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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

24
Abr25

"À espera de um Novo Dia"


Mário Silva Mário Silva

"À espera de um Novo Dia"

24Abr DSC05745_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "À espera de um Novo Dia", apresenta uma imagem poética e simbólica: silhuetas de galhos e folhas de uma árvore em primeiro plano, contrastando com um céu alaranjado e avermelhado, típico de um amanhecer ou pôr do sol.

A luz suave e quente do sol, que parece estar nascendo, criando uma atmosfera de esperança e renovação.

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O título "À espera de um Novo Dia" sugere um momento de transição, de expectativa por algo novo e melhor.

A escolha do amanhecer, com a sua luz crescente, é frequentemente associada a novos começos, renascimento e esperança.

As silhuetas escuras dos galhos, que parecem frágeis, mas resistentes, podem simbolizar a luta e a resiliência de um povo que, apesar das dificuldades, aguarda por um futuro mais luminoso.

A paleta de cores quentes reforça essa sensação de otimismo e transformação.

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Relação com o fim da ditadura do Estado Novo em Portugal

O Estado Novo, regime autoritário que governou Portugal entre 1933 e 1974, foi marcado por repressão, censura e estagnação social e económica.

O fim deste regime, com a Revolução dos Cravos em 25 de abril de 1974, representou um momento de libertação e esperança para o povo português, sendo frequentemente descrito como o "amanhecer" de uma nova era de democracia e liberdade.

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A fotografia de Mário Silva pode ser interpretada como uma metáfora visual para esse período histórico.

O "novo dia" que a imagem evoca reflete o sentimento coletivo de renovação que se seguiu ao fim da ditadura.

Assim como o sol nasce após a escuridão da noite, a Revolução dos Cravos trouxe luz a um país que vivia sob a sombra de um regime opressivo.

As silhuetas dos galhos podem simbolizar o povo português, que, mesmo fragilizado por décadas de repressão, resistiu e se manteve firme, aguardando a chegada de um futuro mais promissor.

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Além disso, a escolha de um amanhecer, em vez de um pôr do sol, reforça a ideia de início, e não de fim.

O fim do Estado Novo não foi apenas o encerramento de um capítulo sombrio, mas o começo de uma nova fase na história de Portugal, marcada pela democracia, pela liberdade de expressão e pela abertura ao mundo.

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Em conclusão, a fotografia "À espera de um Novo Dia" de Mário Silva captura, de forma simbólica, o espírito de esperança e renovação que marcou o fim da ditadura do Estado Novo em Portugal.

A luz do amanhecer e a resiliência das silhuetas dos galhos refletem a transição de um período de escuridão para um futuro de liberdade e possibilidades, ecoando os sentimentos do povo português após a Revolução dos Cravos.

É uma obra que, através da simplicidade da natureza, transmite uma mensagem profunda sobre transformação e esperança.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
07
Mar25

"As ovelhas do senhor e As Ovelhas do Senhor"


Mário Silva Mário Silva

"As ovelhas do senhor e As Ovelhas do Senhor"

07Mar DSC01887_ms

A fotografia de Mário Silva captura um momento de serenidade e inocência no campo.

A imagem apresenta duas ovelhas, uma adulta e um cordeiro, num pasto verdejante.

A ovelha adulta, com a sua lã macia e branca, contrasta com a agilidade e a curiosidade do cordeiro, que se volta para a câmara com um olhar atento.

O fundo verde vibrante e a luz natural criam uma atmosfera pacífica e convidativa.

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A composição da fotografia é simples e eficaz, com as ovelhas ocupando o centro da imagem.

A perspetiva adotada permite apreciar a beleza dos animais e a textura da lã.

A luz natural incide sobre as ovelhas, criando sombras que acentuam a volumetria dos animais.

A paleta de cores é limitada, com predominância de tons de branco, verde e castanho, que evocam a sensação de frescura e de vida.

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As ovelhas são animais que, ao longo da história, têm sido utilizados como metáfora para representar a humanidade.

Na Bíblia, Jesus autodenomina-se o "Bom Pastor" e os seus seguidores são comparados a "ovelhas".

A imagem da ovelha e do cordeiro está associada à inocência, à docilidade e à necessidade de proteção.

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A metáfora das ovelhas como seguidores de Cristo é uma das mais antigas e poderosas da tradição cristã.

Jesus autodenomina-se o "Bom Pastor" e os seus discípulos são comparados a ovelhas que precisam ser guiadas e protegidas.

Essa analogia está presente em diversos textos bíblicos e tem sido utilizada por teólogos e artistas ao longo dos séculos para ilustrar a relação entre Deus e o homem.

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A fotografia de Mário Silva, ao representar duas ovelhas num pasto verdejante, evoca essa poderosa metáfora.

A imagem pode ser interpretada como uma representação da relação entre o pastor e o rebanho, ou seja, entre Deus e os seus fiéis.

A ovelha adulta, com a sua experiência e sabedoria, simboliza a figura do pastor, enquanto o cordeiro representa os fiéis, que precisam de orientação e proteção.

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Em resumo, a fotografia "As ovelhas do senhor e as Ovelhas do Senhor " é uma obra que transcende a mera representação de animais.

A imagem, com a sua beleza simples e a sua carga simbólica, convida-nos a refletir sobre a natureza humana, a nossa relação com o divino e a importância da fé.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
22
Dez24

"Igreja de Santo Estevão (Chaves) com neve imaginária" - A Neve como Metáfora da Purificação Espiritual


Mário Silva Mário Silva

"Igreja de Santo Estevão (Chaves)

com neve imaginária"

A Neve como Metáfora da Purificação Espiritual

22Dez Igreja de Santo Estevão (Chaves) com neve imaginária

A fotografia de Mário Silva, "Igreja de Santo Estevão (Chaves) com neve imaginária", apresenta uma imagem surreal e poética, onde a arquitetura religiosa encontra a beleza da natureza em um momento de transformação.

A neve, elemento ausente na realidade, é utilizada como um recurso expressivo para intensificar a atmosfera espiritual da imagem e estabelecer uma conexão com a simbologia do Advento.

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A Igreja de Santo Estevão, coberta por um manto de neve imaginária, destaca-se no cenário.

A arquitetura gótica da igreja, com as suas linhas verticais e suas torres pontiagudas, evoca a ideia de transcendência e de busca pela espiritualidade.

A neve, que cobre a igreja, simboliza a pureza e a renovação, convidando à introspeção e à meditação.

A neve, elemento central da composição, é um recurso expressivo que confere à imagem uma atmosfera de sonho e de mistério.

A neve, ausente na realidade, é utilizada para criar uma atmosfera de pureza e de renovação, convidando à reflexão sobre a importância da purificação espiritual.

O céu, claro e azul, contrasta com a brancura da neve, criando uma sensação de serenidade e de paz.

O céu pode ser interpretado como um símbolo da divindade e da esperança.

A ausência de figuras humanas na imagem enfatiza a dimensão espiritual da obra. A igreja, solitária e coberta de neve, se torna um símbolo da fé e da esperança.

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O último domingo do Advento, conhecido como Domingo Gaudete, marca o início da última semana antes do Natal.

É um dia de alegria e de esperança, pois aproxima-se o nascimento de Jesus Cristo.

A fotografia de Mário Silva, com a sua atmosfera de serenidade e de beleza, captura perfeitamente o espírito do Domingo Gaudete.

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A neve, que cobre a igreja, pode ser interpretada como um símbolo da purificação espiritual, necessária para celebrar o nascimento de Cristo.

A neve, que purifica a terra, também purifica a alma, preparando-a para receber a graça divina.

A igreja, coberta de neve, representa a comunidade cristã, que se prepara para celebrar o Natal.

A neve, que une todos os elementos da paisagem, simboliza a união da comunidade em torno da fé.

A luz que incide sobre a igreja, mesmo sob a neve, simboliza a esperança.

A esperança na vinda do Salvador, que ilumina as trevas do mundo.

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Em conclusão, a fotografia "Igreja de Santo Estevão (Chaves) com neve imaginária" de Mário Silva é uma obra que nos convida a refletir sobre a importância da fé e da espiritualidade.

A imagem, com a sua beleza poética e a sua carga simbólica, é um convite à contemplação e à meditação, convidando-nos a celebrar o nascimento de Cristo com alegria e esperança.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Dez24

"O início do Inverno" (21 de dezembro de 2024 (sábado), às 09h 21min) - A Árvore Solitária como Metáfora da Esperança


Mário Silva Mário Silva

"O início do Inverno"

(21 de dezembro de 2024 (sábado), às 09h 21min)

A Árvore Solitária como Metáfora da Esperança

21Dez DSC03330_ms_Advento

A fotografia de Mário Silva, intitulada "O início do Inverno", captura um momento de transição, onde a natureza se prepara para o repouso invernal.

A imagem, com a sua composição simples e a sua paleta de cores frias, evoca uma atmosfera de serenidade e introspeção, convidando o observador a uma reflexão sobre os ciclos da natureza e a passagem do tempo.

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A árvore, solitária no topo da colina, é o elemento central da composição.

A sua silhueta destaca-se contra o céu azul, criando um contraste marcante.

A árvore, com os seus galhos desnudos, simboliza a resistência e a força da vida, mesmo diante das adversidades do inverno.

O céu, claro e azul, contrasta com a paisagem terrestre, coberta por uma névoa.

O céu pode ser interpretado como um símbolo de esperança e de um futuro melhor.

As velas, com as suas chamas quentes, contrastam com o frio do inverno.

Elas representam a luz da esperança e a fé, elementos essenciais para enfrentar as dificuldades da vida.

A névoa, que cobre a paisagem, cria uma atmosfera de mistério e incerteza.

A névoa também pode ser interpretada como um símbolo da passagem do tempo e da transformação.

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O solstício de inverno, que marca o início da estação mais fria do ano, é um momento de grande significado simbólico em muitas culturas.

A fotografia de Mário Silva captura a essência desse momento, convidando o observador a refletir sobre os ciclos da natureza e a importância da esperança.

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A árvore, que permanece de pé mesmo no inverno, é um símbolo da vida que persiste, apesar das adversidades.

A árvore também pode ser vista como uma metáfora da alma humana, que busca a luz e a esperança mesmo nos momentos mais difíceis.

A névoa que cobre a paisagem pode ser interpretada como uma metáfora da neve, que purifica a terra e prepara-a para um novo ciclo de vida.

A neve também pode ser vista como um símbolo de purificação espiritual, convidando-nos a renovar nossa fé e esperança.

As velas, com as suas chamas quentes, representam a luz que ilumina a escuridão do inverno.

A luz, como um símbolo universal da esperança, lembra-nos que mesmo nos momentos mais difíceis, sempre há um motivo para celebrar a vida.

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Em conclusão, a fotografia "O início do Inverno" de Mário Silva é uma obra que nos convida a refletir sobre a passagem do tempo, a força da natureza e a importância da esperança.

A imagem, com a sua beleza austera e a sua carga simbólica, é um convite à contemplação e à meditação, convidando-nos a celebrar a vida em todas as suas formas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
28
Nov24

"É o carvalho: ereto, curvo ou em S..." 


Mário Silva Mário Silva

"É o carvalho: ereto, curvo ou em S..." 

28Nov DSC00182_ms

A fotografia "É o carvalho: ereto, curvo ou em S..." de Mário Silva convida-nos a uma imersão profunda na natureza, mais precisamente num bosque.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e jogo de luz e sombra, revela um olhar atento do fotógrafo para os detalhes e a beleza da natureza.

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Os carvalhos, como o título sugere, são os protagonistas da fotografia.

As suas formas variadas - eretos, curvos ou em forma de "S" - conferem à imagem um dinamismo e uma expressividade particulares.

As diferentes formas das árvores podem ser interpretadas como metáforas para a vida, com as suas curvas e contorções representando os desafios e as adaptações que enfrentamos ao longo do tempo.

A floresta, com as suas árvores imponentes e o chão coberto de folhas secas, cria uma atmosfera de mistério e tranquilidade.

A densidade da vegetação sugere um ambiente selvagem e intocado, um refúgio da agitação da vida moderna.

A luz, que se filtra através das folhas das árvores, cria um jogo de sombras e contrastes que confere à imagem uma profundidade e uma tridimensionalidade particulares.

A luz suave e difusa, característica das horas crepusculares, envolve a floresta em um halo de mistério e poesia.

A paleta de cores, predominantemente verde e castanho, com toques de amarelo e laranja, é característica da estação outonal.

As cores quentes e terrosas transmitem uma sensação de calor e aconchego, enquanto os tons de verde evocam a vitalidade da natureza.

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A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

A linha diagonal formada pelos troncos das árvores guia o olhar do observador através da imagem, criando uma sensação de movimento e dinamismo.

A técnica fotográfica utilizada por Mário Silva é impecável.

A nitidez da imagem, a profundidade de campo e a correta exposição demonstram um grande domínio técnico por parte do fotógrafo.

A fotografia pode ser interpretada de diversas formas, dependendo da sensibilidade de cada observador.

No entanto, é possível identificar alguns temas recorrentes, como a relação entre o homem e a natureza, a passagem do tempo e a beleza da imperfeição.

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A floresta, ao longo da história, tem sido um símbolo da natureza, da vida e da espiritualidade.

A floresta é um lugar de refúgio, um espaço onde nos podemos conectar com a nossa essência e encontrar um sentido mais profundo para a vida.

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Em conclusão, a fotografia "É o carvalho: ereto, curvo ou em S..." é uma obra que nos convida a uma reflexão sobre a nossa relação com a natureza e com nós mesmos.

Através de uma linguagem visual poética e precisa, Mário Silva captura a beleza e a complexidade da floresta, convidando-nos a apreciar a natureza na sua forma mais pura e autêntica.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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