Ainda alguns estavam a refazer-se do cabrito, leitão … quando se começam a ouvir a harmonia dos instrumentos da Banda Filarmónica da Casa da Cultura de Outeiro Seco, que, perfilados e com o maestro à frente, percorria a Rua Central, desde a Igreja até ao largo da Casa do Povo/Junta de Freguesia.
Aí já estavam estrategicamente, colocadas cadeiras para cada elemento da Banda. Os Metais (a grande parte dos instrumentos utilizados, como os clarinetes, oboés, saxofones, flautas, trompetes, trompas, bombardinos, tubas, …) nas linhas da frente e na parte traseira os instrumentistas de Percussão (a caixa, o bombo, os pratos, os timbales, …).
Foi agradável ver uma banda composta por uma heterogenedade de idades, desde os mais experientes até aos jovens e alguns, mesmo muito jovens.
Embora pouco conhecedor, pareceu-me muito agradável ao ouvido e afinado. Tinham um reportório variado, tendo muitas (granade parte) das composições, feito um autêntico bailarico, lembrando os velhos tempos em que não existia música electrónica. E não pensem que só dançavam os mais velhos. Não, todos, novos, jovens e menos jovens aproveitaram para dar o seu pezinho de dança.
Outros, mais encostados, e aproveitando as sombras, apreciavam a harmonia dos diversos instrumentos, deleitavam-se calmamente, com o ouvido à escuta, deixando-se inebriar pelo conjunto de sons que produziam a música.
Afinal, a música é uma forma de comunicação universal.
Outra surpresa foi a forma como a banda interpretou algumas composições, com uma alegria estonteante, chegando a levantarem-se e erguerem, nos momentos certos, os instrumentos, desde os mais leves até aos pesados bombo e tubas.
Este tipo de interpretação, transmitiu alegria à assistência, levando-a mesmo ao rubro.
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Águas Frias sentia-se alegre, satisfeita, convivia, ... festejava, ... transformava-se.
O som da Banda Filarmónica deu um ar de Festa de tempos idos, mas sempre actual.
Bastou observar o número de pessoas que juntou a ouvi-los ou a dançar ao seu ritmo.
Foi bom de ver e de ouvir (já que dançar não é comigo – como costumo dizer ”tenho os dois pés esquerdos”).
Foi uma tarde agradável e mais um objectivo plenamente alcançado pelos Mordomos(as), que tinham vencido com êxito mais uma etapa das Festas em honra de S. Pedro de Águas Frias.
Ia entardecendo quando a banda finalizou a sua actuação.
Mas havia que mostrar diversidade às festas e depois das tradicionais Bandas Filarmónicas, haveria de dar lugar a outro tipo de interpretação musical com instrumentos diferentes e com o uso das novas tecnologias …..