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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

18
Set24

"Vista panorâmica desde o adro da Igreja de Nossa Senhora da Orada" Santa Cruz – Sanfins – Chaves – Portugal  de Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"Vista panorâmica desde o adro da

Igreja de Nossa Senhora da Orada"

Santa Cruz – Sanfins – Chaves – Portugal 

Mário Silva

18Set DSC07099_ms

A fotografia de Mário Silva captura uma vista panorâmica serena e bucólica desde o adro da Igreja de Nossa Senhora da Orada, localizada em Santa Cruz, Sanfins, Chaves, Portugal.

A imagem, dominada por tons quentes e suaves, evoca uma sensação de tranquilidade e conexão com a natureza.

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A fotografia utiliza uma perspetiva ampla, que abarca uma vasta extensão da paisagem circundante.

O ponto de vista elevado do adro da igreja proporciona uma visão panorâmica da região, destacando a relação entre a arquitetura religiosa e o ambiente natural.

As linhas diagonais do corrimão e as linhas horizontais da paisagem criam uma sensação de profundidade e direcionam o olhar do observador para o horizonte.

A paleta de cores é predominantemente composta por tons de verde, ocre e azul, que evocam a vegetação exuberante, a terra e o céu, respetivamente.

A luz natural, quente e suave, intensifica a beleza da paisagem.

Os bancos de pedra em primeiro plano convidam o observador a se sentar e apreciar a vista, criando uma sensação de imersão na cena.

A igreja e as casas espalhadas pela paisagem proporcionam um senso de escala e localizam a fotografia num contexto histórico e cultural específico.

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A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa, com os elementos visuais organizados de forma a criar uma sensação de ordem e beleza.

A imagem captura a essência do lugar, transmitindo a tranquilidade e a beleza da paisagem rural portuguesa.

A fotografia possui um valor documental, registrando a arquitetura religiosa e a paisagem natural de uma determinada região de Portugal.

A imagem possui um grande potencial estético, podendo ser utilizada em diversas aplicações, como ilustrações de livros, revistas, guias turísticos e materiais promocionais.

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Como conclusão, a fotografia de Mário Silva "Vista panorâmica desde o adro da Igreja de Nossa Senhora da Orada" é uma obra de grande beleza e significado, que captura a essência de uma paisagem rural portuguesa.

A composição equilibrada, a paleta de cores harmoniosa e a perspetiva ampla contribuem para a criação de uma imagem marcante e memorável.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Set24

Imponente e magnífico pombal - Vila Frade - Lamadarcos (Lama de Arcos) – Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

Imponente e magnífico pombal

Vila Frade - Lamadarcos (Lama de Arcos) –

Chaves - Portugal

17Set DSC07593_ms

A imagem capturada por Mário Silva retrata um exemplar emblemático da arquitetura rural tradicional do Nordeste Transmontano: um pombal localizado na aldeia de Vila Frade, Lama de Arcos, Chaves.

A estrutura circular, com as suas características muralhas merladas e rusticidade da pedra, destaca-se imponente no campo circundante, evidenciando a importância histórica e cultural desse tipo de edificação.

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 A planta circular, comum aos pombais, otimizava o espaço interno e facilitava a circulação dos pombos.

As paredes espessas, construídas em pedra local, proporcionavam isolamento térmico e acústico, condições ideais para a criação das aves.

Os merlões, além de elementos decorativos, serviam para proteger a estrutura de agentes externos e predadores.

No interior do pombal, encontravam-se inúmeros ninhos, cuidadosamente dispostos em fileiras, onde as pombas nidificavam e criavam os seus filhotes.

A quantidade de ninhos variava de acordo com o tamanho do pombal e a capacidade produtiva desejada.

A porta, geralmente pequena e de madeira, servia de acesso ao interior do pombal para limpeza, manutenção e recolha dos ovos e pombos.

Pequenas aberturas, estrategicamente localizadas, permitiam a ventilação do espaço e a entrada de luz natural.

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Os pombais são testemunhos vivos da história rural de Portugal, refletindo as práticas agrícolas e a organização social das comunidades rurais ao longo dos séculos.

A construção de um pombal era um investimento significativo, demonstrando a prosperidade e o status social dos seus proprietários.

A criação de pombos proporcionava uma fonte adicional de renda para as famílias rurais, através da venda da carne, dos ovos e do adubo produzido pelas aves.

Os pombais estão profundamente enraizados na cultura popular, sendo objeto de lendas, canções e provérbios.

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A fotografia revela um pombal em bom estado de conservação, destacando a importância da preservação desse património cultural.

No entanto, muitos outros pombais encontram-se em ruínas ou em estado de degradação, exigindo ações urgentes para a sua recuperação e valorização.

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Como conclusão, a imagem do pombal de Vila Frade é um convite à reflexão sobre a importância de preservar o património rural e cultural de Portugal.

A valorização desses monumentos não se limita à sua preservação física, mas envolve também a compreensão do seu papel na história e na identidade das comunidades locais.

Através da fotografia, Mário Silva contribui para a divulgação desse património e para a sensibilização da sociedade para a sua importância.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
15
Set24

“Capela de São Miguel” (Moreiras – Valpaços – Portugal) - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

“Capela de São Miguel”

(Moreiras – Valpaços – Portugal)

Mário Silva

15Set DSC07305a-fotor_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Capela de São Miguel", captura a essência da religiosidade popular em Portugal, apresentando uma pequena capela num ambiente rural.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e a seleção precisa da luz, convida-nos a uma reflexão sobre a fé, a tradição e a importância dos lugares sagrados nas comunidades.

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A capela, com as suas linhas simples e a arquitetura típica das capelas rurais portuguesas, é o elemento central da fotografia.

A porta de madeira, o sino e a cruz no topo do telhado são elementos que remetem à tradição religiosa.

O ambiente rural, com as casas ao fundo e a vegetação circundante, serve como um pano de fundo para a capela.

A simplicidade do cenário destaca a importância da capela como um ponto de referência para a comunidade.

A luz natural incide sobre a capela, criando sombras e destacando a textura das paredes.

A iluminação suave e dourada confere à imagem uma atmosfera serena e contemplativa.

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A fotografia de Mário Silva é um excelente exemplo de como a fotografia pode capturar a beleza da arquitetura religiosa e transmitir emoções através de elementos simples.

A imagem evoca sentimentos de fé, esperança e pertença de uma comunidade.

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A composição da imagem é equilibrada e harmoniosa.

A capela, posicionada no centro da imagem, é o ponto focal e atrai o olhar do observador.

As cores da fotografia são quentes e acolhedoras.

O branco das paredes, o vermelho do telhado e o verde da vegetação criam uma composição visualmente agradável.

A capela, além de ser um edifício religioso, também carrega um significado simbólico.

Ela representa a fé, a esperança e a proteção divina.

A fotografia conta uma pequena história, convidando o observador a imaginar a vida religiosa da comunidade e a importância da capela para os seus habitantes.

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São Miguel é um dos arcanjos mais venerados no cristianismo.

Considerado o chefe do exército celestial, ele é frequentemente representado combatendo o mal e protegendo os fiéis.

O seu nome significa "Quem é como Deus?" e simboliza a sua força e poder.

São Miguel é invocado como protetor dos viajantes, dos doentes e dos justos.

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Em resumo, a fotografia "Capela de São Miguel" de Mário Silva é uma obra que nos convida a apreciar a beleza da arquitetura religiosa e a refletir sobre o significado da fé nas nossas vidas.

A imagem é um convite para desacelerarmos e conectarmo-nos com as nossas raízes e com a nossa espiritualidade.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
14
Set24

“O galito” (Mosteiró de Cima - Friões - Valpaços - Portugal) – Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

“O galito”

(Mosteiró de Cima - Friões - Valpaços - Portugal)

Mário Silva

14Set DSC07254_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "O Galito", captura a essência da vida rural em Portugal, apresentando um galo no seu ambiente natural e simples.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e a seleção precisa da luz, convida-nos a uma imersão profunda neste momento de tranquilidade e conexão com a natureza.

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O galo, com a sua plumagem vibrante e a crista vermelha, é o protagonista da fotografia.

A sua postura altiva e o seu olhar atento transmitem uma sensação de orgulho e vigilância.

O galo é um símbolo universal da masculinidade, da força e da proteção.

O ambiente rural, com o solo arenoso e a vegetação rasteira, serve como um pano de fundo para o galo.

A simplicidade do cenário destaca a beleza natural do animal e cria uma atmosfera de paz e tranquilidade.

A luz natural incide sobre o galo, criando sombras e destacando a textura de suas penas.

A iluminação suave e dourada confere à imagem uma atmosfera quente e acolhedora.

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A fotografia de Mário Silva é um excelente exemplo de como a fotografia pode capturar a beleza da vida selvagem e transmitir emoções através de elementos simples.

A imagem evoca sentimentos de nostalgia, tranquilidade e conexão com a natureza.

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A composição da imagem é equilibrada e harmoniosa.

O galo, posicionado no centro da imagem, é o ponto focal e atrai o olhar do observador.

As cores da fotografia são vibrantes e complementares, criando uma composição visualmente agradável.

O contraste entre o vermelho da crista do galo e o verde da vegetação cria uma sensação de vida e energia.

Os detalhes da plumagem do galo, como as penas brilhantes e a textura das escamas das patas, conferem à imagem um caráter realista e autêntico.

O galo, além de ser um animal, também carrega um significado simbólico.

Ele representa o amanhecer, a renovação e a força vital.

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Em resumo, a fotografia "O Galito" de Mário Silva é uma obra que nos convida a apreciar a beleza da natureza e a valorizar a vida simples.

A imagem é um convite para desacelerarmos e observar o mundo com mais atenção, descobrindo a beleza que nos rodeia.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
13
Set24

“Casa tradicional” (Tronco – Chaves – Portugal) – Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

“Casa tradicional”

(Tronco – Chaves – Portugal)

Mário Silva

13Set DSC07302_ms

A fotografia de Mário Silva captura a essência de uma casa tradicional portuguesa, transportando-nos para a pacata aldeia de Tronco, em Chaves.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e a seleção precisa da luz, convida-nos a uma imersão profunda neste pedacinho de história e cultura.

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A fachada da casa, com as suas cores vibrantes e a arquitetura típica das aldeias portuguesas, é o elemento central da fotografia.

A porta azul, a varanda com a sua grade de ferro forjado e as paredes de pedra conferem à casa um charme rústico e acolhedor.

A varanda, com suas cadeiras e banco de pedra, é um convite ao descanso e à contemplação.

É o local ideal para apreciar a vista da aldeia e conversar com os vizinhos.

As cores vibrantes da casa, como o amarelo das paredes e o azul da porta e da grade, contrastam com o cinza da pedra e criam uma composição visualmente agradável.

A luz natural incide sobre a fachada da casa, criando sombras e destacando a textura das pedras.

A iluminação suave e dourada confere à imagem uma atmosfera serena e acolhedora.

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A fotografia de Mário Silva é um excelente exemplo de como a fotografia pode capturar a beleza da arquitetura popular portuguesa e transmitir emoções através de elementos simples. A imagem evoca sentimentos de nostalgia, tranquilidade e conexão com a tradição.

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A composição da imagem é equilibrada e harmoniosa.

A casa, posicionada no centro da imagem, é o ponto focal e atrai o olhar do observador.

As cores da fotografia são vibrantes e complementares, criando uma composição visualmente agradável.

Os detalhes da fachada da casa, como a porta de madeira, a grade de ferro forjado e as pedras, conferem à imagem um caráter autêntico e realista.

A fotografia conta uma pequena história, convidando o observador a imaginar a vida que acontece dentro daquela casa e a história daquela aldeia.

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Em resumo, a fotografia "Casa tradicional" de Mário Silva é uma obra que nos convida a apreciar a beleza da arquitetura popular portuguesa e a valorizar o nosso património cultural. A imagem é um convite para desacelerarmos e apreciarmos a beleza das coisas simples.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
12
Set24

“Regador virou floreira, à entrada da porta” (Assureiras de Baixo – Chaves – Portugal) - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

“Regador virou floreira, à entrada da porta”

(Assureiras de Baixo – Chaves – Portugal)

Mário Silva

12Set DSC07471_ms

A fotografia de Mário Silva, "Regador virou floreira", captura um momento de poesia e criatividade no quotidiano de uma pequena aldeia portuguesa.

A imagem, com a sua composição simples e a seleção cuidadosa da luz, convida-nos a uma reflexão sobre a relação entre o homem e a natureza, a reutilização de objetos e a beleza encontrada no inesperado.

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O regador, transformado num vaso de flores, é o protagonista da fotografia.

As suas curvas suaves e a pátina do tempo conferem-lhe um caráter nostálgico e romântico.

O regador, objeto originalmente destinado a irrigar plantas, agora abriga a vida que ele mesmo ajudou a cultivar.

As flores, com as suas cores vibrantes, contrastam com a cor cinza do regador e da parede.

Elas simbolizam a vida, a renovação e a beleza que brotam mesmo nos lugares mais inesperados.

A parede de pedra, com as suas imperfeições e marcas do tempo, serve como um pano de fundo para o regador e as flores.

A textura da parede e a presença de musgo conferem à imagem uma sensação de antiguidade e autenticidade.

A luz natural incide sobre a composição, criando sombras e destacando a textura dos objetos.

A iluminação suave e dourada confere à imagem uma atmosfera serena e contemplativa.

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A fotografia de Mário Silva é um excelente exemplo de como a fotografia pode capturar a beleza da vida quotidiana e transmitir emoções através de elementos simples.

A imagem evoca sentimentos de nostalgia, criatividade e conexão com a natureza.

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A composição da imagem é simples e eficaz.

O regador, posicionado no centro da imagem, é o ponto focal e atrai o olhar do observador.

As cores da fotografia são harmoniosas e complementares.

O contraste entre o cinza do regador e as cores vibrantes das flores cria uma composição visualmente interessante.

A imagem é rica em simbolismo.

O regador, transformado em um vaso de flores, representa a capacidade do ser humano de adaptar-se e encontrar novas utilidades para os objetos.

A fotografia conta uma pequena história, convidando o observador a imaginar a vida que acontece por trás daquela parede e a história daquele regador.

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Em resumo, a fotografia "Regador virou floreira" de Mário Silva é uma obra que nos convida a apreciar a beleza das coisas simples e a encontrar a poesia no quotidiano.

A imagem é um convite para desacelerarmos e observar o mundo com mais atenção, descobrindo a beleza que nos rodeia.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
11
Set24

“Caixa de correio”   (Bobadela – Chaves – Portugal ) - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

“Caixa de correio”  

(Bobadela – Chaves – Portugal )

Mário Silva

11Set DSC07194-fotor_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Caixa de Correio", captura um momento de simplicidade e nostalgia numa pequena aldeia portuguesa.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e a seleção precisa da luz, transporta-nos para um tempo mais tranquilo e convida-nos a refletir sobre o papel da comunicação e da tradição nas nossas vidas.

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A caixa de correio, construída em madeira rústica e com um telhado de metal enferrujado, é o elemento central da fotografia.

Ela representa um elo entre o mundo rural e o mundo moderno, um canal de comunicação que conecta os habitantes da aldeia com o mundo exterior.

A vegetação exuberante que circunda a caixa de correio cria um cenário bucólico e acolhedor.

As folhas verdes e as flores contrastam com a madeira envelhecida da caixa, simbolizando a passagem do tempo e a força da natureza.

A pequena placa de madeira, com inscrições ilegíveis, acrescenta um toque de mistério à imagem.

Ela pode representar a identidade da casa ou simplesmente um elemento decorativo.

A luz natural incide sobre a caixa de correio, criando sombras e destacando a textura da madeira.

A iluminação suave e dourada confere à imagem uma atmosfera serena e contemplativa.

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A fotografia de Mário Silva é um excelente exemplo de como a fotografia pode capturar a beleza da vida quotidiana e transmitir emoções através de elementos simples.

A imagem evoca sentimentos de nostalgia, tranquilidade e conexão com a natureza.

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A composição da imagem é equilibrada e harmoniosa.

A caixa de correio, posicionada no centro da imagem, é o ponto focal e atrai o olhar do observador.

As cores quentes e terrosas da fotografia criam uma atmosfera acolhedora e familiar.

O contraste entre o verde da vegetação e o castanho da madeira confere à imagem uma sensação de equilíbrio.

Os detalhes da caixa de correio, como as marcas do tempo e as imperfeições da madeira, conferem à imagem um caráter autêntico e realista.

A caixa de correio, além de ser um objeto utilitário, também carrega um significado simbólico.

Ela representa a comunicação, a conexão com o mundo exterior e a passagem do tempo.

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Em resumo, a fotografia "Caixa de Correio" de Mário Silva é uma obra que nos convida a apreciar a beleza das coisas simples e a valorizar a nossa história e as nossas raízes.

A imagem é um convite para desacelerarmos e apreciarmos a beleza da natureza e da vida rural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
10
Set24

"Igreja de São João Batista de Cimo de Vila da Castanheira" - Chaves - Portugal _ de Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

 

"Igreja de São João Batista

de Cimo de Vila da Castanheira"

Mário Silva

10Set DSC07142_ms

A fotografia de Mário Silva captura a essência da Igreja de São João Batista de Cimo de Vila da Castanheira, um testemunho da rica história e arquitetura religiosa de Portugal.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e a seleção precisa da luz, convida-nos  a uma imersão profunda neste local carregado de significado.

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A igreja, com as suas linhas sóbrias e arquitetura românica, domina a imagem.

A porta de madeira, com seu arco redondo, é um convite para entrarmos neste espaço sagrado.

As paredes de pedra, marcadas pelo tempo, contam a história de séculos de devoção e resistência.

A torre, separada do corpo principal da igreja, é um elemento marcante da composição.

A sua construção mais rústica e a função militar original contrastam com a serenidade da igreja.

A torre, agora sineira, simboliza a passagem do tempo e a evolução das funções do edifício.

O campo circundante, com a sua erva dourada e as árvores, cria um cenário bucólico e tranquilo.

O contraste entre a natureza exuberante e a arquitetura imponente da igreja reforça a ideia de harmonia entre o homem e a natureza.

A luz natural incide sobre a igreja, criando sombras e destacando a textura das pedras.

A iluminação suave e dourada confere à imagem uma atmosfera serena e contemplativa.

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A fotografia de Mário Silva é um excelente exemplo de como a fotografia pode ser utilizada para documentar e interpretar o património cultural.

A imagem captura a beleza e a simplicidade da arquitetura românica, transmitindo a sensação de paz e espiritualidade que se associa a estes locais.

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A composição da imagem é equilibrada e harmoniosa, com a igreja como ponto focal.

A linha diagonal criada pelo terreno inclinado conduz o olhar do espectador para a entrada da igreja.

O enquadramento da imagem destaca a importância da igreja no contexto da paisagem.

As árvores e o campo circundante criam um cenário que realça a beleza da arquitetura.

A luz natural utilizada confere à imagem uma atmosfera serena e contemplativa.

As sombras e os destaques criados pela luz realçam a textura das pedras e a volume da construção.

A fotografia não apenas captura a beleza estética da igreja, mas também evoca a história e o significado cultural deste lugar.

A torre, com a sua função militar original, lembra-nos da importância da igreja como um refúgio e um centro comunitário.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva é uma obra que nos convida a apreciar a beleza da arquitetura românica e a refletir sobre a importância do património cultural.

A imagem é um convite para visitar este local e descobrir a rica história que ele guarda.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
09
Set24

“Uma antiga placa de posto de correios”, numa casa em ruínas na aldeia de Parada (Sanfins) – Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

 

“Uma antiga placa de posto de correios”,

numa casa em ruínas na

aldeia de Parada (Sanfins) – Chaves – Portugal

09Set DSC07117_ms

A fotografia de Mário Silva captura de forma poética e melancólica a imagem de uma antiga placa de posto de correios numa casa em ruínas na aldeia de Parada (Sanfins) - Chaves - Portugal.

A imagem evoca uma série de reflexões sobre a passagem do tempo, a transformação das comunidades rurais e o papel fundamental que os postos de correios desempenharam na vida das aldeias transmontanas.

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A placa de esmalte, com a inscrição "Correio de Portugal" e o desenho de um cavaleiro, é o elemento central da fotografia.

Ela representa um tempo passado, quando os postos de correios eram pontos de encontro e de comunicação essenciais para as comunidades rurais.

A casa de pedra, com o telhado de telha e coberta por vegetação, contrasta com a placa colorida e vibrante.

As ruínas simbolizam a passagem do tempo e o declínio de uma era, onde a comunicação era mais lenta e as relações humanas mais próximas.

A presença da vegetação, com as folhas verdes e as flores, cria um contraste entre a vida e a ruína.

A natureza reconquista o espaço construído, simbolizando a força da vida e a inevitabilidade da mudança.

A luz natural incide sobre a placa e a casa, criando um jogo de sombras e destacando a textura das pedras.

A luz confere à imagem uma atmosfera poética e melancólica.

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Os postos de correios desempenharam um papel fundamental na vida das aldeias transmontanas.

Eram o ponto de encontro da comunidade, onde as pessoas se reuniam para receber cartas, enviar telegramas e trocar notícias.

Além disso, os postos de correios eram um importante canal de comunicação entre as aldeias e o mundo exterior.

A fotografia de Mário Silva captura a importância simbólica desses locais e a saudade que muitos sentem por esse tempo passado.

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A fotografia de Mário Silva é uma obra que transcende a mera representação visual, convidando o observador a uma reflexão sobre a história, a memória e a identidade das comunidades rurais.

A imagem é rica em simbolismo e evoca uma série de emoções, como nostalgia, melancolia e esperança.

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A composição da imagem é equilibrada e harmoniosa, com a placa como ponto focal.

O contraste entre as cores vibrantes da placa e os tons neutros da casa e da natureza cria uma imagem visualmente interessante.

A imagem é rica em simbolismo, evocando temas como a passagem do tempo, a mudança e a memória.

A fotografia transmite uma forte carga emocional, despertando no observador sentimentos de nostalgia e melancolia.

Em resumo, a fotografia "Uma antiga placa de posto de correios" de Mário Silva é uma obra de grande beleza e profundidade, que nos convida a refletir sobre a importância da história e da memória para a construção da nossa identidade.

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A imagem é um testemunho do tempo que passou e um convite a valorizar as raízes e as tradições das nossas comunidades.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
08
Set24

"Alminhas", em Cimo de Vila da Castanheira (Chaves – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

"Alminhas"

Cimo de Vila da Castanheira (Chaves – Portugal)

09Set DSC07072_ms

A fotografia retrata uma “alminha” localizada no cruzamento entre a rua da Paz e a rua Central, em Cimo de Vila da Castanheira (Chaves – Portugal).

A imagem captura a essência da paisagem rural portuguesa, com um campo de cereais dourados ao fundo, contrastando com a estrutura de pedra da alminha.

A alminha em si é composta por uma base de pedra, um pedestal e uma pequena capela abobadada, onde se encontra uma imagem de Cristo crucificado.

A simplicidade da construção e a beleza natural do entorno conferem à imagem um caráter contemplativo e evocador de espiritualidade.

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A fotografia apresenta uma composição equilibrada, com a alminha posicionada no centro da imagem, criando um ponto focal que atrai o olhar do observador.

A profundidade de campo permite apreciar tanto os detalhes da alminha como a amplitude da paisagem circundante.

A luz natural, suave e dourada, realça as texturas da pedra e as cores vibrantes do campo, conferindo à imagem uma atmosfera serena e acolhedora.

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Do ponto de vista técnico, a fotografia demonstra um bom domínio da exposição e da composição.

A nitidez da imagem permite apreciar os detalhes da alminha, enquanto a profundidade de campo garante que tanto o primeiro plano como o fundo estejam em foco.

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As alminhas são um elemento característico da cultura popular portuguesa, com uma forte carga simbólica e religiosa.

Elas representam pequenos santuários dedicados às almas do purgatório, construídos com a intenção de oferecer um lugar de oração e pedir pela sua salvação.

As alminhas são geralmente encontradas em locais isolados, como encruzilhadas, caminhos rurais ou em frente a casas, e são frequentemente decoradas com imagens de santos, cruzes e inscrições religiosas.

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As alminhas são um testemunho da religiosidade popular e da história de Portugal, refletindo a crença na vida após a morte e a importância da oração.

As alminhas são elementos que ajudam a definir a identidade de uma comunidade, estabelecendo um vínculo entre os vivos e os mortos e fortalecendo o sentido de pertença a um lugar.

Muitas alminhas são verdadeiras obras de arte, com esculturas e ornamentações elaboradas, que demonstram a criatividade e o talento dos artesãos populares.

As alminhas são um local de devoção e oração, onde as pessoas podem expressar sua fé e pedir proteção espiritual.

As alminhas são parte integrante da paisagem rural portuguesa, contribuindo para a beleza e o encanto das nossas aldeias e campos.

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A fotografia da alminha em Cimo de Vila da Castanheira é um exemplo da riqueza do património cultural português e da beleza das nossas tradições.

Ao capturar a essência desse pequeno monumento religioso, a imagem convida-nos a refletir sobre a importância das alminhas na nossa história e cultura, e a apreciar a beleza da paisagem que as rodeia.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
07
Set24

Banda de Música da Portela, na festa em honra do Divino Salvador, na aldeia trasmontana de Mosteiro da Castanheira, freguesia de Sanfins, concelho de Chaves, Portugal


Mário Silva Mário Silva

Banda de Música da Portela,

na festa em honra do Divino Salvador,

na aldeia trasmontana de Mosteiro da Castanheira, freguesia de Sanfins, concelho de Chaves, Portugal

08Set DSC07081_ms

A Festa na uma aldeia trasmontana de Mosteiro da Castanheira, na freguesia de Sanfins, Chaves – Portugal, realiza-se primeiro sábado de agosto, e é em honra do Divino Salvador.

Numa tarde escaldante de agosto, e sem coreto, a Banda de Música da Portela (Vila Real), acomodou-se, como pode, num pequeno espaço à sombra, no diminuto larguinho, junto à capela, em festa.

Mas o excesso de calor não esmoreceu o empenho de todos os elementos da banda filarmónica, que brindou a assistência com belos trechos musicais, com uma excelente execução.

Fiquei maravilhado, que numa recôndita aldeia, pudesse brindar os meus ouvidos com as variadas melodias que foram executadas por uma banda que era constituída por elementos de ambos os sexos e principalmente muito jovens.

Afinal, com a música eletrónica em voga, a música instrumental ainda tem o seu espaço na cultura popular e jovem. Bem hajam.

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As bandas filarmónicas são herdeiras de uma tradição musical que remonta à séculos.

Elas mantêm viva uma forma de expressão cultural que, de outra forma, poderia perder-se com o tempo.

Em eventos como a festa em honra do Divino Salvador, essas bandas trazem à tona músicas que são passadas de geração em geração, perpetuando o legado cultural da região.

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Um dos aspetos mais impressionantes das bandas filarmónicas é a participação de jovens músicos, como foi observado na apresentação da Banda de Música da Portela.

Essas bandas servem como escolas de música informais, onde jovens são iniciados no universo da música, aprendendo a tocar instrumentos e a interpretar peças musicais.

Esta formação não só promove o desenvolvimento cultural, como também oferece uma alternativa saudável e enriquecedora ao tempo livre dos jovens.

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As bandas filarmónicas atuam como um elo entre os membros da comunidade, independentemente da idade, género ou background.

A presença de elementos de ambos os sexos e de diversas idades na banda reflete uma união que transcende diferenças individuais, promovendo o espírito de comunidade.

Durante as festividades, como as da aldeia de Mosteiro da Castanheira, a banda não apenas proporciona entretenimento, mas também reforça os laços entre os residentes e visitantes.

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Num tempo onde a música eletrónica e outras formas de entretenimento digital dominam, as bandas filarmónicas resistem como baluartes da cultura tradicional.

A sua capacidade de atrair e envolver públicos, mesmo num ambiente sem coreto e sob calor intenso, demonstra que a música instrumental ainda tem um espaço significativo na cultura popular.

Esta resistência é crucial para assegurar que as tradições culturais não sejam eclipsadas por tendências modernas.

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Em conclusão, a experiência vivida na festa do Divino Salvador, onde a Banda de Música da Portela demonstrou a sua habilidade e dedicação, é um testemunho da vitalidade e relevância contínua das bandas filarmónicas em Portugal.

Elas não só enriquecem os eventos comunitários, como também desempenham um papel fundamental na educação cultural e na preservação das tradições musicais portuguesas.

As bandas filarmónicas são, portanto, um património cultural que merece reconhecimento e apoio contínuo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
06
Set24

A importância do burro na Vida das Aldeias Transmontanas (Parada - Chaves - Portugal)


Mário Silva Mário Silva

A importância do burro na Vida

das Aldeias Transmontanas

(Parada - Chaves - Portugal)

06Set DSC07111_ms

A imagem capturada mostra um homem caminhando com um burro pelas ruas de uma aldeia.

 A aldeia parece ser uma típica vila de Trás-os-Montes, Parada, Chaves, Portugal, com casas de pedra e telhados de cerâmica, características comuns na região.

O burro, com a sua aparência robusta e pelagem castanha, está equipado com uma corda e um cabresto, sugerindo que ele é usado para transporte ou trabalho na aldeia.

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O homem, usando um boné e vestindo roupas simples, parece estar conduzindo o burro com familiaridade e destreza.

Esta cena evoca uma sensação de vida rural, onde os modos de vida tradicionais ainda prevalecem.

A imagem, com sua luz dourada, transmite uma sensação de calor e tranquilidade, destacando a relação íntima e funcional entre o homem e o animal.

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Nos contextos rurais de Trás-os-Montes, o burro tem desempenhado um papel vital ao longo dos séculos.

Estes animais são conhecidos pela sua resistência, capacidade de carregar cargas pesadas e adaptabilidade aos terrenos montanhosos e acidentados que caracterizam a região.

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Os burros eram, e em algumas aldeias ainda são, essenciais para o transporte de mercadorias como lenha, alimentos, e até mesmo produtos agrícolas, de um lugar para outro, em locais onde veículos motorizados não conseguem chegar devido às condições do terreno.

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Nas aldeias transmontanas, os burros têm sido parceiros insubstituíveis na agricultura.

Eles auxiliavam na aragem dos campos, transporte de colheitas e outros trabalhos pesados, essenciais para a subsistência das famílias locais.

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O burro, além de seu papel prático, tem um valor cultural significativo.

Ele simboliza a resiliência e a força das comunidades rurais, representando um modo de vida que valoriza o trabalho árduo, a simplicidade e a convivência com a natureza.

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Hoje em dia, enquanto a tecnologia e a modernidade avançam, a presença do burro em aldeias como Parada, em Chaves, ajuda a manter viva a memória de práticas ancestrais, além de ser um lembrete da importância da sustentabilidade e do respeito ao meio ambiente.

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A imagem, aparentemente simples, capta uma realidade rica em história e tradição.

O burro, que poderia ser visto apenas como um animal de carga, na verdade, é um símbolo da vida dura, mas autossuficiente, das aldeias transmontanas.

A sua importância transcende a funcionalidade, representando a conexão íntima entre o homem, o animal, e o ambiente rural que, juntos, formam a essência da cultura e do património de Trás-os-Montes.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
04
Set24

A Beleza Apagada: A Albufeira do Rio Arcossó e os Desafios da Seca


Mário Silva Mário Silva

A Beleza Apagada:

A Albufeira do Rio Arcossó e os Desafios da Seca

04Set DSC00035_ms

A albufeira do rio Arcossó, localizada junto à barragem das Nogueirinhas em Chaves, Portugal, é um testemunho da intrincada relação entre a natureza e a ação humana.

Em tempos, as suas águas límpidas espelhavam a exuberante vegetação circundante, criando um cenário de serena beleza.

Contudo, a imagem que se apresenta hoje é marcada por uma profunda tristeza, com os níveis de água significativamente reduzidos, expondo um leito seco e rachado.

Essa transformação dramática é um reflexo alarmante das mudanças climáticas e da gestão inadequada dos recursos hídricos.

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A beleza da albufeira do rio Arcossó reside na sua capacidade de evocar uma sensação de tranquilidade e conexão com a natureza.

A sinuosidade das suas margens, a variedade de tonalidades verdes da vegetação e o reflexo do céu nas águas calmas compunham um quadro harmonioso que inspirava a contemplação e o descanso.

A albufeira era um espaço privilegiado para atividades recreativas, como a pesca, o piquenique e o contato com a fauna local.

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No entanto, a seca prolongada e a diminuição drástica do volume de água têm transformado esse cenário idílico numa paisagem desolada.

O leito do rio, antes coberto pelas águas cristalinas, revela agora uma extensão árida e rachada, pontuada por rochas e sedimentos.

A vegetação ribeirinha, antes exuberante, apresenta sinais de stress hídrico, com folhas amareladas e caules secos.

A fauna aquática, que dependia das águas da albufeira para sobreviver, encontra-se em grave risco, com a diminuição drástica dos seus habitats e a escassez de alimento.

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As causas dessa situação complexa são multifacetadas.

As alterações climáticas, com o aumento das temperaturas e a redução das precipitações, são um fator determinante.

A intensificação dos períodos de seca prolongada e a maior frequência de eventos extremos, como as ondas de calor, têm um impacto direto sobre os recursos hídricos, reduzindo significativamente o volume de água armazenada nas albufeiras.

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Além das mudanças climáticas, a gestão inadequada dos recursos hídricos por parte das autoridades competentes agrava a situação.

A falta de investimentos em infraestruturas de armazenamento e distribuição de água, a ineficiência dos sistemas de rega e a ausência de políticas públicas eficazes para a gestão sustentável dos recursos hídricos contribuem para a escassez hídrica e para a degradação dos ecossistemas aquáticos.

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A observação da albufeira do rio Arcossó no seu estado atual desperta sentimentos de tristeza e preocupação.

A beleza que outrora caracterizava esse espaço natural encontra-se seriamente comprometida, e os impactos dessa situação estendem-se além do âmbito ambiental.

A escassez de água afeta diretamente a agricultura, a indústria e o abastecimento humano, gerando conflitos pelo uso desse recurso essencial.

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Diante desse cenário, é urgente a adoção de medidas para mitigar os efeitos da seca e promover a gestão sustentável dos recursos hídricos.

A implementação de políticas públicas que incentivem a eficiência hídrica e a reutilização de águas residuais são algumas das ações necessárias.

Além disso, é fundamental investir em programas de educação ambiental para conscientizar a população sobre a importância da água e a necessidade de economizar esse recurso.

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A albufeira do rio Arcossó é um lembrete da fragilidade dos ecossistemas aquáticos e da necessidade de agirmos de forma responsável para garantir a sua preservação.

A beleza perdida desse espaço natural deve servir como um alerta para a urgência de enfrentarmos os desafios das mudanças climáticas e de promovermos uma gestão mais sustentável dos recursos hídricos.

A água é um bem essencial para todos os seres vivos, e a sua escassez representa uma ameaça para o presente e para as futuras gerações.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
03
Set24

Águas Frias (Chaves – Portugal) - Um poema ...


Mário Silva Mário Silva

Águas Frias (Chaves – Portugal)

Um poema ...

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Tetos avermelhados, um mar de telhados,

Em casinhas humildes, de pedra e de barro.

Entre montes e vales, onde a vida é mais branda,

Águas Frias descansa, um sonho que alvoroça.

Um quadro bucólico, onde a alma se aquieta.

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Nas ruelas estreitas, a história se conta,

Em cada janela, um olhar que encanta.

O tempo parece ter parado por ali,

Sob o céu azul, onde as nuvens se espantam.

Um refúgio sereno, onde a paz se implanta.

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Sob o sol da tarde, a sombra se alonga,

Nos muros antigos, a herança se prolonga.

A brisa suave, acaricia os rostos,

E a natureza exuberante, a alma consola.

Um paraíso terrestre, onde a vida floresce.

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Entre os montes e vales, a vida renasce,

Em cada coração, a esperança se acende.

Águas Frias, um nome que a alma eleva,

Um canto de Portugal, que a memória transcende.

Um lugar mágico, onde a felicidade se aprende.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
01
Set24

O mês de agosto foi...


Mário Silva Mário Silva

O mês de agosto foi...

O mês de agosto foi um sonho tecido em tons de azul e verde.

Começou com o mar, imenso e convidativo, que se estendia à vista, quebrando em espuma branca na orla da praia.

A areia, ainda morna do sol poente, acolhia meus pés descalços, enquanto o som das ondas era a melodia que embalava os meus dias.

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Passeava pela orla, sentindo a brisa salgada nos poucos cabelos, e encontrava conchas coloridas, tesouros deixados pelo mar.

À noite, as estrelas cintilavam no céu escuro, como diamantes espalhados num veludo infinito. Era mágico sentar-me na praia, observando o luar refletido no mar, e sentir a paz que só a natureza pode proporcionar.

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Mas agosto não era só praia.

Havia também a aldeia, um refúgio bucólico onde o tempo parecia ter parado.

As casas antigas, com suas fachadas coloridas e janelas adornadas com flores, contavam histórias de outros tempos.

As ruas estreitas e calçadas com pedras eram um convite a passeios tranquilos, onde o único som era o canto dos pássaros.

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Na aldeia, o tempo era marcado pelo ritmo da natureza.

As manhãs começavam com o canto do galo e o cheiro do pão fresco saindo do forno.

À tarde, as crianças brincavam nas ruas, enquanto os adultos conversavam à sombra das árvores.

À noite, as fogueiras crepitavam nos quintais, e o cheiro de churrasco pairava no ar.

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Os dias na aldeia eram repletos de descobertas.

Explorei trilhas escondidas, visitei pequenas capelas, e saboreei os pratos típicos da região, preparados com ingredientes frescos da horta.

Conheci pessoas simples e acolhedoras, que me abriram as portas de suas casas e me fizeram sentir parte da comunidade (isto, nas aldeias vizinhas).

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Agosto foi um mês de reencontro comigo mesmo.

Desliguei-me do mundo e conectei-me com a natureza, com as pessoas e comigo mesmo.

Retorno à rotina com a alma leve e o coração cheio de gratidão por ter vivido um sonho tão intenso.

E sei que, por mais que o tempo passe, as lembranças deste agosto mágico permanecerão para sempre em meu coração.

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Texto & Video: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
28
Ago24

Ponte Romana do Arquinho “Arcum Solium" sobre o rio Arcossó (Chaves - Portugal)


Mário Silva Mário Silva

Ponte Romana do Arquinho “Arcum Solium"

sobre o rio Arcossó (Chaves - Portugal)

28Ago DSC01792_ms

A fotografia de Mário Silva captura a Ponte Romana do Arquinho de forma a realçar a sua beleza rústica e a sua integração na paisagem natural.

A perspetiva escolhida, com a ponte ocupando a maior parte do enquadramento, permite ao observador apreciar a majestosa estrutura em pedra, com o seu único arco de volta perfeita.

A luz natural, que penetra entre as árvores, cria um jogo de sombras e realça a textura da pedra, conferindo à imagem uma atmosfera quase mágica.

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A ponte é o elemento central da fotografia.

A sua construção em pedra, com as típicas marcas de "forfex", revela a sua antiguidade e a maestria dos construtores romanos.

O arco único, em perfeito estado de conservação, é um testemunho da engenharia romana e da sua capacidade de adaptar as construções ao meio ambiente.

A natureza envolvente desempenha um papel fundamental na composição da imagem.

As árvores frondosas, que emolduram a ponte, criam um ambiente bucólico e convidativo.

A água cristalina do rio Arcossó, que flui calmamente por baixo da ponte, reflete a luz do sol e acrescenta um toque de movimento à imagem.

A luz natural é um elemento chave nesta fotografia.

A incidência da luz solar entre as árvores cria um efeito de contraluz, que realça a forma da ponte e as suas texturas.

As sombras projetadas na água e nas pedras conferem à imagem uma profundidade e um realismo impressionantes.

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A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

A linha curva do arco da ponte contrasta com as linhas verticais das árvores, criando uma dinâmica visual interessante.

A regra dos terços é respeitada, com a ponte posicionada ligeiramente à esquerda do centro da imagem, o que confere à fotografia um equilíbrio visual agradável.

O enquadramento escolhido permite ao observador concentrar a sua atenção na ponte, sem distrações.

As árvores, ao enquadrar a ponte, criam um cenário natural que realça a sua importância histórica e arqueológica.

A fotografia apresenta uma paleta de cores quentes e terrosas, que transmitem uma sensação de tranquilidade e serenidade.

Os tons de verde da vegetação contrastam com o tom acinzentado da pedra, criando uma harmonia visual agradável.

A fotografia de Mário Silva transcende a mera representação da realidade.

A escolha da perspetiva, a luz e a composição conferem à imagem um caráter artístico, convidando o observador a uma reflexão sobre a passagem do tempo e a importância da preservação do património histórico.

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Em conclusão, a fotografia da Ponte Romana do Arquinho, captada por Mário Silva, é uma obra de grande beleza e significado.

Através de uma composição cuidadosa e de uma utilização eficaz da luz, o fotógrafo consegue transmitir a emoção e a magia deste lugar histórico.

Esta imagem é um convite a visitar este monumento e a apreciar a beleza da natureza e da história de Portugal.

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Em suma, a fotografia de Mário Silva é uma obra que merece ser admirada e divulgada, pois contribui para a valorização do património cultural português e para a promoção do turismo na região de Chaves.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
25
Ago24

Vitral existente na igreja matriz de Santa Maria Maior (Chaves - Portugal)


Mário Silva Mário Silva

Vitral existente na igreja matriz de Santa Maria Maior

(Chaves - Portugal)

25Ago DSC08907_ms

O vitral representado na fotografia pertence à igreja matriz de Santa Maria Maior, localizada em Chaves, Portugal.

Este vitral apresenta uma rica iconografia religiosa e artística, destacando-se pelos seguintes elementos:

- No centro do vitral, está a figura da Virgem Maria, em posição de oração, cercada pelos apóstolos.

Esta cena provavelmente representa o Pentecostes, momento em que o Espírito Santo desce sobre os apóstolos e Maria.

-  No topo do vitral, acima da cabeça de Maria, está uma representação da pomba, símbolo do Espírito Santo, emanando raios de luz.

Este elemento reforça a temática do Pentecostes, um dos eventos fundamentais do Cristianismo.

-  O vitral utiliza uma paleta de cores vivas e contrastantes, como o azul, vermelho, dourado e verde, que são comuns em vitrais góticos e que ajudam a criar uma atmosfera sagrada e solene.

- Há um alto nível de detalhe nas vestes e expressões faciais dos personagens, o que denota uma habilidade artística refinada.

Os apóstolos são mostrados em atitudes de reverência e oração, enfatizando a espiritualidade da cena.

-  O vitral é emoldurado por uma borda decorativa que inclui elementos florais e geométricos, típicos do estilo gótico, que acrescentam um toque de elegância ao conjunto.

- A luz natural que atravessa o vitral ilumina a igreja com cores variadas, criando um ambiente místico e contemplativo, adequado para a meditação e a oração.

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Em suma, este vitral da igreja matriz de Santa Maria Maior em Chaves é uma obra-prima de arte sacra que não só adorna o espaço litúrgico, mas também conta uma história central para a fé cristã, envolvendo os fiéis numa experiência espiritual profunda.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Ago24

Ponte Romana de Trajano (Chaves – Portugal) - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

Ponte Romana de Trajano (Chaves – Portugal)

Mário Silva

19Ago DSC09500_ms

A fotografia de Mário Silva captura a majestosa Ponte Romana de Trajano, em Chaves, Portugal, sob uma luz que realça a beleza atemporal desta estrutura histórica.

A composição da imagem é cuidadosamente elaborada, com a ponte como protagonista central, posicionada de forma a destacar a sua grandiosidade e a harmonia com o ambiente natural.

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A Ponte de Trajano é o elemento focal da imagem, com os seus arcos robustos e linhas sólidas que conduzem o olhar do observador através da composição.

A estrutura de pedra, resistente ao tempo, contrasta com a suavidade da água do rio Tâmega, criando um diálogo entre a força da construção humana e a tranquilidade da natureza.

O rio Tâmega desempenha um papel fundamental na composição, refletindo o céu e a ponte, duplicando a sensação de profundidade e serenidade.

A água calma e cristalina adiciona um elemento de tranquilidade à cena.

As árvores nas margens do rio e as montanhas ao fundo proporcionam um enquadramento natural à ponte, conferindo à imagem uma sensação de paz e harmonia.

A folhagem verde vibrante contrasta com as tonalidades mais sóbrias da pedra e da água.

A iluminação natural é suave e envolvente, criando sombras delicadas que acentuam a textura da pedra e as curvas dos arcos.

A luz do dia, provavelmente próxima ao pôr do sol, confere à imagem um tom quente e acolhedor.

A perspetiva escolhida pelo fotógrafo permite ao observador apreciar a extensão da ponte e a grandeza do rio.

A inclinação da câmara confere à imagem uma sensação de movimento e dinamismo.

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A fotografia é tecnicamente bem executada, com uma exposição precisa e uma composição equilibrada.

A escolha da lente e da distância focal permitem capturar a ponte em toda a sua extensão, sem perder detalhes.

A luz natural realça a beleza da cena e a paleta de cores é harmoniosa.

A fotografia poderia beneficiar de um primeiro plano mais interessante, como por exemplo, um detalhe da pedra da ponte ou a presença de pessoas para adicionar uma escala humana à imagem.

Além disso, uma composição ligeiramente mais assimétrica poderia tornar a imagem mais dinâmica.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é uma bela representação da Ponte Romana de Trajano e do rio Tâmega.

A imagem captura a essência histórica e natural do local, transmitindo uma sensação de tranquilidade e admiração pela engenhosidade romana.

É uma obra que convida o observador a contemplar a beleza atemporal da arquitetura e da paisagem.

Em resumo, a fotografia de Mário Silva é uma obra inspiradora que demonstra a beleza e o valor histórico da Ponte Romana de Trajano.

A imagem é uma homenagem à engenharia romana e à natureza exuberante que circunda esta estrutura milenar.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
18
Ago24

"Igreja de costas voltadas para a aldeia  Águas Frias - Chaves - Portugal, inundada pela luz do sol poente." Será que isso é sinal Divino?!!!


Mário Silva Mário Silva

"Igreja de costas voltadas para a aldeia 

Águas Frias - Chaves - Portugal,

inundada pela luz do sol poente."

Será que isso é sinal Divino?!!!

18Ago DSC07179_ms

A fotografia captura um cenário rural característico de Portugal, com uma igreja em destaque contra o pano de fundo de uma colina arborizada e um castelo em ruínas.

A composição e a iluminação da imagem revelam um cuidado estético e uma sensibilidade para a fotografia paisagística.

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A igreja é posicionada no terço direito da imagem, criando uma diagonal visual que conduz o olhar do observador para o castelo no topo da colina.

Esse enquadramento confere à imagem uma dinâmica visual e estabelece uma relação hierárquica entre os elementos.

A perspetiva utilizada confere à imagem uma sensação de profundidade, com a igreja em primeiro plano e o castelo no plano de fundo.

Essa perspetiva enfatiza a hierarquia visual e a relação entre os elementos.

A luz natural do final da tarde incide sobre a fachada da igreja, criando contrastes entre as áreas iluminadas e as sombras. Essa iluminação confere à imagem um efeito dramático e destaca a textura das pedras e dos telhados.

A paleta de cores é predominantemente quente, com tons de ocre, dourado e vermelho, típicos de paisagens rurais ao pôr do sol.

Essas cores transmitem uma sensação de tranquilidade e nostalgia.

A presença de árvores, campos de cultivo e a colina arborizada conferem à imagem um caráter natural e bucólico.

Esses elementos contrastam com a arquitetura da igreja e do castelo, estabelecendo uma relação entre o homem e a natureza.

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A fotografia de Mário Silva pode ser interpretada em diversos níveis:

-  A imagem retrata um património cultural de grande valor histórico e arquitetónico: a igreja e o castelo.

Essa representação visual contribui para a valorização e preservação desse património.

-  A coexistência da arquitetura humana com a natureza é um tema recorrente na fotografia.

A imagem de Mário Silva estabelece um diálogo entre esses dois elementos, mostrando a harmonia entre o construído e o natural.

-  A presença do castelo em ruínas evoca um passado histórico e cultural rico.

A igreja, como edifício religioso, representa a continuidade da tradição e da fé ao longo dos séculos.

A imagem, assim, estabelece um diálogo entre o passado e o presente, entre a memória e o tempo presente.

-  A atmosfera serena e bucólica da imagem, associada à presença da igreja, evoca sentimentos de tranquilidade e espiritualidade.

A luz suave do final da tarde contribui para essa atmosfera contemplativa.

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A fotografia de Mário Silva é uma obra de grande beleza estética e riqueza interpretativa.

A composição cuidadosa, a iluminação eficaz e a escolha dos elementos visuais conferem à imagem uma força expressiva e uma capacidade de evocar emoções e reflexões.

Essa fotografia pode ser apreciada tanto pela sua qualidade técnica quanto pelo seu valor simbólico e cultural.

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A composição da imagem segue a regra dos terços, um princípio básico da fotografia que divide a imagem em nove partes iguais por duas linhas horizontais e duas verticais.

Os pontos de interseção dessas linhas são considerados os pontos mais fortes da composição.

A igreja é fotografada em plano americano, ou seja, dos joelhos para cima, o que permite visualizar a figura humana em sua totalidade e enfatizar a relação entre a figura e o ambiente.

A fotografia apresenta uma grande profundidade de campo, o que significa que tanto a igreja em primeiro plano quanto o castelo no fundo estão nítidos.

Essa técnica permite que o espectador explore a imagem em diferentes planos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Ago24

"Da Cidadella (Espanha) a Segirei (Portugal), uma rota do contrabando… Pormenor da Cascata da Cidadela - Vilardevós, Ourense, Espanha”


Mário Silva Mário Silva

"Da Cidadella (Espanha) a Segirei (Portugal),

uma rota do contrabando…

Pormenor da Cascata da

Cidadela - Vilardevós, Ourense, Espanha”

17Ago DSC00140_ms

A fotografia de Mário Silva captura a impressionante Cascata da Cidadela, situada em Vilardevós, Ourense, Espanha.

A imagem revela a beleza intocada da natureza com uma queda d'água cristalina que desce por rochas musgosas, rodeadas por uma vegetação exuberante.

A cascata parece emergir de um cenário de conto de fadas, com a água caindo suavemente, criando um som tranquilizante que ecoa pela paisagem verdejante.

O brilho da água ao sol adiciona um toque de magia à cena, refletindo a pureza e serenidade do local.

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A Cascata da Cidadela, em toda a sua majestade, simboliza a transformação de uma região outrora marcada pela clandestinidade e o perigo da rota do contrabando entre a Cidadella, em Espanha, e Segirei, em Portugal, para um destino de paz e beleza natural.

No passado, esta rota serpenteava por caminhos escondidos e trilhas obscuras, onde contrabandistas desafiavam as fronteiras e leis para transportar mercadorias entre os dois países.

A travessia era perigosa, cheia de desafios e riscos, mas também de coragem e engenhosidade.

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Hoje, este mesmo trajeto transformou-se num belíssimo percurso pedestre, onde os caminheiros podem explorar a natureza e a história, respirando o ar puro das montanhas e desfrutando da tranquilidade que agora reina.

Caminhar por este percurso é como atravessar um portal no tempo, onde a paisagem natural se mantém imutável, mas os propósitos e as experiências são completamente diferentes.

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Assim como a água da cascata flui livremente, sem restrições, os caminheiros de hoje percorrem a rota com liberdade e segurança, contemplando as mesmas paisagens que testemunharam as aventuras e perigos dos contrabandistas de outrora.

A jornada oferece uma oportunidade única de refletir sobre a transformação do tempo e do espaço, apreciando tanto a beleza natural quanto a rica história cultural da região.

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O percurso, com as suas paisagens deslumbrantes e rica herança histórica, representa a convergência do passado e do presente, onde cada passo dado ecoa as histórias de antigas travessias e celebra a paz e a liberdade do presente.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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