A fotografia de Mário Silva captura a delicadeza e a beleza de um cogumelo da família Hymenogastraceae, emergente de um leito de folhas secas, em plena estação outonal.
O cogumelo, com o seu chapéu branco e brilhante, contrasta com as tonalidades quentes e terrosas das folhas caídas.
Ao fundo, à direita, uma vela verde acesa, adornada com ramos de pinheiro e bagas vermelhas, introduz um elemento de contraste e evoca um sentimento de aconchego e espiritualidade.
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A fotografia destaca a beleza intrínseca da natureza, revelando a perfeição das formas e a harmonia das cores num simples cogumelo.
O cogumelo, com a sua forma arredondada e sua textura suave, contrasta com a aspereza das folhas secas, criando uma composição visualmente atraente.
A imagem captura um momento crucial do ciclo da vida.
As folhas secas representam a morte e a decomposição, enquanto o cogumelo, um fungo decompositor, simboliza a renovação e a transformação.
A presença da vela, um símbolo de luz e vida, reforça essa ideia de renascimento.
A fotografia estabelece uma forte conexão com a natureza, convidando-nos a refletir sobre a complexidade e a beleza do mundo natural.
O cogumelo, como um organismo decompositor, desempenha um papel fundamental no ecossistema, reciclando a matéria orgânica e enriquecendo o solo.
A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.
O cogumelo, posicionado no centro da imagem, atrai imediatamente a atenção do observador.
As folhas secas, que circundam o cogumelo, criam um fundo texturizado que realça a forma e a cor do fungo.
A vela, colocada no canto inferior direito, equilibra a composição e adiciona um elemento de profundidade.
A fotografia pode ser interpretada em diversos níveis.
O cogumelo, como um organismo que se desenvolve em locais escuros e húmidos, pode simbolizar o inconsciente, a intuição e a espiritualidade.
A vela, por sua vez, pode representar a luz do conhecimento, a esperança e a fé.
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Em conclusão, "O cogumelo “Hymenogastraceae” no meio de folhas caídas" é uma fotografia que nos convida a apreciar a beleza da natureza nos seus mínimos detalhes.
A imagem, rica em simbolismo, evoca sentimentos de serenidade, contemplação e respeito pela vida.
A fotografia é um convite a desacelerar, a observar e a ligar-se com o mundo natural.
A fotografia de Mário Silva, intitulada "A mata atapetada de folhas outonais", convida-nos a uma imersão profunda na natureza, num momento de transição entre o outono e o inverno.
A imagem captura um caminho estreito que se adentra numa floresta, com o chão coberto por uma espessa camada de folhas secas, que formam um tapete dourado e acolhedor.
As árvores, com as suas copas despojadas, deixam filtrar a luz do sol, criando um jogo de sombras e luzes que confere profundidade à imagem.
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Ao longo do caminho, destaca-se uma coroa do Advento, com a primeira vela verde acesa.
A coroa, adornada com ramos de pinheiro e decorada com pequenas bolas vermelhas, contrasta com a paleta de cores outonais da floresta, introduzindo um elemento de espiritualidade e celebração.
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A fotografia captura um momento preciso do ano, marcado pela transição entre o outono e o inverno.
A folhagem seca no chão, as árvores despidas e a luz fria do sol indiciam a chegada do inverno, enquanto a coroa do Advento anuncia a proximidade do Natal e a esperança de renovação.
A fotografia explora a profundidade de campo, permitindo-nos apreciar a textura das folhas secas, a rugosidade da casca das árvores e a maciez do musgo que cobre as pedras.
A luz, que se filtra através das árvores, cria um jogo de sombras e luzes que realça a tridimensionalidade da cena.
A presença da coroa do Advento confere à fotografia um significado mais profundo.
A primeira vela acesa simboliza a esperança e a luz que guia os homens na escuridão do inverno.
A coroa, por sua vez, representa a eternidade e a renovação.
A fotografia estabelece uma forte conexão com a natureza, convidando-nos a refletir sobre a beleza e a fragilidade do mundo natural.
A floresta, com a sua exuberância e a sua serenidade, oferece um refúgio do caos da vida moderna e um espaço para a contemplação.
A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.
A linha diagonal do caminho conduz o olhar do observador para o fundo da imagem, criando uma sensação de profundidade.
A coroa do Advento, colocada no centro da composição, atrai a atenção e equilibra a imagem.
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Em conclusão, "A mata atapetada de folhas outonais" é uma fotografia que nos transporta para um universo mágico e contemplativo.
A imagem, ao mesmo tempo estética e simbólica, convida-nos a refletir sobre a passagem do tempo, a importância da natureza e o significado do Natal.
A fotografia é um convite à introspeção e à celebração da vida.
A imagem capturada por Mário Silva apresenta um grupo de cogumelos crescendo num ambiente natural, numa floresta, sobre uma camada de folhas secas.
A luz incidente sobre os cogumelos realça suas cores e texturas, permitindo uma boa visualização de suas características morfológicas.
A profundidade de campo da fotografia permite que os detalhes dos cogumelos sejam apreciados, desde a forma do chapéu até as lamelas na parte inferior.
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O cogumelo identificado na fotografia como “Bresadolia craterella” é uma espécie interessante com características distintivas:
- O chapéu deste cogumelo geralmente apresenta uma forma convexa, com o centro ligeiramente deprimido, lembrando uma pequena cratera.
Essa característica é uma das marcas registradas da espécie e justifica parte de seu nome científico.
- A cor do chapéu varia entre o ocre e o castanho claro, podendo apresentar escamas mais escuras.
A parte inferior do chapéu, onde se encontram as lamelas, é geralmente de cor mais clara, tendendo ao branco ou amarelado.
- O "Bresadolia craterella" é um cogumelo de tamanho médio, com chapéus que podem atingir de 5 a 14 centímetros de diâmetro.
- Esta espécie é sapróbia, ou seja, alimenta-se de matéria orgânica em decomposição.
É frequentemente encontrada crescendo em troncos ou galhos de árvores mortas, principalmente de árvores decíduas (folha caduca).
- Embora não haja relatos de toxicidade, o “Bresadolia craterella” não é um cogumelo comumente consumido.
A sua comestibilidade é considerada duvidosa e não é recomendada a sua ingestão sem a devida identificação por um especialista.
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Ao comparar a fotografia com a descrição do “Bresadolia craterella”, podemos observar que as características do cogumelo na imagem correspondem à descrição da espécie.
O formato do chapéu, a coloração e o habitat sugerem que se trata de um exemplar de “Bresadolia craterella”.
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A identificação precisa de cogumelos exige um conhecimento profundo de micologia e o exame de diversas características, como a microscopia dos esporos.
A identificação baseada apenas em fotografias pode ser imprecisa e não deve ser utilizada para fins de consumo.
Muitos cogumelos silvestres são tóxicos e podem causar sérias intoxicações.
A colheita de cogumelos para consumo deve ser feita por pessoas experientes e com conhecimento das espécies locais.
Ao fotografar cogumelos no seu habitat natural, é importante respeitar o meio ambiente e não coletar exemplares sem necessidade.
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A fotografia de Mário Silva captura um belo exemplar de “Bresadolia craterella”.
A imagem, aliada à descrição da espécie, permite apreciar as características distintivas deste cogumelo.
No entanto, é fundamental ressaltar que a identificação precisa de cogumelos deve ser realizada por especialistas e que a coleta de cogumelos silvestres para consumo envolve riscos.
A fotografia de Mário Silva captura a essência da tradição portuguesa de São Martinho, com uma composição que evoca a importância dos castanheiros transmontanos nessa celebração.
A imagem apresenta um cenário bucólico, com um souto de castanheiros em pleno outono.
As folhas, de tons vibrantes de amarelo, laranja e vermelho, cobrem o solo, criando um tapete colorido e convidativo.
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A presença dos castanheiros é central na fotografia, pois são eles os protagonistas das celebrações de São Martinho.
A árvore, com as suas folhas caídas, simboliza a transição das estações e a abundância da natureza, proporcionando a matéria-prima para as tradicionais fogueiras e para as saborosas castanhas assadas.
A paleta de cores quentes da fotografia, dominada pelos tons de outono, transmite uma sensação de aconchego e celebração.
As cores vibrantes das folhas evocam a alegria e a fartura associadas à época da colheita.
A luz natural, que se infiltra entre as árvores, cria um jogo de sombras e luzes que realça a beleza do cenário.
A luminosidade suave confere à imagem um ar nostálgico e poético, convidando o observador a uma imersão sensorial.
A composição da fotografia é equilibrada, com as árvores ocupando o primeiro plano e o fundo abrindo-se para um horizonte mais distante.
A perspetiva escolhida permite ao observador apreciar a extensão do bosque e a beleza da paisagem.
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Os castanheiros transmontanos desempenham um papel fundamental nas celebrações de São Martinho, por diversas razões:
- A região de Trás-os-Montes é conhecida pela produção de castanhas de excelente qualidade, que são um dos ingredientes principais dos magustos.
As castanhas assadas nas fogueiras são um símbolo desta tradição e um alimento muito apreciado pelos portugueses.
- A cultura do castanheiro está profundamente enraizada na identidade transmontana.
A colheita das castanhas é um momento de convívio e partilha, que reúne famílias e amigos em torno de tradições ancestrais.
- A castanha é um importante recurso económico para muitas comunidades rurais de Trás-os-Montes, gerando emprego e renda através da sua produção, comercialização e transformação em diversos produtos.
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A fotografia de Mário Silva captura a essência da tradição de São Martinho e a importância dos castanheiros transmontanos nessa celebração.
A imagem, com a sua beleza estética e significado cultural, convida-nos a apreciar a riqueza do património natural e humano de Portugal.
refletindo as árvores das suas margens e fazendo planar as folhas que delas caem.
(Vila Verde da Raia - Chaves - Portugal)
A fotografia de Mário Silva captura um momento de serena tranquilidade em Vila Verde da Raia, Chaves.
O rio Arcossó, com as suas águas quase estagnadas, reflete como um espelho a exuberância da vegetação ribeirinha.
A ponte romana do Arquinho, um testemunho do passado, adiciona um toque histórico à cena, convidando o observador a uma jornada temporal.
As folhas que flutuam na superfície da água, impulsionadas por uma brisa suave, completam a composição, criando uma atmosfera bucólica e contemplativa.
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A fotografia apresenta uma composição equilibrada, com a linha horizontal da água dividindo a imagem em duas partes.
A simetria das árvores refletidas e a ponte centralizada reforçam a sensação de harmonia.
A profundidade de campo permite que o observador se perca nos detalhes da paisagem, desde as folhas que flutuam até a textura da ponte de pedra.
A luz natural, suave e indireta, envolve a cena numa atmosfera mágica.
As sombras projetadas pelas árvores na água criam um jogo de contrastes que realça a tridimensionalidade da imagem.
A ausência de elementos artificiais de iluminação preserva a autenticidade do momento capturado.
A paleta de cores é predominantemente verde e castanha, com tons quentes que evocam a sensação de calor e aconchego.
O contraste entre as folhas verdes e as castanhas caídas sugere a transição entre as estações do ano.
A fotografia transmite uma sensação de paz e serenidade, convidando o observador a um momento de reflexão.
A beleza natural da paisagem e a atmosfera tranquila evocam emoções positivas, como calma e bem-estar.
A presença da ponte romana do Arquinho acrescenta um valor histórico e cultural à fotografia.
A ponte é um testemunho do passado e conecta o presente ao passado, conferindo à imagem um significado mais profundo.
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A beleza natural capturada na fotografia destaca a importância da preservação ambiental.
É fundamental conscientizar sobre a necessidade de proteger os recursos hídricos e a biodiversidade.
A fotografia pode ser utilizada para promover o turismo sustentável na região, incentivando a visita a locais com beleza natural e valor histórico.
A fotografia de Mário Silva possui um grande potencial para ser divulgada em diferentes plataformas, como redes sociais e exposições, alcançando um público mais amplo e contribuindo para a valorização da fotografia portuguesa.
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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é um convite à contemplação da natureza e à reflexão sobre a importância da preservação do património histórico e cultural.
A imagem captura a essência da beleza natural de Vila Verde da Raia, despertando emoções positivas e promovendo a valorização da fotografia como forma de expressão artística e documentária.
“Malva sylvestris”, também conhecida como malva-dos-bosques, malva-cheia, malva-de-folhas-redondas e malva-do-monte, é uma planta herbácea perene nativa da Europa, Ásia e Norte da África.
Ela cresce nos prados, campos, margens de estradas e outras áreas perturbadas.
A planta pode atingir até 1,5 metros de altura e possui folhas arredondadas ou lobuladas com bordas dentadas.
As flores são grandes e vistosas, com cinco pétalas de cor rosa, roxa ou branca.
A planta floresce do verão ao outono.
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A malva-dos-bosques é uma planta medicinal que tem sido usada há séculos para tratar uma variedade de doenças.
As folhas e as flores da planta podem ser usadas para fazer chás, infusões e outros remédios caseiros.
A planta é rica em mucilagem, uma substância que tem propriedades anti-inflamatórias, expetorantes e digestivas.
A malva-dos-bosques também pode ser usada para tratar feridas, queimaduras e picadas de insetos.
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A malva-dos-bosques é uma planta versátil que pode ser usada para uma variedade de propósitos, incluindo:
- As folhas e flores da planta podem ser usadas para tratar uma variedade de doenças, incluindo inflamação, tosse, problemas digestivos, feridas, queimaduras e picadas de insetos.
- As folhas jovens da planta podem ser comidas cruas ou cozidas.
Elas têm um sabor suave e podem ser usadas em saladas, sopas e outros pratos.
As flores da planta também podem ser comidas e podem ser usadas para decorar bolos e outros doces.
- A malva-dos-bosques é uma planta bonita e resistente que pode ser usada para decorar jardins e paisagens.
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A malva-dos-bosques é uma planta importante para a biodiversidade.
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A malva-dos-bosques fornece alimento e abrigo para uma variedade de animais, incluindo abelhas, borboletas, pássaros e pequenos mamíferos.
A planta ajuda a polinizar outras plantas, o que é importante para a reprodução de muitas espécies.
A malva-dos-bosques ajuda a melhorar a qualidade do solo, adicionando matéria orgânica e aumentando a retenção de água.
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A malva-dos-bosques é uma planta versátil e valiosa que tem muitos usos para o ser humano e para o meio ambiente.
É uma planta bonita e resistente que pode ser facilmente cultivada em jardins.
Se está à procura de uma planta que seja útil, bonita e benéfica para o meio ambiente, a malva-dos-bosques é uma ótima opção.
A fotografia captura a beleza e a vitalidade de um ramo de árvore repleto de novas folhas brotando.
Num close-up que nos convida a observar cada detalhe, podemos apreciar a variedade de cores e formas presentes nas folhas.
Algumas exibem um verde vibrante, enquanto outras apresentam tons de amarelo e vermelho.
Ainda pequenas e delicadas, as folhas desdobram-se com cuidado, como se estivessem ansiosas para explorar o mundo exterior.
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O plano de fundo desfocado da imagem sugere a presença de uma floresta verdejante, criando um ambiente tranquilo e propício à contemplação.
É possível imaginar a luz do sol filtrando-se através das folhas, criando um jogo de luzes e sombras que enriquece ainda mais a cena.
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A imagem transcende a sua beleza estética e transforma-se num símbolo rico em significado.
As novas folhas, no seu estado frágil e incipiente, representam a esperança e a renovação.
Elas lembram-nos que, mesmo nos momentos mais desafiadores, a vida sempre encontra uma maneira de florescer.
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As cores vibrantes das folhas evocam alegria e vitalidade, transmitindo uma sensação de positivismo e otimismo.
Elas convidam-nos a celebrar a beleza do mundo natural e a reconhecer a importância da natureza nas nossas vidas.
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A fotografia também serve como uma chamada de atenção da importância da preservação ambiental.
As árvores e plantas, representadas pelo ramo em destaque, são elementos essenciais para a saúde do planeta.
Elas fornecem oxigénio, água potável e alimento, além de auxiliarem na regulação do clima e na proteção contra a poluição.
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Ao observarmos a imagem com atenção, somos incentivados a refletir sobre a nossa responsabilidade em cuidar do meio ambiente.
Podemos tomar pequenas ações no nosso dia a dia para fazer a diferença, como reduzir o consumo de materiais descartáveis, plantar árvores e reciclar.
A fotografia possui grande potencial para ser utilizada em diversos contextos.
A imagem pode ser utilizada para ilustrar conceitos relacionados à natureza, ao ciclo da vida, à importância da preservação ambiental ou à beleza do mundo natural.
A imagem pode ser emoldurada e pendurada em paredes, criando um ambiente mais acolhedor e conectado com a natureza.
A imagem pode servir como ponto de partida para a criação de poemas, histórias ou outras formas de expressão artística.
A imagem pode ser utilizada em campanhas de conscientização ambiental, incentivando as pessoas a adotarem práticas mais sustentáveis.
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Assim, a imagem de um ramo de árvore com novas folhas brotando é um convite à reflexão e à ação.
Ela nos convida a apreciar a beleza da natureza, reconhecer sua importância nas nossas vidas e assumir nossa responsabilidade em preservá-la.
Através de sua riqueza simbólica e potencial para diversas aplicações, a imagem serve como um lembrete constante da importância de cuidarmos do nosso planeta.
As folhas de carvalho caídas e caiadas de branco da geada que se formou durante a noite são um espetáculo belo e cativante.
O contraste entre o castanho escuro das folhas e o branco puro da geada é de tirar o fôlego.
Ao caminhar por um bosque de carvalhos cobertos de geada, é como se você estivesse a entrar num mundo mágico.
As folhas parecem cristais de gelo, brilhando ao sol. O ar é frio e fresco, e o silêncio é absoluto.
A geada é um fenómeno natural que ocorre quando a temperatura do ar cai abaixo de zero. Quando isso acontece, a humidade do ar condensa-se e forma cristais de gelo.
No caso das folhas de carvalho, a geada forma-se quando a temperatura do ar cai abaixo de zero durante a noite. As folhas, que são húmidas, congelam e ficam brancas.
A geada pode durar por várias horas ou até mesmo dias.
Quando o sol nasce e a temperatura do ar começa a subir, a geada começa a derreter.
A geada nas folhas de carvalho é um fenómeno natural temporário, mas é uma bela visão que vale a pena apreciar.
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“As folhas são como pétalas de flores brancas, dançando ao vento.”
“O chão do bosque é coberto por um tapete branco, como se tivesse nevado.”
“As árvores parecem esculturas de gelo, com galhos e troncos cobertos de geada.”
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A geada nas folhas de carvalho é uma lembrança da beleza da natureza e da fragilidade da vida.
“Assim como o vento delicadamente retira as folhas secas das árvores para que novas possam ocupar o lugar, o tempo leva as lembranças que não fazem mais sentido na nossa vida para que possamos vivenciar novas experiências.”
As folhas pousam, se o vento é brando tapeteando os caminhos. O sol é intruso, se espreita pela manhã... e o chão não queima à meia tarde. O dia e a noite começam cedo e a chuva cai, arrefecendo sem gelar. Vão-se os pássaros ficam os ninhos franqueados ao silêncio.
No outono... se de brio se quer estação o ar arrefece e ao pó não se deve o cinzento dos dias. No outono quando o vento chega varre o chão, penteia a floresta e obriga o inverno a esperar permitindo aos rios descer ainda sem sobressaltos.
Durante centenas de anos, os fetos foram interpretados como plantas enigmáticas e circularam histórias sobre uma espécie lendária que produzia sementes e cuja posse tornava invisível quem as possuísse.
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Esta tradição é referida na obra Henrique IV (1597) escrita por William Shakespeare (1564-1616) quando uma das personagens diz: “possuímos o segredo da receita das sementes de feto, que nos permitem andar sem sermos vistos”.
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Na iconografia cristã, os fetos eram símbolos de humildade, aludindo ao ambiente discreto e sombrio onde se desenvolvem e ao pequeno porte que os caracteriza. Segundo escreveu Plínio, o Velho, na História Natural (livro 27, capítulo 55), os fetos afastam as cobras; esta crença contribuiu para que, mais tarde, os fetos se tornassem símbolos da Salvação e um atributo de Jesus Cristo (as cobras simbolizam o mal).
Embora muitas pessoas digam que não, sempre houve e haverá reinos maravilhosos neste mundo. O que é preciso, para os ver, é que os olhos não percam a virgindade original diante da realidade, e o coração, depois, não hesite.
... vista sobre Cimo de Vila ...
Ora, o que pretendo mostrar, meu e de todos os que queiram merecê-lo, não só existe, como é dos mais belos que se possam imaginar. Começa logo porque fica no cimo de Portugal, como os ninhos ficam no cimo das árvores para que a distância os torne mais impossíveis e apetecidos.
E quem namora ninhos cá de baixo, se realmente é rapaz e não tem medo das alturas, depois de trepar e atingir a crista do sonho, contempla a própria bem-aventurança.
Vê-se primeiro um mar de pedras. Vagas e vagas sideradas, hirtas e hostis, contidas na sua força desmedida pela mão inexorável dum Deus criador e dominador.
Tudo parado e mudo. Apenas e move e se faz ouvir o coração no peito, inquieto, a anunciar o começo duma grande hora. De repente, rasga a crosta do silêncio uma voz de franqueza desembainhada:
– Para cá do Marão, mandam os que cá estão!…
... o cão atento, vigiando a entrada de casa ...
Sente-se um calafrio. A vista alarga-se de ânsia e de assombro. Que penedo falou? Que terror respeitoso se apodera de nós?
Mas de nada vale interrogar o grande oceano megalítico, porque o nume invisível ordena: – Entre!
A gente entra, e já está no Reino Maravilhoso.
... ó lua que vais tão alto, iluminando a noite desta terra do Reino Maravilhoso ...
A autoridade emana da força interior que cada qual traz do berço. Dum berço que oficialmente vai de Vila Real a Chaves, de Chaves a Bragança, de Bragança a Miranda, de Miranda a Régua.
Um mundo! Um nunca acabar de terra grossa, fragosa, bravia, que tanto se levanta a pino num ímpeto de subir ao céu, como se afunda nuns abismos de angústia, não se sabe por que telúrica contrição.
Terra-Quente e Terra-Fria. Léguas e léguas de chão raivoso, contorcido, queimado por um sol de fogo ou por um frio de neve. Serras sobrepostas a serras. Montanhas paralelas a montanhas. Nos intervalos, apertados entre os rios de água cristalina, cantantes, a matar a sede de tanta angústia.
E de quando em quando, oásis da inquietação que fez tais rugas geológicas, um vale imenso, dum húmus puro, onde a vista descansa da agressão das penedias. Mas novamente o granito protesta. Novamente nos acorda para a força medular de tudo. E são outra vez serras, até perder de vista.
... planta encarnada que rompe por entre as folhas já a entrarem em decomposição ...
Não se vê por que maneira este solo é capaz de dar pão e vinho. Mas dá. Nas margens de um rio de oiro, crucificado entre o calor do céu que de cima o bebe e a sede do leito que de baixo o seca, erguem-se os muros do milagre.
Em íngremes socalcos, varandins que nenhum palácio aveza, crescem as cepas como os manjericos às janelas. No Setembro, os homens deixam as eiras da Terra-Fria e descem, em rogas, a escadaria do lagar de xisto. Cantam, dançam e trabalham. Depois sobem.
E daí a pouco há sol engarrafado a embebedar os quatro cantos do mundo. A terra é a própria generosidade ao natural. Como num paraíso, basta estender a mão.
Bata-se a uma porta, rica ou pobre, e sempre a mesma voz confiada nos responde: – Entre quem é! Sem ninguém perguntar mais nada, sem ninguém vir à janela espreitar, escancara-se a intimidade duma família inteira. O que é preciso agora é merecer a magnificência da dádiva.
... nicho de S.ta Rita - manifestação da devoção cristã das Gentes da Aldeia ...
Nos códigos e no catecismo o pecado de orgulho é dos piores. Talvez que os códigos e o catecismo tenham razão. Resta saber se haverá coisa mais bela nesta vida do que o puro dom de se olhar um estranho como se ele fosse um irmão bem-vindo, embora o preço da desilusão seja às vezes uma facada.
Dentro ou fora do seu dólmen (maneira que eu tenho de chamar aos buracos onde vive a maioria) estes homens não têm medo senão da pequenez. Medo de ficarem aquém do estalão por onde, desde que o mundo é mundo, se mede à hora da morte o tamanho de uma criatura.
... na estreita rua D.ª Alice Chaves ...
Acossados pela necessidade e pelo amor da aventura emigram. Metem toda a quimera numa saca de retalhos, e lá vão eles. Os que ficam, cavam a vida inteira. E, quando se cansam, deitam-se no caixão com a serenidade de quem chega honradamente ao fim dum longo e trabalhoso dia.
O nome de Trasmontano, que quer dizer filho de Trás-os-Montes, pois assim se chama o Reino Maravilhoso de que vos falei.
in: "Trás-os-Montes, o Reino Maravilhoso" de Miguel Torga
... as folhas flamejantes, descendo do telhado e cobrindo as belas paredes de granito de uma casa (que já teve, dentro, muito movimento ...
... o pastor e o seu rebanho ...
... a flor e as portas vermelhas ...
... a torre sineira da igreja matriz, por entre a folhagem ...
... a fonte, os tanques e o nicho da N.ª Sr.ª dos Prazeres,
em Cimo de Vila ...
... uma cancela artesanal, mas funcional ...
... após o incêndio de setembro, por entre o negro das cinzas, a Natureza luta contra as adversidades (muitas vezes criminosas), mas tenta renovar-se, brotando novas plantas
(um bom exemplo para os Humanos - seres "pensantes" ) ...
... (ex) Escola "Primária", com o nome na parede, junto à porta de entrada, em azulejos, dos beneméritos da Aldeia, deste edifício,
onde se lê "Escola Alfredo Soares e Tereza Soares" ...
... os castanheiros exibem os seus ouriços que guarda
... edifício da junta de freguesia elegantemente egalanada com a explendorosa folhagem da árvore em tons outonais ...
... a Dete na antiga taberna e comércio da carismática sua mãe, a "tia Adélia" ...
... o contraste do encarnado das folhas e o cinzento da pedra da parede e a ombreira da porta caiada de branco ...
(que mistura encantadora !!!!!)
... cogumelo - penso que comestivel (senão me engano, trata-se de uma "roca" ou em outra regiões de "frade") ...
NOTA: Em caso de dúvida, não colha cogumelos ... Há espécies muito parecidas que só os "especialistas" conhecem. Todos os anos, infelizmente, são intóxicadas muitas pessoas pelo consumo de cogumelos selvagens venenosos. Todo o cuidade é pouco !!!
... espectro de tonalidades da folhagem outonal ...
... caçadores de Águas Frias ... viram 30 coelhos; 25 lebres; 12 cabras do monte; 45 perdizes; 35 codornizes; 64 pombos bravos; 80 rolas; 20 javalis; muitos pardais e outros que tais, ... mas ...
não é que todos conseguiram escapar !!!
... vista da Aldeia (2009) ...
... o pastor com o seu rebanho ... e o novo elemento tem o previlégio de ir ao colo ...
... (a)meródios; medronhos ou "o fruto do diabo", já que, diz a lenda,
que chegando o dia de Natal, todos
... como por encanto, ... desaparecem ...
... nicho de S. Pedro ...
... cogumelo, que só pelo seu aspeto, afasta, qualquer intenção em lhe tocar ...
... as vacas "felizes", pastando em prado verdejante ...