Novembro - Águas Frias & Cª - Portugal
Mário Silva Mário Silva
Novembro
Novembro, do latim November ou Novembris
Novembro deriva do latim November ou Novembris, que significa nono mês, lugar que ocupava no primitivo calendário romano, composto de 10 meses.
Depois, na reforma operada por Numa Pompílio, com o acrescento dos meses de Janeiro e Fevereiro, passou a ser o 11º mês, embora conservasse até hoje o nome inicial.
O Imperador Romano Cómodo, cerca do ano 185 da nossa era, tentou mudar-lhe o nome para Exaperatorius, mas tal tentativa não prevaleceu.
No primitivo calendário romano, este mês tinha 30 dias, passando a ter apenas 29 na reforma de Numa Pompílio.
Mais tarde, Júlio César ordenou que passasse a ter 31 dias, e desde o reinado do Imperador Augusto até hoje voltou a ter 30 dias.
Este era o mês menos festivo
Na antiga civilização romana, o mês de novembro era o menos importante em festas, pois era ocupado em arar a terra e semear, não havendo tempo para descanso.
Mais tarde, por volta do ano 220 antes de Cristo, já encontramos muitas festividades neste mês:
– entre as quais as chamadas Festas Neptunas, em honra de Neptuno, deus dos mares,
– e as Festas Plebeias, que celebravam a reconciliação dos patrícios e do povo, e que duravam três dias.
De 21 a 24 de novembro celebravam-se as chamadas Brumas ou festividades do Inverno.
A 27 deste mês faziam-se sacrifícios mortuários aos manes (almas) dos antigos gaios ou gauleses (franceses de hoje) e que depois de vencidos, haviam sido sepultados vivos num dos mercados de Roma.
Novembro era representado pela figura de um homem coberto por um manto variegado de verde e preto, coroado de perpétuas e empunhando um molho de nabos e cenouras. Este é o mês em que, por todo o país, se realizam os magustos.
«Nos idos de novembro temos a festa dos Mortos. É nesse dia que os Manes se espalham pela terra. Nesse dia o mundo abre-se; as Sombras vêm julgar as ações dos vivos e levam muito a peito a memória que deles se haja guardado.
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Dia 7 — António Costa apresenta ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o pedido de demissão das funções de Primeiro-Ministro, na sequência de buscas conduzidas pelo Ministério Público no âmbito da Operação Influencer ao seu gabinete, da constituição como arguidos dos ministros João Galamba e Duarte Cordeiro, e da detenção do chefe de gabinete de António Costa e do consultor próximo de Costa, Diogo Lacerda Machado, bem como do presidente da Câmara Municipal de Sines, o socialista Nuno Mascarenhas, sob suspeitas de crime em projetos de exploração do lítio e em negócios de hidrogénio verde.
Dia 11 — O Primeiro-Ministro demissionário, António Costa, faz uma declaração pública desde o Palacete de São Bento sobre os investimentos feitos pelo governo em Sines e dirige aos portugueses um pedido de desculpas, declarando que se sentiu envergonhado com a apreensão de dinheiro no gabinete do seu entretanto exonerado chefe de gabinete; admite ainda que não voltará a exercer cargos públicos.
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Texto e vídeo: © MárioSilva
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