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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

14
Out24

Casa Típica transmontana - Mosteiró de Cima – Friões - Valpaços


Mário Silva Mário Silva

Casa Típica transmontana

Mosteiró de Cima – Friões - Valpaços

14Out  DSC07247_ms

Casa típica na rua da Capela, em Mosteiró de Cima, uma aldeia portuguesa da freguesia de Friões, concelho de Valpaços com cerca de 37 habitantes

O nome Mosteiró tem provavelmente origem, na existência de um pequeno mosteiro de freiras nas proximidades, chama-se de cima, para o distinguir de Mosteiró de Baixo, outra aldeia do concelho de Chaves, e que define o posicionamento de ambas na encosta Norte da Serra do Brunheiro em relação a S. Julião de Montenegro.

Mosteiró de Cima, encaixada em plena Serra do Brunheiro, fica situado a 2 km da estrada nacional 213 (que liga Chaves a Valpaços) próxima da pequena aldeia do Barracão.

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A imagem capturada por Mário Silva retrata de forma autêntica a arquitetura rural característica das aldeias transmontanas, com foco numa casa típica da aldeia de Mosteiró de Cima.

As paredes de pedra, comuns nas construções da região, transmitem uma sensação de solidez e rusticidade.

A tonalidade amarelada da pedra contrasta com o azul vivo da porta e da varanda, conferindo à imagem um toque de vivacidade.

O telhado de telha, com sua inclinação pronunciada, é um elemento arquitetónico típico das casas rurais portuguesas, especialmente nas regiões montanhosas.

A sua função é proteger a habitação das intempéries e, ao mesmo tempo, contribuir para a estética da construção.

A varanda, é um espaço de convívio e descanso, onde os habitantes da casa podem apreciar a vista e interagir com os vizinhos.

A roupa estendida nas varandas adiciona um toque de vida quotidiana à cena, revelando a simplicidade e a autenticidade do modo de vida local.

O entorno da casa, com as suas ruas estreitas e casas adjacentes, evoca a atmosfera tranquila e acolhedora das pequenas aldeias portuguesas.

A vegetação esparsa e as paredes de pedra contribuem para criar um cenário bucólico e tradicional.

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A fotografia transmite uma visão poética e nostálgica da vida rural em Portugal.

A imagem da casa solitária, com as suas cores vibrantes e a roupa estendida ao sol, evoca um tempo passado, mais lento e simples.

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A fotografia e a descrição celebram a arquitetura tradicional portuguesa e a rica história das aldeias rurais.

A imagem da vida quotidiana na aldeia evoca valores como a simplicidade, a autenticidade e o contato com a natureza.

A fotografia pode despertar sentimentos de nostalgia em quem já viveu ou visitou lugares semelhantes, evocando memórias de infância e de um modo de vida mais tranquilo.

A fotografia captura a beleza natural da Serra do Brunheiro e a harmonia entre a arquitetura rural e o ambiente natural.

Em resumo, a fotografia de Mário Silva constitui um testemunho visual do património cultural e natural de Portugal, convidando o observador a apreciar a beleza e a autenticidade das pequenas aldeias portuguesas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
07
Set24

Banda de Música da Portela, na festa em honra do Divino Salvador, na aldeia trasmontana de Mosteiro da Castanheira, freguesia de Sanfins, concelho de Chaves, Portugal


Mário Silva Mário Silva

Banda de Música da Portela,

na festa em honra do Divino Salvador,

na aldeia trasmontana de Mosteiro da Castanheira, freguesia de Sanfins, concelho de Chaves, Portugal

08Set DSC07081_ms

A Festa na uma aldeia trasmontana de Mosteiro da Castanheira, na freguesia de Sanfins, Chaves – Portugal, realiza-se primeiro sábado de agosto, e é em honra do Divino Salvador.

Numa tarde escaldante de agosto, e sem coreto, a Banda de Música da Portela (Vila Real), acomodou-se, como pode, num pequeno espaço à sombra, no diminuto larguinho, junto à capela, em festa.

Mas o excesso de calor não esmoreceu o empenho de todos os elementos da banda filarmónica, que brindou a assistência com belos trechos musicais, com uma excelente execução.

Fiquei maravilhado, que numa recôndita aldeia, pudesse brindar os meus ouvidos com as variadas melodias que foram executadas por uma banda que era constituída por elementos de ambos os sexos e principalmente muito jovens.

Afinal, com a música eletrónica em voga, a música instrumental ainda tem o seu espaço na cultura popular e jovem. Bem hajam.

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As bandas filarmónicas são herdeiras de uma tradição musical que remonta à séculos.

Elas mantêm viva uma forma de expressão cultural que, de outra forma, poderia perder-se com o tempo.

Em eventos como a festa em honra do Divino Salvador, essas bandas trazem à tona músicas que são passadas de geração em geração, perpetuando o legado cultural da região.

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Um dos aspetos mais impressionantes das bandas filarmónicas é a participação de jovens músicos, como foi observado na apresentação da Banda de Música da Portela.

Essas bandas servem como escolas de música informais, onde jovens são iniciados no universo da música, aprendendo a tocar instrumentos e a interpretar peças musicais.

Esta formação não só promove o desenvolvimento cultural, como também oferece uma alternativa saudável e enriquecedora ao tempo livre dos jovens.

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As bandas filarmónicas atuam como um elo entre os membros da comunidade, independentemente da idade, género ou background.

A presença de elementos de ambos os sexos e de diversas idades na banda reflete uma união que transcende diferenças individuais, promovendo o espírito de comunidade.

Durante as festividades, como as da aldeia de Mosteiro da Castanheira, a banda não apenas proporciona entretenimento, mas também reforça os laços entre os residentes e visitantes.

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Num tempo onde a música eletrónica e outras formas de entretenimento digital dominam, as bandas filarmónicas resistem como baluartes da cultura tradicional.

A sua capacidade de atrair e envolver públicos, mesmo num ambiente sem coreto e sob calor intenso, demonstra que a música instrumental ainda tem um espaço significativo na cultura popular.

Esta resistência é crucial para assegurar que as tradições culturais não sejam eclipsadas por tendências modernas.

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Em conclusão, a experiência vivida na festa do Divino Salvador, onde a Banda de Música da Portela demonstrou a sua habilidade e dedicação, é um testemunho da vitalidade e relevância contínua das bandas filarmónicas em Portugal.

Elas não só enriquecem os eventos comunitários, como também desempenham um papel fundamental na educação cultural e na preservação das tradições musicais portuguesas.

As bandas filarmónicas são, portanto, um património cultural que merece reconhecimento e apoio contínuo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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