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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

20
Dez24

"O pôr do sol outonal e a simbologia do Advento"


Mário Silva Mário Silva

"O pôr do sol outonal e a simbologia do Advento"

20Dez DSC03500_ms

A fotografia de Mário Silva captura um momento de transição entre o dia e a noite, num cenário natural marcado pelas cores vibrantes do outono.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e a sua paleta de cores quentes, evoca uma atmosfera de serenidade e esperança, estabelecendo um diálogo interessante com a simbologia do Advento.

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O pôr do sol, com as suas tonalidades de laranja, vermelho e rosa, é o elemento central da composição.

A luz, que se espalha pelo céu, cria uma atmosfera de paz e tranquilidade.

O pôr do sol pode ser interpretado como um símbolo da passagem do tempo e da renovação da natureza, aludindo aos ciclos da vida e à promessa de um novo começo.

As árvores, silhuetas contra o céu, representam a força da natureza e a passagem do tempo.

As árvores, com as suas folhas caídas, simbolizam a morte e a renascimento, elementos essenciais da simbologia cristã.

As velas, com as suas chamas quentes, contrastam com a escuridão que se aproxima.

Elas representam a luz da esperança e a fé, elementos essenciais do período do Advento.

A paleta de cores, com predominância de tons quentes, como o laranja, o vermelho e o amarelo, cria uma atmosfera de calor e acolhimento.

As cores quentes também podem ser interpretadas como um símbolo da esperança e da alegria, sentimentos associados ao período natalino.

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O Advento é um período de preparação para o Natal, um tempo de espera e de expectativa.

A fotografia de Mário Silva, com a sua atmosfera outonal e a sua composição marcada pela presença de elementos naturais e religiosos, evoca perfeitamente o espírito do Advento.

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O outono, com as suas folhas caídas e os seus dias mais curtos, é um período de transição entre o verão e o inverno.

Essa estação do ano pode ser vista como uma metáfora da jornada espiritual do cristão, que se prepara para o nascimento de Jesus.

A luz do pôr do sol, que ilumina o céu, pode ser interpretada como um símbolo da esperança.

A luz, que se dissipa lentamente, representa a espera pela vinda do Messias.

As velas, com as suas chamas quentes, representam a luz da fé que ilumina o caminho do Advento.

A chama da vela, que se eleva para o céu, simboliza a nossa aspiração à luz divina e à salvação.

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Em conclusão, a fotografia "O pôr do sol outonal e a simbologia do Advento" é uma obra que nos convida a refletir sobre a passagem do tempo, a renovação da natureza e a importância da fé.

A imagem, com a sua beleza serena e a sua carga simbólica, é um convite à contemplação e à meditação, valores que são particularmente relevantes durante o período do Advento.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
13
Dez24

"Pastoreio ... aproveitando um dia frio, mas solarengo de fim de outono"


Mário Silva Mário Silva

"Pastoreio ...

aproveitando um dia frio,

mas solarengo de fim de outono"

13Dez DSC03385_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Pastoreio ... aproveitando um dia frio, mas solarengo de fim de outono", captura a essência da vida rural transmontana.

A imagem, provavelmente capturada numa tarde ensolarada, mas com um ar fresco característico do final do outono, retrata um pastor conduzindo o seu rebanho através duma paisagem campestre.

A figura do pastor, com seu casaco e chapéu, destaca-se contra o fundo montanhoso, enquanto o rebanho se espalha pela encosta, criando uma composição dinâmica e harmoniosa.

A luz solar, incidindo obliquamente sobre a paisagem, acentua as texturas da terra e das rochas, e cria sombras longas que conferem profundidade à imagem.

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A fotografia retrata uma atividade milenar, o pastoreio, que continua a ser praticada em muitas regiões rurais de Portugal.

A imagem evoca uma sensação de tradição e de conexão com a natureza, transmitindo a ideia de um modo de vida mais simples e autêntico.

A fotografia explora o contraste entre o homem e a natureza, entre a atividade humana e a paisagem.

A figura do pastor, com a sua pequena dimensão em relação à imensidão da paisagem, sublinha a força e a beleza da natureza.

A luz desempenha um papel fundamental na fotografia, modelando as formas e criando uma atmosfera de serenidade.

A paleta de cores, com predominância de tons quentes e terrosos, reforça a sensação de calor e de acolhimento, mesmo num dia frio.

A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

A figura do pastor, posicionada no centro da imagem, atrai o olhar do observador, enquanto o rebanho e a paisagem criam um enquadramento que realça a sua importância.

A fotografia transmite uma sensação de tranquilidade e serenidade.

A cena bucólica, com o pastor e o seu rebanho, evoca um ritmo de vida mais lento e contemplativo, em contraste com a frenética vida urbana.

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A fotografia de Mário Silva é um excelente exemplo da representação da vida rural em Portugal.

A obra, com a sua composição cuidadosa e a sua paleta de cores harmoniosa, convida o observador a uma imersão profunda neste universo bucólico.

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Em conclusão, "Pastoreio ... aproveitando um dia frio, mas solarengo de fim de outono" é uma fotografia que nos transporta para um mundo de serenidade e beleza.

A obra, com a sua composição equilibrada e a sua paleta de cores vibrante, é um testemunho do talento de Mário Silva e da sua capacidade de captar a essência da vida rural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
07
Dez24

"Uma casa na aldeia de Águas Frias"  ... uma sensação de paz e tranquilidade


Mário Silva Mário Silva

"Uma casa na aldeia de Águas Frias"

 ... uma sensação de paz e tranquilidade

07Dez DSC03349_Advento_ms

A fotografia de Mário Silva captura uma cena bucólica e serena duma casa situada na aldeia, de Águas Frias, em Chaves.

A imagem apresenta uma perspetiva aérea, permitindo-nos apreciar a casa e o seu envolvente em toda a sua extensão.

A casa, de arquitetura tradicional, com telhado de telha e paredes revestidas a reboco, destaca-se no meio de um jardim com árvores de fruto e um pequeno campo de jogos.

Ao fundo, estende-se uma paisagem campestre, com colinas verdejantes e árvores de folha caduca, que adquirem tons quentes e vibrantes no outono.

No canto inferior direito da imagem, uma vela verde acesa, adornada com ramos de pinheiro e bagas vermelhas, introduz um elemento de contraste e evoca um sentimento de aconchego e espiritualidade.

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A fotografia transmite uma sensação de paz e tranquilidade, característica da vida rural.

A casa, com a sua arquitetura simples e tradicional, evoca uma imagem de vida simples e em contato com a natureza.

O jardim, com as suas árvores de fruto e o pequeno campo de jogos, sugere um lugar onde as crianças podem brincar livremente e os adultos podem relaxar.

A paisagem circundante, com as suas colinas verdejantes e as árvores de folha caduca, contribui para a beleza da imagem.

As cores quentes do outono, que se refletem nas folhas das árvores, criam uma atmosfera acolhedora e convidativa.

A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

A casa, situada no centro da imagem, atrai imediatamente a atenção do observador.

A linha do horizonte, que divide a imagem em duas partes, cria uma sensação de estabilidade.

 A vela, colocada no canto inferior direito, equilibra a composição e adiciona um elemento de profundidade.

A fotografia pode ser interpretada em diversos níveis.

A casa, como símbolo de abrigo e proteção, representa a ideia de lar e de pertença.

A vela, por sua vez, pode simbolizar a esperança, a fé e a renovação.

A fotografia captura um momento preciso do ano, marcado pela transição entre o outono e o inverno.

As folhas das árvores, que mudaram de cor, indiciam a chegada do inverno e a passagem do tempo.

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Em conclusão, "Uma casa na aldeia de Águas Frias" é uma fotografia que celebra a beleza da vida rural e a importância da tradição.

A imagem, ao mesmo tempo documental e poética, convida-nos a refletir sobre o valor da simplicidade, da natureza e da comunidade.

A fotografia é um convite à contemplação e à celebração da vida.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
06
Dez24

"O cogumelo “Hymenogastraceae” no meio de folhas caídas"


Mário Silva Mário Silva

"O cogumelo “Hymenogastraceae”

no meio de folhas caídas"

05Dez DSC00219 Advento_ms

A fotografia de Mário Silva captura a delicadeza e a beleza de um cogumelo da família Hymenogastraceae, emergente de um leito de folhas secas, em plena estação outonal.

O cogumelo, com o seu chapéu branco e brilhante, contrasta com as tonalidades quentes e terrosas das folhas caídas.

Ao fundo, à direita, uma vela verde acesa, adornada com ramos de pinheiro e bagas vermelhas, introduz um elemento de contraste e evoca um sentimento de aconchego e espiritualidade.

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A fotografia destaca a beleza intrínseca da natureza, revelando a perfeição das formas e a harmonia das cores num simples cogumelo.

O cogumelo, com a sua forma arredondada e sua textura suave, contrasta com a aspereza das folhas secas, criando uma composição visualmente atraente.

A imagem captura um momento crucial do ciclo da vida.

As folhas secas representam a morte e a decomposição, enquanto o cogumelo, um fungo decompositor, simboliza a renovação e a transformação.

A presença da vela, um símbolo de luz e vida, reforça essa ideia de renascimento.

A fotografia estabelece uma forte conexão com a natureza, convidando-nos a refletir sobre a complexidade e a beleza do mundo natural.

O cogumelo, como um organismo decompositor, desempenha um papel fundamental no ecossistema, reciclando a matéria orgânica e enriquecendo o solo.

A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

O cogumelo, posicionado no centro da imagem, atrai imediatamente a atenção do observador.

As folhas secas, que circundam o cogumelo, criam um fundo texturizado que realça a forma e a cor do fungo.

A vela, colocada no canto inferior direito, equilibra a composição e adiciona um elemento de profundidade.

A fotografia pode ser interpretada em diversos níveis.

O cogumelo, como um organismo que se desenvolve em locais escuros e húmidos, pode simbolizar o inconsciente, a intuição e a espiritualidade.

A vela, por sua vez, pode representar a luz do conhecimento, a esperança e a fé.

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Em conclusão, "O cogumelo “Hymenogastraceae” no meio de folhas caídas" é uma fotografia que nos convida a apreciar a beleza da natureza nos seus mínimos detalhes.

A imagem, rica em simbolismo, evoca sentimentos de serenidade, contemplação e respeito pela vida.

A fotografia é um convite a desacelerar, a observar e a ligar-se com o mundo natural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
05
Dez24

"A folha diferente" - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"A folha diferente"

04Dez DSC00189 Advento_ms

A fotografia "A folha diferente" de Mário Silva apresenta um close-up de um leito de folhas secas, dominado por tons de castanho e dourado.

No centro da imagem, destaca-se uma folha amarela vibrante, com uma forma distinta das demais.

Ao fundo, à direita, uma vela verde acesa, adornada com ramos de pinheiro e bagas vermelhas, contrasta com a paleta de cores outonais da fotografia.

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A folha amarela, com a sua forma e cor distintas, destaca-se no meio da uniformidade das folhas castanhas.

Essa folha singular pode ser interpretada como uma metáfora da individualidade, da singularidade e da beleza na diversidade.

Ela representa a ideia de que cada um de nós é único e especial, mesmo dentro dum grupo.

As folhas secas representam o fim de um ciclo, a morte e a decomposição.

No entanto, a folha amarela vibrante, simboliza a vida, a esperança e a renovação.

A presença da vela, um símbolo de luz e vida, reforça essa ideia de renascimento.

A composição da fotografia é simples e eficaz.

A folha amarela, posicionada no centro da imagem, atrai imediatamente a atenção do observador.

As folhas castanhas, que circundam a folha amarela, criam um contraste que realça a sua beleza.

A vela, colocada no canto inferior direito, equilibra a composição e adiciona um elemento de profundidade.

A luz, que incide sobre as folhas, cria um jogo de sombras e luzes que realça a textura e a tridimensionalidade da imagem.

A tonalidade quente da luz confere à fotografia uma atmosfera acolhedora e intimista.

A fotografia transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A repetição das formas das folhas e a suavidade das cores criam um ritmo visual que acalma a mente.

A presença da vela, com a sua chama suave, reforça essa sensação de serenidade.

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Em conclusão, "A folha diferente" é uma fotografia que nos convida à reflexão sobre a beleza da natureza e a importância da individualidade.

A imagem, rica em simbolismo, evoca sentimentos de esperança, renovação e aceitação.

A fotografia é um convite a celebrar a diversidade e a encontrar beleza nas pequenas coisas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
03
Dez24

"A mata atapetada de folhas outonais" - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"A mata atapetada de folhas outonais"

02Dez DSC05244_Advento_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "A mata atapetada de folhas outonais", convida-nos a uma imersão profunda na natureza, num momento de transição entre o outono e o inverno.

A imagem captura um caminho estreito que se adentra numa floresta, com o chão coberto por uma espessa camada de folhas secas, que formam um tapete dourado e acolhedor.

As árvores, com as suas copas despojadas, deixam filtrar a luz do sol, criando um jogo de sombras e luzes que confere profundidade à imagem.

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Ao longo do caminho, destaca-se uma coroa do Advento, com a primeira vela verde acesa.

A coroa, adornada com ramos de pinheiro e decorada com pequenas bolas vermelhas, contrasta com a paleta de cores outonais da floresta, introduzindo um elemento de espiritualidade e celebração.

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A fotografia captura um momento preciso do ano, marcado pela transição entre o outono e o inverno.

A folhagem seca no chão, as árvores despidas e a luz fria do sol indiciam a chegada do inverno, enquanto a coroa do Advento anuncia a proximidade do Natal e a esperança de renovação.

A fotografia explora a profundidade de campo, permitindo-nos apreciar a textura das folhas secas, a rugosidade da casca das árvores e a maciez do musgo que cobre as pedras.

A luz, que se filtra através das árvores, cria um jogo de sombras e luzes que realça a tridimensionalidade da cena.

A presença da coroa do Advento confere à fotografia um significado mais profundo.

A primeira vela acesa simboliza a esperança e a luz que guia os homens na escuridão do inverno.

A coroa, por sua vez, representa a eternidade e a renovação.

A fotografia estabelece uma forte conexão com a natureza, convidando-nos a refletir sobre a beleza e a fragilidade do mundo natural.

A floresta, com a sua exuberância e a sua serenidade, oferece um refúgio do caos da vida moderna e um espaço para a contemplação.

A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

A linha diagonal do caminho conduz o olhar do observador para o fundo da imagem, criando uma sensação de profundidade.

A coroa do Advento, colocada no centro da composição, atrai a atenção e equilibra a imagem.

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Em conclusão, "A mata atapetada de folhas outonais" é uma fotografia que nos transporta para um universo mágico e contemplativo.

A imagem, ao mesmo tempo estética e simbólica, convida-nos a refletir sobre a passagem do tempo, a importância da natureza e o significado do Natal.

A fotografia é um convite à introspeção e à celebração da vida.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
25
Nov24

Conto: "A Tarde de Outono de Tico" - Cartaxo-Comum (Saxicola rubicola)


Mário Silva Mário Silva

 

Conto da fauna transmontana

"A Tarde de Outono de Tico"

Cartaxo-Comum (Saxicola rubicola)

25Nov DSC07690_ms

O sol de fim de tarde lançava raios dourados através das copas das árvores na floresta de Trás-os-Montes.

Tico, um pequeno cartaxo-comum de peito laranja vibrante e cabeça preta lustrosa, estava empoleirado num galho nodoso de um velho carvalho.

O ar estava fresco, com uma leve brisa que fazia as folhas secas dançarem no chão da floresta, criando um tapete multicolorido de tons de vermelho, amarelo e castanho.

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Tico observava atentamente o mundo ao seu redor, com os seus olhos brilhantes captando cada detalhe.

O crepitar das folhas secas sob as patas de pequenos animais, o suave murmurar de um riacho próximo e o ocasional pio distante de uma coruja compunham a sinfonia da floresta.

O cheiro de terra húmida e fungos misturava-se com o aroma adocicado das últimas frutas do outono.

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Sempre curioso e fascinado pelas mudanças sazonais, Tico decidiu aventurar-se mais profundamente na floresta.

Planou graciosamente do seu poleiro, com as suas asas cortando o ar fresco do outono.

Enquanto voava, os seus sentidos aguçados captavam uma miríade de estímulos: o aroma pungente de folhas em decomposição, o som suave de pinhas caindo no chão macio da floresta, a sensação do ar frio contra suas penas.

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De repente, uma cena incomum capturou a atenção de Tico.

Pousando num galho baixo, ele observou um ouriço-cacheiro atarefado, armazenando maçãs silvestres numa pequena cavidade entre as raízes de uma árvore antiga.

O ouriço movia-se com determinação e os seus espinhos brilhavam sob a luz dourada do sol poente.

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Não muito longe, um esquilo vermelho observava a cena com olhos ávidos.

Com movimentos furtivos, o esquilo aproximou-se, claramente interessado nas suculentas maçãs que o ouriço estava a guardar.

O ouriço, percebendo a aproximação do intruso, enrolou-se numa bola espinhosa, protegendo o seu precioso armazenamento.

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Tico observava, fascinado, a dinâmica entre os dois animais.

O esquilo, ágil e astuto, tentava encontrar uma brecha na defesa do ouriço.

Por sua vez, o ouriço mantinha-se firme, determinado a proteger as suas provisões para o inverno que se aproximava.

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Movido por um impulso de compaixão, Tico decidiu intervir.

Voou até uma macieira próxima e, com o seu bico afiado, começou a bicar algumas maçãs maduras, fazendo-as cair no chão perto do esquilo.

Em seguida, chilreou melodiosamente, como se estivesse a explicar sua ideia: havia maçãs suficientes para todos, sem a necessidade de conflito.

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O ouriço e o esquilo ficaram momentaneamente paralisados, surpresos com a inesperada intervenção do pequeno pássaro.

Os seus olhares passavam de Tico para as maçãs caídas, e de volta para Tico, com uma mistura de confusão e curiosidade.

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Lentamente, o esquilo aproximou-se das maçãs que Tico havia derrubado, enquanto o ouriço, cautelosamente, desenrolava-se da sua posição defensiva.

A tensão no ar dissipou-se gradualmente, substituída por uma atmosfera de entendimento mútuo.

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Tico observava com satisfação enquanto o esquilo começava a comer uma das maçãs e o ouriço voltava a organizar seu armazenamento.

O seu pequeno ato de bondade havia transformado um potencial conflito numa cena de coexistência pacífica.

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Com o sol pondo-se no horizonte, pintando o céu com tons de laranja e rosa, Tico alçou voo de volta para o seu ninho, levando consigo a lembrança calorosa de uma tarde bem vivida e a satisfação de ter feito a diferença no seu pequeno canto da floresta.

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Conto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
13
Nov24

“Pôr do sol outonal, por trás dos montes" - Portugal


Mário Silva Mário Silva

“Pôr do sol outonal, por trás dos montes" - Portugal

13Nov DSC02919_ms

Em tons de fogo, o sol se despede,

Pintando o céu em cores vibrantes.

Montanhas adormecem, silentes e sedentas,

Sob a dança suave de raios radiantes.

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Folhas secas, em alvoroço,

Dançam ao ritmo do vento suave.

A natureza adormece, em doce sossego,

Enquanto a noite se aproxima, suave.

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Em cada canto, um sussurro se ouve,

A saudade do verão que se foi.

Mas a esperança renasce, suave,

Com a promessa de um novo amanhecer.

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Em terras lusas, o outono se revela,

Em paisagens de tirar o fôlego.

E neste pôr do sol, a alma se revela,

Num momento de paz e de regozijo.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
11
Nov24

"A importância dos castanheiros transmontanos nas celebrações de São Martinho"


Mário Silva Mário Silva

"A importância dos castanheiros transmontanos

nas celebrações de São Martinho"

11Nov DSC08990_ms

A fotografia de Mário Silva captura a essência da tradição portuguesa de São Martinho, com uma composição que evoca a importância dos castanheiros transmontanos nessa celebração.

A imagem apresenta um cenário bucólico, com um souto de castanheiros em pleno outono.

As folhas, de tons vibrantes de amarelo, laranja e vermelho, cobrem o solo, criando um tapete colorido e convidativo.

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A presença dos castanheiros é central na fotografia, pois são eles os protagonistas das celebrações de São Martinho.

A árvore, com as suas folhas caídas, simboliza a transição das estações e a abundância da natureza, proporcionando a matéria-prima para as tradicionais fogueiras e para as saborosas castanhas assadas.

A paleta de cores quentes da fotografia, dominada pelos tons de outono, transmite uma sensação de aconchego e celebração.

As cores vibrantes das folhas evocam a alegria e a fartura associadas à época da colheita.

A luz natural, que se infiltra entre as árvores, cria um jogo de sombras e luzes que realça a beleza do cenário.

A luminosidade suave confere à imagem um ar nostálgico e poético, convidando o observador a uma imersão sensorial.

A composição da fotografia é equilibrada, com as árvores ocupando o primeiro plano e o fundo abrindo-se para um horizonte mais distante.

A perspetiva escolhida permite ao observador apreciar a extensão do bosque e a beleza da paisagem.

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Os castanheiros transmontanos desempenham um papel fundamental nas celebrações de São Martinho, por diversas razões:

- A região de Trás-os-Montes é conhecida pela produção de castanhas de excelente qualidade, que são um dos ingredientes principais dos magustos.

As castanhas assadas nas fogueiras são um símbolo desta tradição e um alimento muito apreciado pelos portugueses.

- A cultura do castanheiro está profundamente enraizada na identidade transmontana.

A colheita das castanhas é um momento de convívio e partilha, que reúne famílias e amigos em torno de tradições ancestrais.

- A castanha é um importante recurso económico para muitas comunidades rurais de Trás-os-Montes, gerando emprego e renda através da sua produção, comercialização e transformação em diversos produtos.

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A fotografia de Mário Silva captura a essência da tradição de São Martinho e a importância dos castanheiros transmontanos nessa celebração.

A imagem, com a sua beleza estética e significado cultural, convida-nos a apreciar a riqueza do património natural e humano de Portugal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
08
Nov24

"As chuvas outonais transformam as tímidas finas linhas de água em vigorosos caminhos de fonte de Vida - a água"


Mário Silva Mário Silva

"As chuvas outonais transformam as tímidas finas linhas de água em vigorosos caminhos de

fonte de Vida - a água"

08Nov DSC08924_ms

A fotografia de Mário Silva captura um momento de transformação na natureza, com foco na força revitalizante da água após as chuvas outonais.

A imagem retrata um pequeno riacho no meio a uma mata, onde a água, antes restrita a finas linhas, agora corre vigorosa, criando pequenas poças e refletindo a luz do sol através das árvores.

A paleta de cores é predominantemente verde e castanha, com tons quentes que evocam a sensação de um outono ameno.

A composição da imagem é harmoniosa, com as linhas sinuosas do riacho conduzindo o olhar do observador para o interior da floresta.

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A fotografia simboliza o ciclo da vida e a importância da água para todos os seres vivos.

As chuvas outonais, que revitalizam a paisagem, representam um momento de renovação e esperança.

A imagem captura a beleza e a força da natureza, que, apesar das adversidades, encontra sempre um caminho para se renovar.

A fotografia, além da sua beleza estética, possui um profundo significado para as comunidades rurais, especialmente as aldeias transmontanas.

A água é um recurso essencial para a vida nessas regiões, sendo utilizada para consumo humano, agricultura e pecuária.

A imagem lembra-nos da importância de preservar os recursos hídricos e de adotar práticas sustentáveis.

A água sempre esteve presente na cultura e na história das comunidades rurais.

Ela era fonte de vida, mas também de inspiração para poetas, artistas e músicos.

A fotografia de Mário Silva evoca essa rica tradição cultural, conectando o presente com o passado.

A fotografia apresenta uma composição equilibrada e uma excelente qualidade técnica.

A luz natural, que penetra entre as árvores, cria uma atmosfera mágica e convidativa.

A profundidade de campo permite ao observador apreciar os detalhes da paisagem, desde as folhas das árvores até as pequenas pedras no leito do riacho.

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As aldeias transmontanas, com as suas paisagens montanhosas e clima mediterrânico, são fortemente dependentes da água.

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A água é utilizada para irrigar as culturas, garantindo a produção de alimentos para a subsistência das comunidades e para o comércio.

A água é fundamental para a criação de animais, como bovinos, ovinos e caprinos, que são uma fonte importante de renda para muitas famílias.

A água potável é essencial para a saúde e o bem-estar das populações rurais.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva "As chuvas outonais transformam as tímidas finas linhas de água em vigorosos caminhos de fonte de Vida - a água" é uma obra de arte que nos conecta com a natureza e com a nossa história.

A imagem lembra-nos da importância da água para a vida e da necessidade de preservar este recurso natural tão precioso.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
08
Out24

Tortulho (“Boletus aereus”)


Mário Silva Mário Silva

Tortulho

(“Boletus aereus”)

08Out DSC02675_ms

A fotografia de Mário Silva capta de forma precisa e esteticamente agradável a beleza do cogumelo “Boletus aereus”, popularmente conhecido como tortulho.

A profundidade de campo, com o foco nítido no cogumelo e o fundo ligeiramente desfocado, isola o sujeito e realça as suas características distintivas.

A luz natural, que incide suavemente sobre o chapéu do cogumelo, ressalta as suas tonalidades castanhas e a textura aveludada.

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O enquadramento da fotografia é outro ponto forte, com o cogumelo posicionado de forma central e rodeado por um ambiente natural que sugere o seu habitat.

A presença de ramos espinhosos no fundo acrescenta um toque de contraste e realça a forma arredondada e a textura do chapéu do cogumelo.

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O “Boletus aereus” desempenha um papel fundamental no ecossistema, estabelecendo relações simbióticas com árvores como o carvalho e a azinheira.

Através das suas hifas, o fungo explora o solo, absorvendo água e nutrientes que transfere para a árvore, facilitando o seu crescimento. Em troca, a árvore fornece ao fungo compostos orgânicos essenciais para a sua sobrevivência.

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Além da sua importância ecológica, o “Boletus aereus” é altamente valorizado na gastronomia pelo seu sabor intenso e textura firme.

É considerado um dos cogumelos silvestres mais apreciados e é utilizado em diversas preparações culinárias, desde simples acompanhamentos até pratos mais elaborados.

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Para ajudar na identificação correta deste cogumelo, é importante conhecer as suas principais características:

Chapéu: Arredondado, com a superfície aveludada e de cor castanho-escura, quase negra.

Poros: Pequenos e arredondados, inicialmente brancos e posteriormente adquirem tons amarelados.

Pé: Robusto, com forma de clava e coloração amarelada, com uma rede de veias mais escuras.

Carne: Branca e firme, com um ligeiro odor frutado.

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Observação: É fundamental ter em mente que a identificação de cogumelos silvestres requer conhecimento especializado, uma vez que existem espécies tóxicas que podem ser facilmente confundidas com o “Boletus aereus”.

Recomenda-se vivamente a consulta de um especialista em micologia ou a participação em atividades guiadas por pessoas experientes antes de consumir qualquer cogumelo silvestre.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva captura a beleza e a importância do “Boletus aereus”, um cogumelo que encanta tanto pela sua estética quanto pelo seu valor ecológico e gastronómico.

A imagem é um convite à exploração da natureza e à descoberta da rica biodiversidade que nos rodeia.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
07
Out24

"Até ao Lavar dos Pipos é Vindima" - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"Até ao Lavar dos Pipos é Vindima"

Mário Silva

07Out DSC09432_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Até ao Lavar dos Pipos é Vindima", captura um momento quotidiano e essencial da vindima, a época da colheita da uva.

A imagem apresenta dois grandes barris de madeira, elementos centrais da produção vinícola, num ambiente rústico e característico das zonas rurais.

O barril maior, com uma torneira, contrasta com o barril menor, deitado sobre uma tábua de madeira.

Ambos os barris demonstram sinais de uso, com a madeira envelhecida e manchas de vinho, evidenciando a sua função na produção de vinho.

O fundo da fotografia é composto por uma parede de pedra e um chão de terra batida, elementos que reforçam a atmosfera rural e tradicional da cena.

A luz natural incide sobre os barris, criando sombras e destacando a textura da madeira.

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O título da fotografia, "Até ao Lavar dos Pipos é Vindima", revela a intenção do fotógrafo em destacar a importância de cada etapa do processo de vinificação, mesmo as mais simples e quotidianas.

O ato de lavar os pipotes, ou barris, é um momento de preparação para a nova vindima, simbolizando o ciclo da vida e da produção vinícola.

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Os barris são os protagonistas da imagem, representando a tradição e a cultura vinícola.

A sua presença evoca a passagem do tempo, a história e o trabalho humano envolvido na produção do vinho.

O fundo da fotografia, com a parede de pedra e o chão de terra batida, transporta o observador para um ambiente rural e autêntico, onde a vindima é uma atividade fundamental.

A luz natural incide sobre os barris, criando um efeito de realismo e autenticidade.

As sombras e as texturas da madeira conferem profundidade à imagem.

A paleta de cores da fotografia é predominantemente terrosa, com tons de castanho e ocre, que evocam a terra, a madeira e o vinho.

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A fotografia de Mário Silva vai além de um simples registro visual.

Ela convida o observador a refletir sobre o significado da vindima e a importância da tradição na cultura portuguesa.

A imagem celebra o trabalho árduo dos vinhateiros e a beleza da natureza, que se manifesta na transformação da uva em vinho.

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"Até ao Lavar dos Pipos é Vindima" é uma fotografia que emociona e inspira.

Através de uma composição simples e elementos visuais fortes, Mário Silva captura a essência da vindima e convida-nos a apreciar a beleza das coisas simples.

A imagem é um tributo à tradição e à cultura portuguesa, e um convite a celebrar a vida e o trabalho.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
18
Dez23

A luz inebriante da luz da lua numa noite outonal ... Que ela traga PAZ ao MUNDO


Mário Silva Mário Silva

 

A luz inebriante da luz da lua numa noite outonal ...

Que ela traga PAZ ao MUNDO

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A luz inebriante da luz da lua numa noite outonal é uma experiência única e inesquecível.

A luz da lua, refletida nas folhas secas das árvores, cria um cenário mágico e surreal.

A brisa fresca do outono sopra suavemente, embalando o corpo e a alma.

Nesta noite, tudo parece estar suspenso no tempo.

O mundo parece estar em silêncio, apenas o som da brisa e o canto dos grilos.

A luz da lua é tão brilhante que é possível ver as sombras das árvores e dos arbustos com clareza.

Sinto-me como se estivesse num sonho. A beleza da noite é simplesmente estonteante.

Sinto-me relaxado e tranquilo, como se todos os meus problemas tivessem desaparecido.

Fecho os olhos e respiro fundo. A brisa fresca do outono refresca meu rosto.

Sinto a paz e a tranquilidade da noite.

A luz da lua é como uma droga. Ela é inebriante e hipnotizante. É impossível não se render ao seu encanto.

Nesta noite, eu sou um com a natureza. Eu faço parte deste mundo mágico e surreal.

A luz da lua lembra-nos que a beleza ainda existe no mundo.

Mesmo numa noite fria de outono, é possível encontrar momentos de paz e tranquilidade.

Ela até parece que nos faz “esquecer” as guerras, as mortes de inocentes, que ocorrem em vários pontos do Mundo.

HAJA PAZ no MUNDO inteiro.

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Texto e Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
07
Dez23

O fim do outono na Aldeia - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

O fim do outono na Aldeia

Águas Frias - Chaves - Portugal

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O outono está prestes a findar. A aldeia transmontana cobre-se do cinzento escuro das nuvens e cinzento claro, quase branco, da neblina. As árvores já perderam as suas folhas, e os campos estão cobertos de um manto de erva seca. O ar está frio e húmido, e o vento sopra forte, passeando a neblina pelos campos.

A aldeia fica quieta e silenciosa. Os pássaros já voaram para o sul, e os animais estão escondidos nas suas tocas. As pessoas estão dentro de casa, aconchegadas junto ao fogo.

O silêncio é apenas interrompido pelo som do vento e do crepitar da lareira.

A neblina parece espessa e etérea, como se fosse uma cortina que separa o mundo real do mundo dos sonhos.

É um momento de paz e contemplação.

Um momento para refletir sobre o ano que passou e para preparar-se para o novo ano que se aproxima.

É um momento para apreciar a beleza da natureza, mesmo na sua forma mais sombria e misteriosa.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Nov23

As gotas de orvalho são “diamantes” que reluzem e inebriam


Mário Silva Mário Silva

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As gotas de orvalho são “diamantes”

que reluzem e inebriam

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As gotas de orvalho são uma beleza natural que nos encanta.

São pequenas e delicadas, mas seu brilho é intenso e pode ser visto de longe.

Quando a luz do sol bate nelas, elas parecem diamantes, refletindo a luz em todas as direções.

As gotas de orvalho são um símbolo de pureza e renovação. Elas são formadas na noite, quando o ar está frio e húmido. No início da manhã, quando o sol começa a brilhar, elas se condensam nas folhas e nos caules das plantas.

Um passeio pela natureza logo pela manhã é uma oportunidade perfeita para apreciar as gotas de orvalho. Elas podem ser encontradas em qualquer lugar, desde as flores do jardim até as árvores da floresta ou retidas numa frágil teia de aranha.

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"Gotas de orvalho, como diamantes

Reluzentes e inebriantes

Um presente da natureza

Para encher nossos olhos de encanto

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As gotas de orvalho são como joias

Que adornam a natureza

E nos trazem alegria

Com seu brilho e sua pureza"

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Ao sol da manhã, as gotas de orvalho

Brilham como diamantes

E nos lembram da beleza

Da natureza ao nosso redor"

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As gotas de orvalho são uma dádiva da natureza que nos encanta e nos inspira. Elas são “post-it” que nos recordam que a beleza pode ser encontrada nos lugares mais inesperados.

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Testo & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
23
Nov23

Pôr do sol no outono … Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

 

Pôr do sol no outono …

Águas Frias - Chaves - Portugal

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O outono é uma estação linda com as suas cores incríveis, suas folhas caídas e seus dias mais curtos. Um dos melhores momentos de cada dia no outono é quando os raios dourados do sol poente iluminam o céu. Ao pôr do sol no outono, as cores ficam mais ricas e únicas, com tons de laranja, vermelho e dourado que se misturam ao céu azul.

O espetáculo que se apresenta todos os dias ao pôr do sol no outono é semelhante a uma obra de arte vista a olho nu.

O horizonte é preenchido com a laranja e o vermelho do sol poente, que se espalha pelo céu, entre as árvores, as plantas e os campos com os seus tons dourados.

Ao pôr do sol no outono, tudo se transforma.

Uma sensação de calma e paz toma conta do ambiente, aproveitando o silêncio de um dia acabando.

Os pássaros cantam seus últimos chilreios enquanto os últimos raios de sol aquecem o mundo antes do anoitecer.

No outono, a beleza do pôr do sol é ainda mais marcante.

É uma ótima oportunidade de parar e simplesmente curtir a natureza, absorvendo os cores e os sons desta incrível estação.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
03
Nov23

Acontecimentos hilariantes que decorreram durante mês de outubro de 2023, em Portugal


Mário Silva Mário Silva

Acontecimentos hilariantes que decorreram

durante mês de outubro de 2023, em Portugal

- Um grupo de turistas japoneses ficou preso num elevador do Castelo de São Jorge, em Lisboa, durante várias horas. Os turistas, que não falavam português, acabaram por ser libertados por um grupo de bombeiros que, para os distrair, começou a cantar "A Portuguesa".

- Um homem foi detido em Faro por tentar roubar um banco com uma espada de plástico. O homem, que estava vestido de pirata, foi apanhado por um segurança do banco, que o deteve com a ajuda de um cliente.

- Um grupo de estudantes de Coimbra organizou um protesto contra a falta de alojamento no município. O protesto, que contou com a participação de cerca de 200 estudantes, terminou com uma sessão de karaoke em frente à Câmara Municipal.

- Um grupo de alunos de uma escola secundária em Coimbra decidiu fazer uma festa de Halloween na escola. No entanto, a festa acabou por ser cancelada após os alunos serem apanhados a fumar marijuana na sala de aula.

- Um homem de 50 anos foi detido pela polícia em Faro depois de ser apanhado a tentar roubar um carro de polícia. O homem, que estava embriagado, tentou dirigir o carro da polícia para fugir, mas foi rapidamente detido.

- Um grupo de vacas escapou de um curral em Vila Nova de Gaia e causou um acidente de trânsito. O acidente envolveu um carro e um autocarro, e resultou em ferimentos ligeiros para dois passageiros do autocarro.

- Um homem de 30 anos foi detido pela polícia em Braga depois de ser apanhado a tentar roubar um banco usando uma máscara de Darth Vader. O homem, que estava armado com uma faca, foi rapidamente detido pela polícia.

- Um grupo de amigos em Faro decidiu fazer uma festa de aniversário na praia. No entanto, a festa acabou por ser interrompida por um grupo de cães que começou a ladrar para os convidados.

- Um homem em Coimbra foi detido pela polícia depois de ser apanhado a tentar roubar uma padaria usando um saco de papel.

Nota: As notícias foram recolhidas pelo prestigiado tabloide CM (Correio do Mário).

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Texto & Video: ©MárioSilva

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31
Out23

Como poderia ser “O dia de Halloween no castelo de Monforte de Rio Livre” - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Como poderia ser

“O dia de Halloween no castelo de Monforte de Rio Livre” - Águas Frias (Chaves) - Portugal

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O Dia de Halloween no Castelo de Monforte de Rio Livre, em Águas Frias (Chaves), Portugal, poderia ser um evento anual que atrairia visitantes de todo o país e até do estrangeiro. O evento poderia ser organizado pela Associação Amigos do Castelo de Monforte e poderia contar com uma programação variada, incluindo:

Visitas guiadas ao castelo, com temas relacionados com o Halloween;

Atrações e atividades para crianças, como workshops de máscaras, lanternas e abóboras;

Espetáculos de magia e teatro;

Música ao vivo;

Concurso de fantasias.

O evento decorreria no dia 31 de outubro, das 14h às 22h. O preço dos bilhetes poderia ser de 5 euros para adultos e 1 euros para crianças (a partir dos 4 anos).

Em 2023, o evento teria como tema "As Bruxas de Monforte". Os visitantes poderiam conhecer a história das bruxas da região, que foram perseguidas e condenadas à morte durante a Inquisição.

No dia do evento, o castelo seria decorado com elementos típicos do Halloween, como fantasmas, morcegos e abóboras. Os visitantes poderiam também participar em atividades e jogos relacionados com o tema.

O evento seria uma oportunidade de conhecer o castelo de Monforte de Rio Livre de uma forma diferente e de celebrar o Halloween num ambiente histórico e mágico.

Aqui estão alguns detalhes adicionais sobre o evento:

O castelo de Monforte de Rio Livre é um monumento nacional português, localizado na aldeia de Águas Frias, no concelho de Chaves. O castelo foi construído no século XIII e foi palco de importantes eventos históricos, como a Guerra da Restauração.

A Associação Amigos do Castelo de Monforte é uma organização sem fins lucrativos que promoveria a preservação e valorização do castelo. A associação organizaria vários eventos ao longo do ano, incluindo o Dia de Halloween.

O Dia de Halloween no Castelo de Monforte de Rio Livre seria um evento divertido e educativo que seria imperdível para os amantes do Halloween e da história portuguesa.

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Texto & Fotopintura: ©MárioSilva

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29
Out23

Os pensamentos pecaminosos de um pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula)


Mário Silva Mário Silva

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Os pensamentos pecaminosos de um pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula)

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Era uma manhã ensolarada de outono na mata da Quinta do Porto, em Águas Frias (Chaves) - Portugal.

Um pisco-de-peito-ruivo chamado “Rufio” estava sentado num galho de árvore, cantando alegremente. Ele era um pássaro pequeno e gordinho, com uma plumagem marrom-acinzentada e uma mancha vermelha no peito.

“Rufio” era um pássaro muito religioso. Ele sempre assistia às cerimónias religiosas das aves canoras, aos domingos e pia-rezava todas as noites. Ele acreditava que o seu Deus Pássaro era bom e misericordioso, e que ele o recompensaria pela sua boa conduta.

Mas, naquele dia, “Rufio” estava a ter alguns pensamentos pecaminosos. Ele estava olhando para um par de pombos que estavam fazendo ninho no galho de uma árvore próxima. Os pombos estavam a beijar-se e acariciando-se, e “Rufio” sentiu uma sensação estranha no estômago.

“Rufio” sabia que era errado sentir atração por outro pássaro que não fosse sua esposa. Ele tinha-se casado com uma linda pisco-de-peito-ruivo chamada “Rosadinha”, e eles tinham dois filhotes juntos. Mas, naquele momento, “Rufio” não conseguia tirar os olhos dos pombos.

Ele questionou-se como seria beijar outro pássaro. Ele perguntou, a si mesmo, como seria sentir o toque das penas de outro pássaro. Ele sonhou de como seria fazer amor com outro pássaro.

“Rufio” sabia que estava pensando coisas erradas. Ele sentiu-se culpado e arrependeu-se de seus pensamentos pecaminosos. Ele fechou os olhos e rezou para o seu Deus Pássaro, pedindo perdão.

"Deus dos Passarinhos, por favor, perdoe-me pelos meus pensamentos pecaminosos. Eu sei que é errado sentir atração por outro pássaro que não seja minha esposa. Eu prometo que vou tentar não pensar nisso novamente."

“Rufio” abriu os olhos e olhou para os pombos. Eles ainda estavam beijando-se e acariciando-se, mas não sentiu mais aquela sensação estranha no estômago. Ele estava determinado a seguir o caminho do seu Deus, e ele sabia que isso significava resistir à tentação.

Ele continuou cantando, mas agora sua música tinha um tom mais sério. Estava cantando sobre a importância da moralidade. Ele estava cantando sobre a necessidade de resistir à tentação.

“Rufio” sabia que seria difícil, mas ele estava determinado a seguir o caminho certo.

Ele queria ser um bom pássaro, e ele queria agradar ao seu Deus Pássaro.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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27
Out23

O pipo e a lenha – Trás-Os-Montes - Portugal


Mário Silva Mário Silva

 

O pipo e a lenha – Trás-Os-Montes - Portugal

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Num qualquer canto, no Nordeste transmontano, em Portugal.

É um dia de inverno, e o frio é intenso.

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Pipo: (Ao se ver refletido na lareira) Que beleza! Que cor! Que aroma!

Lenha: (Com ciúmes) Ah, é? E eu sou só um tronco de madeira, sem graça.

Pipo: (Com pena) Não diga isso, lenha. Você é muito importante. Você é que aquece a casa e nos dá conforto no inverno.

Lenha: (Mais animada) É verdade. Eu sou mesmo importante. Mas você também é. Você guarda o vinho, que é a nossa bebida favorita.

Pipo: (Com alegria) É verdade. Nós somos dois amigos inseparáveis.

Lenha: (Abraçando o pipo) Sim, somos. E nunca vamos nos separar.

O fogo da lareira acende, e o pipo e a lenha brilham em meio às chamas.

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Este diálogo é uma metáfora para a importância da amizade e da união. O pipo e a lenha são dois elementos que, quando estão juntos, criam algo maior do que a soma das partes. O pipo representa a cultura e a tradição, enquanto a lenha representa o calor e o conforto. Juntos, eles representam a beleza e a riqueza da vida.

No contexto do Nordeste transmontano, o pipo é um símbolo da produção de vinho, uma atividade importante na região. A lenha, por sua vez, é usada para acender a lareira, que é uma fonte de calor essencial no inverno.

O diálogo também é uma forma de celebrar a beleza da natureza. O pipo é atraído pela beleza da lenha, que é um tronco de madeira natural. A metáfora sugere que a beleza da natureza pode nos inspirar e nos unir.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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