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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

02
Jul25

Cartaxo-comum (Saxicola rubicola)


Mário Silva Mário Silva

Cartaxo-comum

(Saxicola rubicola)

02Jul DSC01144_ms

A fotografia de Mário Silva, "Cartaxo-comum (Saxicola rubicola)", retrata com clareza esta pequena ave passeriforme.

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O Cartaxo-comum é uma ave pequena e compacta, com cerca de 12-14 cm de comprimento.

O dimorfismo sexual é evidente, especialmente na plumagem nupcial:

Macho: Caracteriza-se pela cabeça e garganta pretas, gola branca distintiva no pescoço, e uma mancha branca nas asas (coberturas alares).

O peito e flancos são de um tom alaranjado-avermelhado vibrante que se estende até ao abdómen, tornando-se mais pálido.

O dorso é castanho-escuro com estrias mais claras.

Fêmea: Apresenta cores mais baças.

A cabeça e a garganta são castanhas-escuras ou acinzentadas, com estrias mais claras.

A gola branca é menos proeminente ou ausente.

O peito é mais pálido, um laranja-acastanhado desbotado, e as manchas brancas nas asas são menores ou ausentes.

Juvenil: Assemelha-se à fêmea, mas com um padrão mais mosqueado e manchado na plumagem.

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Na fotografia, é possível identificar um macho de Cartaxo-comum devido à sua cabeça escura contrastante com a gola branca (embora menos nítida devido à posição e luminosidade) e o peito alaranjado.

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O Cartaxo-comum é uma espécie comum e generalizada, habitando uma vasta gama de habitats abertos ou semi-abertos.

Prefere áreas com vegetação rasteira e arbustos dispersos, como charnecas, dunas costeiras, pastagens, campos agrícolas, bordas de floresta e terrenos baldios.

Em Portugal, é frequentemente avistado em culturas de sequeiro e montados.

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É uma ave territorial, especialmente durante a época de reprodução.

O seu comportamento mais característico é empoleirar-se em pontos elevados (fios, arbustos, postes) a partir dos quais vigia o seu território e procura alimento.

Ao avistar uma presa, desce rapidamente ao solo para a capturar, regressando frequentemente ao mesmo poleiro.

A sua dieta consiste principalmente em insetos (gafanhotos, grilos, besouros, formigas, borboletas e as suas larvas) e aranhas, complementada ocasionalmente com bagas no outono e inverno.

O seu canto é um assobio metálico e repetitivo, e o seu chamamento é um "tschack-tschack" característico, que deu origem ao seu nome comum em algumas línguas.

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A época de reprodução do Cartaxo-comum ocorre entre abril e julho, podendo realizar duas ou três posturas por ano.

O ninho é construído pela fêmea, geralmente no solo, bem escondido entre a vegetação densa, ou em pequenas depressões protegidas por ervas ou tufos.

É uma taça bem construída de musgo, ervas e raízes, forrada com pêlos e penas.

A fêmea põe 4 a 6 ovos azuis-esverdeados pálidos, com pequenas manchas avermelhadas.

A incubação dura cerca de 13-14 dias e é realizada principalmente pela fêmea.

Ambos os pais alimentam os juvenis, que abandonam o ninho ao fim de 12-15 dias, mas continuam a ser alimentados pelos pais por mais algum tempo.

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O Cartaxo-comum é uma espécie classificada como Pouco Preocupante (Least Concern) a nível global e europeu pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

A sua população é considerada estável ou em ligeiro declínio em algumas regiões, mas sem ameaças significativas à sua sobrevivência a longo prazo.

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Em Portugal, é uma espécie comum e residente, presente em quase todo o território continental, embora a sua abundância possa variar localmente.

Beneficia da heterogeneidade das paisagens agrícolas tradicionais e da presença de habitats abertos.

No entanto, a intensificação agrícola, a perda de sebes e a alteração dos habitats podem representar desafios a nível local.

A sua adaptabilidade a diferentes tipos de ambientes, desde que com vegetação adequada para poleiros e alimentação, contribui para a sua ampla distribuição e abundância.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
03
Jun25

Chasco-cinzento fêmea (Oenanthe oenanthe)


Mário Silva Mário Silva

Chasco-cinzento fêmea (Oenanthe oenanthe)

03Jun DSC06525_ms

A fotografia de Mário Silva captura uma fêmea de chasco-cinzento (Oenanthe oenanthe), uma ave migratória conhecida pela sua elegância discreta e comportamento ágil.

Na imagem, a ave está pousada num fio elétrico, exibindo a sua plumagem em tons de castanho-acinzentado, com um distintivo tom alaranjado na cauda, que é uma característica marcante da espécie.

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O chasco-cinzento é uma pequena ave passeriforme, comum em regiões de clima temperado da Europa, África e Ásia.

Durante o verão, reproduz-se em áreas abertas e rochosas, como campos, charnecas e encostas, onde constrói o ninho em cavidades no solo ou entre pedras.

No inverno, migra para o sul, atravessando o deserto do Saara para passar a temporada em savanas e áreas semiáridas da África Subsaariana.

Essa migração é impressionante, considerando o tamanho reduzido da ave – cerca de 15 cm de comprimento – e as longas distâncias que percorre, muitas vezes superiores a 10.000 km por ano.

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A fêmea, como a da fotografia, apresenta uma coloração mais discreta que o macho, que na época de reprodução exibe tons mais vivos, como uma máscara preta e peito alaranjado.

O chasco-cinzento é conhecido pela sua agilidade ao caçar insetos em voo ou no solo, frequentemente pousando em locais expostos, como o fio da imagem, para observar o ambiente.

O seu canto é melodioso e usado para marcar território durante a época de acasalamento.

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Esta espécie desempenha um papel importante nos ecossistemas, contribuindo para o controle de populações de insetos.

Contudo, enfrenta desafios como a perda de habitat e mudanças climáticas, que afetam as suas rotas migratórias e áreas de nidificação.

A fotografia de Mário Silva não só destaca a beleza natural do chasco-cinzento, mas também lembra-nos da importância de proteger estas aves migratórias e os seus habitats.

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Testo & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Mai25

“Cartaxo-comum ou Chasco (Saxicola Torquata)”


Mário Silva Mário Silva

“Cartaxo-comum ou Chasco

(Saxicola Torquata)”

27Mai DSC06548_ms

A fotografia de Mário Silva retrata um Cartaxo-comum, também conhecido como Chasco (Saxicola torquata), uma pequena ave passeriforme.

Na imagem, o pássaro está pousado num galho de arbusto com espinhos, exibindo a sua plumagem característica: uma mistura de tons castanhos, com peito alaranjado, asas escuras com detalhes brancos e uma cauda curta.

O fundo é um céu claro, destacando a ave e as folhas verdes do arbusto, com a assinatura do fotógrafo no canto inferior direito.

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O Cartaxo-comum, cientificamente conhecido como “Saxicola Torquata”, é uma pequena ave passeriforme amplamente distribuída nas regiões da Europa, África e Ásia.

Com o seu peito alaranjado e comportamento ativo, é frequentemente avistado em campos abertos, áreas de pastagem e terrenos com vegetação rasteira.

Apesar do seu tamanho modesto, o Cartaxo-comum desempenha um papel significativo na manutenção de ecossistemas saudáveis, contribuindo para o controle de populações de insetos e a dispersão de sementes.

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O Cartaxo-comum é um predador oportunista de insetos, alimentando-se principalmente de pequenos artrópodes, como gafanhotos, besouros e aranhas.

Essa dieta torna-o num importante agente de controle biológico em ecossistemas agrícolas e naturais.

Ao reduzir populações de insetos que se podem tornar pragas, a ave ajuda a proteger culturas e a minimizar a necessidade de pesticidas químicos, promovendo práticas agrícolas mais sustentáveis e preservando a biodiversidade local.

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Embora a sua dieta seja predominantemente insetívora, o Cartaxo-comum também consome pequenas frutas e bagas, especialmente durante os meses mais frios, quando os insetos são menos abundantes.

Esse comportamento transforma-o num dispersor de sementes, contribuindo para a regeneração de plantas no seu habitat.

A dispersão de sementes é essencial para a manutenção da diversidade vegetal, a restauração de áreas degradadas e o equilíbrio de ecossistemas, especialmente em paisagens fragmentadas.

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A presença do Cartaxo-comum num ambiente é frequentemente um indicador de saúde ecológica.

Esta ave prefere habitats abertos com vegetação baixa e média, que são típicos de paisagens bem equilibradas.

A diminuição das suas populações pode sinalizar problemas como a perda de “habitat”, o uso excessivo de pesticidas ou a degradação do solo.

Assim, monitorar o Cartaxo-comum pode ajudar os cientistas a identificar áreas que necessitam de intervenções para a conservação ambiental.

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Em conclusão, o Cartaxo-comum é muito mais do que uma ave de bela aparência; ele é um componente vital para a saúde dos ecossistemas.

O seu papel no controle de pragas, na dispersão de sementes e como indicador de qualidade ambiental destaca a importância de proteger essa espécie e o seu “habitat”.

A conservação do Cartaxo-comum, por meio de práticas como a preservação de áreas naturais e a redução do uso de químicos agrícolas, beneficia não apenas a ave, mas todo o ecossistema que ela ajuda a sustentar.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Jan25

“Felosa-comum” (Phylloscopus collybita)


Mário Silva Mário Silva

“Felosa-comum”

(Phylloscopus collybita)

17Jan DSC00358_ms

A fotografia "Felosa-comum" de Mário Silva captura a delicadeza e a beleza de uma pequena ave no seu habitat natural.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e paleta de cores suaves, convida o observador a uma imersão na natureza e à apreciação da vida selvagem.

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A fotografia apresenta uma felosa-comum pousada num ramo de árvore.

A ave, com as suas penas verde-azeitona e amarelo-esverdeadas, destaca-se contra o fundo verde e desfocado da folhagem.

O olhar da felosa, atento e curioso, direciona-se para um ponto fora do enquadramento, transmitindo uma sensação de vivacidade e alerta.

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A composição é simples e eficaz, com a felosa ocupando o centro da imagem e o ramo da árvore servindo como suporte.

A diagonal formada pelo ramo e pelo corpo da ave cria uma sensação de dinamismo e conduz o olhar do observador para o ponto focal da imagem.

A luz natural, suave e difusa, envolve a cena, criando uma atmosfera serena e contemplativa.

A iluminação lateral destaca a textura das penas e as cores vibrantes da ave.

A paleta de cores é predominantemente verde e amarela, com tons pastéis que evocam a sensação de primavera.

As cores quentes da ave contrastam com o fundo verde, criando um efeito visual agradável.

A fotografia está perfeitamente focada na felosa-comum, com as penas nítidas e os detalhes da plumagem claramente visíveis.

O fundo desfocado ajuda a destacar o sujeito principal e a criar uma sensação de profundidade.

A fotografia apresenta uma grande profundidade de campo, permitindo que todos os elementos da imagem estejam nítidos, desde o primeiro plano até ao fundo.

A escolha do diafragma e da velocidade do obturador permitiu capturar o movimento da ave e a textura das penas.

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A atmosfera serena da fotografia, com a ave em repouso num ramo de árvore, transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A fotografia estabelece uma conexão entre o observador e o mundo natural, convidando-o a apreciar a beleza da vida selvagem.

O olhar atento da felosa desperta a curiosidade do observador, convidando-o a explorar a natureza ao seu redor.

A pequena dimensão da felosa e a suavidade das suas penas transmitem uma sensação de delicadeza e fragilidade.

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A felosa-comum (Phylloscopus collybita) é uma pequena ave passeriforme muito comum em toda a Europa e Ásia.

É uma espécie migratória, que passa os invernos em regiões mais quentes e retorna à Europa na primavera para nidificar.

A felosa-comum habita em áreas arbustivas e florestais, alimentando-se principalmente de insetos.

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Em resumo, a fotografia "Felosa-comum" de Mário Silva é uma obra que captura a beleza e a delicadeza de uma pequena ave.

Através de uma composição cuidadosa e de uma paleta de cores harmoniosa, o fotógrafo convida o observador a apreciar a natureza e a refletir sobre a importância da biodiversidade.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
09
Jan25

"Chapim-real (Parus major) "


Mário Silva Mário Silva

"Chapim-real (Parus major) "

09Jan DSC05530_ms

A fotografia "Chapim-real" de Mário Silva captura com precisão a beleza e a vivacidade deste pequeno pássaro.

O chapim-real, com as suas cores vibrantes e expressão alerta, destaca-se num ramo de árvore contra um fundo suave e desfocado.

A pose do pássaro, com o corpo ereto e o olhar atento, transmite uma sensação de curiosidade e vigilância.

A fotografia é rica em detalhes, desde as penas brilhantes até aos pequenos ramos da árvore.

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A composição da fotografia é simples, mas eficaz.

O chapim-real ocupa o centro da imagem, criando um ponto focal claro.

Os ramos da árvore, que se estendem em diferentes direções, adicionam dinamismo à composição e ajudam a isolar o pássaro do fundo.

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A paleta de cores é vibrante e contrastante.

O amarelo brilhante do peito do chapim-real contrasta com o verde das suas costas e o preto da sua cabeça.

As cores quentes do ramo da árvore complementam as cores do pássaro, criando uma harmonia visual.

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A fotografia está perfeitamente focada no chapim-real, com as penas nítidas e os detalhes da plumagem claramente visíveis.

O fundo desfocado ajuda a destacar o sujeito principal e a criar uma sensação de profundidade.

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A luz natural incide sobre o pássaro de forma suave, iluminando as suas penas e criando um brilho subtil.

A direção da luz destaca a textura das penas e realça as cores vibrantes do pássaro.

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A fotografia "Chapim-real" evoca uma série de emoções e sensações no observador.

As cores vibrantes e a pose alerta do chapim-real transmitem uma sensação de vida e energia.

O olhar atento do pássaro desperta a curiosidade do observador, convidando-o a explorar a natureza ao seu redor.

A atmosfera serena da fotografia, com o pássaro em repouso num ramo de árvore, transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A fotografia estabelece uma conexão entre o observador e o mundo natural, convidando-o a apreciar a beleza da vida selvagem.

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O chapim-real (Parus major) é uma ave passeriforme muito comum em toda a Europa e Ásia.

É facilmente reconhecível pela sua plumagem colorida, com cabeça preta, bochechas brancas, dorso verde escuro e peito amarelo.

O chapim-real é uma espécie muito adaptável e pode ser encontrada numa variedade de habitats, desde florestas até jardins urbanos.

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As cores brilhantes do chapim-real servem como sinal de alerta para os predadores e ajudam a atrair parceiros reprodutivos.

O chapim-real é uma ave muito ativa e curiosa, que explora constantemente o seu ambiente em busca de alimento.

A dieta do chapim-real é bastante variada e inclui insetos, sementes, frutas e néctar.

O chapim-real constrói os seus ninhos em cavidades de árvores, fendas nas rochas ou caixas-ninho artificiais.

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O chapim-real desempenha um papel importante no ecossistema, controlando populações de insetos e dispersando sementes.

Além disso, a presença do chapim-real é um indicador da saúde de um ecossistema, pois esta espécie é sensível a alterações no ambiente.

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Em resumo, a fotografia "Chapim-real" de Mário Silva é uma obra de arte que captura a beleza e a importância deste pequeno pássaro.

Através de uma composição cuidadosa e de uma paleta de cores vibrantes, o fotógrafo convida o observador a apreciar a natureza e a refletir sobre a importância da biodiversidade.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
10
Ago24

Picanço-Barreteiro (Lanius senator)


Mário Silva Mário Silva

Picanço-Barreteiro

(Lanius senator)

10Ago DSC03997_ms

A fotografia de Mário Silva captura a beleza singular do Picanço-Barreteiro (Lanius senator), uma ave passeriforme da família Laniidae.

A ave está pousada num ramo seco, com a sua plumagem contrastante em tons de branco e preto se destacando contra o fundo verde da vegetação.

O bico forte e aduncado, característica distintiva dos picanços, é claramente visível.

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O Picanço-Barreteiro é uma ave de beleza marcante.

A sua plumagem apresenta um esquema de cores contrastante, com o preto predominante na cabeça, dorso e asas, e o branco no ventre e peito.

A máscara preta na face e a nuca castanha-avermelhada conferem à ave um aspeto único e elegante.

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O Picanço-Barreteiro é uma ave predadora que se alimenta principalmente de insetos, como gafanhotos, louva-a-deus e besouros.

Também pode consumir pequenos lagartos, cobras e até mesmo outras aves menores.

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O controle populacional de insetos por essa espécie é fundamental para o equilíbrio dos ecossistemas onde habita.

Além disso, o Picanço-Barreteiro é um indicador da qualidade ambiental, pois prefere áreas abertas com arbustos e árvores dispersas, como pomares e campos agrícolas.

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A fotografia de Mário Silva também apresenta alguns detalhes que enriquecem a experiência de observá-la:

A nitidez da imagem permite apreciar a textura das penas e a delicadeza dos detalhes da plumagem do Picanço-Barreteiro.

A composição da fotografia, com o Picanço-Barreteiro centralizado no quadro e a vegetação verde em segundo plano, cria um efeito visual agradável e direciona o olhar para a ave.

A iluminação natural da fotografia realça as cores vibrantes da plumagem do Picanço-Barreteiro e contribui para a beleza da imagem.

Em suma, a fotografia de Mário Silva do Picanço-Barreteiro captura a beleza dessa ave notável e destaca a sua importância na biodiversidade.

A qualidade da imagem e a composição cuidadosa permitem que o observador aprecie os detalhes da plumagem e o habitat natural do Picanço-Barreteiro, além de refletir sobre o papel fundamental que essa espécie desempenha no equilíbrio ecológico.

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A fotografia apresenta a marca d'água de Mário Silva, confirmando inequivocamente da autoria da imagem.

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Em resumo, podemos concluir que a fotografia de Mário Silva do Picanço-Barreteiro é um registro valioso da beleza e importância dessa espécie na biodiversidade.

A imagem captura a atenção do observador e convida-o a aprender mais sobre essa ave fascinante e o seu papel crucial nos ecossistemas onde habita.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
06
Jul24

O Picanço-barreteiro (Lanius senator)


Mário Silva Mário Silva

O Picanço-barreteiro (Lanius senator)

Jul06 DSC06685_ms

O picanço-barreteiro (Lanius senator) é uma ave passeriforme da família Laniidae, conhecida por sua plumagem distintiva e comportamento peculiar.

Esta espécie é caracterizada por uma combinação de cores que a torna facilmente identificável.

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O picanço-barreteiro possui uma cabeça de cor ruiva, dorso castanho e peito branco.

As suas asas são pretas com uma mancha branca, e a cauda também é preta com bordas brancas.

Esta ave mede cerca de 18 a 20 cm de comprimento, com uma envergadura de asas que varia entre 30 a 32 cm.

Prefere áreas abertas com arbustos e árvores dispersas, podendo ser encontrada em pomares, sebes, clareiras de florestas e áreas agrícolas.

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O picanço-barreteiro é conhecido pelo seu comportamento de predador.

Alimenta-se principalmente de grandes insetos, mas também caça pequenos mamíferos, aves e répteis.

Uma característica marcante desta espécie é seu hábito de empalar suas presas em espinhos ou arame farpado, um comportamento que facilita a alimentação subsequente.

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O picanço-barreteiro desempenha um papel significativo na manutenção da biodiversidade dos ecossistemas onde habita.

Ao se alimentar de insetos e pequenos vertebrados, ajuda a controlar populações de pragas agrícolas, contribuindo para a saúde das plantas e a produtividade das colheitas.

Como predador de topo na sua categoria, a presença do picanço-barreteiro indica a saúde e o equilíbrio do ecossistema.

Uma população saudável desta ave sugere um ambiente com boa diversidade de espécies e recursos naturais suficientes.

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A conservação do picanço-barreteiro é vital para a biodiversidade.

Apesar de ainda ser relativamente comum em algumas áreas, esta espécie enfrenta ameaças devido à perda de habitat, uso de pesticidas e mudanças climáticas.

A proteção de seus habitats naturais e a promoção de práticas agrícolas sustentáveis são essenciais para garantir a sobrevivência desta ave.

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Em conclusão, o picanço-barreteiro é uma espécie fascinante, tanto pela sua aparência quanto pelo seu comportamento predador único.

O seu papel na cadeia alimentar e na regulação de populações de pragas sublinha a sua importância na biodiversidade.

Proteger o picanço-barreteiro é, portanto, essencial para manter a saúde dos ecossistemas onde esta ave é encontrada.

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A fotografia mostra um picanço-barreteiro no seu habitat natural, evidenciando a beleza e a importância desta ave na biodiversidade local.

Com esforços de conservação adequados, podemos assegurar que futuras gerações também desfrutem da presença desta espécie notável nos nossos ecossistemas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Mar24

Chapim-real (“Parus major”)


Mário Silva Mário Silva

Chapim-real (“Parus major”)

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O chapim-real (Parus major), também conhecido como chapim-grande, é uma ave passeriforme da família Paridae. É uma espécie comum e largamente difundido na Europa, Ásia e norte da África, habitando diversos tipos de florestas, parques e jardins.

Características:

Tamanho: cerca de 14 cm de comprimento e 20-22 gramas de peso.

Plumagem: cabeça preta com bochechas brancas, dorso verde-azeitona e ventre amarelo.

Canto: alto e melodioso, com vários tipos de trinados.

Comportamento:

Alimentação: insetívoro, come principalmente insetos, mas também frutos, sementes e nozes.

Reprodução: constrói ninhos em cavidades de árvores, geralmente em buracos feitos por pica-paus. A fêmea põe de 5 a 12 ovos, que são incubados por ela durante cerca de 12 dias.

Hábitos: ativo e acrobático, frequentemente visto pendurado em galhos de árvores.

Biodiversidade:

O chapim-real é uma espécie importante para a biodiversidade, pois ajuda a controlar a população de insetos e contribui para a polinização das plantas. É também uma presa importante para aves de rapina e outros predadores.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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