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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

23
Jan25

“Lua de janeiro ...”


Mário Silva Mário Silva

“Lua de janeiro ...”

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A fotografia “Lua de janeiro ...” de Mário Silva captura a beleza serena de uma noite lunar.

A imagem apresenta uma lua crescente, luminosa e dominante, posicionada no canto superior direito do quadro.

A lua, em tons de branco e amarelo, contrasta com o céu noturno escuro, que se estende por toda a composição.

Em primeiro plano, silhuetas de árvores de pinheiro, com os seus ramos delicados e agudos, destacam-se contra o céu, criando uma atmosfera misteriosa e romântica.

A ausência de outros elementos visuais e a predominância de tons escuros concentram a atenção do observador na lua e nas árvores, intensificando o impacto visual da imagem.

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A fotografia transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A luz suave da lua, a ausência de ruídos e a beleza da natureza evocam um estado de serenidade e contemplação.

A lua, desde tempos imemoriais, está associada ao mistério e à magia.

A imagem de Mário Silva captura essa aura, convidando o observador a imaginar e a sonhar.

A figura solitária da lua no céu noturno pode evocar sentimentos de solidão e introspeção.

A imagem convida o observador a refletir sobre a sua própria existência e a sua relação com o universo.

A lua é um símbolo da eternidade, um astro que tem acompanhado a humanidade desde os primórdios.

A fotografia captura essa sensação de tempo infinito, convidando o observador a refletir sobre a sua própria existência e a sua relação com o universo.

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A lua é o elemento central da composição.

A sua forma crescente simboliza renovação e esperança.

A luz suave da lua cria uma atmosfera mágica e romântica.

As silhuetas das árvores de pinheiro conferem à imagem um ar misterioso e romântico.

Os pinheiros são frequentemente associados à força, à resistência e à longevidade.

O céu escuro, salpicado de estrelas, cria um cenário infinito e misterioso.

A ausência de nuvens enfatiza a serenidade da noite.

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Em conclusão, a fotografia “Lua de janeiro ...” de Mário Silva é uma obra poética e contemplativa, que convida o observador a uma jornada introspetiva.

A imagem, através de elementos simples e uma composição equilibrada, evoca uma vasta gama de emoções e sugestões, desde a tranquilidade e a serenidade até o mistério e a contemplação.

A obra é um convite a apreciar a beleza da natureza e a refletir sobre o nosso lugar no universo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Dez24

O Milagre da Aldeia Esquecida


Mário Silva Mário Silva

O Milagre da Aldeia Esquecida

26Dez 08a2e113ed1d9a97848223e13433ae43

Na pequena aldeia de Águas Frescas, aninhada entre colinas verdejantes do interior de Portugal, o Natal de 1994 prometia ser como tantos outros.

As casas de pedra, testemunhas silenciosas de séculos de história, aglomeravam-se em torno do largo central, onde uma igreja antiga se erguia, imponente e acolhedora.

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A família Carriço preparava-se para mais um Natal modesto.

Maria, a matriarca, acendia velas na janela, uma tradição quase esquecida que a sua avó lhe ensinara.

O seu marido, António, cortava lenha para a lareira, enquanto os filhos, João e Ana, decoravam um pequeno pinheiro com ornamentos feitos à mão, com “pratas” de chocolates eu foram colecionando durante todo o ano.

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Naquela tarde fria de dezembro, um forasteiro chegou à aldeia.

Manuel, um emigrante que partira há vinte anos para o Brasil, regressava à sua terra natal.

O seu rosto, marcado pelo tempo e pela saudade, iluminou-se ao reconhecer os contornos familiares da sua infância.

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Ao entrar na praça, Manuel sentiu o peso dos olhares curiosos.

Poucos o reconheceram, mas uma voz familiar quebrou o silêncio:

- Manuel? És mesmo tu?

Era Maria, sua amiga de infância.

O abraço que se seguiu foi caloroso, cheio de memórias e emoções há muito guardadas.

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-Vem - disse Maria - junta-te a nós para a ceia de Natal.

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À medida que a noite caía, a aldeia ganhava vida.

As velas nas janelas, uma tradição quase esquecida, começaram a brilhar uma a uma, como se a chegada de Manuel tivesse despertado antigas lembranças.

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Na casa dos Carriço, o jantar era simples, mas repleto de amor.

Manuel partilhou histórias das suas viagens, enquanto a família escutava, fascinada.

À meia-noite, os sinos da igreja tocaram, chamando os aldeões para a Missa do Galo.

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Ao saírem, foram surpreendidos por um espetáculo mágico.

Flocos de neve caíam suavemente, cobrindo a aldeia com um manto branco - algo que não acontecia há décadas.

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- Um milagre de Natal! - exclamou Ana, com os seus olhos brilhando de alegria.

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A praça encheu-se rapidamente.

Vizinhos que mal se falavam abraçavam-se, crianças riam e brincavam na neve, e até o velho Patrocínio, conhecido pelo seu temperamento difícil, sorria abertamente.

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Manuel, emocionado, olhou para Maria.

- Sabes - disse ele - passei anos a procurar um lugar para chamar de lar. Só agora percebo que ele sempre esteve aqui.

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Naquela noite, enquanto a neve continuava a cair, a aldeia de Águas Frescas redescobriu o verdadeiro espírito do Natal.

As tradições esquecidas foram revividas, velhas amizades renovadas, e um sentimento de comunidade, há muito adormecido, voltou a florescer.

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FELIZ e SANTO NATAL … para TODOS

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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