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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

07
Fev25

"Os potes de ferro de três pernas" - A Fotografia como Lente para o Passado


Mário Silva Mário Silva

"Os potes de ferro de três pernas"

A Fotografia como Lente para o Passado

07Fev DSC09512_ms

A fotografia de Mário Silva, "Os potes de ferro de três pernas", transporta-nos para um tempo em que a vida rural era mais simples e os utensílios de cozinha eram construídos para durar gerações.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e a sua paleta de cores quentes, evoca uma atmosfera de nostalgia e de aconchego, convidando o observador a uma reflexão sobre a importância da tradição e da memória.

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Os potes de ferro, com as suas três pernas e as suas formas arredondadas, são os protagonistas da imagem.

Estes utensílios, feitos de ferro fundido, eram utilizados para cozinhar os alimentos em lareiras. A escuridão do ferro, contrastando com a luz que incide sobre eles, confere à imagem uma sensação de solidez e durabilidade.

A lareira, com a sua pedra rústica e as suas cinzas, é o cenário perfeito para os potes de ferro.

A lareira era o coração da casa, o lugar onde a família se reunia para se aquecer e para preparar as refeições.

A vassoura, pendurada na parede, completa a composição, evocando a rotina diária da vida rural.

A vassoura era um instrumento essencial para a limpeza da lareira e sua envolvente.

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Os potes de ferro de três pernas eram um utensílio essencial nas casas rurais de Trás-os-Montes.

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O ferro fundido é um material extremamente resistente ao calor e à corrosão, o que tornava os potes muito duráveis.

Os potes de ferro podiam ser utilizados para cozinhar uma grande variedade de alimentos, desde sopas e ensopados até carnes e legumes.

Os potes de ferro eram transmitidos de geração em geração, tornando-se parte integrante da identidade cultural da região.

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A fotografia de Mário Silva não é apenas uma bela imagem, mas também um documento histórico.

Ao representar um objeto quotidiano, como um pote de ferro, o artista oferece-nos um vislumbre do passado, permitindo-nos compreender melhor a vida das pessoas que viviam nas zonas rurais de Portugal.

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Em resumo, a fotografia "Os potes de ferro de três pernas" é uma obra que nos convida a refletir sobre a importância da tradição e da memória.

Através de uma linguagem visual simples e poética, o artista captura a essência de um objeto que, embora tenha sido substituído por utensílios mais modernos, continua a evocar um sentimento de nostalgia e de pertença.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
05
Fev25

"A Neve no cume da serra, por entre árvores"


Mário Silva Mário Silva

"A Neve no cume da serra, por entre árvores"

05Fev DSC09331_ms

A fotografia "A Neve no cume da serra, por entre árvores" de Mário Silva captura a beleza agreste e serena da paisagem transmontana num dia de inverno.

A imagem apresenta uma vista panorâmica, com uma montanha coberta de neve no horizonte, vista através da copa de árvores despidas.

A paisagem, dominada por tons de cinza, branco e castanho, evoca uma sensação de tranquilidade e isolamento.

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A composição da fotografia é diagonal, com os galhos das árvores conduzindo o olhar do observador para o cume da montanha.

A perspetiva adotada permite apreciar a vastidão da paisagem e a grandeza da natureza.

A luz, fria e difusa, cria uma atmosfera de inverno, com sombras longas e contrastes suaves.

A paleta de cores é limitada, com predominância de tons de cinza, branco e castanho, que reforçam a sensação de frio e de inverno.

A neve, além de ser um elemento natural, possui um forte simbolismo.

Na cultura popular, a neve está associada à pureza, à renovação e à esperança.

Na fotografia de Mário Silva, a neve que cobre o cume da montanha pode ser vista como um símbolo de resistência e de adaptação da natureza às condições adversas.

A fotografia captura a essência da vida rural em Portugal, revelando a importância da natureza na vida das comunidades locais.

A imagem da montanha coberta de neve evoca um sentimento de nostalgia e de pertença, remetendo para um tempo em que a vida era mais simples e as pessoas estavam mais ligadas à natureza.

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As regiões montanhosas de Trás-os-Montes são caracterizadas por invernos rigorosos, com temperaturas baixas e nevadas frequentes.

As populações locais desenvolveram ao longo dos séculos diversas estratégias para enfrentar as condições climáticas adversas:

-  As casas tradicionais transmontanas são construídas com materiais naturais, como pedra e madeira, que proporcionam um bom isolamento térmico.

- A agricultura de montanha adaptou-se às condições climáticas adversas, com a produção de culturas resistentes ao frio e a criação de animais adaptados ao clima.

- A população local utiliza roupas quentes e impermeáveis para se proteger do frio e da neve.

A vida em comunidade é fundamental para enfrentar as dificuldades do inverno.

Os vizinhos ajudam-se mutuamente nas tarefas como a limpeza da neve e a manutenção das casas.

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Em suma, a fotografia "A Neve no cume da serra, por entre árvores" de Mário Silva é um tributo à beleza e à resiliência da natureza.

A imagem captura a essência do inverno transmontano, com as suas paisagens brutas e sua beleza agreste.

A obra convida-nos a refletir sobre a relação entre o homem e a natureza e sobre a capacidade de adaptação das comunidades rurais às condições climáticas adversas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
03
Fev25

"O Portelo” - Um Olhar Sobre o Passado


Mário Silva Mário Silva

"O Portelo”

Um Olhar Sobre o Passado

03Fev DSC09253_ms

A fotografia "O Portelo" de Mário Silva, ao apresentar um portão de ferro enferrujado encravado em muros de pedra, transporta-nos para um universo rural, carregado de história e tradição.

O portelo, elemento central da imagem, revela-se mais do que uma simples passagem: é um portal para o passado, um testemunho da vida que outrora se desenrolou por trás daqueles muros.

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A composição da fotografia é marcada pela simplicidade e pela força evocativa.

O portão, com as suas linhas retas e verticais, contrasta com a organicidade da vegetação que o circunda.

A ferrugem que cobre o ferro evoca o passar do tempo, a ação dos elementos naturais sobre o objeto construído pelo homem.

A luz, suave e dourada, confere à imagem uma atmosfera melancólica, convidando à reflexão.

O portelo é um elemento característico das aldeias transmontanas.

Ele delimita propriedades, separa o espaço público do privado, mas também conecta os habitantes entre si.

A fotografia de Mário Silva captura a essência desse elemento arquitetónico, revelando a sua importância no quotidiano das comunidades rurais.

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A fotografia "O Portelo" convida-nos a refletir sobre a importância da propriedade privada nas aldeias transmontanas.

Esses pequenos pedaços de terra, muitas vezes herdados de geração em geração, são mais do que simples propriedades: são alicerces de identidades, testemunhos de histórias familiares e elementos essenciais da paisagem cultural.

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As aldeias transmontanas enfrentam desafios como o envelhecimento da população, o êxodo rural e a desvalorização do património rural.

Nesse contexto, a propriedade privada encontra-se ameaçada.

Muitas terras estão abandonadas, os muros caem e os portelos enferrujam.

A preservação do património rural, incluindo a propriedade privada, é fundamental para a salvaguarda da identidade das aldeias transmontanas.

É preciso valorizar a história e a cultura desses lugares, promovendo a sua preservação e revitalização.

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Em conclusão, a fotografia "O Portelo" de Mário Silva é mais do que uma simples imagem: é um convite à reflexão sobre a importância do património rural e da propriedade privada nas aldeias transmontanas.

Ao capturar a essência desse elemento arquitetónico, o fotógrafo convida-nos a valorizar a história e a cultura desses lugares, contribuindo para a sua preservação e revitalização.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
31
Jan25

"Pombal abandonado" - Quinta do Porto - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Pombal abandonado"

Quinta do Porto - Águas Frias - Chaves - Portugal

31Jan DSC05381_ms

A fotografia de Mário Silva captura a melancolia de um pombal abandonado, situado na Quinta do Porto, Águas Frias.

A imagem focaliza a estrutura superior do pombal, com o seu telhado de telha e paredes de pedra cobertas por musgo, evidenciando o passar do tempo e a ação da natureza.

Os nichos, ou buracos, onde as pombas nidificavam, estão vazios e em ruínas, reforçando a sensação de abandono.

O ramo de árvore que cruza a imagem, com as suas folhas secas, acrescenta um toque poético e melancólico à cena.

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A composição da fotografia é simples e eficaz, com o pombal como elemento central.

A perspetiva adotada permite apreciar a arquitetura típica dos pombais, com as suas paredes de pedra e telhado de telha.

A linha diagonal do ramo conduz o olhar do observador para o interior da imagem, convidando-o a explorar os detalhes da construção.

A luz natural incide sobre o pombal, criando sombras que acentuam a textura da pedra e a irregularidade das paredes.

A combinação de luz e sombra confere à imagem uma atmosfera de mistério e abandono.

A paleta de cores da fotografia é marcada pela sobriedade dos tons de cinza, castanho e verde, que evocam a sensação de tempo e de decadência.

O pombal, além de ser um elemento arquitetónico, possui um forte simbolismo.

Ele representa a importância da agricultura e da criação de aves na vida das comunidades rurais.

O estado de abandono do pombal pode ser visto como um símbolo da mudança dos tempos e da perda das tradições.

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Os pombais eram construções rurais destinadas à criação de pombos, aves que, além de serem apreciadas pela sua carne, eram utilizadas como mensageiros.

A criação de pombos era uma atividade comum nas zonas rurais, especialmente em regiões com pouca comunicação.

Os pombais eram construídos em locais estratégicos, geralmente em pontos altos, para facilitar a orientação das aves.

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A carne de pombo era uma fonte importante de proteína para as populações rurais.

Os pombos eram utilizados para enviar mensagens a longas distâncias, sendo uma forma de comunicação rápida e eficiente antes do surgimento de outros meios de comunicação.

Os pombais são um elemento importante do património cultural rural, testemunhando a história e as tradições das comunidades locais.

Os pombais também desempenhavam um papel importante na manutenção da biodiversidade, proporcionando abrigo e alimento para diversas espécies de aves.

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A criação de pombos garantia uma fonte de alimento para as famílias, especialmente em épocas de escassez.

A venda de pombos e dos seus ovos podia gerar uma renda extra para as famílias.

A posse de um pombal era um sinal de riqueza e de status social.

Os pombais eram um elemento fundamental da paisagem rural, contribuindo para a identidade cultural das comunidades locais.

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Como conclusão, a fotografia "Pombal abandonado" de Mário Silva convida-nos a refletir sobre a importância do património cultural e sobre a necessidade de preservar as nossas raízes.

A imagem do pombal em ruínas é uma lembrança da passagem do tempo e das mudanças que a sociedade sofreu ao longo dos anos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Jan25

"Águas Frias... gelada"


Mário Silva Mário Silva

"Águas Frias... gelada"

29Jan Águas Frias 27_ms

A fotografia "Águas Frias... gelada" de Mário Silva captura a essência de um inverno rigoroso numa aldeia transmontana.

A imagem apresenta uma pequena casa de aldeia, com o telhado coberto de neve, ao fundo.

Em primeiro plano, destaca-se uma antiga placa com a inscrição "Águas Frias", também coberta por uma espessa camada de neve.

A placa, direcionada para a direita, indica o caminho a seguir, convidando o observador a adentrar-se na paisagem invernal.

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A composição é marcada pela simplicidade e pela elegância.

A casa, com as suas linhas simples e a sua cor clara, contrasta com a brancura da neve, criando um efeito visualmente impactante.

A placa, com a sua inscrição clara e concisa, funciona como um elemento de orientação e de identificação do lugar.

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A composição é equilibrada e harmoniosa.

A casa, situada no fundo da imagem, cria um ponto de referência visual, enquanto a placa, em primeiro plano, atrai o olhar do observador.

A diagonal da placa conduz o olhar para a direita, convidando o observador a imaginar o que se encontra além da imagem.

A luz, fria e difusa, cria uma atmosfera de tranquilidade e isolamento.

A neve, que cobre toda a paisagem, reflete a luz de forma uniforme, criando uma sensação de paz e serenidade.

As sombras, suaves e ténues, acentuam a textura da neve e da placa.

A paleta de cores é limitada, com predominância de tons de branco, cinza e castanho.

Essa escolha cromática reforça a sensação de frio e de inverno.

A neve, além de ser um elemento natural, possui um forte simbolismo.

Na cultura popular, a neve está associada à pureza, à renovação e à esperança.

Na fotografia de Mário Silva, a neve cobre a paisagem, criando uma espécie de véu branco que oculta a realidade subjacente.

A fotografia captura a essência da vida rural em Portugal, revelando a importância da natureza na vida das comunidades locais.

A imagem da aldeia coberta de neve evoca um sentimento de nostalgia e de pertença, remetendo para um tempo em que a vida era mais simples e as pessoas estavam mais ligadas à natureza.

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O inverno é uma estação marcante nas aldeias transmontanas, caracterizada por temperaturas baixas, nevadas e longas noites.

A fotografia de Mário Silva captura a beleza e a força da natureza nesta época do ano, mostrando como a vida continua a fluir, mesmo nas condições mais adversas.

A imagem da placa, com a inscrição "Águas Frias", é um lembrete da dureza do clima e da resistência dos habitantes desta região.

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Em conclusão, "Águas Frias... gelada" é uma fotografia que nos transporta para um universo de paz e serenidade.

A imagem, com a sua composição equilibrada e a sua atmosfera poética, convida o observador a uma reflexão sobre a beleza da natureza e a força do homem diante das adversidades.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
28
Jan25

"Pequenos cogumelos Psilocybe aztecorum"


Mário Silva Mário Silva

"Pequenos cogumelos Psilocybe aztecorum"

28Jan DSC05485_ms

A fotografia de Mário Silva apresenta-nos um close-up de um grupo de cogumelos “Psilocybe aztecorum”, imersos num leito de musgo.

A imagem captura a delicadeza e a fragilidade desses pequenos fungos, com os seus chapéus convexos e brilhantes, contrastando com a textura aveludada do musgo.

A profundidade de campo restrita enfatiza os cogumelos, isolando-os do ambiente circundante e convidando o observador a uma observação detalhada.

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A composição da fotografia é simples e eficaz, com os cogumelos ocupando o centro da imagem.

A perspetiva macro permite apreciar a beleza e a complexidade dessas pequenas criaturas.

O fundo desfocado, composto por musgo e folhas, cria uma atmosfera natural e acolhedora.

A luz natural incide sobre os cogumelos, criando sombras que acentuam a textura de seus chapéus e a humidade do ambiente.

A paleta de cores é limitada, com predominância de tons de castanho, verde e amarelo, que evocam a sensação de humidade e de decomposição.

Os cogumelos, ao longo da história, têm sido associados a diversos significados simbólicos, como a transformação, a espiritualidade e a conexão com o mundo natural.

Na fotografia de Mário Silva, os cogumelos podem ser vistos como um símbolo da vida e da morte, da fragilidade e da resiliência da natureza.

Os cogumelos “Psilocybe aztecorum” desempenham um papel fundamental no ecossistema, atuando como decompositores.

Ao decompor matéria orgânica, eles contribuem para a ciclagem de nutrientes e para a formação do húmus, enriquecendo o solo e promovendo o crescimento de outras plantas.

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Os cogumelos “Psilocybe aztecorum” são fungos saprófitos, ou seja, alimentam-se de matéria orgânica em decomposição.

Ao decompor a madeira, as folhas e outros materiais orgânicos, eles libertam nutrientes essenciais para o crescimento de outras plantas.

Além disso, os cogumelos estabelecem relações simbióticas com as raízes das plantas, formando micorrizas.

Essa associação mutualística beneficia tanto o fungo quanto a planta, pois o fungo fornece nutrientes à planta e a planta fornece açúcares ao fungo.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva convida-nos a apreciar a beleza e a importância dos fungos no ecossistema.

A imagem do “Psilocybe aztecorum” lembra-nos que a natureza é composta por uma intrincada rede de relações, onde cada organismo desempenha um papel fundamental.

A fotografia, além da sua beleza estética, serve como um convite à reflexão sobre a importância da biodiversidade e da conservação do meio ambiente.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
23
Jan25

“Lua de janeiro ...”


Mário Silva Mário Silva

“Lua de janeiro ...”

23Jan DSC03491_ms

A fotografia “Lua de janeiro ...” de Mário Silva captura a beleza serena de uma noite lunar.

A imagem apresenta uma lua crescente, luminosa e dominante, posicionada no canto superior direito do quadro.

A lua, em tons de branco e amarelo, contrasta com o céu noturno escuro, que se estende por toda a composição.

Em primeiro plano, silhuetas de árvores de pinheiro, com os seus ramos delicados e agudos, destacam-se contra o céu, criando uma atmosfera misteriosa e romântica.

A ausência de outros elementos visuais e a predominância de tons escuros concentram a atenção do observador na lua e nas árvores, intensificando o impacto visual da imagem.

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A fotografia transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A luz suave da lua, a ausência de ruídos e a beleza da natureza evocam um estado de serenidade e contemplação.

A lua, desde tempos imemoriais, está associada ao mistério e à magia.

A imagem de Mário Silva captura essa aura, convidando o observador a imaginar e a sonhar.

A figura solitária da lua no céu noturno pode evocar sentimentos de solidão e introspeção.

A imagem convida o observador a refletir sobre a sua própria existência e a sua relação com o universo.

A lua é um símbolo da eternidade, um astro que tem acompanhado a humanidade desde os primórdios.

A fotografia captura essa sensação de tempo infinito, convidando o observador a refletir sobre a sua própria existência e a sua relação com o universo.

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A lua é o elemento central da composição.

A sua forma crescente simboliza renovação e esperança.

A luz suave da lua cria uma atmosfera mágica e romântica.

As silhuetas das árvores de pinheiro conferem à imagem um ar misterioso e romântico.

Os pinheiros são frequentemente associados à força, à resistência e à longevidade.

O céu escuro, salpicado de estrelas, cria um cenário infinito e misterioso.

A ausência de nuvens enfatiza a serenidade da noite.

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Em conclusão, a fotografia “Lua de janeiro ...” de Mário Silva é uma obra poética e contemplativa, que convida o observador a uma jornada introspetiva.

A imagem, através de elementos simples e uma composição equilibrada, evoca uma vasta gama de emoções e sugestões, desde a tranquilidade e a serenidade até o mistério e a contemplação.

A obra é um convite a apreciar a beleza da natureza e a refletir sobre o nosso lugar no universo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Jan25

"Pórtico para a Natureza"


Mário Silva Mário Silva

"Pórtico para a Natureza"

21Jan DSC00261_ms

A fotografia "Pórtico para a Natureza" de Mário Silva captura a essência de uma transição entre o construído e o natural.

A imagem apresenta um portal de pedra, ricamente ornamentado com detalhes esculpidos, que se abre para um cenário bucólico de campo verdejante.

A composição da fotografia convida o observador a atravessar o portal e adentrar nesse espaço natural, estabelecendo uma conexão entre o homem e a natureza.

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O portal de pedra, com os seus ornamentos elaborados, representa a arquitetura e a mão do homem, simbolizando a civilização e a cultura.

Ao mesmo tempo, ele serve como uma porta de entrada para a natureza, convidando o observador a transcender o mundo urbano e a ligar-se com o ambiente natural.

O espaço além do portal é dominado pela natureza.

A vegetação exuberante, com árvores e arbustos, contrasta com a rigidez da pedra, criando um equilíbrio entre o artificial e o natural.

A luz natural incide sobre a cena, realçando as cores vibrantes da vegetação e criando uma atmosfera serena e convidativa.

A fotografia captura o momento exato em que o artificial encontra o natural.

O portal, como um limiar, marca a passagem de um mundo para outro, convidando o observador a refletir sobre a relação entre o homem e a natureza.

A perspetiva da fotografia enfatiza a grandiosidade da natureza em comparação com a construção humana.

O portal, apesar de imponente, parece pequeno em relação à vastidão do campo, destacando a força e a beleza da natureza.

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A fotografia "Pórtico para a Natureza" vai além de uma simples representação visual.

Ela transmite uma mensagem profunda sobre a importância da conexão do homem com a natureza.

A imagem evoca sentimentos de tranquilidade, bem-estar e harmonia, convidando o observador a refletir sobre o seu lugar no mundo.

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A fotografia destaca o papel fundamental dos espaços verdes na vida humana.

O contato com a natureza proporciona benefícios para a saúde física e mental, reduzindo o stress e aumentando o bem-estar.

A imagem sugere a necessidade de encontrar um equilíbrio entre o mundo urbano e o mundo natural.

O portal representa a possibilidade de conciliar a vida moderna com a necessidade de contacto com a natureza.

A fotografia valoriza o património cultural, representado pelo portal de pedra.

A preservação desses elementos históricos é fundamental para a manutenção da identidade cultural e para a conexão com o passado.

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A fotografia "Pórtico para a Natureza" de Mário Silva é uma obra que transcende a mera representação visual.

Ela é um convite à reflexão sobre a nossa relação com a natureza e sobre a importância de preservar o meio ambiente.

A imagem inspira-nos a procurar um equilíbrio entre o mundo urbano e o mundo natural, e a valorizar a beleza e a importância dos espaços verdes.

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A fotografia pode ser vista como uma representação da busca do homem pela natureza, como um refúgio do caos urbano.

O portal pode simbolizar a passagem do tempo e a continuidade da vida, mesmo diante das mudanças.

A arquitetura tradicional, representada pelo portal, é um elo com o passado e um símbolo da identidade cultural.

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Em resumo, a fotografia "Pórtico para a Natureza" é uma obra que nos convida a apreciar a beleza da natureza e a refletir sobre o nosso lugar no mundo.

A imagem é um convite à contemplação e à busca por um estilo de vida mais equilibrado e sustentável.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Dez24

“O Menino Jesus de Praga”  - Igreja de Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

“O Menino Jesus de Praga” 

Igreja de Águas Frias - Chaves - Portugal

29Dez DSC09543_ms

A fotografia de Mário Silva “O Menino Jesus de Praga” capta uma imagem marcante da estátua do Menino Jesus de Praga, exposta em destaque no vértice do altar-mor da igreja paroquial de Águas Frias, Chaves, Portugal.

A composição centra-se numa estátua de uma criança, adornada com um manto branco imaculado apertado com um cinto dourado, no topo dum globo decorado com estrelas.

Este posicionamento celestial imediatamente chama a atenção do observador para o significado da estátua dentro da igreja.

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A postura e os acessórios da estátua são ricos em simbolismo.

O Menino Jesus é representado a segurar uma cruz, uma representação poderosa da fé cristã e do sacrifício.

Cercando a cabeça da Menino está uma auréola, um elemento artístico tradicional que significa divindade e santidade.

Esses detalhes, cuidadosamente capturados por Mário Silva, enfatizam a importância religiosa da estátua e o seu papel como ponto focal para o culto dentro da igreja.

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O uso da iluminação na fotografia por Silva é particularmente digno de nota.

Embora as técnicas específicas de iluminação não sejam detalhadas nas informações disponíveis, é provável que o fotógrafo tenha empregue uma iluminação cuidadosa para destacar as características da estátua.

O manto branco do Menino Jesus refletiria naturalmente a luz, criando um efeito luminoso que chama a atenção para a figura e a separa do ambiente potencialmente mais escuro do interior da igreja.

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O posicionamento da estátua no topo do altar-mor é um elemento crucial da composição.

Esta colocação elevada não só reflete o significado espiritual da estátua, mas também cria uma hierarquia visual dentro da igreja.

Paroquianos e visitantes naturalmente levantariam o olhar para ver o Menino Jesus, reforçando o seu papel como objeto de veneração e foco central do espaço sagrado.

A fotografia de Mário Silva provavelmente captura essa perspetiva ascendente, enfatizando a presença imponente da estátua na igreja.

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A fotografia de Mário Silva “O Menino Jesus de Praga” capta magistralmente a essência da estátua do Menino Jesus de Praga, mostrando o seu profundo significado artístico e religioso no contexto de uma igreja rural transmontana.

A habilidade do fotógrafo na composição e iluminação eleva a estátua de um mero artefato religioso a um poderoso símbolo de fé e devoção, ressoando profundamente com a comunidade local e a tradição católica mais ampla.

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As técnicas artísticas empregues por Mário Silva destacam os elementos simbólicos da estátua.

O manto branco, simbolizando pureza e divindade, é acentuado através de uma iluminação cuidadosa, criando um efeito luminoso que atrai o olhar do observador.

O cinto de ouro, representando a realeza e o poder, provavelmente brilha na fotografia, adicionando um toque de brilho celestial.

O globo decorado com estrelas sobre o qual a criança está, simboliza o Seu domínio sobre o mundo, enquanto a cruz na Sua mão e a auréola em torno da Sua cabeça reforçam a Sua natureza divina e papel sacrificial.

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No contexto da igreja rural da aldeia transmontana, a fotografia assume camadas adicionais de significado.

Capta não apenas um ícone religioso, mas um ponto focal de fé e identidade comunitária.

A posição de destaque da estátua no topo do altar-mor, tal como retratada na obra de Mário Silva, sublinha a sua importância na vida espiritual diária dos aldeões.

Serve como recordação constante da presença e da proteção divinas, particularmente pungente num meio rural onde a fé desempenha frequentemente um papel central na coesão comunitária.

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A fotografia de Mário Silva também comunica a natureza intemporal da devoção religiosa.

Ao captar esta representação secular do Menino Jesus num meio contemporâneo, o fotógrafo faz a ponte entre passado e presente, destacando a relevância duradoura de tais símbolos na prática espiritual moderna.

A imagem provavelmente ressoa com os observadores evocando um senso de continuidade com as tradições históricas e, ao mesmo tempo, apresentando a estátua como uma parte viva e vibrante da vida religiosa atual.

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O Menino Jesus de Praga, uma estátua reverenciada na tradição católica, tem um rico fundo histórico que abrange vários séculos.

Embora as origens exatas da estátua original não sejam consensuais, é amplamente conhecido que a devoção ao Menino Jesus de Praga começou no século XVII.

A estátua, representando o menino Jesus em trajes reais, tornou-se um importante símbolo de fé e devoção para os católicos em todo o mundo.

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A aparência icónica da estátua, conforme descrito em várias fontes, apresenta o menino Jesus vestindo um manto branco simbolizando a pureza, apertado com um cinto dourado representando a realeza.

De pé no topo de um globo decorado com estrelas, o menino Jesus segura uma cruz, significando o Seu sacrifício futuro, enquanto uma auréola circunda a Sua cabeça, denotando a Sua natureza divina.

Estes elementos combinam-se para criar uma poderosa representação visual da natureza dual de Cristo como humana e divina.

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A difusão da devoção ao Menino Jesus de Praga é um testemunho do seu significado espiritual.

Embora detalhes específicos da sua divulgação global não sejam conhecidos, sabe-se que a devoção chegou às comunidades católicas em todo o mundo.

Esta adoção generalizada fala do apelo universal da imagem do Menino Jesus e da sua capacidade de ressoar com diversas culturas e tradições dentro da fé católica.

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Para os crentes católicos modernos, o Menino Jesus de Praga tem um profundo significado espiritual.

A estátua serve como uma lembrança tangível da encarnação de Cristo e do mistério de Deus se tornando homem.

Encoraja os crentes a aproximarem-se da sua fé com confiança e simplicidade infantis, ao mesmo tempo que reconhecem o poder e a majestade de Cristo, mesmo na sua infância.

A imagem do menino Jesus segurando uma cruz prenuncia o  Seu sacrifício futuro, ligando a alegria do Seu nascimento com a solenidade da Sua crucificação.

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Hoje, o Menino Jesus de Praga continua a ser uma fonte de conforto, esperança e inspiração para os católicos de todo o mundo.

Muitos crentes associam a estátua a milagres e respondem a orações, particularmente em momentos de necessidade ou crise.

A popularidade duradoura desta devoção demonstra a sua capacidade de se adaptar às mudanças dos tempos, mantendo o seu significado espiritual central, oferecendo uma ponte entre as tradições católicas históricas e as práticas de fé contemporâneas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Dez24

"O início do Inverno" (21 de dezembro de 2024 (sábado), às 09h 21min) - A Árvore Solitária como Metáfora da Esperança


Mário Silva Mário Silva

"O início do Inverno"

(21 de dezembro de 2024 (sábado), às 09h 21min)

A Árvore Solitária como Metáfora da Esperança

21Dez DSC03330_ms_Advento

A fotografia de Mário Silva, intitulada "O início do Inverno", captura um momento de transição, onde a natureza se prepara para o repouso invernal.

A imagem, com a sua composição simples e a sua paleta de cores frias, evoca uma atmosfera de serenidade e introspeção, convidando o observador a uma reflexão sobre os ciclos da natureza e a passagem do tempo.

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A árvore, solitária no topo da colina, é o elemento central da composição.

A sua silhueta destaca-se contra o céu azul, criando um contraste marcante.

A árvore, com os seus galhos desnudos, simboliza a resistência e a força da vida, mesmo diante das adversidades do inverno.

O céu, claro e azul, contrasta com a paisagem terrestre, coberta por uma névoa.

O céu pode ser interpretado como um símbolo de esperança e de um futuro melhor.

As velas, com as suas chamas quentes, contrastam com o frio do inverno.

Elas representam a luz da esperança e a fé, elementos essenciais para enfrentar as dificuldades da vida.

A névoa, que cobre a paisagem, cria uma atmosfera de mistério e incerteza.

A névoa também pode ser interpretada como um símbolo da passagem do tempo e da transformação.

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O solstício de inverno, que marca o início da estação mais fria do ano, é um momento de grande significado simbólico em muitas culturas.

A fotografia de Mário Silva captura a essência desse momento, convidando o observador a refletir sobre os ciclos da natureza e a importância da esperança.

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A árvore, que permanece de pé mesmo no inverno, é um símbolo da vida que persiste, apesar das adversidades.

A árvore também pode ser vista como uma metáfora da alma humana, que busca a luz e a esperança mesmo nos momentos mais difíceis.

A névoa que cobre a paisagem pode ser interpretada como uma metáfora da neve, que purifica a terra e prepara-a para um novo ciclo de vida.

A neve também pode ser vista como um símbolo de purificação espiritual, convidando-nos a renovar nossa fé e esperança.

As velas, com as suas chamas quentes, representam a luz que ilumina a escuridão do inverno.

A luz, como um símbolo universal da esperança, lembra-nos que mesmo nos momentos mais difíceis, sempre há um motivo para celebrar a vida.

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Em conclusão, a fotografia "O início do Inverno" de Mário Silva é uma obra que nos convida a refletir sobre a passagem do tempo, a força da natureza e a importância da esperança.

A imagem, com a sua beleza austera e a sua carga simbólica, é um convite à contemplação e à meditação, convidando-nos a celebrar a vida em todas as suas formas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
20
Dez24

"O pôr do sol outonal e a simbologia do Advento"


Mário Silva Mário Silva

"O pôr do sol outonal e a simbologia do Advento"

20Dez DSC03500_ms

A fotografia de Mário Silva captura um momento de transição entre o dia e a noite, num cenário natural marcado pelas cores vibrantes do outono.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e a sua paleta de cores quentes, evoca uma atmosfera de serenidade e esperança, estabelecendo um diálogo interessante com a simbologia do Advento.

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O pôr do sol, com as suas tonalidades de laranja, vermelho e rosa, é o elemento central da composição.

A luz, que se espalha pelo céu, cria uma atmosfera de paz e tranquilidade.

O pôr do sol pode ser interpretado como um símbolo da passagem do tempo e da renovação da natureza, aludindo aos ciclos da vida e à promessa de um novo começo.

As árvores, silhuetas contra o céu, representam a força da natureza e a passagem do tempo.

As árvores, com as suas folhas caídas, simbolizam a morte e a renascimento, elementos essenciais da simbologia cristã.

As velas, com as suas chamas quentes, contrastam com a escuridão que se aproxima.

Elas representam a luz da esperança e a fé, elementos essenciais do período do Advento.

A paleta de cores, com predominância de tons quentes, como o laranja, o vermelho e o amarelo, cria uma atmosfera de calor e acolhimento.

As cores quentes também podem ser interpretadas como um símbolo da esperança e da alegria, sentimentos associados ao período natalino.

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O Advento é um período de preparação para o Natal, um tempo de espera e de expectativa.

A fotografia de Mário Silva, com a sua atmosfera outonal e a sua composição marcada pela presença de elementos naturais e religiosos, evoca perfeitamente o espírito do Advento.

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O outono, com as suas folhas caídas e os seus dias mais curtos, é um período de transição entre o verão e o inverno.

Essa estação do ano pode ser vista como uma metáfora da jornada espiritual do cristão, que se prepara para o nascimento de Jesus.

A luz do pôr do sol, que ilumina o céu, pode ser interpretada como um símbolo da esperança.

A luz, que se dissipa lentamente, representa a espera pela vinda do Messias.

As velas, com as suas chamas quentes, representam a luz da fé que ilumina o caminho do Advento.

A chama da vela, que se eleva para o céu, simboliza a nossa aspiração à luz divina e à salvação.

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Em conclusão, a fotografia "O pôr do sol outonal e a simbologia do Advento" é uma obra que nos convida a refletir sobre a passagem do tempo, a renovação da natureza e a importância da fé.

A imagem, com a sua beleza serena e a sua carga simbólica, é um convite à contemplação e à meditação, valores que são particularmente relevantes durante o período do Advento.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Dez24

"A Pedra Bolideira depois de uma nevadazita adventícia" - A Neve como Véu sobre o Tempo


Mário Silva Mário Silva

"A Pedra Bolideira depois de uma nevadazita adventícia"

A Neve como Véu sobre o Tempo

19Dez DSC03675_ms

A fotografia de Mário Silva, "A Pedra Bolideira depois de uma nevadazita adventícia", captura um momento de serenidade e introspeção, convidando o observador a uma profunda reflexão sobre a passagem do tempo e a renovação da natureza.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e a sua paleta de cores frias, evoca uma atmosfera de mistério e espiritualidade, estabelecendo um diálogo interessante com a simbologia do Advento.

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A Pedra Bolideira, coberta de neve, é o elemento central da composição.

A sua forma imponente e a sua localização isolada conferem-lhe um caráter quase mítico.

A pedra pode ser interpretada como um símbolo da eternidade e da resistência, contrastando com a fragilidade da natureza.

A neve, que cobre a pedra e o chão, cria uma atmosfera de pureza e renovação.

A neve também pode ser interpretada como um símbolo de purificação e de um novo começo, aludindo aos ritos de purificação e penitência associados ao Advento.

As árvores, com os seus ramos desnudos, contrastam com o céu nublado, criando uma sensação de melancolia e introspeção.

No entanto, a presença de alguns ramos verdes sugere a esperança de um renascimento e a promessa de uma nova vida.

As velas, com as suas chamas quentes, contrastam com o frio da neve.

Elas representam a luz da esperança e a fé, elementos essenciais do período do Advento.

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O Advento é um período de preparação para o Natal, um tempo de espera e de expectativa.

A fotografia de Mário Silva, com a sua atmosfera invernal e a sua composição marcada pela presença de elementos naturais e religiosos, evoca perfeitamente o espírito do Advento.

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A neve que cobre a pedra pode ser vista como uma metáfora do tempo que passa, apagando as marcas do passado e preparando o caminho para o futuro.

A queda de neve, como um véu branco que cobre a paisagem, pode ser comparada à passagem do tempo, que nos leva a refletir sobre a nossa própria história e a prepararmo-nos para o futuro.

A Pedra Bolideira, com a sua história milenar, representa a tradição e a continuidade.

A pedra, coberta de neve, simboliza a tradição que se renova a cada ano, com a chegada do Advento.

As velas, com as suas chamas quentes, representam a luz da esperança que ilumina o caminho do Advento.

A chama da vela, que se eleva para o céu, simboliza a nossa aspiração à luz divina e à salvação.

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Em conclusão, a fotografia "A Pedra Bolideira depois de uma nevadazita adventícia" é uma obra que nos convida a uma reflexão profunda sobre a passagem do tempo, a renovação da natureza e a importância da tradição.

A imagem, com a sua beleza austera e a sua carga simbólica, é um convite à contemplação e à meditação, valores que são particularmente relevantes durante o período do Advento.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
05
Dez24

"A folha diferente" - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"A folha diferente"

04Dez DSC00189 Advento_ms

A fotografia "A folha diferente" de Mário Silva apresenta um close-up de um leito de folhas secas, dominado por tons de castanho e dourado.

No centro da imagem, destaca-se uma folha amarela vibrante, com uma forma distinta das demais.

Ao fundo, à direita, uma vela verde acesa, adornada com ramos de pinheiro e bagas vermelhas, contrasta com a paleta de cores outonais da fotografia.

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A folha amarela, com a sua forma e cor distintas, destaca-se no meio da uniformidade das folhas castanhas.

Essa folha singular pode ser interpretada como uma metáfora da individualidade, da singularidade e da beleza na diversidade.

Ela representa a ideia de que cada um de nós é único e especial, mesmo dentro dum grupo.

As folhas secas representam o fim de um ciclo, a morte e a decomposição.

No entanto, a folha amarela vibrante, simboliza a vida, a esperança e a renovação.

A presença da vela, um símbolo de luz e vida, reforça essa ideia de renascimento.

A composição da fotografia é simples e eficaz.

A folha amarela, posicionada no centro da imagem, atrai imediatamente a atenção do observador.

As folhas castanhas, que circundam a folha amarela, criam um contraste que realça a sua beleza.

A vela, colocada no canto inferior direito, equilibra a composição e adiciona um elemento de profundidade.

A luz, que incide sobre as folhas, cria um jogo de sombras e luzes que realça a textura e a tridimensionalidade da imagem.

A tonalidade quente da luz confere à fotografia uma atmosfera acolhedora e intimista.

A fotografia transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A repetição das formas das folhas e a suavidade das cores criam um ritmo visual que acalma a mente.

A presença da vela, com a sua chama suave, reforça essa sensação de serenidade.

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Em conclusão, "A folha diferente" é uma fotografia que nos convida à reflexão sobre a beleza da natureza e a importância da individualidade.

A imagem, rica em simbolismo, evoca sentimentos de esperança, renovação e aceitação.

A fotografia é um convite a celebrar a diversidade e a encontrar beleza nas pequenas coisas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
02
Nov24

Dia dos Fiéis Defuntos


Mário Silva Mário Silva

Dia dos Fiéis Defuntos

02Nov DSC08074_ms

A imagem capturada por Mário Silva retrata um portão de ferro forjado, adornado com arabescos e encimado por uma cruz.

O portão, que dá acesso a um cemitério, é o elemento central da fotografia.

A data "MDCCLXXII" inscrita no portão, equivalente a 1772 no calendário gregoriano, remete-nos a um passado distante, conferindo à imagem um ar de nostalgia e tradição.

O fundo da fotografia é composto por um céu nublado e pela silhueta de árvores, elementos que, juntamente com a atmosfera sombria da imagem, contribuem para criar uma sensação de melancolia e reflexão.

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O Dia dos Fiéis Defuntos, celebrado anualmente no dia 2 de novembro pela Igreja Católica, é uma data dedicada à memória dos falecidos.

Neste dia, os fiéis são convidados a orar pelos seus entes queridos que já partiram, bem como por todas as almas que se encontram no purgatório, aguardando a purificação para alcançar a vida eterna.

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A Igreja Católica ensina que a morte não é o fim, mas sim uma passagem para a vida eterna.

A celebração do Dia dos Fiéis Defuntos reafirma essa crença, convidando os fiéis a refletirem sobre o mistério da morte e a esperança na ressurreição.

Os fiéis creem na existência de uma comunhão entre os que estão no céu, na terra e no purgatório.

Através da oração e dos sacramentos, os vivos podem interceder pelos falecidos, auxiliando-os na sua caminhada para Deus.

A celebração do Dia dos Fiéis Defuntos também nos lembra da importância de preservar a memória de nossos entes queridos.

Ao visitar os cemitérios e rezar pelos falecidos, fortalecemos os laços familiares e mantemos viva a lembrança daqueles que amamos.

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A fotografia de Mário Silva captura de forma poética a essência do Dia dos Fiéis Defuntos.

O portão de ferro, com a sua inscrição antiga, simboliza a passagem do tempo e a inevitabilidade da morte.

Ao mesmo tempo, a cruz e os arabescos remetem à fé e à esperança na vida eterna.

A atmosfera sombria da imagem convida à reflexão e à introspeção, proporcionando um momento de conexão com o sagrado.

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Quem acredita na Vida Eterna … acredita …

Quem não acredita numa Outra Vida … não acredita …

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
28
Out24

"A casa laranja na aldeia transmontana  - Águas Frias - Chaves - Portugal": Uma Exploração da Cor e do Simbolismo


Mário Silva Mário Silva

"A casa laranja na aldeia transmontana 

Águas Frias - Chaves - Portugal"

Uma Exploração da Cor e do Simbolismo

28Out DSC05274_a_ms

A imagem captura a essência de uma típica aldeia transmontana, com a casa laranja destacando-se vividamente contra o pano de fundo natural.

A arquitetura da casa, com as suas paredes de pedra e janelas pequenas, reflete a tradição construtiva da região.

O laranja vibrante da fachada contrasta com a sobriedade da pedra, criando um efeito visual marcante.

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Na simbologia das cores, o laranja carrega consigo uma rica gama de significados.

Num contexto isotérico, ele é frequentemente associado a:

 

- O laranja é uma cor quente e vibrante, representando a vida, a energia vital e a força interior.

-  Estimula a criatividade, a inovação e a busca por novas experiências.

É a cor daqueles que são otimistas e enxergam o mundo com entusiasmo.

- Transmite uma sensação de alegria, bem-estar e positividade.

Está ligado à felicidade e à capacidade de desfrutar dos prazeres da vida.

- Representa o sucesso, a ambição e a busca por objetivos.

É a cor daqueles que são determinados e confiantes em si mesmos.

- Facilita a comunicação, a interação social e a expressão de ideias.

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Ao observar a casa laranja em Águas Frias sob uma perspetiva isotérica, podemos fazer algumas interpretações:

- A cor laranja da casa pode ser vista como um convite à alegria, à positividade e à celebração da vida.

- A vivacidade da cor contrasta com a serenidade da paisagem, representando a força vital e a energia que brotam da natureza e dos habitantes da aldeia.

-  A casa pode ser interpretada como um portal para a criatividade e a inspiração, convidando os visitantes a explorar novas ideias e perspetivas.

- O laranja, associado ao sucesso e à prosperidade, pode sugerir que a casa é um lugar de abundância e bem-estar.

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Em conclusão, a casa laranja em Águas Frias é mais do que apenas uma construção.

Ela é um símbolo carregado de significado, que evoca emoções e sensações profundas.

Ao explorar o significado isotérico da cor laranja, podemos apreciar a riqueza simbólica desta imagem e estabelecer uma conexão mais profunda com a cultura e a tradição da região.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
02
Ago24

Borboletas “Aglais io”


Mário Silva Mário Silva

Borboletas “Aglais io”

02Ago Ago24 DSC00464_ms

As borboletas da imagem são da espécie “Aglais io”, também conhecidas como borboletas-pavão.

São borboletas comuns na Europa e Ásia temperada, e são conhecidas pelas suas asas coloridas com grandes manchas oculares.

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As borboletas da imagem estão pousadas numa flor de “Rubus sampaioanus”, uma espécie de amora silvestre.

As flores de “Rubus” são uma fonte importante de néctar para as borboletas, e elas são frequentemente encontradas nestas flores.

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A imagem sugere que as borboletas estão conversando sobre o perigo que representam os humanos para elas.

Apesar da sua beleza impressionante, as borboletas estão cada vez mais ameaçadas pelas atividades humanas, como o desmatamento, o uso de pesticidas e a mudança climática.

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O desmatamento destrói o habitat das borboletas e reduz a disponibilidade de alimentos e recursos.

Os pesticidas podem matar borboletas diretamente ou indiretamente, contaminando as suas fontes de alimento.

A mudança climática está a alterar o clima do planeta, o que pode ter um impacto negativo nas populações de borboletas.

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As flores e árvores fornecem habitat e alimentos para as borboletas.

Os pesticidas são prejudiciais para as borboletas e outros animais selvagens.

As organizações de conservação trabalham para proteger as borboletas e outros animais selvagens.

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É importante que os humanos tomem medidas para proteger as borboletas.

 As borboletas são uma parte importante do ecossistema e desempenham um papel vital na polinização das plantas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
30
Jun24

O sacrário e o altar-mor (antes do "embelezamento") da igreja matriz de Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

O sacrário e o altar-mor (antes do "embelezamento")

da igreja matriz de Águas Frias - Chaves - Portugal

Jun30 DSC01578_ms

A fotografia, captada em 2009, mostra o sacrário e o altar-mor da igreja matriz de Águas Frias - Chaves - Portugal, antes do "embelezamento" que ocorreu em 2021.

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O sacrário é um pequeno armário localizado no centro do altar-mor, onde são guardadas as hóstias consagradas.

É feito de madeira dourada e apresenta uma rica ornamentação com motivos religiosos.

No centro da porta do sacrário, está esculpida um ostensório.

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O altar-mor é um conjunto monumental em talha dourada que ocupa toda a parede posterior da igreja.

É composto por três retábulos, um central e dois laterais.

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No cimo do altar, na penumbra, pode-se ver a imagem do Menino Jesus sobre o globo da Terra.

A imagem do Menino Jesus está em pé, com umas mãos levantadas em bênção.

O globo terrestre é um símbolo do domínio de Cristo sobre o mundo.

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A fotografia está composta de acordo com a regra dos terços.

O sacrário e o altar-mor estão posicionados no terço superior da imagem, o que lhes confere uma grande importância visual.

A linha do horizonte está posicionada no terço médio da imagem, dividindo a composição em duas partes iguais.

O terço inferior da imagem está vazio, o que cria uma sensação de espaço e profundidade.

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A iluminação da fotografia é natural, proveniente das janelas da igreja.

A luz natural cria um efeito de claros e escuros que realça a riqueza da ornamentação do altar-mor.

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O altar-mor da igreja matriz de Águas Frias é um exemplo típico do estilo barroco.

O estilo barroco caracteriza-se pela exuberância da decoração, pelo uso de cores vibrantes e pelo movimento.

No altar-mor de Águas Frias, a exuberância da decoração é evidente na rica talha dourada e nos painéis de azulejos.

As cores vibrantes estão presentes nos tons dourados da talha, nos tons azuis dos painéis de azulejos e nas cores das flores e dos panos que decoram o altar.

O movimento é criado pelas linhas curvas da talha dourada e pelas figuras esculpidas em relevo.

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A fotografia de Mário Silva é uma bela e fiel representação do altar-mor da igreja matriz de Águas Frias.

A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa, e a iluminação natural realça a riqueza da ornamentação do altar.

A fotografia é um documento importante que nos permite apreciar o património artístico da igreja antes do "embelezamento" que ocorreu em 2021.

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O "embelezamento" do altar-mor da igreja matriz de Águas Frias foi um tema controverso.

Alguns consideraram que a nova pintura e as novas cores tornaram o altar mais bonito e imponente.

Outros consideraram que a nova decoração descaracterizou o altar e lhe retirou a sua autenticidade.

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A fotografia de Mário Silva permite-nos comparar o altar-mor antes e depois do "embelezamento".

A comparação revela que a nova decoração alterou significativamente a aparência do altar.

A talha dourada, que antes era o elemento principal da decoração, agora está parcialmente coberta pela nova pintura.

As cores vibrantes da nova decoração contrastam com a sobriedade das cores originais.

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Cabe a cada um decidir se a nova decoração do altar-mor da igreja matriz de Águas Frias é um acréscimo ou um detrimento.

A fotografia de Mário Silva é um valioso documento que nos permite fazer essa comparação e formular a nossa própria opinião.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é uma bela e importante imagem do altar-mor da igreja matriz de Águas Frias antes do "embelezamento" que ocorreu em 2021.

A fotografia é um documento valioso que nos permite apreciar o património artístico da igreja e fazer a nossa própria opinião sobre a nova decoração do altar.

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Texto & Pintura: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
15
Ago23

Assunção de Nossa Senhora - imagem na igreja matriz de Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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Assunção de Nossa Senhora

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A Assunção de Nossa Senhora, também conhecida como a Assunção de Maria, é uma das principais festas católicas que celebram a vida e a morte da Virgem Maria, mãe de Jesus Cristo. A festa da Assunção é comemorada em 15 de agosto de cada ano.

A crença na Assunção de Maria tem suas raízes na tradição cristã primitiva e foi formalmente definida como dogma de fé pela Igreja Católica em 1950, pelo Papa Pio XII, na bula apostólica "Munificentissimus Deus". De acordo com esse dogma, a Assunção de Maria significa que, no final de sua vida terrena, Maria foi elevada em corpo e alma ao céu, sem passar pela morte física comum a outros mortais.

No entanto, vale a pena notar que a Assunção de Maria é um tema de fé católica e não está explicitamente mencionado nas escrituras do Novo Testamento. A crença nesse evento é baseada principalmente na tradição, no ensinamento da Igreja e na piedade popular.

A festa da Assunção é celebrada com grande devoção por muitos católicos em todo o mundo. As celebrações podem incluir missas especiais, procissões, orações marianas e outros atos de devoção dedicados à Virgem Maria.

Além da Igreja Católica, algumas outras denominações cristãs também têm crenças relacionadas à Virgem Maria, mas os detalhes e a importância dessas crenças podem variar. É importante lembrar que as crenças e práticas religiosas podem diferir entre as diversas tradições cristãs.

Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
13
Mai23

13 de maio – Cova da Iria


Mário Silva Mário Silva

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13 de maio – Cova da Iria

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A treze de maio na Cova da Iria

No céu aparece a Virgem Maria

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

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A três pastorinhos, cercada de luz

Visita Maria, a mãe de Jesus

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

-

A mãe vem pedir constante oração

Pois só de Jesus nos vem a salvação

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

-

Da agreste azinheira a Virgem falou

E aos três a Senhora tranquilos deixou

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

-

Então à Senhora o nome indagaram

Do céu a Mãe terna bem claro escutaram

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

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Se o mundo quiserdes da guerra findar

Fazei penitência de tanto pecar

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

-

A Virgem lhes manda o terço rezar

A fim de alcançarem da guerra o findar

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

-

Com esses cuidados a mãe amorosa

Do céu vem os filhos salvar carinhosa

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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