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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

31
Out24

"Miradouro de São Lourenço" - Chaves - Portugal Localização privilegiada e se fossem cortadas as copas das árvores invasoras (Acacia dealbata) ter-se-ia uma visão deslumbrante sobre toda a cidade de Chaves e o seu belo vale.


Mário Silva Mário Silva

"Miradouro de São Lourenço" - Chaves - Portugal

Localização privilegiada e se fossem cortadas as copas das árvores invasoras (Acacia dealbata) ter-se-ia uma visão deslumbrante sobre toda a cidade de Chaves e o seu belo vale.

31Out_DSC07291_ms

A fotografia "Miradouro de São Lourenço" de Mário Silva captura um momento de serenidade e contemplação em Chaves, Portugal.

A imagem apresenta uma estrutura de cimento em forma de letras, que serve como mirante, emoldurada por um céu azul claro e uma paisagem verdejante.

As linhas retas e robustas da estrutura contrastam com as curvas suaves das colinas e a textura irregular das árvores, criando uma composição visualmente interessante.

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A luz natural incide sobre a cena, realçando as sombras e destacando a textura do cimento.

A profundidade de campo da fotografia permite ao espectador apreciar tanto os detalhes da estrutura quanto a vastidão da paisagem ao fundo.

A presença das árvores, embora invasoras, adiciona um toque de naturalidade à imagem e cria uma sensação de imersão na paisagem.

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A fotografia de Mário Silva é um excelente exemplo de como a arquitetura e a natureza se podem complementar para criar uma imagem esteticamente agradável e evocativa.

A escolha do ângulo e da composição permite ao observador apreciar a beleza da estrutura e da paisagem ao mesmo tempo.

A luz natural, utilizada de forma eficaz, confere à imagem uma atmosfera serena e contemplativa.

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A composição é equilibrada e harmoniosa, com a estrutura de cimento como elemento central e a paisagem como pano de fundo.

A luz natural realça as formas e as texturas, criando um efeito de profundidade.

A perspetiva escolhida permite ao observador imaginar a vista deslumbrante que se teria sem a presença das árvores.

A fotografia transmite uma sensação de paz e tranquilidade, convidando o observador a refletir sobre a relação entre o homem e a natureza.

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A presença das acácias invasoras limita a vista e prejudica a experiência do observador.

A sugestão de podar as árvores é pertinente para valorizar ainda mais o potencial do miradouro.

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A fotografia destaca o potencial turístico do miradouro de São Lourenço.

Com a devida manutenção e valorização, este local poderia tornar-se um ponto de referência para os visitantes de Chaves.

A questão das árvores invasoras levanta a discussão sobre a importância da conservação ambiental e a necessidade de encontrar soluções equilibradas para a gestão de áreas naturais.

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Em conclusão, a fotografia "Miradouro de São Lourenço" de Mário Silva é uma obra que convida à reflexão sobre a beleza da paisagem e a importância da preservação do património natural e cultural.

A imagem captura um momento de serenidade e contemplação, ao mesmo tempo em que aponta para a necessidade de intervenções para valorizar o potencial turístico e ambiental do local.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
30
Out24

"A Abóbora Sozinha no Meio do Campo" - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"A Abóbora Sozinha no Meio do Campo"

Mário Silva

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A fotografia de Mário Silva captura um momento de serenidade e abundância no campo.

A abóbora, protagonista solitária da imagem, destaca-se no meio das ervas secas e às árvores frutíferas ao fundo, criando um contraste vibrante entre o laranja vivo da fruta e os tons mais suaves da natureza.

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O posicionamento central da abóbora confere-lhe um protagonismo absoluto.

A sua forma arredondada e cor vibrante contrastam com a irregularidade do terreno, criando um ponto focal que atrai o olhar do observador.

A erva amarela e seca evoca a ideia de fim de estação, enquanto as árvores frutíferas ao fundo sugerem a passagem do tempo e a abundância da natureza.

A luz natural incide sobre a abóbora, realçando as suas curvas e textura.

A sombra projetada pela fruta adiciona profundidade à imagem e um sentido de tridimensionalidade.

A composição é marcada pela simplicidade.

A ausência de elementos distraidores permite que o observador se concentre na abóbora e na beleza da paisagem rural.

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A fotografia de Mário Silva pode ser interpretada de diversas formas.

Num nível mais superficial, a imagem evoca sentimentos de tranquilidade e conexão com a natureza.

A abóbora, símbolo da fertilidade e da abundância, representa os frutos do trabalho no campo e a gratidão pela provisão da terra.

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Num nível mais profundo, a fotografia pode ser vista como uma metáfora da vida.

A abóbora solitária no meio do campo pode representar a individualidade, a resiliência e a capacidade de encontrar beleza e significado num meio de simplicidade.

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A abóbora é um alimento fundamental nos meios rurais, com uma longa história de cultivo e consumo.

Os seus benefícios nutricionais são inúmeros, sendo rica em vitaminas, minerais e fibras.

Além disso, a abóbora é versátil na cozinha, podendo ser utilizada em diversas preparações, desde sopas e purés e até bolos e doces.

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Nos meios rurais, a abóbora representa muito mais do que um alimento.

Ela está associada à cultura local, às tradições familiares e à economia rural.

A colheita da abóbora é muitas vezes um momento de celebração e união da comunidade.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva "A abóbora sozinha no meio do campo" é uma obra que transcende a mera representação de um objeto.

Através da sua composição simples e elementos visuais cuidadosamente escolhidos, o fotógrafo convida-nos a refletir sobre a beleza da natureza, a importância da tradição e o valor da simplicidade.

A abóbora, protagonista da imagem, torna-se um símbolo universal de abundância, resiliência e conexão com a terra.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Out24

"Chapim-carvoeiro (Periparus ater)" - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"Chapim-carvoeiro (Periparus ater)"

Mário Silva

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A fotografia de Mário Silva, intitulada "Chapim-carvoeiro (Periparus ater)", apresenta uma composição visualmente agradável e esteticamente rica, capturando a beleza delicada e a vivacidade de um pequeno pássaro no seu habitat natural.

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A imagem é bem equilibrada, com o chapim-carvoeiro posicionado no centro da fotografia, proporcionando um ponto focal claro.

As folhas outonais em tons quentes contrastam com o céu azul, criando uma paleta de cores vibrante e convidativa.

O uso de um ramo como elemento de enquadramento guia o olhar do observador diretamente para o pássaro.

As folhas, parcialmente fora do foco, adicionam um toque de profundidade à imagem e criam um efeito suave.

A luz natural incide sobre o chapim-carvoeiro de forma suave, realçando as texturas das suas penas e criando um brilho subtil nos seus olhos.

A iluminação lateral destaca a forma arredondada do pássaro e adiciona um senso de tridimensionalidade.

A fotografia captura detalhes nítidos do chapim-carvoeiro, como suas penas pretas brilhantes, o bico amarelo e as patas pequenas.

A expressão cautelosa do pássaro transmite um sentido de vida e movimento.

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A fotografia é tecnicamente bem executada, com uma composição equilibrada, cores vibrantes e detalhes nítidos.

A escolha do ângulo e da distância focal permitem ao observador apreciar a beleza do chapim-carvoeiro no seu ambiente natural.

A imagem evoca um sentimento de tranquilidade e conexão com a natureza.

A composição, embora eficaz, poderia ser explorada de forma mais criativa.

Um ângulo ligeiramente diferente ou um plano mais próximo poderiam revelar mais detalhes do pássaro e do seu habitat.

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Em conclusão, a fotografia "Chapim-carvoeiro (Periparus ater)" de Mário Silva é uma bela representação da natureza.

A composição cuidadosa, a iluminação precisa e os detalhes nítidos fazem desta imagem uma obra de arte que agrada tanto aos amantes da fotografia quanto aos observadores de aves.

A fotografia de Mário Silva demonstra um profundo respeito pela natureza e uma habilidade notável em capturar a beleza dos seres vivos nos seus habitats naturais.

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O chapim-carvoeiro, um ser delicado e vulnerável, serve como um lembrete da fragilidade da vida e da importância de proteger o meio ambiente.

A fotografia evoca um sentimento de conexão com a natureza e convida o observador a apreciar a beleza do mundo natural.

Em resumo, a fotografia de Mário Silva é uma obra de arte que transcende a mera documentação da natureza.

É uma expressão artística que nos convida a refletir sobre a nossa relação com o mundo natural e a apreciar a beleza da vida em todas as suas formas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
28
Out24

"A casa laranja na aldeia transmontana  - Águas Frias - Chaves - Portugal": Uma Exploração da Cor e do Simbolismo


Mário Silva Mário Silva

"A casa laranja na aldeia transmontana 

Águas Frias - Chaves - Portugal"

Uma Exploração da Cor e do Simbolismo

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A imagem captura a essência de uma típica aldeia transmontana, com a casa laranja destacando-se vividamente contra o pano de fundo natural.

A arquitetura da casa, com as suas paredes de pedra e janelas pequenas, reflete a tradição construtiva da região.

O laranja vibrante da fachada contrasta com a sobriedade da pedra, criando um efeito visual marcante.

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Na simbologia das cores, o laranja carrega consigo uma rica gama de significados.

Num contexto isotérico, ele é frequentemente associado a:

 

- O laranja é uma cor quente e vibrante, representando a vida, a energia vital e a força interior.

-  Estimula a criatividade, a inovação e a busca por novas experiências.

É a cor daqueles que são otimistas e enxergam o mundo com entusiasmo.

- Transmite uma sensação de alegria, bem-estar e positividade.

Está ligado à felicidade e à capacidade de desfrutar dos prazeres da vida.

- Representa o sucesso, a ambição e a busca por objetivos.

É a cor daqueles que são determinados e confiantes em si mesmos.

- Facilita a comunicação, a interação social e a expressão de ideias.

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Ao observar a casa laranja em Águas Frias sob uma perspetiva isotérica, podemos fazer algumas interpretações:

- A cor laranja da casa pode ser vista como um convite à alegria, à positividade e à celebração da vida.

- A vivacidade da cor contrasta com a serenidade da paisagem, representando a força vital e a energia que brotam da natureza e dos habitantes da aldeia.

-  A casa pode ser interpretada como um portal para a criatividade e a inspiração, convidando os visitantes a explorar novas ideias e perspetivas.

- O laranja, associado ao sucesso e à prosperidade, pode sugerir que a casa é um lugar de abundância e bem-estar.

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Em conclusão, a casa laranja em Águas Frias é mais do que apenas uma construção.

Ela é um símbolo carregado de significado, que evoca emoções e sensações profundas.

Ao explorar o significado isotérico da cor laranja, podemos apreciar a riqueza simbólica desta imagem e estabelecer uma conexão mais profunda com a cultura e a tradição da região.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Out24

Igreja de Santa Baia de Arzádegos - Vilardevós - Espanha


Mário Silva Mário Silva

Igreja de Santa Baia de Arzádegos

Vilardevós - Espanha

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A fotografia de Mário Silva captura a simplicidade e a beleza da Igreja de Santa Baia de Arzádegos, localizada em Vilardevós, Espanha.

A construção, datada do final da década de 1950, apresenta características arquitetónicas que refletem o estilo da época e a influência das tradições construtivas locais.

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A fachada principal da igreja destaca-se pela sua sobriedade e pela disposição simétrica dos elementos.

A porta principal, com suas colunas pseudo-dóricas e a cornija, confere à igreja um ar de monumentalidade.

A torre sineira, localizada no canto sul, é um elemento marcante da composição.

A sua estrutura em dois corpos, com quatro aberturas para sino no segundo corpo, confere à igreja um perfil característico.

A utilização de pedra como material de construção principal confere à igreja uma aparência sólida e resistente ao passar do tempo.

As paredes de silhar, reforçadas com contrafortes, são típicas da arquitetura rural da região.

A cobertura de telha de cerâmica de duas águas é um elemento comum em construções religiosas da região, proporcionando uma boa proteção contra as intempéries.

As janelas retangulares, localizadas entre os contrafortes, permitem a entrada de luz natural no interior da igreja, criando um ambiente acolhedor e luminoso.

A presença de arbustos e árvores circundando a igreja confere ao local um ar de serenidade e integra a construção na paisagem natural.

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A fotografia de Mário Silva transmite uma sensação de paz e tranquilidade, convidando o observador a refletir sobre a importância da fé e da espiritualidade na vida das comunidades locais.

A igreja, como centro religioso da comunidade, representa um ponto de encontro e um lugar de celebração dos valores espirituais.

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A igreja é uma manifestação concreta da fé da comunidade, um espaço sagrado dedicado ao culto religioso.

A construção representa um importante património cultural da região, testemunhando a história e as tradições da comunidade.

A igreja está harmoniosamente inserida na paisagem natural, estabelecendo uma relação entre o homem e o meio ambiente.

A arquitetura da igreja reflete a busca pela simplicidade e funcionalidade, características típicas da arquitetura religiosa da época.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva convida-nos a apreciar a beleza e a importância da Igreja de Santa Baia de Arzádegos.

Através desta imagem, podemos compreender a rica história e o significado cultural deste edifício religioso, que continua a ser um ponto de referência para a comunidade local.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Out24

Uma casa transmontana: Um olhar sobre a Sobreira


Mário Silva Mário Silva

Uma casa transmontana

Um olhar sobre a Sobreira

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A fotografia de Mário Silva captura a essência da vida rural em Sobreira, uma aldeia situada em Águas Frias, Chaves.

A imagem retrata uma casa tradicional transmontana, com as suas características arquitetónicas típicas e marcas do tempo.

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A construção em pedra, material abundante na região, confere à casa uma robustez e durabilidade que a protegem das intempéries.

A varanda, coberta por um telhado de madeira, oferece um espaço de sombra e abrigo, ideal para descansar e apreciar a paisagem circundante.

As escadas de pedra que dão acesso ao piso superior são um elemento comum nas casas rurais, facilitando a circulação entre os diferentes níveis da habitação.

O pátio, com o seu piso de terra batida e rodeado por muros de pedra, era um espaço multifuncional, utilizado para diversas atividades do dia a dia, como secar roupa, guardar lenha e criar animais.

A presença de fardos de palha, ferramentas agrícolas e outros objetos do quotidiano rural revelam a importância da agricultura na vida dos habitantes da aldeia.

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A fotografia de Mário Silva vai além de uma simples representação visual de uma casa.

Ela evoca um conjunto de sensações e emoções, transportando-nos para um tempo e um lugar onde a vida era mais simples e os ritmos eram ditados pela natureza.

A casa, com as suas marcas de desgaste e adaptações ao longo dos anos, conta a história de uma família e de uma comunidade que se moldaram à paisagem e às suas necessidades.

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A casa em Sobreira é um exemplo de arquitetura rural tradicional, representando um património cultural de valor inestimável.

A construção da casa em pedra e a sua organização espacial demonstram uma adaptação inteligente às condições climáticas e geográficas da região.

A fotografia também pode ser vista como um documento histórico, registrando as transformações ocorridas nas áreas rurais, como o êxodo rural e a modernização da agricultura.

Para muitos, a imagem pode despertar sentimentos de nostalgia, evocando memórias de infância ou de visitas a familiares no campo.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é uma obra que nos convida a refletir sobre a importância de preservar o património cultural e a valorizar as raízes rurais.

Através de uma simples imagem, somos capazes de viajar no tempo e no espaço, conectando-nos com a história e com as pessoas que moldaram a paisagem que hoje conhecemos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
24
Out24

Cartaxo fêmea “Saxicola rubicola”: A Beleza Discreta da Natureza _ Um Pequeno Gigante da Biodiversidade


Mário Silva Mário Silva

Cartaxo fêmea “Saxicola rubicola”:

A Beleza Discreta da Natureza

Um Pequeno Gigante da Biodiversidade

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A fotografia de Mário Silva captura com maestria a delicadeza e a beleza de uma fêmea de cartaxo.

Posada num ramo de silva, a ave destaca-se contra um fundo verde, revelando as suas nuances de castanho e laranja.

A imagem, além de ser esteticamente agradável, convida-nos a uma reflexão sobre a importância dessa pequena ave no ecossistema.

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O cartaxo, especialmente o macho, com a sua plumagem vibrante, é uma ave bastante conhecida e admirada.

No entanto, a fêmea, com sua plumagem mais discreta, desempenha um papel igualmente importante no equilíbrio ecológico.

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A presença do cartaxo num determinado local é um indicador de um ambiente saudável e com boa qualidade do ar e da água.

Essas aves são sensíveis a alterações no habitat e à poluição, servindo como sentinelas da natureza.

Os cartaxos alimentam-se de uma variedade de insetos, incluindo muitos considerados pragas para a agricultura.

Ao controlar essas populações, eles contribuem para a saúde das plantações e dos ecossistemas.

Ao se alimentar de frutos, o cartaxo ajuda na dispersão de sementes, contribuindo para a regeneração da vegetação e a manutenção da biodiversidade.

Os cartaxos fazem parte da dieta de diversos predadores, como aves de rapina e pequenos mamíferos.

A sua presença na cadeia alimentar é fundamental para o equilíbrio dos ecossistemas.

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A fotografia de Mário Silva não apenas captura a beleza de um indivíduo, mas também lembra-nos da importância de preservar a biodiversidade.

Ao registrar a presença do cartaxo no seu habitat natural, o fotógrafo contribui para a conscientização sobre a importância dessas aves e dos ecossistemas que habitam.

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Em resumo, a fotografia "Cartaxo Fêmea" de Mário Silva é mais do que uma bela imagem.

É um documento que nos conecta com a natureza e lembra-nos da importância de cada ser vivo, por menor que seja.

Ao apreciar a beleza do cartaxo, somos convidados a refletir sobre o nosso papel na preservação do planeta e a garantir um futuro sustentável para todas as espécies.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
23
Out24

"O Estábulo em Ruínas" - Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"O Estábulo em Ruínas"

Águas Frias – Chaves - Portugal

23Out DSC07378_ms

A fotografia "O Estábulo em Ruínas" de Mário Silva, capturada em Águas Frias - Chaves, Portugal, é uma poderosa evocação do passado rural.

A imagem, além de documentar um estado de abandono, suscita reflexões sobre a importância dos antigos estábulos na vida da aldeia e sobre as transformações que as comunidades rurais têm sofrido.

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A fotografia apresenta um estábulo em ruínas, localizado no meio de uma paisagem rural.

O edifício, com paredes de pedra e telhado de telha parcialmente desabado, demonstra o efeito do tempo e da falta de manutenção.

A vegetação, que invade o espaço interior e exterior do estábulo, reforça a ideia de abandono e decadência.

Ao fundo, um campo seco e uma cerca de madeira completam a composição, sugerindo um ambiente isolado e pouco habitado.

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A fotografia documenta um elemento fundamental da vida rural em Portugal, os estábulos.

Essas estruturas, outrora essenciais para a subsistência das comunidades, são agora testemunhas de um modo de vida que está a desaparecer.

Os estábulos fazem parte do património cultural de muitas comunidades rurais.

A fotografia de Mário Silva contribui para a preservação da memória e da identidade dessas comunidades.

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A composição da fotografia, com o estábulo em ruínas no centro da imagem, evoca um sentimento de desolação e melancolia.

A vegetação que invade o edifício reforça essa ideia de abandono.

A fotografia estabelece um contraste entre a força da natureza, representada pela vegetação, e a fragilidade da construção humana, representada pelo estábulo em ruínas.

A perspetiva utilizada pelo fotógrafo cria uma sensação de profundidade e imersão na paisagem.

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O estábulo em ruínas representa o ciclo da vida e da morte, a passagem do tempo e a inevitabilidade da decadência.

A ruína do estábulo simboliza as transformações que as comunidades rurais têm sofrido, com o êxodo rural e a mecanização da agricultura.

O estábulo evoca memórias e histórias de vida, ligadas ao trabalho agrícola, à criação de animais e à vida em comunidade.

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Como conclusão, a fotografia "O Estábulo em Ruínas" é uma obra que nos convida a refletir sobre o passado, o presente e o futuro das nossas comunidades rurais.

É uma imagem que nos toca, que nos emociona e que nos faz questionar o nosso lugar no mundo.

A fotografia de Mário Silva é um testemunho da importância de preservar a nossa memória e o nosso património cultural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
22
Out24

Fonte de mergulho - VILA FRADE– Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

Fonte de mergulho

VILA FRADE – Chaves – Portugal

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Fonte de chafurdo, ou de mergulho, é uma fonte em que se retira a água, de uma cova pouco funda, submergindo as vasilhas (por exemplo, cântaros de barro). Estão geralmente num nível inferior ao do solo, existindo escadas que dão acesso à água. A água está, habitualmente, protegida por uma abóbada feita de pedra.

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"Fonte chafurdo, ou de mergulho” Vila Frade– Chaves – Portugal"

Fonte de chafurdo, ou de mergulho, é uma fonte em que se retira a água, de uma cova pouco funda, submergindo as vasilhas (por exemplo, cântaros de barro).

Estão geralmente num nível inferior ao do solo, existindo escadas que dão acesso à água.

A água está, habitualmente, protegida por uma abóbada feita de pedra.

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A fotografia de Mário Silva captura a essência de uma fonte de mergulho, um elemento arquitetónico e funcional que evoca um passado rural e tradicional.

A imagem, além de documentar um património histórico e cultural, convida-nos a uma reflexão sobre a importância da água e das fontes como elementos centrais na vida das comunidades rurais.

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A fotografia apresenta uma fonte de mergulho em pedra, com uma abóbada semicircular que protege a água.

A estrutura, rústica e envelhecida pelo tempo, contrasta com a delicadeza das grades de ferro que fecham a abertura.

A luz natural incide sobre a cena, criando sombras e destacando as texturas da pedra.

A envolvente da fonte, com vegetação rasteira e um caminho de terra batida, sugere um ambiente rural e tranquilo.

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A fotografia documenta um elemento fundamental da vida rural em Portugal, as fontes de mergulho.

Essas estruturas, muitas vezes esquecidas, são testemunhas de um modo de vida mais simples e ligado à natureza.

As fontes de mergulho fazem parte do património cultural de muitas comunidades rurais.

A fotografia de Mário Silva contribui para a preservação da memória e da identidade dessas comunidades.

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A fotografia demonstra o equilíbrio entre a forma e a função da fonte.

A abóbada em pedra, além de proteger a água, confere à estrutura uma beleza estética.

O contraste entre a aspereza da pedra e a delicadeza das grades de ferro cria uma dinâmica visual interessante.

A fotografia utiliza uma profundidade de campo que permite ao observador apreciar os detalhes da fonte, desde a textura da pedra até as plantas que crescem ao redor.

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A água, elemento vital, está presente em todas as culturas como símbolo de vida, renovação e purificação.

A fonte de mergulho, como ponto de captação da água, representa este ciclo.

As fontes eram locais de encontro e socialização, onde as pessoas se reuniam para buscar água e trocar notícias.

A fotografia, embora mostre a fonte vazia, evoca a ideia de comunidade e de partilha.

A fonte de mergulho é um elemento atemporal, que conecta o passado ao presente.

A fotografia convida-nos a refletir sobre a passagem do tempo e a importância de preservar as nossas raízes.

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Em conclusão, a fotografia "Fonte de mergulho - Vila Frade– Chaves – Portugal" é mais do que uma simples imagem.

É uma obra que nos transporta para um tempo e um lugar diferentes, convidando-nos a uma reflexão sobre a nossa história e a nossa relação com a natureza.

A fotografia de Mário Silva é um testemunho da importância de valorizar e preservar o nosso património cultural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Out24

"O Espantalho no Meio da Vinha" - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"O Espantalho no Meio da Vinha"

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A fotografia "O Espantalho no Meio da Vinha" de Mário Silva, capturada nas vinhas de Águas Frias - Chaves, Portugal, é uma obra que transcende a mera representação visual de um objeto. É uma fotografia que evoca emoções, conta histórias e convida-nos a uma reflexão mais profunda sobre a relação entre o homem e a natureza, o trabalho e a tradição.

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A imagem apresenta um espantalho no meio de uma vinha exuberante.

A figura do espantalho, com as suas roupas esfarrapadas e um boné descolorido, contrasta com a vivacidade das videiras carregadas de uvas.

O fundo, composto por um emaranhado de folhagens, cria uma atmosfera bucólica e serena.

A luz natural incide sobre a cena, realçando as texturas e as cores vibrantes da natureza.

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A fotografia é um exemplo de como uma composição simples e bem pensada pode ser extremamente eficaz.

O espantalho, como elemento central, domina a imagem, mas é ao mesmo tempo integrado à paisagem.

O contraste entre a figura estática do espantalho e a dinâmica da natureza viva cria uma tensão visual que captura a atenção do observador.

A imagem conta uma história sem palavras.

O espantalho, guardião da vinha, evoca a figura do agricultor, do homem do campo, e a importância do trabalho manual na produção de alimentos.

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A fotografia é uma homenagem à cultura agrícola, às raízes rurais de Portugal e ao trabalho árduo dos agricultores.

O espantalho, como um artefacto do passado, convida-nos à reflexão sobre a passagem do tempo e a importância de preservar as tradições.

A imagem celebra a beleza da natureza e a nossa relação com ela.

A vinha, símbolo de fertilidade e abundância, é um elemento central na composição.

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A fotografia documenta um modo de vida que está em constante transformação.

O espantalho, embora ainda presente em algumas regiões, é cada vez mais raro.

A imagem pode ser considerada um documento do património cultural de Portugal, registando uma prática agrícola ancestral.

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"O Espantalho no Meio da Vinha" é muito mais do que uma simples fotografia.

É uma obra de arte que nos convida a olhar para o mundo com outros olhos, a apreciar a beleza das coisas simples e a valorizar a nossa herança cultural.

A fotografia de Mário Silva é um convite à reflexão sobre a nossa relação com a natureza, com o trabalho e com as tradições.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Out24

"O  S  no planalto da serra do Brunheiro"


Mário Silva Mário Silva

"O  S  no planalto da serra do Brunheiro"

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A fotografia captura uma paisagem rural típica de Portugal, com um foco particular num estradão de terra que serpenteia através do planalto na serra do Brunheiro.

O estradão, vista de cima, forma a letra "S" que dá título à imagem.

O terreno circundante é caracterizado por campos de cultivo, possivelmente após a colheita, evidenciados pela tonalidade dourada do solo.

A vegetação, composta por arbustos e árvores, cria um contraste interessante com a terra nua, delineando o horizonte.

A luz natural incide sobre a cena, realçando as texturas e as formas da paisagem.

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A forma do estradão em "S" pode ser vista como uma metáfora para o caminho da vida, cheio de curvas e reviravoltas.

A jornada é longa e cheia de desafios, mas a beleza está na própria jornada, e não apenas no destino.

A fotografia retrata uma paisagem rural tranquila e serena, convidando o observador a refletir sobre a sua conexão com a natureza.

A terra cultivada, os campos dourados e a vegetação exuberante evocam sentimentos de paz e harmonia.

O estradão de terra, um elemento tradicional da paisagem rural, pode representar o passado, enquanto as plantações jovens sugerem o futuro e a esperança.

A imagem captura um momento de transição, onde o antigo e o novo se entrelaçam.

A fotografia destaca a beleza intrínseca da paisagem rural, sem a necessidade de elementos grandiosos ou complexos.

A simplicidade da composição e a riqueza dos detalhes convidam o observador a apreciar a beleza do quotidiano.

A fotografia, ao capturar um local específico em Portugal, evoca um sentimento de pertença e identidade.

A serra do Brunheiro, com a sua história e cultura únicas, é representada de forma poética e evocativa.

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Em resumo, a fotografia "O S no planalto da serra do Brunheiro" de Mário Silva é uma obra que transcende a mera representação visual de uma paisagem.

Através da sua composição e da escolha do enquadramento, o artista convida o observador a uma reflexão mais profunda sobre a vida, a natureza e o significado da existência.

A imagem, rica em simbolismo, permite múltiplas interpretações, tornando-a uma obra de arte aberta e convidativa.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Out24

Libélula-escarlate (Crocothemis erythraea) fêmea: Um Tesouro Ecológico


Mário Silva Mário Silva

Libélula-escarlate (Crocothemis erythraea) fêmea:

Um Tesouro Ecológico

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A fotografia de Mário Silva captura um momento de serenidade e beleza, com a libélula-escarlate fêmea como protagonista.

A libélula, com as suas asas translúcidas esticadas e seu corpo esbelto, contrasta com o fundo azul claro, criando uma imagem visualmente impactante.

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A libélula-escarlate fêmea apresenta a coloração característica da espécie: um tom amarelo-acastanhado ou dourado, com detalhes mais escuros nas asas.

O seu corpo é alongado e segmentado, e os seus grandes olhos compostos conferem-lhe uma visão excecional.

A pose da libélula, pousada sobre um galho seco, permite apreciar a delicadeza das suas asas e a complexidade da sua estrutura.

O fundo da fotografia é um céu azul claro, que realça as cores vibrantes da libélula.

O galho seco sobre o qual ela está pousada sugere um habitat natural, possivelmente próximo a um corpo d'água, como uma lagoa ou um rio.

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A libélula-escarlate, tanto o macho quanto a fêmea, desempenham um papel fundamental no equilíbrio ecológico.

As libélulas são predadoras vorazes, alimentando-se de outros insetos, como mosquitos e moscas.

Ao controlar essas populações, elas ajudam a reduzir a transmissão de doenças e a proteger outras espécies.

A presença de libélulas-escarlates num determinado local é um indicador de boa qualidade da água, pois as suas larvas desenvolvem-se em ambientes aquáticos limpos.

Embora não sejam tão conhecidas como as abelhas, as libélulas também contribuem para a polinização de algumas plantas, transportando o pólen de uma flor para outra enquanto buscam alimento.

As libélulas servem como alimento para outros animais, como aves e peixes, contribuindo para a complexidade da cadeia alimentar.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva não apenas captura a beleza estética da libélula-escarlate fêmea, mas também nos convida a refletir sobre a importância desses insetos para o meio ambiente.

A libélula-escarlate é um exemplo de como a natureza, na sua diversidade, cria interconexões complexas e essenciais para a manutenção da vida no nosso planeta.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
16
Out24

A Alvéola-branca-comum (“Motacilla alba alba”): Um Pequeno Gigante da Biodiversidade


Mário Silva Mário Silva

A Alvéola-branca-comum (“Motacilla alba alba”):

Um Pequeno Gigante da Biodiversidade

16Out DSC07745_ms

A alvéola-branca-comum, cientificamente conhecida como “Motacilla alba alba”, é um pássaro pequeno e elegante que pode ser encontrado em diversas partes da Europa, Ásia e norte da África.

A sua plumagem característica, com tons de branco e preto contrastantes, torna-a facilmente identificável.

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A plumagem da alvéola-branca é uma das suas marcas registradas.

As partes inferiores são predominantemente brancas, enquanto as superiores podem variar do cinza ao preto, dependendo da subespécie e da época do ano.

É um pássaro bastante ativo, conhecido pelo seu constante movimento da cauda, que lhe confere um aspeto distintivo.

Adapta-se a uma variedade de habitats, desde campos abertos e zonas húmidas até áreas urbanas.

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A alvéola-branca desempenha um papel crucial no equilíbrio dos ecossistemas.

Como ave insetívora, ela controla as populações de insetos, ajudando a manter pragas sob controle.

Ao se alimentar de insetos, contribui para a saúde das plantas e de outros animais que dependem delas.

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A alvéola-branca é considerada um indicador da qualidade ambiental.

A sua presença em determinada área pode indicar um ambiente saudável e com boa disponibilidade de alimentos.

Como presa para aves de rapina e outros predadores, a alvéola-branca desempenha um papel importante na cadeia alimentar.

Embora se alimente principalmente de insetos, ocasionalmente pode ingerir pequenas sementes, contribuindo para a dispersão de plantas.

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Apesar de ser uma espécie relativamente comum, a alvéola-branca enfrenta algumas ameaças, como a perda de habitat devido à urbanização e à intensificação da agricultura.

A poluição e o uso de pesticidas também podem afetar as suas populações.

 

Como Podemos Ajudar:

-  Proteger áreas naturais e criar corredores ecológicos são medidas importantes para garantir a sobrevivência da alvéola-branca e de outras espécies.

-  Optar por produtos orgânicos e reduzir o uso de pesticidas em jardins e áreas agrícolas pode contribuir para a proteção das aves e de outros animais.

- Durante o inverno, oferecer alimentos adequados para aves pode ajudar a garantir sua sobrevivência.

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Em resumo, a alvéola-branca-comum é muito mais do que um pequeno pássaro que vemos nos fios elétricos.

Ela desempenha um papel fundamental nos ecossistemas, contribuindo para a manutenção da biodiversidade. Ao protegermos essa espécie, estamos também a proteger o meio ambiente como um todo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
15
Out24

"A enorme cadeira azul" - Vila Verde da Raia - Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

"A enorme cadeira azul"

Vila Verde da Raia - Chaves – Portugal

15Out DSC07585_ms

A fotografia de Mário Silva apresenta uma imagem singular e intrigante: uma cadeira de madeira, pintada de um vibrante azul, suspensa no ar por uma corrente presa a um poste de madeira.

O objeto, de proporções exageradas em relação ao seu entorno natural, cria um forte contraste visual e convida à reflexão.

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O objeto central da fotografia, a cadeira, é um elemento familiar que evoca a ideia de descanso, contemplação e até mesmo solidão.

No entanto, suspensa no ar, ela perde a sua função utilitária e adquire um caráter simbólico.

A cor azul, associada frequentemente ao céu, à água e à tranquilidade, contrasta com a rusticidade da madeira e com a aspereza do ambiente natural.

Ela pode simbolizar um desejo de transcender o quotidiano, de alcançar um estado de serenidade ou de elevação espiritual.

A cadeira, suspensa no ar, desafia as leis da gravidade e cria uma sensação de leveza e de irrealidade.

Essa suspensão pode ser interpretada como uma metáfora para a fuga da realidade, para a busca por um mundo ideal ou para a transcendência da condição humana.

A envolvente natural, com as suas plantas secas e o céu nublado, contrasta com a artificialidade da cadeira.

Essa oposição pode sugerir uma reflexão sobre a relação entre o homem e a natureza, sobre a artificialidade da civilização e sobre a busca por um equilíbrio entre os dois.

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A fotografia de Mário Silva pode ser interpretada de diversas maneiras, dependendo da perspetiva do observador.

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A cadeira suspensa pode ser vista como uma crítica à sociedade contemporânea, que muitas vezes impõe limites e expetativas às pessoas, impedindo-as de alcançar os seus sonhos e de viver de forma autêntica.

A cadeira pode representar a jornada da vida, com os seus altos e baixos, os seus momentos de tranquilidade e os seus desafios.

A suspensão no ar pode simbolizar a incerteza e a precariedade da existência.

A fotografia pode ser apreciada simplesmente como uma obra de arte, que provoca emoções e reflexões no observador.

A combinação de elementos visuais e a originalidade da composição tornam a imagem memorável.

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A fotografia "A enorme cadeira azul" foi realizada em Vila Verde da Raia, uma pequena localidade no norte de Portugal.

O contexto geográfico e cultural pode influenciar a interpretação da obra, uma vez que a região possui uma rica história e tradições.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é uma obra aberta à interpretação, que convida o observador a refletir sobre questões existenciais e a construir os seus próprios significados.

A imagem, com a sua força visual e a sua carga simbólica, transcende o mero registro fotográfico e torna-se uma obra de arte que dialoga com o observador.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
14
Out24

Casa Típica transmontana - Mosteiró de Cima – Friões - Valpaços


Mário Silva Mário Silva

Casa Típica transmontana

Mosteiró de Cima – Friões - Valpaços

14Out  DSC07247_ms

Casa típica na rua da Capela, em Mosteiró de Cima, uma aldeia portuguesa da freguesia de Friões, concelho de Valpaços com cerca de 37 habitantes

O nome Mosteiró tem provavelmente origem, na existência de um pequeno mosteiro de freiras nas proximidades, chama-se de cima, para o distinguir de Mosteiró de Baixo, outra aldeia do concelho de Chaves, e que define o posicionamento de ambas na encosta Norte da Serra do Brunheiro em relação a S. Julião de Montenegro.

Mosteiró de Cima, encaixada em plena Serra do Brunheiro, fica situado a 2 km da estrada nacional 213 (que liga Chaves a Valpaços) próxima da pequena aldeia do Barracão.

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A imagem capturada por Mário Silva retrata de forma autêntica a arquitetura rural característica das aldeias transmontanas, com foco numa casa típica da aldeia de Mosteiró de Cima.

As paredes de pedra, comuns nas construções da região, transmitem uma sensação de solidez e rusticidade.

A tonalidade amarelada da pedra contrasta com o azul vivo da porta e da varanda, conferindo à imagem um toque de vivacidade.

O telhado de telha, com sua inclinação pronunciada, é um elemento arquitetónico típico das casas rurais portuguesas, especialmente nas regiões montanhosas.

A sua função é proteger a habitação das intempéries e, ao mesmo tempo, contribuir para a estética da construção.

A varanda, é um espaço de convívio e descanso, onde os habitantes da casa podem apreciar a vista e interagir com os vizinhos.

A roupa estendida nas varandas adiciona um toque de vida quotidiana à cena, revelando a simplicidade e a autenticidade do modo de vida local.

O entorno da casa, com as suas ruas estreitas e casas adjacentes, evoca a atmosfera tranquila e acolhedora das pequenas aldeias portuguesas.

A vegetação esparsa e as paredes de pedra contribuem para criar um cenário bucólico e tradicional.

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A fotografia transmite uma visão poética e nostálgica da vida rural em Portugal.

A imagem da casa solitária, com as suas cores vibrantes e a roupa estendida ao sol, evoca um tempo passado, mais lento e simples.

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A fotografia e a descrição celebram a arquitetura tradicional portuguesa e a rica história das aldeias rurais.

A imagem da vida quotidiana na aldeia evoca valores como a simplicidade, a autenticidade e o contato com a natureza.

A fotografia pode despertar sentimentos de nostalgia em quem já viveu ou visitou lugares semelhantes, evocando memórias de infância e de um modo de vida mais tranquilo.

A fotografia captura a beleza natural da Serra do Brunheiro e a harmonia entre a arquitetura rural e o ambiente natural.

Em resumo, a fotografia de Mário Silva constitui um testemunho visual do património cultural e natural de Portugal, convidando o observador a apreciar a beleza e a autenticidade das pequenas aldeias portuguesas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
12
Out24

"Antiga casa invadida por heras verdes e vermelhas" - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"Antiga casa invadida por heras verdes e vermelhas"

Mário Silva

05Out DSC02797_ms

A fotografia de Mário Silva captura um momento de serena decadência na aldeia transmontana de Águas Frias, Chaves - Portugal.

A imagem, com a sua composição rica em texturas e cores vibrantes, convida o observador a uma profunda reflexão sobre a passagem do tempo, a relação entre natureza e cultura, e a beleza intrínseca da ruína.

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A antiga casa de pedra, com as suas paredes cobertas de musgo e a porta entreaberta, evoca um passado vivido e histórias esquecidas.

A estrutura, agora em ruínas, serve como um lembrete da fragilidade da construção humana diante da força implacável da natureza.

As heras, com as suas folhas verdes e vermelhas, cobrem a fachada da casa como um manto vibrante.

Essa invasão vegetal simboliza a reconquista da natureza sobre o construído, um processo lento e irreversível que transforma a paisagem e apaga as marcas da presença humana.

A luz natural, que incide sobre a cena, cria contrastes marcantes entre as sombras e as áreas iluminadas, realçando a textura da pedra e as nuances das cores.

A luminosidade suave confere à imagem uma atmosfera poética e melancólica.

A paleta de cores da fotografia é marcada pela oposição entre o verde exuberante das heras e o cinza da pedra.

Essa combinação cromática cria um efeito visual impactante, que atrai o olhar do observador e desperta emoções contraditórias.

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Mário Silva demonstra um olhar sensível para a beleza da ruína e uma profunda compreensão da linguagem visual.

A fotografia transcende a mera representação da realidade, convidando o observador a construir as suas próprias narrativas a partir dos elementos visuais presentes na imagem.

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A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa, com a casa e as heras ocupando o espaço de forma simétrica.

A perspetiva escolhida pelo fotógrafo permite ao observador apreciar a riqueza de detalhes da fachada da casa e a intensidade das cores das heras.

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A fotografia "Antiga casa invadida por heras verdes e vermelhas" é uma obra que emociona e inspira, convidando o espectador a refletir sobre o significado da passagem do tempo e a beleza da natureza.

A imagem é um testemunho da capacidade da fotografia de capturar a alma de um lugar e de despertar emoções universais.

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A imagem pode ser interpretada como uma metáfora dos ciclos da vida, onde a juventude e a vitalidade (representadas pelas heras) cedem lugar à velhice e à decadência (representadas pela casa em ruínas).

A fotografia também pode ser vista como uma reflexão sobre a relação entre o homem e a natureza, onde a natureza, representada pelas heras, reconquista o espaço ocupado pela civilização, representada pela casa.

A casa em ruínas pode ser interpretada como um símbolo da memória, enquanto as heras representam o esquecimento, que lentamente cobre e apaga as marcas do passado.

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A fotografia de Mário Silva é uma obra de grande beleza e profundidade, que convida o observador a uma jornada de descoberta e reflexão.

Através duma linguagem visual rica e poética, o fotógrafo captura a essência de um lugar e desperta emoções universais.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
11
Out24

Pintassilgo comum fêmea (“Linaria canabina”) - A beleza discreta


Mário Silva Mário Silva

Pintassilgo comum fêmea (“Linaria canabina”)

A beleza discreta

11Out DSC03090_ms

A fotografia capturada por Mário Silva presenteia-nos com um retrato delicado e sereno do pintassilgo comum fêmea (Linaria canabina).

A ave, pousada num galho nu contra um céu cinzento, destaca-se pela sua plumagem castanho-avermelhada, um contraste subtil e elegante com o ambiente.

A pose do pintassilgo, com o corpo ereto e o olhar atento, transmite uma sensação de calma e serenidade.

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Apesar de sua aparência discreta, o pintassilgo comum fêmea possui um canto verdadeiramente encantador.

O seu canto, melodioso e variado, é frequentemente descrito como uma das mais belas melodias do mundo das aves.

Essa canção, que varia de região para região, desempenha um papel fundamental na vida social da espécie, sendo utilizada para demarcar território, atrair parceiros e fortalecer os laços sociais dentro do grupo.

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O pintassilgo comum é uma espécie bastante comum em diversas partes da Europa, incluindo Portugal.

Esta ave desempenha um papel importante no ecossistema, atuando como dispersora de sementes.

Ao se alimentar de sementes de diversas plantas, a pintassilgo contribui para a regeneração da vegetação e a manutenção da biodiversidade.

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A fotografia de Mário Silva convida-nos a apreciar a beleza da natureza nos seus mínimos detalhes.

O pintassilgo comum fêmea, com a sua plumagem discreta e seu canto melodioso, é um exemplo da rica diversidade da avifauna portuguesa.

Ao contemplar essa imagem, somos lembrados da importância de preservar os habitats naturais e garantir a sobrevivência dessas espécies para as futuras gerações.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
10
Out24

Rua Cimo de Vila da antiga "villa" de "Aquae frigidae" (hoje, "Águas Frias" - Chaves - Portugal)


Mário Silva Mário Silva

 

Rua Cimo de Vila da antiga "villa" de "Aquae frigidae"

(hoje, "Águas Frias" - Chaves - Portugal)

10Out DSC03031_ms

A fotografia de Mário Silva captura a essência da rua Cimo de Vila, na antiga "villa" de "Aquae frigidae", hoje conhecida como Águas Frias, em Chaves, Portugal.

A imagem retrata um cenário típico das aldeias portuguesas mais antigas, com elementos que evocam a história e a tradição local.

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As paredes de pedra granítica, típicas da região, dominam a imagem, conferindo à rua um aspeto rústico e autêntico.

A textura irregular das pedras e a presença de musgo revelam o passar do tempo e a resistência dos materiais utilizados na construção.

As portas de madeira, uma verde e outra de madeira crua, contrastam com a tonalidade das pedras e adicionam um toque de cor à composição.

O chão de pedra irregular, composto por calçada portuguesa, confere à rua um caráter histórico e contribui para a sensação de autenticidade. As marcas do tempo e o desgaste das pedras revelam o intenso uso ao longo dos séculos.

A presença de plantas espontâneas que crescem entre as pedras e nas proximidades das paredes confere à imagem um toque de vida e naturalidade.

As flores, adicionam um toque de cor e beleza à composição.

A perspetiva da fotografia, que se concentra na rua estreita e nas paredes de pedra, cria uma sensação de profundidade e convida o observador a imaginar a vida que se desenvolveu neste local ao longo dos séculos.

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A fotografia de Mário Silva transmite uma sensação de tranquilidade e serenidade, convidando o observador a uma viagem no tempo.

A rua Cimo de Vila, com a sua arquitetura tradicional e atmosfera bucólica, é um testemunho da história milenar de “Aquae Frigidae” e da importância das águas para o desenvolvimento da região.

A imagem captura a essência de um Portugal rural e autêntico, onde a tradição e a natureza se fundem de forma harmoniosa.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
09
Out24

“O velho e enferrujado batente” – uma estória intrigante


Mário Silva Mário Silva

“O velho e enferrujado batente”

uma estória intrigante

09Out DSC03094_ms

Na pequena aldeia transmontana de Águas Frias, perto da cidade de Chaves, Portugal, havia uma velha casa de pedra com uma porta de madeira maciça.

A porta estava desgastada pelo tempo, com a tinta descascada e o batente enferrujado.

Mas mesmo assim, a porta tinha um certo encanto, como se guardasse segredos do passado.

Um dia, um jovem chamado Pedro estava a passear pela aldeia quando se deparou com a casa.

Ele ficou fascinado com a porta e decidiu investigar.

Com cuidado, ele abriu a porta e entrou.

O interior da casa era escuro e sombrio, mas Pedro não se deixou intimidar.

Ele começou a explorar as divisões, procurando por algum sinal de vida.

De repente, ele ouviu um barulho vindo do sótão.

Ele subiu as escadas e encontrou uma porta trancada.

Pedro tentou abri-la, mas estava trancada.

Ele então percebeu que havia uma pequena janela no sótão.

Ele aproximou-se e olhou para fora.

Do outro lado da janela, ele viu uma mulher de cabelos brancos sentada numa cadeira de balanço.

Ela estava a olhar para a lua, com um sorriso no rosto.

Pedro ficou surpreso.

Ele não sabia que alguém vivia naquela casa.

Ele bateu na janela para chamar a atenção da mulher.

A mulher olhou para ele e sorriu.

Ela então levantou-se e abriu a porta do sótão.

Pedro entrou e ficou impressionado com o que viu.

O sótão era um grande espaço aberto, com paredes de madeira e um teto inclinado.

Havia uma cama, uma mesa e uma cadeira.

 

A mulher apresentou-se como Dona Maribela.

Ela disse que vivia na casa há muitos anos, desde que era jovem.

Ela disse que a porta estava trancada porque ela não queria que ninguém a perturbasse.

Pedro ficou fascinado com a história de Dona Maribela.

Ele perguntou por que ela não queria que ninguém a perturbasse.

Dona Maribela explicou que ela tinha um segredo.

Ela disse que era uma bruxa.

Pedro ficou surpreso, mas não assustado.

Ele disse que sempre acreditou em bruxas.

Dona Maribela sorriu. Ela disse que era bom saber que alguém acreditava nela.

Eles conversaram por horas, sobre a vida, a morte e o universo. Pedro aprendeu muito com Dona Maribela.

Quando chegou a hora de ir, Pedro agradeceu a Dona Maribela por ter aberto a porta para ele. Ele disse que nunca esqueceria a experiência que teve naquela casa.

Dona Maribela sorriu e disse que estava feliz por ter conhecido Pedro. Ela disse que ele era um bom rapaz.

Pedro saiu da casa, com um sentimento de esperança no coração.

Ele sabia que a vida era cheia de mistérios, mas também de beleza.

E ele estava ansioso para explorar o mundo e descobrir tudo o que ele tinha a oferecer.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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