Homem.

Antigamente, sem conhecimentos paisagísticos ou ecológicos, tinham um cuidado em que tudo estivesse em harmonia.

Hoje cada um constrói com base no gosto pela diferença e quanto mais agressivo melhor (?), para que se identifiquem e realcem perante os outros.

Assim se degeneraram muitas aldeias, muitos lugares, muitas paisagens …

O egocentrismo tem vencido a harmonia e o coletivo …

Isso não tem de ser definitivo … tudo se pode reverter para que as aldeias se diferenciem das vilas e cidades …

Trás-Os-Montes tem uma singularidade única, mas para isso é preciso preservar a sua essência, porque senão poderá tornar-se em mais uma região como outra qualquer …

É preciso que a vontade de regressar às suas origens, tenha um significado cada vez mais real …

Mário Silva

🌄               🌄               🌄               🌄               🌄

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REGRESSO ÀS FRAGAS

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“Regresso às fragas de onde me roubaram.

Ah! Minha serra, minha dura infância!

Como os rijos carvalhos me acenaram.

Mal eu surgi, cansado, na distância.

 .

Cantava cada fonte á sua porta:

O poeta voltou!
Atrás ia ficando a terra morta

Dos versos que o desterro esfarelou.

 .

Depois o céu abriu-se num sorriso,

E eu deitei-me no colo dos penedos

A contar aventuras e segredos

Aos deuses do meu velho paraíso.”

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Miguel Torga

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20
Abr21

A luz do sol dá um brilho dourado à aldeia de Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

 

A luz do sol dá um brilho dourado à aldeia

Águas Frias (Chaves) - Portugal

🌞          🌞          🌞          🌞          🌞          🌞

A luz do sol, num fim de tarde primaveril, invade a face oriental da colina da serra do Brunheiro, onde se ilumina, em tons dourados, a aldeia transmontana de Águas Frias (Chaves) – Portugal.

🌞          🌞          🌞          🌞          🌞          🌞

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“Cheira a nostalgia,

Caminho audazmente pelos recantos desta terra

Que transborda e remete para uma rica história:

Um tempo de defesa e glória.

 .

Penetro na quietude da natureza

Conforto-me com presenças que conferem a sensação de familiaridade

Elementos que abrilhantam esta pérola de díspar beleza

Num instante que extravasa intimidade.

 .

Ah, como é admirável deixar-se abarcar pela natureza no seu fulgor

Adivinhar-se ténue perante uma terra tão graciosa

Sentir o silêncio ecoar quase num clamor   

Erguendo uma vivência admiravelmente harmoniosa.

 .

Cada lugar irrompe um fragmento de memória

Em cada memória está semeado o gérmen de uma região

Todas as Gentes num espaço e tempo constroem a sua história

Contribuindo para a concretização do tão aclamado espírito de união.”

 .

Cláudia Nóbrega

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08
Abr21

Cerejeiras (Cerdeiras) em flor – uma maravilha da Natureza


Mário Silva Mário Silva

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Cerejeiras (Cerdeiras) em flor – uma maravilha da Natureza.

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O conjunto de flores brancas, levemente rosada, em conjunto dá um espetáculo, embora breve, se renova todos os anos.

Quando uma quantidade razoável de cerejeiras se concentram, a beleza do seu conjunto, nos faz pensar:

“A Natureza é encantadora !!!”.

Este espetáculo pode ser observado, todos os anos, na quinta do Passal, em Águas Frias – Chaves – Portugal.

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04
Abr21

FELIZ PÁSCOA para TODOS - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Aleluia! Aleluia!

FELIZ PÁSCOA para TODOS

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Infelizmente, esta é ainda uma Páscoa, em que nos vemos confinados, devido à pandemia do COVID-19, o que impede que as Famílias se possam reunir e celebrar os costumes deste dia da Ressurreição de Jesus.

As próprias cerimónias religiosas estão comprometidas, pois por questão de segurança sanitária não é possível realizar a “visita Pascal” a todas as casas que abrem as suas portas para a entrada da cruz, a oração evocativa do dia, a bênção da casa e dos que lá vivem e o antiquíssimo ato de beijar a cruz.

Por esse motivo, deixo aqui um registo da visita pascal (“compasso”) realizada no ano de 2012 (ano com os mesmos algarismos de 2021).

Fica a recordação e os votos que se controle a pandemia e podermos, TODOS, celebrar a próxima Páscoa, sem restrições, constrangimentos, mas com a Alegria que este Dia evoca.

Aleluia! Aleluia!

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31
Mar21

Nicho de S. Pedro - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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Nicho, à entrada da aldeia de Águas Frias (Chaves) – Portugal, dedicado a S. Pedro, pois é o orago da Aldeia.

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“São Pedro foi um dos doze apóstolos de Jesus Cristo e primeiro bispo de Roma, sendo assim, a igreja católica o considera o primeiro papa de toda a história da religião. Seu papado é até então o mais longo da história. Segundo as Escrituras, seu papado durou 37 anos.”

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"Eu te darei as chaves do reino dos céus e o que ligares na Terra, será ligado nos céus".

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“São Pedro também é conhecido por decidir como será o clima em cada dia. Essa fama veio através da outra, a de abrir e fechar as portas dos céus. Logo, se é ele que abre e fecha as janelas e portas, então é para ele que devemos pedir para que faça chover ou cesse inundações.”

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Ver também:

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Mário Silva 📷
27
Mar21

A torre sineira da igreja de Águas Frias - Chaves - Portugal, e a sua paisagem envolvente ...


Mário Silva Mário Silva

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A torre sineira da igreja matriz da aldeia transmontana de Águas Frias – Chaves -  Portugal, sobressaindo de entre as casas envolventes e deixando observar a imensidão da paisagem transmontana.

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Blog 27 DSC01954_ms

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Vejo, outra vez, as fotografias que tirei em Trás-os-Montes. Quase todas mentem. Nenhuma dor intolerável nelas ficou. Nenhuma esperança. Qualquer raiz.

Trás-os-Montes seria para Paul Strang [Strand] ou Van Gogh, que chegavam a terras de fogo sem pressa, e só partiam exangues, com os sentidos destruídos. Seria para Miguel Torga, que foi criado por uma águia e nunca esqueceu o gosto de uma cebola com sal.

... porque contemplei fragas e a amplidão deixei.
Vi queimar florestas e as razões oculto.
Ouvi cantar as aves e o cristal perdi.

Fermentava o feno.
Voltavam a ramos os engaços.
O linho era erva, a amêndoa silêncio.

Como quem parte de uma sombra para um poema, e de uma folha guardada para a memória, parto de imagens fluídas para uma província perdida.

Nove meses de Inverno. Três de inferno.
E a Primavera [primavera]?

Bato a porta abertas. Ninguém responde.
Há colmo caído no chão do [de] sobrado. Azeite vertido, manhuços intactos.
Corro à fronteira seca e grito. Clamo. Nomes com geada.
Ninguém responde...

E os arados? Os arados deixados às portas das vossas casas, gravados à navalha nas portas das vossas casas?

Se me queres algo
Sal-me al camino.”

(…)

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António Reis“Trás-os-Montes” Junho de 1969

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Mário Silva 📷
23
Mar21

Mimosas  “Acacia dealbata”… o Brunheiro e o majestoso castelo de Monforte de Rio Livre


Mário Silva Mário Silva

 

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Mimosas  “Acacia dealbatao Brunheiro e o majestoso castelo de Monforte de Rio Livre

Águas Frias – Chaves – Portugal

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Blog 23 DSC05910_ms

 

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A mimosa  “Acácia dealbata”

Embora o castelo tenha uma importância histórica e monumental de enorme interesse, esta publicação vai-se centrar na árvore “mimosa”.

É uma árvore de enorme beleza com as suas milhares de flores de um amarelo, que não deixa ninguém indiferente, como não é indiferente o intenso odor que as flores libertam, mas … e, não sei porquê, há sempre um mas …

Não é uma espécie autóctone, mas sim nativa da Austrália, que se veio instalar na Europa, e …

“Quando somos confrontados com esta espécie e porque ela aparece em todo o lado, o que fazer? Se o “ataque” não for muito significativo, basta-nos arrancar o mais depressa possível as plantas de preferência quando forem ainda jovens. Mas quando o ataque for superior, que é o que normalmente acontece, devemos tentar eliminar rapidamente as plantas recorrendo a ajuda externa e ou procurar ajuda nos organismos do estado, pois no caso desta espécie quanto mais tempo deixarmos andar, menos eficaz será o seu combate e mais meios será necessário canalizar para o efetivo controle da praga.

O seu alto valor ornamental continua a ser o principal problema da sua propagação por todo o país. Quando vamos passear e observamos estes seres maravilhosos que começam agora, a partir deste mês, a mostrar o seu verdadeiro esplendor (abundante floração) custa a entender que o que estamos a ver está a pôr em causa uma outra flora muito importante – a autóctone. Sim, porque devido às suas características, estas espécies impedem o desenvolvimento de qualquer outra, tornando-se em poucos anos a espécie dominante e neste caso as únicas, com consequências enormes no que respeita à biodiversidade.”

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Diogo Ricou

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Mário Silva 📷

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