"A tradição das “Maias” (giesta amarela - Cytisus striatus)
Mário Silva Mário Silva
"A tradição das “Maias”
(giesta amarela - Cytisus striatus)
A pintura digital de Mário Silva, intitulada "A tradição das 'Maias' (giesta amarela - Cytisus striatus)", retrata uma porta rústica com uma textura desgastada, pintada em tons de branco, amarelo e azul, com uma chave na fechadura.
Em frente à porta, há ramos de giesta amarela (Cytisus striatus), uma planta com flores vibrantes que se destaca no contraste com a porta.
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A tradição das "Maias" remonta a costumes pagãos antigos, associados à celebração da primavera e à fertilidade, que foram mais tarde integrados nas práticas culturais portuguesas.
No dia 1º de maio, é costume em várias regiões de Portugal, especialmente no interior e em zonas rurais, colocar ramos de giesta amarela (conhecida como "maias") nas portas, janelas, chaminés e até em veículos.
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O significado desta tradição está ligado à proteção contra o mau-olhado, espíritos malignos e infortúnios.
A giesta amarela, com a sua cor vibrante, simboliza a renovação, a vida e a prosperidade, associadas à chegada da primavera.
Além disso, acredita-se que a planta afasta influências negativas e traz boa sorte para o lar.
Em algumas regiões, a tradição também está associada ao "Dia das Bruxas" (ou "Dia do Mau-Olhado"), em que se pensava que as bruxas e os maus espíritos estavam mais ativos, sendo a giesta uma forma de proteção.
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A pintura de Mário Silva captura essa essência cultural, destacando a simplicidade e a simbologia da giesta amarela num cenário rústico, evocando a ligação com as tradições populares portuguesas.
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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva
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