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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

10
Fev25

O Fogo da Lareira (Poema em sextilhas)


Mário Silva Mário Silva

O Fogo da Lareira

(Poema em sextilhas)

10Fev DSC04288_ms

No coração da noite escura,

O fogo da lareira arde,

Com chamas dançantes e puras,

Que a escuridão vem a reverter.

Sua luz, um bálsamo secura,

Nos abraça, o medo a esconder.

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Com  seu calor, a alma aquece,

Nos dias frios de inverno,

Nos traz recordações, felicidade,

De tempos idos, de aconchego.

Em cada fagulha, uma promessa,

De paz e amor sem desterro.

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O crepitar, uma melodia,

Que nos embala na sua dança,

Nos faz esquecer a melancolia,

E nos une em doce esperança.

No brilho, vejo a alegria,

Da família em doce aliança.

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Quando o vento lá fora sopra,

E a noite se faz mais densa,

O fogo da lareira sopra,

Uma chama de eterna essência.

Nessa luz, a vida se compõe,

Amor e calor em profusão.

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Poema (em sextilhas) & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
07
Fev25

"Os potes de ferro de três pernas" - A Fotografia como Lente para o Passado


Mário Silva Mário Silva

"Os potes de ferro de três pernas"

A Fotografia como Lente para o Passado

07Fev DSC09512_ms

A fotografia de Mário Silva, "Os potes de ferro de três pernas", transporta-nos para um tempo em que a vida rural era mais simples e os utensílios de cozinha eram construídos para durar gerações.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e a sua paleta de cores quentes, evoca uma atmosfera de nostalgia e de aconchego, convidando o observador a uma reflexão sobre a importância da tradição e da memória.

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Os potes de ferro, com as suas três pernas e as suas formas arredondadas, são os protagonistas da imagem.

Estes utensílios, feitos de ferro fundido, eram utilizados para cozinhar os alimentos em lareiras. A escuridão do ferro, contrastando com a luz que incide sobre eles, confere à imagem uma sensação de solidez e durabilidade.

A lareira, com a sua pedra rústica e as suas cinzas, é o cenário perfeito para os potes de ferro.

A lareira era o coração da casa, o lugar onde a família se reunia para se aquecer e para preparar as refeições.

A vassoura, pendurada na parede, completa a composição, evocando a rotina diária da vida rural.

A vassoura era um instrumento essencial para a limpeza da lareira e sua envolvente.

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Os potes de ferro de três pernas eram um utensílio essencial nas casas rurais de Trás-os-Montes.

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O ferro fundido é um material extremamente resistente ao calor e à corrosão, o que tornava os potes muito duráveis.

Os potes de ferro podiam ser utilizados para cozinhar uma grande variedade de alimentos, desde sopas e ensopados até carnes e legumes.

Os potes de ferro eram transmitidos de geração em geração, tornando-se parte integrante da identidade cultural da região.

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A fotografia de Mário Silva não é apenas uma bela imagem, mas também um documento histórico.

Ao representar um objeto quotidiano, como um pote de ferro, o artista oferece-nos um vislumbre do passado, permitindo-nos compreender melhor a vida das pessoas que viviam nas zonas rurais de Portugal.

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Em resumo, a fotografia "Os potes de ferro de três pernas" é uma obra que nos convida a refletir sobre a importância da tradição e da memória.

Através de uma linguagem visual simples e poética, o artista captura a essência de um objeto que, embora tenha sido substituído por utensílios mais modernos, continua a evocar um sentimento de nostalgia e de pertença.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Dez24

Um dia gelado numa aldeia remota de Trás-os-Montes


Mário Silva Mário Silva

Um dia gelado numa aldeia remota de

Trás-os-Montes

27Dez Águas Frias - Neve_ms

Numa aldeia escondida no interior transmontano, o dia amanheceu frio, ventoso e coberto de neve.

As casas de pedra, com os seus telhados brancos, pareciam pequenas ilhas num mar de neve.

O vento uivava pelas ruas estreitas, levantando pequenos redemoinhos de neve que dançavam ao seu sabor.

Numa dessas casas, a lareira estava acesa, quebrando o silêncio da casa vazia.

A lenha de carvalho crepitava, lançando faíscas que iluminavam o rosto de uma velhinha sentada junto ao fogo.

Tinha um xaile pelos ombros, protegendo-a do frio que se fazia sentir.

Os seus olhos, marcados pelo tempo, refletiam as chamas que dançavam na lareira.

A velhinha, Dona Maria, era a única habitante daquela casa.

Vivia sozinha desde que o seu marido, um antigo pastor da região, tinha partido.

Agora, passava os seus dias entre as paredes de pedra da sua casa, aquecida pelo fogo da lareira e pelas memórias de tempos mais felizes.

Nesse dia de frio, vento e neve, Dona Maria sentou-se junto à lareira, como fazia todos os dias. O xaile pelos ombros dava-lhe algum conforto, mas era o calor do fogo que realmente a aquecia.

Olhava para as chamas, perdida nos seus pensamentos, enquanto a lenha de carvalho crepitava, quebrando o silêncio da casa.

Fora, a neve continuava a cair, cobrindo a aldeia com um manto branco.

O vento uivava, como se quisesse entrar na casa e juntar-se a Dona Maria junto à lareira.

Mas a velhinha não se deixava perturbar.

Estava em paz, aquecida pelo fogo e pelas suas memórias, num dia de frio, vento e neve, numa aldeia do interior transmontano.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Dez24

O Milagre da Aldeia Esquecida


Mário Silva Mário Silva

O Milagre da Aldeia Esquecida

26Dez 08a2e113ed1d9a97848223e13433ae43

Na pequena aldeia de Águas Frescas, aninhada entre colinas verdejantes do interior de Portugal, o Natal de 1994 prometia ser como tantos outros.

As casas de pedra, testemunhas silenciosas de séculos de história, aglomeravam-se em torno do largo central, onde uma igreja antiga se erguia, imponente e acolhedora.

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A família Carriço preparava-se para mais um Natal modesto.

Maria, a matriarca, acendia velas na janela, uma tradição quase esquecida que a sua avó lhe ensinara.

O seu marido, António, cortava lenha para a lareira, enquanto os filhos, João e Ana, decoravam um pequeno pinheiro com ornamentos feitos à mão, com “pratas” de chocolates eu foram colecionando durante todo o ano.

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Naquela tarde fria de dezembro, um forasteiro chegou à aldeia.

Manuel, um emigrante que partira há vinte anos para o Brasil, regressava à sua terra natal.

O seu rosto, marcado pelo tempo e pela saudade, iluminou-se ao reconhecer os contornos familiares da sua infância.

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Ao entrar na praça, Manuel sentiu o peso dos olhares curiosos.

Poucos o reconheceram, mas uma voz familiar quebrou o silêncio:

- Manuel? És mesmo tu?

Era Maria, sua amiga de infância.

O abraço que se seguiu foi caloroso, cheio de memórias e emoções há muito guardadas.

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-Vem - disse Maria - junta-te a nós para a ceia de Natal.

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À medida que a noite caía, a aldeia ganhava vida.

As velas nas janelas, uma tradição quase esquecida, começaram a brilhar uma a uma, como se a chegada de Manuel tivesse despertado antigas lembranças.

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Na casa dos Carriço, o jantar era simples, mas repleto de amor.

Manuel partilhou histórias das suas viagens, enquanto a família escutava, fascinada.

À meia-noite, os sinos da igreja tocaram, chamando os aldeões para a Missa do Galo.

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Ao saírem, foram surpreendidos por um espetáculo mágico.

Flocos de neve caíam suavemente, cobrindo a aldeia com um manto branco - algo que não acontecia há décadas.

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- Um milagre de Natal! - exclamou Ana, com os seus olhos brilhando de alegria.

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A praça encheu-se rapidamente.

Vizinhos que mal se falavam abraçavam-se, crianças riam e brincavam na neve, e até o velho Patrocínio, conhecido pelo seu temperamento difícil, sorria abertamente.

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Manuel, emocionado, olhou para Maria.

- Sabes - disse ele - passei anos a procurar um lugar para chamar de lar. Só agora percebo que ele sempre esteve aqui.

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Naquela noite, enquanto a neve continuava a cair, a aldeia de Águas Frescas redescobriu o verdadeiro espírito do Natal.

As tradições esquecidas foram revividas, velhas amizades renovadas, e um sentimento de comunidade, há muito adormecido, voltou a florescer.

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FELIZ e SANTO NATAL … para TODOS

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
25
Dez24

Natal Emotivo na aldeia portuguesa de Águas Frescas


Mário Silva Mário Silva

Natal Emotivo na aldeia portuguesa de

Águas Frescas

25Dez _Natal 2024_ms

Na pequena aldeia de Águas Frescas, aninhada nas montanhas do interior de Portugal, o Natal sempre foi uma época mágica.

Este ano, porém, prometia ser diferente.

A neve caía suavemente, cobrindo as ruas de pedra e os telhados das casas centenárias com um manto branco, criando uma atmosfera de conto de fadas que encantava os poucos habitantes que ainda resistiam ao êxodo rural.

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Na véspera de Natal, a família Rechousa preparava-se para a tradicional consoada.

Dona Henriqueta, com as suas mãos enrugadas pelo tempo, preparava cuidadosamente o bacalhau com couves, enquanto seu marido, Sarafim, arrumava a mesa com a melhor louça da família.

O aroma delicioso dos pratos tradicionais preenchia a casa, misturando-se com o cheiro da lenha que ardia na lareira.

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Enquanto isso, no largo central da aldeia, os homens mais jovens reuniam-se para acender o Madeiro, uma enorme fogueira que serviria como ponto de encontro para toda a comunidade.

As chamas dançavam alegremente, iluminando os rostos sorridentes dos aldeões que se aproximavam, trazendo consigo pratos de doces caseiros e garrafas de vinho tinto para compartilhar.

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À meia-noite, o sino da igreja matriz repicou, chamando todos para a Missa do Galo.

As famílias saíram das suas casas, caminhando juntas pela neve em direção à igreja.

Lá dentro, diante do presépio vivo montado com tanto carinho pelos moradores, as vozes uniram-se em cânticos natalinos, ecoando pelas paredes de pedra e tocando o coração de cada presente.

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De volta à casa dos Rechousa, a família reuniu-se ao redor da árvore de Natal para a troca de presentes.

Os olhos dos netos brilhavam de expectativa, enquanto os avós observavam com ternura.

Naquele momento, perceberam que o verdadeiro presente era estar ali, juntos, mantendo vivas as tradições que faziam de Águas Frescas um lugar tão especial, especialmente no Natal.

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Quando o dia amanheceu, a aldeia despertou para um Natal branco.

As crianças corriam pelas ruas, fazendo bonecos de neve, enquanto os mais velhos reuniam-se novamente ao redor do Madeiro ainda aceso, compartilhando histórias e risos.

Naquele dia, em Águas Frescas, o espírito natalino não era apenas uma tradição, mas uma força viva que unia gerações e aquecia os corações, provando que a magia do Natal ainda sobrevivia nas pequenas aldeias de Portugal.

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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A TODOS UM FELIZ e SANTO NATAL

 

 

 

Mário Silva 📷
19
Dez21

O pote na lareira - ÁGUAS FRIAS - CHAVES - PORTUGAL


Mário Silva Mário Silva

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Um pote de três pés, de ferro, esquentando o caldo de frescos e tenros vegetais, cultivados na horta, ao lado e a lareira crepitando ao ritmo que consome a lenha de carvalho, pitada uns meses antes.

As labaredas bailarinas aquecem o caldo e o ambiente da casa, enquanto o ar gelado se faz sentir lá fora …

ÁGUAS FRIAS - CHAVES - PORTUGAL

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À LAREIRA

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Em frente à lareira

O calor da braseira

Aquece até a alma mais gelada

Em modo de brincadeira

Conta-se uma história brejeira

Para soltar uma risada.

.

A lenha vai ardendo aos poucos

E sejam puros ou loucos

Todos se querem aquecer

O lume ajuda o tempo a passar

O frio acaba por abalar

E no quentinho chega o anoitecer.

.

A noite já vai alta

Quando a lareira sente a falta

De quem a manteve a iluminar

Só restam as cinzas espalhadas

De umas horas bem passadas

 E a certeza de voltar.

.

______________________________ Isabel Mendes _______________________

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Ver também:

https://www.facebook.com/mariofernando.silva.9803/

http://aguasfrias.blogs.sapo.pt

https://www.youtube.com/channel/UCH8jIgb8fOf9NRcqsTc3sBA...

https://twitter.com/MrioFernandoGo2

https://www.instagram.com/mario_silva_1957/

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Mário Silva 📷
07
Nov21

A lenha e Lareira - Águas Frias (Chaves) - PORTUGAL


Mário Silva Mário Silva

 

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A LENHA e a LAREIRA

No dia 31 de outubro mudou a hora – anoitecendo mais cedo …

Com o avançar do outono, os dias vão ficando mais pequenos, até ter o seu auge no solstício de inverno (21 de dezembro), em que o dia será terá menos horas de luminosidade.

As temperaturas vão diminuindo e as chuvas, vento, geadas e até nevadas vão sendo mais frequentes.

Agora, já é tempinho de ir à mata e abater alguns carvalhos) os que estão muito juntos, envelhecidos ou com algum tipo de doença). Este abate seletivo não põe em causa o ecossistema e serve como fonte de aquecimento, até porque os preços da eletricidade, gás ou gasóleo, está pela “hora da morte”.

Depois de devidamente cortada, é preciso transportá-la do monte para a arrecadação, para secar e estar sempre “à mão” quando for necessária para a lareira.

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À LAREIRA

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Em frente à lareira

O calor da braseira

Aquece até a alma mais gelada

Em modo de brincadeira

Conta-se uma história brejeira

Para soltar uma risada.

.

A lenha vai ardendo aos poucos

E sejam puros ou loucos

Todos se querem aquecer

O lume ajuda o tempo a passar

O frio acaba por abalar

E no quentinho chega o anoitecer.

.

A noite já vai alta

Quando a lareira sente a falta

De quem a manteve a iluminar

Só restam as cinzas espalhadas

De umas horas bem passadas

 E a certeza de voltar.

.

________________ Isabel Mendes (Isamar) ____________

.

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Ver também:

https://www.facebook.com/mariofernando.silva.9803/

http://aguasfrias.blogs.sapo.pt

https://www.youtube.com/channel/UCH8jIgb8fOf9NRcqsTc3sBA...

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Mário Silva 📷
22
Fev20

Águas Frias (Chaves) - ... a névoa ... o "mar" de Trás-Os-Montes ...


Mário Silva Mário Silva

 

... a névoa ...

... o "mar" de Trás-Os-Montes ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... a névoa - o mar de Trás-Os-Montes ...... a névoa - o mar de Trás-Os-Montes ...

 

Desce a névoa da montanha

 

Águas Frias (Chaves) - ... é preciso limpar o terreno das ervas daninhas, para se poder iniciar as sementeiras e plantações ...

 ... é preciso limpar o terreno das ervas daninhas, para se poder iniciar as sementeiras e plantações ...

 

“A névoa involve a montanha,
Húmido, um frio desceu.
O que é esta mágoa estranha
Que o coração me prendeu?

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma casa que ainda nos relembra o passado da Aldeia ...

... uma casa que ainda nos relembra o passado da Aldeia ...

 

Parece ser a tristeza
De alguém de quem sou actor,
Com fantasiada viveza
Tornada já minha dor.

Águas Frias (Chaves) - ... os pote de ferro, em lareira limpa ...

... os potes de ferro, em lareira limpa ...

 

Mas, não sei porquê, me dói
Qual se fora eu a ilusão;
E há névoa em tudo o que foi
E frio em meu coração.”

Novas Poesias Inéditas. Fernando Pessoa

Águas Frias (Chaves) - ... a igreja matriz banhada pela luz brilhante dos esporádicos raios de sol ...... a igreja matriz banhada pela luz brilhante dos esporádicos raios de sol ...

 

Em 1930, Fernando Pessoa publicou num do jornal açoriano um poema até então inédito. “Névoa” apareceu junto a “Minuete Invisível”, que tinha sido apresentado pela primeira vez no primeiro (e único) número da Portugal Futurista, e a um texto de apresentação assinado pelo jornalista Rebelo de Bettencourt.

 

Águas Frias (Chaves) - ... o gato apanhando os preciosos raios de sol em dias de inverno ...

... o gato apanhando os preciosos raios de sol em dias de inverno ...

 

Depois dessa data, o poema não voltou a ser publicado. Caiu no esquecimento, até que um investigador o encontrou, por acaso, mais de 80 anos depois.

Águas Frias (Chaves) - ... uma antiga varanda (que penso que já não existe) ....... uma antiga e tradicional varanda transmontana (que penso que já não existe) ....

 

Agora, entrou finalmente para o corpus pessoano, ao ser incluído no mais recente volume da edição crítica da Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM).

 

Águas Frias (Chaves) - ... o pôr do sol, atrevido, em dias de inverno ...

... o flamejante pôr do sol, atrevido, em dias de inverno ...

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
22
Dez19

Águas Frias (Chaves) - ... Chegou o inverno ...faltam 2 dias para o Natal ... e 9 para o final deste ano ...


Mário Silva Mário Silva

 

Chegou o inverno ...

... faltam 2 dias para o Natal ... 

... e 9 para o final deste ano ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... o pote de 3 pés, em ferro, ao lume da lareira ...

... o pote de 3 pés, em ferro, ao lume da lareira ...

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma casa na Aldeia que já "viveu" o que tinha a "viver" ...

... uma casa na Aldeia que já "viveu" o que tinha a "viver" ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... um conjunto de fragas que já foi fonte e artisticamente composta numa altura em ainda haviam cantoneiros que tenham gosto em zelar pelas estradas e sua bermas ...

... um conjunto de fragas que já foi fonte e artisticamente composta numa altura em ainda haviam cantoneiros que tenham gosto em zelar pelas estradas e sua bermas ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... pela rua 1º de Maio ...

... pela rua 1º de Maio ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... vacas pastando e aproveitando a erva fresca que a chuva fez crescer ...

... vacas pastando e aproveitando a erva fresca que a chuva fez crescer ...

 

 

 

Até breve !!!

 

 

          

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
30
Nov19

Águas Frias (Chaves) - ... A Aldeia em fins de outono ... quando já se "cheira" a Natal ...


Mário Silva Mário Silva

 

... A Aldeia em fins de outono ...

quando já se "cheira" a Natal ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... a névoa instala-se na encosta do Brunheiro, fazendo uma cortina translúcida que só deixa ver a silhueta  do Castelo de Monforte de Rio Livre ...

... a névoa instala-se na encosta do Brunheiro, fazendo uma cortina translúcida que só deixa ver a silhueta do Castelo de Monforte de Rio Livre ...

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... cogumelos de cor bem rosada ... podem ser bonitos , mas ... eu não os comia ...

... cogumelos de cor bem rosada ... podem ser bonitos , mas ... eu não os comia ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma lareira se acendeu ... o frio já se instalou ... o calor da lareira já é essencial, por estas paragens ...

... uma lareira se acendeu ... o frio já se instalou ...

o calor da lareira já é essencial,  por estas paragens ...

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... a árvore despida de folhas, mas ainda conservando alguns frutos ...

... a árvore despida de folhas, mas ainda conservando alguns frutos ...

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... casas na Aldeia em tons outonais ...

... casas na Aldeia, rodeadas pelos tons outonais ...

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... o sol outonal rasgando a sua luz através da árvores quase despidas ...

... o sol outonal rasgando a sua luz através da árvores quase despidas ...

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma vista da Aldeia em dia cinzento de fins do outono ...

... uma vista da Aldeia em dia cinzento de fins do outono ...

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... parte da muralha e da torre de menagem do Castelo de Monforte de Rio Livre (monumento nacional) ...

... parte da muralha e da torre de menagem do Castelo de Monforte de Rio Livre (monumento nacional) ...

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... duas casas na parte superior da estrada nacional ...

... duas casas na parte superior da estrada nacional ...

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... o vermelho das folhas que caem ...

... o vermelho das folhas que caem ...

 

 

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
17
Nov19

Águas Frias (Chaves) - ... o outono avança e com ele chegam as chuvas, o "frio de rachar", o nevoeiro de manhã, as geadas à noite e até a neve já faz a sua aparição ... afinal, estamos em Trás-Os-Montes ...


Mário Silva Mário Silva

 

... o outono avança ...

e com ele chegam as chuvas;

a "água é fria"; 

o "frio de rachar";

o nevoeiro de manhã;

as geadas à noite;

e até a neve já faz a sua aparição ...

... afinal, estamos em Trás-Os-Montes ...

... e a lareira já está acesa !!!

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... depois de uma noite de geada, as folhas caídas transformaram-se em belas peças de "filigrana" de um branco cristalino ...

... depois de uma noite de geada, as folhas caídas transformaram-se

em belas peças de "filigrana" de um branco cristalino ...

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... o pastor levando, pelo braço, o cordeiro que tinha acabado de nascer ...

... o pastor levando, pelo braço, o cordeiro que tinha acabado de nascer , atrás do rebanho e ladeado dos seus fieis cães de guarda ...

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... o cogumelo que parece "brilhar" no meio da vegetação rasteira, ao final do dia ...

... o cogumelo que parece "brilhar" no meio da vegetação rasteira, ao final do dia ...

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma casa na Aldeia ...

... uma casa na Aldeia ...

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... mais uma vista para a Aldeia ...

... mais uma vista para a Aldeia ...

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... o castelo de Monforte de Rio Livre (monumento nacional), no alto da serra do Brunheiro, dominando a paisagem e fazendo-nos recuar na História ...

... o castelo de Monforte de Rio Livre (monumento nacional),

no alto da serra do Brunheiro, dominando a paisagem

e fazendo-nos recuar na História ...

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma casa na Aldeia ...

... uma casa na Aldeia ...

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... o cavalo comendo a sua refeição de erva fresca rodeado de arvoredo com tons outonais

... o cavalo comendo a sua refeição de erva fresca,

rodeado de arvoredo com tons outonais ...

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
15
Fev19

Águas Frias (Chaves) - ...15 de fevereiro - O Dia Internacional da Criança com Cancro ...


Mário Silva Mário Silva

 

 

...15 de fevereiro

O Dia Internacional da Criança com Cancro ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... Aldeia em destaque ...

... Aldeia em destaque ...

 

 

Esta data mundial visa ajudar todas as crianças vítimas de cancro a conseguirem acesso a melhores tratamentos e medicamentos e ao mesmo tempo ajudar as famílias e os amigos das crianças vítimas da doença.

Todos os anos são diagnosticados em Portugal 350 novos casos de cancro em crianças. Os especialistas defendem que o diagnóstico precoce é fundamental, permitindo salvar 8 em cada 10 crianças.

Os tipos de cancros mais frequentes nas crianças são as leucemias (glóbulos brancos), tumores do sistema nervoso central e linfomas (sistema linfático).

Cancro Infantil em Portugal

Portugal é o segundo país europeu, e o terceiro no mundo, com mais dadores de medula óssea por milhão de habitantes.

Sinais a ter em conta na deteção precoce do cancro infantil

  • manchas brancas nos olhos
  • estrabismo súbito
  • cegueira
  • febre inexplicável prolongada
  • perda súbita de peso
  • palidez
  • fadiga
  • sangramento fácil
  • ossos doridos
  • dores inexplicáveis nas articulações e costas
  • fraturas fáceis
  • mudança ou deterioração da caminhada equilíbrio ou no discurso
  • inchaço na região da cabeça

Todos os anos são diagnosticados 13000 novos casos de cancro infantil (até aos 19 anos de idade) na Europa.

A taxa de cura ronda os 75%, mas o cancro continua a ser a principal causa de morte nas crianças após 1 ano de vida (3000 crianças por ano) na Europa. A maior taxa de incidência de cancro pediátrico regista-se na faixa entre os 2 e os 4 anos.

In: https://www.calendarr.com/portugal/dia-internacional-da-crianca-com-cancro/

 

Águas Frias (Chaves) - ... a árvore ao fim de tarde ...

... a árvore ao fim de tarde ...

 

Águas Frias (Chaves) - ...altar mor da igreja matriz da Aldeia ...

...altar-mor da igreja matriz da Aldeia ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... vista da Aldeia ...

... vista da Aldeia ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... cozinha transmontana ...

... cozinha tradicional transmontana ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... "vende-se" e o burro ...

... "vende-se" e o burro ...

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

Mário Silva 📷
10
Nov18

Águas Frias (Chaves) - "... Se o Inverno não erra caminho, tê-lo-ei pelo São Martinho ..."


Mário Silva Mário Silva

 

 

 

"... Se o Inverno não erra caminho,

tê-lo-ei pelo São Martinho ..."

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... gato lavando a cara ... sinal de chuva ...

     ... gato lavando a "cara" ... sinal de chuva ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... o largo do "Concelho" ...

     ... o largo do "Concelho" ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... casas na Lampaça ...

     ... casas na Lampaça ...  já com a lareira acesa ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... flor de açafrão ...

     ... flores de açafrão ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... cogumelo ... (penso que é daqueles que só se comem uma vez na Vida) ...

     ... cogumelo ... (penso que é daqueles que só se comem uma vez na Vida) ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... trabalhando a terra com trator ...

     ... trabalhando a terra com trator ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... vendo o castanheiro pelo buraco de outro velho castanheiro ...

     ... vendo o castanheiro pelo buraco de outro velho castanheiro ...     

 

 

 

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
17
Dez16

Águas Frias (Chaves) - ..."Não há em Dezembro, valente que não trema..."


Mário Silva Mário Silva

 

"...Não há em Dezembro, valente que não trema..."

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... a beleza cristalina da geada ...

     ... a beleza cristalina da geada ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... vislumbrando a Aldeia, ao fundo ...

     ... vislumbrando a Aldeia, ao fundo ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... pote ao lume mas ...o

     ... pote ao lume, ... mas ...     

 

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... a igreja matriz de perfil ...

     ... a igreja matriz de perfil ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... Fraga que at+e parece Gente (...com alguma imaginação) ...

     ... Fraga que até parece Gente (...com alguma imaginação) ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... vista parcial da Aldeia ...

     ... vista parcial da Aldeia ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... vaca ruminando um pouco de feno ...

     ... vaca ruminando um pouco de feno, na sua hora de almoço ...    

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... o imponente castanheiro (despido ...)

     ... o imponente castanheiro (despido ...)     

 

 

 

 

Até breve !!!! 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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