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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

01
Mai25

"A tradição das “Maias” (giesta amarela - Cytisus striatus)


Mário Silva Mário Silva

"A tradição das “Maias”

(giesta amarela - Cytisus striatus)

01Mai 70ee293118ce4eef0e06252621178df7

A pintura digital de Mário Silva, intitulada "A tradição das 'Maias' (giesta amarela - Cytisus striatus)", retrata uma porta rústica com uma textura desgastada, pintada em tons de branco, amarelo e azul, com uma chave na fechadura.

Em frente à porta, há ramos de giesta amarela (Cytisus striatus), uma planta com flores vibrantes que se destaca no contraste com a porta.

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A tradição das "Maias" remonta a costumes pagãos antigos, associados à celebração da primavera e à fertilidade, que foram mais tarde integrados nas práticas culturais portuguesas.

No dia 1º de maio, é costume em várias regiões de Portugal, especialmente no interior e em zonas rurais, colocar ramos de giesta amarela (conhecida como "maias") nas portas, janelas, chaminés e até em veículos.

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O significado desta tradição está ligado à proteção contra o mau-olhado, espíritos malignos e infortúnios.

A giesta amarela, com a sua cor vibrante, simboliza a renovação, a vida e a prosperidade, associadas à chegada da primavera.

Além disso, acredita-se que a planta afasta influências negativas e traz boa sorte para o lar.

Em algumas regiões, a tradição também está associada ao "Dia das Bruxas" (ou "Dia do Mau-Olhado"), em que se pensava que as bruxas e os maus espíritos estavam mais ativos, sendo a giesta uma forma de proteção.

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A pintura de Mário Silva captura essa essência cultural, destacando a simplicidade e a simbologia da giesta amarela num cenário rústico, evocando a ligação com as tradições populares portuguesas.

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
11
Abr25

"A porta norte do castelo de Monforte de Rio Livre" - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"A porta norte do castelo de Monforte de Rio Livre"

Águas Frias - Chaves - Portugal

11Abr DSC01004_ms

A fotografia de Mário Silva retrata a "porta norte do castelo de Monforte de Rio Livre", localizado em Águas Frias, Chaves, Portugal.

A imagem mostra uma pequena entrada em forma de arco, construída com pedras rústicas e desgastadas pelo tempo, cobertas por musgo e vegetação rasteira.

A estrutura parece sólida, mas com sinais de deterioração, típicos de construções medievais expostas aos elementos por séculos.

A porta é estreita e baixa, sugerindo que não era destinada a grandes movimentações, mas sim a um propósito mais específico.

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As pequenas entradas, como a porta norte do castelo de Monforte de Rio Livre, tinham uma importância tática crucial na arquitetura militar medieval.

- Controle de acesso e defesa: Portas pequenas, como a da fotografia, eram projetadas para limitar o número de pessoas que podiam entrar ou sair ao mesmo tempo.

Isso dificultava invasões em massa por inimigos, pois apenas um ou dois indivíduos podiam passar de cada vez, tornando-os alvos fáceis para os defensores dentro do castelo. Além disso, essas portas eram frequentemente protegidas por mecanismos defensivos, como ranhuras para barras ou portões internos.

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- Entradas secundárias para saídas estratégicas: Essas portas, conhecidas como postigos, eram usadas para saídas discretas ou missões furtivas.

Durante um cerco, os defensores podiam usá-las para enviar mensageiros, buscar suprimentos ou realizar ataques surpresa contra os sitiantes, sem expor as entradas principais do castelo.

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- Dificuldade de acesso para atacantes: A localização e o tamanho dessas portas eram estrategicamente planeados.

Muitas vezes, ficavam em pontos elevados ou de difícil acesso, como encostas ou áreas protegidas por outros elementos naturais ou artificiais.

A porta norte de Monforte de Rio Livre, por exemplo, parece estar numa área inclinada, o que dificultaria a aproximação de um inimigo com equipamento pesado, como aríetes.

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- Proteção contra armas de cerco: Portas pequenas eram menos vulneráveis a armas de cerco, como catapultas ou aríetes, que eram mais eficazes contra portões principais maiores.

A construção em arco, como a da fotografia, também aumentava a resistência estrutural, distribuindo melhor o peso e os impactos.

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- Uso em tempos de paz: Além da sua função defensiva, essas portas podiam ser usadas em tempos de paz para acesso de moradores ou para atividades rotineiras, como a entrada de suprimentos ou a saída de guarnições para patrulhas, sem a necessidade de abrir os portões principais, que demandavam mais esforço e vigilância.

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O castelo de Monforte de Rio Livre, situado em Águas Frias, Chaves, é um exemplo de fortificação medieval portuguesa, construído no século XII, durante o período de consolidação do reino de Portugal e das lutas contra os mouros e os reinos cristãos vizinhos, como Leão e Castela.

A sua localização na região de Trás-os-Montes, próxima à fronteira com a Espanha, reforça a sua importância estratégica para a defesa do território português.

Pequenas portas como a da fotografia eram elementos essenciais para a sobrevivência do castelo em tempos de conflito, garantindo tanto a segurança quanto a flexibilidade tática.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
14
Mar25

“O carrinho de mão e a lenha pitada”


Mário Silva Mário Silva

“O carrinho de mão e a lenha pitada”

14Mar DSC09810_ms

Na quietude do pátio, a porta de madeira gasta pelo tempo guarda segredos sussurrados pelo vento.

A sua tonalidade, outrora vibrante, agora desbotada pelo sol e pela chuva, conta histórias de invernos rigorosos e verões escaldantes.

As ranhuras e os nós da madeira são testemunhas silenciosas do passar dos anos, cada um deles uma marca da resiliência da casa.

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À sua frente, um carrinho de mão de metal verde, outrora vibrante, agora manchado pelo tempo, repousa como um servo cansado.

A sua roda, gasta pelo atrito com a terra, guarda memórias de inúmeras jornadas carregadas de esperança e trabalho árduo.

No seu interior, um monte de lenha, galhos secos e ramos entrelaçados, aguarda o seu destino, a chama que aquece e ilumina.

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A pedra, bruta e irregular, que emoldura a porta, confere-lhe um ar de fortaleza, um refúgio seguro contra as intempéries.

As marcas do tempo esculpidas na pedra contam histórias de mãos calejadas que a ergueram, de vidas que ali se abrigaram.

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A paleta de cores, outrora vibrante, agora dominada pelos tons terrosos e pelo cinzento da pedra, evoca a simplicidade da vida no campo, a ligação profunda com a natureza.

A luz, suave e difusa, que banha a cena, convida à contemplação, à reflexão sobre a passagem do tempo e a beleza das coisas simples.

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Nesta imagem, Mário Silva captura a essência da vida rural, a beleza da simplicidade, a poesia do quotidiano.

A porta, o carrinho de mão, a lenha, a pedra, tudo se conjuga numa sinfonia visual que nos transporta para um mundo de paz e tranquilidade, onde o tempo parece ter abrandado o seu ritmo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Fev25

“Cravelho numa velha porta” (caravelho – gravelho - tramela – taramela – ferrolho – travinca)


Mário Silva Mário Silva

“Cravelho numa velha porta”

(caravelho – gravelho - tramela –

taramela – ferrolho – travinca)

27Fev DSC07866_ms

A fotografia de Mário Silva intitulada "Cravelho numa velha porta" retrata um mecanismo de fecho tradicional, conhecido por vários nomes na região de Trás-os-Montes, Portugal: Caravelho, Gravelho, Tramela, Taramela, Ferrolho, Travinca, ...

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A imagem mostra uma porta de madeira antiga, provavelmente de uma construção rústica, possivelmente uma casa ou um celeiro.

A porta é feita de tábuas de madeira envelhecida, com um aspeto rústico e desgastado pelo tempo.

O cravelho, que é o foco da imagem, é um mecanismo de fecho feito de madeira, consistindo em uma peça principal que se encaixa numa estrutura de suporte, também de madeira, para trancar a porta.

A peça de madeira que forma o cravelho é esculpida de forma a permitir que se mova para dentro e para fora da estrutura, garantindo a segurança da porta.

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Para as Gentes transmontanas, o cravelho tem um significado profundo, enraizado na tradição e na simplicidade da vida rural.

Este tipo de fecho é emblemático da engenhosidade e da utilização de materiais locais disponíveis, refletindo um modo de vida que valoriza a sustentabilidade e a simplicidade.

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O uso do cravelho demonstra a continuidade das tradições locais.

Mesmo com o avanço tecnológico, muitos transmontanos mantêm estas práticas antigas, preservando a cultura e o património.

A construção do cravelho é um exemplo de engenharia popular, onde a funcionalidade é alcançada com recursos simples.

Isso destaca a habilidade manual e o conhecimento prático transmitido de geração em geração.

O cravelho não é apenas funcional, mas também simbólico.

Ele representa a proteção do lar, um valor muito importante nas comunidades rurais onde a casa é um refúgio seguro contra os elementos e intrusos.

O uso de madeira e a integração com a construção rústica refletem uma conexão profunda com a natureza, algo característico da cultura transmontana, onde a vida está intrinsecamente ligada ao ambiente natural.

Os diferentes nomes para o mesmo objeto (Caravelho, Gravelho, etc.) mostram a diversidade dentro da própria região, mas também uma unidade na função e na essência do objeto, reforçando a identidade regional.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva não apenas captura um objeto funcional, mas também encapsula um pedaço da alma transmontana, refletindo valores de tradição, engenhosidade, proteção e uma vida em harmonia com a natureza.

O cravelho, com a sua simplicidade e eficácia, é um símbolo duradouro da cultura desta região de Portugal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
06
Fev25

"A Porta Azul" (estória trágico-dramática)


Mário Silva Mário Silva

"A Porta Azul"

(estória trágico-dramática)

06Fev DSC05525_ms

Numa pequena aldeia transmontana, perdida entre as montanhas, existia uma adega antiga, com paredes de pedra e um telhado de telhas vermelhas.

A porta da adega era azul, um azul vivo e intenso que contrastava com a paisagem verdejante.

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Um dia, um grupo de amigos, todos eles viticultores, decidiram reunir-se na adega para celebrar a colheita.

Eram amigos de longa data, unidos pelo amor ao vinho e pela paixão pela terra.

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A adega estava cheia de alegria e risadas.

Os amigos bebiam vinho, comiam queijo e pão, e contavam histórias.

A noite estava a passar rapidamente quando, de repente, a porta da adega se abriu e entrou um homem estranho.

O homem era alto e magro, com um olhar sombrio.

Usava um casaco preto e um chapéu de abas largas.

Ninguém o conhecia, mas ele parecia familiar de alguma forma.

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O homem sentou-se numa cadeira e pediu um copo de vinho.

Os amigos olharam-se uns para os outros, confusos.

Ninguém se lembrava de ter visto aquele homem antes.

O homem bebeu o vinho e sorriu.

- Eu sei que vocês não me conhecem - disse ele - Mas eu conheço-vos. Eu sei tudo sobre vocês.

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Os amigos ficaram assustados.

O homem parecia saber coisas que eles não deveriam saber.

Ele sabia os seus nomes, as suas idades, os seus segredos mais íntimos.

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O homem levantou-se e caminhou em direção à porta.

- Eu voltarei - disse ele - E quando eu voltar, vou levar tudo.

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Os amigos ficaram em silêncio, atordoados.

Não sabiam o que fazer.

O homem tinha desaparecido, mas a sua presença ainda pairava no ar.

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Nos dias que se seguiram, os amigos falaram sobre o homem estranho.

Ninguém conseguia esquecer o seu olhar sombrio e as suas palavras ameaçadoras.

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Um dia, enquanto estavam a trabalhar na vinha, os amigos viram o homem estranho a aproximar-se.

Ele estava vestido de preto, como da última vez, e o seu olhar era mais sombrio do que nunca.

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Os amigos tentaram fugir, mas o homem era mais rápido do que eles.

Ele apanhou-os um a um e matou-os.

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A aldeia ficou em choque com a notícia.

Ninguém conseguia acreditar que o homem estranho tinha matado os seus amigos.

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A polícia investigou o caso, mas não conseguiu encontrar o homem estranho.

Ele desapareceu sem deixar rasto.

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A adega ficou abandonada e a porta azul fechada para sempre.

Os amigos foram esquecidos, mas a sua morte nunca foi esquecida.

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A história do homem estranho tornou-se uma lenda na aldeia.

As pessoas contavam-na aos seus filhos e netos, como um aviso dos perigos do desconhecido.

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A porta azul continuou a ser uma lembrança da tragédia.

Era um símbolo da morte e da perda, uma lembrança de que o mal pode existir mesmo nas aldeias mais pacíficas.

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Estória & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
18
Jan25

"Na velha porta"


Mário Silva Mário Silva

"Na velha porta"

18Jan DSC00462_ms

A fotografia "Na velha porta" de Mário Silva convida-nos a uma caminhada introspetiva através de um simples objeto: uma velha maçaneta enferrujada.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e paleta de cores monocromática, evoca uma série de emoções e sensações, convidando-nos a refletir sobre o tempo, a memória e a passagem.

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A fotografia apresenta um “close-up” de uma maçaneta de ferro enferrujada, cravada numa porta de madeira envelhecida.

A maçaneta, com a sua forma arredondada e os rebites oxidados, contrasta com a textura áspera da madeira.

A imagem é dominada por tons de cinza e castanho, que realçam a sensação de antiguidade e desgaste.

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A composição é simples e eficaz.

A maçaneta ocupa o centro da imagem, atraindo a atenção do observador.

A textura da madeira e os detalhes da ferrugem criam um ponto focal visualmente interessante.

A luz natural, suave e indireta, envolve a cena, criando uma atmosfera melancólica e introspetiva.

As sombras suaves e alongadas contribuem para a sensação de profundidade e tridimensionalidade da imagem.

A paleta de cores é monocromática, com predominância de tons de cinza e castanho.

Essa escolha cromática reforça a atmosfera de nostalgia e melancolia da fotografia.

A fotografia apresenta uma grande profundidade de campo, permitindo que todos os elementos da imagem estejam nítidos, desde o primeiro plano até ao fundo.

A escolha do diafragma e da velocidade do obturador permitiu capturar a textura da madeira e os detalhes da ferrugem.

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A maçaneta enferrujada e a porta de madeira envelhecida evocam um sentimento de nostalgia, transportando o observador para um tempo passado.

A ferrugem e as marcas do tempo na madeira são evidentes, sugerindo uma longa história e a passagem do tempo.

A porta fechada e a ausência de vida sugerem um lugar abandonado, onde o tempo parece ter parado.

A imagem convida o observador a refletir sobre a vida, a passagem do tempo e a impermanência das coisas.

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A maçaneta fechada pode representar a passagem do tempo, a perda de memórias e a impossibilidade de voltar ao passado.

A maçaneta pode ser vista como um símbolo de proteção, que ao longo do tempo se tornou inútil.

A porta fechada pode representar o isolamento e a solidão.

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Em resumo, a fotografia "Na velha porta" de Mário Silva é uma obra que nos convida à reflexão sobre o tempo, a memória e a passagem.

Através duma composição simples e de uma paleta de cores monocromática, o fotógrafo cria uma atmosfera de nostalgia e melancolia, convidando-nos a explorar o significado de um simples objeto.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
04
Dez24

"A velha e enferrujada fechadura"


Mário Silva Mário Silva

"A velha e enferrujada fechadura"

03Dez DSC05384_Advento_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "A velha e enferrujada fechadura", apresenta um close-up duma pequena fechadura de ferro enferrujada, cravada numa porta de madeira envelhecida.

A fechadura, com a sua forma arredondada e os rebites oxidados, contrasta com a textura áspera da madeira.

À direita da imagem, uma vela verde acesa, adornada com ramos de pinheiro e bagas vermelhas, introduz um elemento de contraste e evoca um sentimento de aconchego e espiritualidade.

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A fechadura enferrujada é um símbolo do tempo que passa.

A oxidação do metal e as marcas deixadas pelo uso evocam uma história de décadas, talvez até séculos.

A madeira envelhecida, com as suas rachaduras e imperfeições, reforça essa ideia de tempo e de passagem.

A fechadura, fechada e enferrujada, sugere um lugar abandonado, onde o tempo parece ter parado.

A ausência de uma porta, ou de qualquer outro elemento que pudesse indicar a função da fechadura, reforça essa sensação de solidão e abandono.

A presença da vela acesa, um símbolo de esperança e renovação, contrasta com a imagem de decadência da fechadura.

A vela, com a sua chama viva, introduz um elemento de contraste e dinamismo, quebrando a monotonia da imagem.

A composição da fotografia é simples e eficaz.

A fechadura ocupa o centro da imagem, atraindo a atenção do observador.

A vela, colocada no canto inferior direito, equilibra a composição e cria um ponto focal secundário.

A fechadura, como símbolo de proteção e de acesso, pode ser interpretada de diversas formas.

 Neste contexto, a fechadura fechada pode representar a passagem do tempo, a perda de memórias e a impossibilidade de voltar ao passado.

A vela, por sua vez, pode simbolizar a esperança, a fé e a renovação.

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Em conclusão, "A velha e enferrujada fechadura" é uma fotografia que nos convida à reflexão sobre o tempo, a memória e a passagem.

A imagem, carregada de simbolismo, evoca um sentimento de nostalgia e melancolia, mas também de esperança e renovação.

A fotografia é um convite a olhar para o passado e a encontrar significado nas pequenas coisas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
09
Out24

“O velho e enferrujado batente” – uma estória intrigante


Mário Silva Mário Silva

“O velho e enferrujado batente”

uma estória intrigante

09Out DSC03094_ms

Na pequena aldeia transmontana de Águas Frias, perto da cidade de Chaves, Portugal, havia uma velha casa de pedra com uma porta de madeira maciça.

A porta estava desgastada pelo tempo, com a tinta descascada e o batente enferrujado.

Mas mesmo assim, a porta tinha um certo encanto, como se guardasse segredos do passado.

Um dia, um jovem chamado Pedro estava a passear pela aldeia quando se deparou com a casa.

Ele ficou fascinado com a porta e decidiu investigar.

Com cuidado, ele abriu a porta e entrou.

O interior da casa era escuro e sombrio, mas Pedro não se deixou intimidar.

Ele começou a explorar as divisões, procurando por algum sinal de vida.

De repente, ele ouviu um barulho vindo do sótão.

Ele subiu as escadas e encontrou uma porta trancada.

Pedro tentou abri-la, mas estava trancada.

Ele então percebeu que havia uma pequena janela no sótão.

Ele aproximou-se e olhou para fora.

Do outro lado da janela, ele viu uma mulher de cabelos brancos sentada numa cadeira de balanço.

Ela estava a olhar para a lua, com um sorriso no rosto.

Pedro ficou surpreso.

Ele não sabia que alguém vivia naquela casa.

Ele bateu na janela para chamar a atenção da mulher.

A mulher olhou para ele e sorriu.

Ela então levantou-se e abriu a porta do sótão.

Pedro entrou e ficou impressionado com o que viu.

O sótão era um grande espaço aberto, com paredes de madeira e um teto inclinado.

Havia uma cama, uma mesa e uma cadeira.

 

A mulher apresentou-se como Dona Maribela.

Ela disse que vivia na casa há muitos anos, desde que era jovem.

Ela disse que a porta estava trancada porque ela não queria que ninguém a perturbasse.

Pedro ficou fascinado com a história de Dona Maribela.

Ele perguntou por que ela não queria que ninguém a perturbasse.

Dona Maribela explicou que ela tinha um segredo.

Ela disse que era uma bruxa.

Pedro ficou surpreso, mas não assustado.

Ele disse que sempre acreditou em bruxas.

Dona Maribela sorriu. Ela disse que era bom saber que alguém acreditava nela.

Eles conversaram por horas, sobre a vida, a morte e o universo. Pedro aprendeu muito com Dona Maribela.

Quando chegou a hora de ir, Pedro agradeceu a Dona Maribela por ter aberto a porta para ele. Ele disse que nunca esqueceria a experiência que teve naquela casa.

Dona Maribela sorriu e disse que estava feliz por ter conhecido Pedro. Ela disse que ele era um bom rapaz.

Pedro saiu da casa, com um sentimento de esperança no coração.

Ele sabia que a vida era cheia de mistérios, mas também de beleza.

E ele estava ansioso para explorar o mundo e descobrir tudo o que ele tinha a oferecer.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
12
Set24

“Regador virou floreira, à entrada da porta” (Assureiras de Baixo – Chaves – Portugal) - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

“Regador virou floreira, à entrada da porta”

(Assureiras de Baixo – Chaves – Portugal)

Mário Silva

12Set DSC07471_ms

A fotografia de Mário Silva, "Regador virou floreira", captura um momento de poesia e criatividade no quotidiano de uma pequena aldeia portuguesa.

A imagem, com a sua composição simples e a seleção cuidadosa da luz, convida-nos a uma reflexão sobre a relação entre o homem e a natureza, a reutilização de objetos e a beleza encontrada no inesperado.

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O regador, transformado num vaso de flores, é o protagonista da fotografia.

As suas curvas suaves e a pátina do tempo conferem-lhe um caráter nostálgico e romântico.

O regador, objeto originalmente destinado a irrigar plantas, agora abriga a vida que ele mesmo ajudou a cultivar.

As flores, com as suas cores vibrantes, contrastam com a cor cinza do regador e da parede.

Elas simbolizam a vida, a renovação e a beleza que brotam mesmo nos lugares mais inesperados.

A parede de pedra, com as suas imperfeições e marcas do tempo, serve como um pano de fundo para o regador e as flores.

A textura da parede e a presença de musgo conferem à imagem uma sensação de antiguidade e autenticidade.

A luz natural incide sobre a composição, criando sombras e destacando a textura dos objetos.

A iluminação suave e dourada confere à imagem uma atmosfera serena e contemplativa.

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A fotografia de Mário Silva é um excelente exemplo de como a fotografia pode capturar a beleza da vida quotidiana e transmitir emoções através de elementos simples.

A imagem evoca sentimentos de nostalgia, criatividade e conexão com a natureza.

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A composição da imagem é simples e eficaz.

O regador, posicionado no centro da imagem, é o ponto focal e atrai o olhar do observador.

As cores da fotografia são harmoniosas e complementares.

O contraste entre o cinza do regador e as cores vibrantes das flores cria uma composição visualmente interessante.

A imagem é rica em simbolismo.

O regador, transformado em um vaso de flores, representa a capacidade do ser humano de adaptar-se e encontrar novas utilidades para os objetos.

A fotografia conta uma pequena história, convidando o observador a imaginar a vida que acontece por trás daquela parede e a história daquele regador.

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Em resumo, a fotografia "Regador virou floreira" de Mário Silva é uma obra que nos convida a apreciar a beleza das coisas simples e a encontrar a poesia no quotidiano.

A imagem é um convite para desacelerarmos e observar o mundo com mais atenção, descobrindo a beleza que nos rodeia.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Jul24

Uma porta de uma casa transmontana


Mário Silva Mário Silva

Uma porta de uma casa transmontana

Jul27 DSC03765_ms

 

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A fotografia mostra a porta e as escadas de uma casa rústica transmontana.

A porta é azul e verde, e as ombreiras são pintadas de branco.

As escadas são de pedra e estão ladeadas por vasos de plantas.

A casa está situada numa zona rural, rodeada de montanhas.

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As ombreiras das portas serem caiadas de branco é uma tradição comum em Portugal, especialmente nas zonas rurais.

Acredita-se que a cor branca tenha propriedades purificadoras e que sirva para afastar os maus espíritos.

Além disso, o branco é uma cor associada à limpeza e à higiene, o que pode ser importante em áreas onde o acesso à água potável é limitado.

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As portas das casas rústicas transmontanas são frequentemente pintadas de azul ou vermelho.

A cor azul está associada à proteção e à segurança, enquanto a cor vermelha está associada à paixão e à energia.

É possível que a escolha da cor da porta dependa das crenças e preferências dos proprietários da casa.

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A fotografia também mostra alguns detalhes interessantes sobre a arquitetura da casa.

As paredes são feitas de pedra e a porta é feita de madeira maciça.

As escadas são largas e robustas, o que sugere que a casa foi construída para durar.

A presença de vasos de plantas na entrada da casa indica que os proprietários gostam de cuidar da sua casa e tornar as escada e varanda o seu jardim.

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A imagem mostra uma casa rústica transmontana típica, com características que refletem a cultura e as tradições da região.

A porta azul ou vermelha e as ombreiras brancas são elementos decorativos que contribuem para a beleza e o charme da casa.

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Além das razões mencionadas acima, existem outros fatores que podem influenciar a escolha da cor da porta de uma casa rústica transmontana.

Por exemplo, a cor da porta pode ser escolhida para combinar com a cor das outras casas da aldeia, ou para refletir a personalidade dos proprietários da casa.

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As casas rústicas transmontanas são caracterizadas pela sua simplicidade e funcionalidade.

São geralmente construídas com materiais locais, como pedra e madeira.

As paredes são grossas e as portas e janelas são pequenas, o que ajuda a manter a casa quente no inverno e fresca no verão.

As casas rústicas transmontanas são frequentemente decoradas com elementos tradicionais, como rendas, toalhas de mesa e tapetes.

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As casas rústicas transmontanas são um reflexo da cultura e das tradições da região de Trás-os-Montes.

São casas acolhedoras e convidativas que oferecem um refúgio da agitação da vida moderna.

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Texto & Fotografia:©MárioSilva

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Mário Silva 📷
16
Jul24

A menina e o portal mágico


Mário Silva Mário Silva

A menina e o portal mágico

Jul16 DSC08882_ms

Num vilarejo tranquilo, aninhado entre montanhas verdejantes e um rio cristalino, vivia uma jovem chamada Clara.

Com os seus olhos cor de mel e cabelos castanhos ondulados, Clara era conhecida pela sua gentileza e profundo amor pela natureza.

Desde pequena, ela explorava as florestas e campos à volta de sua casa, maravilhando-se com a beleza das flores silvestres, o canto dos pássaros e a força das árvores imponentes.

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Um dia, enquanto caminhava por um trilho familiar, Clara deparou-se com uma visão surpreendente: um portal de pedra, esculpido com símbolos estranhos e coberto por uma cortina de trepadeiras.

A curiosidade dominou-a e, sem hesitar, aproximou-se e tocou a pedra.

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No instante em que os seus dedos tocaram a superfície fria, uma luz cintilante emanou do portal, envolvendo Clara num abraço caloroso.

Quando a luz se dissipou, ela viu-se num lugar mágico, diferente de tudo que já havia visto.

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A floresta ao seu redor era um caleidoscópio de cores vibrantes.

As árvores, com folhas que brilhavam em tons de ouro, prata e esmeralda, entrelaçavam-se formando arcos naturais.

Flores de todos os tamanhos e formas desabrochavam num tapete macio sob seus pés, exalando perfumes inebriantes.

No ar, pairava uma melodia suave, composta por cantos de pássaros e o murmúrio do vento nas folhas.

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Clara aventurou-se por este mundo encantado, guiada por uma sensação de paz e alegria.

Ela encontrou criaturas fantásticas que jamais imaginou existir: fadas com asas luminosas, elfos travessos que habitavam em troncos ocos, e até mesmo unicórnios majestosos pastando em campos floridos.

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Ao longo da sua jornada, Clara aprendeu segredos sobre a natureza que jamais havia suspeitado.

Ela descobriu que as plantas e animais não eram apenas seres vivos, mas sim partes de um todo interligado, pulsando com energia vital.

Ela também aprendeu sobre a importância do equilíbrio e da harmonia na preservação do meio ambiente.

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Com o passar do tempo, Clara começou a sentir saudades da sua casa e da sua família.

Ela sabia que precisava voltar ao seu mundo, mas também carregava consigo a lembrança viva da magia que havia experimentado.

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Ao se aproximar do portal, Clara se despediu-se dos amigos que havia feito na sua jornada.

Ela prometeu que nunca esqueceria as lições que havia aprendido e que usaria o seu conhecimento para proteger a natureza no seu próprio mundo.

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Quando ela atravessou o portal e voltou para casa, Clara sentiu-se transformada.

Ela carregava consigo um novo olhar para o mundo, reconhecendo a beleza e a importância da natureza em cada detalhe.

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A partir daquele dia, Clara dedicou-se a compartilhar a sua experiência com todos que a cercavam.

Ela contava histórias sobre o mundo mágico que havia encontrado, inspirava as pessoas a cuidarem do meio ambiente e ensinava-as a apreciar a beleza da natureza na sua própria comunidade.

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Com o tempo, a história de Clara espalhou-se por todo o vilarejo, e logo pessoas de todas as idades começaram a aventurar-se na floresta em busca do portal mágico.

Alguns encontraram o portal e puderam vivenciar a magia por si mesmos, enquanto outros simplesmente inspiraram-se na história da Clara e comprometeram-se a cuidar melhor do meio ambiente.

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A história da Clara ensina-nos que a natureza é um lugar de beleza, magia e sabedoria.

Através da sua jornada, ela convida-nos a conectarmo-nos com a natureza de forma mais profunda, a reconhecermos a importância da preservação ambiental e a utilizarmos o nosso conhecimento para proteger o planeta que nos acolhe.

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Se anda à procura deste portal, esteja de mente aberta e tente encontrá-lo nos bosques, florestas ou num recanto dum campo, na aldeia transmontana de Águas Frias – Chaves – mo encantado Portugal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
23
Jun24

A casa em ruínas e a janela aberta: Uma porta para o passado medieval


Mário Silva Mário Silva

A casa em ruínas e a janela aberta:

Uma porta para o passado medieval

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A fotografia evoca um sentimento de nostalgia e mistério.

A casa em ruínas, com a sua janela aberta, sugere um passado glorioso que agora está perdido.

A luz que entra pela janela parece convidar-nos a entrar e explorar o que resta.

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Castelo de Monforte de Rio Livre: Um símbolo da história medieval

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A localização da casa, nas proximidades do Castelo de Monforte de Rio Livre, intensifica ainda mais a sensação de viagem no tempo.

O castelo, construído nos séculos XIII e XIV, foi um importante centro de defesa e comércio durante a Idade Média.

Hoje, as suas ruínas ainda impõem respeito e admiração.

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Imaginando o mundo medieval

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Ao olhar para a casa em ruínas e para o castelo, podemos imaginar como era a vida no passado.

Podemos imaginar os cavaleiros montados nos seus cavalos, as damas com os seus vestidos longos e os camponeses trabalhando nos campos.

Podemos imaginar o barulho das batalhas e o cheiro da comida a cozinhar.

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A importância da preservação do património histórico

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A imagem da casa em ruínas também serve como uma anotação da importância da preservação do património histórico.

O Castelo de Monforte de Rio Livre é um monumento importante que deve ser preservado para as gerações futuras.

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Conclusão

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A fotografia da casa em ruínas e da janela aberta é um convite para viajar no tempo e imaginar o mundo medieval.

É também um lembrete da importância da preservação do nosso património histórico.

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A imagem também pode levar-nos a refletir sobre a passagem do tempo e a impermanência das coisas.

A casa em ruínas é um símbolo de que nada dura para sempre, nem mesmo os castelos mais poderosos.

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No entanto, a imagem também pode ser vista como um símbolo de esperança.

A janela aberta sugere que ainda há algo a ser descoberto, que o passado ainda pode nos ensinar algo.

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Em última análise, a interpretação da imagem é livre para cada um.

O importante é que ela nos inspire a pensar sobre o passado, o presente e o futuro.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Jul23

A Misteriosa História da Porta Vermelha numa Casa de Aldeia Transmontana (3.ª parte)


Mário Silva Mário Silva

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A Misteriosa História da Porta Vermelha numa Casa de Aldeia Transmontana (3.ª parte)

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O Impacto da Porta Vermelha na Aldeia Hoje

Hoje, a porta vermelha é um dos principais atrativos turísticos da aldeia. Muitos visitantes vêm à aldeia para visitar a casa abandonada e tentar desvendar o seu segredo. A porta vermelha também inspirou muitos artistas locais, que criaram obras de arte inspiradas na porta.

Além disso, a descoberta da porta vermelha levou a um aumento do interesse pela história da aldeia. Muitos habitantes começaram a investigar a história da aldeia e a explorar outras casas abandonadas em busca de outros segredos.

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Explorando Outros Mistérios da Aldeia

A porta vermelha não é o único mistério da aldeia. Há muitas outras casas abandonadas e locais misteriosos que ainda não foram explorados. Alguns habitantes da aldeia acreditam que há um tesouro escondido em algum lugar da aldeia, enquanto outros acham que há uma caverna subterrânea escondida em algum lugar.

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Conclusão e Conclusões Finais

A porta vermelha também continua a intrigar e a fascinar visitantes de todo o mundo.

A aldeia transmontana é um tesouro escondido de Portugal, cheio de mistérios e segredos. Se está interessado em história e cultura, visite a aldeia e explore os seus mistérios. Quem sabe o que poderá descobrir?

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

 

 

Mário Silva 📷
24
Jul23

A Misteriosa Estória da Porta Vermelha numa Casa de Aldeia Transmontana (2.ª parte)


Mário Silva Mário Silva

A Misteriosa Estória da Porta Vermelha numa Casa de Aldeia Transmontana (2.ª parte)

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(… Continuação)

Teorias e Rumores sobre a Porta Vermelha

As teorias e os rumores sobre a porta vermelha são muitos.

Alguns habitantes mais velhos da aldeia afirmam que, há muitos anos, viram luzes acesas na casa e ouviram vozes. Outros dizem que já viram sombras a moverem-se atrás das janelas. Mas, até agora, ninguém nunca teve coragem de investigar mais a fundo.

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Desvendando o Segredo da Porta Vermelha

Recentemente, um grupo de investigadores decidiu tentar desvendar o segredo da porta vermelha. Depois de muitas tentativas, finalmente conseguiram abrir a porta. O que encontraram lá dentro foi surpreendente.

Dentro da casa, encontraram um quarto secreto com paredes cobertas de símbolos estranhos. No centro do quarto, havia um altar com velas acesas e um livro antigo aberto em cima dele. O livro continha feitiços e rituais de magia negra, mas ninguém sabe ao certo quem o escreveu ou para que fim.

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O Significado da Porta Vermelha na História da Aldeia

A descoberta da porta vermelha teve um grande impacto na história da aldeia. Muitos habitantes começaram a questionar o que mais poderia estar escondido na aldeia. Alguns começaram a explorar outras casas abandonadas, enquanto outros se interessaram pela história da aldeia.

A porta vermelha tornou-se um marco importante na história da aldeia e atraiu muitos visitantes curiosos. Hoje, a casa onde se encontra a porta vermelha é um local turístico popular e um símbolo da história da aldeia.

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Entrevistas com Locais Sobre a Porta Vermelha

Para entender melhor a importância da porta vermelha na aldeia, entrevistámos alguns habitantes locais. Muitos deles acreditam que a porta vermelha é um símbolo da história e da cultura da aldeia.

Um habitante mais velho da aldeia afirmou que a casa onde se encontra a porta vermelha era conhecida como a "casa do diabo" quando ele era criança. Ele disse que as pessoas evitavam passar pela casa à noite, com medo do que poderiam encontrar lá dentro.

Outro habitante da aldeia afirmou que a porta vermelha é um símbolo de mistério e curiosidade. Ele disse que a porta vermelha sempre o intrigou e que, quando era criança, costumava ter pesadelos sobre o que se encontrava lá dentro.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
22
Jul23

A Misteriosa História da Porta Vermelha numa Casa de Aldeia Transmontana (1.ª parte)


Mário Silva Mário Silva

A Misteriosa História da Porta Vermelha numa Casa de Aldeia Transmontana (1.ª parte):

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Desvendando um segredo que vos deixará vermelhos de “suspense”!

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A pequena aldeia transmontana esconde muitos segredos e mistérios. No entanto, há um que se destaca entre todos os outros: a porta vermelha de uma casa abandonada. Os habitantes da aldeia evitam falar sobre ela, mas as histórias e os rumores sobre o que se esconde por detrás da porta são muitos.

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Introdução ao Mistério da Porta Vermelha

A porta vermelha é uma das coisas mais enigmáticas da aldeia. A casa onde se encontra está abandonada há muitos anos, mas ninguém nunca se aventurou a entrar lá. A porta, por sua vez, permanece trancada e ninguém sabe o que se encontra do outro lado. Os habitantes da aldeia acreditam que há um segredo escondido lá dentro, mas ninguém sabe ao certo o que é.

As histórias sobre a porta vermelha são muitas. Alguns dizem que há um tesouro escondido lá dentro, enquanto outros acreditam que a casa é assombrada por espíritos malignos. Há até quem diga que a casa pertenceu a um velho sábio que guardava um livro de feitiçaria com poderes mágicos. Mas, até agora, ninguém nunca teve coragem de entrar na casa para descobrir a verdade.

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A História da Casa da Aldeia Transmontana

A casa onde se encontra a porta vermelha é uma das mais antigas da aldeia. Segundo os registros históricos, foi construída há mais de 200 anos por um rico proprietário de terras. Durante muitos anos, a casa foi habitada por várias gerações da mesma família, até que foi abandonada há cerca de 50 anos.

Desde então, a casa tem permanecido vazia e quase em ruínas. As janelas estão partidas, as paredes estão descascadas e a porta vermelha parece cada vez mais enigmática. Mas, apesar do seu estado de abandono, a casa ainda é um marco importante na história da aldeia.

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A Descoberta da Porta Vermelha

A porta vermelha foi descoberta há muitos anos, por um grupo de crianças que brincavam na zona. Curiosos, tentaram abrir a porta, mas não conseguiram. Desde então, a porta tem sido um mistério para todos os habitantes da aldeia.

Ninguém sabe ao certo como é que a porta foi trancada ou quem a trancou. A porta parece estar presa por uma fechadura antiga que ninguém conseguiu abrir. Alguns habitantes da aldeia acreditam que a porta está trancada por magia negra, enquanto outros acham que é apenas uma fechadura velha e enferrujada.

(Continua …)

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
14
Set21

A porta n.º 18 - Águas Frias – Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

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Uma porta de madeira e grades protetoras em ferro na Aldeia de

Águas Frias – Chaves – Portugal e com o número bem definido: 18

Fixou intrigado com a sua localização exata? Eu vou dar uma pista: fica no núcleo da aldeia e para tirar dúvidas, percorra as ruas da aldeia e certamente a encontrará. Boa visita …

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18 (XVIII, na numeração romana) foi um ano comum do século I, do Calendário Juliano, da Era de Cristo, teve início a um sábado e terminou também a um sábado.

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Eventos

  • Tibério Cláudio César Augusto, pela terceira vez, e Germânico César, pela segunda vez, cônsules romanos.
  • Germânico viaja para o leste do império. Ele passa por Lesbos, onde se encontra com sua esposa Agripina Maior, que havia acabado de dar à luz Júlia Lívila. Em seguida, ele visita a Ásia, e, em Colofonte, ouve um oráculo de Apolo que previa sua morte iminente.
  • Cneu Pisão alcança Germânico em Rodes, e depois volta para Síria. Ele corrompe as legiões, e passa a falar mal de Germânico e Agripina, dizendo que fazia isto com o consentimento do imperador Tibério.
  • Germânico, mesmo sabendo destes problemas, teve que ir à Arménia. Os arménios haviam expulsado Vonones, e estavam sem rei. Germânico coroa Zenão, filho de Polemão, rei do Ponto, como rei da Armênia. Zenão era querido pelo povo, pois desde criança ele imitava os costumes e hábitos dos armênios. Após a coroação, Zenão adotou o nome Artaxias, por causa da Artaxata, cidade onde foi coroado.
  • A Capadócia é organizada como uma província romana. Seu primeiro governador é Quinto Verânio. Para mostrar a boa vontade dos romanos, os tributos são reduzidos.
  • Q. Servaeus é indicado para governar Comagena. Esta província era governada por um pretor.
  • Germânico, ainda insatisfeito com Pisão, o encontra em Cirro, cidade da Síria, onde tem uma discussão acalorada, mas Pisão se mostra submisso. Eles se separam ainda com rancor mútuo.
  • Artabano, rei dos partas, envia embaixadores a Germânico para renovar a aliança com Roma. Artabano gostaria de se encontrar com Germânico no Eufrates, mas se mostrou insatisfeito com a presença de Vonones na Síria, temendo que ele causasse uma rebelião entre os nobres da Pártia. Germânico respondeu favoravelmente à aliança, e moveu Vonones para Pompeipólis, uma cidade da Cilícia, mas isto não foi feito para agradar Artabano, mas para irritar Pisão, pois Vonones havia dado vários presentes a Plancina, esposa de Pisão.

In: https://pt.wikipedia.org/wiki/18

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10
Mai21

INTERIOR da IGREJA MATRIZ de ÁGUAS FRIAS – CHAVES - PORTUGAL


Mário Silva Mário Silva

INTERIOR da IGREJA MATRIZ

de

ÁGUAS FRIAS – CHAVES - PORTUGAL

Interior da igreja (maio de 2017) vista para a porta de entrada principal, o coro e o batistério (que já foi remodelado, tendo agora uma cercadura de pilares de madeira, com inteira visibilidade para a antiga pia batismal e ainda foi acrescentada uma pintura relativa ao batismo de Jesus por S. João Batista).

Embora seja uma vista menos comum para quem a fotografa, não resisti a fazê-lo, pois não será a visão de todos os que entraram, mas que inevitavelmente a terão que ver quando saem.

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Nem sempre a atenção é a mesma, pois quando se entra, vai-se com a devoção da oração e contemplação … mas a saída é, por vezes, mais apressada pois os afazeres terrenos muitas vezes sobrepõem-se aos espirituais. São as camas que ficaram por fazer, é a louça do pequeno almoço para lavar, é o assado que ficou no forno e ainda se queima, ou o arroz para fazer ou até a converseta que espera no adro e o aperitivo que se bebe com os amigos …

Às vezes, estes e outos afazeres turvam a devoção e a atenção… eis talvez a explicação para a pouca observação na hora de voltarmos as costas ao lindíssimo altar e voltar à “nossa” rotineira Vida terrena ….   

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12
Set20

A Ferradura (numa porta de Águas Frias (Chaves) - Portugal e o seu significado


Mário Silva Mário Silva

 

A Ferradura e o seu significado

 

Ferradura é um objeto que simboliza a sorte, a energia positiva e a proteção. Em muitas culturas tem a função de amuleto, talismã de proteção.

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Simbologias da Ferradura

O uso das ferraduras como talismãs protetores teve origem na Europa, mais precisamente na Grécia Antiga. Para os gregos, o ferro era o mais poderoso dos elementos que os protegia de todo o mal e, por isso, a ferradura simbolizava um amuleto para atrair energia positiva e boa sorte.

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Ademais, os agricultores colocavam as ferraduras acima das portas das casas, dos celeiros e dos estábulos para assim, afastar os maus espíritos. Além disso, como o seu formato lembrava a Lua crescente, simbolizava sobretudo a fertilidade e a prosperidade.

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Para tanto, a posição da ferradura deveria ser colocada com o semi-círculo para baixo de forma que as pontas ficassem viradas para cima, para o céu, a fim de conservar a sorte. Em alguns lugares, as ferraduras são colocadas com as pontas para baixo, contudo, buscando as mesmas finalidades, ou seja, sorte e proteção divina.

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No México, as ferraduras são vendidas com placas do Santo "San Martin Caballero" a fim de trazer sorte e proteção.

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São Dunstan de Canterbury

São Dunstan de Canterbury (924-988), conhecido por Arcebispo de Canterbury, foi um monge cristão inglês muito conhecedor da metalurgia que um dia encontrou com o Diabo e pôs-se a massacrá-lo com objetos de ferro. Dustan prometeu que o soltaria se, no entanto, ele não aparecesse nas casas que tivessem uma ferradura à porta.

Até hoje, muitos cristãos acreditam que as ferraduras penduradas nas portas possuem poderes de afastar os maus espíritos.

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28
Mai20

CANÇÃO DA ALDRABA


Mário Silva Mário Silva

 

CANÇÃO DA ALDRABA

 

Ó minha casa da serra

sem disfarces de caiado,

Como é do uso da terra

e também do meu agrado!

Eu não tenho que roubar,

nunca fiz mal a ninguém:

nada tenho a recear

como muita gente tem.

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….

Ó minha porta d'aldraba!

A minha casa é de todos...

Já pouca gente se gaba

desta franqueza de modos.

 

Aldraba da minha porta,

Meu poema de humildade...

- quantos entram, quantos saem,

e nos deixam saudade!

 

Branquinho da Fonseca - "Poemas"

 

 

Ver também:

 
 
 
 
 
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05
Mai20

Cravelho – Caravelho - Gravelho– Tramela – Taramela – Ferrolho – Travinca


Mário Silva Mário Silva

 

Cravelho – Caravelho – Gravelho -Tramela – Taramela – Ferrolho – Travinca

 

Designação de peça feita de madeira que roda à volta de um prego ou escorrega através de uma calha e tem como função vedar ou fechar cancelas e portas, entre outras.

https://aguasfrias.blogs.sapo.pt

https://www.facebook.com/mario.silva.3363

 

Cravelho – Caravelho - Gravelho -– Tramela – Taramela – Ferrolho – Travinca

Cravelho

Se há marca nossa que não pode perder-se ou significado que não devemos ignorar é o cravelho das nossas portas velhas. Uma porta com cravelho é a melhor mensagem de boas vindas, um sinal de forte sentido comunitário, de elevado civismo, de liberdade e modernidade. O cravelho significa cada um saber exactamente o seu dever, o que pode e deve fazer por si e em favor de todos, sem necessidade de estar escrito em leis, decretos ou regulamentos. Chegam as leis que emanam da cruz da sua forma!

A chave do cravelho é entrar! A quem bate à porta não se responde quem é? Pede-se o favor de entrar a quem seja!

 O código do cravelho é um segredo de todos, apenas se recusa ao frio e à fome, ao calor e à sede, ao egoísmo e ao medo. Equivocamo-nos pensando que substituir o cravelho pela fechadura de segurança, detectores de intrusos, sistemas de alarme e vigilância e demais domótica repelente seja avançar bem. Tal como informação não significa conhecimento ou saber da doença não significa conhecer o doente, também desenvolvimento tecnológico pode não significar evolução civilizacional.

São as qualidades do detentor que outorgam estatuto às coisas e lugares, mas o presente é ainda um tempo em que muito se adjectiva sem substantivar e se concede estatuto pelas coisas e lugares detidos. Um tempo assim, claro está, faz parecer o cravelho um apetrecho do passado, mas a sua marca é um destino de futuro.

Uma porta com cravelho é uma porta por onde todos podem entrar e subir as escadas até ao patamar que os méritos próprios e pessoais permitam alcançar e não pela condição hereditária, filiação partidária ou estouvada vaidade.

O cravelho é, simbolicamente, uma peça genial. Hoje, ignorado, nem estatuto de artesanato se lhe reconhece; quando, diariamente, assistimos à elevação a categoria de arte ou como se dotados de requintado design, objectos sem qualquer valia funcional, poder representativo ou coerência cultural, apenas sustentados por alguém que diga ou escreva que lhe acha graça, pouco importando se tiver como destino o ecoponto em vez da eternidade.

Mais do que demonstrar que fomos boa gente, o cravelho prova que somos bons.

O cravelho tem a marca e a força simbólica de um projecto de futuro.

 

Adelino José Rosa Rodrigues

http://www.adelinoarq.com.pt/?loadpage=default&mID=68

 

 

 

 

 

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