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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

31
Jul24

Aldeia transmontana de Águas Frias - Chaves - Portugal - Paraíso no "Reino Maravilhoso" ...mas será que o é?


Mário Silva Mário Silva

Aldeia transmontana de Águas Frias - Chaves - Portugal

Paraíso no "Reino Maravilhoso" ...

... mas será que o é?

Jul30 DSC03758_ms

A aldeia de Águas Frias, situada no concelho de Chaves, em Trás-os-Montes, Portugal, é frequentemente descrita como um paraíso.

Rodeada por montanhas exuberantes e banhada por irrelevantes ribeiros cristalinos, a aldeia oferece uma paisagem idílica que parece ter saído de um conto de fadas.

No entanto, a vida em Águas Frias não é sempre fácil.

A aldeia enfrenta desafios como o despovoamento, a pobreza e o isolamento.

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A beleza natural de Águas Frias é um dos seus principais atrativos.

A aldeia está localizada numa área protegida com uma rica biodiversidade.

As montanhas circundantes oferecem oportunidades para caminhadas, escaladas e outros desportos ao ar livre.

Os riachos cristalinos da região são perfeitos, pescar e fazer piqueniques.

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Além da sua beleza natural, Águas Frias também possui um rico património cultural.

A aldeia tem uma longa história que remonta à época romana.

As ruas estreitas e as casas de pedra da aldeia dão um charme especial ao local.

A aldeia também possui uma igreja do estilo barroco “assassinando” o estilo original)  e até poderia ter um museu para expor a ancestral história e cultura da região.

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Apesar dos seus muitos atrativos, Águas Frias enfrenta uma série de desafios.

A aldeia está em declínio populacional há muitos anos.

Os jovens estão a sair em busca de melhores oportunidades de emprego e educação nas cidades e estrangeiro.

Isso levou ao envelhecimento da população e à diminuição da vitalidade da aldeia.

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A maioria dos residentes da aldeia trabalha na agricultura ou em outros setores de baixo rendimento.

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O isolamento também é um desafio para os residentes de Águas Frias.

A aldeia está localizada numa área rural remota, o que dificulta o acesso a serviços essenciais como saúde, educação, cultura e transporte regular.

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Águas Frias é uma aldeia bonita com muito a oferecer.

No entanto, a aldeia também enfrenta uma série de desafios.

Se Águas Frias pode ser considerado um paraíso depende da perspetiva de cada um.

Para aqueles que apreciam a beleza natural, a paz e sossego da vida rural, Águas Frias pode ser um verdadeiro paraíso.

No entanto, para aqueles que procuram oportunidades de emprego e educação, Águas Frias pode não ser o lugar ideal.

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Para superar os desafios que enfrenta, Águas Frias precisa de investimentos em infraestrutura, educação e desenvolvimento económico.

A aldeia também precisa encontrar maneiras de atrair jovens e famílias.

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Algumas das medidas que podem ser tomadas para superar esses desafios incluem:

 

A aldeia precisa de melhores as ruas (algumas ainda em terra batida), pontões, infraestruturas e gestão da água para regadio e transporte público mais regular.

Isso tornaria mais fácil para os residentes aceder aos serviços essenciais e ligarem-se com o mundo exterior.

A aldeia precisa de efetivas escolas e de mais oportunidades de formação profissional.

Isso ajudaria os jovens a desenvolver as habilidades de que precisam para conseguir bons empregos.

A aldeia precisa de novas oportunidades de emprego.

Isso pode ser feito incentivando o desenvolvimento de negócios locais (não há mercearia padaria ou outro comercio essencial) e do turismo ecológico e rural.

A aldeia precisa de incentivos para que os jovens e as famílias se mudem para lá.

Isso pode incluir a oferta de casa acessível, cuidados infantis e outras comodidades, hoje essenciais para o bem-estar.

Ao tomar essas medidas, Águas Frias pode tornar-se um lugar mais próspero e sustentável.

A aldeia também pode tornar-se um verdadeiro paraíso para aqueles que apreciam a beleza natural e a paz e sossego da vida rural.

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Paraíso … será que o é?

Mas tem tudo para o ser …

Não poder ser somente o Purgatório, pois o risco de passar para ser um Inferno é quase inevitável (casas descaraterizadas … sem famílias que deixem ver a Luz ao fundo do túnel … sem acesso a bens essenciais, sem aquele Povo acolhedor e hospitaleiro, em que só o interesse monetário é agora o valor mais alto ………)

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
30
Jul24

“Malva sylvestris”


Mário Silva Mário Silva

“Malva sylvestris”

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“Malva sylvestris”, também conhecida como malva-dos-bosques, malva-cheia, malva-de-folhas-redondas e malva-do-monte, é uma planta herbácea perene nativa da Europa, Ásia e Norte da África.

Ela cresce nos prados, campos, margens de estradas e outras áreas perturbadas.

A planta pode atingir até 1,5 metros de altura e possui folhas arredondadas ou lobuladas com bordas dentadas.

 As flores são grandes e vistosas, com cinco pétalas de cor rosa, roxa ou branca.

A planta floresce do verão ao outono.

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A malva-dos-bosques é uma planta medicinal que tem sido usada há séculos para tratar uma variedade de doenças.

As folhas e as flores da planta podem ser usadas para fazer chás, infusões e outros remédios caseiros.

A planta é rica em mucilagem, uma substância que tem propriedades anti-inflamatórias, expetorantes e digestivas.

A malva-dos-bosques também pode ser usada para tratar feridas, queimaduras e picadas de insetos.

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A malva-dos-bosques é uma planta versátil que pode ser usada para uma variedade de propósitos, incluindo:

-  As folhas e flores da planta podem ser usadas para tratar uma variedade de doenças, incluindo inflamação, tosse, problemas digestivos, feridas, queimaduras e picadas de insetos.

-  As folhas jovens da planta podem ser comidas cruas ou cozidas.

Elas têm um sabor suave e podem ser usadas em saladas, sopas e outros pratos.

As flores da planta também podem ser comidas e podem ser usadas para decorar bolos e outros doces.

-  A malva-dos-bosques é uma planta bonita e resistente que pode ser usada para decorar jardins e paisagens.

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A malva-dos-bosques é uma planta importante para a biodiversidade.

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A malva-dos-bosques fornece alimento e abrigo para uma variedade de animais, incluindo abelhas, borboletas, pássaros e pequenos mamíferos.

A planta ajuda a polinizar outras plantas, o que é importante para a reprodução de muitas espécies.

A malva-dos-bosques ajuda a melhorar a qualidade do solo, adicionando matéria orgânica e aumentando a retenção de água.

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A malva-dos-bosques é uma planta versátil e valiosa que tem muitos usos para o ser humano e para o meio ambiente.

É uma planta bonita e resistente que pode ser facilmente cultivada em jardins.

Se está à procura de uma planta que seja útil, bonita e benéfica para o meio ambiente, a malva-dos-bosques é uma ótima opção.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Jul24

Uma relíquia de uma antiga carroça


Mário Silva Mário Silva

Uma relíquia de uma antiga carroça

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A fotografia mostra uma antiga carroça de madeira assente na erva sob uma árvore.

A carroça está em estado de abandono, com a pintura descascada e a madeira apodrecida.

No entanto, ainda é possível ver alguns detalhes da sua construção, como as rodas de ferro e madeira maciça e o eixo de madeira.

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É provável que esta carroça tenha sido utilizada para transportar produtos agrícolas, como feno, grãos e frutas, das áreas rurais para os mercados.

Também pode ter sido utilizada para transportar pessoas, como membros da família ou trabalhadores agrícolas.

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A carroça era um meio de transporte essencial para as zonas rurais transmontanas até meados do século XX.

As estradas eram precárias e os automóveis ainda eram raros e muitíssimo caros.

A carroça era a única maneira de transportar grandes quantidades de produtos e pessoas de forma eficiente.

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A carroça também desempenhava um papel importante na vida social das comunidades rurais.

As carroças eram utilizadas para transportar pessoas para festas, feiras e outros eventos sociais.

Também eram utilizadas para transportar os corpos dos mortos para o cemitério.

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A carroça é um símbolo da cultura transmontana.

Ela representa a simplicidade da vida rural e a importância do trabalho duro.

A carroça também é um símbolo da resiliência do povo transmontano, que sempre soube superar as dificuldades da vida rural.

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A imagem da carroça abandonada é uma chamada de atenção de um passado que se foi.

No entanto, a carroça ainda é um símbolo importante da cultura transmontana e da importância do trabalho duro e da resiliência.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
28
Jul24

Antigo altar da capela particular (antes) dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Antigo altar da capela particular (antes) dedicada

a Nossa Senhora dos Prazeres

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De acordo com as informações disponíveis, o antigo altar da capela particular dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres era feito em madeira e apresentava as seguintes características:

-  O altar era provavelmente de estilo barroco, comum nas capelas portuguesas dos séculos XVII e XVIII.

-  O altar era feito de madeira talhada e dourada.

-  O altar era retangular, com um nicho central onde se encontrava a imagem de Nossa Senhora dos Prazeres.

- O altar era decorado com colunas, colunas, frisos e outros elementos ornamentais típicos do estilo barroco.

-  A imagem de Nossa Senhora dos Prazeres era uma estátua de madeira policromada, com cabelo natural, provavelmente do século XVIII.

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A demolição do antigo altar da capela particular dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres e a sua substituição por um novo altar moderno e incaracterístico representa uma perda significativa para o património cultural e religioso da região.

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O antigo altar era uma obra de arte valiosa que testemunhava a história e a tradição da capela.

Era também um importante elemento da identidade da comunidade local, que se identificava com a sua beleza e significado religioso.

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O novo altar, por outro lado, é um objeto sem alma que não tem qualquer valor histórico ou cultural.

É um mero objeto decorativo que não contribui para a identidade da capela ou da comunidade.

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A decisão de demolir o antigo altar e construir um novo foi tomada, pelo proprietário, sem a opinião da comunidade local, o que gerou grande consternação e tristeza.

Esta decisão é um exemplo da crescente secularização da sociedade portuguesa e da perda de apreço pelo património religioso.

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A demolição do antigo altar da capela particular dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres é um ato irreversível que representa uma perda significativa para o património cultural e religioso da aldeia, da região e da arte.

É importante que as autoridades competentes tomem medidas para proteger o património religioso e para garantir que este tipo de situações não se repita no futuro.

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Recomendações (minha opinião, valendo o que vale):

Criar um inventário do património religioso da região.

Classificar as capelas e outros edifícios religiosos como monumentos de interesse público.

Promover a educação para o património religioso e cultural.

Envolver as comunidades locais na tomada de decisões sobre o património religioso, apoiando-se no conhecimento técnico de especialistas na área da arte religiosa.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Jul24

Uma porta de uma casa transmontana


Mário Silva Mário Silva

Uma porta de uma casa transmontana

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A fotografia mostra a porta e as escadas de uma casa rústica transmontana.

A porta é azul e verde, e as ombreiras são pintadas de branco.

As escadas são de pedra e estão ladeadas por vasos de plantas.

A casa está situada numa zona rural, rodeada de montanhas.

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As ombreiras das portas serem caiadas de branco é uma tradição comum em Portugal, especialmente nas zonas rurais.

Acredita-se que a cor branca tenha propriedades purificadoras e que sirva para afastar os maus espíritos.

Além disso, o branco é uma cor associada à limpeza e à higiene, o que pode ser importante em áreas onde o acesso à água potável é limitado.

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As portas das casas rústicas transmontanas são frequentemente pintadas de azul ou vermelho.

A cor azul está associada à proteção e à segurança, enquanto a cor vermelha está associada à paixão e à energia.

É possível que a escolha da cor da porta dependa das crenças e preferências dos proprietários da casa.

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A fotografia também mostra alguns detalhes interessantes sobre a arquitetura da casa.

As paredes são feitas de pedra e a porta é feita de madeira maciça.

As escadas são largas e robustas, o que sugere que a casa foi construída para durar.

A presença de vasos de plantas na entrada da casa indica que os proprietários gostam de cuidar da sua casa e tornar as escada e varanda o seu jardim.

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A imagem mostra uma casa rústica transmontana típica, com características que refletem a cultura e as tradições da região.

A porta azul ou vermelha e as ombreiras brancas são elementos decorativos que contribuem para a beleza e o charme da casa.

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Além das razões mencionadas acima, existem outros fatores que podem influenciar a escolha da cor da porta de uma casa rústica transmontana.

Por exemplo, a cor da porta pode ser escolhida para combinar com a cor das outras casas da aldeia, ou para refletir a personalidade dos proprietários da casa.

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As casas rústicas transmontanas são caracterizadas pela sua simplicidade e funcionalidade.

São geralmente construídas com materiais locais, como pedra e madeira.

As paredes são grossas e as portas e janelas são pequenas, o que ajuda a manter a casa quente no inverno e fresca no verão.

As casas rústicas transmontanas são frequentemente decoradas com elementos tradicionais, como rendas, toalhas de mesa e tapetes.

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As casas rústicas transmontanas são um reflexo da cultura e das tradições da região de Trás-os-Montes.

São casas acolhedoras e convidativas que oferecem um refúgio da agitação da vida moderna.

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Texto & Fotografia:©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Jul24

Girassóis na Aldeia (poema)


Mário Silva Mário Silva

Girassóis na Aldeia

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Na aldeia pacata, sob o Sol a brilhar,

Girassóis erguem-se, num espetáculo a admirar.

Com pétalas douradas, como raios de luz,

Seguem a dança do Sol, num bailado sem cruz.

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Mãos de Maria, calejadas pelo tempo,

Plantam as sementes com amor e sentimento.

Em cada semente, um sonho a germinar,

Um girassol que vai desabrochar.

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Nascem os girassóis, altos e belos,

Símbolo de esperança, em dias serenos.

Seus talos robustos, como colunas de um templo,

Erguem as cabeças douradas, num gesto sem exemplo.

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As crianças da aldeia, com olhos curiosos,

Observam os girassóis, tão majestosos.

Entre as flores correm, com risos e espantos,

E sonham com mundos, em campos de encantos.

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Os girassóis na aldeia, mais do que flores,

São um símbolo de união, em tempos de dores.

Trazem cor e alegria, a um lugar tão singelo,

E lembram-nos da beleza, que existe no elo.

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Em dias de tempestade, quando o Sol se esconde,

Os girassóis baixam a cabeça, em gesto de conde.

Mas quando a chuva passa, e o Sol volta a brilhar,

Os girassóis erguem-se novamente, a esperança a clamar.

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Na aldeia pacata, onde o tempo parece parar,

Os girassóis refletem a alma do lugar.

Simples, puros e belos, como a gente do povo,

Um símbolo de vida, em constante renovo.

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Este poema é para todos, que apreciam a beleza,

Da natureza e da vida, na sua simplicidade.

Que os girassóis sejam um símbolo de esperança,

E que a aldeia pacata, seja um lugar de paz e bonança.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
25
Jul24

A beleza da natureza e da arquitetura


Mário Silva Mário Silva

A beleza da natureza e da arquitetura

Jul25 DSC01937_ms

A fotografia mostra um belo exemplo de como a beleza pode ser encontrada em coisas muito diversas e diferentes.

A flor de gladíolo, com as suas pétalas vibrantes e forma elegante, é um exemplo da beleza da natureza.

Já a antiga chaminé de zinco ondulado, com as suas linhas simples e textura rústica, é um exemplo da beleza da arquitetura.

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A beleza da flor de gladíolo é evidente nas suas cores vivas e forma delicada.

As pétalas da flor são longas e finas, e curvam-se em uma forma elegante.

As cores das pétalas podem variar do vermelho ao branco, passando pelo rosa, amarelo e laranja.

A flor de gladíolo é um símbolo de amor, força e beleza.

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A beleza da antiga chaminé de zinco ondulado é mais subtil, mas não menos impressionante.

A chaminé é feita de metal zincado, que tem uma textura rústica e única.

As linhas da chaminé são simples e retas, mas criam um efeito visual interessante.

A chaminé é um símbolo da história e da tradição.

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A imagem da flor de gladíolo e da antiga chaminé de zinco ondulado é um lembrete de que a beleza pode ser encontrada em todos os lugares, se você estiver disposto a olhar com atenção.

A natureza e a arquitetura são duas fontes de beleza que podem-nos inspirar e nos enriquecer.

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A fotografia também pode ser interpretada como um símbolo da relação entre o homem e a natureza.

A flor de gladíolo é um produto da natureza, enquanto a chaminé de zinco ondulado é um produto da mão humana.

A presença das duas na mesma imagem sugere que o homem e a natureza podem coexistir em harmonia.

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A imagem também pode ser vista como um símbolo da passagem do tempo.

A flor de gladíolo é uma flor delicada que murcha rapidamente, enquanto a chaminé de zinco ondulado é uma estrutura robusta que pode durar por séculos.

A presença das duas na mesma imagem sugere que a vida é efêmera, mas que a beleza pode ser duradoura.

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No final, a interpretação da fotografia é pessoal e individual.

Cada pessoa verá na imagem algo diferente, de acordo com suas próprias experiências e perspetivas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
24
Jul24

A casa na aldeia de Águas Frias: Uma história viva


Mário Silva Mário Silva

A casa na aldeia de Águas Frias:

Uma história viva

Jul24 DSC01644_ms2

A casa na fotografia, localizada na aldeia de Águas Frias, em Chaves, Portugal, é um exemplo eloquente da história e da importância das casas familiares na vida das pessoas.

Com as suas paredes de pedra e telhado de telha vermelha, a casa ostenta uma aparência rústica e robusta, carregando consigo as marcas do tempo e as memórias de todos aqueles que a habitaram.

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A casa é mais do que um simples abrigo.

É um lugar de pertença, de identidade e de comunidade.

É onde as famílias se reúnem para celebrar momentos felizes e para encontrar conforto em momentos difíceis.

É onde as tradições são passadas de geração em geração, preservando a cultura e a identidade da aldeia.

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A história da casa na aldeia de Águas Frias é incerta, mas acredita-se que tenha sido construída no século XIX. Ao longo dos anos, a casa foi o lar de diversas famílias, cada uma com suas próprias histórias e experiências únicas.

As paredes da casa testemunharam nascimentos, casamentos, mortes e todas as outras alegrias e tristezas da vida familiar.

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A casa na aldeia de Águas Frias é um importante património cultural da região.

É um símbolo da história e da identidade da aldeia, e um lembrete da importância da família e da comunidade.

A casa é também um local de beleza e de paz, oferecendo um refúgio da agitação da vida moderna.

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A casa na aldeia de Águas Frias ainda hoje é habitada por uma família.

A casa foi cuidadosamente conservada ao longo dos anos, e ainda mantém muitas das suas características originais.

A família que vive na casa é consciente da importância da casa para a história da aldeia, e se esforça para preservar a sua memória e a sua beleza.

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A casa na aldeia de Águas Frias é apenas um exemplo das muitas casas familiares que existem em Portugal.

Essas casas são um importante património cultural do país, e é importante preservá-las para as futuras gerações.

As casas familiares são mais do que apenas edifícios físicos.

São lugares de memória, de identidade e de comunidade.

São lugares onde as pessoas se podem conectar com as suas raízes e com a sua história.

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A casa na aldeia de Águas Frias é um lembrete da importância das casas familiares na vida das pessoas.

É um lugar de história, de memória e de comunidade.

É um importante património cultural que deve ser preservado para as futuras gerações.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
23
Jul24

Borboleta “Melanargia lachesis”


Mário Silva Mário Silva

Borboleta “Melanargia lachesis”

Jul23 Melanargia lachesis DSC00302_ms

A “Melanargia lachesis”, também conhecida como branca-preta-comum ou marmorizada-ibérica, é uma espécie de lepidóptero da família Nymphalidae, amplamente distribuída na Europa, Ásia e América do Norte.

Esta borboleta é facilmente identificada pelas suas asas brancas adornadas com manchas pretas irregulares, que conferem um aspeto marmóreo à sua superfície.

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A envergadura das asas da “Melanargia lachesis” varia entre 50 e 58 milímetros, com as fêmeas apresentando dimensões ligeiramente superiores aos machos.

A face superior das asas exibe uma coloração branca com manchas pretas bem definidas, enquanto a face inferior apresenta uma tonalidade esbranquiçada com marcas pretas mais subtis.

As fêmeas ostentam uma coloração mais clara e maiores dimensões em comparação aos machos.

As antenas da “Melanargia lachesis” são finas e apresentam coloração preta.

Os olhos da são grandes e compostos, exibindo uma coloração castanha característica.

O corpo da “Melanargia lachesis” apresenta coloração preta com manchas brancas.

Esta espécie de borboleta é uma espécie univoltina, com apenas uma geração por ano.

O ciclo de vida completo da borboleta desenvolve-se ao longo de aproximadamente 30 dias.

A lagarta da “Melanargia lachesis” apresenta coloração verde com listras pretas e brancas, alimentando-se principalmente de gramíneas, como a erva e a aveia.

A crisálida exibe coloração branca-acinzentada com manchas pretas.

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A ““Melanargia lachesis”” é uma espécie eurípica, habitando diversos tipos de ambientes, incluindo prados, pastagens, campos abertos e margens de florestas.

A borboleta apresenta comportamento diurno, com atividade intensificada durante as horas mais ensolaradas do dia.

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A “Melanargia lachesis” desempenha um papel crucial na polinização de diversas plantas, como a urze, a giesta e o trevo.

Através da polinização, a borboleta contribui para a reprodução dessas espécies vegetais e para a manutenção da biodiversidade local.

As lagartas também apresentam importância ecológica, servindo como fonte de alimento para outros animais, como aves, répteis e mamíferos.

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Embora não seja considerada uma espécie ameaçada de extinção, as populações da ““Melanargia lachesis”” podem ser afetadas por fatores como perda de habitat e uso indiscriminado de pesticidas.

A preservação dos seus habitats naturais e a adoção de práticas agrícolas sustentáveis são medidas essenciais para a proteção da espécie.

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A fotografia ilustra com clareza a beleza singular da ““Melanargia lachesis””.

A borboleta pousada sobre uma flor amarela destaca-se pelas suas asas abertas, revelando o padrão marmóreo em detalhes.

A flor amarela complementa a coloração da borboleta, realçando a sua beleza natural.

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A ““Melanargia lachesis”” constitui uma espécie lepidóptera de grande importância ecológica e estética.

A sua beleza singular e o seu papel crucial na polinização das plantas colocam-na como um elemento essencial para a manutenção da biodiversidade.

A preservação de seus habitats e a adoção de práticas sustentáveis são medidas cruciais para garantir a conservação dessa espécie fascinante.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
22
Jul24

Enfardamento da Palha de Centeio: Uma Atividade Essencial na Agricultura Tradicional


Mário Silva Mário Silva

Enfardamento da Palha de Centeio:

Uma Atividade Essencial na Agricultura Tradicional

Jul22 DSC06227_ms

A fotografia retrata a atividade de enfardamento de palha de centeio, um processo fundamental na agricultura tradicional.

A técnica manual, realizada com forquilha, demonstra a destreza e o trabalho árduo do homem no campo.

A palha, organizada em fardos paralelepípedos ou cilíndricos, destinar-se-á à alimentação do gado durante o período de escassez de pasto verde.

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O enfardamento da palha de centeio assume relevância crucial em diversos aspetos da agricultura:

- A palha constitui fonte rica em fibras e nutrientes, garantindo a nutrição do gado durante o inverno, quando o pasto verde se torna escasso.

Essa prática contribui para a saúde e o bem-estar animal, assegurando a produção de leite e carne.

-  A palha oferece um local confortável e seco para o descanso dos animais, promovendo o seu bem-estar e evitando o contacto com o solo húmido.

Essa medida previne doenças e melhora as condições de higiene nos currais.

-  A palha aplicada como cobertura do solo auxilia na supressão do crescimento de ervas daninhas, conservando a humidade do solo e protegendo-o da erosão.

Essa prática contribui para a fertilidade e a produtividade do solo no longo prazo.

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O enfardamento manual da palha de centeio apresenta desafios consideráveis, especialmente durante o verão, quando o clima é quente e seco.

O pó da palha cortada pode causar irritação nas vias respiratórias, exigindo do trabalhador, resistência física e equipamentos de proteção adequados.

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Apesar dos desafios, o enfardamento da palha de centeio proporciona recompensas significativas:

- A atividade manual perpetua técnicas ancestrais de manejo da palha, preservando a história e a cultura da agricultura tradicional.

-  O aproveitamento integral da palha demonstra o compromisso com a sustentabilidade na agricultura, reduzindo o desperdício e otimizando os recursos naturais.

- A conclusão bem-sucedida do enfardamento da palha gera sentimento de realização e satisfação pessoal, recompensando o esforço físico e a dedicação do trabalhador.

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O enfardamento manual da palha de centeio, retratado na fotografia, representa uma atividade essencial na agricultura tradicional.

A técnica exige trabalho árduo e habilidade, mas proporciona benefícios significativos para a alimentação animal, o manejo do solo e a preservação de tradições.

A dedicação dos agricultores que perpetuam essa prática demonstra o compromisso com a sustentabilidade e a produção de alimentos de qualidade.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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21
Jul24

Torre Sineira da Igreja Matriz de Águas Frias - Chaves - Portugal: Uma Perspetiva Artística e Funcional


Mário Silva Mário Silva

Torre Sineira da Igreja Matriz

Águas Frias - Chaves - Portugal:

Uma Perspetiva Artística e Funcional

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A torre sineira da igreja matriz de Águas Frias, situada na freguesia homónima do concelho de Chaves, em Portugal, ergue-se como um marco imponente na paisagem da aldeia, testemunhando a fé e a cultura local ao longo dos séculos.

A sua estrutura majestosa, dominando a vista sobre as casas e os campos circundantes, torna-a um símbolo inconfundível da identidade da comunidade.

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Do ponto de vista arquitetónico, a torre sineira apresenta características singulares que a distinguem como um exemplar significativo do património cultural português.

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A torre ostenta uma forma cónica, partindo de uma base quadrada que se transforma num corpo octogonal.

Essa geometria tradicional, presente em diversas torres sineiras portuguesas, confere à estrutura solidez, imponência e harmonia visual.

A construção da torre em granito, rocha ígnea abundante na região, garante robustez e resistência às intempéries do tempo.

Essa escolha de material também integra a torre à paisagem natural circundante, marcada por tons de cinza e ocre.

Estrategicamente posicionadas ao longo da torre, diversas aberturas em arco permitem a entrada de luz natural e a saída do som dos sinos.

Além da sua função prática, essas aberturas contribuem para a leveza visual da estrutura, criando um ritmo visual interessante.

Enriquecendo a estética da torre, elementos decorativos como cornijas, molduras e pináculos distribuem-se harmonicamente ao longo da estrutura.

No topo, uma imponente cruz de ferro destaca-se como símbolo da fé cristã e da devoção da comunidade.

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Para além da sua beleza arquitetónica, a torre sineira da igreja matriz de Águas Frias desempenha funções essenciais para a comunidade local:

A torre serve como um importante instrumento de comunicação religiosa, anunciando os horários das missas, celebrações e outros eventos da fé católica.

Os sinos da torre também podem ser tocados em ocasiões especiais, como casamentos, batizados e funerais, marcando momentos marcantes na vida da comunidade.

A torre sineira transcende a sua função religiosa e configura-se como um marco identitário para a comunidade de Águas Frias.

A sua presença imponente na paisagem torna-a um ponto de referência e um símbolo da fé, da cultura e da história local.

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A torre sineira da igreja matriz de Águas Frias representa um património cultural de inestimável valor para a comunidade local.

Sua beleza arquitetónica, funcionalidade religiosa e significado simbólico convertem-na num elemento fundamental na identidade da aldeia, conectando o passado ao presente e perpetuando a fé e a cultura local para as futuras gerações (se não se lembrarem de a “embelezar” e pintar de azul celeste).

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
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Jul24

A borboleta-pavão (“Aglais io”): Descrição e função na biodiversidade


Mário Silva Mário Silva

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A borboleta-pavão (“Aglais io”)

Descrição e função na biodiversidade

Jul20 A borboleta-pavão (Aglais io)_ms

A borboleta-pavão (“Aglais io”) é uma espécie de borboleta diurna da família Nymphalidae.

É uma das borboletas mais comuns na Europa e pode ser encontrada numa variedade de habitats, incluindo jardins, parques, campos e florestas.

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A borboleta-pavão tem uma envergadura de asa de 40 a 55 mm.

As asas são de cor castanho-avermelhada com manchas pretas e brancas.

As manchas pretas nas asas superiores podem ter a forma de olhos, o que pode ajudar a borboleta a se defender de predadores.

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A lagarta da borboleta-pavão é preta com manchas brancas e espinhos.

Ela alimenta-se de urtigas e outras plantas da família Urticaceae.

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Função na biodiversidade

A borboleta-pavão desempenha um papel importante na polinização de plantas.

As borboletas alimentam-se de néctar, e enquanto se alimentam, elas podem transferir pólen de uma flor para outra.

Isso ajuda a garantir a reprodução das plantas.

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A borboleta-pavão também é uma fonte de alimento para predadores, como aves, lagartos e sapos.

Isso ajuda a controlar as populações de borboletas e a manter o equilíbrio do ecossistema.

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A borboleta-pavão é uma espécie migratória.

As borboletas da Europa migram para o sul no inverno e para o norte no verão.

A borboleta-pavão é um símbolo de beleza e transformação em muitas culturas.

A borboleta-pavão é uma espécie popular para observação de borboletas.

Na fotografia, podemos ver uma borboleta-pavão pousada numa flor.

A borboleta tem as asas abertas, o que nos permite ver as manchas pretas e brancas em detalhes.

A flor é amarela e tem pétalas em forma de estrela.

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Em resumo, a borboleta-pavão é uma espécie bonita e importante que desempenha um papel vital na biodiversidade.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Jul24

Observando o horizonte da minha varanda: a beleza e quietude do “Reino Maravilhoso”


Mário Silva Mário Silva

Observando o horizonte da minha varanda:

a beleza e quietude do “Reino Maravilhoso”

Jul19 DSC00113_ms

A fotografia captura a beleza serena de um pôr do sol em Trás-os-Montes, Portugal.

O céu está em chamas com tons de laranja, vermelho e dourado, enquanto as andorinhas voam em círculos contra o pano de fundo celestial.

A cena é pacífica e idílica, evocando uma sensação de tranquilidade e admiração.

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A frase "Trás-os-Montes é realmente o "Reino Maravilhoso" como dizia o escritor português Miguel Torga, resume perfeitamente a essência da imagem.

Trás-os-Montes é uma região montanhosa no norte de Portugal, conhecida pelas suas paisagens naturais impressionantes, tradições culturais ricas e povo acolhedor.

Miguel Torga, um escritor português nascido na região, chamou-a de "Reino Maravilhoso" devido à sua beleza singular e caráter único.

 

A fotografia é um exemplo perfeito do que Torga falava.

A cena captura a beleza natural de Trás-os-Montes de uma forma que é ao mesmo tempo linda e comovente.

Os tons vibrantes do pôr do sol, o voo das andorinhas e a quietude da cena evocam uma sensação de paz e admiração.

É fácil ver por que Torga se apaixonou pela sua terra natal e por que ele a considerava um "Reino Maravilhoso".

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A fotografia também é uma chamada de atenção de que a beleza pode ser encontrada nos lugares mais inesperados.

Às vezes, tudo o que precisamos é parar um momento e observar o mundo ao nosso redor para apreciar a maravilha que nos cerca.

A cena do pôr do sol em Trás-os-Montes é um lembrete de que a natureza é uma fonte de beleza e inspiração infinitas.

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A composição da fotografia é muito bem equilibrada.

O pôr do sol está posicionado no centro da imagem, enquanto as andorinhas voam em torno dele.

Isso cria um senso de harmonia e equilíbrio.

As cores da imagem são muito vibrantes e saturadas.

Isso contribui para a sensação de beleza e admiração.

A cena é muito pacífica e serena.

Isso convida o observador a relaxar e desfrutar da beleza do momento.

No geral, a fotografia é uma bela e comovente captura da beleza natural de Trás-os-Montes.

É um lembrete de que a beleza pode ser encontrada nos lugares mais inesperados e de que a natureza é uma fonte de inspiração infinita.

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 Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
18
Jul24

A Lua Cheia: Mitos e Lendas


Mário Silva Mário Silva

A Lua Cheia: Mitos e Lendas

Jul18 DSC04140_ms

A Lua Cheia tem sido objeto de muitos mitos e lendas ao longo da história.

Estas histórias variam de cultura para cultura e abrangem uma vasta gama de temas, desde o comportamento humano ao mundo natural.

Vou tentar explorar alguns desses mitos e lendas relacionados com a Lua Cheia.

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Influência na vida humana

Um dos mitos mais difundidos é o de que a Lua Cheia influencia o comportamento humano, deixando as pessoas mais agitadas ou propensas a agir de forma irracional.

No entanto, estudos científicos mostram que não existem evidências que suportem esta crença.

Investigação realizada em 1996 não encontrou relação entre a Lua Cheia e comportamentos considerados “lunáticos”

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Outro mito relacionado com a influência da Lua Cheia na vida humana é a crença de que ocorrem mais nascimentos durante as noites de Lua Cheia ou Lua Nova.

A lenda sugere que nascem mais rapazes nas noites de Lua Cheia, enquanto nascem mais raparigas nas noites de Lua Nova.

Esta crença está relacionada com a semelhança entre a duração do ciclo menstrual e o ciclo lunar, ambos com uma média de 28 dias.

No entanto, não existem evidências científicas que comprovem esta relação

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Influência nos Animais

Para além dos mitos relacionados com os humanos, existem também crenças sobre a influência da Lua Cheia nos animais.

Diz-se que os animais têm mais problemas de saúde e acidentes durante as noites de Lua Cheia.

No entanto, os estudos sugerem que os animais não são apenas vítimas da Lua Cheia, mas também podem tornar-se mais ferozes neste período.

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Outro mito interessante é o do lobisomem, uma criatura que se transforma em lobo durante a Lua Cheia.

Esta criatura é frequentemente retratada em mitos e lendas de diferentes culturas.

No entanto, é importante realçar que o mito do lobisomem é apenas uma criação da imaginação humana e não tem qualquer base científica.

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Significado Cultural e Simbolismo

A Lua Cheia também desempenha um papel importante em várias culturas e mitologias do mundo.

Em muitas mitologias, a Lua está associada ao poder feminino e é considerada a Deusa Mãe ou Rainha dos Céus.

Além disso, animais como a rã, o sapo, o lobo, a lebre e o coelho estão frequentemente relacionados com a Lua e simbolizam a sua influência.

Por exemplo, algumas lendas antigas contam que é possível ver um sapo a olhar para a Lua

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A Lua Cheia tem também significado religioso e simbólico em algumas tradições.

Por exemplo, na imagem da Imaculada Conceição, a santa é retratada a pisar a Lua Crescente, simbolizando a ressurreição e a renovação.

Além disso, a Lua Cheia está associada a personagens fantásticas, como o lobisomem, que desempenham papéis em histórias e lendas.

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Conclusão

A Lua Cheia tem sido objeto de muitos mitos e lendas ao longo da história.

Embora estas histórias possam ser fascinantes e fazer parte de diferentes culturas, é importante lembrar que muitos destes mitos não têm qualquer base científica.

A influência da Lua Cheia na vida humana e nos animais é amplamente debatida e não existem evidências sólidas que suportem estas crenças.

No entanto, a Lua Cheia continua a fascinar as pessoas e a inspirar histórias e lendas em todo o mundo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Jul24

A Lenda do Castelo de Monforte de Rio Livre


Mário Silva Mário Silva

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A Lenda do Castelo de Monforte de Rio Livre

Jul17 DSC06667_ms

Em tempos idos, no cimo de uma colina verdejante, erguia-se o imponente Castelo de Monforte de Rio Livre, em Águas Frias, Chaves, Portugal.

O castelo era governado pelo alcaide Dom Afonso, um homem justo e bondoso, que vivia com a sua esposa Dona Beatriz e seus filhos.

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Dona Beatriz era uma mulher bela e gentil, amada por todos no castelo.

Ela tinha uma aia dedicada, chamada Inês, que a acompanhava em todas as suas tarefas.

Inês era uma jovem inteligente e perspicaz, e logo conquistou a confiança da rainha.

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O Carrasco e o Fiel Vassalo

No castelo também vivia um homem sombrio e cruel, chamado Martinho, o carrasco.

Martinho era responsável pelas punições e execuções, e a sua presença causava medo e apreensão entre os habitantes.

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Em contraste com Martinho, havia João, o fiel vassalo do alcaide.

João era um homem corajoso e leal, que sempre estava disposto a defender o castelo e os seus habitantes.

Ele era conhecido pela sua força e bravura, e era muito respeitado por todos.

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O Burro do Moleiro e a Filha

Numa pequena aldeia próxima ao castelo, vivia um humilde moleiro chamado Manuel.

Manuel tinha um burro fiel chamado Paco, que o ajudava a transportar os grãos para o moinho.

Paco era um animal forte e trabalhador, e era muito querido por Manuel e sua filha, Maria.

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Maria era uma jovem doce e gentil, que vivia com o pai e o burro.

Ela era conhecida pela sua beleza e bondade, e era amada por todos na aldeia.

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A Fonte de “Aquae frigidae”

No sopé da colina onde se erguia o castelo, brotava uma fonte de águas cristalinas e geladas.

A fonte era conhecida como a Fonte de “Aquae frigidae”, e era um local frequentado pelos habitantes da região.

As pessoas acreditavam que as águas da fonte tinham propriedades curativas, e muitas vezes vinham buscar água para tratar de doenças.

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As Masmorras e o Bretamontes

Nas profundezas do castelo, havia um labirinto de masmorras escuras e húmidas.

As masmorras eram usadas para aprisionar os inimigos do castelo, e muitos sofreram torturas e morte nesses lugares sombrios.

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No entanto, dizia-se que as masmorras também eram habitadas por um ser misterioso chamado Bretamontes.

O Bretamontes era uma criatura monstruosa, com olhos flamejantes e garras afiadas.

Ele era temido por todos no castelo, e muitos acreditavam que ele era o guardião das masmorras.

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A Maldição do Castelo

Um dia, um grupo de bandidos, conhecidos como os “Bretamontes”, invadiu o castelo e capturou o alcaide e sua família.

Os bandidos torturaram o alcaide e os seus filhos, e depois mataram-nos brutalmente.

Dona Beatriz, desesperada, suplicou aos bandidos que a poupassem, mas eles não a ouviram. Eles atiraram-na para as masmorras e deixaram-na morrer de fome e sede.

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Antes de morrer, Dona Beatriz amaldiçoou o castelo e todos os que nele habitavam.

Ela disse que o castelo seria assombrado pelos seus fantasmas para sempre, e que ninguém jamais teria paz.

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O Fantasma da Rainha

Desde então, diz-se que o fantasma de Dona Beatriz assombra o Castelo de Monforte de Rio Livre.

A sua figura branca pode ser vista vagueando pelos corredores do castelo, lamentando a morte do seu marido e filhos.

O fantasma de Dona Beatriz é conhecido por ser vingativo, e muitos dizem que ele já matou vários dos bandidos que a assassinaram.

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O Carrasco e a Aia

Martinho, o carrasco, também foi amaldiçoado por Dona Beatriz.

Ele ficou louco e começou a ver fantasmas por toda parte.

Ele matou-se na sua própria cela, e o seu fantasma ainda assombra as masmorras do castelo.

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Inês, a aia de Dona Beatriz, também foi amaldiçoada.

Ela ficou presa no castelo por toda a vida, e nunca mais pôde ver o mundo exterior.

Diz-se que ela ainda vive no castelo, cuidando do fantasma de sua senhora.

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O Fiel Vassalo e o Burro do Moleiro

João, o fiel vassalo do alcaide, jurou vingar a morte de seu senhor e sua família.

Ele liderou um grupo de cavaleiros e atacou os Bretamontes, derrotando-os numa batalha épica.

João então libertou Maria, a filha do moleiro.

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Mas, os fantasmas … esses ele não conseguiu libertar, continuando, por séculos e séculos a vaguear pelo castelo, tentando vingar todos os descendentes dos “Bretamontes”.

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Nota:

 Já fez a sua árvore genealógica?!!!  

Não será você descendente de algum “Bretamontes”?!!

Tenha cuidado … mesmo que não acredite em fantasmas, não vá ao Castelo de Monforte de Rio Livre, nem beba água da fonte “Aquae frigidae”.

Vá-se lá saber se o “espírito de Dona Beatriz”, não lhe aparece, em especial em noite de Lua Nova.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
16
Jul24

A menina e o portal mágico


Mário Silva Mário Silva

A menina e o portal mágico

Jul16 DSC08882_ms

Num vilarejo tranquilo, aninhado entre montanhas verdejantes e um rio cristalino, vivia uma jovem chamada Clara.

Com os seus olhos cor de mel e cabelos castanhos ondulados, Clara era conhecida pela sua gentileza e profundo amor pela natureza.

Desde pequena, ela explorava as florestas e campos à volta de sua casa, maravilhando-se com a beleza das flores silvestres, o canto dos pássaros e a força das árvores imponentes.

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Um dia, enquanto caminhava por um trilho familiar, Clara deparou-se com uma visão surpreendente: um portal de pedra, esculpido com símbolos estranhos e coberto por uma cortina de trepadeiras.

A curiosidade dominou-a e, sem hesitar, aproximou-se e tocou a pedra.

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No instante em que os seus dedos tocaram a superfície fria, uma luz cintilante emanou do portal, envolvendo Clara num abraço caloroso.

Quando a luz se dissipou, ela viu-se num lugar mágico, diferente de tudo que já havia visto.

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A floresta ao seu redor era um caleidoscópio de cores vibrantes.

As árvores, com folhas que brilhavam em tons de ouro, prata e esmeralda, entrelaçavam-se formando arcos naturais.

Flores de todos os tamanhos e formas desabrochavam num tapete macio sob seus pés, exalando perfumes inebriantes.

No ar, pairava uma melodia suave, composta por cantos de pássaros e o murmúrio do vento nas folhas.

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Clara aventurou-se por este mundo encantado, guiada por uma sensação de paz e alegria.

Ela encontrou criaturas fantásticas que jamais imaginou existir: fadas com asas luminosas, elfos travessos que habitavam em troncos ocos, e até mesmo unicórnios majestosos pastando em campos floridos.

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Ao longo da sua jornada, Clara aprendeu segredos sobre a natureza que jamais havia suspeitado.

Ela descobriu que as plantas e animais não eram apenas seres vivos, mas sim partes de um todo interligado, pulsando com energia vital.

Ela também aprendeu sobre a importância do equilíbrio e da harmonia na preservação do meio ambiente.

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Com o passar do tempo, Clara começou a sentir saudades da sua casa e da sua família.

Ela sabia que precisava voltar ao seu mundo, mas também carregava consigo a lembrança viva da magia que havia experimentado.

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Ao se aproximar do portal, Clara se despediu-se dos amigos que havia feito na sua jornada.

Ela prometeu que nunca esqueceria as lições que havia aprendido e que usaria o seu conhecimento para proteger a natureza no seu próprio mundo.

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Quando ela atravessou o portal e voltou para casa, Clara sentiu-se transformada.

Ela carregava consigo um novo olhar para o mundo, reconhecendo a beleza e a importância da natureza em cada detalhe.

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A partir daquele dia, Clara dedicou-se a compartilhar a sua experiência com todos que a cercavam.

Ela contava histórias sobre o mundo mágico que havia encontrado, inspirava as pessoas a cuidarem do meio ambiente e ensinava-as a apreciar a beleza da natureza na sua própria comunidade.

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Com o tempo, a história de Clara espalhou-se por todo o vilarejo, e logo pessoas de todas as idades começaram a aventurar-se na floresta em busca do portal mágico.

Alguns encontraram o portal e puderam vivenciar a magia por si mesmos, enquanto outros simplesmente inspiraram-se na história da Clara e comprometeram-se a cuidar melhor do meio ambiente.

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A história da Clara ensina-nos que a natureza é um lugar de beleza, magia e sabedoria.

Através da sua jornada, ela convida-nos a conectarmo-nos com a natureza de forma mais profunda, a reconhecermos a importância da preservação ambiental e a utilizarmos o nosso conhecimento para proteger o planeta que nos acolhe.

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Se anda à procura deste portal, esteja de mente aberta e tente encontrá-lo nos bosques, florestas ou num recanto dum campo, na aldeia transmontana de Águas Frias – Chaves – mo encantado Portugal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
15
Jul24

Giesta Amarela “Cytisus striatus”


Mário Silva Mário Silva

Giesta Amarela “Cytisus striatus”

Jul15 DSC06382_ms

Um Símbolo da Beleza e Alegria do Campo

A fotografia apresenta um caminho rural ladeado por flores de giesta amarela, convidando-nos a uma viagem sensorial pelas paisagens do campo.

As flores, com a sua cor vibrante e odor inebriante, são um verdadeiro presente para os sentidos, encantando tanto os visitantes em passeio quanto os trabalhadores que se dirigem às suas tarefas agrícolas.

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A giesta amarela, também conhecida como “Cytisus striatus”, é um arbusto nativo da Península Ibérica, caraterizado pelas suas flores amarelas brilhantes que florescem na primavera.

As flores, dispostas em cachos terminais, são compostas por cinco pétalas delicadas e apresentam um formato papilionáceo, lembrando uma borboleta.

A sua cor vibrante e alegre ilumina as paisagens, contrastando com o verde da vegetação e criando um espetáculo visual único.

 

O Odor Inebriante da Giesta:

As flores da giesta amarela exalam um perfume doce e inebriante, que se espalha pelo ar e encanta quem passa por perto.

O aroma floral é intenso e persistente, capaz de despertar a memória e transportar-nos para momentos de paz e felicidade no campo.

Além de ser agradável ao olfato, o perfume da giesta também possui propriedades calmantes e relaxantes, contribuindo para o bem-estar físico e mental.

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Um Presente para os Sentidos:

A giesta amarela, com a sua beleza e odor inebriante, é um verdadeiro presente para os sentidos.

Para aqueles que fazem um passeio pelo campo, a visão das flores vibrantes e o perfume delicioso proporcionam um momento de puro deleite e contemplação da natureza.

Já para os trabalhadores agrícolas, a presença da giesta representa um alento e um lembrete da beleza que os rodeia, mesmo no meio das tarefas árduas do dia a dia.

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Simbolismo da Giesta Amarela:

A giesta amarela é considerada um símbolo da primavera, da alegria e da esperança.

A sua flor delicada e perfumada representa a renovação da vida e a promessa de novos começos.

Na cultura popular portuguesa, a giesta está associada à prosperidade e à boa sorte, sendo comum colocar um ramo da planta nas portas das casas no dia 1º de maio.

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A imagem do caminho rural ladeado por giestas amarelas é um convite à contemplação da beleza simples e autêntica do campo.

As flores, com a sua cor vibrante, odor inebriante e simbolismo rico, proporcionam um presente para os sentidos e nos conectam com a natureza nos seus momentos mais esplendorosos.

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A giesta amarela possui diversas propriedades medicinais e é utilizada no tratamento de diversas doenças, como reumatismo, artrite e problemas digestivos.

As flores e folhas da planta também podem ser usadas para preparar chás e infusões com propriedades diuréticas, tónicas e calmantes.

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A giesta amarela é uma planta importante para a biodiversidade, servindo de alimento e abrigo para diversos animais, como abelhas, borboletas e pássaros.

As raízes da planta também contribuem para a fixação do solo e a prevenção da erosão.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
14
Jul24

"Alminhas" na estrada para Mairos - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Alminhas" na estrada para Mairos - Chaves - Portugal

Jul14 DSC06737_Mairos_ms

A fotografia mostra umas "alminhas" localizada na estrada para Mairos, em Chaves, Portugal.

As "alminhas" são pequenos oratórios ou capelas construídas ao longo das estradas, geralmente em locais de passagem, como cruzamentos, pontes e entradas de vilas.

Elas são dedicadas às almas do purgatório, e servem como um local para as pessoas rezarem por elas e oferecerem esmolas.

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As "alminhas" da fotografia é construída em cimento e tem uma forma retangular e implantada numa fraga.

A frente da capela é aberta.

No interior, há a imagem de Nossa Senhora do Rosário, com as “almas” penitenciando no fogo do Purgatório, feita em azulejos pintados à mão.

A capela está em bom estado de conservação e é bem cuidada.

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As "alminhas" são um elemento importante da cultura popular portuguesa.

Elas representam a fé católica do povo português e a crença na vida após a morte.

Elas também são um símbolo da caridade e da compaixão, pois servem como uma chamada de atenção para rezar pelas almas dos falecidos que ainda estão sofrendo no purgatório.

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As "alminhas" são frequentemente mencionadas na literatura, na música e na arte portuguesa. Elas também são um tema popular de lendas e contos folclóricos.

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As "alminhas" da estrada para Mairos - Chaves - Portugal são um importante exemplo da cultura popular portuguesa.

Elas são um lembrete da fé e da tradição do povo português, e são um símbolo da importância da caridade e da compaixão.

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Além disso, as "alminhas" são um ponto de referência importante para os viajantes que percorrem a estrada para Mairos - Chaves.

Elas oferecem um momento de paz e reflexão para os motoristas e passageiros, e podem ser um lembrete da importância de rezar pelas almas dos falecidos.

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As "alminhas" são encontradas em todo o Portugal, mas são mais comuns nas regiões do norte e do centro do país.

Elas são geralmente construídas por pessoas comuns, e muitas vezes são decoradas com azulejos, pinturas e esculturas.

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As "alminhas" são consideradas património cultural português e estão protegidas por lei.

Nos últimos anos, tem havido um crescente interesse em preservar e restaurar as "alminhas", e muitas delas foram restauradas com o apoio do governo e de organizações privadas.

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As "alminhas" são um elemento importante da cultura popular portuguesa.

Elas representam a fé, a tradição e a compaixão do povo português.

As "alminhas" da estrada para Mairos - Chaves - Portugal são um belo exemplo desta tradição, e são um lembrete da importância de rezar pelas almas dos falecidos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
13
Jul24

A Rua Central como Espinha Dorsal da Aldeia Transmontana de Águas Frias: Uma Analogia com a Anatomia Humana


Mário Silva Mário Silva

 

A Rua Central como Espinha Dorsal da Aldeia Transmontana de Águas Frias:

Uma Analogia com a Anatomia Humana

Jul13 DSC06409_ms

Na aldeia transmontana de Águas Frias, a Rua Central assume um papel fundamental na organização e no funcionamento da comunidade.

Assim como a espinha dorsal no corpo humano, a Rua Central serve como um eixo central, ligando todas as partes da aldeia e proporcionando estrutura e suporte para a vida cotidiana.

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Estrutura e Função

Espinha Dorsal: A espinha dorsal é uma estrutura óssea composta por vértebras, discos intervertebrais, nervos e ligamentos.

Ela estende-se desde a base do crânio até o osso sacro, fornecendo suporte e proteção à medula espinhal e aos órgãos internos.

A espinha dorsal também serve como ponto de ancoragem para os músculos das costas, que permitem o movimento do tronco e dos membros.

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Rua Central: A Rua Central de Águas Frias é uma via pública estreita que percorre o centro da aldeia.

Ela é ladeada por casas, café e edifício da Junta de Freguesia, servindo como principal via de acesso e circulação para os moradores.

A Rua Central também é um local de encontro e interação social, onde as pessoas se reúnem para conversar, fazer compras (vendedores ambulantes) e participar em eventos comunitários.

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Conexões e Fluxo

Espinha Dorsal: A espinha dorsal serve como um canal para os nervos que transmitem sinais entre o cérebro e o resto do corpo.

Esses sinais controlam o movimento, a sensação e outras funções corporais essenciais.

A medula espinhal também está localizada dentro da coluna vertebral, protegendo-a e transmitindo mensagens do cérebro para os nervos.

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Rua Central: A Rua Central liga todas as partes da aldeia, proporcionando acesso a casas, serviço público (Junta de Freguesia) e outros locais de interesse.

Ela também serve como um canal de comunicação, transportando pessoas, ideias e bens entre os diferentes bairros da aldeia.

A Rua Central é um local de fluxo constante, onde se cruzam moradores, comerciantes e outros visitantes.

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Simbolismo e Significado

Espinha Dorsal: A espinha dorsal é um símbolo de força, resiliência e vitalidade.

Ela representa a capacidade do corpo humano de se manter ereto e enfrentar os desafios da vida.

A espinha dorsal também é vista como um símbolo de conexão, pois une todas as partes do corpo num único sistema coeso.

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Rua Central: A Rua Central é um símbolo da identidade e da cultura da aldeia de Águas Frias.

Ela representa a história da aldeia, as suas tradições e o seu modo de vida.

A Rua Central também é um símbolo da comunidade, pois reúne as pessoas e promove a interação social.

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Conclusão

A analogia entre a Rua Central da aldeia transmontana de Águas Frias e a espinha dorsal do corpo humano revela a importância fundamental que ambas as estruturas têm para a organização, o funcionamento e o simbolismo das suas respetivas realidades.

Assim como a espinha dorsal proporciona suporte e conectividade ao corpo humano, a Rua Central serve como um eixo central para a aldeia, conetando as suas diferentes partes e promovendo a vida comunitária.

Ambas as estruturas representam força, resiliência e vitalidade, sendo símbolos importantes da identidade e da cultura dos seus respetivos contextos.

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Observações Adicionais

A fotografia mostra a Rua Central de Águas Frias numa perspetiva estreita, destacando a sua forma alongada e a presença de edifícios em ambos os lados.

A placa na imagem indica que a rua leva ao "Largo da Maria Claro Delgado", um espaço público que pode ser interpretado como um ponto de encontro ou uma encruzilhada dentro da aldeia.

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A analogia entre a Rua Central e a espinha dorsal pode ser expandida para incluir outros elementos da aldeia e do corpo humano.

Por exemplo, as ruas laterais da aldeia podem ser comparadas aos ramos da espinha dorsal, enquanto os edifícios podem ser comparados aos órgãos internos.

Da mesma forma, os veículos que circulam pela Rua Central podem ser comparados ao sangue que flui pelas veias e artérias do corpo humano.

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A analogia também pode ser utilizada para explorar temas relacionados à saúde e ao bem-estar da aldeia e do corpo humano.

Por exemplo, o estado de conservação da Rua Central pode ser um indicador da saúde geral da aldeia, assim como a saúde da espinha dorsal é um indicador da saúde geral do corpo humano.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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