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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

02
Jun25

"Alho-porro – (Allium ampeloprasum) e a tradição no S. João do Porto”


Mário Silva Mário Silva

"Alho-porro – (Allium ampeloprasum) 

e a tradição no S. João do Porto

02Jun  DSC06129_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Alho-porro – (Allium ampeloprasum)", apresenta uma imagem detalhada e estilizada de uma flor de alho-porro, com as suas pétalas roxas delicadas e estames amarelos em destaque, contrastando com um fundo verdejante e desfocado.

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A flor, que pertence à espécie “Allium ampeloprasum”, é o foco central da fotografia, simbolizando não apenas a beleza natural, mas também a relevância cultural dessa planta em tradições populares portuguesas.

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Com o início do mês de junho, as ruas do Porto ganham vida com as festividades dos Santos Populares, especialmente a celebração de São João.

Entre os costumes mais marcantes desta festa está o uso do alho-porro (Allium ampeloprasum), uma planta que, além do seu valor gastronómico, desempenha um papel simbólico e festivo.

A tradição de bater com o alho-porro na cabeça dos transeuntes durante o São João era um ritual que misturava diversão, simbolismo e história cultural na cidade do Porto.

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As festas dos Santos Populares, celebradas em Portugal durante o mês de junho, são um momento de alegria e convívio, marcadas por tradições que remontam a séculos de história.

No Porto, a noite de São João, celebrada de 23 para 24 de junho, é uma das festividades mais emblemáticas, atraindo locais e visitantes para as ruas da cidade.

Entre os costumes mais curiosos e divertidos está o uso do alho-porro, uma planta que se torna um instrumento de interação social durante a festa.

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O alho-porro, cientificamente conhecido como “Allium ampeloprasum”, é uma planta amplamente cultivada na Europa, conhecida pelo seu uso na culinária, especialmente em sopas e caldos.

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No entanto, durante as festas de São João no Porto, o alho-porro ganha um significado diferente.

A planta é colhida e usada na sua forma inteira, com folhas longas e verdes, para um ritual festivo: bater de leve na cabeça de quem passa por nós nas ruas.

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Este costume, que pode parecer peculiar à primeira vista, tem raízes em tradições populares que misturam simbolismo e brincadeira.

Acredita-se que o alho-porro, por ser uma planta associada à proteção e à purificação em várias culturas, era usado para "afastar os maus espíritos" e trazer boa sorte a quem recebia o toque.

Além disso, o ato de bater com o alho-porro era uma forma de interação social, promovendo risos e descontração entre os participantes da festa.

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A celebração do São João no Porto é uma das maiores festas populares de Portugal, marcada por uma série de rituais e costumes que refletem a identidade da cidade.

À medida que o sol se põe na noite de 23 de junho, as ruas enchem-se de música, dança, fogueiras e o aroma de sardinhas assadas.

Os martelinhos de plástico, que hoje são amplamente usados para brincar durante a festa, são uma adição relativamente recente, tendo substituído, em grande parte, o tradicional alho-porro.

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No entanto, o uso do alho-porro ainda persiste entre os mais nostálgicos e aqueles que valorizam as tradições originais.

Durante a noite, é comum ver pessoas segurando alhos-porros e, com um sorriso, dando pequenas pancadas na cabeça de amigos, familiares ou desconhecidos.

Este gesto, longe de ser agressivo, é recebido com bom humor e visto como uma forma de desejar sorte e felicidade para o resto do ano.

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Com o passar do tempo, a tradição do alho-porro foi gradualmente substituída pelo uso de martelinhos de plástico coloridos, que se tornaram um símbolo moderno do São João no Porto.

Essa mudança reflete uma adaptação das festividades aos tempos atuais, mas também levanta questões sobre a preservação das tradições originais.

Muitos portuenses mais velhos recordam com saudade os tempos em que o cheiro do alho-porro preenchia as ruas, e defendem a importância de manter viva essa prática.

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Organizações culturais e associações locais têm feito esforços para reavivar o uso do alho-porro, promovendo atividades que ensinam os mais jovens sobre a história e o significado deste costume.

Além disso, a valorização de produtos locais e sustentáveis tem levado a um renovado interesse pelo alho-porro, tanto na gastronomia quanto nas tradições festivas.

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Em conclusão, a tradição de usar o alho-porro durante o São João no Porto é um exemplo fascinante de como objetos do quotidiano podem ganhar significados especiais em contextos festivos.

Mais do que uma planta, o alho-porro é um símbolo de proteção, sorte e convívio, que une as pessoas numa das noites mais animadas do ano.

Embora os tempos modernos tenham trazido mudanças aos costumes do São João, o legado do alho-porro permanece como um lembrete da riqueza cultural e histórica do Porto.

Que esta tradição continue a inspirar futuras gerações a celebrar com alegria e a preservar as raízes desta festa tão especial.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
12
Mai25

"Uma nesga da cidade do Porto"


Mário Silva Mário Silva

"Uma nesga da cidade do Porto"

12Mai DSC04439_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Uma nesga da cidade do Porto", captura um recorte encantador e menos explorado da cidade do Porto.

A imagem mostra uma vista de um bairro tradicional, com edifícios de arquitetura típica portuguesa, caracterizados por telhados de telhas vermelhas e fachadas que misturam tons de branco, bege e cores mais escuras, algumas desgastadas pelo tempo.

No centro da composição, destaca-se uma estrutura circular com uma cúpula envidraçada, o Palácio da Bolsa, que se ergue acima dos demais.

À direita, uma torre sineira de pedra, com detalhes barrocos, adiciona um elemento vertical que contrasta com a horizontalidade dos telhados.

A luz suave e o céu claro sugerem que a foto foi tirada num dia ensolarado, realçando os tons quentes da cidade.

A assinatura de Mário Silva, no canto inferior direito, personaliza a obra, que parece revelar a beleza escondida em recantos menos turísticos do Porto.

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O Porto, a segunda maior cidade de Portugal, é um mosaico de história, cultura e urbanidade que se desdobra nas suas ruas estreitas, praças vibrantes e miradouros que oferecem vistas deslumbrantes sobre o rio Douro.

A urbanidade do Porto é marcada pela sua autenticidade: uma mistura de tradição e modernidade que se reflete na arquitetura, no ritmo de vida e nas gentes que habitam a cidade.

Os bairros típicos, como os retratados na fotografia de Mário Silva, são o coração pulsante do Porto.

Casas antigas, muitas vezes com azulejos coloridos e varandas de ferro forjado, alinham-se em ruas inclinadas que desafiam os transeuntes a explorar cada esquina.

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A cidade é conhecida pela sua relação íntima com o Douro, que a atravessa e molda a sua identidade, mas também pelos seus recantos menos conhecidos, onde a vida acontece de forma mais genuína.

Pequenos mercados, tascas onde se servem petiscos tradicionais como as tripas à moda do Porto, e igrejas barrocas escondidas entre prédios são parte do quotidiano portuense.

A urbanidade do Porto é, ainda, marcada pela convivência: vizinhos que se cumprimentam das janelas, crianças a brincar nas ruas e o som do elétrico que sobe e desce as colinas.

É uma cidade que vive ao seu próprio ritmo, onde o passado e o presente coexistem em harmonia, convidando quem a visita a perder-se nas suas ruelas e a descobrir a alma tripeira que a define.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Fev25

“Pormenor da fachada da Igreja da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo” (Porto – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

“Pormenor da fachada da Igreja da Venerável

Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo”

(Porto – Portugal)

21Fev DSC08966_ms

A fotografia " Pormenor da fachada da Igreja do Carmo" de Mário Silva captura um detalhe arquitetónico desta joia do barroco e rococó situada no Porto, Portugal.

A Igreja da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, construída entre 1756 e 1768, sendo o projeto do arquiteto José Figueiredo Seixas, reflete o esplendor artístico e religioso do século XVIII.

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A imagem destaca uma escultura em pedra no topo da fachada da igreja, provavelmente representando São Lucas, tradicionalmente associado ao touro, seu símbolo iconográfico.

A figura esculpida segura um livro e um instrumento de escrita, remetendo à sua identidade como evangelhista.

O contraste entre a textura da pedra envelhecida e o céu azul cria uma composição visualmente impactante, ressaltando a riqueza ornamental da igreja.

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A igreja é um dos exemplos mais notáveis do rococó no Porto.

A sua fachada apresenta elementos típicos desse estilo, como curvas dinâmicas, ornamentos exuberantes e uma sensação de movimento nas esculturas e relevos.

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A escultura destacada na fotografia faz parte de um conjunto mais amplo que adorna a igreja, incluindo representações de santos e símbolos religiosos esculpidos em granito.

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Embora não visível na imagem, um dos elementos mais famosos da Igreja do Carmo é o seu grandioso painel lateral de azulejos, instalado em 1912, representando cenas da fundação da Ordem Carmelita.

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O interior da igreja mantém o luxo do barroco, com altares em talha dourada, pinturas e elementos decorativos detalhados.

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A fotografia de Mário Silva consegue capturar a essência do esplendor artístico da Igreja do Carmo, focando-se num detalhe muitas vezes ignorado pelo olhar casual.

A escolha do ângulo e da iluminação realça as texturas da pedra e a expressividade da escultura, enquanto o céu limpo ao fundo confere profundidade à imagem.

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Esta abordagem fotográfica convida o observador a refletir sobre a grandiosidade dos edifícios históricos e o seu papel na identidade cultural.

A preservação deste património é fundamental para manter viva a memória artística e religiosa do Porto.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
15
Fev25

"Fonte dos Leões" (Porto – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

"Fonte dos Leões"

(Porto – Portugal)

15Fev DSC09145_ms

A fotografia de Mário Silva captura a beleza e a imponência da Fonte dos Leões, um marco icónico da cidade do Porto.

A imagem, com uma composição equilibrada, destaca a fonte em toda a sua exuberância, com os leões de bronze a sobressair sobre a água cristalina.

A iluminação noturna, com tons de azul e verde, confere à fonte um ar mágico e misterioso.

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A Fonte dos Leões foi inaugurada a 24 de julho de 1882.

O nome da fonte deve-se às quatro imponentes estátuas de leões que a rodeiam – daí a designação “Fonte dos Leões”.

Estes leões foram esculpidos pelo artista francês Emmanuel Fremiet, conhecido pelas suas esculturas de animais durante os finais do século XIX

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A composição da fotografia é simétrica, com a fonte ocupando o centro da imagem.

A perspetiva adotada permite apreciar a fonte em toda a sua grandiosidade, destacando os detalhes das esculturas e a beleza da água.

A luz artificial, com tons de azul e verde, cria um ambiente mágico e noturno.

A água, iluminada por baixo, parece brilhar, criando um efeito visualmente impactante.

Os leões, símbolo de força e poder, representam a importância da cidade do Porto como um centro económico e cultural.

A água, por sua vez, simboliza a vida, a renovação e a purificação.

A Fonte dos Leões foi construída no século XIX, durante um período de grande desenvolvimento urbano da cidade do Porto.

A fonte representa a modernização da cidade e a sua aspiração a uma imagem cosmopolita.

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A Fonte dos Leões é um dos monumentos mais emblemáticos da cidade do Porto, desempenhando um papel importante na vida dos portuenses e na identidade da cidade.

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A fonte é um dos cartões de visita da cidade, sendo um ponto de encontro e um local de passeio para turistas e habitantes locais.

A construção da fonte, no século XIX, representou um avanço tecnológico e um símbolo de progresso para a cidade.

A Fonte dos Leões faz parte da memória coletiva dos portuenses e está associada a diversos acontecimentos históricos e culturais.

A fonte tem sido representada em diversas obras de arte, como pinturas, fotografias e esculturas, tornando-se um ícone da cultura portuense.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva captura a beleza e a importância da Fonte dos Leões, um marco histórico e cultural da cidade do Porto.

A imagem, com a sua composição harmoniosa e a sua simbologia rica, convida-nos a refletir sobre a história da cidade e a sua identidade.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
04
Mai24

A Ponte Pênsil D. Maria II (Porto - Portugal): Uma História de Inovação, Importância e Tragédia


Mário Silva Mário Silva

 

A Ponte Pênsil D. Maria II (Porto - Portugal):

Uma História de Inovação, Importância e Tragédia

Mai04 A magnifica Ponte D Maria-fotor_ms

A ponte pênsil D. Maria II, também conhecida como Ponte do Douro, foi uma ponte suspensa que ligava as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia, em Portugal.

Construída entre 1841 e 1843, foi a primeira ponte pênsil do país e uma das primeiras da Europa.

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A construção da ponte pênsil D. Maria II foi impulsionada pela necessidade de uma ligação mais eficiente entre as duas cidades.

Até então, a travessia do Rio Douro era feita por barco, o que era lento e perigoso, especialmente em mau tempo.

A ponte foi projetada pelo engenheiro francês Jean-Baptiste Fontinelle e financiada por uma empresa privada.

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A ponte pênsil D. Maria II teve um impacto significativo no desenvolvimento das cidades do Porto e Vila Nova de Gaia.

Facilitou o comércio e o transporte entre as duas margens do rio, impulsionando o crescimento económico da região.

A ponte também se tornou um marco importante na paisagem urbana do Porto, sendo um símbolo da inovação e do progresso da cidade.

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Em 5 de fevereiro de 1855, a ponte pênsil D. Maria II ruiu durante uma forte tempestade.

O colapso da ponte causou a morte de cerca de 200 pessoas e feriu muitas outras.

A tragédia causou grande comoção em Portugal e no resto da Europa.

A causa exata do colapso da ponte pênsil D. Maria II nunca foi totalmente esclarecida.

No entanto, acredita-se que a forte tempestade, combinada com falhas na construção da ponte, contribuiu para o desastre.

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A ponte pênsil D. Maria II foi reconstruída em 1859, mas foi desativada em 1906 e demolida em 1934.

Apesar de sua curta vida útil, a ponte teve um impacto significativo na história do Porto e de Vila Nova de Gaia.

A ponte foi um marco importante na engenharia civil portuguesa e um símbolo da inovação e do progresso da cidade.

 

NOTA: É importante notar que a ponte pênsil D. Maria II não deve ser confundida com a ponte ferroviária D. Maria Pia, que também liga as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia.

A ponte D. Maria Pia foi construída em 1877 e ainda está em uso hoje.

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A ponte pênsil D. Maria II tinha 170 metros de comprimento e 6 metros de largura.

A ponte era sustentada por 8 cabos de ferro, cada um com 155 metros de comprimento.

A ponte tinha duas torres de pedra de 18 metros de altura.

A ponte era gratuita para pedestres e animais, mas cobrava pedágio para veículos.

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A ponte pênsil D. Maria II foi uma obra de engenharia notável que teve um impacto significativo no desenvolvimento das cidades do Porto e Vila Nova de Gaia.

A ponte foi um marco importante na paisagem urbana do Porto e um símbolo da inovação e do progresso da cidade.

O colapso da ponte em 1855 foi uma tragédia terrível que causou a morte de muitas pessoas.

No entanto, a ponte pênsil D. Maria II continua a ser lembrada como uma conquista importante na história da engenharia civil portuguesa.

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Texto & Colorização da Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
31
Jan24

A revolta de 31 de janeiro de 1891 no Porto - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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A revolta de 31 de janeiro de 1891 no Porto - Portugal

J31 A revolta de 31 de janeiro de 1891 no Porto_ms

A revolta de 31 de janeiro de 1891 no Porto foi um levantamento militar que teve lugar na cidade do Porto, em Portugal. Foi considerada como a primeira tentativa de derrube da monarquia e de implantação da República em Portugal.

As causas da revolta foram várias, mas a principal foi a indignação causada pelo Ultimato Britânico de 1890. O Ultimato Britânico foi uma exigência do governo britânico ao governo português para que este abandonasse as suas pretensões territoriais no sul de Angola e na bacia do Congo. A cedência do governo português ao Ultimato Britânico foi vista pelos republicanos como uma humilhação nacional e como uma prova da decadência do regime monárquico.

A revolta teve início no Campo de Santo Ovídio, atual Praça da República, no Porto. Os revoltosos, liderados por sargentos e oficiais de baixa patente, tomaram de assalto o quartel do Regimento de Infantaria 10 e marcharam para a Câmara Municipal.

Após ocuparem a Câmara Municipal, os revoltosos hastearam a bandeira vermelha e verde, símbolo da República. Em seguida, proclamaram a República e convidaram o povo a aderir ao movimento.

O governo monárquico reagiu rapidamente e enviou tropas para o Porto para reprimir a revolta. As tropas governamentais cercaram os revoltosos na Câmara Municipal e iniciaram um violento confronto.

Após uma batalha de várias horas, os revoltosos foram derrotados. Os sobreviventes foram presos e condenados a penas de prisão ou de desterro.

A revolta de 31 de janeiro de 1891 foi um acontecimento importante na história de Portugal. Foi a primeira tentativa de derrubar a monarquia e de implantar a República. A revolta fracassou, mas contribuiu para o crescimento do movimento republicano em Portugal.

A revolta é comemorada anualmente no Porto, com uma manifestação cívica que percorre as principais ruas da cidade.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
24
Jun23

S.João - História e estórias


Mário Silva Mário Silva

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S.João - História e estórias

24 S João

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São João é uma das festas mais populares e animadas em Portugal, celebrada em honra de São João Batista. A festa ocorre em várias cidades e vilas portuguesas, mas é especialmente famosa no Porto, onde é conhecida como "Noite de São João".

A tradição remonta a séculos atrás e está associada a várias lendas e histórias populares. Uma das lendas mais conhecidas é a do "Martelo de São João". Segundo a lenda, existia um homem mau chamado Bruxo, que aterrorizava a população da cidade do Porto. Um dia, São João apareceu para ajudar as pessoas e entregou-lhes um martelo mágico. Com o martelo, as pessoas conseguiram derrotar o Bruxo e livrar-se do mal. Desde então, as pessoas celebram São João batendo com martelos de plástico nas cabeças umas das outras durante as festividades.

Outra tradição muito popular durante as festas de São João é o lançamento de balões de ar quente. As pessoas escrevem mensagens e desejos nos balões antes de soltá-los no ar, acreditando que seus desejos se tornarão realidade.

Além disso, durante a Noite de São João, é comum ver fogueiras espalhadas pelas ruas. As pessoas saltam sobre as fogueiras para purificar o corpo e afastar os maus espíritos. Também é costume dançar ao redor das fogueiras, cantar e tocar instrumentos musicais tradicionais.

Durante as festividades, é tradicional comer sardinhas assadas e caldo verde, uma sopa feita com couve-galega, batatas e chouriço. As ruas são decoradas com balões, bandeirolas e arranjos florais, criando uma atmosfera festiva e colorida.

Em resumo, a festa de São João é uma celebração popular que combina tradições religiosas com festividades folclóricas. É uma ocasião em que as pessoas se reúnem para celebrar, dançar, comer e se divertir. As lendas e histórias associadas a São João adicionam um toque mágico e misterioso à festa, tornando-a ainda mais especial para os portugueses.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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