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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

03
Set24

Águas Frias (Chaves – Portugal) - Um poema ...


Mário Silva Mário Silva

Águas Frias (Chaves – Portugal)

Um poema ...

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Tetos avermelhados, um mar de telhados,

Em casinhas humildes, de pedra e de barro.

Entre montes e vales, onde a vida é mais branda,

Águas Frias descansa, um sonho que alvoroça.

Um quadro bucólico, onde a alma se aquieta.

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Nas ruelas estreitas, a história se conta,

Em cada janela, um olhar que encanta.

O tempo parece ter parado por ali,

Sob o céu azul, onde as nuvens se espantam.

Um refúgio sereno, onde a paz se implanta.

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Sob o sol da tarde, a sombra se alonga,

Nos muros antigos, a herança se prolonga.

A brisa suave, acaricia os rostos,

E a natureza exuberante, a alma consola.

Um paraíso terrestre, onde a vida floresce.

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Entre os montes e vales, a vida renasce,

Em cada coração, a esperança se acende.

Águas Frias, um nome que a alma eleva,

Um canto de Portugal, que a memória transcende.

Um lugar mágico, onde a felicidade se aprende.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
13
Ago24

Amoras-silvestres (Rubus fruticosus) - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

Amoras-silvestres (Rubus fruticosus)

Mário Silva

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Nos campos verdes, sob o sol a brilhar,

Duas amoras, irmãs de cor e sabor,

Uma vermelha, com um sorriso a encantar,

Outra negra, com um mistério a revelar.

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A vermelha, doce e vibrante, como o verão,

Cheia de vida, em cada estação,

Com o seu sabor intenso, que a alma acalma,

E nos leva a sonhos, num mar de calma.

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A negra, profunda e enigmática, como a noite,

Escondendo segredos, sob a sua túnica escura,

Com um sabor adocicado, mas com toques de acidez,

Que nos desperta os sentidos, com a sua beleza.

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Duas amoras, tão diferentes, mas tão iguais,

Na sua essência, nos seus desejos, nos seus sonhos reais,

Unidas pelo amor à terra e ao céu,

Um símbolo da vida, em constante fluir.

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A vermelha, a paixão, a alegria, o amor,

A negra, a sabedoria, a força, a dor,

Juntas, compõem a melodia da vida,

Numa dança eterna, entre a luz e a sombra.

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Então, coma uma amora, vermelha ou negra,

E deixe-se levar pelo seu sabor,

Descubra a magia que cada uma guarda,

E viva a vida com intensidade, sem medo e sem dor.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Jul24

Girassóis na Aldeia (poema)


Mário Silva Mário Silva

Girassóis na Aldeia

Jul26 DSC02193_ms

Na aldeia pacata, sob o Sol a brilhar,

Girassóis erguem-se, num espetáculo a admirar.

Com pétalas douradas, como raios de luz,

Seguem a dança do Sol, num bailado sem cruz.

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Mãos de Maria, calejadas pelo tempo,

Plantam as sementes com amor e sentimento.

Em cada semente, um sonho a germinar,

Um girassol que vai desabrochar.

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Nascem os girassóis, altos e belos,

Símbolo de esperança, em dias serenos.

Seus talos robustos, como colunas de um templo,

Erguem as cabeças douradas, num gesto sem exemplo.

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As crianças da aldeia, com olhos curiosos,

Observam os girassóis, tão majestosos.

Entre as flores correm, com risos e espantos,

E sonham com mundos, em campos de encantos.

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Os girassóis na aldeia, mais do que flores,

São um símbolo de união, em tempos de dores.

Trazem cor e alegria, a um lugar tão singelo,

E lembram-nos da beleza, que existe no elo.

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Em dias de tempestade, quando o Sol se esconde,

Os girassóis baixam a cabeça, em gesto de conde.

Mas quando a chuva passa, e o Sol volta a brilhar,

Os girassóis erguem-se novamente, a esperança a clamar.

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Na aldeia pacata, onde o tempo parece parar,

Os girassóis refletem a alma do lugar.

Simples, puros e belos, como a gente do povo,

Um símbolo de vida, em constante renovo.

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Este poema é para todos, que apreciam a beleza,

Da natureza e da vida, na sua simplicidade.

Que os girassóis sejam um símbolo de esperança,

E que a aldeia pacata, seja um lugar de paz e bonança.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
20
Jun24

Numa casa nordestina (poema) - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

Numa casa nordestina

Jun20 DSC08090_ms

 

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Numa casa nordestina, com as escadas de pedra,

Cheias de sardinheiras, coloridas e alegres,

Um jardim florido, com plantas trepadeiras,

E um aroma doce, que invade o ar e os segredos.

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A casa nordestina, com suas paredes brancas,

E telhas vermelhas, que o sol acaricia,

Um lugar aconchegante, cheio de lembranças,

Onde a família se reúne, e a vida se felicita.

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As escadas de pedra, gastas pelo tempo,

Testemunhas de histórias, de alegrias e dores,

Um caminho que leva, a um mundo diferente,

Onde a magia acontece, e os sonhos se transformam em flores.

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As sardinheiras coloridas, penduradas nas paredes,

Trazem vida e cor, a este lugar tão querido,

Um símbolo da arte popular, que o nordeste concede,

E que encanta os olhos, com seu brilho colorido.

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O jardim florido, com plantas trepadeiras,

Que se entrelaçam nos muros, e criam um véu verde,

Um refúgio de paz, em meio à agitação da cidade,

Onde a natureza reina, e a alma se liberta.

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O aroma doce, que invade o ar e os segredos,

É a essência da casa, e do amor que ali reside,

Um perfume de afeto, de carinho e de saudade,

Que aquece o coração, e a alma acalenta.

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A família se reúne, na varanda aconchegante,

Para conversar, rir e compartilhar momentos,

Criando laços de amor, que são eternos e constantes,

E que fazem da casa nordestina, um lar verdadeiramente.

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A vida na casa nordestina, é simples e feliz,

Cheia de alegria, música e sabor,

Um lugar onde o tempo parece parar,

E onde a felicidade reina, em cada canto e em cada flor.

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Este poema é uma homenagem à casa nordestina,

Um lugar mágico e acolhedor,

Onde a vida é simples, mas cheia de amor,

E onde a felicidade floresce, em cada canto e em cada flor.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
06
Jun24

É uma janela portuguesa, com certeza ... É com certeza uma janela portuguesa …


Mário Silva Mário Silva

É uma janela portuguesa, com certeza ...

É com certeza uma janela portuguesa …

Jun06 DSC01417_ms

Janela portuguesa, verde e branca,

Com cortinas brancas a bailar,

Molduras de madeira, tão antiga,

Histórias a contar.

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No parapeito, flores a desabrochar,

Um gato preguiçoso a tomar sol,

Do outro lado, a vida a passar,

Em ritmo lento e acolhedor.

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Janela portuguesa, símbolo de tradição,

De um povo forte e orgulhoso,

De uma cultura rica e vibrante,

Que se renova a cada dia.

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Janela portuguesa, refúgio de sonhos,

Onde a imaginação voa livre,

Onde o passado e o presente se encontram,

E o futuro se abre em mil possibilidades.

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Janela portuguesa, janela do mundo,

Que nos convida a olhar para fora,

E a descobrir a beleza que nos rodeia,

Em cada canto, em cada detalhe.

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Janela portuguesa, janela do coração,

Que nos abre as portas para a emoção,

Para o amor, para a alegria, para a tristeza,

Para tudo o que a vida nos oferece.

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Janela portuguesa, janela da esperança,

Que nos lembra que tudo é possível,

Que basta sonhar e acreditar,

Para alcançar os nossos objetivos.

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Janela portuguesa, janela da fé,

Que nos conecta com o divino,

Que nos dá força para seguir em frente,

E para nunca desistir dos nossos sonhos.

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Janela portuguesa, janela da saudade,

Que nos faz lembrar dos que já partiram,

Dos momentos felizes que vivemos,

E que nos deixa com um aperto no coração.

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Janela portuguesa, janela da vida,

Que nos ensina sobre a importância de aproveitar cada momento,

De amar com intensidade, de sorrir com frequência,

E de viver com gratidão.

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Janela portuguesa, símbolo de Portugal,

De um país único e especial,

Que nos encanta com a sua beleza,

E que nos conquista com a sua alma.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
05
Mai24

Orgulho de Mãe


Mário Silva Mário Silva

Orgulho de Mãe

Mai05 Orgulho de mãe - Franz Defregger

Em teu ventre, a vida se aninhou,

Um ser pequenino, que sonhou.

Com amor e carinho, o alimentaste,

E com teus sonhos, o entrelaçaste.

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Nos primeiros passos, guiaste sua mão,

Em cada conquista, vibrou o coração.

Com ensinamentos e valores, o moldaste,

E para o mundo, o preparaste.

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Nos dias de dor, foste seu refúgio,

No abraço materno, encontrou sossego.

Em cada sorriso, tua alegria florescia,

No sucesso do filho, a alma se enchia.

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Com amor incondicional, o amaste,

E em cada etapa da vida, o acompanhaste.

És porto seguro, fonte de inspiração,

Orgulho e amor, em uma só canção.

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Mãe, guerreira, heroína sem igual,

Teu amor transborda, num amor filial.

Em teu olhar, a força que o impulsiona,

Na tua presença, a paz que o acalenta.

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Gratidão eterna, por tudo que és,

Mãe, te amo, com todo o meu ser.

És a luz que guia meu caminho,

O anjo que me guarda, dia e ano.

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Orgulho de Mãe, és a minha estrela,

Que ilumina meu ser, e me revela.

O amor mais puro, que jamais se finda,

Um laço eterno, que nos une e nos brinda.

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Poema: ©MárioSilva

Pintura: Franz Defregger

Mário Silva 📷
29
Abr24

O cuco “Cuculus canorus”, … cucu … cucu ...


Mário Silva Mário Silva

O cuco “Cuculus canorus”, … cucu … cucu ...

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Estava na floresta, um cuco a cantar

Na floresta verdejante, o sol se esconde,

Folhas dançam ao vento, em tons de bronze.

Um cuco canta melodia suave e triste,

Escondido entre as giestas, com seu canto insiste.

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Nós o ouvimos cantar, cuco, cuco, cuco,

Sua voz ecoa na floresta, num ritmo profundo.

Curiosos, seguimos o som familiar,

Atrás da giesta, a busca vai começar.

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Lá encontramos a ave, de plumagem escura,

Empoleirada num ramo, com sua canção pura.

Observamos em silêncio, sua beleza admirar,

Enquanto o cuco continua a nos encantar.

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O sol se põe, a noite se aproxima,

As estrelas brilham no céu, a lua ilumina.

Deixamos a floresta, com o canto na mente,

E a lembrança do cuco, que nos faz contente.

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Análise do poema

O poema "Estava na floresta, um cuco a cantar" narra a experiência do narrador ao encontrar um cuco na floresta.

O poema é composto por quatro estrofes de quatro versos cada, com rima ABCB.

A linguagem é simples e direta, utilizando vocabulário relacionado com a natureza.

O tom do poema é tranquilo e contemplativo, transmitindo a sensação de paz e serenidade que o narrador sente ao observar a ave.

 

A primeira estrofe introduz o cenário da floresta verdejante, onde o sol se esconde e as folhas dançam ao vento.

O canto do cuco é descrito como suave e triste, despertando a curiosidade do narrador.

Na segunda estrofe, o narrador relata a busca pelo cuco, seguindo o seu canto.

A ave é finalmente encontrada empoleirada num ramo, com a sua plumagem escura e canção pura.

A terceira estrofe descreve a observação do cuco pelo narrador, que admira sua beleza e se encanta com seu canto.

O sol se põe e a noite se aproxima, enquanto as estrelas brilham no céu e a lua ilumina.

Na quarta estrofe, o narrador despede-se da floresta, levando consigo a lembrança do cuco e a sensação de paz que ele proporcionou.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Abr24

Observando o casario da aldeia - Águas Frias – Portugal


Mário Silva Mário Silva

Observando o casario da aldeia

Águas Frias – Portugal

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Em Águas Frias, aldeia transmontana,

Casas em fila, na encosta da montanha.

Telhados vermelhos, de barro e madeira,

Tradição e história, que o tempo não altera.

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Na rua principal, um trator estacionado,

A espera de alguém, que logo chegará cansado.

As flores desabrocham, em cores vibrantes,

E os pássaros cantam, melodias constantes.

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O sol brilha forte, no céu azul-celeste,

Iluminando a aldeia, com um brilho celeste.

As pessoas conversam, em bancos de pedra,

Compartilhando histórias, que a vida lhes entregou.

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Águas Frias, aldeia serena e acolhedora,

Onde a paz reina, e o tempo se escoa.

Um lugar perfeito, para quem busca sossego,

E a beleza da natureza, que o coração acalma e alegra.

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No casario antigo, memórias guardadas,

De gerações que viveram, e histórias contadas.

Um patrimônio rico, que deve ser preservado,

Para que as futuras gerações, possam também ser amadas.

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Águas Frias, aldeia transmontana,

Um pedacinho do paraíso, em terra portuguesa.

Um lugar para se visitar, e nunca mais esquecer,

E a todas as pessoas, com carinho recomendar.

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Em cada casa, uma história a ser contada,

De famílias que lutaram, e nunca desistiram de nada.

Um exemplo de força, e de perseverança,

Que nos ensina a ter fé, e esperança.

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Águas Frias, aldeia de gente boa,

Que recebe os visitantes, com a alma aberta e a mão amiga.

Um lugar para se sentir em casa, e acolhido com amor,

E onde a amizade floresce, como uma flor.

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Obrigado, Águas Frias, por este presente,

De beleza e paz, que me tocou profundamente.

Levarei comigo, as lembranças deste dia,

E voltarei um dia, para te visitar novamente, com alegria.

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Em teu casario antigo, encontrei inspiração,

Para escrever este poema, com o coração.

Que ele sirva de homenagem, a esta aldeia querida,

E a todos os seus habitantes, que tanto me acolheram com vida.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Abr24

A água corre veloz... em abril, águas mil... - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

A água corre veloz...

em abril, águas mil...

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A água corre veloz,

Num ribeiro caudaloso,

Cantando sua canção,

Em tom melodioso.

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As chuvas de abril,

Caem em abundância,

Lavando a terra seca,

Com sua doce fragrância.

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Os ribeiros transbordam,

Inundando os campos,

Trazendo vida nova,

Para os seres famintos.

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As flores desabrocham,

Com cores vibrantes,

E os pássaros cantam,

Melodias vibrantes.

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É a primavera que chega,

Com toda sua beleza,

Trazendo alegria e vida,

Para a natureza.

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Em abril, águas mil...

Um presente da natureza,

Para a vida florescer,

Com amor e pureza.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
12
Abr24

A bela aldeia trasmontana de Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

A bela aldeia trasmontana de

Águas Frias (Chaves) - Portugal

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Em Trás-os-Montes, terra agreste e bela,

Onde a natureza reina soberana,

Encanta-nos a aldeia de Águas Frias,

Com a sua beleza simples e serena.

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Casas de pedra, telhados vermelhos,

Ruas estreitas, onde o tempo parece parar,

E o povo acolhedor, de sorriso franco,

Que nos faz sentir em casa ao chegar.

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A igreja branca, no centro da aldeia,

É um símbolo de fé e tradição,

E a fonte a correr, com água cristalina,

É um convite à paz e contemplação.

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Ao redor da aldeia, campos verdejantes,

Onde a agricultura ainda é rei,

E os castanheiros centenários, imponentes,

Contam histórias de outros tempos que já não sei.

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Em Águas Frias, o tempo passa devagar,

E a vida segue o ritmo da natureza,

Aqui respira-se paz e tranquilidade,

E a alma encontra a sua verdadeira beleza.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
11
Abr24

O muro de pedra solta e a hera que por ele trepava


Mário Silva Mário Silva

O muro de pedra solta e a hera que por ele trepava

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O muro de pedra solta,

Sem argamassa unida,

Era a imagem da desolação,

Da tristeza abatida.

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A hera, trepadeira vivaz,

Com seus ramos rastejantes,

Cobria as pedras com um manto verde,

Escondendo as falhas constantes.

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A hera subia, subia sempre,

Em busca da luz do sol,

Enquanto o muro, frio e silente,

Suportando o seu peso, era o seu farol.

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Uma simbiose estranha e bela,

Unindo o forte e o frágil,

A vida e a morte, a esperança e a dor,

Num abraço vegetal.

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O muro, sem a hera, seria apenas ruínas,

Um amontoado de pedras sem vida.

A hera, sem o muro, rastejaria no chão,

Sem destino e sem guarida.

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Juntos, formavam uma imagem única,

De força e de beleza,

De união e de superação,

De eterna proeza.

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O muro de pedra solta e a hera que por ele trepava,

Uma história de simbiose e amor,

Que nos ensina que a união faz a força,

E que a beleza pode nascer da dor.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
10
Fev24

A árvore despida e só - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

A árvore despida e só

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No meio do campo,

Sozinha e despida,

Uma árvore se ergue,

Firme e resistente.

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O vento sopra forte,

As folhas caem ao chão,

Mas a árvore permanece,

Inabalável, serena.

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As aves não pousam nos seus galhos,

Os animais não se abrigam na sua sombra,

Mas a árvore não se importa,

Ela está acostumada à solidão.

.

Ela sabe que a vida é assim,

Momentos de alegria e tristeza,

Momentos de beleza e dor,

Momentos de companhia e solidão.

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Mas a árvore não desiste,

Ela continua a crescer,

Ainda que esteja despida,

Ela ainda é uma árvore.

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Este poema é uma metáfora para a vida humana. A árvore representa o indivíduo, que enfrenta desafios e dificuldades ao longo da vida. O vento representa as adversidades da vida, como a perda, a doença e a dor. As folhas que caem representam as oportunidades perdidas e as esperanças desfeitas.

A árvore, apesar de estar despida e sozinha, representa a força e a resistência do espírito humano. Ela não desiste, mesmo quando enfrenta adversidades. Ela continua a crescer, mesmo que seja lentamente.

O poema ensina-nos que a vida é cheia de desafios, mas também de oportunidades.

É importante ter força e resistência para enfrentar as adversidades.

Não devemos desistir, mesmo quando estamos sozinhos.

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Poma & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
12
Jan24

Águas Frias no coração …


Mário Silva Mário Silva

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Águas Frias no coração …

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Aldeia transmontana de Águas Frias,

No coração guardo teu encanto.

De pedra e cal, de antigas vias,

Onde o tempo parece um manto.

.

Tua silhueta ao longe se avista,

Na contraluz do entardecer.

Firme, robusta, nunca triste,

Com a serra a te proteger.

.

Águas frias que correm ligeiras,

Pelas tuas veias de pedra e cal.

Guardas histórias de mil maneiras,

Na memória de quem te viu e te verá.

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As tuas gentes, firmes e leais,

Com sorrisos sinceros, olhares profundos.

Revelam nos gestos ancestrais,

O amor pelas tuas terras sem limites, sem mundos.

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Aldeia transmontana, de belezas sem fim,

No meu coração ocupas um lugar.

Águas Frias, és parte de mim,

Na tua luz aprendi a amar.

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Com a tua paisagem a desafiar o horizonte,

E o teu povo de coração valente.

Águas Frias, és fonte,

De saudade que corre na alma da gente.

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No coração guardo a tua imagem,

Com carinho, respeito e amor.

Aldeia transmontana, minha viagem,

És meu porto, meu farol, minha cor.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
12
Dez23

Cai suavemente … - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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Cai suavemente …

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Cai suavemente

pequenos flocos de neve

na aldeia transmontana

encoberta de brancura.

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As casas, os telhados,

as árvores, os campos,

tudo está coberto

por uma ligeira camada de neve.

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O silêncio é total,

apenas o som

do vento que sopra

é ouvido no ar.

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Os animais estão escondidos,

os pássaros não cantam,

o mundo parece congelado

numa paisagem de sonho.

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A neve é mágica,

é um presente da natureza,

que transforma a paisagem

numa obra de arte.

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É um momento de paz,

de reflexão,

de contemplação

da beleza da natureza.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Nov23

O encanto da luz do candeeiro - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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O encanto da luz do candeeiro

Chaves - Portugal

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Numa noite fria e desconfortável, a luz do candeeiro de rua pode ser um refúgio de paz e tranquilidade. O seu brilho suave e o seu calor acolhedor podem ajudar a afastar a sensação de isolamento e solidão.

A luz do candeeiro de rua cria uma atmosfera mágica e misteriosa. Os seus reflexos na calçada e nos edifícios criam um efeito de sombras e luzes que é hipnotizante. É como se o mundo fosse transformado num lugar de fantasia.

Numa noite fria, a luz do candeeiro de rua pode ser uma lembrança de que não estamos sozinhos. O seu brilho constante é um sinal de que há vida lá fora, mesmo que seja apenas a vida de um pequeno inseto ou de um gato que passeia pela rua.

A luz do candeeiro de rua pode ser uma fonte de conforto e inspiração. É uma lembrança de que, mesmo em noites frias e desconfortáveis, há sempre beleza e magia no mundo.

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A luz do candeeiro de rua

Brilha numa noite fria,

Criando um mundo de magia,

Um mundo de sonhos e fantasia.

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O seu brilho é suave e acolhedor,

Como um abraço amigo,

Que afasta a sensação de isolamento,

E traz um pouco de conforto.

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A luz do candeeiro de rua

É a lembrança de que não estamos sozinhos,

De que há vida lá fora,

Mesmo que seja apenas um pequeno inseto,

Ou um gato que vagueia pela rua.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Nov23

Uma linda casa branca – Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Uma linda casa branca

Águas Frias (Chaves) - Portugal

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No meio da aldeia,

Em Trás-os-Montes,

Uma linda casa branca,

Rústica e charmosa.

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Com suas janelas e portas,

De madeira pintada,

E seu telhado de telhas,

Em tons de vermelho.

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A casa é um encanto,

Com sua simplicidade,

E sua história,

Que nos faz viajar no tempo.

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A casa é um símbolo,

Da cultura e tradição,

De um povo que vive,

Em harmonia com a natureza.

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Poema & FotoPintura: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
28
Set23

Pensamentos de um Picanço-barreteiro (Lanius senator)


Mário Silva Mário Silva

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Pensamentos de um

Picanço-barreteiro

(Lanius senator)

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Nas Terras Transmontanas, entre serras e montes,

O Picanço-barreteiro encontra seus horizontes.

No norte de Portugal, ele voa com destreza,

E seus pensamentos voam com leveza.

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No topo de um carvalho, ele observa o cenário,

Pensando em sua vida, solitária e solitário.

Com seu traje negro e barrete vermelho,

Ele é um mestre da arte de ser discreto.

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Em sua mente, ele voa mais alto do que as águias,

Pensando em suas presas, em suas migrações tão antigas.

Asas afiadas, bico curvado, olhos atentos,

Ele é um caçador habilidoso, dos mais sedentos.

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Na brisa fria das manhãs transmontanas,

Ele se sente em casa, com suas asas arianas.

As gentes da aldeia, tão simples e amigas,

Observam-no voar com suas cores tão antigas.

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Pensamentos de sobrevivência, instintos em ação,

No norte de Portugal, ele encontra sua razão.

Pousa em ramos secos, com olhar perspicaz,

E o mundo ao seu redor, ele sabe como é capaz.

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Enquanto o sol se põe sobre as terras do norte,

O Picanço-barreteiro, sem pressa, parte e suporta a sorte.

Em terras transmontanas, ele é rei e senhor,

Com pensamentos selvagens, voa com fervor.

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Assim, nas Terras Transmontanas, ele permanece,

Com sua plumagem negra e barrete que enobrece.

Seus pensamentos, um mistério para nós, meros mortais,

Mas sua presença é um tributo às terras ancestrais.

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Poema & fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
31
Ago23

Eu e a praia


Mário Silva Mário Silva

Eu e a praia
 

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Na beira da praia eu me sinto bem
Seus sons me envolvem e meu coração se acalma
As ondas banham meus pés
O mar me envolve e me dá tranquilidade
.
Eu e a praia
Uma ligação que vai além
Mesmo com tudo à volta
É aqui que eu também me sinto bem
.
O sol se reflete na água
E as gaivotas voejam na sua rota
A melodia das ondas é o contraponto
Ao dourado que a areia me dá
.
Eu e a praia
Aqui eu me reconecto
Mesmo distantes almas
Sentem o mesmo efeito
.
Deixar o mundo de fora
E ouvir a natureza aqui
É o que me faz feliz
E me traz paz.
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Poema & Fotografia: ©MárioSilva
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Mário Silva 📷
29
Ago23

A libelinha


Mário Silva Mário Silva

A libelinha

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É um ser mágico,

Uma criatura de luz,

Que voa livre e leve,

Sobre a água e a terra.

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Os seus olhos são grandes,

E os seus azuis são brilhantes,

Como as estrelas do céu,

Numa noite de verão.

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A libelinha é um símbolo de transformação,

De esperança e renovação,

De um novo começo,

De uma nova vida.

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Ela é um lembrete de que,

Mesmo quando as coisas estão difíceis,

Sempre há esperança,

Sempre há um novo começo.

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A libelinha é uma criatura mágica,

Uma criatura de luz,

Que nos inspira a voar,

A sonhar,

A nunca desistir.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
20
Ago23

A árvore seca, nua, ... morta


Mário Silva Mário Silva

A árvore seca, nua, ... morta

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A árvore seca, nua, morta,

Que outrora foi cheia de vida,

Agora é apenas um tronco,

Um lembrete da passagem do tempo.

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As folhas que outrora eram verdes,

Agora são marrons e secas,

E os frutos que outrora eram doces,

Agora são amargos e intragáveis.

.

Mas mesmo morta, a árvore ainda é bela,

Em sua própria maneira,

E seu tronco retorcido e seus galhos quebrados,

Ainda são um símbolo de força e resistência.

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A árvore seca é um lembrete de que,

Mesmo em tempos difíceis,

A vida continua,

E que a primavera sempre segue o inverno.

.

A árvore seca é um símbolo de esperança,

De que mesmo quando tudo parece perdido,

Há sempre a possibilidade de novo começo.

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A árvore seca é um lembrete de que,

Mesmo na morte,

Há beleza,

E que a vida sempre continua.

.

Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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