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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

09
Mai25

As Páscoas “Primula acaulis”


Mário Silva Mário Silva

As Páscoas

“Primula acaulis”

09Mai DSC01002_ms

A fotografia de Mário Silva mostra flores conhecidas como "Páscoas" ou “Primula acaulis”(mais comumente chamada de “Primula vulgaris”), uma espécie de prímula.

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A imagem retrata um grupo de flores “Primula acaulis” num ambiente natural, possivelmente uma clareira ou floresta.

As flores têm pétalas de um amarelo pálido com centros amarelos mais intensos, e estão cercadas por folhas verdes largas e rugosas, típicas da espécie.

A iluminação suave destaca as cores delicadas das flores, e o fundo de folhas secas e musgo sugere um habitat florestal húmido.

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É uma planta herbácea perene, de pequeno porte, com uma roseta basal de folhas verde-escuras, enrugadas e ligeiramente peludas.

As flores são solitárias, com 5 pétalas, geralmente amarelas ou brancas, e um centro mais escuro.

As flores têm cerca de 2-4 cm de diâmetro, e a planta raramente ultrapassa 15 cm de altura.

Prefere solos húmidos e bem drenados, em áreas sombreadas como florestas, bosques e prados.

É comum na Europa, especialmente em climas temperados.

Floresce no início da primavera, frequentemente associada à Páscoa, daí o nome popular "Páscoas".

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As flores da “Primula acaulis” atraem polinizadores como abelhas e borboletas devido ao seu néctar e cores vibrantes, contribuindo para a reprodução de plantas na primavera.

Serve de alimento para insetos herbívoros e, indiretamente, para predadores que se alimentam desses insetos.

A sua presença indica solos saudáveis e húmidos, sendo um bom marcador de ecossistemas florestais equilibrados.

Como planta nativa, suporta a biodiversidade local ao fornecer recursos para fauna e flora associadas.

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A “Primula acaulis” é, portanto, uma espécie importante para a ecologia de bosques temperados, desempenhando papéis na polinização e na manutenção da saúde do solo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
23
Abr25

"Olhai os lírios roxos no campo verdejante"


Mário Silva Mário Silva

"Olhai os lírios roxos no campo verdejante"

23Abr DSC00071_ms

A fotografia intitulada "Olhai os lírios roxos no campo verdejante", de Mário Silva, apresenta uma composição que captura a beleza natural de flores roxas, identificadas como lírios ou íris, num ambiente verdejante.

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A imagem mostra duas flores roxas, provavelmente lírios, em primeiro plano, com as suas pétalas delicadas e vibrantes contrastando contra um fundo verde desfocado.

As flores estão em diferentes estágios de desenvolvimento: uma delas está plenamente aberta, exibindo as suas pétalas roxas com detalhes subtis de veios brancos e amarelos, enquanto a outra está parcialmente fechada, ainda em botão, sugerindo um ciclo de vida natural.

Os caules verdes das flores são visíveis, com alguns detalhes de textura, como pequenas manchas e partes secas, que adicionam realismo à cena.

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O fundo é um desfoque de tons verdes, com leves toques de amarelo e roxo, sugerindo um campo ou jardim natural, possivelmente com outras flores ou plantas ao longe.

A profundidade de campo é rasa, o que mantém o foco nas flores e cria um efeito “bokeh” (áreas fora de foco e distorcidas), destacando-as ainda mais.

A fotografia tem uma moldura oval estilizada, com bordas desfocadas, que dá um toque clássico e suave à apresentação.

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A escolha de uma profundidade de campo rasa é um acerto técnico, pois isola as flores do fundo, criando um contraste visual que atrai o olhar do observador diretamente para o tema principal.

O uso do efeito “bokeh” no fundo reforça a sensação de um ambiente natural e tranquilo, evocando a ideia de um "campo verdejante" mencionada no título.

A moldura oval, embora estilizada, pode ser interpretada como uma tentativa de dar um toque nostálgico ou romântico à obra, remetendo a estilos fotográficos mais antigos.

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A iluminação é natural, o que realça as cores vibrantes das pétalas roxas e os tons verdes do caule e do fundo.

A luz suave evita sombras duras, criando uma atmosfera serena e harmoniosa, que combina bem com o tema da fotografia.

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O título "Olhai os lírios roxos no campo verdejante" sugere uma referência bíblica, possivelmente inspirada no versículo de Mateus 6:28 ("Olhai os lírios do campo..."), que fala sobre a beleza e a simplicidade da natureza como uma lição de confiança e desapego.

As flores, nesse contexto, podem simbolizar a efemeridade da vida, a beleza natural e a harmonia com o ambiente.

O roxo das pétalas, uma cor frequentemente associada à espiritualidade e à nobreza, reforça essa leitura simbólica.

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A escolha de capturar as flores em diferentes estágios de florescimento adiciona uma camada de significado: a flor aberta representa a plenitude, enquanto o botão simboliza o potencial e o futuro.

Essa dualidade pode ser interpretada como uma reflexão sobre o ciclo da vida e a beleza em todas as suas fases.

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Mário Silva pretende evocar uma conexão espiritual ou emocional com a natureza, e ele conseguiu.

A fotografia transmite uma sensação de calma e contemplação, convidando o observador a apreciar a simplicidade e a beleza do mundo natural.

No entanto, a obra não inova em termos de estilo ou técnica; ela encaixa-se numa tradição clássica de fotografia de natureza, o que pode ser tanto um ponto forte (para quem aprecia o género) quanto uma limitação (para quem busca algo mais experimental).

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Em conclusão, "Olhai os lírios roxos no campo verdejante" é uma fotografia que cumpre bem o seu propósito de capturar a beleza efêmera da natureza com uma abordagem delicada e contemplativa.

A composição é tecnicamente sólida, com um uso eficaz de foco, luz e cor.

É uma obra que ressoa emocionalmente, especialmente para quem aprecia a simplicidade e o simbolismo da natureza.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Fev25

"As gotas do último aguaceiro e a teia que ainda resiste" - A Naturalidade e a Resiliência


Mário Silva Mário Silva

"As gotas do último aguaceiro e

a teia que ainda resiste"

A Naturalidade e a Resiliência

26Fev DSC08996_ms

A fotografia de Mário Silva intitulada "As gotas do último aguaceiro e a teia que ainda resiste" captura uma cena natural delicada e íntima.

A imagem mostra uma planta com ramos finos e verdes, sobre os quais repousam gotas de água, presumivelmente do último aguaceiro.

As gotas de água são translúcidas e refletem a luz de maneira que brilham, adicionando um toque de magia à imagem.

Além disso, há uma teia de aranha visível, que se estende entre os ramos da planta, adicionando um elemento de resiliência e permanência à composição.

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A composição é minimalista, focando em detalhes pequenos, mas significativos.

O uso do foco seletivo destaca as gotas de água e a teia, enquanto o fundo é desfocado, o que ajuda a manter a atenção do observador nos elementos principais.

A escolha de um fundo verde suave complementa a cor da planta, criando uma harmonia visual.

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A teia de aranha, apesar de ser frágil, ainda resiste após o aguaceiro, simbolizando a resiliência da natureza.

Este tema é reforçado pela presença das gotas de água, que, embora temporárias, são capturadas num momento de beleza efêmera.

A fotografia lembra-nos da força silenciosa e da persistência da natureza.

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A luz é utilizada de maneira magistral para realçar as gotas de água, criando reflexos e brilhos que adicionam profundidade e textura à imagem.

A luz suave também sugere um momento de calma após a tempestade, reforçando o sentimento de tranquilidade e renovação.

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A imagem pode ser interpretada como um comentário sobre a capacidade da natureza de se recuperar e manter a sua beleza mesmo após eventos adversos como um aguaceiro.

As gotas de água simbolizam a vida e a renovação, enquanto a teia representa a continuidade e a resistência.

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Embora a imagem seja bela e poética, poderia haver um maior contraste entre a planta e o fundo para destacar ainda mais a estrutura da planta.

Além disso, uma perspetiva ligeiramente diferente poderia ter incluído mais da teia, mostrando a sua extensão e complexidade, o que poderia aumentar a narrativa de resiliência.

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No geral, Mário Silva conseguiu capturar um momento fugaz da natureza com uma profundidade simbólica e uma estética que celebra tanto a beleza quanto a resistência do mundo natural.

A fotografia não só documenta um evento natural, mas também convida o observador a refletir sobre temas maiores como a resiliência e a beleza efêmera.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
25
Fev25

"Cogumelos Psilocybe semilanceata"


Mário Silva Mário Silva

"Cogumelos Psilocybe semilanceata"

25Fev DSC09209_ms

A fotografia de Mário Silva intitulada "Cogumelos Psilocybe semilanceata" retrata uma espécie de cogumelo conhecida pelas suas propriedades alucinógeneas devido à presença de psilocibina.

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“Psilocybe semilanceata”, é um cogumelo pequeno com um chapéu cónico que se estreita em direção ao caule, frequentemente amarelado ou castanho claro.

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A fotografia mostra os cogumelos a crescer num ambiente natural, entre a vegetação, o que é típico para esta espécie, que prefere pastagens e áreas ricas em matéria orgânica em decomposição.

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Três cogumelos são visíveis, com um foco claro no cogumelo mais próximo à câmara, enquanto os outros dois estão um pouco desfocados, criando uma sensação de profundidade.

A vegetação ao redor é vibrante e verde, contrastando com o tom mais apagado dos cogumelos.

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A composição é bem pensada, com os cogumelos em diferentes planos focais, o que guia o olhar do observador de maneira natural pelo quadro.

O uso do foco seletivo destaca o cogumelo principal, tornando-o o ponto focal da imagem.

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As cores dos cogumelos são suaves e naturais, contrastando bem com o verde vibrante da vegetação.

Este contraste não só destaca os cogumelos, mas também enfatiza a beleza da natureza no seu habitat natural.

No entanto, a imagem poderia beneficiar de um pouco mais de saturação para destacar ainda mais as diferenças de cor.

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A iluminação é natural, provavelmente luz do dia, o que é apropriado para uma fotografia de natureza.

A luz suave evita sombras duras e mantém os detalhes dos cogumelos visíveis.

A iluminação poderia ser um pouco mais direcional para adicionar drama ou textura, mas a escolha aqui mantém a imagem fiel ao ambiente natural.

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A escolha de fotografar “Psilocybe semilanceata” pode ser interpretada de várias maneiras.

Por um lado, pode ser uma celebração da biodiversidade e da beleza dos fungos.

Por outro, pode levantar questões sobre o uso de substâncias psicoativas, dado o contexto cultural em torno da psilocibina.

A imagem, portanto, não apenas documenta a espécie mas também convida a uma reflexão sobre as plantas e fungos com propriedades alucinógeneas e o seu lugar na natureza e na sociedade.

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A nitidez do cogumelo principal é excelente, mostrando detalhes finos da textura do chapéu.

A profundidade de campo é bem utilizada, embora um pouco mais de desfoque no fundo poderia aumentar ainda mais o destaque do cogumelo principal.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva é uma representação eficaz e esteticamente agradável da “Psilocybe semilanceata”.

A imagem é informativa para quem se interessa por micologia, mas também é artisticamente composta, o que a torna atraente para um público mais amplo.

A crítica principal seria sobre a possibilidade de explorar mais a iluminação e o contraste para adicionar uma camada extra de profundidade à imagem.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Fev25

"Cogumelo (Lactarius pallidus) no meio das folhas secas"


Mário Silva Mário Silva

"Cogumelo (Lactarius pallidus)

no meio das folhas secas"

19Fev DSC09192_ms

A fotografia de Mário Silva captura a delicadeza e a fragilidade de um cogumelo “Lactarius pallidus” no seu habitat natural.

O cogumelo, com o seu chapéu de cor creme e textura aveludada, contrasta com as folhas secas que o circundam, criando uma composição visualmente interessante.

A perspetiva macro permite apreciar os detalhes do fungo, como as lamelas e o estipe.

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A composição da fotografia é simples e eficaz, com o cogumelo a ocupar o centro da imagem.

A perspetiva macro permite apreciar a beleza e a complexidade desse pequeno organismo.

O fundo desfocado, composto por folhas secas, cria uma atmosfera natural e acolhedora.

A luz natural incide sobre o cogumelo, criando sombras que acentuam a textura do chapéu e a humidade do ambiente.

A paleta de cores é limitada, com predominância de tons de castanho, amarelo e branco, que evocam a sensação de decomposição.

Os cogumelos, ao longo da história, têm sido associados a diversos significados simbólicos, como a transformação, a espiritualidade e a conexão com o mundo natural.

Na fotografia de Mário Silva, o cogumelo pode ser visto como um símbolo da vida e da morte, da fragilidade e da resiliência da natureza.

Os cogumelos desempenham um papel fundamental no ecossistema, atuando como decompositores.

Ao decompor a matéria orgânica, eles contribuem para a ciclagem de nutrientes e para a formação do húmus, enriquecendo o solo e promovendo o crescimento de outras plantas.

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Os fungos, como os cogumelos, desempenham um papel essencial na manutenção dos ecossistemas.

Eles são responsáveis por diversos processos ecológicos.

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Os fungos decompõem a matéria orgânica morta, como folhas, troncos e animais, liberando nutrientes que são utilizados por outros organismos.

Muitos fungos estabelecem relações simbióticas com as raízes das plantas, formando micorrizas.

Essa associação beneficia tanto o fungo quanto a planta, pois o fungo fornece nutrientes à planta e a planta fornece açúcares ao fungo.

Muitos cogumelos são comestíveis e são utilizados na culinária de diversos países.

Alguns fungos produzem substâncias com propriedades medicinais, como a penicilina.

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Em resumo, a fotografia "Cogumelo (Lactarius pallidus) no meio das folhas secas" de Mário Silva é mais do que uma simples imagem de um fungo.

Ela convida-nos a refletir sobre a importância dos fungos para o equilíbrio dos ecossistemas e sobre a beleza da natureza nas suas diversas formas.

A imagem, com a sua composição delicada e a sua riqueza de detalhes, é um convite à observação e à contemplação da natureza.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Jan25

"Pórtico para a Natureza"


Mário Silva Mário Silva

"Pórtico para a Natureza"

21Jan DSC00261_ms

A fotografia "Pórtico para a Natureza" de Mário Silva captura a essência de uma transição entre o construído e o natural.

A imagem apresenta um portal de pedra, ricamente ornamentado com detalhes esculpidos, que se abre para um cenário bucólico de campo verdejante.

A composição da fotografia convida o observador a atravessar o portal e adentrar nesse espaço natural, estabelecendo uma conexão entre o homem e a natureza.

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O portal de pedra, com os seus ornamentos elaborados, representa a arquitetura e a mão do homem, simbolizando a civilização e a cultura.

Ao mesmo tempo, ele serve como uma porta de entrada para a natureza, convidando o observador a transcender o mundo urbano e a ligar-se com o ambiente natural.

O espaço além do portal é dominado pela natureza.

A vegetação exuberante, com árvores e arbustos, contrasta com a rigidez da pedra, criando um equilíbrio entre o artificial e o natural.

A luz natural incide sobre a cena, realçando as cores vibrantes da vegetação e criando uma atmosfera serena e convidativa.

A fotografia captura o momento exato em que o artificial encontra o natural.

O portal, como um limiar, marca a passagem de um mundo para outro, convidando o observador a refletir sobre a relação entre o homem e a natureza.

A perspetiva da fotografia enfatiza a grandiosidade da natureza em comparação com a construção humana.

O portal, apesar de imponente, parece pequeno em relação à vastidão do campo, destacando a força e a beleza da natureza.

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A fotografia "Pórtico para a Natureza" vai além de uma simples representação visual.

Ela transmite uma mensagem profunda sobre a importância da conexão do homem com a natureza.

A imagem evoca sentimentos de tranquilidade, bem-estar e harmonia, convidando o observador a refletir sobre o seu lugar no mundo.

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A fotografia destaca o papel fundamental dos espaços verdes na vida humana.

O contato com a natureza proporciona benefícios para a saúde física e mental, reduzindo o stress e aumentando o bem-estar.

A imagem sugere a necessidade de encontrar um equilíbrio entre o mundo urbano e o mundo natural.

O portal representa a possibilidade de conciliar a vida moderna com a necessidade de contacto com a natureza.

A fotografia valoriza o património cultural, representado pelo portal de pedra.

A preservação desses elementos históricos é fundamental para a manutenção da identidade cultural e para a conexão com o passado.

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A fotografia "Pórtico para a Natureza" de Mário Silva é uma obra que transcende a mera representação visual.

Ela é um convite à reflexão sobre a nossa relação com a natureza e sobre a importância de preservar o meio ambiente.

A imagem inspira-nos a procurar um equilíbrio entre o mundo urbano e o mundo natural, e a valorizar a beleza e a importância dos espaços verdes.

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A fotografia pode ser vista como uma representação da busca do homem pela natureza, como um refúgio do caos urbano.

O portal pode simbolizar a passagem do tempo e a continuidade da vida, mesmo diante das mudanças.

A arquitetura tradicional, representada pelo portal, é um elo com o passado e um símbolo da identidade cultural.

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Em resumo, a fotografia "Pórtico para a Natureza" é uma obra que nos convida a apreciar a beleza da natureza e a refletir sobre o nosso lugar no mundo.

A imagem é um convite à contemplação e à busca por um estilo de vida mais equilibrado e sustentável.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Out24

"Chapim-carvoeiro (Periparus ater)" - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"Chapim-carvoeiro (Periparus ater)"

Mário Silva

29Out DSC09584_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Chapim-carvoeiro (Periparus ater)", apresenta uma composição visualmente agradável e esteticamente rica, capturando a beleza delicada e a vivacidade de um pequeno pássaro no seu habitat natural.

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A imagem é bem equilibrada, com o chapim-carvoeiro posicionado no centro da fotografia, proporcionando um ponto focal claro.

As folhas outonais em tons quentes contrastam com o céu azul, criando uma paleta de cores vibrante e convidativa.

O uso de um ramo como elemento de enquadramento guia o olhar do observador diretamente para o pássaro.

As folhas, parcialmente fora do foco, adicionam um toque de profundidade à imagem e criam um efeito suave.

A luz natural incide sobre o chapim-carvoeiro de forma suave, realçando as texturas das suas penas e criando um brilho subtil nos seus olhos.

A iluminação lateral destaca a forma arredondada do pássaro e adiciona um senso de tridimensionalidade.

A fotografia captura detalhes nítidos do chapim-carvoeiro, como suas penas pretas brilhantes, o bico amarelo e as patas pequenas.

A expressão cautelosa do pássaro transmite um sentido de vida e movimento.

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A fotografia é tecnicamente bem executada, com uma composição equilibrada, cores vibrantes e detalhes nítidos.

A escolha do ângulo e da distância focal permitem ao observador apreciar a beleza do chapim-carvoeiro no seu ambiente natural.

A imagem evoca um sentimento de tranquilidade e conexão com a natureza.

A composição, embora eficaz, poderia ser explorada de forma mais criativa.

Um ângulo ligeiramente diferente ou um plano mais próximo poderiam revelar mais detalhes do pássaro e do seu habitat.

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Em conclusão, a fotografia "Chapim-carvoeiro (Periparus ater)" de Mário Silva é uma bela representação da natureza.

A composição cuidadosa, a iluminação precisa e os detalhes nítidos fazem desta imagem uma obra de arte que agrada tanto aos amantes da fotografia quanto aos observadores de aves.

A fotografia de Mário Silva demonstra um profundo respeito pela natureza e uma habilidade notável em capturar a beleza dos seres vivos nos seus habitats naturais.

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O chapim-carvoeiro, um ser delicado e vulnerável, serve como um lembrete da fragilidade da vida e da importância de proteger o meio ambiente.

A fotografia evoca um sentimento de conexão com a natureza e convida o observador a apreciar a beleza do mundo natural.

Em resumo, a fotografia de Mário Silva é uma obra de arte que transcende a mera documentação da natureza.

É uma expressão artística que nos convida a refletir sobre a nossa relação com o mundo natural e a apreciar a beleza da vida em todas as suas formas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Ago24

Ilha da Toxa (Isla de La Toja) - beleza natural e obra humana


Mário Silva Mário Silva

Ilha da Toxa (Isla de La Toja)

beleza natural e obra humana

Mário Silva

21Ago DSC04605_ms

A fotografia captura um momento de serena beleza na Ilha da Toxa, evidenciando a maestria do fotógrafo Mário Silva em compor imagens que transcendem o simples registro visual.

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A composição da imagem é marcada por linhas claras e horizontais, que conduzem o olhar do observador para a imensidão do mar e a orla da ilha.

A balaustrada em primeiro plano, com seus elementos arquitetónicos ornamentais, cria uma moldura natural para a paisagem, conferindo profundidade e dimensão à cena.

A escolha do ponto de vista, ligeiramente elevado, permite uma visão panorâmica da paisagem, realçando a amplitude do espaço.

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A balaustrada branca, com as suas formas clássicas e ornamentos florais, simboliza a civilização e a presença humana na natureza.

A sua regularidade contrasta com a irregularidade das rochas e das ondas, criando um diálogo entre a ordem e o caos.

A palmeira em vaso, no topo da balaustrada, introduz um elemento vertical que quebra a horizontalidade da composição.

A palmeira, símbolo de resistência e beleza, contrasta com a vegetação rasteira da costa, sugerindo a passagem do tempo e a dinâmica da natureza.

O mar, elemento central da imagem, simboliza a imensidão, a força e a renovação.

A tonalidade azul clara do mar, em contraste com o branco da balaustrada, cria uma atmosfera de serenidade e tranquilidade.

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A fotografia é banhada por uma luz natural suave, que realça as texturas e as formas dos elementos.

A paleta de cores é predominantemente clara, com tons de branco, azul e verde, transmitindo uma sensação de pureza e leveza.

A ausência de sombras duras confere à imagem uma atmosfera de calma e harmonia.

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A regra dos terços é aplicada de forma sutil, com a linha do horizonte posicionada no terço superior da imagem.

O foco está nitidamente na balaustrada e na palmeira, com o fundo ligeiramente desfocado, criando um efeito de profundidade.

A abertura utilizada provavelmente é pequena, o que proporciona uma grande profundidade de campo, garantindo que todos os elementos da imagem estejam nítidos.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é uma obra de arte que transcende o simples registro fotográfico.

Através de uma composição cuidadosa, de uma paleta de cores harmoniosa e de uma escolha precisa do ponto de vista, o fotógrafo captura a essência da Ilha da Toxa, convidando o observador a uma imersão sensorial nesse paraíso natural.

A imagem é um exemplo de como a fotografia pode ser utilizada para expressar emoções, contar histórias e conectar as pessoas com o mundo natural.

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A arquitetura da balaustrada pode ser analisada sob a perspetiva da história da arquitetura, buscando referências estilísticas e contextualizando-a no período histórico em que foi construída.

A fotografia pode ser interpretada como uma representação da relação entre o homem e a natureza, levantando questões sobre a preservação do meio ambiente e o impacto da urbanização nas paisagens naturais.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Mai24

A Queda de Água do Ribeiro: Uma Reflexão sobre a Vida


Mário Silva Mário Silva

A Queda de Água do Ribeiro:

Uma Reflexão sobre a Vida

Mai21 DSC06258_ms

A fotografia retrata uma pequena cascata num ribeiro.

A água cai em cascata sobre as rochas, criando um espetáculo natural de beleza e força.

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A cascata pode ser vista como um símbolo da vida.

Assim como a água cai em constante movimento, a vida também é um fluxo contínuo de experiências, mudanças e transformações.

A cascata também representa a força da natureza.

A água é capaz de esculpir as rochas ao longo do tempo, demonstrando o poder da natureza em moldar o mundo ao seu redor.

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A cascata é um exemplo da beleza da natureza.

A sua forma, sua cor e o som da água caindo criam uma experiência sensorial que nos conecta com o mundo natural.

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A imagem da cascata pode-nos inspirar a refletir sobre a nossa própria vida.

Podemos pensar sobre o fluxo constante da vida, a força que temos para superar os desafios e a beleza que nos rodeia.

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A cascata pode ensinar-nos algumas lições valiosas sobre a vida:

A vida é um fluxo contínuo: Devemos aprender a aceitar as mudanças e a adaptarmo-nos às novas circunstâncias.

Temos força para superar os desafios: Assim como a água esculpe as rochas, também temos a força para superar os obstáculos que encontramos no nosso caminho.

Devemos apreciar a beleza da vida: A vida é um presente precioso, e devemos apreciar cada momento.

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A fotografia da cascata é uma chamada de atenção da beleza e do poder da natureza.

Ela também pode-nos inspirar a refletir sobre a nossa própria vida e a aprender lições valiosas sobre como vivermos de forma mais plena e significativa.

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Além do simbolismo da cascata, a fotografia também pode-nos inspirar a outras reflexões:

 

A importância da preservação da natureza: A cascata é um exemplo da beleza da natureza, e devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para preservá-la.

A relação entre o homem e a natureza: O homem e a natureza estão intimamente conectados, e devemos viver em harmonia com o mundo natural.

A busca pela paz interior: O som da água caindo pode ser relaxante e calmante, e a imagem da cascata pode inspirar-nos a buscar a paz interior.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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