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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

25
Abr24

Revolução de 25 de abril de 1974, em Portugal - 50 anos


Mário Silva Mário Silva

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Revolução de 25 de abril de 1974, em Portugal

50 anos

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A Revolução de 25 de Abril de 1974, também conhecida como Revolução dos Cravos, foi um golpe de Estado militar que derrubou o regime autoritário do Estado Novo em Portugal.

O regime, liderado por António de Oliveira Salazar, estava no poder há mais de 40 anos e era caracterizado pela repressão política, censura, falta de liberdade e desenvolvimento económico.

As origens da revolução são complexas e multifacetadas, mas alguns dos principais fatores que contribuíram para o seu desenvolvimento incluem:

- Guerra colonial:  Portugal estava envolvido em guerras coloniais em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau há mais de 13 anos.

As guerras eram longas, custosas e impopulares, e causaram grande desgaste social e económico.

- Oposição ao regime:  Havia um crescente descontentamento com o regime do Estado Novo, tanto dentro como fora de Portugal.

A oposição ao regime vinha de diversos setores da sociedade, incluindo estudantes, trabalhadores, intelectuais e militares.

- Movimento das Forças Armadas (MFA):  O MFA era um grupo de militares progressistas que se opunha ao regime do Estado Novo e defendia a democratização de Portugal.

O MFA foi o principal responsável pela organização e execução da Revolução de 25 de Abril.

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A Revolução de 25 de Abril de 1974 teve um impacto profundo em Portugal.

As principais consequências da revolução incluem:

- Fim do regime do Estado Novo:  O regime do Estado Novo foi derrubado e Portugal iniciou um processo de transição para a democracia.

- Independência das colónias:  Portugal concedeu independência às suas colónias em África.

 - Mudanças sociais e económicas:  A revolução levou a uma série de mudanças sociais e económicas em Portugal, incluindo a reforma agrária, a nacionalização de sectores económicos estratégicos e a democratização da educação e da saúde.

- Instabilidade política:  O período após a revolução foi marcado por grande instabilidade política, com vários golpes de estado e tentativas de golpe de estado.

- Aprovação da Constituição:  Em 1976, foi aprovada uma nova Constituição que consagrou a democracia em Portugal.

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A imagem comemora o 50º aniversário da Revolução de 25 de Abril.

A imagem apresenta o texto "25 Abril Sempre - 50 anos depois".

A frase "25 Abril Sempre" significa que a memória da Revolução de 25 de Abril continua viva e que os seus valores de liberdade, democracia e igualdade ainda são relevantes para a sociedade portuguesa.

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A Revolução de 25 de Abril de 1974 foi um evento histórico de grande importância para Portugal.

A revolução marcou o fim de um regime autoritário e o início de um processo de democratização do país.

A revolução também teve um impacto significativo na sociedade portuguesa, levando a uma série de mudanças sociais e económicas.

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Os princípios desta revolução ainda devem estar no espírito de todos os portugueses, pois passado meio século, ainda existem muitos dos seus objetivos por concretizar.

Nessa medida, a frase “25 de abril Sempre” continua a ter significado passados estes 50 anos.

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Texto e Cartaz (baseado num outro da época): ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
24
Abr24

"Deus, Pátria e Família": O Lema do Estado Novo, em Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Deus, Pátria e Família":

O Lema do Estado Novo, em Portugal

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O lema "Deus, Pátria e Família" foi central para a ideologia e propaganda do regime ditatorial do Estado Novo em Portugal, liderado por António de Oliveira Salazar e Marcelo Caetano entre 1933 e 1974.

Analisando cada elemento do lema:

Deus:

A religião católica era o pilar fundamental do Estado Novo.

O regime promovia a fé como elemento de união nacional e de controle social, utilizando-a para legitimar a sua autoridade e reprimir dissidências.

A Igreja Católica, por sua vez, beneficiava do apoio do Estado para manter o seu poder e influência na sociedade.

Pátria:

O nacionalismo era outro aspeto crucial do Estado Novo.

O regime exaltava a história, a cultura e as tradições portuguesas, buscando criar um senso de identidade nacional forte e coeso.

A propaganda oficial glorificava o passado imperial português e promovia a imagem de uma nação unida e forte sob a liderança de Salazar.

Família:

A família era vista como a base da sociedade no Estado Novo.

O regime defendia um modelo tradicional de família patriarcal, com o pai como chefe e a mulher submissa.

A educação das crianças era vista como um dever primordial das famílias, e o Estado buscava inculcar valores como o respeito à autoridade, o patriotismo e a religião.

Utilização do lema:

Nas escolas:

O lema "Deus, Pátria e Família" era constantemente presente nas escolas, estampado em cartazes, livros didáticos e discursos.

As crianças eram doutrinadas desde cedo nos valores do regime, aprendendo a venerar Deus, amar a pátria e respeitar a autoridade familiar.

Em eventos públicos:

O lema também era utilizado em eventos públicos, como comícios, desfiles e celebrações religiosas.

A repetição constante do lema visava reforçar a mensagem do regime e criar um clima de unidade nacional.

Na propaganda:

A propaganda oficial do Estado Novo utilizava extensivamente o lema "Deus, Pátria e Família".

Cartazes, filmes, rádio e outros meios de comunicação difundiam a mensagem do regime, associando-a a valores positivos e tradicionais.

Críticas ao lema:

O lema "Deus, Pátria e Família" foi alvo de diversas críticas ao longo do tempo.

Visão limitada:

 Muitos críticos argumentam que o lema apresenta uma visão limitada e excludente da sociedade portuguesa.

Ao enfatizar apenas os valores religiosos, patrióticos e familiares, o Estado Novo ignorava a diversidade da população e as lutas por direitos sociais e políticos.

Manipulação:

O lema também é criticado por ser uma ferramenta de manipulação utilizada pelo regime para controlar a população.

Ao associar os seus valores a conceitos considerados sagrados e intocáveis, o Estado Novo dificultava o questionamento e a oposição ao regime.

Legitimação da repressão:

O lema "Deus, Pátria e Família" serviu para legitimar a repressão política e social do Estado Novo.

A defesa da "ordem" e da "tradição" era usada para justificar a perseguição de opositores políticos, a censura da liberdade de expressão e a violação dos direitos humanos.

Conclusão:

O lema "Deus, Pátria e Família" foi um elemento central da ideologia e propaganda do Estado Novo em Portugal.

Apesar de ter sido utilizado para promover a unidade nacional e valores tradicionais, o lema também foi uma ferramenta de manipulação e controle social.

É importante analisar criticamente esse lema e o seu contexto histórico para entender melhor as complexas relações entre poder, religião, nação e família na sociedade portuguesa.

Apesar de já se terem passado meio século desde a queda do regime ditatorial de enlevou este conceito, ainda há quem queira voltar para ele, como sendo o fundamento da sua ideologia.

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Texto & Pintura: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
25
Nov23

Monumento da Mocidade Portuguesa Feminina (MPF) – Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

 

Monumento da Mocidade

Portuguesa Feminina (MPF)

Águas Frias (Chaves) - Portugal

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A Mocidade Portuguesa Feminina (MPF) foi uma organização juvenil feminina criada pelo Estado Novo em Portugal em 1937. A sua missão era formar uma mulher "nova", através da "educação moral, cívica, física e social".

A MPF era uma organização paramilitar, com uniformes e saudação próprias. As suas atividades incluíam exercícios físicos, educação patriótica, formação doméstica e social.

A MPF era dirigida por uma Comissária Nacional, que era nomeada pelo governo. A primeira Comissária Nacional foi Maria Guardiola, que ocupou o cargo de 1937 a 1962.

A MPF teve um papel importante na propaganda do Estado Novo. As suas atividades eram usadas para promover os valores do regime, como o nacionalismo, o catolicismo e a ordem social.

A MPF foi dissolvida em 1974, após a Revolução dos Cravos.

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Objetivos da MPF

Formar uma mulher "nova", que fosse patriótica, católica e obediente aos valores do Estado Novo.

Preparar as mulheres para o seu papel de esposas e mães.

Promover o nacionalismo e o catolicismo.

Atividades da MPF

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As atividades da MPF incluíam:

Exercícios físicos e ginástica

Educação patriótica e cívica

Formação doméstica e social

Atividades culturais e recreativas

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O uniforme da MPF era composto por:

Camisa branca com o emblema da MPF

Calça preta

Colete preto

Sapatos pretos

Lenço branco

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Saudação da MPF

A saudação da MPF era a saudação romana, com o braço direito estendido para cima.

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Impacto da MPF

A MPF teve um impacto significativo na sociedade portuguesa do Estado Novo. A sua propaganda ajudou a difundir os valores do regime entre as mulheres portuguesas.

A MPF também contribuiu para o reforço do papel tradicional da mulher na sociedade portuguesa. A organização promovia a ideia de que a mulher devia ser esposa, mãe e dona de casa.

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A MPF foi dissolvida em 1974, após a Revolução dos Cravos. A sua extinção marcou o fim do Estado Novo e o início de uma nova era para a mulher portuguesa.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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