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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

05
Jul23

História de uma flor campestre roxa que queria ser uma begónia


Mário Silva Mário Silva

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História de uma flor campestre roxa

que queria ser uma begónia

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A história da flor campestre roxa começa num campo vasto e colorido, onde ela crescia livremente entre outras plantas.

Mas a flor sempre se sentiu diferente, como se não pertencesse àquele lugar.

Ela observava as begónias em jardins próximos e sonhava em ser como elas, com suas flores grandes e vistosas.

A flor campestre roxa começou a desejar intensamente ser uma begônia, mas não sabia como fazer isso acontecer.

Ela tentou mudar sua aparência, mas nada funcionava.

Foi então que um dia, um jardineiro notou a tristeza da flor e lhe explicou que cada planta tem sua beleza única e que ela deveria valorizar suas próprias caraterísticas.

A flor campestre roxa entendeu o conselho do jardineiro e começou a apreciar a sua própria beleza.

Ela percebeu que suas flores pequenas e delicadas eram tão bonitas quanto as begónias e que ela não precisava ser outra planta para ser especial.

A partir desse momento, a flor campestre roxa floresceu ainda mais e se tornou uma das plantas mais admiradas do campo.

Ela aprendeu que a verdadeira beleza está em aceitar como é e valorizar suas próprias caraterísticas, não em tentar ser como os outros.

A história da flor campestre roxa nos ensina a importância da autoaceitação e da valorização da nossa singularidade, e mostra-nos que cada um de nós é especial à sua maneira.

Ela também nos ensina que muitas vezes precisamos de alguém para nos mostrar o valor que temos e nos encorajar a acreditar em nós mesmos.

O jardineiro foi essa pessoa para a flor campestre roxa, e podemos ser essa pessoa para aqueles ao nosso redor.

Devemos lembrar que todos têm algo especial e único para oferecer, e que é importante apreciar e valorizar essas diferenças. Ao fazê-lo, podemos florescer e nos tornar a melhor versão de nós mesmos, assim como a flor campestre roxa.

Portanto, devemos abraçar a nossa individualidade e não nos comparar com os outros, porque é isso que nos torna únicos e especiais.

A história da flor campestre roxa é um lembrete de que a verdadeira beleza vem de dentro e que devemos nos amar e aceitar como somos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
01
Jul23

Estória divertida no mês de junho - recordações e acontecimentos importantes em Portugal


Mário Silva Mário Silva

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Estória divertida no mês de junho

recordações e acontecimentos importantes em Portugal

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Em 2018, durante as celebrações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que ocorrem no dia 10 de junho, o presidente português Marcelo Rebelo de Sousa protagonizou um momento bastante inusitado.

Enquanto cumprimentava as pessoas na multidão, ele foi surpreendido por um cachorro que invadiu o seu espaço e começou a lamber o seu rosto.

O presidente, que é conhecido por ser um amante dos animais, não se importou com a interrupção e continuou a cumprimentar as pessoas com o cachorro nos seus braços.

O momento foi registrado em vídeo e rapidamente viralizou nas redes sociais, tornando-se um dos momentos mais engraçados e memoráveis das celebrações do Dia de Portugal naquele ano.

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Além disso, o mês de junho também marca o aniversário de importantes personalidades portuguesas, como o poeta Fernando Pessoa (13 de junho) e o escritor José Saramago (16 de junho).

 Ambos deixaram um legado significativo na literatura portuguesa e internacional e são lembrados e homenageados durante todo o mês.

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Texto: ©MárioSilva

Video:

Realização, Produção e Banda Sonora “Wonderful Life”

by ©MárioSilva

 

Mário Silva 📷
29
Jun23

S. PEDRO - Orago da aldeia transmontana de Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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S. PEDRO

Orago da aldeia transmontana de Águas Frias – Chaves - Portugal

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São Pedro foi um dos doze apóstolos de Jesus Cristo e é uma figura importante no Cristianismo. Ele nasceu por volta do ano 1 a.C. na cidade de Betsaida, na Galileia, e seu nome original era Simão. Pedro era pescador de profissão e trabalhava no Mar da Galileia juntamente com seu irmão André.

A história de São Pedro está intimamente ligada à vida e ao ministério de Jesus. De acordo com os relatos bíblicos, Pedro foi um dos primeiros discípulos chamados por Jesus. Ele testemunhou muitos milagres e ensinamentos do Messias e desempenhou um papel importante como líder entre os apóstolos.

Pedro é conhecido pela sua personalidade impulsiva e ardente. Por exemplo, durante a última ceia, ele prometeu a Jesus que nunca o negaria, mas logo depois negou conhecer Jesus por três vezes antes da crucificação. No entanto, após a ressurreição de Jesus, Pedro se arrependeu e foi perdoado. Ele foi instruído por Jesus a alimentar e cuidar de suas “ovelhas”, simbolizando sua liderança na Igreja.

Após a ascensão de Jesus ao céu, Pedro tornou-se um dos principais líderes da Igreja Cristã primitiva em Jerusalém. Ele desempenhou um papel central no início da propagação do Cristianismo e é considerado o primeiro papa pela Igreja Católica Romana. Pedro é venerado como um santo e mártir, pois segundo a tradição cristã, ele foi crucificado de cabeça para baixo em Roma durante a perseguição aos cristãos sob o imperador Nero.

Além da história de São Pedro, existem muitas outras histórias e lendas relacionadas a ele. Uma das histórias mais conhecidas é a caminhada de Pedro sobre as águas, na qual ele inicialmente teve fé suficiente para andar sobre as águas até Jesus, mas começou a afundar quando sua fé fraquejou. No entanto, Jesus o salvou.

Outra história famosa é o milagre da cura do coxo no Portão Formoso. Segundo o relato bíblico, Pedro e João encontraram um homem coxo pedindo esmolas no Templo de Jerusalém. Pedro disse ao homem: "Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda!" O coxo foi curado instantaneamente e começou a andar, pulando e louvando a Deus.

Essas histórias e estórias fazem parte do legado de São Pedro e demonstram a sua importância no Cristianismo.

Ele é lembrado como um exemplo de fé, arrependimento e liderança para os cristãos em todo o mundo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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27
Jun23

História da ovelha doente e do pastor distraído


Mário Silva Mário Silva

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História da ovelha doente e

do pastor distraído

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Havia uma vez um pastor que cuidava de um rebanho de ovelhas. Ele era um homem dedicado e responsável, mas tinha o hábito de se distrair facilmente. Enquanto vigiava as ovelhas, sua mente muitas vezes vagava para outros assuntos, e ele ficava distraído com os seus pensamentos.

Um dia, uma ovelha adoeceu gravemente. Ela estava fraca, com dificuldade para se levantar e não conseguia acompanhar o rebanho. As outras ovelhas continuaram a pastar e a se movimentar, mas o pastor distraído não notou a condição precária daquela ovelha em particular.

Enquanto o pastor distraído vagava com seus pensamentos, a ovelha doente ficava cada vez mais fraca e debilitada. Ela tentava aproximar-se das outras ovelhas em busca de ajuda, mas elas simplesmente a evitavam e continuavam seguindo o rebanho.

Os dias foram-se passando, e finalmente o pastor distraído notou a ovelha doente. Ele aproximou-se dela e percebeu o quanto ela estava debilitada. Sentiu uma profunda tristeza por não ter notado antes o sofrimento da ovelha.

O pastor, então, carregou a ovelha doente em seus braços e levou-a para um local seguro e tranquilo. Ele alimentou-a, deu-lhe água e cuidou dela com todo o carinho e atenção que pôde oferecer. O pastor ficou ao lado da ovelha, mantendo-a aquecida durante a noite e garantindo que ela recebesse todos os cuidados necessários.

Com o passar do tempo, a ovelha doente começou a recuperar lentamente. Sua força retornou, e ela voltou a andar com dificuldade, mas estava muito melhor do que antes.

O pastor distraído aprendeu uma lição valiosa sobre a importância de prestar atenção às necessidades de cada ovelha individualmente e não se deixar distrair por outros pensamentos.

A ovelha doente tornou-se um símbolo de perseverança e superação para todo o rebanho.

As outras ovelhas aprenderam a importância de cuidar umas das outras e estar atentas às necessidades dos mais fracos e doentes.

Desde então, o pastor distraído nunca mais permitiu que sua mente se distraísse enquanto cuidava de suas ovelhas. Ele aprendeu a importância de estar presente e atento às suas responsabilidades e garantir que cada uma de suas ovelhas recebesse o cuidado e a atenção necessários.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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24
Jun23

S.João - História e estórias


Mário Silva Mário Silva

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S.João - História e estórias

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São João é uma das festas mais populares e animadas em Portugal, celebrada em honra de São João Batista. A festa ocorre em várias cidades e vilas portuguesas, mas é especialmente famosa no Porto, onde é conhecida como "Noite de São João".

A tradição remonta a séculos atrás e está associada a várias lendas e histórias populares. Uma das lendas mais conhecidas é a do "Martelo de São João". Segundo a lenda, existia um homem mau chamado Bruxo, que aterrorizava a população da cidade do Porto. Um dia, São João apareceu para ajudar as pessoas e entregou-lhes um martelo mágico. Com o martelo, as pessoas conseguiram derrotar o Bruxo e livrar-se do mal. Desde então, as pessoas celebram São João batendo com martelos de plástico nas cabeças umas das outras durante as festividades.

Outra tradição muito popular durante as festas de São João é o lançamento de balões de ar quente. As pessoas escrevem mensagens e desejos nos balões antes de soltá-los no ar, acreditando que seus desejos se tornarão realidade.

Além disso, durante a Noite de São João, é comum ver fogueiras espalhadas pelas ruas. As pessoas saltam sobre as fogueiras para purificar o corpo e afastar os maus espíritos. Também é costume dançar ao redor das fogueiras, cantar e tocar instrumentos musicais tradicionais.

Durante as festividades, é tradicional comer sardinhas assadas e caldo verde, uma sopa feita com couve-galega, batatas e chouriço. As ruas são decoradas com balões, bandeirolas e arranjos florais, criando uma atmosfera festiva e colorida.

Em resumo, a festa de São João é uma celebração popular que combina tradições religiosas com festividades folclóricas. É uma ocasião em que as pessoas se reúnem para celebrar, dançar, comer e se divertir. As lendas e histórias associadas a São João adicionam um toque mágico e misterioso à festa, tornando-a ainda mais especial para os portugueses.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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22
Jun23

O encontro entre o vaidoso e colorido abelharuco "Merops apiaster" e o taciturno estorninho-preto “Sturnus unicolor” ... (2.ª parte)


Mário Silva Mário Silva

O encontro entre o vaidoso e colorido abelharuco "Merops apiaster" e o taciturno estorninho-preto “Sturnus unicolor” ... (2.ª parte)

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(continuação …)

Numa manhã de Primavera, encontraram-se duas aves antagónicas, tanto pela sua beleza como pelas suas características: o abelharuco "Merops apiaster" e o estorninho preto “Sturnus unicolor”. Os dois pássaros estavam empoleirados num ramo de árvore, olhando um para o outro de lados opostos.

O colorido abelharuco olhava para o seu reflexo nas penas pretas e brilhantes do estorninho, enquanto este - que se destaca pelo seu comportamento silencioso - se recusava a reconhecê-lo.

O abelharuco era uma visão vívida de penas cor-de-laranja e amarelas brilhantes, com manchas azuis nas asas e um toque de vermelho na cauda. Por outro lado, o estorninho preto ostentava uma pelagem totalmente preta que irradiava um brilho lustroso aos raios de sol.

Os dois pássaros observavam-se de uma altura quase desdenhosa - o abelharuco com o seu bico orgulhoso inclinado para cima e o estorninho com os seus olhos de bico virado para o lado. Naquele momento, eles encapsularam dois estilos contrastantes: um extravagante e vaidoso, e outro solene e digno.

Conclusão

O encontro entre o Abelharuco e o Estorninho-preto é um exemplo fascinante da interação entre espécies na natureza. É certo que o Abelharuco era bastante colorido e o Estorninho Negro bastante conservador, mas foram capazes de ultrapassar as suas diferenças e coexistir pacificamente. Este encontro serve como um ótimo lembrete de que devemos tentar apreciar e respeitar a diversidade do nosso mundo natural e que todos podemos aprender algo uns com os outros. Todos nós podemos ser um pouco mais como o Abelharuco e o Estorninho-preto - abraçando as nossas diferenças e celebrando as nossas semelhanças.

O encontro entre aves tão diferentes serve para lembrar que a diversidade enriquece a natureza. Embora as suas aparências e hábitos fossem muito diferentes, tanto o abelharuco como o estorninho encontraram uma forma de coexistir pacificamente no mesmo ramo. Isto reflete a forma como os seres humanos com diferentes perspetivas, origens e interesses podem aprender uns com os outros se nos aproximarmos com abertura e respeito.

Quando abraçamos a diversidade em vez de tentarmos conformar os outros às nossas próprias preferências, ganhamos novos conhecimentos e ideias que expandem as nossas perspetivas limitadas. Diferentes culturas, religiões e etnias enriquecem a experiência humana quando nos encontramos como iguais. E apesar de, por vezes, surgirem inevitavelmente conflitos, podemos resolver as nossas divergências de forma não violenta através de uma comunicação aberta e de um compromisso.

À medida que continuamos a nossa viagem de descoberta na natureza, devemos esforçar-nos por interagir com os outros da mesma forma que o abelharuco e o estorninho o fizeram - com harmonia, aceitação e vontade de experimentar a beleza que a diversidade traz quando unidos no mesmo ramo. Que possamos aprender a ver para além das diferenças superficiais a maravilha partilhada que une toda a vida no nosso pequeno planeta.

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Texto e fotografia: ©MárioSilva

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18
Jun23

O encontro entre o vaidoso e colorido abelharuco "Merops apiaster" e o taciturno estorninho-preto “Sturnus unicolor” (1ª parte)...


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O encontro entre o vaidoso e colorido abelharuco "Merops apiaster" e o taciturno estorninho-preto “Sturnus unicolor” ...

1.ª parte

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Introdução

A natureza é uma coisa linda - nunca se sabe que encontros podemos testemunhar. Por isso, estamos absolutamente entusiasmados por partilhar convosco um momento incrivelmente raro entre duas aves na natureza - o vaidoso e colorido Abelharuco “Merops apiaster” e o taciturno Estorninho-preto “Sturnus unicolor”.

Neste artigo, vamos explorar a forma como estas duas aves interagiram quando se encontraram num campo aberto. O encontro foi um espetáculo único - enquanto o Abelharuco era extravagante e exalava autoconfiança, o Estorninho-preto era mais reservado e observava cautelosamente à distância.

Também discutiremos os comportamentos de cada ave e os fatores que podem ter levado a este intrigante impasse. Aprenderá como as suas ações foram moldadas pelas suas motivações instintivas para encontrar alimento, bem como algumas das características únicas que tornam ambas as espécies tão interessantes.

Então, junte-se a nós na nossa viagem através deste extraordinário encontro entre duas das aves mais fascinantes da natureza!

(... continua)

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Texto e fotografia: ©MárioSilva

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15
Jun23

Em 2012 (3.ª parte)


Mário Silva Mário Silva

Em 2012

ocorreram vários acontecimentos importantes em Portugal. Aqui estão alguns deles:

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Crise económica: Portugal continuou a enfrentar os efeitos da crise financeira global de 2008, com altos níveis de desemprego e dificuldades económicas. O país estava sob um programa de resgate financeiro da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional…

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Eleições presidenciais: Em janeiro de 2012, realizaram-se eleições presidenciais em Portugal. O presidente, Aníbal Cavaco Silva, foi reeleito para um segundo mandato.

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Protestos e greves: O país testemunhou protestos e greves contra as medidas de austeridade implementadas pelo governo para lidar com a crise económica. Várias manifestações ocorreram em todo o país, expressando o descontentamento da população com as políticas económicas.

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Queda do governo: Em julho de 2012, o governo liderado pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho enfrentou uma crise política. O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, renunciou em protesto contra a resistência às medidas de austeridade, o que levou à queda do governo.

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Texto e Vídeo: ©MárioSilva

Realização

Produção

Banda Sonora "Don't You Want Me"

by

©MárioSilva

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14
Jun23

O encontro entre o vaidoso e colorido abelharuco "Merops apiaster" e o taciturno estorninho-preto “Sturnus unicolor” ... (2.ª parte)


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O encontro entre o vaidoso e colorido abelharuco "Merops apiaster" e o taciturno estorninho-preto “Sturnus unicolor” ... (2.ª parte)

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(continuação …)

Numa manhã de Primavera, encontraram-se duas aves antagónicas, tanto pela sua beleza como pelas suas características: o abelharuco "Merops apiaster" e o estorninho preto “Sturnus unicolor”. Os dois pássaros estavam empoleirados num ramo de árvore, olhando um para o outro de lados opostos.

O colorido abelharuco olhava para o seu reflexo nas penas pretas e brilhantes do estorninho, enquanto este - que se destaca pelo seu comportamento silencioso - se recusava a reconhecê-lo.

O abelharuco era uma visão vívida de penas cor-de-laranja e amarelas brilhantes, com manchas azuis nas asas e um toque de vermelho na cauda. Por outro lado, o estorninho preto ostentava uma pelagem totalmente preta que irradiava um brilho lustroso aos raios de sol.

Os dois pássaros observavam-se de uma altura quase desdenhosa - o abelharuco com o seu bico orgulhoso inclinado para cima e o estorninho com os seus olhos de bico virado para o lado. Naquele momento, eles encapsularam dois estilos contrastantes: um extravagante e vaidoso, e outro solene e digno.

Conclusão

O encontro entre o Abelharuco e o Estorninho-preto é um exemplo fascinante da interação entre espécies na natureza. É certo que o Abelharuco era bastante colorido e o Estorninho Negro bastante conservador, mas foram capazes de ultrapassar as suas diferenças e coexistir pacificamente. Este encontro serve como um ótimo lembrete de que devemos tentar apreciar e respeitar a diversidade do nosso mundo natural e que todos podemos aprender algo uns com os outros. Todos nós podemos ser um pouco mais como o Abelharuco e o Estorninho-preto - abraçando as nossas diferenças e celebrando as nossas semelhanças.

O encontro entre aves tão diferentes serve para lembrar que a diversidade enriquece a natureza. Embora as suas aparências e hábitos fossem muito diferentes, tanto o abelharuco como o estorninho encontraram uma forma de coexistir pacificamente no mesmo ramo. Isto reflete a forma como os seres humanos com diferentes perspetivas, origens e interesses podem aprender uns com os outros se nos aproximarmos com abertura e respeito.

Quando abraçamos a diversidade em vez de tentarmos conformar os outros às nossas próprias preferências, ganhamos novos conhecimentos e ideias que expandem as nossas perspetivas limitadas. Diferentes culturas, religiões e etnias enriquecem a experiência humana quando nos encontramos como iguais. E apesar de, por vezes, surgirem inevitavelmente conflitos, podemos resolver as nossas divergências de forma não violenta através de uma comunicação aberta e de um compromisso.

À medida que continuamos a nossa viagem de descoberta na natureza, devemos esforçar-nos por interagir com os outros da mesma forma que o abelharuco e o estorninho o fizeram - com harmonia, aceitação e vontade de experimentar a beleza que a diversidade traz quando unidos no mesmo ramo. Que possamos aprender a ver para além das diferenças superficiais a maravilha partilhada que une toda a vida no nosso pequeno planeta.

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Texto e fotografia: ©MárioSilva

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10
Jun23

DIA de PORTUGAL, de CAMÕES e das COMINIDADES PORTUGUESAS


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DIA de PORTUGAL, de CAMÕES e

das COMINIDADES PORTUGUESAS

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O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas é celebrado em 10 de junho de cada ano. Esta data comemorativa é destinada a homenagear várias figuras e elementos importantes da cultura portuguesa.

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Dia de Portugal: Este dia celebra a identidade nacional portuguesa, honrando a história, a cultura e as conquistas do país.

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Dia de Camões: Luís de Camões foi um renomado poeta português, conhecido principalmente por sua obra épica "Os Lusíadas". Ele é considerado uma das figuras mais importantes da literatura portuguesa e é celebrado neste dia em reconhecimento à sua contribuição para a língua e cultura portuguesas.

 

Dia das Comunidades Portuguesas: Esta parte da comemoração é destinada a homenagear as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo. Portugal tem uma diáspora significativa, com muitos portugueses vivendo em outros países. O Dia das Comunidades Portuguesas é uma oportunidade para reconhecer a contribuição dessas comunidades para a sociedade global e fortalecer os laços com a pátria.

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No geral, o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas é uma celebração da identidade nacional portuguesa, da literatura e da língua portuguesa, e da diáspora portuguesa em todo o mundo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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08
Jun23

DIA DO CORPO DE DEUS


Mário Silva Mário Silva

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DIA DO CORPO DE DEUS

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O Corpo de Deus é uma celebração católica que ocorre sempre na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade. Este feriado é comemorado em Portugal, e em outros países como Espanha, Brasil e Angola. É um dia importante para a igreja católica, e os fiéis celebram o Corpo de Deus como uma forma de agradecer ao corpo e sangue de Cristo, representados pela Eucaristia.

 

A celebração do Corpo de Deus teve início no século XIII, em Liège, na Bélgica. A partir daí, a tradição se espalhou por toda a Europa e chegou a Portugal no século XIV. Atualmente, a celebração é uma das mais importantes da igreja católica em Portugal.

 

O feriado do Corpo de Deus é celebrado com uma procissão, em que o Santíssimo Sacramento é levado em um ostensório pelas ruas das cidades e vilas. A procissão é acompanhada por fiéis vestidos a rigor, que cantam e rezam durante todo o percurso. O momento mais importante da celebração é a bênção do Santíssimo Sacramento, que é feita pelo sacerdote num altar montado especialmente para a ocasião.

 

A celebração do Corpo de Deus é uma tradição muito importante para a igreja católica em Portugal, e é celebrada com muita pompa e circunstância. Além da procissão, há também missas e outras atividades religiosas que acontecem durante o feriado.

 

No entanto, o Corpo de Deus não é só um feriado religioso. Ele também é uma oportunidade para que as comunidades locais se reúnam e celebrem juntas. Muitas cidades, vilas e aldeias organizam festas e eventos durante o feriado, que atraem turistas de todo o país e do exterior.

 

Em suma, o Corpo de Deus é uma celebração muito importante para a igreja católica em Portugal e em outros países do mundo. Além de ser um feriado religioso, ele também é uma oportunidade para que as comunidades locais se reúnam e celebrem juntas.

Se você está a planear visitar Portugal durante o feriado do Corpo de Deus, certamente não irá se arrepender. É uma experiência única e emocionante, que ficará para sempre em sua memória.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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07
Jun23

Monforte de Rio Livre assombrado e da aia cativa (2.ª parte)


Mário Silva Mário Silva

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Lenda do castelo de

Monforte de Rio Livre assombrado

e da aia cativa

(2.ª parte)

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(… continuação)

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O misterioso desaparecimento da donzela

A lenda de Monforte de Rio Livre está impregnada de mistério. Um dos seus mistérios mais duradouros é o da donzela mantida em cativeiro no antigo castelo - e o seu estranho desaparecimento.

Durante séculos, os habitantes locais têm-se interrogado sobre o que lhe terá acontecido. Alguns afirmam que ela foi raptada por um grupo de vilões da aldeia local, enquanto outros acreditam que ela simplesmente desapareceu no ar. Seja qual for o caso, o seu desaparecimento continua a ser um mistério por resolver até aos dias de hoje.

Os pormenores que envolvem a sua prisão variam ligeiramente, dependendo de quem conta a história. Alguns dizem que foi fechada numa torre e escondida, enquanto outros afirmam que um poderoso feiticeiro a enfeitiçou, impedindo qualquer pessoa de a ver ou falar diretamente com ela.

Ao longo dos anos, foram lançadas inúmeras expedições com o objetivo de descobrir o que aconteceu à donzela e desvendar os segredos de Monforte de Rio Livre. No entanto, todas as tentativas foram infrutíferas e nunca ninguém encontrou indícios claros do que lhe terá acontecido.

Até hoje, o destino da donzela permanece desconhecido e envolto em mistério - uma homenagem final a uma antiga lenda de romance e aventura que cativará os leitores durante séculos.

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O castelo ainda hoje é assombrado? Lendas e avistamentos

A lenda do castelo assombrado de Monforte de Rio Livre e da donzela cativa mantém-se viva até hoje. Muitas testemunhas afirmam ter visto ocorrências estranhas e sinistras no castelo e nas suas imediações, alimentando a especulação de que o castelo é, de facto, ainda assombrado por um espírito inquieto.

Alguns dos fenómenos mais relatados incluem visões e sons de uma mulher desconhecida a chorar, aparições fantasmagóricas a pairar no pátio do castelo, luzes tremeluzentes no interior das muralhas do castelo à noite e uivos estranhos vindos do interior. Segundo o folclore local, todos estes fenómenos são provas de uma presença fantasmagórica inquieta em busca da sua amada perdida.

Outros relatos incluem pontos frios em certos locais do castelo, sensação de estar a ser observado, rajadas de vento inexplicáveis dentro das instalações - todos os sinais que apontam para alguma forma de atividade paranormal dentro das muralhas do Castelo de Monforte de Rio Livre. Embora ainda não existam provas concretas que confirmem estas alegações, uma coisa é certa - se alguma vez se encontrar perto deste local, mantenha os olhos bem abertos para qualquer coisa fora do normal!

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Conclusão

A história do Castelo Assombrado de Monforte de Rio Livre e da Donzela Cativa é um conto cheio de mistério, suspense e romance que tem sido transmitido através de gerações em Portugal. É uma história fascinante que combina o sobrenatural com o amor cortês de outrora. O conto lembra-nos que o amor é mais forte do que qualquer outra força no universo e que a boa vontade e a coragem prevalecerão sempre. Quer se acredite ou não na lenda, a história do Castelo Assombrado de Monforte de Rio Livre e da Donzela Cativa vai certamente cativar e inspirar.

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Texto e Fotografia: ©MárioSilva

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05
Jun23

Lenda do castelo assombrado de Monforte de Rio Livre e da aia cativa (1.ª parte)


Mário Silva Mário Silva

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Lenda do castelo assombrado de Monforte de Rio Livre

e da aia cativa

(1.ª parte)

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Sente-se e deixe-se envolver por uma história emocionante de peripécias, mágoas e, por fim, redenção. Esta história cativante tem sido contada ao longo dos tempos, com a repetição de um castelo lendário, uma donzela cativa e um opressor cujos planos maléficos são frustrados por forças fora do seu controlo.

O Castelo Assombrado de Monforte de Rio Livre é um testemunho da luta pela liberdade e pela justiça que se estende por centenas de anos. Esta é a lenda de como este magnífico castelo passou a ser assombrado pelo espírito de uma corajosa donzela que tinha sido mantida em cativeiro dentro das suas muralhas.

Embora envolto em mistério durante muitos séculos, o castelo ainda se mantém orgulhosamente como uma recordação da nossa luta coletiva contra a opressão. É um legado que transcende o tempo - uma história inspiradora que realça a coragem e a força de uma mulher notável contra todas as probabilidades.

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O Antigo Castelo de Monforte de Rio Livre

O velho castelo de Monforte de Rio Livre está de pé há séculos, vigiando o território português fronteiriço. Construído no final do período medieval, acredita-se que tenha sido habitado por membros de famílias nobres. Mas a sua reputação precede-se a si própria - diz-se que o castelo é assombrado por um fantasma de séculos passados, e abundam as histórias de ruídos estranhos que emanam das suas paredes durante a noite.

Um desses contos fala de uma jovem donzela que foi aprisionada num quarto superior do castelo pelo seu pretendente ciumento. Diz-se que o seu espírito ainda hoje lá permanece e que se podem ouvir os seus gritos de angústia na calada da noite. A sua história foi transmitida de geração em geração, recordando-nos a todos que nunca devemos dar por garantidas a nossa liberdade e autonomia.

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A história trágica da donzela cativa

A história do castelo assombrado de Monforte de Rio Livre é indissociável da história trágica de uma donzela cativa. O castelo foi governado por várias gerações, mas foi durante o reinado do Conde D. Pedro que começou o seu passado infame.

Diz-se que o Conde aprisionou uma jovem donzela nas torres do castelo depois de esta ter recusado os seus avanços. Esta infeliz mulher foi mantida em cativeiro durante vários anos, suportando torturas e privações indescritíveis. Embora algumas histórias sugiram a sua fuga e eventual regresso a casa, ninguém sabe ao certo o seu destino.

O castelo ainda hoje se mantém, rodeado de lendas obscuras e de uma aura de perplexidade que tem intrigado as pessoas durante séculos. Sejam ou não verdadeiras estas histórias, uma coisa é certa - a história trágica de uma jovem inocente ficará para sempre ligada ao legado assombrado de Monforte de Rio Livre.

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O malvado senhor do castelo

O malvado senhor do castelo era conhecido como Cruel Monforte de Rio Livre. Era infame na região pela sua crueldade e regime draconiano. O seu poder era tal que poucos se atreviam a cruzar com ele, e os que o faziam rapidamente descobriam o quão perigoso ele podia ser. Tinha um vasto exército de servos à sua disposição, prontos a cumprir todos os seus caprichos sem questionar. Havia histórias de prisioneiros que eram torturados nas masmorras do castelo, para nunca mais serem vistos.

Cruel Monforte de Rio Livre tinha uma sede insaciável de poder e domínio, o que o levou a raptar uma jovem donzela para seu prazer. Esta donzela cativa tornou-se objeto de muitos contos e lendas que perduram até aos dias de hoje. O seu destino permanece desconhecido, mas alguns acreditam que ela conseguiu escapar com vida, enquanto outros afirmam que foi morta a sangue frio pelo seu captor. O que é certo é que a tirania de Monforte de Rio Livre deixou uma marca indelével na história, para sempre recordada por todos os que pousam o olhar nas majestosas muralhas do castelo.

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A prisão da donzela na torre

Durante séculos, a lenda do castelo assombrado de Monforte de Rio Livre cativou todos os que a ouviram. Segundo a história, uma bela donzela foi capturada e mantida em cativeiro na torre mais alta do castelo. Dizia-se que os seus gritos podiam ser ouvidos a quilómetros de distância, ecoando pelos desfiladeiros das montanhas e que o seu espírito podia ser visto a vaguear pelo solar à noite.

Um dia, um príncipe corajoso aventurou-se nas profundezas da floresta em busca da donzela cativa. Depois de encontrar a sua prisão, foi afastado por um espírito maligno que a guardava. Sem se deixar intimidar, regressou com uma espada encantada e desafiou o espírito para uma luta - que acabou por vencer após dias e noites de batalha. Ao libertar a donzela do seu cativeiro, ambos foram libertados de uma maldição centenária e viveram felizes para sempre em Monforte de Rio Livre.

Esta lenda fala-nos hoje de coragem, esperança e tenacidade. Através dela, podemos lembrar-nos de que, independentemente dos obstáculos que a vida nos coloca, se continuarmos a avançar com determinação, acabaremos por sair mais fortes do outro lado.

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(continua …)

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Texto e Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
02
Jun23

A ALDEIA FLAVIENSE


Mário Silva Mário Silva

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A ALDEIA FLAVIENSE

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A aldeia flaviense é uma pequena comunidade situada na região de Trás-os-Montes, em Portugal. É uma aldeia pitoresca que é cercada por uma paisagem deslumbrante de montanhas e colinas. O lugar é composto por casas de pedra que foram construídas há séculos. As pessoas que vivem na aldeia são conhecidas por serem amigáveis e acolhedoras, apesar de terem suas diferenças. Neste artigo, vamos explorar a vida na aldeia flaviense, a paisagem que a rodeia, as pessoas que a habitam e como elas lidam com a solidão.

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A Paisagem da Aldeia Flaviense

A aldeia está localizada em uma área montanhosa e é cercada por uma paisagem deslumbrante. As colinas e montanhas que cercam a vila são altas e íngremes, cobertas por uma vegetação exuberante. A paisagem é um espetáculo natural que é impressionante em qualquer época do ano. Durante o verão, a vegetação é verde e frondosa, enquanto no outono, as árvores ficam douradas e vermelhas. A beleza natural é a principal atração para muitos visitantes.

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As Pessoas da Aldeia Flaviense

As pessoas que vivem na alfeia são amigáveis e acolhedoras. Elas são conhecidas por serem muito tradicionais e por manterem as tradições da aldeia ainda vivas. A maioria dos moradores são agricultores, e eles trabalham duro para manter suas terras. Os vizinhos na aldeia são muito próximos e ajudam uns aos outros sempre que necessário. No entanto, eles também têm suas diferenças e, como em qualquer outra comunidade, há desentendimentos e desacordos.

A convivência nem sempre é fácil. Às vezes, há desentendimentos entre vizinhos, e as pessoas podem ficar de cara feia umas para as outras. No entanto, geralmente, essas discordâncias são resolvidas de forma amigável, e as pessoas voltam a ser amigáveis umas com as outras. A maioria dos moradores da aldeia acredita que a comunidade é mais forte quando trabalham juntos e, por isso, tentam manter a harmonia entre eles.

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Solidão na Aldeia Flaviense

Apesar da proximidade entre os vizinhos, a solidão é uma questão importante para muitos moradores. A vila é uma comunidade pequena, e muitas vezes, as pessoas têm que se deslocar para outras cidades para trabalhar ou estudar. Isso pode ser difícil para aqueles que ficam na localidade, especialmente os idosos. Eles podem-se sentir isolados e sozinhos, sem a companhia de familiares e amigos. A solidão pode ser um problema sério para muitas pessoas na Aldeia Flaviense.

No entanto, as pessoas têm maneiras de lidar com a solidão. Eles se reúnem em festas e eventos locais, onde podem socializar e se divertir juntos. Além disso, muitas pessoas na Aldeia são religiosas e frequentam a igreja local. A igreja é um lugar onde as pessoas se podem reunir para rezar e encontrar conforto espiritual. A comunidade da Aldeia Flaviense é forte e unida, e as pessoas ajudam umas às outras a superar a solidão.

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Conclusão

A Aldeia Flaviense é uma comunidade vibrante e tradicional que é cercada por uma paisagem deslumbrante. As pessoas que vivem na aldeia são amigáveis e trabalham juntas para manter suas tradições vivas. No entanto, eles também têm suas diferenças e desacordos. A solidão é uma questão importante para muitos moradores da Aldeia Flaviense, mas eles têm maneiras de lidar com isso. A comunidade é forte e unida, e as pessoas ajudam umas às outras a superar a solidão.

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Se você está procurando um lugar para se reconectar com a natureza e experimentar a vida numa comunidade tradicional, a Aldeia Flaviense é definitivamente um lugar que vale a pena visitar. A beleza natural e a hospitalidade das pessoas são uma combinação única que fazem da Aldeia Flaviense um lugar especial.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Jun22

S. Pedro - orago da aldeia transmontana de Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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S. Pedro - orago da aldeia transmontana de

Águas Frias – Chaves - Portugal

29 DSC01995_ms- S Pedro

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QUEM FOI SÃO PEDRO?

São Pedro ficou conhecido como “Príncipe dos Apóstolos” e foi também o primeiro Papa da Igreja Católica. Mas, antes de tudo isso, Pedro nasceu Simão, na Galileia. É no Evangelho de São Lucas que se encontra relatado o momento em que o pescador Simão decide seguir Jesus Cristo.

A noite dos pescadores tinha rendido pouco peixe. Jesus, que se encontrava a pregar no Mar da Galileia, entrou no barco de Simão e disse-lhe: “Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para a pesca”. Simão e os outros pescadores, entre os quais os futuros apóstolos André, Tiago e João, voltaram a lançar as redes e, desta vez, quase não tiveram mãos a medir. O episódio, que ficou conhecido como “Pesca Milagrosa” fez com que Simão caísse aos pés de Jesus, que lhe disse:

“De agora em diante serás pescador de homens”.

Jesus rebatizou o seu apóstolo. Chamou-lhe Kepha, palavra aramaica para pedra (ou rocha). Mais tarde disse-lhe:

“Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”.

Pelo seu percurso, é ele o Padroeiro dos pescadores. O primeiro Papa da Igreja Católica morreu crucificado em Roma, entre os anos 64 d.C e 67 d.C, a mando do Imperador Nero. Os seus restos mortais encontram-se na Basílica de São Pedro.

Porque o celebramos a 29 de junho?

O dia de São Pedro passou a celebrar-se a 29 de junho a partir do século III ou IV, bem como o dia de São Paulo. Historiadores justificam a criação da referência aos dois santos para ocupar o lugar de uma antiga celebração pagã que comemorava no mesmo dia a festa de Rómulo e Remo, considerados os pais da cidade de Roma.

A festa é uma das mais antigas do ano litúrgico, bem mais antiga que a própria festa do Natal. Em Roma, a tradição mandava celebrar neste dia três missas: a primeira na Basílica de São Pedro, a segunda em São Paulo Fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos Apóstolos tiveram de ser escondidas por algum tempo, para escapar às profanações. Os mais crentes atribuem 29 de junho como o dia em que a transladação dos restos mortais de Pedro e Paulo foi feita para São Sebastião, devido à perseguição do imperador romano Valeriano, em 257.

O que distingue as festas de São Pedro das dos outros santos populares?

Sardinhas, vinho e procissões. À primeira vista, as festas populares em honra de São Pedro são semelhantes às dos outros santos populares. No entanto, há locais, como o Montijo, que celebram o Santo Padroeiro dos Pescadores com a queima do batel.

Se Santo António é retratado com o menino Jesus ao colo e São João com um carneiro, São Pedro distingue-se das imagens graças às chaves que segura na mão. Aquelas são as chaves das portas do céu e é São Pedro que tem o poder de decidir quem entra, como se pode ler no Evangelho segundo São Mateus:

“E eu te darei as chaves do reino dos céus”, disse-lhe Jesus Cristo.

Porque se diz que é ele o responsável pelo tempo?

Nada na Bíblia indica que, entre as muitas responsabilidades do Príncipe dos Apóstolos, estivesse o comando do tempo. A tradição popular que levou as pessoas a culparem São Pedro pelo bom ou mau tempo está relacionada com a sua função de guardião do céu.

“E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”

O relato bíblico com esta frase de Jesus Cristo fez com que as pessoas relacionassem a abertura ou o encerramento das portas do céu com a caída da chuva.

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Fotomontagem: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
24
Jun22

QUADRAS SOLTAS (S. João)


Mário Silva Mário Silva

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QUADRAS SOLTAS (S. João)

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Nas ruas p'lo S. João,

Até p'ra quem pouco resta,

Há sardinhas, vinho e pão

P'ra razão da sua festa.

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Com o cheiro a manjerico

E a sardinha na brasa,

Vem tudo p'ro bailarico

Não fica ninguém em casa.

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Nos versos dos papelinhos

Que há presos aos manjericos,

Vão sempre alguns recadinhos

Das moças p'ros namoricos.

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Enquanto alguns namorados

Vão trocando o coração,

Há muitos beijos roubados

Na noite de S. João.

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Vim à festa neste dia

Para arranjar quem me queira,

Não quero ficar p'ra tia,

Nem tenho jeito p'ra freira.

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Vêm moças de calção,

Com decotes atrevidos,

P'ra pedir ao S. João

Namorados e maridos.

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Fiquei louca e presa a ti

Quando comigo dançaste,

E nunca mais esqueci

O beijo que me roubaste.

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Depois do baile acabar

Aquilo que a gente fez,

Estou louca por voltar

A faze-lo outra vez.

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A S. João mas com medo

Toda a verdade contou.

Quando lhe disse o segredo

Até o santo corou.

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Se estamos a namorar,

Tua mãe daqui não sai,

Deve ser por se lembrar

O que fez com o teu pai.

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O S. João já não tem

Para todas um marido,

Pois há homens que também

Lhe fazem esse pedido.

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Quando a fogueira saltaste

Houve grande burburinho,

Eu não sei o que queimaste,

Mas pelo cheiro adivinho.

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_____   Isidoro Cavaco   _____

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Montagem Fotográfica: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
01
Jul21

Junho 2021 - Retrospetiva - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

JUNHO  2021
 
Retrospetiva dos momentos, paisagens, lugares, pormenores e outros, captados no mês de junho na aldeia transmontana de
 
Águas Frias - Chaves - Portugal
 

 

Mário Silva 📷
27
Jun21

Uma réstia da aldeia transmontana e Miguel Torga


Mário Silva Mário Silva

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Uma réstia da aldeia transmontana - Águas Frias -Chaves – Portugal

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Continuando, como um sinal de entusiasmo e gratidão ao autor que tão bem descreveu e enalteceu a região de Trás-Os-Montes – Miguel Torga, aqui deixo mais um dos seus poemas.

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 LIVRO DE HORAS

Aqui diante de mim,
eu, pecador, me confesso
de ser assim como sou.

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Me confesso o bom e o mau
que vão ao leme da nau
nesta deriva em que vou.

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Me confesso
possesso
das virtudes teologais,
que são três,

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e dos pecados mortais,
que são sete,
quando a terra não repete
que são mais.

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Me confesso
o dono das minhas horas
O das facadas cegas e raivosas,
e o das ternuras lúcidas e mansas.

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E de ser de qualquer modo
andanças
do mesmo todo.

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Me confesso de ser charco
e luar de charco, à mistura.
De ser a corda do arco
que atira setas acima
e abaixo da minha altura.

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Me confesso de ser tudo
que possa nascer em mim.
De ter raízes no chão
desta minha condição.
Me confesso de Abel e de Caim.

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Me confesso de ser Homem.
De ser um anjo caído
do tal céu que Deus governa;
de ser um monstro saído
do buraco mais fundo da caverna.

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Me confesso de ser eu.
Eu, tal e qual como vim
para dizer que sou eu
aqui, diante de mim!

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                                                                                                                      Miguel Torga

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Ver também:

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Mário Silva 📷
23
Jun21

Uma parcela da aldeia transmontana e Miguel Torga


Mário Silva Mário Silva

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Uma parcela da aldeia transmontana- Águas Frias -Chaves – Portugal

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Trás-Os-Montes, região que Miguel Torga tanto adorava e que imortalizou nos seus vários Livros e Diários.

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COMEÇO

“Magoei os pés no chão onde nasci.
Cilícios de raivosa hostilidade
Abriram golpes na fragilidade
De criatura
Que não pude deixar de ser um dia.
Com lágrimas de pasmo e de amargura
Paguei à terra o pão que lhe pedia.

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Comprei a consciência de que sou
Homem de trocas com a natureza.
Fera sentada à mesa
Depois de ter escoado o coração
Na incerteza
De comer o suor que semeou,
Varejou,
E, dobrada de lírica tristeza,
Carregou.”

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                                                                                                                      Miguel Torga

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