Girassóis na Aldeia (poema)
Mário Silva Mário Silva
Girassóis na Aldeia
Na aldeia pacata, sob o Sol a brilhar,
Girassóis erguem-se, num espetáculo a admirar.
Com pétalas douradas, como raios de luz,
Seguem a dança do Sol, num bailado sem cruz.
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Mãos de Maria, calejadas pelo tempo,
Plantam as sementes com amor e sentimento.
Em cada semente, um sonho a germinar,
Um girassol que vai desabrochar.
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Nascem os girassóis, altos e belos,
Símbolo de esperança, em dias serenos.
Seus talos robustos, como colunas de um templo,
Erguem as cabeças douradas, num gesto sem exemplo.
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As crianças da aldeia, com olhos curiosos,
Observam os girassóis, tão majestosos.
Entre as flores correm, com risos e espantos,
E sonham com mundos, em campos de encantos.
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Os girassóis na aldeia, mais do que flores,
São um símbolo de união, em tempos de dores.
Trazem cor e alegria, a um lugar tão singelo,
E lembram-nos da beleza, que existe no elo.
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Em dias de tempestade, quando o Sol se esconde,
Os girassóis baixam a cabeça, em gesto de conde.
Mas quando a chuva passa, e o Sol volta a brilhar,
Os girassóis erguem-se novamente, a esperança a clamar.
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Na aldeia pacata, onde o tempo parece parar,
Os girassóis refletem a alma do lugar.
Simples, puros e belos, como a gente do povo,
Um símbolo de vida, em constante renovo.
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Este poema é para todos, que apreciam a beleza,
Da natureza e da vida, na sua simplicidade.
Que os girassóis sejam um símbolo de esperança,
E que a aldeia pacata, seja um lugar de paz e bonança.
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Poema & Fotografia: ©MárioSilva
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