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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

17
Abr25

"Agnus Dei"- Quinta-feira Santa e a Última Ceia


Mário Silva Mário Silva

"Agnus Dei"

Quinta-feira Santa e a Última Ceia

18Abr DSC09957_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Agnus Dei", apresenta um rebanho de ovelhas pastando num campo verdejante, cercado por vegetação densa.

A imagem transmite uma sensação de serenidade e simplicidade, com as ovelhas brancas e algumas de tons mais escuros (castanho e preto) espalhadas pelo terreno, algumas delas com a cabeça baixada enquanto se alimentam da erva.

A borda da fotografia tem um tom roxo, que pode remeter à liturgia cristã, e há uma assinatura no canto inferior direito do autor, Mário Silva.

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Relação com a Quinta-feira Santa e a Última Ceia

A Quinta-feira Santa é um dia significativo no calendário cristão, marcando a celebração da Última Ceia de Jesus com os seus discípulos, um evento central na Semana Santa que antecede a Páscoa.

Durante a Última Ceia, Jesus institui a Eucaristia, partilhando o pão e o vinho como símbolos do seu corpo e sangue, e também realiza o lava-pés, demonstrando humildade e serviço.

Este dia está profundamente ligado ao sacrifício de Jesus, frequentemente referido como o "Cordeiro de Deus" (em latim, Agnus Dei), que tira os pecados do mundo.

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A fotografia "Agnus Dei" pode ser relacionada à Quinta-feira Santa e à Última Ceia de várias maneiras simbólicas:

O Cordeiro de Deus (Agnus Dei): O título da fotografia, "Agnus Dei", faz uma referência direta a Jesus, que é simbolizado como o Cordeiro de Deus na tradição cristã.

Na Última Ceia, Jesus oferece-se como sacrifício, prefigurando a sua crucificação na Sexta-feira Santa.

As ovelhas na fotografia representam essa simbologia do cordeiro, um animal associado à pureza, à inocência e ao sacrifício.

Na Páscoa judaica, que coincide com o contexto da Última Ceia, um cordeiro era tradicionalmente sacrificado e consumido, e Jesus, ao instituir a Eucaristia, apresenta-se como o novo cordeiro pascal.

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A simplicidade e a humildade: A cena rural com as ovelhas pastando evoca uma sensação de simplicidade e paz, que ressoa com os temas de humildade e serviço presentes na Quinta-feira Santa.

Durante a Última Ceia, Jesus lava os pés dos discípulos, um gesto humilde que simboliza o amor e o serviço ao próximo.

As ovelhas, animais humildes e dependentes do pastor, podem simbolizar os fiéis que seguem Jesus, o "Bom Pastor", e que são chamados a viver com humildade e entrega.

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A cor roxa da borda: O roxo é uma cor litúrgica associada à penitência e à preparação, frequentemente usada durante a Quaresma e a Semana Santa.

Na Quinta-feira Santa, a liturgia ainda reflete esse tom de reflexão e sacrifício, antes da transição para o branco da Páscoa, que simboliza a ressurreição.

A escolha do roxo na borda da fotografia pode ser uma alusão a esse contexto litúrgico, associando a imagem ao período da Semana Santa.

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A comunidade das ovelhas e a comunhão da Última Ceia: O rebanho de ovelhas na fotografia pode ser interpretado como uma metáfora para a comunidade dos discípulos reunidos na Última Ceia.

Assim como as ovelhas estão juntas, pastando em harmonia, os discípulos reuniram-se com Jesus para compartilhar a refeição que simboliza a unidade e a comunhão.

A Eucaristia, instituída nesse momento, é uma chamadao à união dos fiéis, e as ovelhas, que frequentemente simbolizam o povo de Deus na Bíblia, reforçam essa ideia de comunidade.

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Em conclusão, a fotografia "Agnus Dei" de Mário Silva, com o seu rebanho de ovelhas e o título evocativo, ressoa profundamente com os temas da Quinta-feira Santa e da Última Ceia.

As ovelhas simbolizam Jesus como o Cordeiro de Deus, cujo sacrifício é prefigurado na Eucaristia, e a simplicidade da cena reflete a humildade e o serviço exemplificados por Jesus nesse dia.

A cor roxa da borda e a ideia de comunidade reforçam ainda mais a conexão com o contexto litúrgico da Semana Santa, fazendo da fotografia uma representação visual poderosa dos significados espirituais desse momento sagrado.

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Texto & Fotografia: ©Máriosilva

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Mário Silva 📷
30
Mai24

Dia do Corpo de Deus: Uma Celebração Rica em Tradição e Fé


Mário Silva Mário Silva

Dia do Corpo de Deus:

Uma Celebração Rica em Tradição e Fé

Mai30 Corpo de Cristo 1

O Dia do Corpo de Deus, também conhecido como Solenidade do Santíssimo Sacramento do Corpo e do Sangue de Cristo, é uma festividade católica de grande importância em Portugal.

Celebrado anualmente na quinta-feira seguinte ao Domingo da Santíssima Trindade, este dia homenageia a Eucaristia, o sacramento que representa o corpo e sangue de Jesus Cristo.

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As raízes do Corpus Christi remontam ao século XIII, com as visões místicas de Juliana de Liège, uma religiosa belga.

Inspirada por essas experiências, ela dedicou-se a promover a devoção à Eucaristia.

Em 1246, o Papa Urbano IV instituiu oficialmente a festa, que se espalhou rapidamente pela Europa.

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O significado central do Corpus Christi reside na fé na presença real de Jesus Cristo na Eucaristia.

Para os católicos, este sacramento representa a união profunda com Deus e a perpetuação do sacrifício de Cristo na cruz.

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Em Portugal, o Dia do Corpo de Deus é marcado por diversas tradições solenes e vibrantes.

As cidades enfeitam-se com tapetes coloridos feitos de serradura, flores e outros materiais, criando verdadeiras obras de arte efêmeras.

As procissões, ponto alto da festividade, percorrem as ruas, com o Santíssimo Sacramento exposto em um ostensório ricamente ornamentado.

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As procissões do Corpus Christi em Portugal são grandiosas e atraem multidões de fiéis. Destacam-se as procissões de:

Lisboa: Uma das mais antigas e tradicionais do país, percorrendo ruas históricas como a Rua Augusta e o Chiado.

Braga: Famosa por seus andores ricamente ornamentados e pela devoção dos fiéis.

Évora: Envolve a participação de diversas confrarias e congregações religiosas, com trajes típicos e cânticos religiosos.

Tomar: Caracterizada por seus tapetes de flores e pela participação das crianças em trajes de anjos.

Missa Solene: Realizada na igreja principal da cidade, geralmente pela manhã, a missa solene marca o ponto alto da celebração religiosa.

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Adoração Eucarística: Após a missa, os fiéis são convidados a um momento de quietude e reflexão, adorando o Santíssimo Sacramento num ambiente solene.

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O Dia do Corpus de Deus em Portugal transcende a esfera religiosa, assumindo um caráter cultural e social importante.

As ruas enfeitadas, as procissões grandiosas e a fé vibrante dos fiéis contribuem para fortalecer laços comunitários e preservar tradições centenárias.

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O Dia do Corpo de Deus em Portugal é uma celebração rica em simbolismo, fé e tradição.

É um momento para celebrar a crença na Eucaristia, renovar a fé e fortalecer os laços comunitários, perpetuando costumes e valores que marcam a identidade cultural do país.

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Texto & Fotografia (AI): ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
28
Mar24

A Última Ceia


Mário Silva Mário Silva

A Última Ceia

M28 Última Ceia

A Última Ceia aconteceu na Quinta-feira Santa, durante a Páscoa judaica, no ano 30 d.C.

Jesus reuniu-se com os seus doze apóstolos para celebrar a última refeição antes de sua crucificação. Durante a ceia, Jesus instituiu a Eucaristia, um dos sacramentos mais importantes da fé católica.

A Última Ceia possui um significado profundo para os católicos:

- Sacrifício de Jesus: A Eucaristia representa o sacrifício de Jesus na cruz. O pão e o vinho simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, que foram entregues para a redenção da humanidade.

- Nova Aliança: A Última Ceia marca o início da Nova Aliança entre Deus e a humanidade. Através da Eucaristia, os fiéis se unem a Cristo e participam da vida divina.

- Comunhão: A Eucaristia é um momento de comunhão entre os fiéis. Ao compartilhar o pão e o vinho, os católicos se unem a Cristo e uns aos outros.

- Amor e serviço: A Última Ceia também é um momento de recordar o amor e o serviço de Jesus. Ao lavar os pés dos seus discípulos, Jesus ensinou a importância da humildade e do serviço ao próximo.

A Última Ceia está repleta de simbolismo:

- Pão e vinho: O pão representa o corpo de Cristo e o vinho representa o seu sangue.

- Lavar os pés: Simboliza a humildade e o serviço ao próximo.

- Traição de Judas: A presença de Judas na Última Ceia é uma chamada de atenção da traição e do pecado.

A Última Ceia é celebrada pelos católicos na Quinta-feira Santa durante a Missa da Ceia do Senhor. A celebração inclui a leitura dos relatos bíblicos da Última Ceia, a lava-pés, a consagração do pão e do vinho e a distribuição da Eucaristia.

A Última Ceia é um evento central na fé católica. É um momento de recordar o sacrifício de Jesus, a Nova Aliança, a comunhão entre os fiéis e o amor e serviço de Cristo.

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Texto & Pintura(AI): ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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