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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

01
Fev25

Janeiro de 2025 ... já passou ...


Mário Silva Mário Silva

Janeiro de 2025 ... já passou ...

Durante o mês de janeiro de 2025, Portugal vivenciou uma série de eventos notáveis que marcaram o início do ano.

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Mudanças Climáticas: O mês começou com uma previsão de mudança no tempo, passando de nevoeiro e frio para um período mais instável com chuva prevista para os primeiros dias de janeiro.

Esta mudança foi confirmada por Alfredo Graça, indicando que janeiro seria mais animado, meteorologicamente falando, do que dezembro.

Houveram períodos húmidos entre 13 e 20 de janeiro, seguidos de períodos menos húmidos a partir de 20 de janeiro.

A temperatura média em Portugal continental foi de cerca de 8,8 ºC, com variações significativas entre regiões mais frias e mais amenas.

Nos Açores e na Madeira, a tendência de temperaturas acima do normal foi observada na primeira semana de janeiro, com valores entre 1 e 3 ºC acima do habitual.

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Eventos Musicais: Em termos de entretenimento, janeiro de 2025 foi marcado por uma agenda rica em música ao vivo.

Em Braga, Faro e Lisboa, a banda icónica Mão Morta realizou shows no início do mês.

No dia 25 de janeiro, Pedro Moutinho apresentou-se no Tivoli de Lisboa, trazendo a sua suave melodia ao público.

Além disso, a série "Conta-me uma Canção" no Teatro Maria Matos prometeu encontros memoráveis entre grandes vozes portuguesas.

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O Porto também foi palco de vários eventos musicais.

No dia 11 de janeiro, “Jupitr” apresentou-se no Glory's Bar em Ovar, enquanto “Hi Fidel Cartel” tocou no Era Uma Vez No Porto.

O “Bonds Festival 2025” ocorreu no mesmo dia, e Gaspar Santos teve apresentações na Igreja de São Nicolau nos dias 12 e 16 de janeiro.

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Portugal teve um feriado nacional no dia 1 de janeiro, que é o Dia de Ano Novo

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No campo político, o Movimento de Apoio ao Almirante à Presidência (MAAP) formalizou a sua constituição como associação, com o almirante Henrique Gouveia e Melo sendo mencionado como um possível candidato às eleições presidenciais de janeiro de 2026.

Este movimento está inicialmente apoiado por associações como a revista "Segurança e Defesa" e o "Círculo de Estratégia D. João II".

 

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Estes acontecimentos refletem uma variedade de aspetos da vida em Portugal durante janeiro de 2025, desde mudanças climáticas até eventos culturais e movimentações políticas, mostrando um mês dinâmico e cheio de atividades.

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Texto & Video: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
31
Jan25

"Pombal abandonado" - Quinta do Porto - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Pombal abandonado"

Quinta do Porto - Águas Frias - Chaves - Portugal

31Jan DSC05381_ms

A fotografia de Mário Silva captura a melancolia de um pombal abandonado, situado na Quinta do Porto, Águas Frias.

A imagem focaliza a estrutura superior do pombal, com o seu telhado de telha e paredes de pedra cobertas por musgo, evidenciando o passar do tempo e a ação da natureza.

Os nichos, ou buracos, onde as pombas nidificavam, estão vazios e em ruínas, reforçando a sensação de abandono.

O ramo de árvore que cruza a imagem, com as suas folhas secas, acrescenta um toque poético e melancólico à cena.

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A composição da fotografia é simples e eficaz, com o pombal como elemento central.

A perspetiva adotada permite apreciar a arquitetura típica dos pombais, com as suas paredes de pedra e telhado de telha.

A linha diagonal do ramo conduz o olhar do observador para o interior da imagem, convidando-o a explorar os detalhes da construção.

A luz natural incide sobre o pombal, criando sombras que acentuam a textura da pedra e a irregularidade das paredes.

A combinação de luz e sombra confere à imagem uma atmosfera de mistério e abandono.

A paleta de cores da fotografia é marcada pela sobriedade dos tons de cinza, castanho e verde, que evocam a sensação de tempo e de decadência.

O pombal, além de ser um elemento arquitetónico, possui um forte simbolismo.

Ele representa a importância da agricultura e da criação de aves na vida das comunidades rurais.

O estado de abandono do pombal pode ser visto como um símbolo da mudança dos tempos e da perda das tradições.

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Os pombais eram construções rurais destinadas à criação de pombos, aves que, além de serem apreciadas pela sua carne, eram utilizadas como mensageiros.

A criação de pombos era uma atividade comum nas zonas rurais, especialmente em regiões com pouca comunicação.

Os pombais eram construídos em locais estratégicos, geralmente em pontos altos, para facilitar a orientação das aves.

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A carne de pombo era uma fonte importante de proteína para as populações rurais.

Os pombos eram utilizados para enviar mensagens a longas distâncias, sendo uma forma de comunicação rápida e eficiente antes do surgimento de outros meios de comunicação.

Os pombais são um elemento importante do património cultural rural, testemunhando a história e as tradições das comunidades locais.

Os pombais também desempenhavam um papel importante na manutenção da biodiversidade, proporcionando abrigo e alimento para diversas espécies de aves.

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A criação de pombos garantia uma fonte de alimento para as famílias, especialmente em épocas de escassez.

A venda de pombos e dos seus ovos podia gerar uma renda extra para as famílias.

A posse de um pombal era um sinal de riqueza e de status social.

Os pombais eram um elemento fundamental da paisagem rural, contribuindo para a identidade cultural das comunidades locais.

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Como conclusão, a fotografia "Pombal abandonado" de Mário Silva convida-nos a refletir sobre a importância do património cultural e sobre a necessidade de preservar as nossas raízes.

A imagem do pombal em ruínas é uma lembrança da passagem do tempo e das mudanças que a sociedade sofreu ao longo dos anos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
30
Jan25

"O ouriço esquecido"


Mário Silva Mário Silva

"O ouriço esquecido"

29Jan DSC05256_ms

A fotografia "O ouriço esquecido" de Mário Silva apresenta um close-up de um ouriço, o fruto espinhoso do castanheiro, pousado sobre um leito de musgo verde e húmido.

O ouriço, com a sua casca castanha e espinhos agudos, contrasta com a suavidade do musgo, criando uma composição visualmente interessante.

A profundidade de campo restrita enfatiza o ouriço, isolando-o do ambiente circundante e convidando o observador a um olhar detalhado.

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A composição da fotografia é simples e eficaz, com o ouriço ocupando o centro da imagem.

A perspetiva macro permite apreciar a beleza e a complexidade desse pequeno fruto, revelando a textura da sua casca e a delicadeza dos espinhos.

O fundo desfocado, composto por musgo e folhas, cria uma atmosfera natural e acolhedora.

A luz natural incide sobre o ouriço, criando sombras que acentuam a textura da sua casca e a humidade do ambiente.

A paleta de cores é limitada, com predominância de tons de castanha, verde e amarelo, que evocam a sensação de inverno e de decomposição.

O ouriço possui um forte simbolismo.

Ele representa a proteção, a resistência e a passagem do tempo.

Na fotografia de Mário Silva, o ouriço, esquecido no meio da floresta, pode ser visto como um símbolo da natureza em constante transformação.

Os ouriços desempenham um papel fundamental na dispersão das sementes dos castanheiros.

Ao caírem no solo, os ouriços decompõem-se, liberando as castanhas que germinam e dão origem a novas árvores.

Além disso, os ouriços servem de alimento para diversos animais, contribuindo para a manutenção da biodiversidade.

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Os ouriços desempenham um papel crucial na dinâmica dos ecossistemas florestais.

Ao dispersar as sementes dos castanheiros, eles contribuem para a regeneração das florestas e para a manutenção da biodiversidade.

Além disso, os ouriços servem como alimento para diversos animais, como esquilos, ratos e aves, contribuindo para a cadeia alimentar.

A decomposição dos ouriços enriquece o solo, fornecendo nutrientes essenciais para o crescimento das plantas.

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A fotografia "O ouriço esquecido" de Mário Silva é mais do que uma simples imagem de um fruto.

Ela convida-nos a refletir sobre a importância da natureza e sobre a interconexão entre todos os seres vivos.

O ouriço, aparentemente insignificante, desempenha um papel fundamental no ecossistema, contribuindo para a manutenção da vida na floresta.

A fotografia de Mário Silva captura a beleza e a fragilidade da natureza, convidando-nos a apreciar a complexidade e a importância de cada elemento do ecossistema.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Jan25

"Águas Frias... gelada"


Mário Silva Mário Silva

"Águas Frias... gelada"

29Jan Águas Frias 27_ms

A fotografia "Águas Frias... gelada" de Mário Silva captura a essência de um inverno rigoroso numa aldeia transmontana.

A imagem apresenta uma pequena casa de aldeia, com o telhado coberto de neve, ao fundo.

Em primeiro plano, destaca-se uma antiga placa com a inscrição "Águas Frias", também coberta por uma espessa camada de neve.

A placa, direcionada para a direita, indica o caminho a seguir, convidando o observador a adentrar-se na paisagem invernal.

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A composição é marcada pela simplicidade e pela elegância.

A casa, com as suas linhas simples e a sua cor clara, contrasta com a brancura da neve, criando um efeito visualmente impactante.

A placa, com a sua inscrição clara e concisa, funciona como um elemento de orientação e de identificação do lugar.

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A composição é equilibrada e harmoniosa.

A casa, situada no fundo da imagem, cria um ponto de referência visual, enquanto a placa, em primeiro plano, atrai o olhar do observador.

A diagonal da placa conduz o olhar para a direita, convidando o observador a imaginar o que se encontra além da imagem.

A luz, fria e difusa, cria uma atmosfera de tranquilidade e isolamento.

A neve, que cobre toda a paisagem, reflete a luz de forma uniforme, criando uma sensação de paz e serenidade.

As sombras, suaves e ténues, acentuam a textura da neve e da placa.

A paleta de cores é limitada, com predominância de tons de branco, cinza e castanho.

Essa escolha cromática reforça a sensação de frio e de inverno.

A neve, além de ser um elemento natural, possui um forte simbolismo.

Na cultura popular, a neve está associada à pureza, à renovação e à esperança.

Na fotografia de Mário Silva, a neve cobre a paisagem, criando uma espécie de véu branco que oculta a realidade subjacente.

A fotografia captura a essência da vida rural em Portugal, revelando a importância da natureza na vida das comunidades locais.

A imagem da aldeia coberta de neve evoca um sentimento de nostalgia e de pertença, remetendo para um tempo em que a vida era mais simples e as pessoas estavam mais ligadas à natureza.

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O inverno é uma estação marcante nas aldeias transmontanas, caracterizada por temperaturas baixas, nevadas e longas noites.

A fotografia de Mário Silva captura a beleza e a força da natureza nesta época do ano, mostrando como a vida continua a fluir, mesmo nas condições mais adversas.

A imagem da placa, com a inscrição "Águas Frias", é um lembrete da dureza do clima e da resistência dos habitantes desta região.

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Em conclusão, "Águas Frias... gelada" é uma fotografia que nos transporta para um universo de paz e serenidade.

A imagem, com a sua composição equilibrada e a sua atmosfera poética, convida o observador a uma reflexão sobre a beleza da natureza e a força do homem diante das adversidades.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
28
Jan25

"Pequenos cogumelos Psilocybe aztecorum"


Mário Silva Mário Silva

"Pequenos cogumelos Psilocybe aztecorum"

28Jan DSC05485_ms

A fotografia de Mário Silva apresenta-nos um close-up de um grupo de cogumelos “Psilocybe aztecorum”, imersos num leito de musgo.

A imagem captura a delicadeza e a fragilidade desses pequenos fungos, com os seus chapéus convexos e brilhantes, contrastando com a textura aveludada do musgo.

A profundidade de campo restrita enfatiza os cogumelos, isolando-os do ambiente circundante e convidando o observador a uma observação detalhada.

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A composição da fotografia é simples e eficaz, com os cogumelos ocupando o centro da imagem.

A perspetiva macro permite apreciar a beleza e a complexidade dessas pequenas criaturas.

O fundo desfocado, composto por musgo e folhas, cria uma atmosfera natural e acolhedora.

A luz natural incide sobre os cogumelos, criando sombras que acentuam a textura de seus chapéus e a humidade do ambiente.

A paleta de cores é limitada, com predominância de tons de castanho, verde e amarelo, que evocam a sensação de humidade e de decomposição.

Os cogumelos, ao longo da história, têm sido associados a diversos significados simbólicos, como a transformação, a espiritualidade e a conexão com o mundo natural.

Na fotografia de Mário Silva, os cogumelos podem ser vistos como um símbolo da vida e da morte, da fragilidade e da resiliência da natureza.

Os cogumelos “Psilocybe aztecorum” desempenham um papel fundamental no ecossistema, atuando como decompositores.

Ao decompor matéria orgânica, eles contribuem para a ciclagem de nutrientes e para a formação do húmus, enriquecendo o solo e promovendo o crescimento de outras plantas.

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Os cogumelos “Psilocybe aztecorum” são fungos saprófitos, ou seja, alimentam-se de matéria orgânica em decomposição.

Ao decompor a madeira, as folhas e outros materiais orgânicos, eles libertam nutrientes essenciais para o crescimento de outras plantas.

Além disso, os cogumelos estabelecem relações simbióticas com as raízes das plantas, formando micorrizas.

Essa associação mutualística beneficia tanto o fungo quanto a planta, pois o fungo fornece nutrientes à planta e a planta fornece açúcares ao fungo.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva convida-nos a apreciar a beleza e a importância dos fungos no ecossistema.

A imagem do “Psilocybe aztecorum” lembra-nos que a natureza é composta por uma intrincada rede de relações, onde cada organismo desempenha um papel fundamental.

A fotografia, além da sua beleza estética, serve como um convite à reflexão sobre a importância da biodiversidade e da conservação do meio ambiente.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Jan25

“Folhas Caídas” - Um tapete de ouro, onde a vida descansou


Mário Silva Mário Silva

“Folhas Caídas”

Um tapete de ouro, onde a vida descansou

27Jan DSC05472_ms

Em tons de ocre, a terra se veste,

Sob um céu cinzento, taciturno e triste.

As árvores, nuas, estendem os seus braços,

Num gesto de saudade, num adeus silencioso.

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Folhas caídas, um manto sobre a terra,

Sussurram histórias de um tempo que era.

Verão vivido, amores que floresceram,

Agora adormecidos, em sonhos que se perderam.

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O vento sopra, frio e insistente,

Levando consigo a esperança, a resiliência.

Mas a natureza, sábia e paciente,

Promete um novo despertar, uma nova semente.

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Sob a camada de folhas, a vida persiste,

Num sono profundo, até a primavera existir.

E quando os dias se alongarem e o sol brilhar,

As flores desabrocharão, um novo ciclo vai começar.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Jan25

"Igreja transmontana" - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Igreja transmontana"

Águas Frias - Chaves - Portugal

19Jan DSC00317_ms

A fotografia de Mário Silva captura a beleza e a serenidade de uma típica igreja rural transmontana, localizada em Águas Frias, Chaves.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e paleta de cores harmoniosa, convida o observador a uma reflexão sobre a importância da fé e da tradição na vida das comunidades rurais.

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A fotografia apresenta uma perspetiva frontal da igreja, com a fachada principal destacando-se contra um céu nublado.

A igreja, de pequenas dimensões e linhas simples, é construída em pedra e apresenta um campanário com dois sinos.

A porta de entrada, em madeira, é ladeada por duas colunas e sobreposta por um frontão triangular.

A vegetação circundante, com árvores de folha caduca, confere à imagem um ar melancólico e introspetivo.

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A composição é equilibrada, com a igreja ocupando o centro da imagem e a vegetação servindo como enquadramento.

A linha diagonal formada pelo telhado da igreja e pelas árvores cria uma sensação de profundidade e conduz o olhar do observador para o ponto focal da imagem.

A luz natural, suave e difusa, envolve a cena, criando uma atmosfera serena e contemplativa.

As sombras suaves e alongadas contribuem para a sensação de profundidade e tridimensionalidade da imagem.

A paleta de cores é predominantemente quente, com tons de terra e ocre, que evocam a sensação de antiguidade e tradição.

A pedra da igreja, com as suas tonalidades envelhecidas, contrasta com o verde da vegetação, criando um efeito visual interessante.

A fotografia apresenta uma grande profundidade de campo, permitindo que todos os elementos da imagem estejam nítidos, desde o primeiro plano até ao fundo.

A escolha do diafragma e da velocidade do obturador permitiu capturar a textura da pedra e a atmosfera do local.

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São Pedro, o apóstolo a quem Jesus confiou as "chaves do Reino dos Céus", ocupa um lugar central na fé católica.

Considerado o primeiro Papa, é venerado como o patrono dos pescadores, dos arquitetos, dos carpinteiros e dos prisioneiros.

A escolha de São Pedro como orago desta igreja reflete a importância da fé católica na vida das comunidades rurais e a crença na proteção divina.

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A atmosfera serena da fotografia, com a igreja isolada no campo, transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A igreja, com a sua arquitetura simples e a sua história secular, evoca um sentimento de respeito e admiração pelo passado.

A igreja, integrada na paisagem natural, estabelece uma conexão entre o homem e a natureza.

A igreja, como lugar de culto, evoca sentimentos de espiritualidade e fé.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva captura a beleza e a importância histórica da igreja de São Pedro em Águas Frias.

Através de uma composição cuidadosa e de uma paleta de cores harmoniosa, o fotógrafo convida o observador a uma reflexão sobre a fé, a tradição e a importância da preservação do património cultural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
25
Jan25

"Silhueta da colina do Brunheiro e o Castelo" (Águas Frias - Chaves - Portugal).


Mário Silva Mário Silva

"Silhueta da colina do Brunheiro e o Castelo"

(Águas Frias - Chaves - Portugal)

25Jan DSC05615_ms

A fotografia "Silhueta da colina do Brunheiro e o Castelo" de Mário Silva captura um momento de beleza natural e histórica em Monforte de Rio Livre, Águas Frias, Chaves, Portugal.

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A imagem é composta principalmente por duas partes: a silhueta escura da colina do Brunheiro e do Castelo de Monforte de Rio Livre contra um fundo vibrante de um pôr do sol.

A silhueta é destacada pelo contraste forte com o céu colorido, criando uma sensação de profundidade e mistério.

As cores são ricas e variam desde tons de laranja e vermelho no horizonte até gradientes mais suaves de amarelo e azul no topo da imagem.

Este gradiente de cores intensifica a atmosfera do pôr do sol.

Além da silhueta do castelo e da linha do horizonte, há alguns elementos naturais, como galhos finos de plantas no canto esquerdo, que adicionam um toque de textura e naturalidade à composição.

No canto inferior direito, está a assinatura do fotógrafo, Mário Silva, o que personaliza a obra e dá um toque de autenticidade.

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A fotografia utiliza magistralmente a luz e a sombra para criar uma silhueta dramática.

A ausência de detalhes no castelo e na colina devido à silhueta escura força o observador a focar na forma e na estrutura, o que pode ser visto como uma técnica para destacar a arquitetura e a geografia do local.

A escolha do momento do pôr do sol, com as suas cores quentes, evoca sentimentos de tranquilidade, nostalgia e beleza.

A silhueta do castelo, um símbolo de história e resistência, adiciona um elemento de mistério e tempo, sugerindo histórias passadas.

A composição é bem equilibrada, com a linha do horizonte cortando a imagem de forma que o céu ocupa uma porção significativa, mas não dominante, da cena.

A silhueta do castelo está posicionada de maneira que não centraliza a imagem, o que pode ser interpretado como uma escolha para evitar uma composição estática e previsível.

Uma possível crítica poderia ser que a falta de detalhes na silhueta pode ser frustrante para quem deseja ver mais da estrutura do castelo.

No entanto, este é um estilo escolhido conscientemente pelo fotógrafo, que valoriza o impacto visual e emocional sobre a precisão arquitetónica.

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Resumindo, a fotografia de Mário Silva é uma peça visualmente impactante que combina elementos naturais e históricos para criar uma cena evocativa e emocionalmente rica.

A escolha de capturar o momento do pôr do sol com a silhueta do castelo é uma técnica eficaz que enfatiza tanto a beleza natural quanto a grandiosidade histórica do local.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
24
Jan25

“Águia de asa redonda (Buteo buteo)”


Mário Silva Mário Silva

“Águia de asa redonda (Buteo buteo)”

24Jan DSC05651_ms

A fotografia de Mário Silva captura um momento de serenidade e vigilância de uma águia de asa redonda (Buteo buteo).

A ave, com a sua plumagem castanho-avermelhada e olhos penetrantes, está pousada num poste de madeira.

O fundo branco destaca a silhueta da ave, permitindo uma apreciação detalhada das suas características físicas.

A pose da águia, com as asas recolhidas e a cabeça erguida, transmite uma sensação de poder e domínio.

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A fotografia de Mário Silva vai além de uma simples representação visual da águia.

Ela captura a essência dessa ave de rapina, despertando no observador uma série de emoções e reflexões.

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A águia, como um dos predadores mais imponentes da natureza, simboliza força, poder e liberdade.

A fotografia de Mário Silva captura essa essência, transmitindo a beleza e a majestosidade da natureza.

A águia de asa redonda desempenha um papel fundamental no ecossistema, controlando as populações de roedores e outras pequenas aves.

A fotografia lembra-nos da importância de preservar a biodiversidade e de proteger as aves de rapina.

Ao longo da história, as águias foram associadas a diversos significados simbólicos.

Na mitologia grega, por exemplo, a águia era a ave de Zeus, representando poder, força e sabedoria.

A fotografia de Mário Silva evoca essas associações simbólicas, convidando o observador a refletir sobre a importância da águia na cultura humana.

A fotografia é tecnicamente impecável.

A nitidez da imagem, a profundidade de campo e a escolha do ângulo permitem uma apreciação detalhada da ave.

A luz natural, que ilumina a plumagem da águia, cria um efeito visual marcante.

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As águias de asa redonda possuem uma visão excecional, permitindo-lhes localizar as suas presas a grandes distâncias.

Estas aves são caçadoras experientes, utilizando as suas garras afiadas e bicos poderosos para capturar as suas presas.

As águias de asa redonda podem viver por muitos anos, tornando-as símbolos de longevidade e resistência.

Em diversas culturas, as águias são consideradas animais sagrados, associados ao sol, ao céu e à liberdade.

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Em conclusão, a fotografia "Águia de asa redonda (Buteo buteo)" de Mário Silva é uma obra que transcende a mera representação visual da ave.

Ela é um convite à reflexão sobre a natureza, a simbologia e a importância da preservação das espécies.

A imagem liga-nos com a força e a beleza da natureza, despertando em nós um sentimento de admiração e respeito pelos seres vivos que compartilham o planeta connosco.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
23
Jan25

“Lua de janeiro ...”


Mário Silva Mário Silva

“Lua de janeiro ...”

23Jan DSC03491_ms

A fotografia “Lua de janeiro ...” de Mário Silva captura a beleza serena de uma noite lunar.

A imagem apresenta uma lua crescente, luminosa e dominante, posicionada no canto superior direito do quadro.

A lua, em tons de branco e amarelo, contrasta com o céu noturno escuro, que se estende por toda a composição.

Em primeiro plano, silhuetas de árvores de pinheiro, com os seus ramos delicados e agudos, destacam-se contra o céu, criando uma atmosfera misteriosa e romântica.

A ausência de outros elementos visuais e a predominância de tons escuros concentram a atenção do observador na lua e nas árvores, intensificando o impacto visual da imagem.

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A fotografia transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A luz suave da lua, a ausência de ruídos e a beleza da natureza evocam um estado de serenidade e contemplação.

A lua, desde tempos imemoriais, está associada ao mistério e à magia.

A imagem de Mário Silva captura essa aura, convidando o observador a imaginar e a sonhar.

A figura solitária da lua no céu noturno pode evocar sentimentos de solidão e introspeção.

A imagem convida o observador a refletir sobre a sua própria existência e a sua relação com o universo.

A lua é um símbolo da eternidade, um astro que tem acompanhado a humanidade desde os primórdios.

A fotografia captura essa sensação de tempo infinito, convidando o observador a refletir sobre a sua própria existência e a sua relação com o universo.

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A lua é o elemento central da composição.

A sua forma crescente simboliza renovação e esperança.

A luz suave da lua cria uma atmosfera mágica e romântica.

As silhuetas das árvores de pinheiro conferem à imagem um ar misterioso e romântico.

Os pinheiros são frequentemente associados à força, à resistência e à longevidade.

O céu escuro, salpicado de estrelas, cria um cenário infinito e misterioso.

A ausência de nuvens enfatiza a serenidade da noite.

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Em conclusão, a fotografia “Lua de janeiro ...” de Mário Silva é uma obra poética e contemplativa, que convida o observador a uma jornada introspetiva.

A imagem, através de elementos simples e uma composição equilibrada, evoca uma vasta gama de emoções e sugestões, desde a tranquilidade e a serenidade até o mistério e a contemplação.

A obra é um convite a apreciar a beleza da natureza e a refletir sobre o nosso lugar no universo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
22
Jan25

"Espreitando a Aldeia Transmontana" - Águas Frias, Chaves, Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Espreitando a Aldeia Transmontana"

Águas Frias, Chaves, Portugal

22Jan DSC00328_ms

A fotografia intitulada "Espreitando a Aldeia Transmontana" de Mário Silva retrata a aldeia de Águas Frias, situada em Chaves, Portugal.

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A imagem apresenta um conjunto de casas típicas de uma aldeia transmontana, com os telhados de telha avermelhada que contrastam com as tonalidades cinzentas das paredes de pedra e as fachadas rebocadas.

Ao fundo, é possível observar o ambiente rural, com árvores desfolhadas e um terreno verde, indicando que a fotografia foi tirada no inverno.

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As construções originais, feitas de pedra, são uma marca distintiva da arquitetura das aldeias transmontanas.

Este tipo de construção, durável e resistente ao clima rigoroso da região, reflete a adaptação ao ambiente natural.

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A aldeia encontra-se rodeada por campos agrícolas e vegetação, demonstrando a ligação entre os habitantes e o meio ambiente.

Esse vínculo é comum nas comunidades rurais do norte de Portugal.

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As construções e o ambiente capturado na fotografia demonstram um estilo de vida simples, refletindo as raízes da vida comunitária em Trás-os-Montes.

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Algumas casas apresentam revestimentos modernos ou alterações nas fachadas que escondem a pedra original.

Este tipo de intervenção, frequentemente motivado pela busca de conforto ou estética, pode comprometer a preservação do aspeto tradicional da aldeia.

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A introdução de varandas e estruturas mais modernas destaca-se como um contraste em relação às construções tradicionais.

Embora práticas, estas modificações tendem a descaracterizar o património histórico.

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Os postes de eletricidade e cabos visíveis no primeiro plano são uma necessidade moderna, mas podem impactar a paisagem e desviar a atenção da beleza natural e histórica da aldeia.

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A fotografia é uma janela para a transição entre o passado e o presente nas aldeias transmontanas.

Por um lado, testemunha a riqueza patrimonial e a ligação profunda ao território.

Por outro, revela como as mudanças nas necessidades e preferências dos habitantes alteraram o caráter original do espaço.

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A imagem convida à reflexão sobre a importância de preservar a autenticidade cultural e arquitetónica enquanto se adaptam as aldeias às exigências modernas.

Este equilíbrio é crucial para garantir que as gerações futuras possam apreciar o legado histórico, sem comprometer a qualidade de vida dos residentes atuais.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Jan25

"Pórtico para a Natureza"


Mário Silva Mário Silva

"Pórtico para a Natureza"

21Jan DSC00261_ms

A fotografia "Pórtico para a Natureza" de Mário Silva captura a essência de uma transição entre o construído e o natural.

A imagem apresenta um portal de pedra, ricamente ornamentado com detalhes esculpidos, que se abre para um cenário bucólico de campo verdejante.

A composição da fotografia convida o observador a atravessar o portal e adentrar nesse espaço natural, estabelecendo uma conexão entre o homem e a natureza.

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O portal de pedra, com os seus ornamentos elaborados, representa a arquitetura e a mão do homem, simbolizando a civilização e a cultura.

Ao mesmo tempo, ele serve como uma porta de entrada para a natureza, convidando o observador a transcender o mundo urbano e a ligar-se com o ambiente natural.

O espaço além do portal é dominado pela natureza.

A vegetação exuberante, com árvores e arbustos, contrasta com a rigidez da pedra, criando um equilíbrio entre o artificial e o natural.

A luz natural incide sobre a cena, realçando as cores vibrantes da vegetação e criando uma atmosfera serena e convidativa.

A fotografia captura o momento exato em que o artificial encontra o natural.

O portal, como um limiar, marca a passagem de um mundo para outro, convidando o observador a refletir sobre a relação entre o homem e a natureza.

A perspetiva da fotografia enfatiza a grandiosidade da natureza em comparação com a construção humana.

O portal, apesar de imponente, parece pequeno em relação à vastidão do campo, destacando a força e a beleza da natureza.

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A fotografia "Pórtico para a Natureza" vai além de uma simples representação visual.

Ela transmite uma mensagem profunda sobre a importância da conexão do homem com a natureza.

A imagem evoca sentimentos de tranquilidade, bem-estar e harmonia, convidando o observador a refletir sobre o seu lugar no mundo.

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A fotografia destaca o papel fundamental dos espaços verdes na vida humana.

O contato com a natureza proporciona benefícios para a saúde física e mental, reduzindo o stress e aumentando o bem-estar.

A imagem sugere a necessidade de encontrar um equilíbrio entre o mundo urbano e o mundo natural.

O portal representa a possibilidade de conciliar a vida moderna com a necessidade de contacto com a natureza.

A fotografia valoriza o património cultural, representado pelo portal de pedra.

A preservação desses elementos históricos é fundamental para a manutenção da identidade cultural e para a conexão com o passado.

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A fotografia "Pórtico para a Natureza" de Mário Silva é uma obra que transcende a mera representação visual.

Ela é um convite à reflexão sobre a nossa relação com a natureza e sobre a importância de preservar o meio ambiente.

A imagem inspira-nos a procurar um equilíbrio entre o mundo urbano e o mundo natural, e a valorizar a beleza e a importância dos espaços verdes.

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A fotografia pode ser vista como uma representação da busca do homem pela natureza, como um refúgio do caos urbano.

O portal pode simbolizar a passagem do tempo e a continuidade da vida, mesmo diante das mudanças.

A arquitetura tradicional, representada pelo portal, é um elo com o passado e um símbolo da identidade cultural.

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Em resumo, a fotografia "Pórtico para a Natureza" é uma obra que nos convida a apreciar a beleza da natureza e a refletir sobre o nosso lugar no mundo.

A imagem é um convite à contemplação e à busca por um estilo de vida mais equilibrado e sustentável.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Jan25

"São Mário" - Mário Silva (AI)


Mário Silva Mário Silva

"São Mário"

Mário Silva (AI)

19Jan S.Mário 4

A obra "São Mário" retrata o santo, de forma imponente e detalhada, com uma composição que remete à iconografia religiosa tradicional.

A figura principal, um homem maduro com uma barba grisalha e semblante sereno, carrega um semblante que evoca santidade e dignidade.

Ele segura duas crianças: uma nos braços e a outra pela mão.

O fundo da pintura é decorado com elementos ornamentais de inspiração barroca, como flores e arabescos dourados, que conferem riqueza à obra.

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As aureolas douradas são um indicativo de santidade, presente sobre as cabeças de São Mário e dos seus dois filhos.

A cruz dourada, nas mãos de São Mário, simboliza o seu martírio e fé cristã.

As flores e ornamentos são associados à pureza e virtude.

As crianças simbolizam a família e os valores cristãos que São Mário defendeu.

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Mário Silva utiliza uma abordagem contemporânea para evocar a estética religiosa clássica, mesclando o realismo na expressão facial e vestimenta do santo com a simbologia tradicional da arte sacra.

O uso de cores suaves (azul, dourado, branco) cria uma atmosfera celestial e reverente.

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A obra sugere uma busca por espiritualidade e transcendência, mas ao mesmo tempo reflete um caráter humanista, dado o foco na figura paterna e na relação com as crianças.

A harmonia entre tradição e inovação é evidente, tornando a pintura acessível tanto para apreciadores da arte sacra clássica quanto para aqueles que buscam abordagens modernas.

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São Mário, juntamente com a sua esposa Marta e seus filhos Audifax e Abacuc, é venerado como um mártir na Igreja Católica.

Segundo a tradição, eles eram cristãos persas que viajaram a Roma durante o reinado do imperador Cláudio II (século III), com o objetivo de visitar os túmulos de santos e ajudar os cristãos perseguidos.

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São Mário e a sua família foram martirizados por se recusarem a renunciar à fé cristã.

Eles foram torturados e executados, provavelmente decapitados, por ordem imperial.

O martírio foi considerado um testemunho de fé inabalável, motivo pelo qual foram canonizados pela Igreja Católica.

A festa litúrgica de São Mário é celebrada em 19 de janeiro.

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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
18
Jan25

"Na velha porta"


Mário Silva Mário Silva

"Na velha porta"

18Jan DSC00462_ms

A fotografia "Na velha porta" de Mário Silva convida-nos a uma caminhada introspetiva através de um simples objeto: uma velha maçaneta enferrujada.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e paleta de cores monocromática, evoca uma série de emoções e sensações, convidando-nos a refletir sobre o tempo, a memória e a passagem.

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A fotografia apresenta um “close-up” de uma maçaneta de ferro enferrujada, cravada numa porta de madeira envelhecida.

A maçaneta, com a sua forma arredondada e os rebites oxidados, contrasta com a textura áspera da madeira.

A imagem é dominada por tons de cinza e castanho, que realçam a sensação de antiguidade e desgaste.

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A composição é simples e eficaz.

A maçaneta ocupa o centro da imagem, atraindo a atenção do observador.

A textura da madeira e os detalhes da ferrugem criam um ponto focal visualmente interessante.

A luz natural, suave e indireta, envolve a cena, criando uma atmosfera melancólica e introspetiva.

As sombras suaves e alongadas contribuem para a sensação de profundidade e tridimensionalidade da imagem.

A paleta de cores é monocromática, com predominância de tons de cinza e castanho.

Essa escolha cromática reforça a atmosfera de nostalgia e melancolia da fotografia.

A fotografia apresenta uma grande profundidade de campo, permitindo que todos os elementos da imagem estejam nítidos, desde o primeiro plano até ao fundo.

A escolha do diafragma e da velocidade do obturador permitiu capturar a textura da madeira e os detalhes da ferrugem.

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A maçaneta enferrujada e a porta de madeira envelhecida evocam um sentimento de nostalgia, transportando o observador para um tempo passado.

A ferrugem e as marcas do tempo na madeira são evidentes, sugerindo uma longa história e a passagem do tempo.

A porta fechada e a ausência de vida sugerem um lugar abandonado, onde o tempo parece ter parado.

A imagem convida o observador a refletir sobre a vida, a passagem do tempo e a impermanência das coisas.

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A maçaneta fechada pode representar a passagem do tempo, a perda de memórias e a impossibilidade de voltar ao passado.

A maçaneta pode ser vista como um símbolo de proteção, que ao longo do tempo se tornou inútil.

A porta fechada pode representar o isolamento e a solidão.

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Em resumo, a fotografia "Na velha porta" de Mário Silva é uma obra que nos convida à reflexão sobre o tempo, a memória e a passagem.

Através duma composição simples e de uma paleta de cores monocromática, o fotógrafo cria uma atmosfera de nostalgia e melancolia, convidando-nos a explorar o significado de um simples objeto.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Jan25

“Felosa-comum” (Phylloscopus collybita)


Mário Silva Mário Silva

“Felosa-comum”

(Phylloscopus collybita)

17Jan DSC00358_ms

A fotografia "Felosa-comum" de Mário Silva captura a delicadeza e a beleza de uma pequena ave no seu habitat natural.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e paleta de cores suaves, convida o observador a uma imersão na natureza e à apreciação da vida selvagem.

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A fotografia apresenta uma felosa-comum pousada num ramo de árvore.

A ave, com as suas penas verde-azeitona e amarelo-esverdeadas, destaca-se contra o fundo verde e desfocado da folhagem.

O olhar da felosa, atento e curioso, direciona-se para um ponto fora do enquadramento, transmitindo uma sensação de vivacidade e alerta.

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A composição é simples e eficaz, com a felosa ocupando o centro da imagem e o ramo da árvore servindo como suporte.

A diagonal formada pelo ramo e pelo corpo da ave cria uma sensação de dinamismo e conduz o olhar do observador para o ponto focal da imagem.

A luz natural, suave e difusa, envolve a cena, criando uma atmosfera serena e contemplativa.

A iluminação lateral destaca a textura das penas e as cores vibrantes da ave.

A paleta de cores é predominantemente verde e amarela, com tons pastéis que evocam a sensação de primavera.

As cores quentes da ave contrastam com o fundo verde, criando um efeito visual agradável.

A fotografia está perfeitamente focada na felosa-comum, com as penas nítidas e os detalhes da plumagem claramente visíveis.

O fundo desfocado ajuda a destacar o sujeito principal e a criar uma sensação de profundidade.

A fotografia apresenta uma grande profundidade de campo, permitindo que todos os elementos da imagem estejam nítidos, desde o primeiro plano até ao fundo.

A escolha do diafragma e da velocidade do obturador permitiu capturar o movimento da ave e a textura das penas.

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A atmosfera serena da fotografia, com a ave em repouso num ramo de árvore, transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A fotografia estabelece uma conexão entre o observador e o mundo natural, convidando-o a apreciar a beleza da vida selvagem.

O olhar atento da felosa desperta a curiosidade do observador, convidando-o a explorar a natureza ao seu redor.

A pequena dimensão da felosa e a suavidade das suas penas transmitem uma sensação de delicadeza e fragilidade.

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A felosa-comum (Phylloscopus collybita) é uma pequena ave passeriforme muito comum em toda a Europa e Ásia.

É uma espécie migratória, que passa os invernos em regiões mais quentes e retorna à Europa na primavera para nidificar.

A felosa-comum habita em áreas arbustivas e florestais, alimentando-se principalmente de insetos.

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Em resumo, a fotografia "Felosa-comum" de Mário Silva é uma obra que captura a beleza e a delicadeza de uma pequena ave.

Através de uma composição cuidadosa e de uma paleta de cores harmoniosa, o fotógrafo convida o observador a apreciar a natureza e a refletir sobre a importância da biodiversidade.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
16
Jan25

"Salta a água na ribeira"


Mário Silva Mário Silva

"Salta a água na ribeira"

16Jan DSC00339_ms

A fotografia "Salta a água na ribeira" de Mário Silva captura um momento sereno e pitoresco em Famalicão, Portugal.

A imagem mostra uma pequena queda d'água numa ribeira, onde a água desce suavemente sobre uma pequena barragem de pedra, criando um efeito de espuma branca.

A cena é emoldurada por uma árvore em primeiro plano, cujo tronco inclinado adiciona uma dimensão interessante à composição.

O fundo revela um campo verdejante, com algumas árvores nuas, sugerindo uma estação de transição, possivelmente o início da primavera ou o final do outono.

A luz do sol, suave e dourada, ilumina a cena, criando sombras suaves e realçando as cores naturais da vegetação e da água.

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A composição da fotografia é harmoniosa, com um uso eficaz do espaço e das linhas naturais para guiar o olhar do observador.

A árvore inclinada em primeiro plano serve como uma moldura natural, enquadrando a queda d'água e direcionando a atenção para o movimento da água.

A escolha de iluminação, com a luz do sol dourada, adiciona um tom quente e convidativo à imagem, contrastando com a frescura da água e a vivacidade do verde do campo.

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A técnica de captura parece utilizar uma longa exposição, suavizando o movimento da água e criando um efeito de seda que é visualmente agradável.

A profundidade de campo é bem controlada, mantendo a nitidez na água e nas pedras, enquanto o fundo é suavemente desfocado, o que ajuda a destacar o movimento da água.

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A fotografia transmite uma sensação de tranquilidade e paz.

O som imaginado da água caindo suavemente, combinado com a beleza natural do cenário, evoca sentimentos de relaxamento e conexão com a natureza.

A luz dourada do sol sugere um momento de pausa, um intervalo no tempo onde a natureza revela a sua beleza sem pressa.

A imagem pode lembrar ao observador, momentos de contemplação, caminhadas na natureza, ou simplesmente o prazer de observar a simplicidade e a beleza do mundo natural.

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A presença da árvore inclinada pode também sugerir resiliência e adaptação ao ambiente, refletindo sobre a capacidade da natureza e, por extensão, dos seres humanos, de se ajustarem e prosperarem mesmo em condições adversas.

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Em suma, "Salta a água na ribeira" é uma obra que não só captura um belo cenário natural mas também evoca emoções profundas de calma, reflexão e admiração pela beleza simples que nos rodeia.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
15
Jan25

"As árvores despidas e o seu reflexo"


Mário Silva Mário Silva

"As árvores despidas e o seu reflexo"

15Jan DSC05638_ms

Nas árvores nuas, o inverno pousa,

Reflexos no espelho d'água, a vida desvanece.

Ramos sem folhas, em silêncio, repousa,

No espelho, a alma da floresta se reflete.

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O frio traz a nudez, a verdade crua,

Mostra-nos o essencial, sem adornos, sem cor.

A água, serena, capta essa mensagem sua,

E no reflexo, o tempo, a vida, e a dor.

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Cada galho, uma história, um testemunho,

De verões passados, de outonos em chamas.

O espelho d'água, com o seu olhar profundo,

Guarda segredos, sonhos, e algumas almas.

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Despidas, as árvores, mostram a sua essência,

No espelho, vejo a minha própria nudez.

A vida, como as árvores, tem a sua cadência,

E no reflexo, encontro a minha paz, minha verdade.

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A natureza, na sua simplicidade, nos ensina,

Que a beleza reside na essência, não na aparência.

E no espelho da água, a lição se projeta,

As árvores nuas, no seu reflexo, a eterna dança.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
14
Jan25

“O pastor e o seu cajado”


Mário Silva Mário Silva

“O pastor e o seu cajado”

14Jan DSC05611_ms

Nas terras agrestes de Trás-os-Montes, o pastor cresceu com o cajado na mão, um símbolo de liderança e proteção desde os seus dias de infância.

O cajado, uma extensão do seu próprio ser, guiou-o através dos campos e montanhas, testemunhando a passagem do tempo e as mudanças das estações.

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Quando criança, o pastor sonhava com as aventuras que o esperavam, observando os rebanhos sob o olhar atento dos mais velhos.

O cajado era então um brinquedo, um bastão mágico com o qual imaginava ser o herói das suas histórias.

Com o passar dos anos, tornou-se um instrumento de trabalho, um companheiro fiel nas longas jornadas pelo pasto, ajudando a guiar e proteger o rebanho.

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Na juventude, o cajado representava a responsabilidade, o início de uma vida dedicada à terra e aos animais.

Era o bastão de um líder, não só dos rebanhos, mas das tradições e valores passados de geração em geração.

O pastor, agora homem feito, viajava pelas colinas, enfrentando os desafios do clima e da natureza com determinação e coragem.

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Com a chegada da velhice, o cajado tornou-se um símbolo de sabedoria e experiência.

Cada marca no seu madeiro era uma história, um testemunho silencioso dos muitos dias e noites passados nas terras de Trás-os-Montes.

O pastor, com cabelos grisalhos e mãos calejadas, olhava para o horizonte, refletindo sobre a vida que viveu, as dificuldades enfrentadas e os momentos de alegria compartilhados com a natureza.

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Agora, nos seus últimos anos, o cajado é um apoio, tanto físico quanto espiritual.

Ele ajuda-o a caminhar, mas também a lembrar.

Lembra do tempo em que corria livre pelas colinas, do cheiro da terra molhada após a chuva, do som das ovelhas balindo ao longe.

Cada passo com o cajado é um passo na memória, uma viagem ao passado que moldou o homem que ele se tornou.

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O pastor olha para o cajado e vê mais do que uma ferramenta; vê um companheiro de vida, um testemunho das suas lutas e conquistas.

E assim, nas terras agrestes de Trás-os-Montes, o pastor e seu cajado continuam a jornada, juntos, até o fim dos seus dias, guardiões silenciosos de um legado que transcende o tempo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
12
Jan25

"A Igreja de São João Batista de Cimo de Vila da Castanheira"


Mário Silva Mário Silva

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"A Igreja de São João Batista

de Cimo de Vila da Castanheira"

12Jan DSC05543

A fotografia de Mário Silva captura a essência da Igreja de São João Batista de Cimo de Vila da Castanheira, um monumento nacional de grande valor histórico e arquitetónico.

A imagem revela a simplicidade e a solidez da construção românica, destacando os elementos mais característicos deste estilo arquitetónico.

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A fotografia apresenta uma perspetiva frontal da igreja, com a torre sineira à esquerda e o corpo principal à direita.

A construção em pedra, com tonalidades quentes e envelhecidas, contrasta com o telhado de telha vermelha.

A porta principal, com arco de volta inteira, é o elemento central da fachada, convidando o observador a entrar no interior do templo.

A vegetação circundante, com tons outonais, adiciona um toque de romantismo à imagem.

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A composição é equilibrada, com a igreja a ocupar o centro da imagem e a vegetação servindo como enquadramento.

A linha diagonal formada pelo telhado da igreja e pela vegetação cria uma sensação de profundidade e conduz o olhar do observador para o ponto focal da imagem.

A luz natural, suave e difusa, envolve a cena, criando uma atmosfera serena e contemplativa.

As sombras suaves e alongadas contribuem para a sensação de profundidade e tridimensionalidade da imagem.

A paleta de cores é predominantemente quente, com tons de terra e ocre, que evocam a sensação de antiguidade e tradição.

O contraste entre a pedra da igreja e o telhado vermelho cria um efeito visual interessante.

A fotografia apresenta uma grande profundidade de campo, permitindo que todos os elementos da imagem estejam nítidos, desde o primeiro plano até ao fundo.

A escolha do diafragma e da velocidade do obturador permitiu capturar a textura da pedra e a atmosfera do local.

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A utilização da pedra como material de construção é uma característica marcante do estilo românico.

A porta principal, com arco de volta inteira, é um elemento típico da arquitetura românica, conferindo à igreja uma sensação de solidez e robustez.

As linhas simples e as formas geométricas são características marcantes do estilo românico, que se manifesta na ausência de ornamentos excessivos.

A torre, com as suas características defensivas, evidencia a importância das igrejas românicas como refúgios em tempos de guerra.

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A fotografia evoca uma série de emoções e sensações no observador:

- A atmosfera serena da fotografia, com a igreja isolada no campo, transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

- A igreja, com a sua arquitetura imponente e a sua história milenar, evoca um sentimento de respeito e admiração pelo passado.

- A igreja, integrada na paisagem natural, estabelece uma conexão entre o homem e a natureza.

-  A igreja, como lugar de culto, evoca sentimentos de espiritualidade e fé.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva captura a beleza e a importância histórica da Igreja de São João Batista de Cimo de Vila da Castanheira.

Através de uma composição cuidadosa e de uma paleta de cores harmoniosa, o fotógrafo convida o observador a uma viagem no tempo, permitindo-lhe apreciar a riqueza do património cultural português.

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Texto & Fotofrafia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
11
Jan25

"A estranha nuvem"


Mário Silva Mário Silva

"A estranha nuvem"

11Jan DSC05582_ms

A fotografia "A estranha nuvem" de Mário Silva apresenta um céu crepuscular, dominado por tons quentes e suaves.

No centro da imagem, destaca-se uma formação nublosa alongada e irregular, que contrasta com o céu claro e as silhuetas das árvores nuas na parte inferior do quadro.

A nuvem, de formato peculiar, parece desenhar uma linha sinuosa no céu, evocando sensações de mistério e intriga.

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A composição é simples e eficaz, com a nuvem como protagonista.

A linha horizontal formada pelas árvores cria um contraste com a verticalidade da nuvem, adicionando dinamismo à imagem.

O fundo claro realça a nuvem e torna-a o centro das atenções.

A paleta de cores é predominantemente quente, com tons de bege, amarelo e laranja.

A nuvem, em tons de branco e cinza, contrasta com o céu e as árvores, criando um efeito visual interessante.

A luz natural, suave e difusa, envolve a cena, criando uma atmosfera serena e contemplativa.

A iluminação da nuvem sugere um momento crepuscular, próximo ao pôr do sol.

A fotografia apresenta uma grande profundidade de campo, permitindo que todos os elementos da imagem estejam nítidos, desde o primeiro plano até ao fundo. A escolha do diafragma e da velocidade do obturador permitiu capturar a forma e a textura da nuvem.

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A fotografia "A estranha nuvem" evoca uma série de emoções e sensações no observador.

A forma irregular da nuvem e a ausência de uma explicação imediata para a sua formação despertam a curiosidade e a imaginação do observador.

A atmosfera serena da fotografia, com o céu claro e as árvores silhuetas, transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A fotografia estabelece uma conexão entre o observador e o mundo natural, convidando-o a apreciar a beleza e a complexidade dos fenómenos atmosféricos.

A nuvem, com a sua forma peculiar, pode levar o observador a refletir sobre a vida, o universo e a nossa relação com a natureza.

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Os Diferentes Tipos de Nuvens

A nuvem presente na fotografia, devido à sua forma alongada e irregular, pode ser classificada como uma nuvem cirrus.

As nuvens cirrus são formadas por cristais de gelo e são geralmente finas e transparentes.

Elas podem aparecer em diferentes formas, desde filamentos finos até manchas irregulares.

Outros tipos de nuvens:

Cumulus: Nuvens brancas e fofas, com base plana e topo arredondado, semelhantes a algodão.

Stratus: Nuvens baixas, cinzentas e uniformes, que cobrem grandes áreas do céu e podem produzir chuvisco.

Nimbus: Nuvens densas e escuras, associadas a precipitação.

Cumulonimbus: Grandes nuvens de tempestade, com forma de torres e capazes de produzir raios e granizo.

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Em resumo, a fotografia "A estranha nuvem" de Mário Silva é uma obra que captura a beleza e a complexidade dos fenómenos atmosféricos.

Através de uma composição simples e de uma paleta de cores suaves, o fotógrafo convida o observador a apreciar a natureza e a refletir sobre o mundo que nos rodeia.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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