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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

01
Mar25

"A ligação umbilical da aldeia de Águas Frias ao Castelo de Monforte de Rio Livre"


Mário Silva Mário Silva

"A ligação umbilical da aldeia de Águas Frias

ao Castelo de Monforte de Rio Livre"

01Mar DSC04061_ms

A fotografia de Mário Silva intitulada "A ligação umbilical da aldeia de Águas Frias ao Castelo de Monforte de Rio Livre" apresenta uma paisagem que retrata a relação histórica e geográfica entre a aldeia de Águas Frias e o Castelo de Monforte de Rio Livre.

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A fotografia mostra um cenário natural com uma elevação de terreno coberto por vegetação. No topo dessa elevação, encontra-se o Castelo de Monforte de Rio Livre, uma estrutura antiga e imponente que domina a paisagem.

Na parte inferior da imagem, há um sinal de trânsito com o nome "Águas Frias", indicando a localização da aldeia.

Este sinal é proeminente e está em primeiro plano, sugerindo a proximidade entre a aldeia e a estrutura do castelo.

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Após o declínio e extinção do concelho de Monforte de Rio Livre, a população migrou para uma área menos agreste e com terras mais produtivas, que é a atual localização de Águas Frias.

Isso sugere uma migração histórica da população da área do castelo para um local mais favorável, mantendo uma conexão simbólica e visual através da paisagem.

A imagem captura a "ligação umbilical" sugerida pelo título, simbolizando a conexão histórica e cultural entre a população de Águas Frias e o seu passado ligado ao castelo.

O termo "umbilical" implica uma ligação vital e profunda, algo que é visualmente reforçado pela proximidade do castelo ao horizonte da aldeia.

A composição da fotografia é interessante.

O castelo, embora distante, é o ponto focal devido à sua posição elevada e estrutura destacada.

O sinal de "Águas Frias" serve como um marcador visual que liga o observador à localização específica da aldeia, criando um diálogo entre o presente (a aldeia) e o passado (o castelo).

A vegetação densa e a paisagem natural ao redor do castelo e da aldeia sugerem uma área rural, talvez menos desenvolvida, que mantém uma certa rusticidade e proximidade com a natureza, o que pode ser um reflexo da busca por terras mais produtivas.

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Esta fotografia não só documenta um lugar específico, mas também conta uma história de migração, adaptação e continuidade cultural através dos séculos.

A escolha do ângulo e da composição por Mário Silva enfatiza essa narrativa, tornando a imagem não apenas um registro visual, mas um meio de contar uma história profunda e enraizada na identidade local.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
08
Jan25

"A névoa entre a lenha cortada e o Castelo de Monforte de Rio Livre"


Mário Silva Mário Silva

"A névoa entre a lenha cortada e

o Castelo de Monforte de Rio Livre"

08Jan DSC05448_ms

A fotografia "A névoa entre a lenha cortada e o Castelo de Monforte de Rio Livre" de Mário Silva captura uma cena rica em contrastes e nuances, típica da região de Águas Frias em Chaves, Portugal.

A imagem apresenta um castelo medieval, imponente e solitário, situado no alto de uma colina e envolto numa névoa misteriosa.

Na base da colina, um amontoado de lenha cortada contrasta com a natureza selvagem circundante, criando uma atmosfera de trabalho e tradição.

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A composição é diagonal, com a colina e o castelo ocupando o plano de fundo e a lenha cortada no primeiro plano.

Essa diagonal cria uma sensação de profundidade e guia o olhar do observador para o castelo.

A névoa, que se eleva entre os dois elementos, acrescenta um toque de mistério e isolamento ao castelo.

A paleta de cores é predominantemente fria e acinzentada, com a névoa e o céu nublado dominando a imagem.

A lenha cortada, com os seus tons de castanho e laranja, contrasta com o fundo e adiciona um toque de calor à cena.

A luz natural, suave e difusa, envolve a cena, criando uma atmosfera serena e contemplativa.

A névoa, que difunde a luz, confere à imagem um ar de mistério e magia.

A fotografia apresenta uma grande profundidade de campo, permitindo que todos os elementos da imagem estejam nítidos, desde o primeiro plano até ao fundo.

A escolha do diafragma e da velocidade do obturador permitiu capturar a textura da névoa e a atmosfera da paisagem.

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A fotografia "A névoa entre a lenha cortada e o Castelo de Monforte de Rio Livre" evoca uma série de emoções e sensações no observador.

A névoa que envolve o castelo cria uma atmosfera mágica e misteriosa.

O castelo, como um guardião ancestral, parece emergir da névoa, carregado de história e lendas.

A imagem evoca uma sensação de tempo suspenso e de continuidade.

O castelo, como testemunha do passado, contrasta com a atividade humana presente na pilha de lenha, simbolizando a passagem do tempo e a relação entre o homem e a natureza.

O castelo, situado no alto da colina e envolto em névoa, transmite uma sensação de solidão e isolamento.

A figura humana está ausente, deixando o castelo como protagonista da cena.

A névoa, que cobre a paisagem, simboliza a força da natureza e a sua capacidade de transformar o ambiente.

O castelo, apesar de sua imponência, parece submisso à força da natureza.

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Em resumo, a fotografia "A névoa entre a lenha cortada e o Castelo de Monforte de Rio Livre" de Mário Silva é uma obra que captura a beleza e a poesia da paisagem rural portuguesa.

Através de uma composição cuidadosa e de uma paleta de cores minimalista, o fotógrafo convida o observador a uma reflexão sobre a história, a natureza e a passagem do tempo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Nov24

O desaparecimento do alcaide do castelo de Monforte de Rio Livre 


Mário Silva Mário Silva

O desaparecimento do alcaide do

castelo de Monforte de Rio Livre 

21Nov DSC09292_ms

Numa manhã de denso nevoeiro, deu-se um estranho desaparecimento do valente, corpulento e impiedoso alcaide do castelo de Monforte de Rio Livre, no cimo da serra do Brunheiro, perto de Aqua Flaviae, em Portucale. 

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Na manhã seguinte, o vilarejo estava agitado.

Os aldeões sussurravam entre si, tentando entender o que poderia ter acontecido com o Alcaide.

O nevoeiro ainda pairava sobre o vale, denso e impenetrável, como se escondesse segredos antigos e perigosos.

Os cavaleiros do castelo foram enviados para procurar qualquer pista que pudesse esclarecer o desaparecimento.

Eles vasculharam cada canto do castelo, desde a alta torre de menagem até as masmorras mais profundas.

Tudo estava em ordem, exceto a ausência inexplicável do Alcaide.

Enquanto isso, na grande sala de reuniões, os conselheiros do Alcaide debatiam ferozmente.

Alguns acreditavam que ele poderia ter sido sequestrado, enquanto outros sugeriam que forças sobrenaturais estavam em jogo.

A verdade era que ninguém sabia ao certo o que havia acontecido.

Ao cair da noite, uma figura misteriosa foi vista rondando os muros do castelo.

Vestida com um manto escuro, ela movia-se silenciosamente, como uma sombra.

Alguns diziam que era um mensageiro enviado por uma antiga profecia, outros acreditavam que era o próprio Alcaide, transformado por algum feitiço poderoso.

E você?

O que acha que aconteceu?

 Se tiver algum conhecimento do que realmente aconteceu, por favor, relate nos comentários, pois o povo da aldeia de “Frigidae Aquae”, ainda hoje treme quando a névoa envolve o referido castelo.

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 Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
16
Nov24

"Os girassóis e o Castelo de Monforte de Rio Livre, desfocado, ao fundo"


Mário Silva Mário Silva

"Os girassóis e o Castelo de Monforte de Rio Livre, desfocado, ao fundo"

04Nov DSC07758_ms

A fotografia intitulada "Os girassóis e o Castelo de Monforte de Rio Livre, desfocado, ao fundo" de Mário Silva captura a interação entre a natureza e a história de uma maneira visualmente cativante e simbolicamente rica.

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No primeiro plano, vemos um conjunto de girassóis destacados, com as suas pétalas amarelas vibrantes iluminadas pela luz do sol, o que cria um efeito de transparência nas pétalas.

O centro escuro das flores contrasta fortemente com o fundo mais claro, destacando a vivacidade das flores.

Um dos girassóis está em plena floração, enquanto outro, à esquerda, já parece estar no final do seu ciclo, com as pétalas caindo.

Essa justaposição sugere o ciclo natural de crescimento e declínio.

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Ao fundo, em segundo plano, está o Castelo de Monforte de Rio Livre, situado no topo de uma colina e desfocado.

Embora a forma do castelo seja percetível, a sua falta de nitidez direciona o olhar para o primeiro plano, permitindo que os girassóis sejam o ponto de foco da imagem.

O castelo parece envolto numa luz suave, sugerindo distância e quase um tom de mistério ou nostalgia.

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A técnica usada aqui é de uma profundidade de campo rasa, onde o primeiro plano (os girassóis) está em foco nítido, enquanto o castelo no fundo está desfocado.

Essa escolha direciona a atenção do observador inicialmente para as flores e, somente depois, para o castelo.

O desfoque do castelo cria uma sensação de espaço e profundidade, enquanto também insinua uma separação temporal ou simbólica entre os dois elementos.

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A luz desempenha um papel crucial na fotografia, iluminando as pétalas dos girassóis de forma a criar uma sensação de brilho e calor.

O amarelo vibrante das flores é realçado contra o fundo mais desmaiado, que apresenta cores suaves e tons terrosos da colina e do castelo.

Essa combinação de cores cria um contraste visual agradável que ressalta a vitalidade dos girassóis.

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O alinhamento dos girassóis à esquerda do quadro cria uma composição equilibrada.

A presença do castelo no centro ao fundo, desfocado, adiciona profundidade e contexto histórico, sem competir visualmente com as flores, que são as protagonistas da imagem.

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Os girassóis representam a vida, o crescimento e o ciclo da natureza, com a sua beleza efémera sendo destacada no foco.

O castelo, por outro lado, é um símbolo de permanência e resistência, uma lembrança duradoura da história que permanece em segundo plano.

O contraste entre esses dois elementos sugere uma reflexão sobre o tempo: a natureza floresce, vive e morre, enquanto as construções humanas, mesmo que desfocadas e distantes, continuam a marcar o cenário, testemunhas silenciosas do passado.

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A imagem também pode ser vista como uma metáfora do ciclo da vida.

O girassol em plena floração e o girassol que já está murchando representam diferentes fases da vida, em contraste com o castelo que, apesar de estar presente há séculos, é mostrado de forma menos detalhada, sugerindo que a vida e o crescimento imediato da natureza podem ofuscar a longevidade histórica.

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O desfoque do castelo, envolto por uma luz suave, cria uma atmosfera quase romântica e nostálgica.

Ele não é o foco da imagem, mas a sua presença sugere uma história rica que está sempre à espreita, ao fundo, enquanto a vida contemporânea (representada pelos girassóis) toma o centro das atenções.

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A obra de Mário Silva parece explorar o contraste entre a vitalidade presente e o passado remoto.

A técnica de desfocar o castelo ao fundo é um artifício visual que permite ao observador perceber a história sem necessariamente se fixar nela.

É como se a imagem dissesse que, embora o passado esteja sempre lá, a vida e a beleza estão no presente.

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A escolha dos girassóis também é significativa, pois essa flor tem uma forte conotação com o sol e o otimismo, sempre girando em direção à luz.

Isso pode ser interpretado como um convite a focar no que está florescendo agora, enquanto a história permanece em segundo plano, como um pano de fundo estável, mas não central.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é uma composição visualmente impactante que equilibra habilmente a beleza efémera da natureza com a longevidade da história.

A combinação de girassóis vibrantes com o castelo de Monforte desfocado ao fundo cria um contraste simbólico entre o passado e o presente, a vida e a permanência, convidando o observador a refletir sobre o fluxo do tempo e a interação entre o homem e a natureza.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
06
Nov24

"Feira Medieval no Castelo de Monforte de Rio Livre", na aldeia de Águas Frias - Chaves - Portugal, em 06 de setembro de 1998


Mário Silva Mário Silva

 

"Feira Medieval no Castelo de Monforte de Rio Livre",

na aldeia de Águas Frias - Chaves - Portugal,

em 06 de setembro de 1998

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A fotografia de Mário Silva captura um momento vibrante e histórico da Feira Medieval realizada no Castelo de Monforte de Rio Livre, na aldeia de Águas Frias, Chaves, em 1998.

A imagem transporta-nos para um passado medieval, com trajes característicos da época, barracas de artesanato, jogos e atividades que evocam a vida medieval.

O castelo, imponente e histórico, serve como cenário principal, adicionando um toque de autenticidade e grandiosidade à cena.

A luz natural e a composição da fotografia realçam a atmosfera festiva e a beleza do local.

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A fotografia de Mário Silva transcende o mero registro visual, tornando-se um documento histórico de valor inestimável.

Ela captura um evento único que não se repetiu, oferecendo às futuras gerações uma visão autêntica de como foi realizada uma feira medieval nesse local específico.

A imagem revela aspetos da cultura local e da identidade regional, demonstrando o interesse e a paixão das pessoas pela história e pelas tradições medievais.

A participação da comunidade e a recriação de um período histórico demonstram um forte senso de pertença e um desejo de preservar a memória coletiva.

A fotografia, além do seu valor documental, possui qualidades estéticas significativas.

A composição, a luz e a escolha do momento capturam a essência da feira, transmitindo emoções e convidando o observador a imergir na cena.

A imagem pode ser utilizada como um recurso promocional para atrair turistas e divulgar o património histórico e cultural da região.

Ao mostrar a beleza do Castelo de Monforte de Rio Livre e a riqueza da cultura medieval, a fotografia contribui para o desenvolvimento do turismo local.

Por que não foi realizada novamente?

A ausência de novas edições da feira medieval pode ter diversas causas, como falta de recursos financeiros, dificuldades logísticas, mudanças de prioridades políticas ou simplesmente a falta de interesse por parte dos organizadores.

É importante ressaltar que a realização de eventos desse tipo exige um grande investimento em termos de tempo, dinheiro e recursos humanos.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é uma verdadeira joia histórica e cultural.

Ela permite-nos viajar no tempo e experimentar a atmosfera mágica de uma feira medieval.

A ausência de novas edições é uma perda para a comunidade e para os amantes da história.

No entanto, a imagem continua a ser uma fonte de inspiração e um testemunho do rico património cultural de Portugal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
20
Out24

"Igreja de Vilar de Izeu" - Planalto de Monforte (União de Freguesias de Oucidres e Bobadela) - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Igreja de Vilar de Izeu"

Planalto de Monforte

(União de Freguesias de Oucidres e Bobadela)

Chaves - Portugal

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A fotografia de Mário Silva captura a essência da Igreja de Vilar de Izeu, um testemunho da profunda ligação entre a comunidade rural e o património religioso.

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A igreja exibe uma arquitetura caraterística das construções rurais, com paredes de pedra, um telhado de telha e linhas simples.

A porta de madeira e o campanário de pequenas dimensões reforçam este caráter.

A igreja está harmoniosamente inserida na paisagem rural, com um fundo de árvores e arbustos que criam um cenário bucólico e tranquilo.

A pedra envelhecida e as marcas do tempo nas paredes sugerem uma longa história e um valor histórico considerável.

A cruz no campanário e a porta de entrada, elementos centrais da arquitetura religiosa, reforçam a função da igreja como um espaço de culto e encontro comunitário.

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A igreja é o coração espiritual da comunidade, um local de celebração, oração e encontro para os habitantes de Vilar de Izeu e arredores.

A igreja representa a identidade cultural e as tradições da comunidade, transmitindo um sentido de pertença e continuidade histórica.

A igreja é um ponto de referência na paisagem, um marco que orienta os habitantes e visitantes.

Ao reunir a comunidade em torno de celebrações e eventos religiosos, a igreja contribui para fortalecer os laços sociais e o sentimento de comunidade.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva não apenas captura a beleza estética da Igreja de Vilar de Izeu, mas também evoca um conjunto de significados mais profundos, relacionados com a história, a cultura e a identidade da comunidade rural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
18
Out24

A Importância do Castelo de Monforte de Rio Livre para a Região e Portugal


Mário Silva Mário Silva

A Importância do Castelo de Monforte de Rio Livre

para a Região e Portugal

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O Castelo de Monforte de Rio Livre, localizado em Águas Frias. no concelho de Chaves, distrito de Vila Real, é um monumento de grande importância histórica e cultural para a região de Trás-os-Montes e para Portugal como um todo.

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Acredita-se que o castelo tenha sido construído no século XII, durante o período da Reconquista.

Ao longo dos séculos, o castelo passou por várias fases de construção e reconstrução, refletindo diferentes estilos arquitetónicos.

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 O castelo desempenhou um papel crucial na defesa da fronteira norte de Portugal contra invasões.

Foi palco de diversos conflitos, incluindo disputas entre Portugal e Castela.

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O castelo é um símbolo de orgulho para a comunidade local, representando a rica história da região.

Serve como um importante ponto de referência geográfico e cultural para Trás-os-Montes.

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O castelo atrai visitantes para a região, contribuindo para a economia regional mas nenhuma para local.

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O Castelo de Monforte de Rio Livre é um excelente exemplo da arquitetura militar medieval portuguesa.

Foi classificado como Monumento Nacional em 1950, reconhecendo a sua importância para o património nacional.

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 Oferece "insights" valiosos sobre a história medieval de Portugal.

Serve como um importante local para pesquisas arqueológicas e históricas.

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O castelo está associado a várias lendas e histórias que enriquecem o folclore da região.

Poderia inspirar eventos culturais e celebrações locais, mantendo vivas as tradições, mas nada se faz.

Tem sido fonte de inspiração para escritores, poetas e artistas ao longo dos anos.

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Como muitos monumentos antigos, o castelo enfrenta desafios de conservação.

Projetos de restauração podem proporcionar empregos e desenvolvimento de habilidades na região.

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Há oportunidades para aumentar a visibilidade do castelo no cenário turístico nacional e internacional.

Pode ser integrado em rotas turísticas temáticas, como a dos castelos medievais portugueses.

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Em conclusão, o Castelo de Monforte de Rio Livre é muito mais do que uma simples estrutura medieval.

É um testemunho vivo da história de Portugal, poderia ser um símbolo de identidade regional e um importante recurso cultural e económico.

A sua preservação e promoção não apenas honram o passado, mas também contribuem significativamente para o presente e o futuro da região de Trás-os-Montes e de Portugal como um todo.

A contínua valorização deste monumento asseguraria que ele permaneceria como um elo vital entre o passado glorioso e as aspirações futuras do país.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
12
Jul24

Pastor e Seu Rebanho - Um Retrato da Vida em Paradela de Monforte (Chaves - Portugal)


Mário Silva Mário Silva

 

Pastor e Seu Rebanho

Um Retrato da Vida em Paradela de Monforte

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No final de uma tarde tranquila em Paradela de Monforte, Chaves, Portugal, um pastor e o seu rebanho de ovelhas retornam do pasto.

A cena desenrola-se nas ruas de paralelepípedos da aldeia, onde o pastor, com uma expressão de dedicação e cansaço, conduz cuidadosamente suas ovelhas de volta à corte.

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A vida de pastor é uma jornada árdua, que exige resiliência e perseverança.

Durante o verão, o calor intenso e as longas caminhadas sob o sol abrasador tornam a tarefa de guiar o rebanho especialmente desafiadora.

Já no inverno, o frio cortante e as condições adversas do tempo adicionam um nível de dificuldade, testando a determinação do pastor em cada passo.

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A cena retrata não apenas o retorno do rebanho, mas também a essência da vida rural em Portugal, onde a pastorícia é uma atividade ancestral.

O pastor com o seu cajado, as ovelhas seguindo de perto, e as casas tradicionais ao fundo, tudo isso compõe um quadro de tradição e persistência.

Cada detalhe conta a história de gerações que dedicaram as suas vidas ao cuidado dos animais e à manutenção de práticas agrícolas que sustentam a comunidade.

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Apesar das dificuldades, a vida de pastor é também repleta de satisfações.

O vínculo com os animais, o contato constante com a natureza e a sensação de dever cumprido ao ver o rebanho seguro e bem alimentado são recompensas imensuráveis.

A conexão com a terra e a compreensão profunda dos ciclos naturais tornam a vida pastoral uma experiência singular, marcada por momentos de contemplação e realização.

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Em Paradela de Monforte, a figura do pastor é um símbolo de resistência e devoção, uma representação viva de uma tradição que, apesar dos desafios, continua a ser uma parte vital da identidade local.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
14
Jun24

A muralha do castelo de Monforte de Rio Livre e o “Reino Maravilhoso”


Mário Silva Mário Silva

A muralha do castelo de Monforte de Rio Livre

e o “Reino Maravilhoso”

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A muralha do castelo de Monforte de Rio Livre, de onde se avista o Reino Maravilhoso:

"Embora haja muita gente que diz que não, sempre houve e haverá reinos maravilhosos neste mundo. O que é preciso, para os ver, é que os olhos não percam a virgindade original diante da realidade, e o coração, depois, não hesite.

O que agora vou descrever, meu e de todos os que queiram merecê-lo, não só existe, como é dos mais belos que um ser humano pode imaginar. Senão, reparem:

"Fica ele no alto de Portugal, como os ninhos ficam no alto das árvores para que a distância dos torne mais impossíveis e apetecidos. Quem o namora cá de baixo, se realmente é rapaz e gosta de ninhos, depois de trepar e atingir a crista do sonho contempla a própria bem-aventurança.

Vê-se primeiro um mar de pedra. Vagas e vagas sideradas, hirtas e hostis, contidas na sua força desmedida pela mão inexorável dum Deus genesíaco. Tudo parado e mudo. Apenas se move e se faz ouvir o coração no peito, inquieto, a anunciar o começo duma grande hora. De repente rasga a crosta do silêncio uma voz atroadora:

- Para cá do Marão, mandam os que cá estão! …" (Miguel Torga)

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A fotografia mostra a muralha do castelo de Monforte de Rio Livre, em Portugal.

O castelo está situado no alto de uma colina na serra do Brunheiro, com vista para a serra do Larouco.

A muralha é feita de pedra granítica e tem cerca de 10 metros de altura.

No topo da muralha, há um adarve, que era utilizado pelos soldados para defender o castelo.

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A imagem também mostra uma vista da serra do Larouco, que fica ao fundo.

A serra do Larouco é uma das maiores cadeias montanhosas de Portugal, e é conhecida pelas suas paisagens selvagens e pela sua rica flora e fauna.

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O Reino Maravilhoso

O texto é um excerto do livro "O Reino Maravilhoso", de Miguel Torga.

No livro, Torga descreve um reino imaginário que fica escondido nas montanhas de Portugal.

O reino é descrito como um lugar de beleza extraordinária, onde tudo é perfeito.

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Torga argumenta que o Reino Maravilhoso não é apenas uma fantasia, mas que existe de verdade.

Ele acredita que o reino só pode ser visto por aqueles que têm os olhos puros e o coração aberto.

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A muralha do castelo de Monforte de Rio Livre pode ser vista como uma metáfora para o Reino Maravilhoso.

A muralha é um símbolo de proteção e segurança, e também representa a entrada para um mundo diferente.

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Assim como a muralha do castelo só pode ser vista por aqueles que estão no topo da colina, o Reino Maravilhoso só pode ser visto por aqueles que têm a mente aberta e o coração puro.

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A fotografia da muralha do castelo de Monforte de Rio Livre é uma chamada de atenção de que a beleza pode ser encontrada nos lugares mais inesperados.

Também é um lembrete de que a imaginação é um poder poderoso que nos pode levar a lugares incríveis.

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Miguel Torga (1907-1995) foi um poeta, ficcionista, dramaturgo e ensaísta português.

Ele é considerado um dos maiores escritores portugueses do século XX.

Torga nasceu em Trás-os-Montes, uma região montanhosa do norte de Portugal.

Ele passou a maior parte da sua vida na sua terra natal, e a sua obra é profundamente influenciada pela paisagem e cultura da região.

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Torga era um escritor prolífico, e publicou mais de 50 livros ao longo da sua carreira.

Ele é mais conhecido pela sua poesia, mas também escreveu romances, contos, peças de teatro e ensaios.

A sua obra é caracterizada por um estilo lírico e evocativo, e muitas vezes explora temas como a natureza, o amor, a morte e a fé.

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Torga foi um defensor da cultura portuguesa, e ele desempenhou um papel importante no desenvolvimento da literatura portuguesa moderna.

Ele foi galardoado com vários prémios literários, incluindo o Prémio Camões, o mais prestigiado prémio literário de Portugal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
30
Abr24

A controversa escada em caracol (“subidório”) do Castelo de Monforte de Rio Livre - Águas Frias (Chaves), Portugal


Mário Silva Mário Silva

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A controversa escada em caracol (“subidório”)

do Castelo de Monforte de Rio Livre

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A recente instalação de uma escada em caracol de ferro no Castelo de Monforte de Rio Livre, em Águas Frias (Chaves), Portugal, gerou um debate acalorado entre os defensores da modernização e os defensores da preservação histórica.

Propósito da escada:

A escada, apelidada de "subidório" pelo autor da imagem, tem como único objetivo facilitar o acesso à porta de entrada da torre de menagem, localizada no topo da muralha.

Impacto na experiência do visitante:

No entanto, a sua construção provocou preocupações significativas. A escada e o gradil que a acompanha impedem que os visitantes circulem livremente pelas muralhas, privando-os da vista deslumbrante do vale do rio Tâmega, do planalto da serra do Brunheiro, das aldeias vizinhas e das serras portuguesas e espanholas circundantes, incluindo o castelo de Monterrey em Verin.

Perspetivas em conflito:

Os defensores da intervenção argumentam que a escada era necessária por motivos de segurança e para facilitar o acesso à torre de menagem para pessoas com mobilidade reduzida. Além disso, sustentam que a sua presença não compromete significativamente a estética do castelo.

Do outro lado, os detratores da escada criticam a sua intromissão numa estrutura histórica como o castelo, defendendo que a sua construção deturpa a autenticidade do monumento e limita a experiência dos visitantes em apreciar a beleza natural da região.

Pontos de reflexão:

A controvérsia em torno da escada de Monforte de Rio Livre levanta questões importantes sobre o equilíbrio entre a modernização e a preservação do património histórico. É crucial ponderar cuidadosamente as vantagens e desvantagens de tais intervenções, buscando soluções que conciliem a acessibilidade e a segurança com a preservação da autenticidade e da experiência do visitante.

Cabe a cada um ponderar:

A escada em caracol compromete significativamente a estética do castelo?

A sua presença impede de forma crucial a fruição da vista panorâmica?

A sua construção era realmente necessária por motivos de segurança e acessibilidade?

Existiriam alternativas menos invasivas para alcançar os mesmos objetivos?

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A resolução do debate reside no diálogo aberto e na busca de soluções criativas que considerem as diferentes perspetivas e garantam a preservação do rico património histórico e cultural do Castelo de Monforte de Rio Livre.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
20
Dez23

Está um frio "de rachar" e a névoa envolve o Castelo de Monforte de Rio Livre, em Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

 

Está um frio "de rachar" e a névoa envolve o

Castelo de Monforte de Rio Livre,

em Águas Frias - Chaves - Portugal

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É uma manhã fria e cinzenta em Águas Frias, Trás-os-Montes.

 O ar está gelado e a névoa envolve o Castelo de Monforte de Rio Livre. Os muros do castelo estão cobertos de gelo e a torre parecem flutuar na névoa.

Um pequeno grupo de visitantes caminha pelo castelo, abrigando-se do frio no interior da torre.

Eles admiram as vistas panorâmicas da região, que se estendem até as montanhas da Serra do Gerês.

A névoa é tão espessa que é difícil ver a distância.

O castelo parece uma visão de outro mundo, preso no tempo.

O frio é tão intenso que a respiração dos visitantes forma nuvens de vapor. Eles movem-se lentamente, como se estivessem em câmara lenta.

A névoa cria uma atmosfera misteriosa e mágica.

 O castelo parece uma fortaleza fantasmagórica, guardando os segredos do passado.

É uma manhã inesquecível, uma experiência única que só é possível num dia frio e nebuloso em Águas Frias - Portugal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
10
Set23

Uma visita ao Castelo de Monforte do Rio Livre


Mário Silva Mário Silva

Uma visita ao

Castelo de Monforte do Rio Livre

05 Castelo Monforte de Rio Livre - Pintura

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Estás pronto para uma aventura?

Uma viagem ao Castelo de Monforte de Rio Livre irá deliciar o seu explorador interior! Aninhado nas colinas acima da aldeia de Águas Frias, este castelo medieval oferece um vislumbre do passado histórico de Portugal.

Quando chegar, ganhe coragem e atravesse a “hipotética ponte levadiça” sobre o fosso do castelo. No interior das grossas muralhas de pedra, encontrará um pátio e uma torre de menagem que se mantêm de pé há mais de 800 anos. Suba as escadas sinuosas (“subidório”) da torre para ter uma vista panorâmica do campo. A posição estratégica do castelo permitia aos defensores avistar os inimigos a quilómetros de distância.

Ao percorrer as muralhas, imagine os arqueiros a vigiar os invasores. Bolas de canhão e fendas para flechas mostram como o castelo estava armado para a batalha. Apesar de pequeno, o Castelo de Monforte resistiu a muitos ataques ao longo dos séculos. A sua força duradoura é um testemunho do génio militar dos seus construtores.

O interior esparso do castelo reflete a austeridade da vida medieval, embora “subsistam” belos pormenores como uma “hipotética chaminé ornamentada” e janelas “góticas”. As habitações esparsas albergavam soldados e criados, enquanto a torre de menagem proporcionava aposentos “nada luxuosos” para o senhor e a senhora.

Depois de explorar as alturas, desça até à aldeia de Águas Frias. Desfrute de uma refeição de legumes frescos, variados enchidos e pão caseiro numa, já não existente, “taberna rústica”.

A comida deliciosa e o ambiente acolhedor realçam a cultura vibrante que se desenvolveu à sombra da fortaleza.

Uma viagem ao Castelo de Monforte transporta-o para uma época crucial da história de Portugal. Apesar dos séculos passados, o castelo continua a ser uma visão imponente e uma fonte de orgulho para a comunidade local. Descubra as histórias escondidas nas suas pedras e aprecie de novo a beleza e a história do interior de Portugal.

A aventura espera-o no Castelo de Monforte!

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Texto & Fotopintura: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
07
Jun23

Monforte de Rio Livre assombrado e da aia cativa (2.ª parte)


Mário Silva Mário Silva

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Lenda do castelo de

Monforte de Rio Livre assombrado

e da aia cativa

(2.ª parte)

05 castelo_ms

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(… continuação)

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O misterioso desaparecimento da donzela

A lenda de Monforte de Rio Livre está impregnada de mistério. Um dos seus mistérios mais duradouros é o da donzela mantida em cativeiro no antigo castelo - e o seu estranho desaparecimento.

Durante séculos, os habitantes locais têm-se interrogado sobre o que lhe terá acontecido. Alguns afirmam que ela foi raptada por um grupo de vilões da aldeia local, enquanto outros acreditam que ela simplesmente desapareceu no ar. Seja qual for o caso, o seu desaparecimento continua a ser um mistério por resolver até aos dias de hoje.

Os pormenores que envolvem a sua prisão variam ligeiramente, dependendo de quem conta a história. Alguns dizem que foi fechada numa torre e escondida, enquanto outros afirmam que um poderoso feiticeiro a enfeitiçou, impedindo qualquer pessoa de a ver ou falar diretamente com ela.

Ao longo dos anos, foram lançadas inúmeras expedições com o objetivo de descobrir o que aconteceu à donzela e desvendar os segredos de Monforte de Rio Livre. No entanto, todas as tentativas foram infrutíferas e nunca ninguém encontrou indícios claros do que lhe terá acontecido.

Até hoje, o destino da donzela permanece desconhecido e envolto em mistério - uma homenagem final a uma antiga lenda de romance e aventura que cativará os leitores durante séculos.

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O castelo ainda hoje é assombrado? Lendas e avistamentos

A lenda do castelo assombrado de Monforte de Rio Livre e da donzela cativa mantém-se viva até hoje. Muitas testemunhas afirmam ter visto ocorrências estranhas e sinistras no castelo e nas suas imediações, alimentando a especulação de que o castelo é, de facto, ainda assombrado por um espírito inquieto.

Alguns dos fenómenos mais relatados incluem visões e sons de uma mulher desconhecida a chorar, aparições fantasmagóricas a pairar no pátio do castelo, luzes tremeluzentes no interior das muralhas do castelo à noite e uivos estranhos vindos do interior. Segundo o folclore local, todos estes fenómenos são provas de uma presença fantasmagórica inquieta em busca da sua amada perdida.

Outros relatos incluem pontos frios em certos locais do castelo, sensação de estar a ser observado, rajadas de vento inexplicáveis dentro das instalações - todos os sinais que apontam para alguma forma de atividade paranormal dentro das muralhas do Castelo de Monforte de Rio Livre. Embora ainda não existam provas concretas que confirmem estas alegações, uma coisa é certa - se alguma vez se encontrar perto deste local, mantenha os olhos bem abertos para qualquer coisa fora do normal!

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Conclusão

A história do Castelo Assombrado de Monforte de Rio Livre e da Donzela Cativa é um conto cheio de mistério, suspense e romance que tem sido transmitido através de gerações em Portugal. É uma história fascinante que combina o sobrenatural com o amor cortês de outrora. O conto lembra-nos que o amor é mais forte do que qualquer outra força no universo e que a boa vontade e a coragem prevalecerão sempre. Quer se acredite ou não na lenda, a história do Castelo Assombrado de Monforte de Rio Livre e da Donzela Cativa vai certamente cativar e inspirar.

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Texto e Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
05
Jun23

Lenda do castelo assombrado de Monforte de Rio Livre e da aia cativa (1.ª parte)


Mário Silva Mário Silva

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Lenda do castelo assombrado de Monforte de Rio Livre

e da aia cativa

(1.ª parte)

04 Castelo Assombrado_ms

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Sente-se e deixe-se envolver por uma história emocionante de peripécias, mágoas e, por fim, redenção. Esta história cativante tem sido contada ao longo dos tempos, com a repetição de um castelo lendário, uma donzela cativa e um opressor cujos planos maléficos são frustrados por forças fora do seu controlo.

O Castelo Assombrado de Monforte de Rio Livre é um testemunho da luta pela liberdade e pela justiça que se estende por centenas de anos. Esta é a lenda de como este magnífico castelo passou a ser assombrado pelo espírito de uma corajosa donzela que tinha sido mantida em cativeiro dentro das suas muralhas.

Embora envolto em mistério durante muitos séculos, o castelo ainda se mantém orgulhosamente como uma recordação da nossa luta coletiva contra a opressão. É um legado que transcende o tempo - uma história inspiradora que realça a coragem e a força de uma mulher notável contra todas as probabilidades.

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O Antigo Castelo de Monforte de Rio Livre

O velho castelo de Monforte de Rio Livre está de pé há séculos, vigiando o território português fronteiriço. Construído no final do período medieval, acredita-se que tenha sido habitado por membros de famílias nobres. Mas a sua reputação precede-se a si própria - diz-se que o castelo é assombrado por um fantasma de séculos passados, e abundam as histórias de ruídos estranhos que emanam das suas paredes durante a noite.

Um desses contos fala de uma jovem donzela que foi aprisionada num quarto superior do castelo pelo seu pretendente ciumento. Diz-se que o seu espírito ainda hoje lá permanece e que se podem ouvir os seus gritos de angústia na calada da noite. A sua história foi transmitida de geração em geração, recordando-nos a todos que nunca devemos dar por garantidas a nossa liberdade e autonomia.

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A história trágica da donzela cativa

A história do castelo assombrado de Monforte de Rio Livre é indissociável da história trágica de uma donzela cativa. O castelo foi governado por várias gerações, mas foi durante o reinado do Conde D. Pedro que começou o seu passado infame.

Diz-se que o Conde aprisionou uma jovem donzela nas torres do castelo depois de esta ter recusado os seus avanços. Esta infeliz mulher foi mantida em cativeiro durante vários anos, suportando torturas e privações indescritíveis. Embora algumas histórias sugiram a sua fuga e eventual regresso a casa, ninguém sabe ao certo o seu destino.

O castelo ainda hoje se mantém, rodeado de lendas obscuras e de uma aura de perplexidade que tem intrigado as pessoas durante séculos. Sejam ou não verdadeiras estas histórias, uma coisa é certa - a história trágica de uma jovem inocente ficará para sempre ligada ao legado assombrado de Monforte de Rio Livre.

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O malvado senhor do castelo

O malvado senhor do castelo era conhecido como Cruel Monforte de Rio Livre. Era infame na região pela sua crueldade e regime draconiano. O seu poder era tal que poucos se atreviam a cruzar com ele, e os que o faziam rapidamente descobriam o quão perigoso ele podia ser. Tinha um vasto exército de servos à sua disposição, prontos a cumprir todos os seus caprichos sem questionar. Havia histórias de prisioneiros que eram torturados nas masmorras do castelo, para nunca mais serem vistos.

Cruel Monforte de Rio Livre tinha uma sede insaciável de poder e domínio, o que o levou a raptar uma jovem donzela para seu prazer. Esta donzela cativa tornou-se objeto de muitos contos e lendas que perduram até aos dias de hoje. O seu destino permanece desconhecido, mas alguns acreditam que ela conseguiu escapar com vida, enquanto outros afirmam que foi morta a sangue frio pelo seu captor. O que é certo é que a tirania de Monforte de Rio Livre deixou uma marca indelével na história, para sempre recordada por todos os que pousam o olhar nas majestosas muralhas do castelo.

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A prisão da donzela na torre

Durante séculos, a lenda do castelo assombrado de Monforte de Rio Livre cativou todos os que a ouviram. Segundo a história, uma bela donzela foi capturada e mantida em cativeiro na torre mais alta do castelo. Dizia-se que os seus gritos podiam ser ouvidos a quilómetros de distância, ecoando pelos desfiladeiros das montanhas e que o seu espírito podia ser visto a vaguear pelo solar à noite.

Um dia, um príncipe corajoso aventurou-se nas profundezas da floresta em busca da donzela cativa. Depois de encontrar a sua prisão, foi afastado por um espírito maligno que a guardava. Sem se deixar intimidar, regressou com uma espada encantada e desafiou o espírito para uma luta - que acabou por vencer após dias e noites de batalha. Ao libertar a donzela do seu cativeiro, ambos foram libertados de uma maldição centenária e viveram felizes para sempre em Monforte de Rio Livre.

Esta lenda fala-nos hoje de coragem, esperança e tenacidade. Através dela, podemos lembrar-nos de que, independentemente dos obstáculos que a vida nos coloca, se continuarmos a avançar com determinação, acabaremos por sair mais fortes do outro lado.

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(continua …)

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Texto e Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Jan23

CASTELO de MONFORTE de RIO LIVRE - Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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CASTELO de MONFORTE de RIO LIVRE

Águas Frias – Chaves - Portugal

19 DSC05259_ms_marca agua

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“Os aglomerados populacionais românicos, do séc. XII e XIII, não apresentam grandes características urbanísticas que nos permitam traçar uma tipologia. Sabemos que as povoações medievais são, na sua maioria, aglomerados habitacionais que tiveram a sua origem na época romana. Adicionalmente, a sua situação geográfica e estratégica, sob o ponto de vista militar, permitiu que este aglomerado obtivesse uma importância para aos poderes reais, o terá conduzido à sua evolução e ocupação ao longo dos tempos. Ficamos, desde já, com a certeza de que esta povoação foi crescendo a partir do monte do castelo, expandindo-se pelos arrabaldes ao longo dos séc. XIII e em diante. Foi nos finais do séc. XIII que esta localidade se viu abrangida por uma cerca urbana, à maneira dos burgos góticos. Sabemos que a partir dos reinados de D. Pedro e D. Manuel, novas atenções por parte da coroa foram dadas à edificação de cercas urbanas.

Importantes estudos, que têm vindo a ser realizados para a questão do urbanismo, prendem-se com a existência ou não de alguma regularidade no traçado das ruas à maneira clássica; a existência de espaços abertos, praças, locais públicos; a realização de mercados ou feiras; e a presença de fontes, cisternas e outros tipos de engenhos que permitam a extração da água.

Neste capítulo pretendemos traçar e relacionar os elementos que constituem o povoado de Monforte de Rio Livre. Entendemos que é importante relacionar os elementos que constituem o traçado do povoado e que contribuem para a fixação de pessoas, para o crescimento do concelho e, consequentemente, para a evolução da arquitetura militar.

A terra de Monforte de Rio Livre cresceu e desenvolveu-se a partir da centúria do Duzentos, pelo que se pode relacionar com o estabelecimento de uma hierarquia territorial manifestada e possibilitada pelo desenvolvimento de instituições concelhias. Efetivamente, a póvoa de Monforte de Rio Livre surgiu no século XIII, no seguimento da política de D. Afonso III e de D. Dinis de criação de novos núcleos urbanos em Trás-os-Montes. Esta política ficou conhecida pela expressão “Fazer vila”. Esta expressão obrigava na maior parte dos casos à escolha de locais que mostravam condições naturais de defesa, facilmente identificáveis à distância e possuindo amplo controlo visual do espaço envolvente, características adequadas a um centro de território.

Neste sentido, estas implantações de grande altitude, oferecem amplas plataformas com capacidade para acolher áreas de habitação suficientemente dimensionadas a uma população que se pretenda numerosa, rodeada por um muro de cerca. Para além disso, esta expressão nos tempos medievais era utilizada como sinónimo de demarcação espacial através da construção de muralhas, na medida em que eram estas que delimitavam com precisão o espaço sujeito à nova ordem instituída pelos seus documentos fundacionais. 

Este movimento de criação de póvoas de iniciativa régia, na segunda metade do século XIII, nos reinados de D. Afonso III e D. Dinis, demonstram a constituição de estruturas mais evoluídas e em áreas relativamente superiores. A procura de uma maior adequação entre a morfologia urbana das povoações e o tipo de implantação orientou a preferência por morros amplos de perfil pouco acidentados ou mesmo por plataformas. Na realidade, o movimento estendeu-se mantendo a forma ovalada e a organização urbana com um padrão ortogonal, com eixos longitudinais estruturadores, cortados em ângulo reto por ruas e travessas mais estreitas, indiciando um superior cuidado na planificação dos novos núcleos.

A observação da planta permite facilmente reconhecer o traçado ovalado da cerca da vila. No interior, observando o debuxo da vista Nordeste de Duarte de Armas parece-nos patente um plano urbano planificado ortogonal com um eixo maior longitudinal e diversos outros transversais.

Este recinto amuralhado, onde se desenvolve o povoado, era constituído por habitações, a Casa da Câmara, a Cadeia, e ainda a Igreja Matriz de São Pedro de Batocas e da Capela da Senhora do Prado. Contudo, o estado atual de abandono e degradação do povoado, uma vez que se encontra coberto por uma densa vegetação, dificulta a perceção dos elementos que caracterizavam a malha urbana. Apesar de os arruamentos serem quase impossíveis de se visualizar na atualidade, conseguimos observar que o esquema utilizado passou pela opção dos arruamentos de esquema quadricular. “

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In: “A Evolução do Povoado e Castelo de Monforte de Rio Livre na Idade Média” - Ricardo Jorge Pinheiro Teixeira

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Ago22

CASTELO DE MONFORTE DE RIO LIVRE e os visitantes no cimo da sua muralha


Mário Silva Mário Silva

CASTELO DE MONFORTE DE RIO LIVRE

e os visitantes no cimo da sua muralha

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Nota: a foto tem marca de água, já que alguém (José Silva - https://www.instagram.com/castelomonforte2016/?hl=pt) publica fotos de outros sem menção de autor e recortando mesmo a parte inferior onde está a marca(assinatura) do autor. Mesmo alertado continua com o mesmo procedimento.

Assim a partir de hoje as fotos, terão além da marca de autor, também marcas de água.

Desculpem !!!!    Obrigado !!!!

19 DSC04653_ms_ com marca de água

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AFINAL, A MELHOR MANEIRA DE VIAJAR É SENTIR.

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Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir.

Sentir tudo ele todas as maneiras.

Sentir tudo excessivamente

Porque todas as coisas são, em verdade excessivas

E toda a realidade é um excesso, uma violência,

Uma alucinação extraordinariamente nítida

Que vivemos todos em comum com a fúria das almas,

O centro para onde tendem as estranhas forças centrífugas

Que são as psiques humanas no seu acordo de sentidos.

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Quanto mais eu sinta, quanto mais eu sinta como várias pessoas,

Quanto mais personalidades eu tiver,

Quanto mais intensamente, estridentemente as tiver,

Quanto mais simultaneamente sentir com todas elas,

Quanto mais unificadamente diverso, dispersadamente atento,

Estiver, sentir, viver, for,

Mais possuirei a existência total do universo,

Mais completo serei pelo espaço inteiro fora,

Mais análogo serei a Deus, seja ele quem for,

Porque, seja ele quem for, com certeza que é Tudo,

E fora d'EIe há só EIe, e Tudo para Ele é pouco.

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_____  Álvaro de Campos   _____

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Fotografia: ©MárioSilva

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12
Abr21

MONFORTE DE RIO LIVRE


Mário Silva Mário Silva

 

MONFORTE DE RIO LIVRE

“Monforte de Rio Livre foi uma vila e sede de concelho localizada na atual freguesia de Águas Fias no município de Chaves.

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A importância da vila esteve ligada ao seu castelo, mandado construir pelo rei Afonso III em 1253 aquando visitou a região. Em 1273 a povoação recebeu foral do mesmo rei, altura em que devem ter-se iniciado as obras de reforma do conjunto que, na sua maior parte, chegou até aos nossos dias.

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Logo a seguir Afonso III alçou a vila a cabeça de território, dentro do mesmo processo de organização da fronteira setentrional, e concedeu-lhe uma série de facilidades, entre as quais, um couto de homiziados, sede duma das 4 judiarias de Trás-os-Montes (junto a Chaves, Mogadouro e Bragança) e instituiu-lhe uma feira na região de dous dias, célebre até recentemente.

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Estes privilégios, para além duma localização perto da fronteira com a Galiza, facilitou a instalação de Judeus que, como no caso da Judiaria galega de Monte-Rei, moravam dentro da fortaleza, mas na área murada que envolve o castelo, permitindo o desenvolvimento de toda classe de negócios. 

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Porém, a zona nunca se desenvolveu muito e pensa-se que muitos dos judeus que moraram aqui no século XIV foram para Chaves. No final do século XVIII habitavam junto do castelo 5 famílias judaicas.

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No início do século XIX a vila encontrava-se despovoada e, numa reforma administrativa, em 1836 a sede do município é transferida para a freguesia de Lebução, e em 1853 o concelho é extinto, passando parte das suas freguesias para Chaves ou Valpaços. Com a extinção do Concelho, o castelo foi abandonado, assim como a povoação.”

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Artigo redigido a partir de informações do historiador Jorge Alves Ferreira

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15
Mar21

Águas Frias (Chaves) – Portugal, vista das muralhas do Castelo de Monforte de Rio Livre


Mário Silva Mário Silva

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A aldeia de Águas Frias (Chaves)Portugal vista das muralhas do Castelo de Monforte de Rio Livre

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Monforte de Rio Livre era uma vila e sede de concelho de Portugal, localizada na atual freguesia de Águas Frias, no município de Chaves. Teve foral em 1273, vindo a ser suprimido em 1853.

A importância da vila esteve ligada ao seu castelo, sendo por isso alvo de diversos cercos e lutas, em especial durante a guerra da Restauração entre 1640 e 1668.

No início do século XIX a vila encontrava-se despovoada e a sede do município tinha sido transferida para a freguesia de Lebução.

O município era constituído pelas seguintes freguesias:

  • Águas Frias; Aguieiras; Alvarelhos; Avelelas; Barreiros; Bobadela; Bouça do Nunes; Bouçoães; Casas de Monforte; Cimo de Vila da Castanheira; Curral de Vacas; Fiães; Fornos do Pinhal; Lama de Ouriço; Lebução; Mairos, Nozelos; Oucidres; Paradela; Roriz; Sanfins; Santa Valha; São Vicente; Sonim; Tinhela; Travancas; Tronco; Vilartão.

Tinha, em 1801, 8 259 habitantes. Após as reformas administrativas do início do liberalismo, as freguesias de Aguieiras, Bouça do Nunes e Fornos do Pinhal foram desanexadas deste município. Tinha, em 1849, 8 465 habitantes.

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11
Mar21

O CASTELO DE MONFORTE DE RIO LIVRE ( desde séc. XX até aos nossos dias) - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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O CASTELO DE MONFORTE

DE RIO LIVRE

Águas Frias – Chaves - Portugal

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Vou deixar aqui um excerto da descrição feita pelo site “Fortalezas” sobre esta fortificação, do início do séc. XX até à data da sua publicação.

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Do século XX aos nossos dias

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“No início do século XX ainda se realizava uma feira junto ao antigo castelo.
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O castelo encontra-se classificado como Monumento Nacional pelo Decreto n.º 37.728, publicado no Diário do Governo, I Série, n.º 4, de 5 de janeiro de 1950.

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Em visita às ruínas do castelo em setembro de 1961, o poeta Miguel Torga registou:
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"(...) Também eu sinto neste momento não sei que despeitada revolta, que surdo desespero. Do lado de lá da fronteira, Monterrey, altaneiro, majestoso, ufano das suas aladas torres, do seu palácio senhorial, da sua igreja românica, cofre dum retábulo de pedra de cegar a gente; deste, quatro paredes toscas de desilusão, que a hera aguenta de pé por devoção à pátria. É, realmente, de um homem perder a paciência de vítima passiva do destino. Sempre pequenas muralhas de fraqueza e pobreza! Sempre um prato de figos ao fim de cada fome!" (Miguel Torga, in: "Diário IX").

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A intervenção do poder público fez-se sentir nesse momento, através de obras de consolidação de muralhas e reposição de elementos ruídos, nomeadamente a cobertura de betão e telha da torre de menagem (1962). Posteriormente, procedeu-se a trabalhos de beneficiação: preparação de vãos de portas, refechamento de juntas com argamassa hidrófuga, impermeabilização de coberturas, revestimento da cobertura com telha nacional dupla, colocação de portas, beneficiação e recuperação de carpintarias (IPPAR, 1983), e de beneficiação e recuperação de carpintarias (DGEMN com verbas do IPPAR, 1987).

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Na segunda metade do século XX foram desenvolvidos vários projetos de adaptação do espaço do castelo a empreendimentos hoteleiros, mas sem qualquer viabilidade.
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Mais recentemente, na década de 1990, procedeu-se a uma nova campanha de beneficiação, tendo-se procedido a uma investigação arqueológica elementar. O local foi dotado de um parque de estacionamento para automóveis, parque de merendas, sanitários, espaços verdes, e outros melhoramentos como por exemplo iluminação dos panos de muralhas, limpeza no interior, obras variadas nas coberturas e enchimento das juntas com argamassa.

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O imóvel foi afeto ao Instituto Português do Património Arquitetónico (IPPAR) pelo Decreto-lei n.º 106F/92, publicado no Diário da República, I Série-A, n.º 126, de 1 de junho.
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Atualmente, a zona envolvente do castelo é palco, anualmente no verão, de uma concorrida recriação da feira medieval com trajes, jogos e artigos de época.”

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06
Fev21

Como é linda a "minha" aldeia - Águas Frias (Chaves) - PORTUGAL


Mário Silva Mário Silva

 

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Vista panorâmica da aldeia transmontana de Águas Frias, concelho de Chaves, distrito de Vila Real – PORTUGAL.

Esta deslumbrante paisagem pode ser observada no cimo da muralha norte do castelo de Monforte de Rio Livre (monumento nacional).

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Como é linda a minha aldeia

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É tão linda a minha aldeia, o lugar onde eu nasci
Sob a luz de uma candeia, lembro a terra onde eu vivi
É tão lindo o amanhecer, cai o sol sobre as verdades
Lá não pudeste viver, hoje choras de saudades

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Na hora de Ave Maria, quando os sinos vão tocando
É chegar do fim do dia, nossa gente vai rezando
Nessa hora de alegria, logo se prepara a ceia
A hora de Ave Maria... como é linda a minha aldeia

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O jardim das oliveiras, guarda os teu lindos tribais
Essa expressa verdadeira, és a terras dos meus pais
É tão lindo o amanhecer, cai o sol sobre as verdades
Lá não pudeste viver, hoje choras de saudades

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Na hora de Ave Maria, quando os sinos vão tocando
É chegar do fim do dia, nossa gente vai rezando
Nessa hora de alegria, logo se prepara a ceia
A hora de Ave Maria... como é linda a minha aldeia

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Roberto Leal / Márcia Lúcia Amaral Fernandes

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