Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

11
Set25

"Passeio a cavalo (passado) e passeio de mota (presente)" Tinhela, Valpaços, Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Passeio a cavalo (passado) e passeio de mota (presente)"

Tinhela, Valpaços, Portugal

11Set  DSC03688_ms

A fotografia "Passeio a cavalo (passado) e passeio de mota (presente)" de Mário Silva capta um momento na estrada rural entre Tinhela e Alvarelhos, em Valpaços, Portugal.

A imagem mostra duas mulheres, lado a lado, montadas em cavalos brancos.

Uma delas usa um boné e a outra um capacete de equitação.

Ao lado delas, na mesma estrada, um motociclista está sentado na sua mota, de costas para a câmara, a observar as mulheres a cavalo.

A paisagem de fundo é composta por colinas cobertas de árvores e vegetação, enquanto o primeiro plano tem um caminho de terra com erva amarelada.

.

Estória: O Encontro do Tempo

Tinhela e Alvarelhos eram duas aldeias que o tempo tinha esquecido.

As suas estradas, estreitas e sinuosas, eram as artérias de uma terra que vivia ao seu próprio ritmo.

A fotografia de Mário Silva, com a sua composição única, parecia capturar o encontro de duas épocas, o passado e o presente.

.

As duas mulheres a cavalo eram Maria e Ana, as duas netas do velho Manuel.

Elas, que tinham crescido na cidade, vinham todos os verões à aldeia, e a sua paixão era cavalgar.

Para elas, cavalgar era mais do que um desporto; era um ato de amor, uma ligação à sua herança, uma celebração do seu passado.

Na fotografia, com os seus cavalos brancos e os seus sorrisos no rosto, elas eram a beleza e a serenidade do passado.

.

O motociclista, que Mário Silva capturou de costas, era o Diogo, um jovem da aldeia que tinha regressado da cidade.

Ele, com a sua mota preta e o seu capacete, era a personificação do presente.

Ele amava a sua aldeia, mas não se sentia ligado às suas tradições.

Para ele, o futuro era a cidade, o progresso, a tecnologia.

.

Naquele dia, os dois mundos, o passado e o presente, colidiram.

O som da mota de Diogo quebrou o silêncio da estrada, e o som dos cascos dos cavalos de Maria e Ana ecoou no ar.

Diogo, que nunca tinha visto as duas a cavalgar, parou a mota e olhou para elas, fascinado.

Ele viu a alegria nos seus rostos, a paz nos seus corações, e a serenidade daquele momento.

.

Ele percebeu que o passado não era um fardo; era uma herança.

Que a tradição não era um peso; era uma força.

E que a sua mota, que ele pensava ser o seu futuro, era apenas uma forma de se mover no presente.

A verdadeira viagem, ele percebeu, era a viagem interior, a viagem do coração, a viagem do espírito.

.

A fotografia de Mário Silva era um lembrete de que o passado e o presente não são inimigos, mas companheiros de viagem.

E que o futuro, tal como a estrada, está à nossa frente, mas as nossas raízes, a nossa história, a nossa essência, estão sempre connosco.

E Diogo, com um sorriso, ligou a sua mota e seguiu o seu caminho, mas o som dos cascos dos cavalos de Maria e Ana permaneceu no seu coração, uma melodia do passado que lhe recordava que a vida, afinal, é um eterno encontro entre o passado e o presente.

.

Texto & Fotografia: ©MárioSilva

.

.

Mário Silva 📷
16
Ago24

"Tomar banho de sombra no passadiço da Figueira da Foz (Portugal)" - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"Tomar banho de sombra no passadiço da

Figueira da Foz (Portugal)"

Mário Silva

16Ago 20210801_193810 (a)_ms

A fotografia de Mário Silva apresenta uma cena serena e tranquila de uma tarde de verão na Figueira da Foz.

A imagem captura um momento de pausa e descanso no meio do movimento da cidade, convidando o observador a imaginar-se ali, aproveitando a sombra dos guarda-sóis e a brisa do mar.

.

O elemento central da fotografia são os guarda-sóis, dispostos em filas paralelas com as suas caraterísticas listras brancas e azuis criando um padrão visual rítmico.

Eles fornecem sombra e proteção do sol, convidando os frequentadores do calçadão a sentarem-se e relaxarem.

.

Duas cadeiras brancas estão posicionadas entre os guarda-sóis, sugerindo a presença de pessoas que usufruem do espaço.

No entanto, elas estão vazias, criando um senso de quietude e solitude.

 

A calçada tipicamente portuguesa de cubos de calcário brancos e pretos estende-se ao longo da imagem, conduzindo o olhar do observador para o horizonte.

Ela representa o movimento da cidade e a vida que pulsa ao redor do local tranquilo onde os guarda-sóis estão dispostos.

.

A ausência de pessoas na fotografia contribui para a atmosfera serena e tranquila da cena.

Ela permite que o espectador se concentre nos elementos da composição e imagine-se ali, desfrutando da sombra e da brisa do mar.

.

A fotografia de Mário Silva captura com maestria a beleza e a tranquilidade de um dia de verão na Figueira da Foz.

.

A fotografia pode ser interpretada como uma metáfora para o descanso e a fuga da agitação da vida quotidiana.

Os guarda-sóis representam um refúgio do sol e do calor, enquanto as cadeiras vazias sugerem um convite para desacelerar e aproveitar o momento presente.

.

Em suma, a fotografia "Tomar banho de sombra no passadiço da Figueira da Foz (Portugal)" de Mário Silva é uma obra de arte que captura a beleza e a tranquilidade de um dia de verão à beira-mar.

Ela convida o observador a conectar-se com a natureza e a apreciar a quietude do momento presente.

.

A fotografia foi tirada num dia de verão, o que é indicado pela luz forte e pelas sombras nítidas.

A localização da fotografia é o passadiço da Figueira da Foz, um local popular para caminhadas e passeios à beira-mar.

.

.

Texto & Fotografia: ©MárioSilva

.

Mário Silva 📷

Setembro 2025

Mais sobre mim

foto do autor

LUMBUDUS

blog-logo

Hora em PORTUGAL

Calendário

Novembro 2025

D S T Q Q S S
1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
30

O Tempo em Águas Frias

Pesquisar

Sigam-me

subscrever feeds

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.