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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

06
Mai25

 “O tordo-comum (Turdus philomelos) que queria ser uma cotovia (Alaudidae)”


Mário Silva Mário Silva

 “O tordo-comum (Turdus philomelos)

que queria ser uma cotovia (Alaudidae)”

06Mai DSC06392_ms

A fotografia de Mário Silva retrata um tordo-comum (Turdus philomelos), uma ave pequena e castanha com peito salpicado de manchas escuras, pousada num galho.

O título "que queria ser uma cotovia (Alaudidae)" sugere uma brincadeira poética, talvez aludindo à postura ou ao ambiente da ave, que remete ao comportamento das cotovias, conhecidas por cantarem em voo.

O fundo verde desfocado destaca o pássaro e o galho, criando uma composição natural e serena.

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O Tordo que Queria Ser Cotovia

Numa floresta verdejante, onde os raios de sol dançavam entre as folhas, vivia um tordo-comum chamado Téo.

Ele era um pássaro de penas castanhas salpicadas de pintas brancas, com um canto melodioso que encantava quem o ouvia.

Mas Téo não estava satisfeito.

Ele sonhava ser uma cotovia, uma ave conhecida por voar alto e cantar enquanto paira no céu, como se beijasse as nuvens.

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Todas as manhãs, Téo observava as cotovias subindo em espiral, as suas asas cortando o ar com graça, enquanto entoavam uma melodia que parecia tocar o coração do vento.

"Se ao menos eu pudesse voar assim", suspirava Téo, pousado num ramo musgoso.

Ele tentava imitar o voo das cotovias, mas as suas asas, mais curtas e largas, não o levavam tão alto.

O seu canto, embora belo, não tinha a leveza etérea das cotovias.

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Um dia, Téo decidiu pedir ajuda à sábia coruja, Dona Clara, que morava numa árvore oca.

"Dona Clara, quero ser uma cotovia! Quero voar alto e cantar como elas. O que devo fazer?" perguntou, com os olhos brilhando de esperança.

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Dona Clara, com o seu olhar penetrante, respondeu: "Téo, cada pássaro tem o seu próprio dom.

As cotovias voam alto porque nasceram para isso, mas tu tens um canto que emociona a floresta inteira. Por que queres ser algo que não és?"

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"Porque acho que serei mais feliz assim", confessou Téo, cabisbaixo.

"Então", disse Dona Clara, "tenta voar como uma cotovia, mas não esqueças quem és."

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Determinado, Téo passou dias treinando. Ele batia as asas com força, subindo cada vez mais alto, até sentir o ar rarefeito.

Mas, ao tentar cantar enquanto voava, perdia o fôlego e caía, rolando por entre as folhas.

Os outros pássaros riam, e Téo sentia-se envergonhado.

Ainda assim, não desistiu.

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Numa manhã de primavera, enquanto Téo tentava mais uma vez, uma cotovia chamada Lila pousou ao seu lado. "Por que te esforças tanto, tordo?" perguntou ela, curiosa.

"Quero ser como tu", respondeu Téo. "Quero voar alto e cantar para o céu."

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Lila sorriu. "Sabes, Téo, eu invejo o teu canto. Ele é tão rico e profundo que faz a floresta parar para ouvir. Eu canto no céu, mas ninguém presta tanta atenção quanto presta a ti. Por que não cantamos juntos?"

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Téo hesitou, mas aceitou.

Ele e Lila começaram a cantar — ela voando em círculos no céu, com a sua melodia leve, e ele no ramo, com o seu canto quente e envolvente.

As vozes dos dois misturaram-se, criando uma harmonia que fez a floresta inteira silenciar.

Os pássaros, os esquilos e até o vento pareceram parar para ouvir.

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Naquele momento, Téo percebeu que não precisava ser uma cotovia para ser especial.

Ele era um tordo, e o seu canto tinha um poder único.

A partir daquele dia, Téo e Lila tornaram-se amigos, cantando juntos sempre que podiam, unindo o céu e a terra numa melodia perfeita.

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E assim, o tordo que queria ser cotovia aprendeu a amar quem era, descobrindo que a verdadeira felicidade não está em ser outro, mas em partilhar o que há de melhor em si.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
24
Mar25

"Uma Maravilha da Natureza: Chapim-real “Parus major”


Mário Silva Mário Silva

"Uma Maravilha da Natureza:

Chapim-real “Parus major”

24Mar DSC05728_ms

Num canto silencioso da manhã, onde o céu se veste de um azul suave e as árvores sussurram segredos antigos, surge uma maravilha da natureza: o chapim-real, Parus major, em toda a sua glória alada.

Empoleirado com graça sobre os galhos nus de uma árvore que desperta para a primavera, ele exibe o seu manto de cores vivas — o negro profundo da cabeça, o branco puro do rosto e o amarelo radiante que dança no seu peito.

As flores em botão, ainda tímidas, parecem saudá-lo, como se a própria terra reconhecesse a sua presença como guardião dos seus tesouros.

Este pequeno embaixador da floresta, com o seu canto agudo que corta o ar, é mais do que uma simples ave.

Ele é um símbolo vivo da resiliência da natureza, um tecelão de equilíbrio que dança entre os ramos, alimentando-se das sementes e insetos que ameaçam o delicado tecido da vida vegetal.

Em cada movimento, ele lembra-nos da interligação que une todos os seres — o canto de um pássaro, o desabrochar de uma flor, o sopro do vento que carrega promessas de renovação.

Que o chapim-real nos inspire a proteger este santuário verde, a ouvir os ecos da vida que pulsa nas florestas e a honrar a beleza frágil que a humanidade tantas vezes esquece.

Pois, no seu pequeno corpo, reside a força de um mundo que clama por cuidado e reverência.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
15
Mar25

“A Trepadeira-azul (Sitta europaea) – o labor não se mede pelo tamanho”


Mário Silva Mário Silva

“A Trepadeira-azul (Sitta europaea)

o labor não se mede pelo tamanho”

15Mar DSC00481_ms

Na penumbra da floresta, onde a luz dança entre os troncos das árvores, Mário Silva captura a essência da vida selvagem num instante de pura beleza.

A Trepadeira-azul (Sitta europaea), com a sua plumagem delicada em tons de azul, cinzento e laranja, surge em destaque, desafiando a gravidade ao percorrer o tronco rugoso de uma árvore.

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A sua postura, de cabeça para baixo, revela a agilidade e a destreza desta pequena ave, capaz de desafiar as leis da natureza em busca de alimento.

O seu bico fino e comprido, uma ferramenta precisa, explora as fendas da casca em busca de insetos e sementes, revelando a sua incansável busca pela sobrevivência.

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A textura da casca da árvore, coberta de líquenes e musgo, contrasta com a suavidade da plumagem da Trepadeira-azul, criando um jogo de texturas e cores que enriquece a imagem.

A luz suave, que se infiltra entre as árvores, ilumina a ave, realçando a sua beleza e a sua delicadeza.

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Nesta imagem, Mário Silva convida-nos a contemplar a beleza da natureza em pequenos detalhes, a apreciar a força e a resiliência da vida selvagem.

A Trepadeira-azul, com a sua aparente fragilidade, demonstra que o labor não se mede pelo tamanho, mas sim pela determinação e pela capacidade de superar os desafios.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
03
Mar25

"Felosa-comum (Phylloscopus collybita)"


Mário Silva Mário Silva

"Felosa-comum (Phylloscopus collybita)"

03Mar DSC04052_ms

Em "Felosa-comum (Phylloscopus collybita)", Mário Silva captura a essência da fragilidade e da beleza da vida selvagem num instante congelado no tempo.

A fotografia apresenta uma pequena ave, a felosa-comum, empoleirada num galho fino e retorcido, aparentemente num mundo vasto e inclemente.

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A composição da fotografia é notável pela sua simplicidade e elegância.

O galho diagonal cria uma linha condutora que leva o olhar do observador da esquerda para a direita, em direção à ave.

A felosa-comum está posicionada ligeiramente à direita do centro, uma regra de terços clássica, que confere equilíbrio e harmonia à imagem.

O espaço negativo ao redor da ave destaca a sua pequenez e vulnerabilidade, enfatizando a vastidão do seu habitat natural.

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A nitidez da fotografia é impressionante, especialmente no que diz respeito à ave.

Cada detalhe da sua plumagem castanho-esverdeada, bico fino e olhos brilhantes é revelado com clareza.

O fundo, embora ligeiramente desfocado, sugere um céu nublado de inverno, com tons de azul e branco que complementam a paleta de cores da ave.

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A iluminação da fotografia é suave e natural, realçando a beleza da felosa-comum sem criar sombras duras ou superexposição.

As cores são vivas e vibrantes, com tons de castanho, verde e amarelo que se misturam harmoniosamente.

O bico fino e as pernas delicadas da ave são capturados com detalhes notáveis, permitindo que o observador aprecie a complexidade da sua anatomia.

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A fotografia de Mário Silva transcende a mera representação da felosa-comum.

Ela evoca sentimentos de admiração, respeito e até mesmo um sentido de ligação com a natureza.

A pequenez da ave em relação ao seu ambiente lembra-nos da nossa própria insignificância no mundo natural e da importância de proteger a biodiversidade.

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A fotografia também pode ser interpretada como um símbolo de esperança e resiliência.

Apesar da sua aparente fragilidade, a felosa-comum está perfeitamente adaptada ao seu ambiente e capaz de sobreviver em condições adversas.

A sua presença lembra-nos da força e da persistência da vida, mesmo em face a desafios aparentemente intransponíveis.

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Em suma, "Felosa-comum (Phylloscopus collybita)" é uma obra de arte que nos convida à reflexão sobre a natureza, a fragilidade da vida e a importância da preservação ambiental.

 Através da sua composição cuidadosa, foco preciso e iluminação suave, Mário Silva captura a beleza e a essência da felosa-comum, um microcosmo de um mundo natural vasto e complexo.

A fotografia inspira-nos a apreciar a beleza da natureza e a renovar o nosso compromisso de proteger o meio ambiente para as futuras gerações.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Jan25

“Felosa-comum” (Phylloscopus collybita)


Mário Silva Mário Silva

“Felosa-comum”

(Phylloscopus collybita)

17Jan DSC00358_ms

A fotografia "Felosa-comum" de Mário Silva captura a delicadeza e a beleza de uma pequena ave no seu habitat natural.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e paleta de cores suaves, convida o observador a uma imersão na natureza e à apreciação da vida selvagem.

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A fotografia apresenta uma felosa-comum pousada num ramo de árvore.

A ave, com as suas penas verde-azeitona e amarelo-esverdeadas, destaca-se contra o fundo verde e desfocado da folhagem.

O olhar da felosa, atento e curioso, direciona-se para um ponto fora do enquadramento, transmitindo uma sensação de vivacidade e alerta.

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A composição é simples e eficaz, com a felosa ocupando o centro da imagem e o ramo da árvore servindo como suporte.

A diagonal formada pelo ramo e pelo corpo da ave cria uma sensação de dinamismo e conduz o olhar do observador para o ponto focal da imagem.

A luz natural, suave e difusa, envolve a cena, criando uma atmosfera serena e contemplativa.

A iluminação lateral destaca a textura das penas e as cores vibrantes da ave.

A paleta de cores é predominantemente verde e amarela, com tons pastéis que evocam a sensação de primavera.

As cores quentes da ave contrastam com o fundo verde, criando um efeito visual agradável.

A fotografia está perfeitamente focada na felosa-comum, com as penas nítidas e os detalhes da plumagem claramente visíveis.

O fundo desfocado ajuda a destacar o sujeito principal e a criar uma sensação de profundidade.

A fotografia apresenta uma grande profundidade de campo, permitindo que todos os elementos da imagem estejam nítidos, desde o primeiro plano até ao fundo.

A escolha do diafragma e da velocidade do obturador permitiu capturar o movimento da ave e a textura das penas.

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A atmosfera serena da fotografia, com a ave em repouso num ramo de árvore, transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A fotografia estabelece uma conexão entre o observador e o mundo natural, convidando-o a apreciar a beleza da vida selvagem.

O olhar atento da felosa desperta a curiosidade do observador, convidando-o a explorar a natureza ao seu redor.

A pequena dimensão da felosa e a suavidade das suas penas transmitem uma sensação de delicadeza e fragilidade.

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A felosa-comum (Phylloscopus collybita) é uma pequena ave passeriforme muito comum em toda a Europa e Ásia.

É uma espécie migratória, que passa os invernos em regiões mais quentes e retorna à Europa na primavera para nidificar.

A felosa-comum habita em áreas arbustivas e florestais, alimentando-se principalmente de insetos.

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Em resumo, a fotografia "Felosa-comum" de Mário Silva é uma obra que captura a beleza e a delicadeza de uma pequena ave.

Através de uma composição cuidadosa e de uma paleta de cores harmoniosa, o fotógrafo convida o observador a apreciar a natureza e a refletir sobre a importância da biodiversidade.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
09
Jan25

"Chapim-real (Parus major) "


Mário Silva Mário Silva

"Chapim-real (Parus major) "

09Jan DSC05530_ms

A fotografia "Chapim-real" de Mário Silva captura com precisão a beleza e a vivacidade deste pequeno pássaro.

O chapim-real, com as suas cores vibrantes e expressão alerta, destaca-se num ramo de árvore contra um fundo suave e desfocado.

A pose do pássaro, com o corpo ereto e o olhar atento, transmite uma sensação de curiosidade e vigilância.

A fotografia é rica em detalhes, desde as penas brilhantes até aos pequenos ramos da árvore.

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A composição da fotografia é simples, mas eficaz.

O chapim-real ocupa o centro da imagem, criando um ponto focal claro.

Os ramos da árvore, que se estendem em diferentes direções, adicionam dinamismo à composição e ajudam a isolar o pássaro do fundo.

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A paleta de cores é vibrante e contrastante.

O amarelo brilhante do peito do chapim-real contrasta com o verde das suas costas e o preto da sua cabeça.

As cores quentes do ramo da árvore complementam as cores do pássaro, criando uma harmonia visual.

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A fotografia está perfeitamente focada no chapim-real, com as penas nítidas e os detalhes da plumagem claramente visíveis.

O fundo desfocado ajuda a destacar o sujeito principal e a criar uma sensação de profundidade.

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A luz natural incide sobre o pássaro de forma suave, iluminando as suas penas e criando um brilho subtil.

A direção da luz destaca a textura das penas e realça as cores vibrantes do pássaro.

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A fotografia "Chapim-real" evoca uma série de emoções e sensações no observador.

As cores vibrantes e a pose alerta do chapim-real transmitem uma sensação de vida e energia.

O olhar atento do pássaro desperta a curiosidade do observador, convidando-o a explorar a natureza ao seu redor.

A atmosfera serena da fotografia, com o pássaro em repouso num ramo de árvore, transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A fotografia estabelece uma conexão entre o observador e o mundo natural, convidando-o a apreciar a beleza da vida selvagem.

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O chapim-real (Parus major) é uma ave passeriforme muito comum em toda a Europa e Ásia.

É facilmente reconhecível pela sua plumagem colorida, com cabeça preta, bochechas brancas, dorso verde escuro e peito amarelo.

O chapim-real é uma espécie muito adaptável e pode ser encontrada numa variedade de habitats, desde florestas até jardins urbanos.

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As cores brilhantes do chapim-real servem como sinal de alerta para os predadores e ajudam a atrair parceiros reprodutivos.

O chapim-real é uma ave muito ativa e curiosa, que explora constantemente o seu ambiente em busca de alimento.

A dieta do chapim-real é bastante variada e inclui insetos, sementes, frutas e néctar.

O chapim-real constrói os seus ninhos em cavidades de árvores, fendas nas rochas ou caixas-ninho artificiais.

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O chapim-real desempenha um papel importante no ecossistema, controlando populações de insetos e dispersando sementes.

Além disso, a presença do chapim-real é um indicador da saúde de um ecossistema, pois esta espécie é sensível a alterações no ambiente.

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Em resumo, a fotografia "Chapim-real" de Mário Silva é uma obra de arte que captura a beleza e a importância deste pequeno pássaro.

Através de uma composição cuidadosa e de uma paleta de cores vibrantes, o fotógrafo convida o observador a apreciar a natureza e a refletir sobre a importância da biodiversidade.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Out24

"Chapim-carvoeiro (Periparus ater)" - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"Chapim-carvoeiro (Periparus ater)"

Mário Silva

29Out DSC09584_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Chapim-carvoeiro (Periparus ater)", apresenta uma composição visualmente agradável e esteticamente rica, capturando a beleza delicada e a vivacidade de um pequeno pássaro no seu habitat natural.

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A imagem é bem equilibrada, com o chapim-carvoeiro posicionado no centro da fotografia, proporcionando um ponto focal claro.

As folhas outonais em tons quentes contrastam com o céu azul, criando uma paleta de cores vibrante e convidativa.

O uso de um ramo como elemento de enquadramento guia o olhar do observador diretamente para o pássaro.

As folhas, parcialmente fora do foco, adicionam um toque de profundidade à imagem e criam um efeito suave.

A luz natural incide sobre o chapim-carvoeiro de forma suave, realçando as texturas das suas penas e criando um brilho subtil nos seus olhos.

A iluminação lateral destaca a forma arredondada do pássaro e adiciona um senso de tridimensionalidade.

A fotografia captura detalhes nítidos do chapim-carvoeiro, como suas penas pretas brilhantes, o bico amarelo e as patas pequenas.

A expressão cautelosa do pássaro transmite um sentido de vida e movimento.

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A fotografia é tecnicamente bem executada, com uma composição equilibrada, cores vibrantes e detalhes nítidos.

A escolha do ângulo e da distância focal permitem ao observador apreciar a beleza do chapim-carvoeiro no seu ambiente natural.

A imagem evoca um sentimento de tranquilidade e conexão com a natureza.

A composição, embora eficaz, poderia ser explorada de forma mais criativa.

Um ângulo ligeiramente diferente ou um plano mais próximo poderiam revelar mais detalhes do pássaro e do seu habitat.

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Em conclusão, a fotografia "Chapim-carvoeiro (Periparus ater)" de Mário Silva é uma bela representação da natureza.

A composição cuidadosa, a iluminação precisa e os detalhes nítidos fazem desta imagem uma obra de arte que agrada tanto aos amantes da fotografia quanto aos observadores de aves.

A fotografia de Mário Silva demonstra um profundo respeito pela natureza e uma habilidade notável em capturar a beleza dos seres vivos nos seus habitats naturais.

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O chapim-carvoeiro, um ser delicado e vulnerável, serve como um lembrete da fragilidade da vida e da importância de proteger o meio ambiente.

A fotografia evoca um sentimento de conexão com a natureza e convida o observador a apreciar a beleza do mundo natural.

Em resumo, a fotografia de Mário Silva é uma obra de arte que transcende a mera documentação da natureza.

É uma expressão artística que nos convida a refletir sobre a nossa relação com o mundo natural e a apreciar a beleza da vida em todas as suas formas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
24
Out24

Cartaxo fêmea “Saxicola rubicola”: A Beleza Discreta da Natureza _ Um Pequeno Gigante da Biodiversidade


Mário Silva Mário Silva

Cartaxo fêmea “Saxicola rubicola”:

A Beleza Discreta da Natureza

Um Pequeno Gigante da Biodiversidade

24Out DSC07693_ms

A fotografia de Mário Silva captura com maestria a delicadeza e a beleza de uma fêmea de cartaxo.

Posada num ramo de silva, a ave destaca-se contra um fundo verde, revelando as suas nuances de castanho e laranja.

A imagem, além de ser esteticamente agradável, convida-nos a uma reflexão sobre a importância dessa pequena ave no ecossistema.

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O cartaxo, especialmente o macho, com a sua plumagem vibrante, é uma ave bastante conhecida e admirada.

No entanto, a fêmea, com sua plumagem mais discreta, desempenha um papel igualmente importante no equilíbrio ecológico.

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A presença do cartaxo num determinado local é um indicador de um ambiente saudável e com boa qualidade do ar e da água.

Essas aves são sensíveis a alterações no habitat e à poluição, servindo como sentinelas da natureza.

Os cartaxos alimentam-se de uma variedade de insetos, incluindo muitos considerados pragas para a agricultura.

Ao controlar essas populações, eles contribuem para a saúde das plantações e dos ecossistemas.

Ao se alimentar de frutos, o cartaxo ajuda na dispersão de sementes, contribuindo para a regeneração da vegetação e a manutenção da biodiversidade.

Os cartaxos fazem parte da dieta de diversos predadores, como aves de rapina e pequenos mamíferos.

A sua presença na cadeia alimentar é fundamental para o equilíbrio dos ecossistemas.

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A fotografia de Mário Silva não apenas captura a beleza de um indivíduo, mas também lembra-nos da importância de preservar a biodiversidade.

Ao registrar a presença do cartaxo no seu habitat natural, o fotógrafo contribui para a conscientização sobre a importância dessas aves e dos ecossistemas que habitam.

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Em resumo, a fotografia "Cartaxo Fêmea" de Mário Silva é mais do que uma bela imagem.

É um documento que nos conecta com a natureza e lembra-nos da importância de cada ser vivo, por menor que seja.

Ao apreciar a beleza do cartaxo, somos convidados a refletir sobre o nosso papel na preservação do planeta e a garantir um futuro sustentável para todas as espécies.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
16
Out24

A Alvéola-branca-comum (“Motacilla alba alba”): Um Pequeno Gigante da Biodiversidade


Mário Silva Mário Silva

A Alvéola-branca-comum (“Motacilla alba alba”):

Um Pequeno Gigante da Biodiversidade

16Out DSC07745_ms

A alvéola-branca-comum, cientificamente conhecida como “Motacilla alba alba”, é um pássaro pequeno e elegante que pode ser encontrado em diversas partes da Europa, Ásia e norte da África.

A sua plumagem característica, com tons de branco e preto contrastantes, torna-a facilmente identificável.

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A plumagem da alvéola-branca é uma das suas marcas registradas.

As partes inferiores são predominantemente brancas, enquanto as superiores podem variar do cinza ao preto, dependendo da subespécie e da época do ano.

É um pássaro bastante ativo, conhecido pelo seu constante movimento da cauda, que lhe confere um aspeto distintivo.

Adapta-se a uma variedade de habitats, desde campos abertos e zonas húmidas até áreas urbanas.

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A alvéola-branca desempenha um papel crucial no equilíbrio dos ecossistemas.

Como ave insetívora, ela controla as populações de insetos, ajudando a manter pragas sob controle.

Ao se alimentar de insetos, contribui para a saúde das plantas e de outros animais que dependem delas.

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A alvéola-branca é considerada um indicador da qualidade ambiental.

A sua presença em determinada área pode indicar um ambiente saudável e com boa disponibilidade de alimentos.

Como presa para aves de rapina e outros predadores, a alvéola-branca desempenha um papel importante na cadeia alimentar.

Embora se alimente principalmente de insetos, ocasionalmente pode ingerir pequenas sementes, contribuindo para a dispersão de plantas.

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Apesar de ser uma espécie relativamente comum, a alvéola-branca enfrenta algumas ameaças, como a perda de habitat devido à urbanização e à intensificação da agricultura.

A poluição e o uso de pesticidas também podem afetar as suas populações.

 

Como Podemos Ajudar:

-  Proteger áreas naturais e criar corredores ecológicos são medidas importantes para garantir a sobrevivência da alvéola-branca e de outras espécies.

-  Optar por produtos orgânicos e reduzir o uso de pesticidas em jardins e áreas agrícolas pode contribuir para a proteção das aves e de outros animais.

- Durante o inverno, oferecer alimentos adequados para aves pode ajudar a garantir sua sobrevivência.

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Em resumo, a alvéola-branca-comum é muito mais do que um pequeno pássaro que vemos nos fios elétricos.

Ela desempenha um papel fundamental nos ecossistemas, contribuindo para a manutenção da biodiversidade. Ao protegermos essa espécie, estamos também a proteger o meio ambiente como um todo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
11
Out24

Pintassilgo comum fêmea (“Linaria canabina”) - A beleza discreta


Mário Silva Mário Silva

Pintassilgo comum fêmea (“Linaria canabina”)

A beleza discreta

11Out DSC03090_ms

A fotografia capturada por Mário Silva presenteia-nos com um retrato delicado e sereno do pintassilgo comum fêmea (Linaria canabina).

A ave, pousada num galho nu contra um céu cinzento, destaca-se pela sua plumagem castanho-avermelhada, um contraste subtil e elegante com o ambiente.

A pose do pintassilgo, com o corpo ereto e o olhar atento, transmite uma sensação de calma e serenidade.

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Apesar de sua aparência discreta, o pintassilgo comum fêmea possui um canto verdadeiramente encantador.

O seu canto, melodioso e variado, é frequentemente descrito como uma das mais belas melodias do mundo das aves.

Essa canção, que varia de região para região, desempenha um papel fundamental na vida social da espécie, sendo utilizada para demarcar território, atrair parceiros e fortalecer os laços sociais dentro do grupo.

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O pintassilgo comum é uma espécie bastante comum em diversas partes da Europa, incluindo Portugal.

Esta ave desempenha um papel importante no ecossistema, atuando como dispersora de sementes.

Ao se alimentar de sementes de diversas plantas, a pintassilgo contribui para a regeneração da vegetação e a manutenção da biodiversidade.

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A fotografia de Mário Silva convida-nos a apreciar a beleza da natureza nos seus mínimos detalhes.

O pintassilgo comum fêmea, com a sua plumagem discreta e seu canto melodioso, é um exemplo da rica diversidade da avifauna portuguesa.

Ao contemplar essa imagem, somos lembrados da importância de preservar os habitats naturais e garantir a sobrevivência dessas espécies para as futuras gerações.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
02
Out24

Papa-moscas-cinzento (Muscicapa striata): Um Retrato Aviário


Mário Silva Mário Silva

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Papa-moscas-cinzento (Muscicapa striata)

Um Retrato Aviário

02Out DSC05050_ms

O Papa-moscas-cinzento é uma ave passeriforme de pequenas dimensões, conhecida pela sua coloração discreta e hábitos de caça característicos.

A sua plumagem, como o nome sugere, é predominantemente cinzenta, com algumas nuances mais claras no peito e ventre.

Uma das suas características mais distintivas são as manchas brancas na garganta, que se tornam mais evidentes durante a época de reprodução.

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O Papa-moscas-cinzento é uma espécie adaptável, encontrando-se em diversos habitats, desde bosques e florestas até áreas urbanas com jardins e parques.

Prefere locais com árvores esparsas, onde possa se empoleirar e caçar insetos.

A sua dieta consiste principalmente de insetos voadores, como moscas, mosquitos e pequenas borboletas.

Para caçar, costuma posicionar-se num poleiro alto e, de lá, lançar-se no ar para capturar as suas presas.

Essa técnica de caça é uma das suas características mais marcantes.

Durante a época de reprodução, o Papa-moscas-cinzento constrói um ninho em cavidades de árvores, fendas de rochas ou em construções humanas.

A fêmea incuba os ovos e ambos os pais participam da criação dos filhotes.

É uma espécie migratória, passando os invernos em regiões mais quentes, como a África.

No início da primavera, retorna aos seus locais de reprodução.

É um pássaro relativamente tímido e discreto, que passa grande parte do tempo empoleirado, observando os arredores em busca de alimento.

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O Papa-moscas-cinzento desempenha um papel importante no controle de populações de insetos, contribuindo para o equilíbrio ecológico.

Além disso, sua presença em diferentes ambientes é um indicador da qualidade do habitat e da biodiversidade local.

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A espécie enfrenta algumas ameaças, como a perda de habitat devido ao desmatamento e à urbanização, além da utilização de pesticidas que podem afetar a disponibilidade de alimentos.

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A fotografia captura lindamente a essência do Papa-moscas-cinzento, mostrando a sua postura elegante num ambiente natural.

A presença da pinha adiciona um toque especial à fotografia, criando uma composição visualmente agradável.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Set24

Pensamentos de um Picanço-barreteiro (Lanius senator) em Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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Pensamentos de um Picanço-barreteiro

(Lanius senator)

em Águas Frias – Chaves - Portugal

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Pousado num ramo de carvalho, observo o mundo à minha volta.

Sou um picanço-barreteiro, uma ave pequena, mas orgulhosa, e esta floresta de Águas Frias, em Chaves, é o meu lar.

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O aroma da floresta enche-me as narinas.

É uma mistura intoxicante de terra húmida, folhas em decomposição e a fragrância doce das flores silvestres.

Respiro fundo, deixando que o cheiro me inunde os sentidos.

Como é bom ser livre, penso eu.

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A brisa suave agita as folhas dos carvalhos, criando uma sinfonia natural que me acalma.

Fecho os olhos por um momento, saboreando a paz que só a natureza pode oferecer.

Aqui, neste recanto de Portugal, encontrei o meu paraíso.

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Abro os olhos e observo a vida que pulsa à minha volta.

Insetos zumbem de flor em flor, pequenos roedores correm pelo solo da floresta, e ao longe, ouço o canto de outros pássaros.

Cada criatura tem o seu papel neste ecossistema complexo, incluindo eu.

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Penso na minha liberdade, na capacidade de voar para onde quiser, de escolher o meu próprio caminho.

Não há muros nem gaiolas que me prendam.

O céu é o meu limite, e a terra abaixo oferece-me tudo o que preciso para sobreviver.

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Às vezes, pergunto-me se os humanos compreendem verdadeiramente esta sensação.

Será que eles sentem a mesma ligação profunda com a natureza?

Será que apreciam a simplicidade e a beleza de uma vida livre?

 

O sol começa a descer no horizonte, pintando o céu com tons de laranja e rosa.

É hora de procurar o meu jantar.

Com um último olhar para a paisagem deslumbrante, abro as asas e lanço-me ao ar.

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Enquanto voo sobre as copas das árvores, sinto uma onda de gratidão.

Gratidão pela vida, pela liberdade, e por este lugar maravilhoso que posso chamar de lar.

Sou apenas um pequeno picanço-barreteiro, mas aqui, nas terras de Monforte - Águas Frias - Chaves, sou o rei do meu próprio destino.

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E assim, com o coração cheio e as asas abertas, continuo a minha jornada, livre como o vento que sopra através desta antiga floresta de carvalhos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
02
Set24

O "Cartaxo-comum (Saxicola rubicola)" e o início do mês de setembro


Mário Silva Mário Silva

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O "Cartaxo-comum (Saxicola rubicola)"

e o início do mês de setembro

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Lembrança da agitação do mês de agosto com o aumento da população dos humanos que vieram da diáspora, passar as suas férias na sua terra natal.

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A fotografia apresenta um exemplar adulto de Saxicola rubicola, popularmente conhecido como Cartaxo-comum, num momento de repouso sobre um poleiro.

A espécie está numa plumagem não reprodutora, caracterizada por tons predominantemente castanhos e alaranjados, que conferem excelente camuflagem no seu habitat natural.

A pose do indivíduo, com a cabeça levemente inclinada para trás, sugere vigilância e alerta, comportamentos típicos durante a procura por alimento.

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A composição da imagem é marcada pela simplicidade e pela eficácia na comunicação.

O fundo desfocado e claro enfatiza o sujeito principal, isolando-o visualmente e permitindo uma apreciação detalhada da sua plumagem e postura.

A luz natural, incidente de forma lateral, modela as formas do pássaro, realçando a textura das suas penas.

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A associação da imagem com o mês de setembro e o retorno de emigrantes durante o mês de agosto estabelece um paralelo interessante entre os ciclos naturais e os ciclos da vida humana.

O Cartaxo-comum, espécie residente em Portugal, pode ser visto como um símbolo de permanência e adaptação, contrastando com a mobilidade dos indivíduos que retornam às suas origens.

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A imagem pode ser utilizada para ilustrar conceitos de ecologia comportamental, como a importância da camuflagem para a sobrevivência, a seleção de micro-habitats e as estratégias de procura de alimento.

A fotografia pode servir como um apelo à conservação dos habitats naturais do Cartaxo-comum, destacando a beleza e a importância dessa espécie para os ecossistemas.

A imagem pode ser utilizada em materiais educativos para promover o conhecimento sobre a avifauna portuguesa e estimular o interesse pela observação de aves.

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Plumagem não reprodutora: Pelagem característica de algumas aves fora da época de reprodução, geralmente com cores mais discretas.

Micro-habitat: Pequena área com características físicas e biológicas específicas, utilizadas por um organismo para realizar atividades como alimentação, reprodução ou descanso.

Biodiversidade: Variedade de vida num determinado local, incluindo a diversidade de espécies, de genes e de ecossistemas.

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Em conclusão, a fotografia, além do seu valor estético, apresenta um rico potencial para a interpretação e discussão de diversos temas relacionados à biologia, à ecologia e à conservação da natureza.

A imagem do Cartaxo-comum, na sua simplicidade, convida-nos a refletir sobre a complexidade da vida e a importância de preservar o património natural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
10
Ago24

Picanço-Barreteiro (Lanius senator)


Mário Silva Mário Silva

Picanço-Barreteiro

(Lanius senator)

10Ago DSC03997_ms

A fotografia de Mário Silva captura a beleza singular do Picanço-Barreteiro (Lanius senator), uma ave passeriforme da família Laniidae.

A ave está pousada num ramo seco, com a sua plumagem contrastante em tons de branco e preto se destacando contra o fundo verde da vegetação.

O bico forte e aduncado, característica distintiva dos picanços, é claramente visível.

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O Picanço-Barreteiro é uma ave de beleza marcante.

A sua plumagem apresenta um esquema de cores contrastante, com o preto predominante na cabeça, dorso e asas, e o branco no ventre e peito.

A máscara preta na face e a nuca castanha-avermelhada conferem à ave um aspeto único e elegante.

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O Picanço-Barreteiro é uma ave predadora que se alimenta principalmente de insetos, como gafanhotos, louva-a-deus e besouros.

Também pode consumir pequenos lagartos, cobras e até mesmo outras aves menores.

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O controle populacional de insetos por essa espécie é fundamental para o equilíbrio dos ecossistemas onde habita.

Além disso, o Picanço-Barreteiro é um indicador da qualidade ambiental, pois prefere áreas abertas com arbustos e árvores dispersas, como pomares e campos agrícolas.

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A fotografia de Mário Silva também apresenta alguns detalhes que enriquecem a experiência de observá-la:

A nitidez da imagem permite apreciar a textura das penas e a delicadeza dos detalhes da plumagem do Picanço-Barreteiro.

A composição da fotografia, com o Picanço-Barreteiro centralizado no quadro e a vegetação verde em segundo plano, cria um efeito visual agradável e direciona o olhar para a ave.

A iluminação natural da fotografia realça as cores vibrantes da plumagem do Picanço-Barreteiro e contribui para a beleza da imagem.

Em suma, a fotografia de Mário Silva do Picanço-Barreteiro captura a beleza dessa ave notável e destaca a sua importância na biodiversidade.

A qualidade da imagem e a composição cuidadosa permitem que o observador aprecie os detalhes da plumagem e o habitat natural do Picanço-Barreteiro, além de refletir sobre o papel fundamental que essa espécie desempenha no equilíbrio ecológico.

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A fotografia apresenta a marca d'água de Mário Silva, confirmando inequivocamente da autoria da imagem.

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Em resumo, podemos concluir que a fotografia de Mário Silva do Picanço-Barreteiro é um registro valioso da beleza e importância dessa espécie na biodiversidade.

A imagem captura a atenção do observador e convida-o a aprender mais sobre essa ave fascinante e o seu papel crucial nos ecossistemas onde habita.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
06
Jul24

O Picanço-barreteiro (Lanius senator)


Mário Silva Mário Silva

O Picanço-barreteiro (Lanius senator)

Jul06 DSC06685_ms

O picanço-barreteiro (Lanius senator) é uma ave passeriforme da família Laniidae, conhecida por sua plumagem distintiva e comportamento peculiar.

Esta espécie é caracterizada por uma combinação de cores que a torna facilmente identificável.

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O picanço-barreteiro possui uma cabeça de cor ruiva, dorso castanho e peito branco.

As suas asas são pretas com uma mancha branca, e a cauda também é preta com bordas brancas.

Esta ave mede cerca de 18 a 20 cm de comprimento, com uma envergadura de asas que varia entre 30 a 32 cm.

Prefere áreas abertas com arbustos e árvores dispersas, podendo ser encontrada em pomares, sebes, clareiras de florestas e áreas agrícolas.

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O picanço-barreteiro é conhecido pelo seu comportamento de predador.

Alimenta-se principalmente de grandes insetos, mas também caça pequenos mamíferos, aves e répteis.

Uma característica marcante desta espécie é seu hábito de empalar suas presas em espinhos ou arame farpado, um comportamento que facilita a alimentação subsequente.

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O picanço-barreteiro desempenha um papel significativo na manutenção da biodiversidade dos ecossistemas onde habita.

Ao se alimentar de insetos e pequenos vertebrados, ajuda a controlar populações de pragas agrícolas, contribuindo para a saúde das plantas e a produtividade das colheitas.

Como predador de topo na sua categoria, a presença do picanço-barreteiro indica a saúde e o equilíbrio do ecossistema.

Uma população saudável desta ave sugere um ambiente com boa diversidade de espécies e recursos naturais suficientes.

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A conservação do picanço-barreteiro é vital para a biodiversidade.

Apesar de ainda ser relativamente comum em algumas áreas, esta espécie enfrenta ameaças devido à perda de habitat, uso de pesticidas e mudanças climáticas.

A proteção de seus habitats naturais e a promoção de práticas agrícolas sustentáveis são essenciais para garantir a sobrevivência desta ave.

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Em conclusão, o picanço-barreteiro é uma espécie fascinante, tanto pela sua aparência quanto pelo seu comportamento predador único.

O seu papel na cadeia alimentar e na regulação de populações de pragas sublinha a sua importância na biodiversidade.

Proteger o picanço-barreteiro é, portanto, essencial para manter a saúde dos ecossistemas onde esta ave é encontrada.

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A fotografia mostra um picanço-barreteiro no seu habitat natural, evidenciando a beleza e a importância desta ave na biodiversidade local.

Com esforços de conservação adequados, podemos assegurar que futuras gerações também desfrutem da presença desta espécie notável nos nossos ecossistemas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
03
Jun24

A Felosa-comum (Phylloscopus collybita)


Mário Silva Mário Silva

A Felosa-comum (Phylloscopus collybita)

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A felosa-comum é uma pequena ave migratória da família Muscicapidae.

É uma das aves mais comuns na Europa, Ásia e América do Norte.

É uma ave robusta, com plumagem verde oliva nas partes superiores e branca nas partes inferiores. Tem uma cauda longa e fina e um bico curto e fino.

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A felosa-comum é uma ave insectívora, ou seja, alimenta-se principalmente de insetos. Também come larvas, aranhas e outros pequenos invertebrados.

Ela encontra o seu alimento no solo, na vegetação rasteira e nas árvores.

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A felosa-comum é uma ave solitária, exceto durante a época de reprodução.

Ela constrói o seu ninho em árvores ou arbustos, e a fêmea põe de 4 a 6 ovos.

O macho ajuda a incubar os ovos e a cuidar dos filhotes.

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A felosa-comum é uma parte importante da biodiversidade.

Ela ajuda a controlar as populações de insetos, o que pode beneficiar as plantas e outros animais.

Ela também é uma presa importante para outras aves de rapina, como gaviões e falcões.

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A felosa-comum está classificada como uma espécie de menor preocupação pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN).

No entanto, as suas populações estão diminuindo em algumas partes de sua área de distribuição devido à perda de habitat e ao uso de pesticidas.

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A fotografia mostra uma felosa-comum pousada num galho de árvore.

A ave está olhando para frente e parece estar alerta.

O seu bico está fechado e as suas penas estão lisas e bem cuidadas.

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A fotografia é um bom exemplo da felosa-comum no seu habitat natural.

A ave está num ambiente florestal, que é o tipo de habitat que ela prefere.

A imagem também mostra a ave numa boa pose, o que facilita a identificação.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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29
Abr24

O cuco “Cuculus canorus”, … cucu … cucu ...


Mário Silva Mário Silva

O cuco “Cuculus canorus”, … cucu … cucu ...

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Estava na floresta, um cuco a cantar

Na floresta verdejante, o sol se esconde,

Folhas dançam ao vento, em tons de bronze.

Um cuco canta melodia suave e triste,

Escondido entre as giestas, com seu canto insiste.

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Nós o ouvimos cantar, cuco, cuco, cuco,

Sua voz ecoa na floresta, num ritmo profundo.

Curiosos, seguimos o som familiar,

Atrás da giesta, a busca vai começar.

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Lá encontramos a ave, de plumagem escura,

Empoleirada num ramo, com sua canção pura.

Observamos em silêncio, sua beleza admirar,

Enquanto o cuco continua a nos encantar.

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O sol se põe, a noite se aproxima,

As estrelas brilham no céu, a lua ilumina.

Deixamos a floresta, com o canto na mente,

E a lembrança do cuco, que nos faz contente.

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Análise do poema

O poema "Estava na floresta, um cuco a cantar" narra a experiência do narrador ao encontrar um cuco na floresta.

O poema é composto por quatro estrofes de quatro versos cada, com rima ABCB.

A linguagem é simples e direta, utilizando vocabulário relacionado com a natureza.

O tom do poema é tranquilo e contemplativo, transmitindo a sensação de paz e serenidade que o narrador sente ao observar a ave.

 

A primeira estrofe introduz o cenário da floresta verdejante, onde o sol se esconde e as folhas dançam ao vento.

O canto do cuco é descrito como suave e triste, despertando a curiosidade do narrador.

Na segunda estrofe, o narrador relata a busca pelo cuco, seguindo o seu canto.

A ave é finalmente encontrada empoleirada num ramo, com a sua plumagem escura e canção pura.

A terceira estrofe descreve a observação do cuco pelo narrador, que admira sua beleza e se encanta com seu canto.

O sol se põe e a noite se aproxima, enquanto as estrelas brilham no céu e a lua ilumina.

Na quarta estrofe, o narrador despede-se da floresta, levando consigo a lembrança do cuco e a sensação de paz que ele proporcionou.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
18
Abr24

O dia-a-dia de um Cartaxo (Saxicola rubicola)


Mário Silva Mário Silva

O dia-a-dia de um Cartaxo (Saxicola rubicola)

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O dia-a-dia de um Cartaxo-comum (Saxicola rubicola) é bastante ativo e envolve uma variedade de atividades, desde a procura de alimento até a defesa do território e o cuidado dos filhotes.

O Cartaxo-comum é um insetívoro, o que significa que a sua dieta é composta principalmente por insetos. Ele passa grande parte do dia à procura de alimento no solo, em arbustos e em árvores.

Ele usa a sua visão aguçada para localizar insetos, como besouros, moscas, lagartas e aranhas.

Ele então, captura-os com seu bico forte e engole-os inteiros.

O Cartaxo-comum é uma ave territorial, o que significa que defende um território contra outros machos da mesma espécie. Ele faz isso cantando e exibindo as suas penas coloridas.

Se outro macho entrar em seu território, o Cartaxo-comum ataca-o.

O Cartaxo-comum é uma ave monogâmica, o que significa que se acasala com um único parceiro para toda a vida.

O casal constrói um ninho no solo, geralmente num local escondido, entre a vegetação.

A fêmea coloca de 4 a 6 ovos, que são incubados por ambos os pais por cerca de 13 dias.

Quando os filhotes nascem, os pais alimentam-nos com insetos até que estejam suficientemente grandes para se alimentarem por si mesmos.

O Cartaxo-comum também passa algum tempo banhando-se, limpando as suas penas e descansando.

Ele também pode envolver-se em comportamentos sociais, como cantar juntos ou brincar uns com os outros.

Na fotografia, podemos ver um Cartaxo-comum sentado em cima de um poste de madeira. É provável que o pássaro esteja à procura de alimento, pois está olhando atentamente para o chão. O poste de madeira também pode ser um local de descanso ou de canto para o pássaro.

No verão, os Cartaxos-comuns estão mais ocupados a cuidar dos seus filhotes.

No inverno, eles passam mais tempo à procura de alimento e abrigo.

O clima pode afetar a disponibilidade de alimento e a capacidade do Cartaxo-comum de se locomover.

O Cartaxo-comum é predado por aves de rapina, gatos e cobras. A presença desses predadores pode fazer com que o pássaro passe mais tempo escondendo-se e menos tempo a alimentar-se.

O Cartaxo-comum é uma parte importante do ecossistema, pois ajuda a controlar as populações de insetos.

Ele também é uma ave bonita e popular entre os observadores de aves.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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03
Abr24

Corvo (“Corvus corax”)


Mário Silva Mário Silva

Corvo (“Corvus corax”)

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O corvo é uma ave de grande porte com plumagem preta brilhante. Possui um bico forte e curvo, pernas pretas robustas e uma cauda longa e em forma de cunha. Os seus olhos podem ser castanhos ou azuis, dependendo da espécie.

Comprimento: 56 a 78 cm

Envergadura: 100 a 150 cm

Peso: 0,8 a 1,5 kg

O corvo prefere habitats abertos com árvores altas, como florestas, campos e áreas montanhosas. Também pode ser encontrado em áreas urbanas.

O corvo é uma ave omnívora e sua dieta varia de acordo com a estação do ano e a disponibilidade de alimentos. Ele come uma variedade de itens, incluindo: animais mortos, insetos, pequenos mamíferos, frutas, nozes, sementes, ovos e peixes.

O corvo é uma ave inteligente e social. Ele vive em pares ou em grupos familiares de até 10 indivíduos. Os corvos são conhecidos pela sua capacidade de usar ferramentas e resolver problemas.

O corvo é uma das aves mais inteligentes do mundo. Ele pode imitar sons humanos e outros sons da natureza. O corvo tem uma vida útil de até 20 anos na natureza.

O corvo é considerado um símbolo de morte e má sorte em algumas culturas.

Em outras culturas, o corvo é visto como um símbolo de sabedoria e inteligência.

O corvo tem um simbolismo rico e complexo que varia de acordo com a cultura. Algumas das principais associações do corvo incluem:

Em muitas culturas, o corvo é visto como um símbolo de morte e má sorte. Isso provavelmente se deve à sua associação com cadáveres e a sua cor preta, que muitas vezes é associada à morte.

Em outras culturas, o corvo é visto como um símbolo de sabedoria e inteligência. Isso deve-se à sua capacidade de usar ferramentas e resolver problemas.

Noutras culturas, o corvo é visto como um símbolo de criação e transformação. Isso deve-se à sua capacidade de imitar sons e se adaptar a diferentes ambientes.

O corvo também é frequentemente associado à magia e ao mistério. Isto devido à sua inteligência e comportamento enigmático.

O corvo é um símbolo importante na obra de Edgar Allan Poe, como no poema "O Corvo".

O corvo aparece em muitas mitologias, como na mitologia grega, onde é associado ao deus Apolo.

O corvo aparece em muitos filmes, como "O Corvo" (1994) e "Os Vingadores" (2012).

O corvo é uma ave fascinante com uma rica história e simbolismo. É uma criatura inteligente e adaptável que tem um papel importante em muitas culturas ao redor do mundo.

A fotografia mostra um corvo-comum (“Corvus corax”) empoleirado num poste de madeira.

O corvo está olhando para a câmara com os seus olhos castanhos.

A plumagem do corvo é preta brilhante e seu bico é forte e curvo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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28
Set23

Pensamentos de um Picanço-barreteiro (Lanius senator)


Mário Silva Mário Silva

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Pensamentos de um

Picanço-barreteiro

(Lanius senator)

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Nas Terras Transmontanas, entre serras e montes,

O Picanço-barreteiro encontra seus horizontes.

No norte de Portugal, ele voa com destreza,

E seus pensamentos voam com leveza.

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No topo de um carvalho, ele observa o cenário,

Pensando em sua vida, solitária e solitário.

Com seu traje negro e barrete vermelho,

Ele é um mestre da arte de ser discreto.

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Em sua mente, ele voa mais alto do que as águias,

Pensando em suas presas, em suas migrações tão antigas.

Asas afiadas, bico curvado, olhos atentos,

Ele é um caçador habilidoso, dos mais sedentos.

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Na brisa fria das manhãs transmontanas,

Ele se sente em casa, com suas asas arianas.

As gentes da aldeia, tão simples e amigas,

Observam-no voar com suas cores tão antigas.

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Pensamentos de sobrevivência, instintos em ação,

No norte de Portugal, ele encontra sua razão.

Pousa em ramos secos, com olhar perspicaz,

E o mundo ao seu redor, ele sabe como é capaz.

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Enquanto o sol se põe sobre as terras do norte,

O Picanço-barreteiro, sem pressa, parte e suporta a sorte.

Em terras transmontanas, ele é rei e senhor,

Com pensamentos selvagens, voa com fervor.

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Assim, nas Terras Transmontanas, ele permanece,

Com sua plumagem negra e barrete que enobrece.

Seus pensamentos, um mistério para nós, meros mortais,

Mas sua presença é um tributo às terras ancestrais.

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Poema & fotografia: ©MárioSilva

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