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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

06
Jan25

Adoração dos Reis Magos ao Menino Jesus


Mário Silva Mário Silva

Adoração dos Reis Magos ao Menino Jesus

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A adoração dos Reis Magos ao Menino Jesus é um episódio significativo na narrativa do nascimento de Cristo.

Os Reis Magos, também conhecidos como os três sábios do Oriente, representam a universalidade da mensagem de Jesus, pois vieram de diferentes regiões para adorá-Lo e oferecer presentes.

A adoração dos Reis Magos simboliza a aceitação e reconhecimento da divindade de Jesus, além de prenunciar a Sua missão salvífica para toda a humanidade.

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Este momento crucial na narrativa do nascimento de Jesus Cristo não apenas ressalta a importância do evento em si, mas também a universalidade da mensagem que Ele veio trazer ao mundo.

A presença dos Reis Magos, vindos de diferentes regiões e culturas, mostra que a mensagem de Jesus não é restrita a um povo ou lugar específico, mas é destinada a toda a humanidade.

A adoração dos Reis Magos é um ato de humildade e reconhecimento da divindade de Jesus, e também prenuncia a Sua missão de trazer salvação e redenção a todos os que O aceitarem.

Este episódio ressalta a importância da fé e da busca pela verdade, independentemente de origem ou status social.

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A jornada dos Reis Magos também simboliza a busca constante pela verdade e pela luz divina, que os guiou até o encontro com o Messias.

A sua humildade ao se prostrarem diante de Jesus ensina-nos a importância de reconhecer a presença de Deus nas nossas vidas, independentemente das nossas origens ou posições sociais.

A história dos Reis Magos lembra-nos que a mensagem de amor e redenção de Jesus é para todos, e que devemos estar sempre abertos a acolher a graça divina nos nossos corações.

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Assim como os Reis Magos, devemos estar dispostos a deixar de lado os nossos preconceitos e julgamentos, e seguir a luz que nos leva ao encontro de Cristo.

A jornada dos Reis Magos lembra-nos que a busca pela verdade e pela presença de Deus é uma jornada contínua, que requer fé, humildade e disposição para seguir os sinais que Ele nos envia.

Que possamos, como os Reis Magos, estar sempre atentos aos sinais divinos das nossas vidas e seguir o caminho que nos leva à verdade e ao encontro com o Salvador.

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Que possamos também, assim como os Reis Magos, compartilhar a mensagem de esperança e amor que encontramos ao nos aproximarmos de Cristo, levando essa luz e alegria aos que estão ao nosso redor.

Que a nossa busca pela presença de Deus nos transforme e nos inspire a ser instrumentos de paz e compaixão no mundo, espalhando a mensagem do Natal em todos os momentos e em todos os lugares.

Que a estrela que guiou os Reis Magos até Jesus continue a brilhar nos nossos corações, conduzindo-nos sempre para mais perto do Divino.

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Que possamos seguir o exemplo dos Reis Magos, que foram guiados pela estrela até o encontro com o Salvador.

Assim como eles, que possamos compartilhar a mensagem de esperança e amor que encontramos ao nos aproximarmos de Cristo, levando essa luz e alegria aos que estão ao nosso redor.

Que a nossa busca pela presença de Deus nos transforme e nos inspire a ser instrumentos de paz e compaixão no mundo, espalhando a mensagem do Natal em todos os momentos e em todos os lugares.

Que a estrela que guiou os Reis Magos até Jesus continue a brilhar nos nossos corações, conduzindo-nos sempre para mais perto do Divino. Que possamos ser portadores dessa luz e amor, iluminando o caminho daqueles que ainda não encontraram o verdadeiro significado do Natal.

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Que neste Natal, possamos ser verdadeiras luzes que iluminam o mundo com a mensagem de paz e amor.

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
05
Jan25

Os 3 Reis Magos atravessando o deserto


Mário Silva Mário Silva

Os 3 Reis Magos atravessando o deserto

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Era uma noite estrelada no vasto deserto.

Três figuras majestosas, montadas nos seus camelos, seguiam uma estrela extraordinariamente brilhante no céu.

Eram os três Reis Magos: Melchior, Gaspar e Baltazar.

Melchior: - Olhem, meus amigos! A estrela brilha mais intensamente esta noite. Estamos no caminho certo para encontrar o Rei dos Reis.

Gaspar: - Sim, Melchior. É um sinal divino que nos guia através deste deserto implacável. Mas confesso que a jornada tem sido longa e árdua.

Baltazar: - Não percam a fé, companheiros. Nosso destino é grandioso. Imaginem a honra de conhecer o Menino Jesus, aquele que trará salvação ao mundo!

Melchior: - Tens razão, Baltazar. E levamos connosco os mais preciosos presentes. Eu carrego o ouro, símbolo da realeza deste bebé divino.

Gaspar: - E eu levo o incenso, representando a sua divindade e o aroma das orações que subirão a Ele.

Baltazar: - Quanto a mim, trago a mirra, prenúncio do sofrimento que Ele enfrentará por toda a humanidade.

Gaspar: (olhando para o horizonte) - Vejam! Ao longe, não é aquela a cidade de Belém?

Melchior: - Sim, parece que a nossa jornada está a chegar ao fim. A estrela brilha diretamente sobre aquele local.

Baltazar: - Que momento sublime nos aguarda! Preparem os vossos corações, meus amigos. Estamos prestes a encontrar o Salvador.

Melchior: - Vamos apressar os nossos camelos. Não posso conter a minha emoção de ver o Menino Jesus e oferecer-lhe o meu presente.

Gaspar: - Concordo. Que a nossa chegada seja digna do Rei que vamos adorar.

Baltazar: - Que assim seja. Que esta noite fique marcada na história como o momento em que o céu tocou a terra.

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E assim, os três Reis Magos continuaram a sua jornada, com os seus corações cheios de expetativa e reverência, seguindo a estrela cintilante que os levaria ao encontro do Menino Jesus em Belém.

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
06
Jan19

Águas Frias (Chaves) - A versão moderna dos três Reis “Magros”


Mário Silva Mário Silva

 

Águas Frias (Chaves) - os três Reis Magos ...

 

A versão moderna dos

três Reis “Magros

 

Diz-se que uns reis multimilionários de aspeto físico “magro”, pois todos os dias, para manter a sua forma física corriam atrás dos camelos, pelo deserto, pelo menos 20Km por dia e só comiam verduras (o que era um luxo para o deserto. Mas como eram reis … !!!!). Esses reis, numa reunião para alterarem a monotonia dos seus exercícios físicos (já não podiam ver mais os traseiros dos camelos e a paisagem era sempre a mesma) – que monotonia !!!! Então viram no Goggle que ia aparecer uma estrela cadente, mas com movimento em “slowmotion” e que se dirigia para Belém, decidiram que o seu próximo objetivo era seguir a estrela, até porque já tinham ouvido falar muito de Belém, pois lá havia uma personagem muito popular (até dava beijinhos a qualquer um e tirava “selfies” a quem quer que lhe aparecesse à frente).

Assim decidiram … assim fizeram …

Fizeram-se ao deserto … mas tinham-se prevenido para não se perderem nem na imensidão da areia do deserto, nem na confusão das ruelas, ruas, caminhos, estradas e espante-se até “autoestradas”(que não deixavam passar os camelos dos reis … o tempo já não é o que era, nem respeito por suas majestades). Mas como ia dizendo, eles eram do deserto mas não eram camelos e para não se perderem, muniram-se de um G.P.S. (Guia Pedestre Solitário), homem sábio que bastava olhar para o céu e já sabia onde estava (nem sempre sabia é para onde devia ir, mas isso são pormenores).

Os reis vinham de origens diferentes. O Belchior mais conhecido na sua terra natal por Melchior (que significava “rei da luz”) era o mais velho, dos seus setenta anos, de cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra dos Caldeus, na Pérsia; Gaspar, conhecido por “o branco” (gathaspa), pela sua tez clara, era moço, de vinte anos, robusto e partira de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio e Baltasar, conhecido por “senhor dos tesouros” (bithisarea), era mouro, de barba cerrada e com quarenta anos e partira do Golfo Pérsico, na Arábia.

Ora em cima dos camelos, ora a pé (porque o seu traseiro real, por muito almofadado que estivesse, ressentia-se dos altos e baixos do relevo, das curvas e contracurvas (ao menos no deserto podia-se ir a direito …), dos sentidos proibidos, sentidos únicos e rotundas (… afinal, estavam a pensar fazer algumas no deserto … devia ficar bonito e gastava-se algum dinheiro do Povo …). E o Guia Pedestre Solitário (GPS), estava sempre a resmungar, ou porque as nuvens não deixavam ver as estrelas, ou o sol o encandeava, ou porque era solitário tinha que fazer o trabalho sozinho (e até ameaçava fazer greve !!!), ou eram as luzes dos  aviões que o confundiam. O certo, é que passaram semanas, meses, anos … às vezes até passavam pelo mesmo sítio.

Mas, com todos estes contratempos, lá foram seguindo a estrela cadente …

Passaram por paisagens magníficas, em especial, num reino que chamavam de Portugal.

Já tinham decidido, que depois da visita iriam comprar alguns imóveis para terem um “visto GOLD”.

Mas o que mais os deslumbrou, foi quando passaram por uma terra lindíssima que se chamava ÁGUAS FRIAS.

- Que magnifico !!! - dito em árabe por Belchior (porque primeiro falam os mais velhos).

- Que beleza ímpar !!! – exclaramou com admiração Baltasar.

- Um verdadeiro oásis !!!! – retorquiu Gaspar (que por ser o mais novo foi o último a falar).

Ainda pararam, na estrada, a pensar …

Ficamos aqui … ? Continuamos …?

Depois de demorada discussão e com o coração apertadinho, o Belchior, o mais emotivo … com os olhos lacrimejantes, concluiu:

- Viemos com um objetivo para cumprir … Chegar a Belém, e entregar os nossos presentes:

- o ouro, um presente para um “rei”; o olíbano (incenso) para um “sacerdote”, representando a espiritualidade; e a mirra, para um “profeta” (a mirra, na terra deles, era usada para embalsamar corpos e, simbolicamente, representava a imortalidade).

E lá foram eles, os seus camelos e o GPS…

Claro, que, como em qualquer viajem, nem tudo pode correr bem …

Encontraram o presidente do PAN, que os mandou parar, pois, segundo eles estavam a infringir a Lei, pois estavam a usar abusivamente dos animais (camelos), o que não era dignificante para o ser Animal. O três Reis ficaram boquiabertos e tentaram convencer, que lá nos seus reinos, o meio de transporte normal era o camelo e pela viajem que já tinham feito, já tinham visto muito mais “camelos”, que não sendo animais, eram menos dignificados que os seus camelos (animais). O PAN, ficou um pouco confuso (como sempre) e lá os deixou seguir viagem.

Passada aqui … passada acolá …

No dia 6 de dezembro, chegaram, finalmente a Belém.

Era já noite escura … passaram em ruas movimentadas com “máquinas” que passavam e cujos “condutores” olhavam para Eles com espanto. Espantavam estava eles com todo aquele movimento, luzes e pessoas que, qual formigas, andavam de um lado para outro.  Ainda perguntaram ao GPS:

- Afinal, é aqui, Belém?!!!!

- Suas Altezas, eu raramente tenho dúvidas e nunca me engano – Aqui é Belém.

Deambularam pela noite gélida de dezembro, até que debaixo de uma entrada de uma casa, viram um ser humano,  enroscado num cobertor velho e roto e coberto de cartões e acompanhado por dois animais (única companhia) que juntinho a Ele se aqueciam e o aqueciam ….

Os três Reis “Magros” …. olharam … observaram aquela imagem de simplicidade e sofrimento, no meio da magnitude envolvente e, com os olhos carregados de água, abeiraram-se desse Ser e pensaram:

- Só pode ser Este o que o que procuramos … o ser que veio para no meio da humildade. Simplicidade e sofrer por nós …

Desceram dos seus camelos, abeiram-se Dele, que, no meio de frio, conseguia dormir

Ajoelharam-se, em sinal do seu reconhecimento pelo seu sofrimento … cobriram-no com as suas próprias mantas …

Ele acordou … primeiro assustou-se … depois vendo aqueles Reis ajoelhados, à sua volta, espantou-se …

- Não tenham receio … Nós fizemos uma grande viajem para reconhecer a Tua valorosa Vida …

Conversaram, consolaram-no. O Seu rosto foi ficando mais cada vez mais radiante (nunca tinha sido tão bem tratado…era maltratado e ainda é).

Os Reis depois de passarem grande parte da noite com Ele, deixaram os presentes que traziam consigo: Ouro, incenso e mirra …

O Guia Pedestre Solitário (GPS) olhou para o céu e viu que a estrela que os tinha guiado, deixara de brilhar, sinal que tinham chegado ao local desejado.

Os Reis, voltaram a montar os seus camelos e com o coração triste (depois de verem o estado em que Ele vivia), sentiram-se também contentes, pois Ele ficou muito confortado com a sua visita e os presentes deixados, iriam tornar os seus dias futuros menos árduos. Afinal Ele viera para Sofrer. Mas será que os outros compreenderão o seu Sofrimento.

E, sempre com o valioso auxílio do Guia Pedestre Solitário, os Reis retomaram a viagem de regresso às suas diferentes terras. E tinham aprendido muito e tinham muito para contar.

 

Mas, o que ainda lhes ficou na memória foi aquela manhã gélida que passaram por aquelapequena mas bela AldeiaÁGUAS FRIAS”.

 

Mário Silva

 

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷

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