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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

15
Mar24

Castelo de Monforte de Rio Livre - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Castelo de Monforte de Rio Livre

Águas Frias - Chaves - Portugal

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O Castelo de Monforte de Rio Livre, situado na pitoresca aldeia de Águas Frias, próximo a Chaves em Portugal, é uma fortificação emblemática que se ergue majestosamente sobre uma colina da serra do Brunheiro. Este castelo, com a sua torre de base quadrada e telhado piramidal, é um testemunho da arquitetura militar medieval da região. As suas origens remontam a um período em que a defesa territorial era primordial, refletindo a necessidade de vigiar e proteger a fronteira norte de Portugal contra invasões.

A torre de menagem, elemento central do castelo, destaca-se pela sua robustez e pelo estilo arquitetónico que era comum em fortificações da época. As muralhas que se estendem pela crista do monte são vestígios das defesas que outrora protegiam a estrutura. A paisagem ao redor, marcada por vegetação esparsa e montanhas ao fundo, complementa a imponência do castelo, que foi estrategicamente construído para aproveitar a visibilidade e o difícil acesso proporcionados pelo terreno acidentado.

Embora a data exata de construção do Castelo de Monforte de Rio Livre seja incerta, acredita-se que a sua edificação ocorreu durante a Idade Média, num período em que a consolidação das fronteiras de Portugal era uma prioridade. A sua localização não foi escolhida ao acaso; a proximidade com a Espanha fazia deste castelo um ponto estratégico essencial na defesa do território português. Ao longo dos séculos, o castelo testemunhou várias batalhas e passou por diversas fases de reconstrução e restauro, refletindo as mudanças políticas e militares da região.

Hoje, o Castelo de Monforte de Rio Livre é mais do que uma estrutura defensiva do passado; é um símbolo da identidade cultural e histórica de Portugal. Representa a tenacidade e a engenhosidade de um povo que soube adaptar-se e prosperar em meio a desafios constantes. O castelo é um ponto de interesse para historiadores, arquitetos e turistas que buscam compreender a evolução das técnicas de fortificação e a importância destas estruturas na formação do território português.

A preservação do Castelo de Monforte de Rio Livre é fundamental para manter viva a memória das gerações que o construíram e defenderam. Iniciativas de restauro e manutenção são cruciais para garantir que futuras gerações possam também apreciar a sua grandeza. Como atração turística, o castelo oferece uma viagem no tempo, permitindo aos visitantes imaginar a vida durante os tempos medievais e a importância destas construções na história de Portugal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
11
Mar24

Águas Frias (Chaves) - Portugal - Uma Lição Histórica de Pedra e Sabedoria


Mário Silva Mário Silva

Águas Frias (Chaves) - Portugal

Uma Lição Histórica de Pedra e Sabedoria

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Águas Frias, uma pitoresca aldeia transmontana situada no concelho de Chaves, Portugal, é o lar de um adro de igreja matriz e de uma escola primária que são mais do que meros pontos de referência geográficos. Estes locais são o coração pulsante da comunidade, onde gerações de habitantes locais têm partilhado momentos significativos das suas vidas.

O adro da igreja matriz de Águas Frias não é apenas um espaço aberto em frente à igreja principal da aldeia; é um local de encontro para os moradores, onde se realizam festividades e celebrações religiosas. Este espaço tem sido um ponto de encontro comunitário há séculos, refletindo a rica história e as tradições da região de Trás-os-Montes.

A escola primária de Águas Frias representa a dedicação da aldeia à educação e ao desenvolvimento das futuras gerações. Este estabelecimento de ensino foi o local onde as crianças da aldeia receberam os fundamentos da educação, aprendendo não só sobre matérias académicas, mas também sobre a cultura e as tradições locais.

A arquitetura da região é caracterizada por casas tradicionais de um só andar, com telhados de telha vermelha e paredes de granito. Esta estética arquitetónica é complementada pela paisagem rural tranquila, que serve de pano de fundo tanto para a igreja quanto para a escola, criando um cenário idílico que tem sido preservado ao longo dos anos.

A preservação do adro da igreja matriz e da escola primária é crucial para manter viva a história de Águas Frias. Estes locais não são apenas estruturas físicas; eles representam a alma da aldeia e são um testemunho da identidade cultural de Águas Frias, que tem sido cuidadosamente mantida pelos seus habitantes.

Em resumo, o adro da igreja matriz e a escola primária são mais do que simples construções em Águas Frias. Eles são símbolos de fé, educação e comunidade, fundamentais para a identidade da aldeia transmontana e para a memória coletiva dos seus habitantes.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
09
Mar24

O carvalho e o sol “enjoado” - Água Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

O carvalho e o sol “enjoado”

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Um único carvalho ergue-se contra um céu carregado de nuvens. Os seus galhos nus estendem-se para o céu como dedos enrugados, implorando por chuva. A terra ao seu redor está nua e estéril, rachada e seca pelo sol implacável.

Há uma sensação de solidão e isolamento. A árvore é a única coisa viva à vista, cercada por um vazio infinito. As nuvens escuras pairam sobre ela como uma ameaça, prenunciando uma tempestade que está por vir.

Mas também há uma beleza melancólica. A árvore, nua e vulnerável, ainda assim ergue-se com força e determinação. As nuvens escuras podem ser uma ameaça, mas também podem ser uma fonte de vida. A chuva que elas trazem pode reviver a terra e dar à árvore a força de que ela precisa para brotar novamente.

A fotografia é um lembrete de que a vida é cheia de desafios.

Haverá momentos em que nos sentiremos sozinhos e isolados, como a árvore na fotografia. Mas também haverá momentos de beleza e esperança, como a promessa de chuva que as nuvens representam.

A árvore é um símbolo de força e resiliência. Ela resistiu a muitas tempestades e ainda está de pé.

A terra nua é um símbolo de esperança. Ela está pronta para ser renovada pela chuva.

As nuvens escuras são um símbolo de mudança. Elas podem trazer chuva, mas também podem trazer sol.

A foto é uma bela e comovente imagem da vida. Ela lembra-nos que a vida é cheia de altos e baixos, mas que sempre há esperança de um futuro melhor.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
03
Mar24

O Lavrador e a Horta: Sustentabilidade e Cultura


Mário Silva Mário Silva

O Lavrador e a Horta

Sustentabilidade e Cultura

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No meio da paisagem serena da aldeia, a prática da agricultura sustentável por Valentino não apenas nutre o solo e a comunidade com alimentos saudáveis, mas também preserva a tapeçaria cultural da região. A sabedoria agrícola que Valentino aplica na sua horta é um legado cultural, transmitido através das gerações, refletindo uma relação simbiótica entre o cultivo da terra e a manutenção das tradições locais.

As técnicas de cultivo que Valentino utiliza, como a rotação de culturas e o uso de compostagem, são mais do que métodos agrícolas; elas são expressões de um modo de vida que valoriza o equilíbrio ecológico e a identidade cultural. Ao escolher práticas sustentáveis, Valentino não só protege o meio ambiente, mas também fortalece a identidade cultural da sua comunidade, mantendo vivas as tradições e o conhecimento local.

A transmissão de conhecimento é fundamental na comunidade do Valentino. As crianças aprendem sobre as práticas sustentáveis de agricultura não apenas para produzir alimentos, mas também para compreender e valorizar a sua herança cultural. Essa educação ambiental e cultural é crucial para a continuidade da relação simbiótica entre a agricultura e a cultura local, assegurando que as futuras gerações mantenham esses valores.

A adoção de práticas agrícolas sustentáveis traz benefícios mútuos para a terra e para a comunidade. A saúde do solo melhora, o que resulta em alimentos mais nutritivos e numa natureza mais equilibrada. Simultaneamente, a cultura local é enriquecida, pois as práticas sustentáveis reforçam a conexão das pessoas com as suas raízes e com a história da região.

A biodiversidade na horta de Valentino é um reflexo da diversidade cultural da aldeia. Cada planta cultivada é uma parte da história local, e a escolha de cultivar variedades tradicionais de plantas é uma forma de Valentino honrar e preservar essa diversidade. A biodiversidade agrícola é, portanto, uma componente chave na manutenção da cultura local, pois cada semente carrega consigo uma parte da identidade da comunidade.

Ao fim de cada dia, enquanto Valentino contempla a sua horta florescente, ele reflete sobre como a agricultura sustentável que pratica é um pilar para a preservação da cultura local. A relação entre o lavrador, a terra e a comunidade é um ciclo virtuoso que nutre o corpo, a mente e o espírito. A história de Valentino e sua horta é um testamento vivo da importância de cultivar não apenas alimentos, mas também valores e tradições que definem uma comunidade.

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Texto & Pintura(AI): ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Fev24

Uma casa em pré-ruína - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Uma casa em pré-ruína

Águas Frias - Chaves - Portugal

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Na pacata aldeia de Águas Frias, situada nas colinas de Chaves, Portugal, ergue-se uma casa rural que testemunhou os altos e baixos de uma família de agricultores ao longo das gerações. Esta casa, outrora um símbolo de prosperidade e vida familiar, agora está em vias de ruína, com sinais evidentes de um passado glorioso que desapareceu com o tempo.

A sua varanda de madeira, outrora um ponto de encontro para contar histórias e compartilhar emoções, agora está marcada pelo desgaste do tempo. Os entalhes artesanais, que antes embelezavam a estrutura, estão agora apagados pelo tempo e pela negligência. A madeira, outrora robusta e imponente, está esburacada e inclinada, vítima da ação corrosiva do clima e da passagem implacável dos anos.

No entanto, apesar de sua atual decadência, a varanda ainda guarda vestígios do passado. Nas tábuas gastas, é possível ver marcas das muitas cadeiras que ali foram arrastadas ao longo das décadas. Os buracos na madeira contam histórias de pregos que seguravam decorações sazonais e fotos de família, agora desvanecidas pelo sol.

No presente, a casa rural está vazia e abandonada, suas paredes de pedra desgastadas pelo tempo, suas janelas quebradas testemunham o abandono e a negligência. Os campos ao redor estão vazios, sem a atividade agrícola que um dia os animou.

Os tempos mudaram, e a família que um dia chamou esta casa de lar agora está dispersa, buscando oportunidades além das fronteiras da aldeia. O que resta são memórias nostálgicas e uma varanda em ruínas, cuja beleza desgastada ainda conta a história de uma vida vivida em harmonia com a terra e as estações.

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 Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
25
Fev24

Nicho de S. Pedro - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Nicho de S. Pedro

Águas Frias - Chaves - Portugal

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O nicho apresentado é em honra de São Pedro, o orago da aldeia de Águas Frias, em Chaves, Portugal.

A estrutura é baseada em uma réplica da torre e muralha do castelo de Monforte de Rio Livre.

O nicho é uma pequena estrutura de pedra com uma abertura em arco.

Dentro do nicho há uma estátua de São Pedro, o santo padroeiro da aldeia. A estátua é feita de gesso e está pintada de azul e vermelho. São Pedro está segurando uma chave numa mão e um livro na outra.

A base do nicho é uma réplica da torre e muralha do castelo de Monforte de Rio Livre. O castelo é uma fortificação medieval que fica perto da aldeia de Águas Frias. A torre e a muralha do castelo são feitas de granito da região e têm uma cor acinzentada.

O nicho está localizado na entrada principal da aldeia de Águas Frias.

O nicho é um marco importante da aldeia e é um local popular para os moradores se reunirem.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
23
Fev24

O céu brilha ... de um azul suave, mas a mesa e bancos de pedra, à beira da estrada, na Bolideira (Chaves-Portugal) estão cobertos de neve que caiu em abundância durante a noite ...


Mário Silva Mário Silva

O céu brilha ... de um azul suave, mas a mesa e bancos de pedra, à beira da estrada, na Bolideira (Chaves-Portugal) estão cobertos de neve que caiu em abundância durante a noite ...

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A imagem mostra um contraste impressionante entre o céu azul suave e a mesa e bancos de pedra cobertos de neve. A neve caída em abundância durante a noite criou uma cena de beleza serena e pacífica.

A mesa e bancos de pedra, vazios e imóveis, sugerem um momento de quietude e contemplação.

 A única marca de vida na imagem é a árvore no fundo, que se destaca contra o céu azul.

A imagem é uma bela representação do inverno em Portugal.

A neve branca e pura contrasta com o azul vibrante do céu, criando uma sensação de frescor e limpeza.

A cena é calma e tranquila, perfeita para um momento de reflexão ou relaxamento.

A neve parece ter caído recentemente, pois ainda está fresca e fofa.

A mesa e bancos de pedra estão bem cuidados, o que sugere que são usados com frequência.

A árvore no fundo da imagem é um carvalho, uma árvore comum em Portugal.

A imagem foi tirada num dia ensolarado, o que contribui para a beleza da cena.

No geral, a imagem é uma bela representação de um dia de inverno em Portugal.

É uma cena calma e pacífica que captura a beleza da natureza.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Fev24

O regato – Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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O regato

Águas Frias (Chaves) - Portugal

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O regato, antes (quase) seco, agora depois das chuvas corre volumoso e vigorante pelo estreito leito das terras de cultivo. As águas, que antes corriam escassas e lamacentas, agora são claras e cristalinas. O regato borbulha e rebenta em pequenas cascatas, formando espuma branca e brilhante.

O leito do regato, antes coberto de rochas e vegetação seca, agora está verdejante e florido. As margens do regato estão repletas de plantas, que se alimentam da água fresca e abundante.

Os pássaros cantam alegremente nas árvores que se encontram ao longo do regato. As borboletas e libélulas voam ao seu redor, encantadas com a beleza da natureza.

O regato, antes (quase) seco, agora é um símbolo de vida e esperança. É um lembrete de que, mesmo nos momentos mais difíceis, sempre há esperança de renovação.

O regato serpenteia entre os campos, recentemente semeados, de centeio, que estão agora a rebentar do solo. As vacas pastam nas margens do regato, bebendo da água fresca e descansando à sombra das árvores.

Na floresta, o regato é um refúgio para os animais selvagens. As cabras bravas bebem da água e os javalis vêm ao regato para se refrescar.

No campo, o regato é um espetáculo de cores e aromas. As novas plantas abrem-se para receber a luz do sol e a água fresca do regato.

O regato é um lugar de beleza e paz. É um lugar onde a natureza pode florescer e onde a vida pode prosperar.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Fev24

"Acontecimento insólito no largo da igreja"  - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Acontecimento insólito no largo da igreja" 

Águas Frias (Chaves) - Portugal

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Na manhã do dia 11 de fevereiro de 2024, na aldeia transmontana de Águas Frias, no concelho de Chaves, Portugal, ocorreu um acontecimento insólito. À saída da missa, no largo da igreja, um grupo de pessoas foi surpreendido por uma aparição estranha.

A aparição era de uma figura humana, de cerca de dois metros de altura, vestida com uma túnica branca. A figura tinha o rosto coberto por um véu, e as mãos estavam levantadas, como se estivesse a rezar.

As pessoas que viram a aparição ficaram assustadas e começaram a gritar. Algumas pessoas tentaram tocar na figura, mas ela desapareceu rapidamente.

O acontecimento causou grande agitação na aldeia. Algumas pessoas acreditam que a aparição foi um milagre, enquanto outras acreditam que foi apenas uma ilusão.

As autoridades locais estão a investigar o caso, mas ainda não há informações oficiais sobre o que aconteceu.

Possíveis explicações para o acontecimento:

Existem várias possíveis explicações para o acontecimento insólito que ocorreu em Águas Frias. Uma possibilidade é que a aparição tenha sido uma ilusão causada por uma miragem. Miragens são fenómenos óticos que podem ocorrer em condições climáticas específicas.

Outra possibilidade é que a aparição tenha sido uma brincadeira de alguém. No entanto, é improvável que um grupo de pessoas tenha conseguido enganar tantas outras.

Também é possível que a aparição tenha sido uma manifestação sobrenatural. No entanto, sem mais informações, é impossível dizer com certeza o que aconteceu.

O que você acha que aconteceu?

O que você acha que aconteceu em Águas Frias?

 Você acredita que a aparição foi um milagre, uma ilusão ou uma brincadeira?

Deixe a sua opinião nos comentários.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Fev24

Placa toponímica de Águas Frias e coexistência com a placa de trânsito de alerta para a circulação de idosos


Mário Silva Mário Silva

Placa toponímica de Águas Frias e coexistência com a placa de trânsito de alerta para a circulação de idosos

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A justaposição da placa da toponímia da aldeia de Águas Frias com o sinal de trânsito que alerta para o cuidado com os idosos é uma imagem poderosa que encapsula a realidade complexa do envelhecimento da população em Portugal, particularmente em áreas rurais como Trás-os-Montes.

Simbolicamente, a imagem evoca:

A coexistência de gerações: A placa da toponímia representa a história e a identidade da aldeia, enquanto o sinal de trânsito simboliza a necessidade de cuidar dos seus membros mais velhos, a geração que construiu e deu vida à comunidade.

A mudança demográfica: A presença do sinal de trânsito indica que a população de Águas Frias está envelhecendo, um problema que afeta muitas aldeias portuguesas. A sinalização serve como um lembrete da necessidade de adaptar a comunidade às necessidades dos seus residentes mais velhos.

A responsabilidade social: O sinal apela à comunidade para cuidar dos seus idosos, reconhecendo a sua importância e vulnerabilidade. É um símbolo da importância da coesão social e da intergeracionalidade.

Em termos práticos, a imagem:

Alerta os motoristas para a presença de idosos na via pública: Essa medida visa aumentar a segurança e reduzir o risco de acidentes.

Sensibiliza a comunidade para a questão do envelhecimento da população: A sinalização serve como um lembrete constante da necessidade de atenção e apoio aos idosos.

Promove a reflexão sobre o futuro das áreas rurais: A imagem levanta questões sobre como as comunidades rurais podem se adaptar às mudanças demográficas e garantir o bem-estar dos seus residentes mais velhos.

Em resumo, a imagem da placa da toponímia e do sinal de trânsito em Águas Frias é um símbolo poderoso que nos convida a refletir sobre o envelhecimento da população, a importância da coesão social e a necessidade de construir comunidades mais inclusivas e intergeracionais.

Algumas reflexões adicionais:

O envelhecimento da população é um desafio que exige soluções inovadoras e adaptadas às realidades específicas de cada comunidade.

É fundamental promover políticas públicas que apoiem os idosos e lhes permitam viver com dignidade e autonomia.

A comunidade tem um papel importante a desempenhar no cuidado dos seus idosos, através da criação de redes de apoio e da promoção da intergeracionalidade.

Ao reconhecermos e enfrentarmos os desafios do envelhecimento da população, podemos construir comunidades mais resilientes e prósperas para as gerações presentes e futuras.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Fev24

"A velha janela" - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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"A velha janela"

Águas Frias (Chaves) - Portugal

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No centro da aldeia, numa rua tranquila, havia uma velha casa. A casa era antiga, de paredes brancas e janelas de madeira. Uma das janelas, em especial, chamava a atenção de todos que passavam por ali.

Era uma janela velha, de madeira escura e vidros partidos. A madeira estava rachada e desgastada, e os vidros estavam quebrados, deixando buracos por onde o vento e a chuva podiam entrar.

A janela estava sempre entreaberta, como se convidasse as pessoas a entrar. E, de fato, muitas pessoas paravam para olhar para dentro.

Dentro da casa, havia uma velha senhora. Ela era uma mulher pequena e frágil, com cabelos brancos e olhos azuis. Ela passava os dias sentada numa cadeira, olhando pela janela.

A velha senhora era solitária. Ela não tinha filhos nem netos, e seu marido havia morrido há muitos anos. Ela passava os dias sozinha, relembrando o passado.

Um dia, uma menina chamada Maria passou pela rua e viu a velha senhora. Maria era uma menina curiosa, e ela decidiu parar para conversar com a velha senhora.

Maria entrou na casa e sentou-se ao lado da velha senhora. Elas conversaram durante horas, e Maria ficou sabendo da vida da velha senhora.

A velha senhora contou a Maria sobre sua infância, seus sonhos e seus amores. Ela contou também sobre a aldeia, que havia mudado muito desde que ela era jovem.

Maria e a velha senhora tornaram-se amigas. Elas encontravam-se todos os dias, e conversavam durante horas.

A velha senhora estava feliz por ter encontrado uma amiga. Ela sentia-se menos sozinha, e tinha alguém para conversar sobre as suas memórias.

Maria também estava feliz por ter encontrado uma amiga. Ela gostava de ouvir as histórias da velha senhora, e aprendeu muito sobre a aldeia e sobre a vida.

A velha janela continuou a ficar entreaberta, como se convidasse as pessoas a entrar. E, graças a Maria, a velha senhora não estava mais sozinha.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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15
Fev24

Uma casa desabitada na aldeia … Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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Uma casa desabitada na aldeia …

Águas Frias - Chaves - Portugal

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A casa, situada numa aldeia transmontana, apresenta um estado de abandono avançado. As paredes caiadas de branco estão descascadas e sujas, com manchas de humidade e rachaduras. O telhado está danificado, com telhas partidas e ausentes, o que permite a entrada de água e vegetação. As janelas estão empoeiradas e partidas, e a porta da frente está desbotada e enferrujada. A varanda está deteriorada, com tábuas podres e rachadas.

O estado de abandono da casa parece ter vindo a piorar. As paredes estão mais descascadas, o telhado está mais danificado, e a vegetação está mais crescida. Isso sugere que a casa está desabitada há algum tempo e que não tem sido cuidada.

As causas do abandono da casa podem ser variadas. É possível que os seus donos tenham falecido ou emigrado, deixando a casa vazia. Também é possível que a casa esteja em mau estado de conservação e que seja demasiado cara para ser reparada.

O abandono da casa é um problema que afeta muitas aldeias transmontanas.

Estas casas representam um património cultural importante, e o seu abandono contribui para a degradação da imagem das aldeias.

É importante encontrar soluções para este problema, como a recuperação das casas abandonadas para habitação ou turismo.

No caso desta casa, a sua recuperação seria um projeto desafiante, mas gratificante.

A casa tem um grande potencial para se tornar numa bela habitação rural, com vistas deslumbrantes sobre a serra.

A sua recuperação ajudaria a preservar o património cultural da região e a revitalizar a aldeia.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
14
Fev24

A velha janela - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

A velha janela

Águas Frias (Chaves) - Portugal

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No centro da aldeia, numa rua tranquila, havia uma velha casa. A casa era antiga, de paredes brancas e janelas de madeira. Uma das janelas, em especial, chamava a atenção de todos que passavam por ali.

Era uma janela velha, de madeira escura e vidros partidos. A madeira estava rachada e desgastada, e os vidros estavam quebrados, deixando buracos por onde o vento e a chuva podiam entrar.

A janela estava sempre entreaberta, como se convidasse as pessoas a entrar. E, de fato, muitas pessoas paravam para olhar para dentro.

Dentro da casa, havia uma velha senhora. Ela era uma mulher pequena e frágil, com cabelos brancos e olhos azuis. Ela passava os dias sentada numa cadeira, olhando pela janela.

A velha senhora era solitária. Ela não tinha filhos nem netos, e seu marido havia morrido há muitos anos. Ela passava os dias sozinha, relembrando o passado.

Um dia, uma menina chamada Maria passou pela rua e viu a velha senhora. Maria era uma menina curiosa, e ela decidiu parar para conversar com a velha senhora.

Maria entrou na casa e sentou-se ao lado da velha senhora. Elas conversaram durante horas, e Maria ficou sabendo da vida da velha senhora.

A velha senhora contou a Maria sobre sua infância, seus sonhos e seus amores. Ela contou também sobre a aldeia, que havia mudado muito desde que ela era jovem.

Maria e a velha senhora tornaram-se amigas. Elas encontravam-se todos os dias, e conversavam durante horas.

A velha senhora estava feliz por ter encontrado uma amiga. Ela sentia-se menos sozinha, e tinha alguém para conversar sobre as suas memórias.

Maria também estava feliz por ter encontrado uma amiga. Ela gostava de ouvir as histórias da velha senhora, e aprendeu muito sobre a aldeia e sobre a vida.

A velha janela continuou a ficar entreaberta, como se convidasse as pessoas a entrar. E, graças a Maria, a velha senhora não estava mais sozinha.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
12
Fev24

O caminho rural - Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

O caminho rural

Águas Frias – Chaves - Portugal

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O caminho rural serpenteia suavemente através da paisagem, como uma fita de terra que se desenrola entre os campos verdejantes e as florestas exuberantes.

É estreito o suficiente para permitir que apenas uma pessoa passe de cada vez, restringindo o tráfego a um ritmo tranquilo e contemplativo. As árvores de carvalho erguem-se majestosas dos dois lados, seus galhos entrelaçados formando um dossel natural que oscila suavemente com a brisa.

O chão está atapetado de folhas secas, que rangem sob os pés a cada passo, criando uma sinfonia de sons outonais.

Enquanto se avança pelo caminho, o aroma terroso das folhas mistura-se com o perfume do musgo e das flores silvestres, criando uma fragrância fresca e reconfortante.

O sol derrama os seus raios dourados através das folhas, criando padrões de luz e sombra que dançam ao longo do caminho.

À medida que o caminho se curva e serpenteia, revela gradualmente novos panoramas: uma clareira banhada pelo sol, um regato murmurante que serpenteia através do bosque, ou talvez um pequeno pomar onde maçãs maduras pendem dos galhos.

Este é um lugar onde o tempo parece desacelerar, onde se pode sentir verdadeiramente a conexão com a natureza e desfrutar da beleza simples e intocada do mundo ao nosso redor.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
10
Fev24

A árvore despida e só - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

A árvore despida e só

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No meio do campo,

Sozinha e despida,

Uma árvore se ergue,

Firme e resistente.

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O vento sopra forte,

As folhas caem ao chão,

Mas a árvore permanece,

Inabalável, serena.

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As aves não pousam nos seus galhos,

Os animais não se abrigam na sua sombra,

Mas a árvore não se importa,

Ela está acostumada à solidão.

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Ela sabe que a vida é assim,

Momentos de alegria e tristeza,

Momentos de beleza e dor,

Momentos de companhia e solidão.

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Mas a árvore não desiste,

Ela continua a crescer,

Ainda que esteja despida,

Ela ainda é uma árvore.

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Este poema é uma metáfora para a vida humana. A árvore representa o indivíduo, que enfrenta desafios e dificuldades ao longo da vida. O vento representa as adversidades da vida, como a perda, a doença e a dor. As folhas que caem representam as oportunidades perdidas e as esperanças desfeitas.

A árvore, apesar de estar despida e sozinha, representa a força e a resistência do espírito humano. Ela não desiste, mesmo quando enfrenta adversidades. Ela continua a crescer, mesmo que seja lentamente.

O poema ensina-nos que a vida é cheia de desafios, mas também de oportunidades.

É importante ter força e resistência para enfrentar as adversidades.

Não devemos desistir, mesmo quando estamos sozinhos.

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Poma & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
08
Fev24

Queda aparatosa nas escadas estreitas, numa rua coberta de neve, na aldeia transmontana - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Queda aparatosa nas escadas estreitas,

numa rua coberta de neve, na aldeia transmontana

Águas Frias - Chaves - Portugal

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Numa fria manhã de inverno na aldeia transmontana de Águas Frias, Chaves, Portugal, uma densa camada de neve cobria as ruas estreitas e sinuosas. Era uma cena típica naquela região montanhosa, onde o branco predominante contrastava com os telhados das casas antigas e as montanhas ao redor.

Maria, uma moradora local, estava atrasada para o seu trabalho na padaria da “vila”. Após se despedir da família, apressadamente desceu as escadas estreitas e íngremes da sua casa de pedra. O seu objetivo era atravessar a rua e alcançar o carro que estava estacionado no largo. No entanto, o destino tinha outros planos para ela naquela manhã gélida.

Enquanto descia as escadas escorregadias, Maria sentiu o gelo sob os seus pés e tentou manter o equilíbrio. Ela agarrou-se às pedras da casa ao lado, com firmeza, mas uma rajada de vento forte apanhou-a de surpresa, fazendo-a perder o equilíbrio. Com um grito abafado, ela se viu deslizando descontroladamente pelos degraus cobertos de neve.

Os vizinhos que estavam nas proximidades ouviram o barulho e correram para ajudar. No entanto, Maria já estava no meio do seu trajeto de queda, incapaz de se segurar ou deter a sua descida. Sua bolsa voou para um lado, seu cachecol soltou-se, e os seus sapatos escorregaram, deixando-a num desamparo total.

Com um estrondo, Maria chegou ao final das escadas, onde uma pilha de neve macia a aguardava. Para sua sorte, a neve amortizou a sua queda, evitando qualquer ferimento grave. Ela viu-se deitada de bruços na neve fofa, um pouco atordoada, mas grata por não ter se machucado seriamente.

Os vizinhos correram para ajudá-la a levantar-se, oferecendo palavras de conforto e verificando se ela estava bem. Com um sorriso corajoso, Maria levantou-se, sacudiu a neve dos seus cabelos e agradeceu a todos pela ajuda.

Apesar do susto, Maria decidiu não desistir. Com determinação, ela seguiu em frente, enfrentando os desafios do inverno transmontano com coragem e resiliência, sabendo que cada obstáculo era apenas mais uma história para contar na sua vida na aldeia de Águas Frias.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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06
Fev24

Os cogumelos no "Mundo Fungi"


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Os cogumelos no "Mundo Fungi"

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Os cogumelos desempenham um papel vital no reino Fungi, um reino diversificado de organismos eucarióticos que inclui desde fungos unicelulares microscópicos até formas multicelulares como cogumelos e bolores. Os cogumelos são conhecidos principalmente pela sua capacidade de crescer em ambientes diversos e pela sua importância na decomposição de matéria orgânica, reciclagem de nutrientes e simbiose com plantas.

Alguns pontos-chave sobre os cogumelos no mundo Fungi:

Diversidade: Existem milhares de espécies de cogumelos, cada uma com características únicas em termos de forma, cor, tamanho e habitat. Alguns são comestíveis e valorizados na culinária, enquanto outros são venenosos ou têm propriedades medicinais.

Nutrição: Os cogumelos são heterótrofos, o que significa que obtêm os seus nutrientes absorvendo substâncias orgânicas no seu redor. Eles desempenham um papel essencial na decomposição de matéria orgânica morta, ajudando a reciclar nutrientes no ambiente.

Estrutura: Os cogumelos consistem em várias partes, incluindo o píleo (parte superior), o estipe (caule), as lamelas (estruturas em forma de lâmina sob o píleo) e, em alguns casos, um anel e uma volva (estruturas ao redor do estipe).

Ciclo de vida: O ciclo de vida dos cogumelos envolve a reprodução assexuada através de esporos e, em alguns casos, a reprodução sexual envolvendo a fusão de células especializadas chamadas de hifas.

Ecologia: Os cogumelos desempenham um papel fundamental nos ecossistemas, principalmente na decomposição de matéria orgânica. Além disso, muitas espécies estabelecem simbioses mutualísticas com plantas, ajudando na absorção de nutrientes do solo.

Importância econômica e cultural: Além de seu papel ecológico, os cogumelos têm importância económica significativa como alimento e na indústria farmacêutica. Eles também têm importância cultural em muitas sociedades à volta do mundo, sendo utilizados em práticas culinárias tradicionais e rituais.

Toxicidade e medicina: Enquanto alguns cogumelos são comestíveis e nutritivos, outros são altamente tóxicos e podem causar envenenamento grave e até mesmo a morte. Além disso, alguns cogumelos têm sido estudados pelas suas propriedades medicinais potenciais, incluindo possíveis benefícios para a saúde mental e imunológica.

Os cogumelos são uma parte fascinante e diversificada do reino Fungi, desempenhando papéis importantes em ecossistemas naturais e na cultura humana.

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29
Jan24

"Neva ..." - Águas Frias – Chaves – Portugal (10/01/2010 – 13h:20min)


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Neva ...

Águas Frias – Chaves – Portugal (10/01/2010 – 13h:20min)

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As ruas da aldeia de montanha ficaram cobertas de neve como um lençol branco.

Os telhados das casas rústicas transformaram-se em encantadoras colchas de lã virgem.

As árvores ficaram cobertas de uma espessa camada de neve, que brilhava ao tímido sol.

Os passaritos cantaram alegremente, celebrando a o inverno.

No interior de uma das casas, uma família reunida à lareira.

As crianças brincavam com bonecos de neve na varanda.

Os pais conversavam animadamente, saboreando uma xícara de cevada quente.

A atmosfera era aconchegante e festiva.

Fora de casa, o mundo parecia um lugar mágico.

A neve criava uma beleza serena e silenciosa.

Era um momento perfeito para relaxar e apreciar a natureza.

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23
Jan24

A aldeia transmontana de Águas Frias (Chaves), Portugal, a "preto e branco"


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A aldeia transmontana de Águas Frias

(Chaves), Portugal, a "preto e branco"

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Uma paisagem de tons fortes e contrastantes

A aldeia de Águas Frias, em Chaves, Portugal, é uma típica aldeia transmontana, com casas de pedra e telhados de telha. Em preto e branco, esta paisagem ganha ainda mais intensidade. Os tons de cinza escuro das pedras contrastam com o branco dos telhados, criando uma sensação de solidez e estabilidade. A torre sineira da igreja matriz, erguida no centro da aldeia, destaca-se como um elemento vertical que organiza a paisagem.

Uma sensação de paz e tranquilidade

A ausência de cores vibrantes confere à aldeia uma sensação de paz e tranquilidade. As linhas simples das casas e da igreja criam uma sensação de harmonia e equilíbrio. O silêncio é quebrado apenas pelo som do vento que sopra nos telhados e pelas campainhas da igreja.

Um lugar de memória e tradição

As casas de Águas Frias são testemunhas da história e da tradição da aldeia. Foram construídas com materiais locais e com técnicas tradicionais. A igreja matriz, que data do século XVII, é um símbolo da fé e da religiosidade dos habitantes da aldeia.

Uma visão poética da vida

A aldeia de Águas Frias, em preto e branco, é uma visão poética da vida. É um lugar onde o tempo parece ter parado, onde a beleza da simplicidade se revela. É um lugar onde a alma pode descansar e encontrar paz.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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21
Jan24

Os cogumelos e o Inverno


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Os cogumelos e o Inverno

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Os cogumelos são organismos eucarióticos, pertencentes ao reino Fungi. Eles são seres vivos heterotróficos, que se alimentam de matéria orgânica morta ou viva. Os cogumelos são importantes decompositores, ajudando a reciclar nutrientes no ambiente.

No inverno, as condições climáticas são mais favoráveis ao crescimento de alguns tipos de cogumelos. As temperaturas mais baixas e a maior humidade do ar contribuem para o desenvolvimento de cogumelos que são intolerantes ao calor e à seca.

Em Portugal, o inverno é a época do ano em que se encontram mais cogumelos silvestres. Algumas das espécies mais comuns são:

- Lactarius deliciosus, vulgarmente conhecido como sancha, tancha, pinheira, vaca-vermelha, lactário, cardela, cenoura, cortelha, laranja, ruivaca, telheira, verdete, míscaro ou níscaro, é um cogumelo comestível e um dos membros mais bem conhecidos do género Lactarius, na ordem Russulales.

- Tortulho é o nome por que são conhecidos fungos (cogumelos) que proliferam em algumas zonas de Portugal. Também designados como "tartulhos", estes fungos fazem parte da dieta alimentar das regiões onde aparecem, embora deva haver o maior cuidado no seu consumo, pois diversas variantes são altamente tóxicas.

A "amanita ponderosa" (terras arenosas onde haja sobreiros) e a "macrolepiota procera" ou frade ou roca (pinhais) constituem as principais variedades comestíveis.

- Champignon dos prados (Agaricus campestris)

- Trombeta negra (Craterellus cornucopioides)

- Língua-de-vaca (Hydnum repandum)

- Ostra (Pleurotus ostreatus)

- Shiitake (Lentinula edodes)

Essas espécies são comestíveis e podem ser utilizadas em diversas receitas culinárias. No entanto, é importante ter cuidado na identificação de cogumelos silvestres, pois algumas espécies são tóxicas.

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Procure por cogumelos que crescem em locais limpos e bem iluminados.

Evite cogumelos que crescem em locais poluídos ou próximos a estradas.

Não apanhe cogumelos que estejam danificados ou apodrecidos.

Se você não tiver certeza se o cogumelo é comestível, não o apanhe.

Se estiver interessado em coletar cogumelos silvestres, é importante fazer um curso de micologia com um profissional qualificado.

Os cogumelos são uma fonte de nutrientes importantes, como proteínas, fibras, vitaminas e minerais. Eles são uma opção saudável e saborosa para incluir na dieta.

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