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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

04
Mai25

Dia da Mãe (Saudade Eterna)


Mário Silva Mário Silva

Dia da Mãe

(Saudade Eterna)

04Mai 9b62a7eab15fedbe84e0d06c3831e261_ms

No silêncio do meu peito,

um vazio que não se explica,

o Dia da Mãe amanhece,

mas tua voz, ó mãe, não me alcança.

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Teu sorriso, um mosaico de luz,

pintado em tons de amor e dor,

ainda brilha nas minhas lembranças,

como o sol que aquece o meu interior.

.

Tuas mãos, que um dia me guiaram,

hoje são estrelas no céu a me olhar,

e eu, filho órfão do teu abraço,

sinto no vento tua canção a sussurrar.

.

Deus te levou para o Seu jardim,

mas aqui, no meu coração, tu vives,

mãe, eterna, em cada pedacinho de mim,

na flor que plantei, nos sonhos que escrevi.

.

Neste Dia da Mãe, ergo os olhos ao alto,

e num sussurro, entre lágrimas, eu digo:

"Te amo, mãe, para além do tempo,

até que nos reencontremos, eu sigo."

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Poema & Pintura digital: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Mar25

As Flores de Cerejeira em Dia de Chuva


Mário Silva Mário Silva

As Flores de Cerejeira em Dia de Chuva

29Mar DSC04945_ms

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Sob o véu cinzento da chuva fina,

Despertam as cerejeiras em flor,

Pétalas brancas, leves como sina,

Dançam ao som do céu em clamor.

Oh, natureza, teu canto é divino,

Unindo água e flor num só destino.

.

Gotas cristalinas acariciam o ar,

Cada uma um espelho de pura luz,

Nas flores delicadas a se formar,

Um brilho subtil que o tempo conduz.

Encanta-me, chuva, teu doce rumor,

Pintando de vida o silêncio em flor.

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Ramos curvados, um gesto gentil,

Sob o peso leve da água a cair,

Cada pétala guarda um segredo subtil,

Um sonho que o vento vem libertar.

Oh, flores de cerejeira, rainhas do céu,

Na chuva, vosso reinado é mais belo.

.

O mundo se veste de tons suaves,

Verde e branco em harmonia a fluir,

A chuva sussurra antigas traves,

Histórias que as flores vêm reviver.

Encantamento brota de cada gota,

Um laço eterno entre terra e a nota.

.

Sob o olhar atento da brisa fria,

As flores resistem, firmes e puras,

A chuva as banha, em melodia,

Renovando suas formas tão seguras.

Oh, espírito da chuva, guia gentil,

Guarda este instante, eterno e subtil.

.

Que a dança das cerejeiras perdure,

Sob a chuva que cai em suave canção,

Que o tempo pare, que o mundo se cure,

Neste encontro de graça e emoção.

Encantamento eterno, flor e água unidas,

Na obra de Mário, a beleza erguida.

 

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
20
Mar25

"Início da primavera"


Mário Silva Mário Silva

"Início da primavera"

(Portugal - 9h 01min)

20Mar DSC05944_ms

Na lente de Mário Silva, a flor se revela,

Em Portugal, a primavera, um sonho que desvela.

Pétalas brancas, puras como a neve que se foi,

Anunciam a vida nova, que em breve se constrói.

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O sol beija as flores, com um toque dourado,

E a natureza desperta, num bailado encantado.

O verde renasce, em tons vibrantes e alegres,

E o ar se enche de perfume, que a alma desagrega.

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As amendoeiras em flor, um espetáculo sem igual,

Pintam a paisagem de branco, num festival floral.

As abelhas zumbem, em busca do néctar doce,

E os pássaros cantam, em uníssono, um refrão que nos comove.

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A fotografia de Mário Silva, um poema visual,

Que nos transporta para um mundo, mágico e sensual.

Onde a beleza da natureza, se revela em cada detalhe,

E a primavera se eterniza, num instante que não falhe.

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Em Portugal, a primavera, um renascimento constante,

Onde a vida se renova, num ciclo fascinante.

E a fotografia de Mário Silva, um testemunho fiel,

Dessa beleza efêmera, que nos eleva ao céu.

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Que a primavera nos inspire, a amar a natureza,

E a preservar a sua beleza, com toda a certeza.

Que a fotografia de Mário Silva, nos lembre a cada instante,

Que a vida é um presente, que devemos celebrar constantemente.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Mar25

Dia do Pai (ao meu Pai; ao Pai que sou; ao neto que perdurará os nossos sonhos)


Mário Silva Mário Silva

Dia do Pai

(ao meu Pai;

ao Pai que sou;

ao neto que perdurará os nossos sonhos)

19Mar RCBfZx9KKt1M4eKiMgOR (3)_ms

No céu azul, entre nuvens suaves,
Te vejo, pai, em luz que me abraça.
Teu rosto sereno, nas brisas que dançam,
Guarda o amor que o tempo jamais apaga.
Embora estejas junto ao Divino Lar,
Teu legado em mim brilha, como uma estrela.

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Pai amado, foste minha fortaleza,
Raiz profunda de um lar que floresceu.
Tua voz, um farol nas noites escuras,
Guiou-me com fé, com ternura e calor.
Hoje, sou pai de uma filha tão bela,
E em seus olhos, teu espírito vejo.

.

Minha filha, flor rara do meu jardim,
Herdou teu sorriso, teu modo de amar.
Seus passos leves, sua alma brilhante,
Refletem o que em ti sempre admirei.
Com ela, sinto a tua presença, pai,
Um laço eterno que o tempo não desfaz.

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E agora, avô, tornaste-te lenda,
Nos olhos do neto, teu riso se encontra.
Ele corre pelos campos, com alegria pura,
Carregando em si o teu sangue, a tua história.
Seu abraço pequeno, é um eco do teu,
Une gerações num amor sem medida.

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No Dia do Pai, meu coração chora,
Mas também celebra o que em ti encontrei.
Teu exemplo, pai, segue-me em cada dia,
Na força que dou, no amor que semeio.
De Deus, te guardo em preces e memórias,
Sabendo que estás em paz, em luz infinita.

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Assim, caminhamos, a tua linhagem viva,
Pela estrada dourada, sob o céu pintado.
Minha filha, meu neto, e eu, teu reflexo,
Seguramos as mãos, como tu nos ensinaste.
Pai, avô, guardião, tua alma nos guia,
Num amor que transcende, para sempre unido.

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Poema & Pintura digital: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
18
Mar25

“18 de março - o dia mais belo do ano"


Mário Silva Mário Silva

“18 de março - o dia mais belo do ano"

18Mar DSC04506_ms

No verde campo, a flor se abre em festa,

Um branco manto, a pureza a desvendar,

Mário celebra, a vida que lhe resta,

Em cada pétala, um sonho a desabrochar.

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O sol sorri, em tons de aguarela,

Pincelando o dia, em cores de esplendor,

A natureza canta, em doce capela,

E a alegria floresce, em pleno fulgor.

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No teu olhar, a luz da primavera,

Reflete a alma, em versos de canção,

E a cada passo, a vida se tempera,

Com a doçura da mais bela estação.

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Que este dia, em ti se eternize,

Em cada flor, um verso a te guiar,

E que a felicidade, em ti se organize,

Para que possas sempre amar e sonhar.

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No teu caminho, flores a bailar,

E a brisa leve, a te acompanhar,

Que cada sonho, possa se realizar,

E que a vida te possa abençoar.

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
11
Mar25

Crepúsculo Transmontano (Poema)


Mário Silva Mário Silva

Crepúsculo Transmontano (Poema)

11Mar DSC07927_ms

Nas encostas de telha e pedra,

onde o sol se deita preguiçoso

e o vento sussurra segredos

de eras que se foram,

as aldeias se desvanecem em silêncio.

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Casas de memória,

erguidas como velhas testemunhas

de mãos calejadas e corações pulsantes,

agora repousam solenes,

deixando que o tempo as abrace

num abraço de melancolia e pó.

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Nos caminhos de pedra,

onde os passos se perdem

no eco de histórias antigas,

o arado e a foice jazem esquecidos,

símbolos de um labor que unia vida

se celebrava a terra com fervor ancestral.

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Nas pequenas igrejas quase abandonadas,

a prece ecoa num sussurro distante,

como um hino triste à esperança

que se foi com a brisa,

levando embora os risos e os sonhos

de gerações que partiram rumo ao incerto.

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Oh, Trás-os-Montes!

Na tua paisagem rústica e austera,

a decadência é também poesia,

um lamento que se transforma

em versos de saudade,

e em cada ruína, a semente

de um amor eterno pela terra.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
20
Fev25

O lago, sob o sol de inverno


Mário Silva Mário Silva

O lago, sob o sol de inverno

20ms DSC09324_ms

Sob o sol de inverno, o lago sereno,

Reflete o céu em tons de azul sereno,

As árvores nuas, em dourado e castanho,

Pintam a paisagem com um toque de encanto.

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O ar é frio, mas a luz aquece,

A natureza em silêncio, paz oferece,

As águas calmas, espelhando a beleza,

Do inverno suave, sem pressa ou tristeza.

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Os juncos ao redor, em tons de ouro,

Marcam o limite do lago, que é puro,

E nas margens, a terra adormecida,

Espera a primavera, em sonho escondida.

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No horizonte, as colinas em verde e amarelo,

Guardam segredos do tempo e do céu,

O sol de inverno, com a sua luz branda,

Abraça a paisagem, em ternura que expande.

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O lago, espelho da estação fria,

Convida-nos a contemplar, sem pressa alguma,

A beleza simples, mas tão sublime,

Do inverno que chega, trazendo a sua rima.

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E assim, em silêncio, o dia se encerra,

Com o lago refletindo a luz que se apaga,

O inverno nos ensina, na sua maneira,

A encontrar beleza na calma e na paz.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
10
Fev25

O Fogo da Lareira (Poema em sextilhas)


Mário Silva Mário Silva

O Fogo da Lareira

(Poema em sextilhas)

10Fev DSC04288_ms

No coração da noite escura,

O fogo da lareira arde,

Com chamas dançantes e puras,

Que a escuridão vem a reverter.

Sua luz, um bálsamo secura,

Nos abraça, o medo a esconder.

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Com  seu calor, a alma aquece,

Nos dias frios de inverno,

Nos traz recordações, felicidade,

De tempos idos, de aconchego.

Em cada fagulha, uma promessa,

De paz e amor sem desterro.

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O crepitar, uma melodia,

Que nos embala na sua dança,

Nos faz esquecer a melancolia,

E nos une em doce esperança.

No brilho, vejo a alegria,

Da família em doce aliança.

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Quando o vento lá fora sopra,

E a noite se faz mais densa,

O fogo da lareira sopra,

Uma chama de eterna essência.

Nessa luz, a vida se compõe,

Amor e calor em profusão.

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Poema (em sextilhas) & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Jan25

“Folhas Caídas” - Um tapete de ouro, onde a vida descansou


Mário Silva Mário Silva

“Folhas Caídas”

Um tapete de ouro, onde a vida descansou

27Jan DSC05472_ms

Em tons de ocre, a terra se veste,

Sob um céu cinzento, taciturno e triste.

As árvores, nuas, estendem os seus braços,

Num gesto de saudade, num adeus silencioso.

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Folhas caídas, um manto sobre a terra,

Sussurram histórias de um tempo que era.

Verão vivido, amores que floresceram,

Agora adormecidos, em sonhos que se perderam.

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O vento sopra, frio e insistente,

Levando consigo a esperança, a resiliência.

Mas a natureza, sábia e paciente,

Promete um novo despertar, uma nova semente.

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Sob a camada de folhas, a vida persiste,

Num sono profundo, até a primavera existir.

E quando os dias se alongarem e o sol brilhar,

As flores desabrocharão, um novo ciclo vai começar.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
31
Dez24

A Passagem para 2025 (de Mário Silva, para Todos)


Mário Silva Mário Silva

A Passagem para 2025

(de Mário Silva, para Todos)

31Dez DSC03721-fotor (1)

 

Entre neve e luzes que dançam no céu,

O Ano Novo desponta, sereno e fiel.

Carrega consigo sonhos a brilhar,

Desejos que a todos vêm abraçar.

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Paz no coração, um alívio tão puro,

Que traga ao mundo um futuro seguro.

Fraternidade em cada mão estendida,

Unindo as almas, tecido da vida.

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Saúde em abundância, bem-estar a crescer,

Para que a jornada possamos vencer.

Amizade, a ponte que nunca se encerra,

Fortalecendo laços de terra em terra.

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Solidariedade, gesto nobre e gentil,

Que transforma o pequeno em algo sutil.

Alegria, sorriso que contagia,

Que em cada amanhecer renasça a magia.

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E o Sonho, centelha que nos guia,

A promessa de um mundo com mais harmonia.

Assim, Mário Silva envia sua mensagem,

Desejos profundos para a nossa viagem.

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Que 2025 seja um capítulo a florir,

Com esperança e coragem para prosseguir.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Para TODOS,

um PRÓSPERO 2025

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Mário Silva 📷
13
Nov24

“Pôr do sol outonal, por trás dos montes" - Portugal


Mário Silva Mário Silva

“Pôr do sol outonal, por trás dos montes" - Portugal

13Nov DSC02919_ms

Em tons de fogo, o sol se despede,

Pintando o céu em cores vibrantes.

Montanhas adormecem, silentes e sedentas,

Sob a dança suave de raios radiantes.

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Folhas secas, em alvoroço,

Dançam ao ritmo do vento suave.

A natureza adormece, em doce sossego,

Enquanto a noite se aproxima, suave.

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Em cada canto, um sussurro se ouve,

A saudade do verão que se foi.

Mas a esperança renasce, suave,

Com a promessa de um novo amanhecer.

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Em terras lusas, o outono se revela,

Em paisagens de tirar o fôlego.

E neste pôr do sol, a alma se revela,

Num momento de paz e de regozijo.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
23
Set24

"Pôr do sol em Trás-os-Montes - Portugal"


Mário Silva Mário Silva

"Pôr do sol em Trás-os-Montes - Portugal"

23Set DSC07336_ms

Em terras transmontanas, onde o tempo se curva,

O sol pinta a tarde em tons de ouro e carmim.

Entre castanheiros milenares, em silhueta curva,

A alma encontra paz, serena e sublime.

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O vento sussurra canções de outrora,

Trazendo o aroma de vinho e de pão.

A natureza, em harmonia, nos mostra a força,

Da vida que pulsa em cada coração.

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Nas aldeias adormecidas, sonhos se acendem,

Sob um céu de estrelas, imenso e profundo.

As tradições ancestrais, em cada dente,

Testemunham a história, rica e fecunda.

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E neste instante mágico, onde o dia se finda,

A gratidão invade o coração, serena e profunda.

Pois em Trás-os-Montes, a cada pôr do sol,

A alma se renova, e a esperança se afunda.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
03
Set24

Águas Frias (Chaves – Portugal) - Um poema ...


Mário Silva Mário Silva

Águas Frias (Chaves – Portugal)

Um poema ...

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Tetos avermelhados, um mar de telhados,

Em casinhas humildes, de pedra e de barro.

Entre montes e vales, onde a vida é mais branda,

Águas Frias descansa, um sonho que alvoroça.

Um quadro bucólico, onde a alma se aquieta.

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Nas ruelas estreitas, a história se conta,

Em cada janela, um olhar que encanta.

O tempo parece ter parado por ali,

Sob o céu azul, onde as nuvens se espantam.

Um refúgio sereno, onde a paz se implanta.

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Sob o sol da tarde, a sombra se alonga,

Nos muros antigos, a herança se prolonga.

A brisa suave, acaricia os rostos,

E a natureza exuberante, a alma consola.

Um paraíso terrestre, onde a vida floresce.

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Entre os montes e vales, a vida renasce,

Em cada coração, a esperança se acende.

Águas Frias, um nome que a alma eleva,

Um canto de Portugal, que a memória transcende.

Um lugar mágico, onde a felicidade se aprende.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
13
Ago24

Amoras-silvestres (Rubus fruticosus) - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

Amoras-silvestres (Rubus fruticosus)

Mário Silva

13Ago DSC00465_ms

Nos campos verdes, sob o sol a brilhar,

Duas amoras, irmãs de cor e sabor,

Uma vermelha, com um sorriso a encantar,

Outra negra, com um mistério a revelar.

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A vermelha, doce e vibrante, como o verão,

Cheia de vida, em cada estação,

Com o seu sabor intenso, que a alma acalma,

E nos leva a sonhos, num mar de calma.

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A negra, profunda e enigmática, como a noite,

Escondendo segredos, sob a sua túnica escura,

Com um sabor adocicado, mas com toques de acidez,

Que nos desperta os sentidos, com a sua beleza.

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Duas amoras, tão diferentes, mas tão iguais,

Na sua essência, nos seus desejos, nos seus sonhos reais,

Unidas pelo amor à terra e ao céu,

Um símbolo da vida, em constante fluir.

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A vermelha, a paixão, a alegria, o amor,

A negra, a sabedoria, a força, a dor,

Juntas, compõem a melodia da vida,

Numa dança eterna, entre a luz e a sombra.

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Então, coma uma amora, vermelha ou negra,

E deixe-se levar pelo seu sabor,

Descubra a magia que cada uma guarda,

E viva a vida com intensidade, sem medo e sem dor.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Jul24

Girassóis na Aldeia (poema)


Mário Silva Mário Silva

Girassóis na Aldeia

Jul26 DSC02193_ms

Na aldeia pacata, sob o Sol a brilhar,

Girassóis erguem-se, num espetáculo a admirar.

Com pétalas douradas, como raios de luz,

Seguem a dança do Sol, num bailado sem cruz.

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Mãos de Maria, calejadas pelo tempo,

Plantam as sementes com amor e sentimento.

Em cada semente, um sonho a germinar,

Um girassol que vai desabrochar.

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Nascem os girassóis, altos e belos,

Símbolo de esperança, em dias serenos.

Seus talos robustos, como colunas de um templo,

Erguem as cabeças douradas, num gesto sem exemplo.

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As crianças da aldeia, com olhos curiosos,

Observam os girassóis, tão majestosos.

Entre as flores correm, com risos e espantos,

E sonham com mundos, em campos de encantos.

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Os girassóis na aldeia, mais do que flores,

São um símbolo de união, em tempos de dores.

Trazem cor e alegria, a um lugar tão singelo,

E lembram-nos da beleza, que existe no elo.

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Em dias de tempestade, quando o Sol se esconde,

Os girassóis baixam a cabeça, em gesto de conde.

Mas quando a chuva passa, e o Sol volta a brilhar,

Os girassóis erguem-se novamente, a esperança a clamar.

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Na aldeia pacata, onde o tempo parece parar,

Os girassóis refletem a alma do lugar.

Simples, puros e belos, como a gente do povo,

Um símbolo de vida, em constante renovo.

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Este poema é para todos, que apreciam a beleza,

Da natureza e da vida, na sua simplicidade.

Que os girassóis sejam um símbolo de esperança,

E que a aldeia pacata, seja um lugar de paz e bonança.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
20
Jun24

Numa casa nordestina (poema) - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

Numa casa nordestina

Jun20 DSC08090_ms

 

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Numa casa nordestina, com as escadas de pedra,

Cheias de sardinheiras, coloridas e alegres,

Um jardim florido, com plantas trepadeiras,

E um aroma doce, que invade o ar e os segredos.

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A casa nordestina, com suas paredes brancas,

E telhas vermelhas, que o sol acaricia,

Um lugar aconchegante, cheio de lembranças,

Onde a família se reúne, e a vida se felicita.

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As escadas de pedra, gastas pelo tempo,

Testemunhas de histórias, de alegrias e dores,

Um caminho que leva, a um mundo diferente,

Onde a magia acontece, e os sonhos se transformam em flores.

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As sardinheiras coloridas, penduradas nas paredes,

Trazem vida e cor, a este lugar tão querido,

Um símbolo da arte popular, que o nordeste concede,

E que encanta os olhos, com seu brilho colorido.

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O jardim florido, com plantas trepadeiras,

Que se entrelaçam nos muros, e criam um véu verde,

Um refúgio de paz, em meio à agitação da cidade,

Onde a natureza reina, e a alma se liberta.

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O aroma doce, que invade o ar e os segredos,

É a essência da casa, e do amor que ali reside,

Um perfume de afeto, de carinho e de saudade,

Que aquece o coração, e a alma acalenta.

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A família se reúne, na varanda aconchegante,

Para conversar, rir e compartilhar momentos,

Criando laços de amor, que são eternos e constantes,

E que fazem da casa nordestina, um lar verdadeiramente.

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A vida na casa nordestina, é simples e feliz,

Cheia de alegria, música e sabor,

Um lugar onde o tempo parece parar,

E onde a felicidade reina, em cada canto e em cada flor.

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Este poema é uma homenagem à casa nordestina,

Um lugar mágico e acolhedor,

Onde a vida é simples, mas cheia de amor,

E onde a felicidade floresce, em cada canto e em cada flor.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
06
Jun24

É uma janela portuguesa, com certeza ... É com certeza uma janela portuguesa …


Mário Silva Mário Silva

É uma janela portuguesa, com certeza ...

É com certeza uma janela portuguesa …

Jun06 DSC01417_ms

Janela portuguesa, verde e branca,

Com cortinas brancas a bailar,

Molduras de madeira, tão antiga,

Histórias a contar.

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No parapeito, flores a desabrochar,

Um gato preguiçoso a tomar sol,

Do outro lado, a vida a passar,

Em ritmo lento e acolhedor.

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Janela portuguesa, símbolo de tradição,

De um povo forte e orgulhoso,

De uma cultura rica e vibrante,

Que se renova a cada dia.

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Janela portuguesa, refúgio de sonhos,

Onde a imaginação voa livre,

Onde o passado e o presente se encontram,

E o futuro se abre em mil possibilidades.

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Janela portuguesa, janela do mundo,

Que nos convida a olhar para fora,

E a descobrir a beleza que nos rodeia,

Em cada canto, em cada detalhe.

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Janela portuguesa, janela do coração,

Que nos abre as portas para a emoção,

Para o amor, para a alegria, para a tristeza,

Para tudo o que a vida nos oferece.

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Janela portuguesa, janela da esperança,

Que nos lembra que tudo é possível,

Que basta sonhar e acreditar,

Para alcançar os nossos objetivos.

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Janela portuguesa, janela da fé,

Que nos conecta com o divino,

Que nos dá força para seguir em frente,

E para nunca desistir dos nossos sonhos.

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Janela portuguesa, janela da saudade,

Que nos faz lembrar dos que já partiram,

Dos momentos felizes que vivemos,

E que nos deixa com um aperto no coração.

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Janela portuguesa, janela da vida,

Que nos ensina sobre a importância de aproveitar cada momento,

De amar com intensidade, de sorrir com frequência,

E de viver com gratidão.

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Janela portuguesa, símbolo de Portugal,

De um país único e especial,

Que nos encanta com a sua beleza,

E que nos conquista com a sua alma.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
05
Mai24

Orgulho de Mãe


Mário Silva Mário Silva

Orgulho de Mãe

Mai05 Orgulho de mãe - Franz Defregger

Em teu ventre, a vida se aninhou,

Um ser pequenino, que sonhou.

Com amor e carinho, o alimentaste,

E com teus sonhos, o entrelaçaste.

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Nos primeiros passos, guiaste sua mão,

Em cada conquista, vibrou o coração.

Com ensinamentos e valores, o moldaste,

E para o mundo, o preparaste.

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Nos dias de dor, foste seu refúgio,

No abraço materno, encontrou sossego.

Em cada sorriso, tua alegria florescia,

No sucesso do filho, a alma se enchia.

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Com amor incondicional, o amaste,

E em cada etapa da vida, o acompanhaste.

És porto seguro, fonte de inspiração,

Orgulho e amor, em uma só canção.

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Mãe, guerreira, heroína sem igual,

Teu amor transborda, num amor filial.

Em teu olhar, a força que o impulsiona,

Na tua presença, a paz que o acalenta.

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Gratidão eterna, por tudo que és,

Mãe, te amo, com todo o meu ser.

És a luz que guia meu caminho,

O anjo que me guarda, dia e ano.

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Orgulho de Mãe, és a minha estrela,

Que ilumina meu ser, e me revela.

O amor mais puro, que jamais se finda,

Um laço eterno, que nos une e nos brinda.

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Poema: ©MárioSilva

Pintura: Franz Defregger

Mário Silva 📷
29
Abr24

O cuco “Cuculus canorus”, … cucu … cucu ...


Mário Silva Mário Silva

O cuco “Cuculus canorus”, … cucu … cucu ...

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Estava na floresta, um cuco a cantar

Na floresta verdejante, o sol se esconde,

Folhas dançam ao vento, em tons de bronze.

Um cuco canta melodia suave e triste,

Escondido entre as giestas, com seu canto insiste.

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Nós o ouvimos cantar, cuco, cuco, cuco,

Sua voz ecoa na floresta, num ritmo profundo.

Curiosos, seguimos o som familiar,

Atrás da giesta, a busca vai começar.

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Lá encontramos a ave, de plumagem escura,

Empoleirada num ramo, com sua canção pura.

Observamos em silêncio, sua beleza admirar,

Enquanto o cuco continua a nos encantar.

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O sol se põe, a noite se aproxima,

As estrelas brilham no céu, a lua ilumina.

Deixamos a floresta, com o canto na mente,

E a lembrança do cuco, que nos faz contente.

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Análise do poema

O poema "Estava na floresta, um cuco a cantar" narra a experiência do narrador ao encontrar um cuco na floresta.

O poema é composto por quatro estrofes de quatro versos cada, com rima ABCB.

A linguagem é simples e direta, utilizando vocabulário relacionado com a natureza.

O tom do poema é tranquilo e contemplativo, transmitindo a sensação de paz e serenidade que o narrador sente ao observar a ave.

 

A primeira estrofe introduz o cenário da floresta verdejante, onde o sol se esconde e as folhas dançam ao vento.

O canto do cuco é descrito como suave e triste, despertando a curiosidade do narrador.

Na segunda estrofe, o narrador relata a busca pelo cuco, seguindo o seu canto.

A ave é finalmente encontrada empoleirada num ramo, com a sua plumagem escura e canção pura.

A terceira estrofe descreve a observação do cuco pelo narrador, que admira sua beleza e se encanta com seu canto.

O sol se põe e a noite se aproxima, enquanto as estrelas brilham no céu e a lua ilumina.

Na quarta estrofe, o narrador despede-se da floresta, levando consigo a lembrança do cuco e a sensação de paz que ele proporcionou.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Abr24

Observando o casario da aldeia - Águas Frias – Portugal


Mário Silva Mário Silva

Observando o casario da aldeia

Águas Frias – Portugal

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Em Águas Frias, aldeia transmontana,

Casas em fila, na encosta da montanha.

Telhados vermelhos, de barro e madeira,

Tradição e história, que o tempo não altera.

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Na rua principal, um trator estacionado,

A espera de alguém, que logo chegará cansado.

As flores desabrocham, em cores vibrantes,

E os pássaros cantam, melodias constantes.

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O sol brilha forte, no céu azul-celeste,

Iluminando a aldeia, com um brilho celeste.

As pessoas conversam, em bancos de pedra,

Compartilhando histórias, que a vida lhes entregou.

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Águas Frias, aldeia serena e acolhedora,

Onde a paz reina, e o tempo se escoa.

Um lugar perfeito, para quem busca sossego,

E a beleza da natureza, que o coração acalma e alegra.

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No casario antigo, memórias guardadas,

De gerações que viveram, e histórias contadas.

Um patrimônio rico, que deve ser preservado,

Para que as futuras gerações, possam também ser amadas.

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Águas Frias, aldeia transmontana,

Um pedacinho do paraíso, em terra portuguesa.

Um lugar para se visitar, e nunca mais esquecer,

E a todas as pessoas, com carinho recomendar.

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Em cada casa, uma história a ser contada,

De famílias que lutaram, e nunca desistiram de nada.

Um exemplo de força, e de perseverança,

Que nos ensina a ter fé, e esperança.

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Águas Frias, aldeia de gente boa,

Que recebe os visitantes, com a alma aberta e a mão amiga.

Um lugar para se sentir em casa, e acolhido com amor,

E onde a amizade floresce, como uma flor.

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Obrigado, Águas Frias, por este presente,

De beleza e paz, que me tocou profundamente.

Levarei comigo, as lembranças deste dia,

E voltarei um dia, para te visitar novamente, com alegria.

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Em teu casario antigo, encontrei inspiração,

Para escrever este poema, com o coração.

Que ele sirva de homenagem, a esta aldeia querida,

E a todos os seus habitantes, que tanto me acolheram com vida.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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