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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

06
Abr25

"O nicho de Santa Rita, em Águas Frias - Chaves - Portugal"


Mário Silva Mário Silva

"O nicho de Santa Rita,

em Águas Frias - Chaves - Portugal"

06Abr DSC01137_ms

A fotografia de Mário Silva, "O nicho de Santa Rita, em Águas Frias - Chaves - Portugal", apresenta um pequeno santuário ou oratório dedicado a Santa Rita, localizado na aldeia de Águas Frias, no concelho de Chaves.

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Um nicho religioso como este pode variar em tamanho e elaboração, desde uma simples cavidade na parede com uma imagem ou estátua da santa, até uma estrutura mais elaborada com detalhes arquitetónicos.

Dada a localização numa aldeia transmontana, é o nicho é feito com materiais locais, como pedra, e apresenta elementos decorativos tradicionais.

A sua localização pode ser variada, encontrando-se numa fachada de uma casa, num muro, num cruzeiro ou noutro local de devoção na aldeia.

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Santa Rita de Cássia (1381-1457) foi uma religiosa italiana da Ordem de Santo Agostinho.

É uma santa muito popular na Igreja Católica, conhecida como a "Santa das Causas Impossíveis" ou a "Advogada dos Casos Desesperados".

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A sua vida foi marcada por diversas provações e sofrimentos:

Rita casou-se com um homem rude e violento, com quem teve dois filhos.

Após o assassinato do marido, ela perdoou os seus assassinos.

Os seus dois filhos morreram pouco depois.

Após a morte do marido e dos filhos, Rita ingressou no Mosteiro Agostiniano de Santa Maria Madalena em Cássia.

Reza a tradição que, durante uma pregação sobre a Paixão de Cristo, Rita recebeu um estigma na testa, uma ferida semelhante à coroa de espinhos de Jesus.

Esta ferida acompanhou-a até à sua morte.

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Muitos milagres são atribuídos à intercessão de Santa Rita, tanto durante a sua vida como após a sua morte.

Um dos mais conhecidos é o "milagre das rosas no inverno", onde, apesar do frio, uma roseira seca no seu jardim floresceu.

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Devido à sua história de vida marcada pelo sofrimento e pela fé, e aos numerosos milagres que lhe são atribuídos, Santa Rita é uma figura de grande devoção popular, sendo invocada em situações difíceis e desesperadas.

A presença de um nicho dedicado a ela em Águas Frias demonstra a fé e a tradição religiosa da comunidade local.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
01
Abr25

A troca de santos no nicho do cemitério de Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

A troca de santos no nicho do cemitério de

Águas Frias – Chaves - Portugal

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Lá no extremo da aldeia transmontana de Águas Frias, onde o vento uiva canções antigas entre os túmulos do cemitério, havia um nicho.

Durante gerações, aquele pequeno abrigo de pedra tinha sido o lar de uma imagem de São Pedro, o guardião das portas do céu, com as suas chaves reluzentes a apaziguar os corações dos que ali repousavam.

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Mas uma manhã de nevoeiro denso, quando o sol ainda hesitava em romper as nuvens, os habitantes de Águas Frias fizeram uma descoberta insólita.

São Pedro tinha desaparecido.

No seu lugar, sorria enigmaticamente Santo António, com o Menino Jesus ao colo e um lírio branco na mão.

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Ninguém conseguia explicar o sucedido.

As portas do cemitério não tinham sinais de arrombamento, até porque estavam sempre abertas.

A imagem de São Pedro parecia ter-se evaporado no ar húmido da madrugada.

Santo António, por sua vez, parecia perfeitamente à vontade no seu novo lar, como se sempre ali tivesse estado.

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A velha Dona Adelaide, a mais antiga da aldeia, lembrou-se de uma lenda antiga, sussurrada pelos seus avós à lareira.

Contava-se que, em noites de lua cheia, os santos padroeiros das aldeias vizinhas trocavam visitas secretas, montados em burros invisíveis, para partilharem histórias e vinho tinto.

Seria possível que São Pedro, cansado de guardar as portas celestiais, tivesse ido visitar algum amigo santo, deixando Santo António a tomar conta do seu posto por uns tempos?

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Outros moradores tinham teorias mais terrenas.

Talvez algum jovem preguiçoso (até porque já são raros), a precisar de um milagre urgente para passar nos exames, tivesse trocado as imagens na esperança de obter uma ajuda mais imediata de Santo António, o santo casamenteiro e dos objetos perdidos.

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O Padre Arlequim, o pároco da aldeia, tentou manter a calma.

Explicou que ambos os santos eram importantes e intercessores poderosos.

Mas, secretamente, sentia um arrepio percorrer-lhe a espinha.

Aquela troca silenciosa, naquela manhã enevoada, tinha algo de estranhamente inquietante.

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Os dias passaram e São Pedro não regressou.

Santo António continuou no nicho, com o seu sorriso sereno a contrastar com a melancolia do cemitério.

Os habitantes de Águas Frias acabaram por se habituar à nova presença.

Começaram até a depositar mais flores no nicho, talvez na esperança de que Santo António lhes trouxesse mais sorte do que São Pedro.

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Mas, em noites de tempestade, quando os raios rasgavam o céu e o vento gemia entre as sepulturas, alguns juravam ouvir um leve tilintar de chaves, vindo de direção incerta, como se São Pedro, algures no éter, ainda se lembrasse do seu antigo posto em Águas Frias.

E, por vezes, no meio da noite, um suave aroma a lírios brancos pairava sobre o cemitério, lembrando a estranha história da troca dos santos no nicho da aldeia transmontana.

Ninguém nunca soube ao certo o que aconteceu naquela manhã de nevoeiro, mas a lenda da troca das imagens de São Pedro e Santo António ficou para sempre gravada na memória de Águas Frias.

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Estória & Fotomontagem: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
09
Mar25

As “Alminhas” na Crença do Povo Português (Assureiras – Águas Frias – Chaves - Portugal)


Mário Silva Mário Silva

As “Alminhas” na Crença do Povo Português

Assureiras – Águas Frias – Chaves - Portugal

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Em muitas estradas e encruzilhadas de Portugal, é comum encontrar pequenos nichos de pedra, conhecidos como Alminhas.

São pequenos monumentos religiosos erguidos em honra das almas do Purgatório, representando um dos elementos mais tradicionais da religiosidade popular portuguesa.

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O Que São as Alminhas?

As Alminhas são manifestações de fé, erguidas geralmente por famílias ou comunidades, como forma de lembrar e interceder pelas almas dos falecidos que ainda não alcançaram a salvação eterna.

Muitas vezes, esses oratórios são acompanhados de imagens religiosas, como representações do fogo purificador, santos intercessores e cruzes.

É habitual ver velas acesas e flores junto a essas estruturas, demonstrando a devoção dos fiéis que ali rezam pelos mortos.

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O Que São Almas Penadas?

Na tradição popular portuguesa, as Almas Penadas são espíritos de pessoas falecidas que, por diversos motivos, não encontraram descanso após a morte.

Acredita-se que estas almas vagueiam pelo mundo dos vivos, manifestando-se através de lamentos, luzes estranhas ou até aparições.

Segundo a crença, essas almas buscam orações e boas ações dos vivos para conseguirem redenção e seguir para a luz divina.

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O Que É o Purgatório?

O conceito do Purgatório está enraizado na doutrina católica e refere-se a um estado transitório de purificação após a morte.

Segundo a Igreja, as almas que não morreram em estado de graça plena, mas que também não merecem a condenação eterna, passam por esse processo de purificação para se tornarem dignas do Céu.

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Na tradição portuguesa, essa ideia do Purgatório está fortemente ligada às Alminhas, pois acredita-se que as orações dos vivos podem aliviar o sofrimento das almas que ali se encontram, acelerando a sua ascensão ao Paraíso.

Daí a importância dos monumentos das Alminhas, que servem como pontos de oração e intercessão.

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As Alminhas e a Cultura Popular

As Alminhas fazem parte do imaginário coletivo português e continuam a ser respeitadas, mesmo nos tempos modernos.

Muitas histórias e lendas falam de milagres atribuídos a promessas feitas nesses pequenos altares.

Os viajantes que passam por esses nichos costumam fazer o sinal da cruz ou murmurar uma oração, mantendo viva a tradição que atravessa séculos.

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Assim, as Alminhas são mais do que simples monumentos – são testemunhos da fé e da relação profunda dos portugueses com os seus antepassados, num ciclo de devoção, esperança e memória.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
02
Mar25

"As Alminhas" (Águas Frias - Chaves - Portugal)


Mário Silva Mário Silva

"As Alminhas"

(Águas Frias - Chaves - Portugal)

02Mar DSC04990_ms

A fotografia mostra uma estrutura conhecida como "Alminhas" localizada em Águas Frias, Chaves, Portugal.

As "Alminhas" são pequenas capelas ou nichos geralmente encontrados em encruzilhada de estradas ou caminhos rurais, e são dedicadas às almas do purgatório.

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As "Alminhas" têm origem na tradição católica, especialmente na Península Ibérica, onde eram erguidas como forma de devoção e lembrança das almas dos falecidos que se acreditava estarem no purgatório, precisando de orações para alcançar o céu.

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A crença central é que as almas do purgatório podem ser ajudadas a alcançar a salvação através das orações dos vivos.

As pessoas acreditavam que ao rezar, acender velas ou deixar oferendas nestas capelas, estavam a ajudar essas almas a reduzir o seu tempo no purgatório.

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Existem várias lendas associadas às "Alminhas".

As "Almas Penadas" são uma parte fascinante do folclore português, especialmente relacionado às "Alminhas".

Almas Penadas refere-se a almas dos falecidos que, segundo a crença popular, ainda estão no purgatório, um estado intermediário onde as almas expiam os seus pecados antes de alcançar o céu.

Essas almas são vistas como penadas porque estão num estado de sofrimento ou busca por redenção.

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Segundo a lenda, essas almas podem aparecer aos vivos, muitas vezes à noite, em locais como encruzilhadas, cemitérios, ou perto das "Alminhas".

Elas podem manifestar-se como sombras, luzes fracas, ou até mesmo como figuras humanas translúcidas.

Uma característica comum dessas aparições é que elas pedem orações.

Acredita-se que as orações dos vivos podem ajudar a aliviar o sofrimento destas almas e acelerar o seu caminho para o céu.

Por exemplo, uma alma penada poderia aparecer para alguém e pedir que rezassem por ela para diminuir o seu tempo no purgatório.

Às vezes, as almas penadas são vistas como protetoras ou como portadoras de avisos.

Elas podem alertar sobre perigos iminentes ou proteger aqueles que as ajudam com as suas orações.

Em algumas estórias, elas aparecem para guiar pessoas perdidas ou para evitar que cometam erros graves.

Para honrar e ajudar estas almas, as pessoas deixam oferendas nas "Alminhas", como flores, velas, e até alimentos.

No Dia de Finados (2 de novembro), é comum ver mais atividade em torno das "Alminhas", com muitas pessoas a visitar, para rezar e lembrar os mortos.

A lenda das Almas Penadas reflete a visão cultural sobre a morte, o além-vida, e a importância da comunidade em ajudar os falecidos.

Esta crença fortalece a prática de lembrar e rezar pelos mortos, mantendo uma ligação entre os vivos e os que partiram.

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Ao longo dos séculos, as "Alminhas" têm servido como pontos de encontro espiritual e comunitário, onde as pessoas se reuniam para rezar.

Elas também simbolizam a lembrança contínua dos mortos e a interligação entre o mundo dos vivos e dos mortos na tradição católica.

Além disso, essas estruturas muitas vezes refletem a arquitetura local e a expressão artística da comunidade, tornando-as também um património cultural.

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Na imagem, a data "8-10-1983" pode indicar uma data significativa, possivelmente a data de construção ou uma data de um evento memorial específico.

A presença de flores e a manutenção da estrutura mostram que ainda é um local de devoção e respeito.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
08
Dez24

"Imaculada Conceição", na igreja de Águas Frias (Chaves - Portugal)


Mário Silva Mário Silva

"Imaculada Conceição"

na igreja de Águas Frias (Chaves - Portugal)

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A fotografia de Mário Silva captura a beleza e a solenidade de um altar dedicado à Imaculada Conceição, num dia dedicado a esta celebração.

A imagem apresenta um nicho ornado, com colunas e detalhes dourados, que abriga a estátua da Virgem Maria, segurando o Menino Jesus.

A figura central da Virgem, vestida de branco e azul, simboliza a pureza e a realeza.

O altar está adornado com flores coloridas e duas velas, uma verde e outra vermelha, um dos elementos tradicionais da celebração do Advento.

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A fotografia retrata um momento de profunda devoção religiosa.

A imagem da Virgem Maria, como centro da composição, evoca a fé e a espiritualidade dos fiéis.

O altar, ricamente decorado, demonstra a importância dessa celebração na comunidade.

A paleta de cores da fotografia é suave e harmoniosa.

O branco da roupa da Virgem, o azul do manto e o dourado dos detalhes criam uma atmosfera celestial.

As flores coloridas e as velas adicionam um toque de vida e de esperança à imagem.

A luz, que incide sobre a imagem da Virgem, cria um efeito de halo, realçando a sua figura e conferindo-lhe um ar de santidade.

As sombras, que se projetam sobre o altar, adicionam profundidade à composição.

A composição da fotografia é equilibrada e simétrica.

A imagem da Virgem, posicionada no centro da composição, atrai imediatamente a atenção do observador.

As colunas, que flanqueiam a imagem, criam um enquadramento que realça a importância da figura central.

A fotografia está repleta de simbolismo.

A Virgem Maria, como símbolo de pureza e de maternidade, representa a esperança e a salvação.

As velas, por sua vez, simbolizam a luz e a vida.

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Em conclusão, "Imaculada Conceição" é uma fotografia que nos transporta para um universo de fé e espiritualidade.

A imagem, rica em simbolismo, evoca sentimentos de devoção, esperança e paz.

A fotografia é um testemunho da importância da religião na vida das pessoas e da beleza da arte sacra.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Set24

Nicho com imagens da Sagrada Família na aldeia de Parada (Sanfins- Chaves- Portugal) - A Religiosidade nas Aldeias Transmontanas


Mário Silva Mário Silva

Nicho com imagens da Sagrada Família na aldeia de Parada (Sanfins- Chaves- Portugal)

A Religiosidade nas Aldeias Transmontanas

29Set DSC07106_ms

A fotografia apresenta um nicho com imagens da Sagrada Família, localizado na aldeia de Parada, em Sanfins, Chaves, Portugal.

A imagem captura um elemento fundamental da religiosidade popular em Portugal, especialmente nas regiões mais rurais e tradicionais como Trás-os-Montes.

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O nicho, construído em granito, material característico da região, apresenta uma arquitetura simples e tradicional.

A cruz no topo e as imagens da Sagrada Família no interior são elementos iconográficos claramente identificáveis com a fé católica.

A presença de velas e flores artificiais sugere que o nicho é um local de devoção e oração, visitado e cuidado pelos habitantes da aldeia.

O fundo da imagem, com campos e árvores, evoca a paisagem rural de Trás-os-Montes, estabelecendo uma conexão entre a fé e a natureza.

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A imagem do nicho em Parada é mais do que um simples registro fotográfico.

Ela representa um conjunto de valores, crenças e práticas religiosas que moldaram a identidade das comunidades rurais portuguesas ao longo dos séculos.

A religiosidade popular, manifesta em elementos como nichos, capelinhas e cruzes, é profundamente enraizada na cultura de Trás-os-Montes.

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Os nichos são pontos de encontro e de expressão da fé comunitária.

Eles servem como locais de oração, de pedidos de proteção e de agradecimento.

A sua presença nas aldeias reforça os laços sociais e a identidade coletiva.

A religiosidade popular em Portugal é marcada por um rico sincretismo, com a mistura de elementos da fé católica com práticas e crenças mais antigas.

Essa hibridização é evidente na presença de elementos naturais, como árvores e fontes, associados a ritos e crenças pagãs.

Os nichos são testemunhos da resistência das tradições populares face à modernidade.

Apesar das transformações sociais e económicas que ocorreram nas últimas décadas, a fé continua a ser um elemento fundamental na vida das comunidades rurais.

Os nichos são parte integrante do património cultural de Portugal.

Eles são testemunhos de um passado rico e complexo, e devem ser preservados como expressão da identidade e da memória coletiva.

Em conclusão, a fotografia do nicho em Parada oferece-nos uma janela para o mundo da religiosidade popular em Trás-os-Montes.

Através dela, podemos compreender a importância da fé na vida das comunidades rurais, a riqueza das tradições populares e a necessidade de preservar esse património cultural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
22
Set24

Interior da igreja de Vila Frade (Lamadarcos - Chaves -Portugal)


Mário Silva Mário Silva

Interior da igreja de Vila Frade

(Lamadarcos - Chaves -Portugal)

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A fotografia capturada por Mário Silva apresenta o interior da Igreja de Vila Frade, localizada na freguesia de Lamadarcos, Chaves, Portugal.

A imagem revela um espaço sagrado com rica ornamentação barroca, caracterizada pela sua complexidade e detalhe.

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No centro da imagem, vemos o altar-mor da igreja, que é o ponto focal.

Ele é adornado com detalhes dourados e finamente trabalhados, típicos do estilo barroco.

No altar, há um crucifixo ao centro, ressaltando a presença cristã e a devoção religiosa.

O retábulo atrás do altar exibe colunas com detalhes dourados e tons de mármore.

A simetria é predominante na disposição dos elementos, o que é uma característica importante na arquitetura barroca.

À esquerda, encontra-se a imagem de Nossa Senhora do Rosário, destacada numa posição elevada, dentro de uma nicho ornamentado, o que reforça a sua importância na devoção católica.

À direita do altar-mor, observa-se uma escultura antiquíssima de estilo barroco de Santa Marta, também colocada ñuma área ricamente decorada, refletindo o estilo barroco e sua ênfase em representações visuais detalhadas e dramáticas.

Vê-se um ambão (púlpito) com a inscrição "Palavra de Deus" e a presença de flores sobre a mesa do altar, que adiciona cor e simbolismo à cena.

A luz natural que entra pela igreja e a luz artificial destacam os detalhes dourados e o brilho dos elementos decorativos, criando um contraste que exalta a riqueza dos materiais usados.

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A fotografia de Mário Silva captura a essência do estilo barroco presente na igreja, enfatizando a grandiosidade e o detalhe do altar-mor.

A simetria da composição e o uso de cores quentes e douradas trazem uma sensação de profundidade e riqueza espiritual ao observador.

A escolha do ângulo de captura é eficaz para revelar os detalhes tanto das esculturas como da arquitetura, transmitindo a atmosfera de reverência e admiração que o espaço busca evocar.

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A imagem é um exemplo claro de como a arte sacra e a arquitetura barroca se combinam para criar um ambiente visualmente impressionante e espiritualmente significativo, reforçando o papel da igreja não apenas como um local de culto, mas também como uma expressão artística e cultural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
28
Jul24

Antigo altar da capela particular (antes) dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Antigo altar da capela particular (antes) dedicada

a Nossa Senhora dos Prazeres

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De acordo com as informações disponíveis, o antigo altar da capela particular dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres era feito em madeira e apresentava as seguintes características:

-  O altar era provavelmente de estilo barroco, comum nas capelas portuguesas dos séculos XVII e XVIII.

-  O altar era feito de madeira talhada e dourada.

-  O altar era retangular, com um nicho central onde se encontrava a imagem de Nossa Senhora dos Prazeres.

- O altar era decorado com colunas, colunas, frisos e outros elementos ornamentais típicos do estilo barroco.

-  A imagem de Nossa Senhora dos Prazeres era uma estátua de madeira policromada, com cabelo natural, provavelmente do século XVIII.

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A demolição do antigo altar da capela particular dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres e a sua substituição por um novo altar moderno e incaracterístico representa uma perda significativa para o património cultural e religioso da região.

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O antigo altar era uma obra de arte valiosa que testemunhava a história e a tradição da capela.

Era também um importante elemento da identidade da comunidade local, que se identificava com a sua beleza e significado religioso.

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O novo altar, por outro lado, é um objeto sem alma que não tem qualquer valor histórico ou cultural.

É um mero objeto decorativo que não contribui para a identidade da capela ou da comunidade.

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A decisão de demolir o antigo altar e construir um novo foi tomada, pelo proprietário, sem a opinião da comunidade local, o que gerou grande consternação e tristeza.

Esta decisão é um exemplo da crescente secularização da sociedade portuguesa e da perda de apreço pelo património religioso.

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A demolição do antigo altar da capela particular dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres é um ato irreversível que representa uma perda significativa para o património cultural e religioso da aldeia, da região e da arte.

É importante que as autoridades competentes tomem medidas para proteger o património religioso e para garantir que este tipo de situações não se repita no futuro.

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Recomendações (minha opinião, valendo o que vale):

Criar um inventário do património religioso da região.

Classificar as capelas e outros edifícios religiosos como monumentos de interesse público.

Promover a educação para o património religioso e cultural.

Envolver as comunidades locais na tomada de decisões sobre o património religioso, apoiando-se no conhecimento técnico de especialistas na área da arte religiosa.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
02
Mai24

As "Alminhas" da Nossa Senhora dos Bons Caminhos - (Oucidres – Chaves – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

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As "Alminhas" da Nossa Senhora dos Bons Caminhos

(Oucidres – Chaves – Portugal)

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As "alminhas" são pequenos nichos ou capelas dedicadas às almas dos falecidos.

São encontrados em todo o Portugal, mas são mais comuns nas regiões do Norte e Centro do país.

A origem das "alminhas" remonta à Idade Média, quando a crença no purgatório era muito difundida. O purgatório era um lugar de purificação das almas após a morte, antes de entrarem no Céu ou no Inferno.

As "alminhas" eram construídas como forma de ajudar as almas a alcançar a salvação eterna.

As primeiras "alminhas" eram simples cruzes de madeira colocadas em locais onde se acreditava que os falecidos haviam morrido.

Com o tempo, as "alminhas" tornaram-se mais elaboradas, sendo feitas de pedra, tijolo ou madeira e decoradas com imagens religiosas, flores e velas.

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A "alminha" da Nossa Senhora dos Bons Caminhos é um exemplo típico de "alminha" portuguesa. É feita de tijolo e tem uma cruz no topo. A capela está decorada com imagens da Virgem Maria e de Jesus Cristo.

As "alminhas" são geralmente encontradas em locais públicos, como cruzamentos de estradas, praças e cemitérios

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As "alminhas" têm um significado religioso e cultural importante. Elas são um símbolo da fé católica e da crença na vida após a morte.

As "alminhas" também nos lembram da fragilidade da vida e da importância de rezar pelas almas dos falecidos.

Além disso, as "alminhas" têm um valor cultural importante. Elas fazem parte do património cultural português e são um símbolo da identidade nacional.

As "alminhas" também são um ponto de encontro para a comunidade, onde as pessoas se reúnem para rezar e conversar.

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As "alminhas" são frequentemente mencionadas na cultura popular portuguesa. Elas aparecem em canções, histórias e lendas. As "alminhas" também são um tema popular na arte portuguesa.

Um exemplo famoso da presença das "alminhas" na cultura popular portuguesa é a canção "As Alminhas", de Zeca Afonso. A canção fala sobre a importância de rezar pelas almas dos falecidos e de lembrar das pessoas que já morreram.

 

As "alminhas" são um elemento importante da cultura portuguesa. Elas são um símbolo da fé católica, da crença na vida após a morte e da identidade nacional.

As "alminhas" também são um ponto de encontro para a comunidade e um tema popular na cultura popular portuguesa.

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Texto e fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
25
Fev24

Nicho de S. Pedro - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Nicho de S. Pedro

Águas Frias - Chaves - Portugal

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O nicho apresentado é em honra de São Pedro, o orago da aldeia de Águas Frias, em Chaves, Portugal.

A estrutura é baseada em uma réplica da torre e muralha do castelo de Monforte de Rio Livre.

O nicho é uma pequena estrutura de pedra com uma abertura em arco.

Dentro do nicho há uma estátua de São Pedro, o santo padroeiro da aldeia. A estátua é feita de gesso e está pintada de azul e vermelho. São Pedro está segurando uma chave numa mão e um livro na outra.

A base do nicho é uma réplica da torre e muralha do castelo de Monforte de Rio Livre. O castelo é uma fortificação medieval que fica perto da aldeia de Águas Frias. A torre e a muralha do castelo são feitas de granito da região e têm uma cor acinzentada.

O nicho está localizado na entrada principal da aldeia de Águas Frias.

O nicho é um marco importante da aldeia e é um local popular para os moradores se reunirem.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
31
Mar21

Nicho de S. Pedro - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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Nicho, à entrada da aldeia de Águas Frias (Chaves) – Portugal, dedicado a S. Pedro, pois é o orago da Aldeia.

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“São Pedro foi um dos doze apóstolos de Jesus Cristo e primeiro bispo de Roma, sendo assim, a igreja católica o considera o primeiro papa de toda a história da religião. Seu papado é até então o mais longo da história. Segundo as Escrituras, seu papado durou 37 anos.”

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"Eu te darei as chaves do reino dos céus e o que ligares na Terra, será ligado nos céus".

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“São Pedro também é conhecido por decidir como será o clima em cada dia. Essa fama veio através da outra, a de abrir e fechar as portas dos céus. Logo, se é ele que abre e fecha as janelas e portas, então é para ele que devemos pedir para que faça chover ou cesse inundações.”

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Ver também:

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https://twitter.com/MrioFernandoGo2

https://www.instagram.com/mario_silva_1957/

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Mário Silva 📷
02
Nov20

Dia dos Fiéis Defuntos ou Dia de Finados


Mário Silva Mário Silva

 

Dia dos Fiéis Defuntos

ou

Dia de Finados

 


Dia dos Fiéis Defuntos ou Dia de Finados, (conhecido ainda como Dia dos Mortos), é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de novembro.

Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram.

No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava.

Também o abade de Cluny, Santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos.

cruz com moldura

No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos. A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf. Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e apoia-se numa prática de quase dois mil anos.

S Pedro cemitério com moldura

Nicho de S. Pedro, no cemitério de Águas Frias, com a seguinte inscrição:

Fomos o que vós sois

Sereis quaes somos agora

Orae por nós nesta hora

O prémio tereis depois.

 

Neste dia, dois de novembro, relembramos os que nos deixaram desta Vida Terrestre, mas a sua memória não se apaga e por isso, relembro com saudade todos aqueles que partiram deste Mundo, mas nos deixaram a sua memória, as suas vivências, todo um passado que a memória de cada um torna "presente".

 DESCANSEM EM PAZ ... 

Friso - Cruz P&B

 A Vossa memória jamais será esquecida ...

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Ver também:

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Mário Silva 📷
07
Mai20

Avelelas - Águas Frias - Chaves


Mário Silva Mário Silva

 

AVELELAS

 

Avelelas é uma aldeia pertencente à freguesia de Águas Frias, concelho de Chaves, distrito de Vila Real – Portugal.  

Avelelas está situada a uma altitude de 759 metros.

 

Avelelas - Águas Frias - Chaves

 

Quem cruza as terras de Monforte de Rio Livre não pode ficar indiferente a Avelelas.

O lugar é detentor de um património que se perde na memória, apenas preservado por uma epígrafe ou pelo sulco gravado no granito.

Disso é exemplo a ara romana que se conserva na igreja de Nossa Senhora da Natividade que, por sua vez, data de 1699.

Um pouco mais para sul do lugar de Avelelas, o imponente lagar escavado na rocha ilustra a dimensão e potencial agrícola da região noutros tempos.

 

in: https://www.avivar.pt/avelelas.php

 

 

 

Mário Silva 📷
06
Jan20

Águas Frias (Chaves) - ... "Um reino Maravilhoso ..."


Mário Silva Mário Silva

 

 

Vou falar-lhes dum Reino Maravilhoso.

Embora muitas pessoas digam que não, sempre houve e haverá reinos maravilhosos neste mundo. O que é preciso, para os ver, é que os olhos não percam a virgindade original diante da realidade, e o coração, depois, não hesite.

 

Águas Frias (Chaves) - ... vista sobre Cimo de Vila ...

... vista sobre Cimo de Vila ...

 

Ora, o que pretendo mostrar, meu e de todos os que queiram merecê-lo, não só existe, como é dos mais belos que se possam imaginar. Começa logo porque fica no cimo de Portugal, como os ninhos ficam no cimo das árvores para que a distância os torne mais impossíveis e apetecidos.

E quem namora ninhos cá de baixo, se realmente é rapaz e não tem medo das alturas, depois de trepar e atingir a crista do sonho, contempla a própria bem-aventurança.

Vê-se primeiro um mar de pedras. Vagas e vagas sideradas, hirtas e hostis, contidas na sua força desmedida pela mão inexorável dum Deus criador e dominador.

Tudo parado e mudo. Apenas e move e se faz ouvir o coração no peito, inquieto, a anunciar o começo duma grande hora. De repente, rasga a crosta do silêncio uma voz de franqueza desembainhada:

– Para cá do Marão, mandam os que cá estão!…

 

Águas Frias (Chaves) - ... o cão atento, vigiando a entrada de casa ...

... o cão atento, vigiando a entrada de casa ...

Sente-se um calafrio. A vista alarga-se de ânsia e de assombro. Que penedo falou? Que terror respeitoso se apodera de nós?

Mas de nada vale interrogar o grande oceano megalítico, porque o nume invisível ordena:
– Entre!

A gente entra, e já está no Reino Maravilhoso.

Águas Frias (Chaves) - ... ó lua que vais tão alto ...

... ó lua que vais tão alto, iluminando a noite desta terra do Reino Maravilhoso  ...

 

A autoridade emana da força interior que cada qual traz do berço. Dum berço que oficialmente vai de Vila Real a Chaves, de Chaves a Bragança, de Bragança a Miranda, de Miranda a Régua.

Um mundo! Um nunca acabar de terra grossa, fragosa, bravia, que tanto se levanta a pino num ímpeto de subir ao céu, como se afunda nuns abismos de angústia, não se sabe por que telúrica contrição.

Terra-Quente e Terra-Fria. Léguas e léguas de chão raivoso, contorcido, queimado por um sol de fogo ou por um frio de neve. Serras sobrepostas a serras. Montanhas paralelas a montanhas. Nos intervalos, apertados entre os rios de água cristalina, cantantes, a matar a sede de tanta angústia.

E de quando em quando, oásis da inquietação que fez tais rugas geológicas, um vale imenso, dum húmus puro, onde a vista descansa da agressão das penedias. Mas novamente o granito protesta. Novamente nos acorda para a força medular de tudo. E são outra vez serras, até perder de vista.

Águas Frias (Chaves) - ... planta encarnada que rompe por entre as folhas já a entrarem em decomposição ...

... planta encarnada que rompe por entre as folhas já a entrarem em decomposição ...

 

Não se vê por que maneira este solo é capaz de dar pão e vinho. Mas dá. Nas margens de um rio de oiro, crucificado entre o calor do céu que de cima o bebe e a sede do leito que de baixo o seca, erguem-se os muros do milagre.

Em íngremes socalcos, varandins que nenhum palácio aveza, crescem as cepas como os manjericos às janelas. No Setembro, os homens deixam as eiras da Terra-Fria e descem, em rogas, a escadaria do lagar de xisto. Cantam, dançam e trabalham. Depois sobem.

E daí a pouco há sol engarrafado a embebedar os quatro cantos do mundo. A terra é a própria generosidade ao natural. Como num paraíso, basta estender a mão.

Bata-se a uma porta, rica ou pobre, e sempre a mesma voz confiada nos responde:
– Entre quem é! Sem ninguém perguntar mais nada, sem ninguém vir à janela espreitar, escancara-se a intimidade duma família inteira. O que é preciso agora é merecer a magnificência da dádiva.

Águas Frias (Chaves) - ... nicho de S.ta Rita ...

... nicho de S.ta Rita - manifestação  da devoção cristã das Gentes da Aldeia ...

 

Nos códigos e no catecismo o pecado de orgulho é dos piores. Talvez que os códigos e o catecismo tenham razão. Resta saber se haverá coisa mais bela nesta vida do que o puro dom de se olhar um estranho como se ele fosse um irmão bem-vindo, embora o preço da desilusão seja às vezes uma facada.

Dentro ou fora do seu dólmen (maneira que eu tenho de chamar aos buracos onde vive a maioria) estes homens não têm medo senão da pequenez. Medo de ficarem aquém do estalão por onde, desde que o mundo é mundo, se mede à hora da morte o tamanho de uma criatura.

Águas Frias (Chaves) - ...  na estreita rua D.ª Alice Chaves ...

... na estreita rua D.ª Alice Chaves ...

 

Acossados pela necessidade e pelo amor da aventura emigram. Metem toda a quimera numa saca de retalhos, e lá vão eles. Os que ficam, cavam a vida inteira. E, quando se cansam, deitam-se no caixão com a serenidade de quem chega honradamente ao fim dum longo e trabalhoso dia.

O nome de Trasmontano, que quer dizer filho de Trás-os-Montes, pois assim se chama o Reino Maravilhoso de que vos falei.

 

in: "Trás-os-Montes, o Reino Maravilhoso" de Miguel Torga

 

 

Até Breve !!!

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
17
Out19

Águas Frias (Chaves) - ... o outono já chegou ... mas aqui há sempre "pingos de águas frias" ...


Mário Silva Mário Silva

 

... o outono já chegou ...

... mas aqui há sempre ...

... "pingos de Águas Frias" ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... o tomate e o tomatinho ...

... o tomate e o tomatinho ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... As folhas flamejantes, descendo do telhado e cobrindo as belas paredes de granito de uma casa (que já teve, dentro, muito movimento ...

 ... as folhas flamejantes, descendo do telhado e cobrindo as belas paredes de granito de uma casa (que já teve, dentro, muito movimento ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... o pastor e o seu rebanho ...

... o pastor e o seu rebanho ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... a flor e as portas vermelhas ...

... a flor e as portas vermelhas ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... a torre sineira da igreja matriz, por entre a folhagem ...

... a torre sineira da igreja matriz, por entre a folhagem ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... a fonte, os tanques e o nicho da N.ª Sr.ª dos Prazeres, em Cimo de Vila ...

... a fonte, os tanques e o nicho da N.ª Sr.ª dos Prazeres,

em Cimo de Vila ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma cancela artesanal, mas funcional ...

... uma cancela artesanal, mas funcional ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... após o incêndio de setembro, por entre o negro das cinzas, a Natureza luta contra as adversidades (muitas vezes criminosas), mas tenta renovar-se, brotando novas plantas (um bom exemplo para os Humanos - seres "pensantes" )

... após o incêndio de setembro, por entre o negro das cinzas, a Natureza luta contra as adversidades (muitas vezes criminosas), mas tenta renovar-se, brotando novas plantas

(um bom exemplo para os Humanos - seres "pensantes" ) ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... (ex) Escola "Primária", com o nome na parede, junto à porta de entrada, em azulejos, dos beneméritos da Aldeia, deste edifício, onde se lê "Escola Alfredo Soares e Tereza Soares" ...

... (ex) Escola "Primária", com o nome na parede, junto à porta de entrada, em azulejos, dos beneméritos da Aldeia, deste edifício,

onde se lê "Escola Alfredo Soares e Tereza Soares" ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... os castanheiros exibem os seus ouriços que guardas as saborosas castanhas ...

... os castanheiros exibem os seus ouriços que guarda

as saborosas castanhas ...

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
08
Set19

Águas Frias (Chaves) - A Aldeia e ... o Dia Internacional da Literacia ...


Mário Silva Mário Silva

 

Dia Internacional da Literacia

 

Águas Frias (Chaves) - ... pôr do sol por entre a folhagem ...

... pôr do sol por entre a folhagem ...

 

**********

O Dia Internacional da Literacia celebra-se a 8 de setembro.

 

O objetivo da data é destacar a importância da literacia para as pessoas e para as sociedades.

Numa sociedade moderna, tecnológica e avançada, estima-se que cerca de 800 milhões de pessoas adultas ainda não sabem ler nem escrever, enquanto mais de 122 milhões de crianças em idade escolar não vão à escola.

As mulheres constituem dois terços da população analfabeta mundial.

 

O relatório PISA (Program for International Student Assessment) 2012 apontou Portugal como o segundo país que melhor combateu o insucesso escolar no novo milénio (em 17 países analisados).

 

O dia mundial da literacia foi criado pela UNESCO em novembro de 1965 e celebrado pela primeira vez em 1966.

 

A UNESCO realiza anualmente uma cerimónia de entrega de prémios de literacia internacional.

in:https://www.calendarr.com/portugal/dia-internacional-da-literacia/

 

Águas Frias (Chaves) - ... pormenor de varanda de casa na Aldeia ...

... pormenor de varanda de casa na Aldeia ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... borboleta ("Melanargia galathea") entre as plantas campestres ...

... borboleta ("Melanargia galathea") entre as plantas campestres ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... parede interior (esquerda) da Igreja matriz da Aldeia ...

... parede interior (esquerda) com os seus altares, da Igreja matriz da Aldeia ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... ave de rapina observando no topo de um pinheiro ...

... ave de rapina ( águia-de-asa-redonda - "Buteo buteo"),

observando, no topo de um pinheiro ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... nicho "Alminhas" ...

... nicho "Alminhas", no Rossio ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... armazém envolto em vegetação, com a Igreja Matriz, espreitado ao fundo ...

... armazém envolto em vegetação, com a Igreja Matriz,

espreitado ao fundo ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... flor campestre, já seca ...

... flor campestre, já seca ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... burro ("Equus africanus asinus"), espojando-se na terra (para se ver livre das moscas) ...

... burro ("Equus africanus asinus"), espojando-se na terra

(para se ver livre das moscas) ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... jogo do "chino", em frente do café do "Russo" (colocar o pino em pé) ...

... jogo do "chino", em frente do café do "Russo"

(colocar o pino em pé) ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... vista sobre a "pequena mas bela Aldeia transmontana ...

... vista sobre a "pequena mas bela Aldeia transmontana ...

 

Até breve !!!

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
14
Ago19

Águas Frias (Chaves) - Benção e inauguração da imagem de N.ª Sr.ª dos Prazers no seu novo nicho


Mário Silva Mário Silva

Benção e inauguração da imagem

da N.ª Sr.ª dos Prazeres

no seu novo Nicho.

 

A N.ª Sr.ª dos Prazeres voltou à Aldeia.

Para visualizar o vídeo carregar na seta no centro da imagem e se quiser ouvir o som de fundo carregue no botão da direita e controle o volume, a seu gosto

https://www.youtube.com/watch?v=ZmrgFPSbTqg&t=1308s

 

Depois da missa, a N.ª Sr.ª dos Prazeres percorreu, no seu andor as ruas da Igreja até ao nicho construido de prepósito para a receber com o carinho e devoção que os habitantes da Aldeia, principalmente os do lugar de Cimo de Vila, Lhe têm, já que se viram privados da sua imagem que em tempos aureos existia numa "capela".

 

Os habitantes, principalmente os emigrantes da Aldeia, idealizaram, recolherem os fundos necessários e viram concretizado o seu "sonho".

 

A cerimónia foi realizada com devoção e o espaço decorado com todo o preceito.

A todos os que alguma maneira "lutaram" e trabalharam para esta cerimónia e a concretização da aquisição da Santa e a construção do nicho, o meus sinceros agradecimentos, assim como todos que deram o seu esforço e dedicação ao embelezamento do espaço ...

Estava lindo !!!!

A cerimónia foi realizada com a devoção que a N.ª Sr.ª dos Prazeres merece ...

 

A todos os que idealizaram, contribuiram e concretizado, em meu nome e penso que de toda a Aldeia ... Obrigado ...

 

A N.ª Sr.ª dos Prazeres voltou à Aldeia ...

 

Não tem uma "capela", mas tem um nicho condigno para a Mãe de Jesus ...

 

Foi um Prazer ...

 

 

 

 

Até breve !!!!!

 

 

 

Mário Silva 📷
17
Jul19

Águas Frias (Chaves) - Inauguração da imagem da Nª Srª dos Prazers e animação na Aldeia ...


Mário Silva Mário Silva

 

Cartaz Nª Srª dos Prazeres Jet FINAL.jpg

 

Agosto, em Águas Frias, sempre teve momentos de animação, confraternização, amizade, matar saudades, pôr os "assuntos" em dia, etc.

Entre outros, irá processar-se à inauguração da imagem da N.ª Sr.ª dos Prazeres, no nicho construido prepositadamente, já que em tempos idos, numa capela (ainda existente e reconstruida), teve como imagem central, a imagem da referida Santa, que até dá nome a uma rua. Só que com a reconstrução, "esqueceram-se" de colocar a imagem da Nª Srª dos Prazeres (e agora é a "capela" (?!!!!).

O Povo (ou melhor alguns voluntários), já que não havia capela, construiram um nicho (na zona) e adquiriram a Santa.

Finalmente, N.ª Srª dos Prazeres vai ter um lugar de destaque na Aldeia.

Mas as novidades, não ficam por aqui ...

A malta, nova, meia idade e menos jovens, todos querem alinhar em algo que o resto do ano não lhes pode proporcionar.

Assim, o cartaz, em cima, já deixa um cheirinho dessa animação.

Traga BOA DISPOSIÇÃO, que o resto, os colaboradores já organizaram.

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
24
Nov18

Águas Frias (Chaves) - "Outono é outra primavera, cada folha uma flor.”


Mário Silva Mário Silva

 

 

 

“Outono é outra primavera,

cada folha uma flor.”

Albert Camus

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... folhagem outonal ...

... espectro de tonalidades da folhagem outonal ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... caçadores de Águas Frias ... viram 30 coelhos, 25 lebres, 12 cabras do monte, 45 perdizes, 35 codornizes, 64 pombos bravos, 80 rolas, 20 javalis, muitos pardais e outros que tais, mas ... não é que todos conseguiram escapar !!!

... caçadores de Águas Frias ... viram 30 coelhos; 25 lebres; 12 cabras do monte; 45 perdizes; 35 codornizes; 64 pombos bravos; 80 rolas; 20 javalis; muitos pardais e outros que tais,  ... mas ...

não é que todos conseguiram escapar !!!

 

Águas Frias (Chaves) - ... vista da Aldeia (2009) ......

... vista da Aldeia (2009) ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... o pastor com o seu rebanho e o novo elemento tem o previlégio de ir ao colo ...

... o pastor com o seu rebanho  ...  e o novo elemento tem o previlégio de ir ao colo ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... (a)meródios; medronhos ou "o fruto do diabo", já que diz a lenda que chegando o dia de Natal todos desaparecem ...

... (a)meródios; medronhos ou "o fruto do diabo",  já que, diz a lenda,

que chegando o dia de Natal, todos

... como por encanto, ... desaparecem ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... nicho de S. Pedro ...

... nicho de S. Pedro ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... cogumelo que só pelo seu aspeto afasta qualquer intenção em lhe tocar ...

... cogumelo, que só pelo seu aspeto, afasta, qualquer intenção em lhe tocar ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... as vacas "felizes" pastando em prado verdejante ...

... as vacas "felizes", pastando em prado verdejante ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... um apetitoso diospiro ...

... um apetitoso e suculento diospiro ...

 

 

Até Breve !!!

 

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
20
Out18

Águas Frias (Chaves) - " ... Pelo São Lucas (18/10), mata os porcos e tapa as cubas ..."


Mário Silva Mário Silva

 

 

" ... Pelo São Lucas (18/10),

mata os porcos e

tapa as cubas ..."

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... pôr do sol e árvore desnudada ...

     ... pôr do sol e árvore desnudada ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... castelo de Monforte de Rio Livre (monumento nacional) ...

... castelo de Monforte de Rio Livre (monumento nacional) ...

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... casas em Cimo de Vila ...

     ... casas em Cimo de Vila ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... ave (?) em ramo de árvore ...

     ... ave (?) em ramo de árvore ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ...casa em Cimo de Vila e futuro nicho ...

     ... casa em Cimo de Vila e futuro nicho ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... o marco de pedra e o campo de erva seca ...

     ... o marco de pedra e o campo de erva seca ...     

 

 

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷

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