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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

06
Fev25

"A Porta Azul" (estória trágico-dramática)


Mário Silva Mário Silva

"A Porta Azul"

(estória trágico-dramática)

06Fev DSC05525_ms

Numa pequena aldeia transmontana, perdida entre as montanhas, existia uma adega antiga, com paredes de pedra e um telhado de telhas vermelhas.

A porta da adega era azul, um azul vivo e intenso que contrastava com a paisagem verdejante.

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Um dia, um grupo de amigos, todos eles viticultores, decidiram reunir-se na adega para celebrar a colheita.

Eram amigos de longa data, unidos pelo amor ao vinho e pela paixão pela terra.

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A adega estava cheia de alegria e risadas.

Os amigos bebiam vinho, comiam queijo e pão, e contavam histórias.

A noite estava a passar rapidamente quando, de repente, a porta da adega se abriu e entrou um homem estranho.

O homem era alto e magro, com um olhar sombrio.

Usava um casaco preto e um chapéu de abas largas.

Ninguém o conhecia, mas ele parecia familiar de alguma forma.

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O homem sentou-se numa cadeira e pediu um copo de vinho.

Os amigos olharam-se uns para os outros, confusos.

Ninguém se lembrava de ter visto aquele homem antes.

O homem bebeu o vinho e sorriu.

- Eu sei que vocês não me conhecem - disse ele - Mas eu conheço-vos. Eu sei tudo sobre vocês.

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Os amigos ficaram assustados.

O homem parecia saber coisas que eles não deveriam saber.

Ele sabia os seus nomes, as suas idades, os seus segredos mais íntimos.

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O homem levantou-se e caminhou em direção à porta.

- Eu voltarei - disse ele - E quando eu voltar, vou levar tudo.

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Os amigos ficaram em silêncio, atordoados.

Não sabiam o que fazer.

O homem tinha desaparecido, mas a sua presença ainda pairava no ar.

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Nos dias que se seguiram, os amigos falaram sobre o homem estranho.

Ninguém conseguia esquecer o seu olhar sombrio e as suas palavras ameaçadoras.

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Um dia, enquanto estavam a trabalhar na vinha, os amigos viram o homem estranho a aproximar-se.

Ele estava vestido de preto, como da última vez, e o seu olhar era mais sombrio do que nunca.

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Os amigos tentaram fugir, mas o homem era mais rápido do que eles.

Ele apanhou-os um a um e matou-os.

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A aldeia ficou em choque com a notícia.

Ninguém conseguia acreditar que o homem estranho tinha matado os seus amigos.

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A polícia investigou o caso, mas não conseguiu encontrar o homem estranho.

Ele desapareceu sem deixar rasto.

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A adega ficou abandonada e a porta azul fechada para sempre.

Os amigos foram esquecidos, mas a sua morte nunca foi esquecida.

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A história do homem estranho tornou-se uma lenda na aldeia.

As pessoas contavam-na aos seus filhos e netos, como um aviso dos perigos do desconhecido.

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A porta azul continuou a ser uma lembrança da tragédia.

Era um símbolo da morte e da perda, uma lembrança de que o mal pode existir mesmo nas aldeias mais pacíficas.

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Estória & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
28
Dez24

O conto: "A Rampa Escorregadia de Cimo de Vila"


Mário Silva Mário Silva

A Rampa Escorregadia de Cimo de Vila

28Dez Águas Frias 7

A neve havia embranquecido toda a aldeia de Cimo de Vila, trazendo um silêncio profundo, interrompido apenas pelo tilintar ocasional dos flocos de gelo que se desprendiam dos beirais.

A rampa que ligava o topo ao centro da aldeia parecia um tapete de cristal.

Ninguém ousava atravessá-la à noite... exceto, claro, Sarafim "Trôpego", conhecido não só pelo equilíbrio duvidoso, mas também pela paixão pelos copitos de aguardente.

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Naquela noite, Sarafim tinha visitado a tasca do Quim da Esquina.

Entre conversas sobre os lobos que rondavam as serras e as histórias exageradas sobre as colheitas, Sarafim havia aquecido o espírito com generosas doses do néctar forte da aldeia.

Sentia-se invencível e, sobretudo, com uma coragem de leão para enfrentar a rampa traiçoeira.

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Com o casaco mal abotoado e um gorro torto, Sarafim começou a descer o caminho.

A lua cheia iluminava a neve com um brilho quase mágico.

- Isto tá um espelho! - disse, enquanto soltava um riso misturado com um soluço.

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Ao primeiro passo, um leve deslize.

Sarafim riu, ajustou a postura e continuou.

No segundo passo, o chão pareceu querer abraçá-lo, mas ele manteve o equilíbrio com uma dança desajeitada.

No terceiro, não teve a mesma sorte: o pé esquerdo escorregou, o direito foi atrás, e Sarafim transformou-se num trenó humano.

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- Ai valha-me Nossa Senhora das Botas de Fricção! - gritou enquanto deslizava.

A rampa parecia não ter fim.

Tentou travar com as mãos, mas o gelo estava tão polido que parecia um sabão.

Passou em frente à casa da Dona Gertrudes, que espreitava pela janela.

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- Ó Sarafim, isso é um trenó ou estás a testar o gelo?! - gritou ela, gargalhando.

Sarafim, sem conseguir responder, soltou um "Uuuhhh, lá vou euuu!" enquanto girava em círculos.

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Mais abaixo, o cachorro do senhor Anacleto, um pequeno, mas audacioso cão chamado Piloto, viu Sarafim aproximando-se a toda velocidade.

Piloto, na sua inocência canina, decidiu brincar e correu atrás do "intruso deslizante".

Agora, Sarafim era seguido por um cão entusiasmado que latia como se estivesse numa perseguição policial.

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Quando chegou ao fim da rampa, o inevitável aconteceu.

Sarafim embateu num monte de lenha empilhada.

A madeira voou, o cachorro latiu, e o som ecoou pela aldeia.

Mas, surpreendentemente, Sarafim levantou-se, sacudiu a neve das roupas e declarou com orgulho:

- E é assim, meus amigos, que se faz a descida mais rápida de Cimo de Vila! Alguém me traz um copito para celebrar?"

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A aldeia inteira acordou com as risadas e, nos dias seguintes, a história do "trenó humano" de Sarafim espalhou-se como um incêndio.

Dizem que, até hoje, ele insiste que foi tudo planeado.

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E assim, a rampa de Cimo de Vila ganhou um novo nome: "A Pista do Sarafim Trôpego".

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Conto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
23
Nov24

"A Bruxa de Pedra" – conto fantástico do lendário de Águas Frias – Chaves – Portugal (2ª parte)


Mário Silva Mário Silva

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"A Bruxa de Pedra"

conto fantástico do lendário

de Águas Frias – Chaves – Portugal

2ª parte

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À medida que Marinela crescia, a sua fascinação pela lenda da "Bruxa de Pedra" apenas se intensificava.

Ela passava horas observando a fraga imponente, estudando cada detalhe do seu rosto pétreo, imaginando as histórias que aquelas feições esculpidas poderiam contar.

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Na sua mente jovem e fértil, Marinela criava cenários fantásticos, onde a bruxa petrificada era uma guardiã poderosa, protegendo a aldeia de forças malignas que ameaçavam a sua tranquilidade.

Outras vezes, ela a imaginava como uma feiticeira ambiciosa, punida por desafiar os próprios deuses da natureza.

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Impulsionada pela sua curiosidade insaciável, Marinela decidiu embarcar numa jornada de descoberta, determinada a desvendar os mistérios que envolviam a "Bruxa de Pedra".

Ela explorou cada recanto da aldeia, entrevistando os anciãos e coletando fragmentos de histórias e lendas que haviam sido transmitidas por gerações.

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A suas investigações levaram-na a antigas ruínas escondidas nas profundezas das montanhas, onde encontrou inscrições enigmáticas e símbolos místicos gravados nas pedras.

Marinela estudou esses vestígios com afinco, buscando pistas que pudessem revelar a verdadeira origem da lenda.

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Nas suas explorações, Marinela encontrou um antigo grimório, um livro de feitiços e encantamentos que havia sido preservado por séculos.

As suas páginas amareladas continham segredos místicos e rituais arcanos, alguns dos quais pareciam estar relacionados à lenda da "Bruxa de Pedra".

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Com o coração palpitante de emoção, Marinela decodificou os textos antigos, desvendando pistas sobre uma antiga feiticeira que havia vivido naquelas terras há séculos.

Segundo o grimório, essa poderosa bruxa havia sido a guardiã de um conhecimento ancestral, protegendo os segredos da natureza de mãos ambiciosas.

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No entanto, um dia, ela foi desafiada por um feiticeiro malévolo, que buscava dominar esses conhecimentos para os seus próprios propósitos sombrios.

Uma batalha épica se desenrolou, sacudindo as próprias montanhas com a força dos feitiços lançados.

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No clímax desse confronto, a bruxa invocou um encantamento supremo, transformando-se em pedra para selar o feiticeiro maligno e proteger os segredos da terra para sempre.

O seu corpo petrificado ergueu-se como a "Bruxa de Pedra", uma sentinela eterna vigiando a aldeia e preservando o equilíbrio entre a magia e a natureza.

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Marinela ficou extasiada com essa revelação e a sua mente ardia com as implicações dessa descoberta.

Ela compreendeu que a lenda da "Bruxa de Pedra" não era apenas um conto fantástico, mas uma história real, enraizada na própria história da aldeia e nos mistérios ancestrais que haviam sido guardados por gerações.

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Com essa nova compreensão, Marinela tornou-se a guardiã da lenda da "Bruxa de Pedra".

Ela compartilhava as suas descobertas com os moradores da aldeia, reavivando o respeito e a admiração por essa figura mítica que havia protegido as suas terras por tanto tempo.

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Marinela organizou festivais e celebrações em homenagem à "Bruxa de Pedra", onde as histórias eram contadas e encenadas, mantendo viva a chama da tradição.

Ela encorajou os jovens a explorar a riqueza cultural da aldeia, incentivando-os a valorizar as suas raízes e a preservar os mistérios que haviam sido transmitidos por gerações.

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Com o passar dos anos, Marinela tornou-se uma anciã respeitada, uma contadora de histórias cujas narrativas eram aguardadas com ansiedade pelos moradores da aldeia.

As suas palavras evocavam imagens vívidas da "Bruxa de Pedra", transportando os ouvintes para um mundo de magia e mistério.

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E assim, a lenda da "Bruxa de Pedra" continuou a ecoar pelas ruas estreitas de Trás-os-Montes, uma história fantástica que se entrelaçava com a própria essência da aldeia.

Graças aos esforços de Marinela e de tantos outros guardiões da tradição, essa lenda permaneceu viva, inspirando gerações futuras a explorar os mistérios do passado e a valorizar a rica herança cultural que as cercava.

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Perlimpimpim, a estória chegou ao fim …

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva (com a colaboração e testemunho de Marinela)

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Mário Silva 📷
22
Nov24

"A Bruxa de Pedra" – conto fantástico do lendário de Águas Frias – Chaves – Portugal (1ª parte)


Mário Silva Mário Silva

"A Bruxa de Pedra"

conto fantástico do lendário de Águas Frias –

Chaves – Portugal

1ª parte

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Nas profundezas da região montanhosa de Trás-os-Montes, em Portugal, uma pequena aldeia repousava pacificamente, cercada por vales verdejantes e cumes rochosos que desafiavam o céu.

Ali, o ritmo da vida seguia um compasso antigo, ditado pelas estações e pelos ciclos da natureza. As ruas de pedra testemunhavam o passar dos séculos, enquanto os habitantes cultivavam a terra com mãos calejadas, preservando tradições que haviam sido transmitidas de geração em geração.

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No meio dessa tapeçaria rural, erguia-se uma formação rochosa singular, uma fraga imponente que parecia vigiar a aldeia com um olhar pétreo.

A sua silhueta era esculpida pelas forças da natureza, modelada ao longo de eras por ventos implacáveis e chuvas incessantes.

E, como se por uma brincadeira caprichosa do destino, o seu perfil lembrava um rosto humano, com traços severos e uma expressão austera.

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Os habitantes locais chamavam-na de "A Bruxa de Pedra", e a sua presença dominava tanto a paisagem quanto as histórias que se contavam ao redor das lareiras nas noites frias.

Ao cair da noite, quando as famílias se reuniam em torno do calor acolhedor das lareiras, as vozes dos mais velhos se erguiam, repletas de mistérios e segredos ancestrais.

Era nessas ocasiões que a lenda da "Bruxa de Pedra" ganhava vida, transmitida de boca em boca, como um tesouro precioso a ser guardado e compartilhado.

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Alguns contavam que, em tempos imemoriais, uma poderosa feiticeira havia caminhado por aquelas terras, dominando os elementos com os seus feitiços e invocações.

A sua magia era tão intensa que despertava tanto temor quanto admiração nos corações dos aldeões.

Diziam que, num ato de arrogância, ela ousou desafiar as forças da natureza, tentando roubar os segredos mais profundos da terra.

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Como punição pela sua ousadia, a feiticeira foi transformada em pedra pelo próprio poder que buscava dominar.

O seu corpo petrificado ergueu-se como uma sentinela silenciosa, condenada a vigiar eternamente a aldeia que um dia ameaçou subjugar com a sua magia sombria.

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Outros, no entanto, sussurravam que a própria bruxa havia escolhido aquela forma rochosa, renunciando à sua humanidade em troca de uma existência imortal.

Segundo essas histórias, ela havia metamorfoseado-se em pedra para vigiar perpetuamente a aldeia, protegendo-a de ameaças ocultas e preservando os mistérios da terra que tanto amava.

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Enquanto as histórias sobre a "Bruxa de Pedra" ecoavam pelas ruas estreitas da aldeia, uma jovem chamada Marinela bebia avidamente cada palavra, permitindo que a sua imaginação fosse alimentada por essas narrativas fantásticas.

Com apenas doze anos, ela já se havia tornado uma depositária dessas lendas, guardando-as como tesouros preciosos no seu coração.

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Marinela era uma criança curiosa, com olhos brilhantes que pareciam refletir a própria magia da terra.

Ela cresceu ouvindo as histórias contadas pela sua avó, uma mulher sábia que conhecia todos os segredos da aldeia e os ensinamentos antigos que haviam sido passados de geração em geração.

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À noite, quando a lua cheia banhava a aldeia com sua luz prateada, Marinela sentava-se aos pés da sua avó, hipnotizada pelas narrativas que fluíam dos seus lábios.

Ela ouvia atentamente as descrições da feiticeira poderosa que desafiou as forças da natureza, ou da bruxa que escolheu uma forma rochosa para vigiar eternamente a aldeia.

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Cada detalhe, cada nuance dessas lendas, era cuidadosamente absorvido por Marinela, que as guardava na sua mente como pequenas joias preciosas.

Ela sonhava em explorar os mistérios que envolviam a "Bruxa de Pedra", imaginando-se como uma intrépida aventureira desvendando os segredos daquela formação rochosa enigmática.

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Segundo alguns anciãos, em tempos remotos, uma feiticeira de poder inigualável havia percorrido aquelas terras, dominando os elementos com sua magia antiga.

O seu conhecimento era tão vasto que ela ousou desafiar as próprias forças da natureza, buscando roubar os segredos mais profundos da terra.

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Essa ousadia, no entanto, não passou despercebida pelas entidades que governavam o equilíbrio do mundo natural.

Como punição pela sua arrogância, a feiticeira foi transformada em pedra, seu corpo petrificado erguendo-se como um monumento à sua ambição desmedida.

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Outras vozes, no entanto, contavam uma história diferente.

Elas sussurravam que a própria bruxa havia escolhido aquela forma rochosa, renunciando à sua humanidade em troca de uma existência imortal.

Segundo essas narrativas, ela havia metamorfoseado-se em pedra para vigiar perpetuamente a aldeia, protegendo-a de ameaças ocultas e preservando os mistérios da terra que tanto amava.

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Algumas variações dessas lendas sugeriam que a bruxa havia sido uma guardiã benigna, enquanto outras a retratavam como uma força sombria e ameaçadora.

Independentemente da versão, todas essas histórias convergiam para a imponente fraga que dominava a paisagem, a sua silhueta esculpida pelo tempo e pelas forças da natureza.

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Marinela bebia avidamente cada uma dessas narrativas, permitindo que a sua imaginação fosse alimentada por essas lendas fantásticas.

Ela sonhava em desvendar os mistérios que envolviam a "Bruxa de Pedra", explorando cada nuance e cada detalhe que pudesse revelar a verdade por trás daquela formação rochosa enigmática.

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Se você é fascinado por histórias de magia, mistério e lendas antigas, não perca a oportunidade de explorar a rica cultura e as tradições encantadoras de Trás-os-Montes, Portugal.

Planeie a sua viagem hoje mesmo e mergulhe nesse mundo de contos fantásticos, onde a natureza e a imaginação se fundem numa tapeçaria deslumbrante.

Descubra os segredos da "Bruxa de Pedra" e deixe-se encantar por esta região mágica, onde o passado e o presente se entrelaçam numa dança eterna de mistério e encantamento.

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(A estória continua … amanhã, se, entretanto, não houver algum encantamento que o impeça)

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva (com a colaboração e testemunho de Marinela)

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Mário Silva 📷
09
Out24

“O velho e enferrujado batente” – uma estória intrigante


Mário Silva Mário Silva

“O velho e enferrujado batente”

uma estória intrigante

09Out DSC03094_ms

Na pequena aldeia transmontana de Águas Frias, perto da cidade de Chaves, Portugal, havia uma velha casa de pedra com uma porta de madeira maciça.

A porta estava desgastada pelo tempo, com a tinta descascada e o batente enferrujado.

Mas mesmo assim, a porta tinha um certo encanto, como se guardasse segredos do passado.

Um dia, um jovem chamado Pedro estava a passear pela aldeia quando se deparou com a casa.

Ele ficou fascinado com a porta e decidiu investigar.

Com cuidado, ele abriu a porta e entrou.

O interior da casa era escuro e sombrio, mas Pedro não se deixou intimidar.

Ele começou a explorar as divisões, procurando por algum sinal de vida.

De repente, ele ouviu um barulho vindo do sótão.

Ele subiu as escadas e encontrou uma porta trancada.

Pedro tentou abri-la, mas estava trancada.

Ele então percebeu que havia uma pequena janela no sótão.

Ele aproximou-se e olhou para fora.

Do outro lado da janela, ele viu uma mulher de cabelos brancos sentada numa cadeira de balanço.

Ela estava a olhar para a lua, com um sorriso no rosto.

Pedro ficou surpreso.

Ele não sabia que alguém vivia naquela casa.

Ele bateu na janela para chamar a atenção da mulher.

A mulher olhou para ele e sorriu.

Ela então levantou-se e abriu a porta do sótão.

Pedro entrou e ficou impressionado com o que viu.

O sótão era um grande espaço aberto, com paredes de madeira e um teto inclinado.

Havia uma cama, uma mesa e uma cadeira.

 

A mulher apresentou-se como Dona Maribela.

Ela disse que vivia na casa há muitos anos, desde que era jovem.

Ela disse que a porta estava trancada porque ela não queria que ninguém a perturbasse.

Pedro ficou fascinado com a história de Dona Maribela.

Ele perguntou por que ela não queria que ninguém a perturbasse.

Dona Maribela explicou que ela tinha um segredo.

Ela disse que era uma bruxa.

Pedro ficou surpreso, mas não assustado.

Ele disse que sempre acreditou em bruxas.

Dona Maribela sorriu. Ela disse que era bom saber que alguém acreditava nela.

Eles conversaram por horas, sobre a vida, a morte e o universo. Pedro aprendeu muito com Dona Maribela.

Quando chegou a hora de ir, Pedro agradeceu a Dona Maribela por ter aberto a porta para ele. Ele disse que nunca esqueceria a experiência que teve naquela casa.

Dona Maribela sorriu e disse que estava feliz por ter conhecido Pedro. Ela disse que ele era um bom rapaz.

Pedro saiu da casa, com um sentimento de esperança no coração.

Ele sabia que a vida era cheia de mistérios, mas também de beleza.

E ele estava ansioso para explorar o mundo e descobrir tudo o que ele tinha a oferecer.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
28
Set24

A Cancela Vermelha


Mário Silva Mário Silva

A Cancela Vermelha

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No coração das Terras de Monforte, onde as vinhas se estendem como um mar verde-esmeralda, havia uma pequena propriedade vinícola de nome Quinta do Sol.

Era um lugar encantador, com os seus vinhos premiados e a sua vista deslumbrante sobre as colinas e serra do Larouco.

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No entanto, havia um pequeno problema que incomodava o proprietário, o Sr. Oliveira.

A entrada da Quinta do Sol era protegida por uma velha cancela de ferro, que estava enferrujada e com aparência de abandono.

O Sr. Oliveira decidiu que era hora de substituí-la por uma nova cancela, e assim o fez.

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A nova cancela era de ferro, mas era brilhante e vermelha, como um rubi.

Ela estava tão bonita que o Sr. Oliveira ficou orgulhoso de si mesmo.

No entanto, logo percebeu que havia um problema.

A cancela era tão bonita que atraía a atenção de todos que passavam pelo caminho.

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Um dia, enquanto o Sr. Oliveira estava a trabalhar na vinha, viu um grupo de “turistas” parando para admirar a cancela.

Eles tiravam fotos e faziam comentários entusiasmados.

O Sr. Oliveira ficou tão irritado que decidiu trancar a cancela.

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No dia seguinte, quando o Sr. Oliveira foi abrir a cancela, descobriu que estava trancada e não tinha trazido a chave.

Ele tentou de tudo, mas não conseguiu abri-la.

Ele ficou desesperado, pois precisava de entrar na vinha para cuidar das plantas.

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Finalmente, o Sr. Oliveira decidiu chamar um serralheiro.

O serralheiro chegou e, com um pouco de esforço, conseguiu abrir a cancela.

O Sr. Oliveira ficou aliviado, mas também estava irritado.

Ele decidiu que precisava de uma nova cancela, mas desta vez seria uma cancela que não chamasse a atenção.

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No dia seguinte, o Sr. Oliveira foi à cidade de Chaves e comprou uma nova cancela.

Era uma cancela de ferro, mas era castanha e sem graça.

Quando a instalou, ficou aliviado por não ter mais que se preocupar com “turistas” parando para admirar a cancela.

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No entanto, logo percebeu que havia um novo problema.

A cancela castanha era tão sem graça que ninguém a notava.

Ele sentia falta da beleza da cancela vermelha.

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Finalmente, o Sr. Oliveira decidiu que precisava de uma cancela que fosse bonita, mas que não chamasse a atenção.

Ele foi à cidade e comprou uma nova cancela.

Era uma cancela de ferro, mas era de um tom de vermelho suave e discreto.

Quando a instalou, ficou satisfeito.

A cancela era bonita, mas não era tão chamativa quanto a anterior.

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Desde então, o Sr. Oliveira tem sido feliz com a sua nova cancela.

Ela é bonita, mas não chama a atenção.

E o Sr. Oliveira pode finalmente trabalhar em paz na sua vinha.

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Moral da história: É importante encontrar um equilíbrio entre beleza e discrição.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
16
Jul24

A menina e o portal mágico


Mário Silva Mário Silva

A menina e o portal mágico

Jul16 DSC08882_ms

Num vilarejo tranquilo, aninhado entre montanhas verdejantes e um rio cristalino, vivia uma jovem chamada Clara.

Com os seus olhos cor de mel e cabelos castanhos ondulados, Clara era conhecida pela sua gentileza e profundo amor pela natureza.

Desde pequena, ela explorava as florestas e campos à volta de sua casa, maravilhando-se com a beleza das flores silvestres, o canto dos pássaros e a força das árvores imponentes.

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Um dia, enquanto caminhava por um trilho familiar, Clara deparou-se com uma visão surpreendente: um portal de pedra, esculpido com símbolos estranhos e coberto por uma cortina de trepadeiras.

A curiosidade dominou-a e, sem hesitar, aproximou-se e tocou a pedra.

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No instante em que os seus dedos tocaram a superfície fria, uma luz cintilante emanou do portal, envolvendo Clara num abraço caloroso.

Quando a luz se dissipou, ela viu-se num lugar mágico, diferente de tudo que já havia visto.

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A floresta ao seu redor era um caleidoscópio de cores vibrantes.

As árvores, com folhas que brilhavam em tons de ouro, prata e esmeralda, entrelaçavam-se formando arcos naturais.

Flores de todos os tamanhos e formas desabrochavam num tapete macio sob seus pés, exalando perfumes inebriantes.

No ar, pairava uma melodia suave, composta por cantos de pássaros e o murmúrio do vento nas folhas.

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Clara aventurou-se por este mundo encantado, guiada por uma sensação de paz e alegria.

Ela encontrou criaturas fantásticas que jamais imaginou existir: fadas com asas luminosas, elfos travessos que habitavam em troncos ocos, e até mesmo unicórnios majestosos pastando em campos floridos.

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Ao longo da sua jornada, Clara aprendeu segredos sobre a natureza que jamais havia suspeitado.

Ela descobriu que as plantas e animais não eram apenas seres vivos, mas sim partes de um todo interligado, pulsando com energia vital.

Ela também aprendeu sobre a importância do equilíbrio e da harmonia na preservação do meio ambiente.

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Com o passar do tempo, Clara começou a sentir saudades da sua casa e da sua família.

Ela sabia que precisava voltar ao seu mundo, mas também carregava consigo a lembrança viva da magia que havia experimentado.

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Ao se aproximar do portal, Clara se despediu-se dos amigos que havia feito na sua jornada.

Ela prometeu que nunca esqueceria as lições que havia aprendido e que usaria o seu conhecimento para proteger a natureza no seu próprio mundo.

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Quando ela atravessou o portal e voltou para casa, Clara sentiu-se transformada.

Ela carregava consigo um novo olhar para o mundo, reconhecendo a beleza e a importância da natureza em cada detalhe.

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A partir daquele dia, Clara dedicou-se a compartilhar a sua experiência com todos que a cercavam.

Ela contava histórias sobre o mundo mágico que havia encontrado, inspirava as pessoas a cuidarem do meio ambiente e ensinava-as a apreciar a beleza da natureza na sua própria comunidade.

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Com o tempo, a história de Clara espalhou-se por todo o vilarejo, e logo pessoas de todas as idades começaram a aventurar-se na floresta em busca do portal mágico.

Alguns encontraram o portal e puderam vivenciar a magia por si mesmos, enquanto outros simplesmente inspiraram-se na história da Clara e comprometeram-se a cuidar melhor do meio ambiente.

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A história da Clara ensina-nos que a natureza é um lugar de beleza, magia e sabedoria.

Através da sua jornada, ela convida-nos a conectarmo-nos com a natureza de forma mais profunda, a reconhecermos a importância da preservação ambiental e a utilizarmos o nosso conhecimento para proteger o planeta que nos acolhe.

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Se anda à procura deste portal, esteja de mente aberta e tente encontrá-lo nos bosques, florestas ou num recanto dum campo, na aldeia transmontana de Águas Frias – Chaves – mo encantado Portugal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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03
Jul24

A estória do gato preto e branco


Mário Silva Mário Silva

 

A estória do gato preto e branco

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Era uma vez um gato preto e branco chamado Bichinho.

Ele era um gato doméstico mimado que nunca tinha saído de casa sozinho.

Um dia, a porta da casa ficou aberta acidentalmente e Bichinho, curioso, saiu para explorar o mundo exterior.

Ele aventurou-se pela rua, fascinado por tudo o que via.

Mas logo se perdeu e não sabia como voltar para casa.

Ele vagueou pelas ruas por horas, cada vez mais assustado e sozinho.

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Finalmente, ele encontrou um parque e decidiu esconder-se num arbusto para descansar.

Ele estava cansado, com fome e com medo.

De repente, ele ouviu um barulho e virou-se para ver um homem parado a alguns metros de distância.

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O homem era um fotógrafo e estava a tirar fotos da natureza.

Ele reparou no gato e achou-o muito fotogénico.

Aproximou lentamente, com cuidado para não o assustar.

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Bichinho ficou hesitante no início, mas logo se sentiu atraído pela atenção do homem.

Ele aproximou-se e o homem começou a acariciá-lo.

Bichinho ronronou de contentamento e sentiu-se seguro pela primeira vez em horas.

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O homem tirou algumas fotos de Bichinho e depois decidiu levá-lo para casa.

Ele sabia que o gato era um animal de estimação e queria ajudá-lo a encontrar os seus donos.

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O homem publicou fotos de Bichinho nas redes sociais e, no dia seguinte, ele recebeu uma mensagem de uma mulher que reconheceu o gato.

Ela era a dona de Bichinho e estava muito feliz por ele ter sido encontrado.

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O homem levou Bichinho de volta para a sua casa e a mulher abraçou-o com lágrimas de alegria.

Bichinho estava finalmente em casa e seguro.

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Ele nunca mais se esqueceu da aventura que teve no monte e da gentileza do fotógrafo que o ajudou a voltar para casa.

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A fotografia mostra um gato preto e branco parado no meio da erva.

O gato está olhando para trás, como se estivesse sentindo a presença de alguém.

A imagem pode ser interpretada como uma metáfora para o momento em que Bichinho se encontra perdido no monte e é encontrado pelo fotógrafo.

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A imagem também pode ser interpretada como um símbolo de esperança.

O gato preto e branco é frequentemente associado à má sorte, mas nesta imagem ele representa um animal que foi perdido e encontrado.

Isso pode ser visto como uma chamada de atenção de que mesmo nos momentos mais sombrios, sempre há esperança.

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Em forma de conclusão, a estória do gato preto e branco é uma história comovente sobre amor, perda e esperança.

É uma história que vai ressoar com qualquer pessoa que já se tenha perdido ou que se tenha sentido sozinho.

A estória também é um lembrete de que devemos sempre ser gentis com os animais e com os outros, pois nunca sabemos o que eles estão passando.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Jun24

A borboleta “Melanargia galathea” e a flor de cardo “Cynara cardunculus”


Mário Silva Mário Silva

A borboleta “Melanargia galathea”

e a flor de cardo “Cynara cardunculus”

 

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Num campo florido, uma borboleta chamada “Melanargia galathea” flutuava de flor em flor.

Ela era uma criatura linda, com as suas asas brancas adornadas com manchas pretas e castanhas.

Mas a vida de “Melanargia” era efêmera, como a de todas as borboletas.

Ela sabia que tinha apenas alguns dias para aproveitar a beleza do mundo.

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No seu voo, “Melanargia” chegou a uma flor de cardo chamada “Cynara cardunculus”.

A flor era tão grande quanto ela, e suas pétalas eram de um roxo profundo.

 A borboleta pousou na flor e admirou a sua beleza.

O cardo era forte e resistente, com espinhos que o protegiam de predadores.

Ele podia viver por muitos anos, enquanto a borboleta viveria apenas algumas semanas.

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“Melanargia” sabia que ela e o cardo eram muito diferentes.

Mas ela também sabia que eles eram ambos parte do mesmo mundo.

A borboleta e a flor eram ambos belos e importantes à sua maneira.

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“Melanargia” passou o resto do dia na flor de cardo.

Ela bebeu o néctar das pétalas e aproveitou para tomar um banho de sol.

Ela sabia que logo teria que partir, mas ela estava feliz por ter encontrado um lugar tão bonito para descansar.

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No dia seguinte, “Melanargia” continuou a sua jornada.

Ela voou por campos floridos, florestas verdejantes e montanhas altas.

Ela viu muitas coisas bonitas na sua viagem, mas ela nunca se esqueceu da flor de cardo.

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No final de sua vida, “Melanargia” encontrou um lugar tranquilo para descansar.

Ela fechou os seus olhos e pensou em todas as coisas bonitas que ela havia visto durante sua curta jornada.

Ela sabia que a sua vida havia sido curta, mas ela também sabia que ela havia vivido uma vida plena.

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A história de “Melanargia galathea” e do cardo “Cynara cardunculus” ensina-nos que a beleza pode ser encontrada em muitas formas diferentes.

Ensina-nos que devemos apreciar a vida, mesmo que ela seja curta.

E ensina-nos que todos nós fazemos parte do mesmo mundo, e que nos devemos respeitar uns aos outros.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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16
Mai24

O Poder Oculto da Antiga Lamparina de Petróleo - Uma Estória Fascinante (Parte II)


Mário Silva Mário Silva

O Poder Oculto da Antiga Lamparina de Petróleo

Uma Estória Fascinante (Parte II)

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… continuação

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A influência da lamparina nas vidas das pessoas

A luz da antiga lamparina de petróleo tem sido uma presença constante nas vidas das pessoas ao longo dos séculos, iluminando caminhos escuros e trazendo conforto nos momentos de escuridão.

As histórias contadas à sua luz parecem ganhar vida, revelando segredos profundos e despertando a imaginação de todos que a contemplam.

Muitos acreditam que a lamparina tem o poder de guiar os destinos das pessoas, trazendo sorte e proteção para aqueles que a honram com seu brilho misterioso.

O calor emanado pela sua chama eterna parece tocar as almas daqueles que se aproximam, transformando pensamentos e sentimentos em algo mais profundo e significativo.

É verdadeiramente fascinante observar como essa simples fonte de luz pode ter um impacto tão profundo e duradouro nas vidas daqueles que a cercam.

A lamparina de petróleo é mais do que apenas uma fonte de iluminação - é um símbolo de esperança, magia e transformação para todos os que a conhecem.

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Os segredos revelados pela luz da lamparina

A luz da antiga lamparina de petróleo revela segredos incríveis, mergulhando nas profundezas da alma de quem a contempla.  A chama dançante lança sombras misteriosas, despertando curiosidade e intriga.

Os antigos símbolos gravados na sua base contam histórias esquecidas, desvendando mistérios há muito perdidos no tempo.

Sob a luz tremeluzente, segredos ocultos são revelados, iluminando caminhos há muito esquecidos.

Aqueles que se deixam envolver pela sua magia descobrem uma nova perspetiva sobre a vida e o universo.

A luz da lamparina não apenas ilumina o ambiente físico, mas também ilumina mentes e corações, revelando verdades profundas e transformadoras.

Nesse brilho hipnótico, encontra-se a chave para desvendar o poder oculto que há séculos fascina e encanta aqueles que ousam conhecê-lo.

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A transformação através do poder oculto

Quando a antiga lamparina de petróleo revela os seus segredos, uma transformação profunda ocorre na vida daqueles que a contemplam.

O poder oculto que emana da chama eterna é capaz de despertar emoções adormecidas, curar feridas antigas e iluminar caminhos antes obscurecidos.

Aqueles que se deixam envolver por essa magia ancestral descobrem uma nova perspetiva sobre si mesmos e o mundo ao seu redor.

A transformação não é apenas física, mas também espiritual, conectando as pessoas com forças além da compreensão humana.

É como se a lamparina tivesse o poder de abrir portais para outras dimensões, revelando verdades profundas e despertando uma sede insaciável por conhecimento e sabedoria.

Essa transformação é contínua, um ciclo infinito de descobertas e evolução pessoal, guiado pela luz mágica da antiga lamparina de petróleo.

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O fascínio contínuo pela antiga lamparina de petróleo

A chama eterna da antiga lamparina de petróleo continua a encantar-nos, revelando segredos e mistérios que desafiam a compreensão humana. O seu poder oculto transcende o tempo e o espaço, iluminando não apenas o ambiente físico, mas também as mentes e os corações daqueles que se deixam envolver por sua aura mágica.

A jornada em busca de respostas torna-se uma aventura emocionante, repleta de descobertas surpreendentes e revelações profundas.

A influência da lamparina nas vidas das pessoas é inegável, transformando destinos e despertando a curiosidade ancestral que habita em cada um de nós.

Os segredos revelados pela luz da lamparina são como tesouros preciosos, capazes de iluminar o nosso caminho e guiar-nos rumo à evolução espiritual.

A transformação através do poder oculto da lamparina é uma experiência única, capaz de nos conectar com forças além da nossa compreensão.

O poder mágico e fascinante da lamparina finalmente revelado, convidando-nos a explorar o infinito universo de possibilidades que ela guarda em seu interior.

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Conclusão:  O poder mágico e fascinante da lamparina revelado

Ao final desta jornada em busca de respostas, o poder mágico e fascinante da antiga lamparina de petróleo foi finalmente revelado.

A chama eterna que iluminava os segredos ocultos da vida e guiava aqueles que a buscavam com sua luz misteriosa agora brilha com uma intensidade renovada.

As vidas das pessoas foram transformadas pela influência dessa lamparina, revelando mistérios antes inimagináveis.

Os segredos mais profundos foram desvendados pela luz que emanava desse artefacto antigo, trazendo consigo uma sabedoria ancestral e um poder oculto capaz de mudar destinos.

O fascínio contínuo por essa relíquia do passado só cresce à medida que mais e mais pessoas se rendem ao seu encanto inexplicável.

A antiga lamparina de petróleo permanece como um símbolo de magia e mistério, lembrando-nos da força transformadora que existe dentro de cada um de nós.

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Nota: Se quer entrar em contacto pessoal com a lamparina mágica, terá que se deslocar à aldeia transmontana de Águas Frias – Chaves – Portugal, num beco da Lampaça.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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15
Mai24

O Poder Oculto da Antiga Lamparina de Petróleo - Uma Estória Fascinante (Parte I)


Mário Silva Mário Silva

O Poder Oculto da Antiga Lamparina de Petróleo

Uma Estória Fascinante (Parte I)

Mai15 Candeeiro antigo 1_ms

Num mundo repleto de mistérios e encantamentos, a antiga lamparina de petróleo destaca-se como um símbolo de poder oculto e magia.

Descubra a história por trás dessa misteriosa fonte de luz e os segredos que ela guarda.

Prepare-se para embarcar numa jornada emocionante em busca de respostas e revelações fascinantes sobre a influência da lamparina nas vidas das pessoas.

Venha desvendar o mistério por trás da chama eterna e mergulhar no fascínio contínuo que essa relíquia do passado exerce sobre nós.

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A magia da antiga lamparina de petróleo

Há algo de intrigante e misterioso na antiga lamparina de petróleo que desperta a curiosidade e encanto de todos que a contemplam.

A chama dançante, alimentada pelo óleo, parece carregar consigo segredos ancestrais e poderes ocultos que desafiam a lógica e a razão.

A descoberta dessa lamparina misteriosa foi apenas o início de uma jornada fascinante rumo ao desconhecido, onde os mistérios e enigmas se entrelaçam numa dança eterna de luz e sombras.

Os poderes ocultos desse objeto antiquíssimo são tão profundos quanto incompreensíveis, revelando segredos que há muito estavam perdidos no tempo.

A influência da lamparina nas vidas das pessoas é palpável, transformando destinos e revelando aspetos ocultos da alma humana.

A luz da lamparina ilumina caminhos antes obscuros, revelando segredos há muito esquecidos e despertando um fascínio contínuo por esse artefacto mágico e enigmático.

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A descoberta da lamparina misteriosa

Numa noite sombria e misteriosa, a lamparina antiga foi descoberta por acaso, emanando uma luz suave e reconfortante.

A sua presença era intrigante, como se guardasse segredos milenares que apenas os mais corajosos poderiam desvendar.

Os curiosos aproximaram-se, sentindo uma energia inexplicável emanar da chama eterna que dançava na escuridão.

Os poderes ocultos da lamparina começaram a revelar-se lentamente, transformando vidas e despertando um fascínio profundo em todos que a testemunhavam.

A jornada em busca de respostas havia começado levando aqueles corajosos o suficiente a desvendar os mistérios por trás da chama eterna.

A influência da lamparina nas vidas das pessoas era inegável, trazendo à tona segredos há muito esquecidos e revelando um universo de possibilidades infinitas.

A luz da lamparina iluminava não apenas o caminho físico, mas também os cantos mais sombrios da alma, provocando uma transformação profunda e duradoura no coração daqueles que se permitiam ser tocados pelo seu poder oculto.

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Os poderes ocultos da lamparina

A chama da antiga lamparina de petróleo não era apenas uma fonte de luz, mas também um portal para o desconhecido.

Muitos acreditavam que essa chama continha poderes ocultos, capazes de revelar segredos profundos e transformar vidas.

Os sussurros misteriosos que emanavam da lamparina pareciam chamar por aqueles corajosos o suficiente para desvendar os seus mistérios.

Alguns diziam que a chama eterna guardava o segredo da imortalidade, enquanto outros acreditavam que ela concedia visões do futuro.

Aqueles que se aventuravam na sua proximidade eram envoltos por uma aura de mistério e fascínio, sentindo a influência mágica da antiga lamparina nas suas vidas.

À medida que mais segredos eram revelados pela luz dançante, a busca por respostas intensificava-se, levando a uma transformação profunda e duradoura.

O poder oculto da lamparina continuava a cativar mentes curiosas e corações destemidos, revelando um mundo de possibilidades além da compreensão humana.

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O mistério por trás da chama eterna

A chama eterna da antiga lamparina de petróleo intriga e fascina aqueles que se deparam com a sua luz bruxuleante.

Como pode algo tão simples conter um poder tão extraordinário?

A busca por respostas leva a descobertas surpreendentes, revelando segredos antigos e misteriosos.

A luz da lamparina parece guiar aqueles que a possuem, influenciando as suas vidas de maneiras inesperadas.

Os segredos revelados pela sua luz iluminam caminhos antes obscuros, transformando a realidade daqueles que se deixam envolver pelo seu encanto.

O poder oculto da lamparina transcende o tempo, mantendo viva a chama do fascínio e do mistério que a envolve.

A cada olhar, a cada toque, a antiga lamparina de petróleo revela a sua magia única, convidando-nos a mergulhar no seu universo encantado.

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A jornada em busca de respostas

A jornada em busca de respostas começou com um mistério intrigante que envolvia a antiga lamparina de petróleo.

Os curiosos lançaram-se na uma busca incansável, seguindo pistas obscuras e lendas antigas que apontavam para os poderes ocultos que a lamparina possuía.

Cada passo era como desvendar um enigma, mergulhando mais fundo no mundo mágico e misterioso que a pequena chama da lamparina parecia guardar.

As noites eram preenchidas com histórias de destemidos aventureiros que ousaram desafiar o desconhecido em busca da verdade por trás da chama eterna.

A cada descoberta, uma nova peça do quebra-cabeça se encaixava, revelando segredos há muito perdidos e mistérios que desafiavam a compreensão humana.

E assim, a jornada continuava, guiada pela luz da lamparina que iluminava não apenas o caminho físico, mas também as mentes e os corações daqueles que se deixavam envolver pelo seu poder fascinante.

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Fim da Parte I

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Continua …

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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14
Mai24

Era uma vez, uma casa … em Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Era uma vez, uma casa …

em Águas Frias – Chaves - Portugal

A fotografia mostra uma casa em ruínas, abandonada em Águas Frias - Chaves - Portugal.

A casa é feita de pedra e tem uma porta de madeira. A porta está aberta e há uma pequena janela na parede. A janela é pequena e tem os vidros partidos.

A casa está coberta de vegetação e parece estar desabitada há muito tempo.

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A casa foi construída no início do século XX por uma família de agricultores.

A família viveu na casa por muitos anos e criou muitos filhos lá.

No entanto, nos anos 1960, a família mudou-se para a o estrangeiro e a casa ficou vazia.

Nos anos que se seguiram, a casa foi lentamente caindo em ruínas.

O telhado caiu, as paredes racharam e as janelas foram quebradas.

A casa tornou-se um refúgio para animais selvagens e somente uma lembrança do passado.

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Em 2024, a casa ainda está em ruínas.

É uma sombra de seu antigo eu e apresentando da passagem do tempo.

No entanto, a casa ainda tem uma certa beleza, e é fácil imaginar como já fora, uma vez, um lar próspero.

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A história da casa é uma história de mudança e perda.

É uma história do passado e do presente.

É uma história de beleza e decadência.

É uma história da vida.

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A casa poderia ser restaurada e transformada em uma casa de férias ou num alojamento local. Também poderia ser demolida e substituída por uma nova casa.

No entanto, o mais provável é que a casa continue a desmoronar e a tornar-se uma parte da história local.

A história da casa em ruínas é uma nota de que nada dura para sempre.

Tudo muda e tudo eventualmente decai.

No entanto, a história da casa também é uma chamada de atenção da beleza do passado e da importância de preservar nossa história.

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A casa em ruínas é um símbolo da passagem do tempo.

É um lembrete de que todas as coisas mudam e que nada dura para sempre.

No entanto, a casa também é um símbolo da beleza do passado e da importância de preservar nossa história.

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A casa em ruínas é uma metáfora da vida.

Assim como a casa está em ruínas, nossas vidas também estão em constante mudança.

No entanto, assim como a casa ainda tem uma certa beleza, nossas vidas também têm beleza, mesmo em tempos de dificuldade.

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A casa em ruínas é uma anotação de que devemos aproveitar ao máximo o tempo que temos.

Devemos viver as nossas vidas ao máximo e criar memórias que durarão para sempre.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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07
Mai24

Uma Estória Estranha no Castelo de Monforte de Rio Livre - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

 

Uma Estória Estranha no

Castelo de Monforte de Rio Livre

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Cena: Entrada norte da muralha exterior do Castelo de Monforte de Rio Livre, em Águas Frias, Chaves, Portugal.

Personagens:

Mário Silva: Um homem local, conhecido pela sua bondade e generosidade.

Mulher misteriosa: Uma figura feminina com roupas escuras e um olhar penetrante.

Criatura estranha: Uma entidade alta e magra, envolta em um manto negro.

História:

Numa noite fria e nebulosa, Mário Silva, um homem de coração bondoso, caminhava pelos arredores do Castelo de Monforte de Rio Livre.

Ao se aproximar da entrada norte da muralha exterior, ele foi subitamente tomado por uma sensação de estranheza e desconforto.

A névoa densa parecia adensar-se em torno dele, e o silêncio era perturbado apenas pelo farfalhar das folhas secas sob seus pés.

De repente, Mário avistou uma figura estranha parada no arco da entrada.

Era uma criatura alta e magra, envolta num manto negro que cobria completamente seu corpo.

Os seus olhos, que brilhavam com uma luz sinistra, eram os únicos elementos visíveis.

Mário sentiu um calafrio percorrer a sua espinha e instintivamente virou-se para correr.

Mas antes que pudesse dar um passo, uma voz suave e melodiosa paralisou-o.

- Não tenha medo- disse a voz. - Não lhe farei mal.

Mário virou-se lentamente e deparou-se com uma mulher misteriosa.

Ela era alta e esguia, com longos cabelos negros que caíam em cascata sobre os seus ombros.

Seus olhos, de um verde esmeralda profundo, transbordavam de sabedoria e gentileza.

- Quem é você? - perguntou Mário, ainda hesitante.

- Sou a guardiã deste castelo - respondeu a mulher. - Fiquei sabendo que você é um homem bom e que deseja ajudar os outros. É por isso que o chamei aqui.

Mário não sabia o que acreditar, mas a aura de calma e paz que emanava da mulher tranquilizava-o.

- O que você precisa de mim? - perguntou ele.

A mulher sorriu tristemente.

- Este castelo está em perigo - disse ela - Uma força das trevas está aproximando-se, e só um coração puro como o seu pode detê-la.

Mário ficou chocado com a revelação da mulher.

Ele nunca havia acreditado em coisas sobrenaturais, mas a sinceridade dos seus olhos era inegável.

- O que devo fazer? - perguntou ele, com determinação nascendo no seu coração.

A mulher guiou-o até ao interior do castelo, onde lhe revelou um antigo portal mágico.

- Este portal leva ao reino das trevas - disse ela - É lá que a fonte do mal reside. Você deve entrar no portal e enfrentar a criatura que ameaça este castelo.

Mário sabia que a missão era perigosa, mas ele não podia recusar.

A vida de muitas pessoas dependia dele.

Com um profundo suspiro, ele atravessou o portal e viu-se num lugar sombrio e árido.

No centro do reino das trevas, uma criatura demoníaca aguardava-o.

Os seus olhos vermelhos flamejantes perfuravam a alma de Mário, e a sua voz gutural ecoava pelo local.

- Você não me pode derrotar - rosnou a criatura - Eu sou mais poderoso do que você, jamais poderá imaginar.

Mas Mário não se intimidou.

Ele lembrou-se das palavras da mulher misteriosa e concentrou-se na força da luz que emanava de seu interior.

- Eu não vim sozinho - disse ele - A luz da esperança está comigo, e ela é mais poderosa do que qualquer escuridão.

Com um grito de bravura, Mário canalizou a luz num raio ofuscante que atingiu a criatura em cheio.

O monstro demoníaco soltou um rugido de agonia e desintegrou-se em milhares de fragmentos de escuridão.

A luz da esperança havia triunfado sobre as trevas.

O reino das trevas dissolveu-se, e Mário viu-se de volta ao interior do Castelo de Monforte de Rio Livre.

A mulher misteriosa recebeu-o com um sorriso radiante.

- Você o fez! - exclamou ela - Você salvou o castelo e todos que vivem nele.

Mário sentiu-se inundado por uma sensação de paz e satisfação.

Ele havia enfrentado os seus medos e saiu vitorioso.

A partir daquele dia, ele tornou-se um herói local, conhecido pela sua bravura e sua fé inabalável na luz.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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15
Abr24

A antiga lenda da galinha preta da aldeia transmontana de Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

A antiga lenda da galinha preta da aldeia transmontana de Águas Frias (Chaves) - Portugal

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A aldeia de Águas Frias, no concelho de Chaves, em Trás-os-Montes, Portugal, é uma pequena aldeia com uma população envelhecida e em declínio.

A aldeia é conhecida pela sua beleza natural, mas também por uma antiga lenda que fala de uma galinha preta que assombra a região.

A lenda diz que a galinha preta é o fantasma de uma mulher que foi amaldiçoada por um bruxo.

A mulher era uma jovem bonita e vaidosa que vivia na aldeia.

Um dia, ela encontrou um bruxo na floresta do Barros e ele ofereceu-lhe a juventude eterna em troca de sua alma.

A mulher aceitou a oferta, mas logo se arrependeu.

Ela tornou-se uma galinha preta e foi condenada a vagar pela terra para sempre.

A galinha preta é vista como um símbolo da solidão e do isolamento dos habitantes da aldeia.

A lenda reflete o medo do desconhecido e do sobrenatural, que é comum em muitas comunidades rurais.

A fotografia mostra uma galinha preta em pé num campo com erva.

A galinha está cercada por árvores e flores, mas ela parece solitária e isolada.

A imagem captura a beleza natural da região, mas também a sensação de solidão e isolamento que é sentida pelos habitantes da aldeia.

A solidão é um problema crescente em muitas áreas rurais de Portugal.

A população de Águas Frias está envelhecendo e muitos jovens deixaram a aldeia para procurar melhores oportunidades nas cidades e estrangeiro.

Isso deixou muitos idosos isolados e solitários.

A lenda da galinha preta pode ser vista como uma metáfora para a solidão dos habitantes da aldeia.

A galinha preta é uma criatura solitária que é condenada a vagar pela terra para sempre.

Da mesma forma, os habitantes da aldeia são muitas vezes solitários e isolados do resto do mundo.

A lenda da galinha preta da aldeia de Águas Frias é uma história triste e comovente que fala da solidão e do isolamento dos seus habitantes.

A lenda é uma chamada de atenção para os desafios que enfrentam as comunidades rurais em Portugal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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08
Abr24

O José “Pevide” na barragem de Mairos (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

O José “Pevide”

na barragem de Mairos (Chaves) - Portugal

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Era uma vez um pescador amador chamado José “Pevide” que adorava passar seus dias de folga, nas margens da albufeira da barragem de Mairos.

Ele era um homem simples, com um grande sorriso e um coração ainda maior.

José “Pevide” era conhecido pela sua paixão pela pesca, especialmente de carpas e bogas.

Ele passava horas pacientemente esperando o peixe pegasse no isco, contando histórias e anedotas para quem as quisesse ouvir.

Um dia, José “Pevide” estava a pescar no seu lugar favorito na albufeira, quando sentiu uma fisgada forte na sua linha.

Ele puxou com toda a força, e logo um enorme peixe saltou da água.

Era a maior carpa que José “Pevide” já tinha visto!

Ele lutou com o peixe por longos minutos, até que finalmente conseguiu puxá-lo para terra firme.

José “Pevide” estava exultante!

Ele mal podia acreditar que tinha pescado uma carpa tão grande.

Ele tirou uma foto com o peixe, orgulhoso ds sua conquista.

No entanto, quando José “Pevide” se preparava para levar a carpa para casa, ele percebeu que algo estava estranho.

A carpa estava usando um chapéu de palha!

José “Pevide” não podia acreditar nos seus olhos. Ele nunca tinha visto nada parecido.

Curioso, José “Pevide” examinou o chapéu mais de perto.

Era um chapéu de palha simples, com uma fita vermelha ao redor da borda.

Dentro do chapéu, José “Pevide” encontrou um bilhete que dizia:

"Parabéns pela sua pesca! Esta carpa é muito especial. Ela é a campeã de natação da albufeira. Se você a devolver à água, ela lhe concederá um desejo."

José “Pevide” ficou surpreso e divertido com a mensagem.

Ele decidiu devolver a carpa à água, ansioso para ver qual o desejo que seria realizado.

No dia seguinte, José “Pevide” voltou ao mesmo lugar na albufeira.

Ele sentou-se na beira da água e esperou.

De imediato, a carpa campeã de natação emergiu da água, usando o chapéu de palha e com um sorriso na boca de peixe.

- Obrigado por me devolver à água - disse a carpa - Qual é o seu desejo?

 

José “Pevide” pensou por um momento.

Ele poderia desejar qualquer coisa: dinheiro, fama, um carro novo...

Mas, por fim, ele decidiu desejar algo simples e verdadeiro.

- Eu desejo que todos os dias sejam como este - disse José “Pevide” - Dias de paz, sol e boa companhia.

A carpa sorriu e disse:

- Seu desejo será concedido.

E assim foi. A partir daquele dia, José “Pevide” sempre teve dias de paz, sol e boa companhia.

 Ele continuou a pescar na albufeira da barragem de Mairos, sempre com um sorriso no rosto e um chapéu de palha na cabeça.

Às vezes, os melhores desejos são os mais simples.

A verdadeira felicidade está nas pequenas coisas da vida, como a paz, o sol e uma boa companhia.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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13
Mar24

Há burros e "burros" na aldeia...


Mário Silva Mário Silva

Há burros e "burros" na aldeia...

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Emília, a menina de cabelos cor de fogo e sardas espalhadas pelo nariz, observava a cena da janela do seu quarto. Na rua empoeirada da aldeia, um grupo de burros pastava calmamente, ignorando o burburinho dos aldeões.

"Estes burros são tão burros!", comentava um homem com voz alta, gesticulando animadamente. "Nem sequer sabem seguir uma ordem simples!"

Emília franziu a testa. Ela não gostava do tom desdenhoso com que o homem falava dos animais. Burros eram criaturas inteligentes e gentis, pensava ela. Só precisavam de um pouco de paciência e compreensão.

Mais tarde, enquanto caminhava pela floresta, Emília encontrou um dos burros do grupo. O animal, de olhos grandes e expressivos, estava preso numa cerca, incapaz de se libertar.

Emília, com sua força surpreendente para uma menina da sua idade, empurrou a cerca com todas as suas forças. Finalmente, o burro libertou-se, soltando um relincho de gratidão.

"Não és burro nenhum", murmurou Emília, acariciando o focinho macio do animal. "És apenas diferente."

Naquele dia, Emília decidiu fazer algo para mudar a forma como os aldeões viam os burros. Ela começou a ensinar-lhes truques simples, como andar à ré e buscar objetos. Os aldeões ficaram impressionados com a inteligência dos animais e com a paciência de Emília.

Com o tempo, a opinião dos aldeões sobre os burros começou a mudar. Eles passaram a vê-los como criaturas úteis e inteligentes, e não como "burros" sem valor. Emília, com o seu coração bondoso e sua mente aberta, tinha feito a diferença.

Moral da história:

Não julgue um livro pela capa. As aparências podem enganar.

A inteligência pode-se manifestar de diferentes formas.

A paciência e a compreensão são essenciais para lidar com os outros.

Uma pessoa pode fazer a diferença no mundo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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14
Fev24

A velha janela - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

A velha janela

Águas Frias (Chaves) - Portugal

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No centro da aldeia, numa rua tranquila, havia uma velha casa. A casa era antiga, de paredes brancas e janelas de madeira. Uma das janelas, em especial, chamava a atenção de todos que passavam por ali.

Era uma janela velha, de madeira escura e vidros partidos. A madeira estava rachada e desgastada, e os vidros estavam quebrados, deixando buracos por onde o vento e a chuva podiam entrar.

A janela estava sempre entreaberta, como se convidasse as pessoas a entrar. E, de fato, muitas pessoas paravam para olhar para dentro.

Dentro da casa, havia uma velha senhora. Ela era uma mulher pequena e frágil, com cabelos brancos e olhos azuis. Ela passava os dias sentada numa cadeira, olhando pela janela.

A velha senhora era solitária. Ela não tinha filhos nem netos, e seu marido havia morrido há muitos anos. Ela passava os dias sozinha, relembrando o passado.

Um dia, uma menina chamada Maria passou pela rua e viu a velha senhora. Maria era uma menina curiosa, e ela decidiu parar para conversar com a velha senhora.

Maria entrou na casa e sentou-se ao lado da velha senhora. Elas conversaram durante horas, e Maria ficou sabendo da vida da velha senhora.

A velha senhora contou a Maria sobre sua infância, seus sonhos e seus amores. Ela contou também sobre a aldeia, que havia mudado muito desde que ela era jovem.

Maria e a velha senhora tornaram-se amigas. Elas encontravam-se todos os dias, e conversavam durante horas.

A velha senhora estava feliz por ter encontrado uma amiga. Ela sentia-se menos sozinha, e tinha alguém para conversar sobre as suas memórias.

Maria também estava feliz por ter encontrado uma amiga. Ela gostava de ouvir as histórias da velha senhora, e aprendeu muito sobre a aldeia e sobre a vida.

A velha janela continuou a ficar entreaberta, como se convidasse as pessoas a entrar. E, graças a Maria, a velha senhora não estava mais sozinha.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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08
Fev24

Queda aparatosa nas escadas estreitas, numa rua coberta de neve, na aldeia transmontana - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Queda aparatosa nas escadas estreitas,

numa rua coberta de neve, na aldeia transmontana

Águas Frias - Chaves - Portugal

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Numa fria manhã de inverno na aldeia transmontana de Águas Frias, Chaves, Portugal, uma densa camada de neve cobria as ruas estreitas e sinuosas. Era uma cena típica naquela região montanhosa, onde o branco predominante contrastava com os telhados das casas antigas e as montanhas ao redor.

Maria, uma moradora local, estava atrasada para o seu trabalho na padaria da “vila”. Após se despedir da família, apressadamente desceu as escadas estreitas e íngremes da sua casa de pedra. O seu objetivo era atravessar a rua e alcançar o carro que estava estacionado no largo. No entanto, o destino tinha outros planos para ela naquela manhã gélida.

Enquanto descia as escadas escorregadias, Maria sentiu o gelo sob os seus pés e tentou manter o equilíbrio. Ela agarrou-se às pedras da casa ao lado, com firmeza, mas uma rajada de vento forte apanhou-a de surpresa, fazendo-a perder o equilíbrio. Com um grito abafado, ela se viu deslizando descontroladamente pelos degraus cobertos de neve.

Os vizinhos que estavam nas proximidades ouviram o barulho e correram para ajudar. No entanto, Maria já estava no meio do seu trajeto de queda, incapaz de se segurar ou deter a sua descida. Sua bolsa voou para um lado, seu cachecol soltou-se, e os seus sapatos escorregaram, deixando-a num desamparo total.

Com um estrondo, Maria chegou ao final das escadas, onde uma pilha de neve macia a aguardava. Para sua sorte, a neve amortizou a sua queda, evitando qualquer ferimento grave. Ela viu-se deitada de bruços na neve fofa, um pouco atordoada, mas grata por não ter se machucado seriamente.

Os vizinhos correram para ajudá-la a levantar-se, oferecendo palavras de conforto e verificando se ela estava bem. Com um sorriso corajoso, Maria levantou-se, sacudiu a neve dos seus cabelos e agradeceu a todos pela ajuda.

Apesar do susto, Maria decidiu não desistir. Com determinação, ela seguiu em frente, enfrentando os desafios do inverno transmontano com coragem e resiliência, sabendo que cada obstáculo era apenas mais uma história para contar na sua vida na aldeia de Águas Frias.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
04
Fev24

"O majestoso galo que quer ser equilibrista" - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

 

"O majestoso galo que quer ser equilibrista"

Águas Frias - Chaves - Portugal

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No meio do galinheiro, um belo galo vermelho-fogo se destacava. Ele era o mais alto e musculoso de todos, com uma crista grande e imponente. Mas o que o diferenciava dos outros galos era o seu sonho: ele queria ser um equilibrista.

Todos os dias, o galo levantava-se cedo e ia para um canto do galinheiro para treinar. Ele começava colocando uma pata no topo de uma caixa de madeira. Depois, passava para duas caixas, depois para três. À medida que seu equilíbrio melhorava, ele começava a adicionar outros desafios, como manter a cabeça erguida ou fechar os olhos.

O galo era muito dedicado ao seu treino. Ele não se importava se os outros galos o ridicularizavam ou se achavam que ele era estranho. Ele estava determinado a alcançar o seu sonho.

Um dia, o galo estava a treinar quando um grupo de crianças chegou ao galinheiro. As crianças ficaram maravilhadas com o galo equilibrista. Elas aplaudiram e gritaram de incentivo.

O galo ficou feliz com a atenção das crianças. Ele continuou a treinar, e sua habilidade só melhorou.

Um dia, o galo foi convidado a se apresentar num circo. Ele estava muito nervoso, mas também muito animado. Ele sabia que era a sua hipótese de mostrar ao mundo o que era capaz.

A apresentação do galo foi um sucesso. Ele equilibrava-se numa corda, numa bola e até mesmo num pé de uma cadeira. O público ficou encantado com sua habilidade e o seu ar majestoso.

O galo equilibrista tornou-se uma celebridade. Ele viajou por todo o mundo, apresentando o seu talento para multidões entusiasmadas. Ele era um exemplo de que, com determinação e dedicação, qualquer sonho é possível.

Ele tinha um corpo musculoso, com penas vermelhas-fogo brilhantes.

A sua crista era grande e imponente, e suas penas da cauda eram longas, brancas como neve e exuberantes.

Os seus olhos eram castanhos escuros e brilhantes, e o seu olhar era determinado e confiante.

O galo era um exemplo de beleza, força e determinação.

Ele era um verdadeiro inspiração para todos que o conheciam.

Mas (in)felizmente acabou num saboroso arroz de cabidela.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
07
Nov23

O gato branco preguiçoso e o gato malhado furioso


Mário Silva Mário Silva

O gato branco preguiçoso e o gato malhado furioso

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Era uma vez, numa pequena casa no meio da aldeia, viviam dois gatos que eram vizinhos. Um era branco e preguiçoso, e o outro era malhado e furioso.

O gato branco, chamado Novelo, era um gato calmo e tranquilo. Ele adorava dormir e relaxar, e não gostava de se esforçar.

O gato malhado, chamado Fufú, era um gato agitado e barulhento. Ele sempre estava à procura por algo para fazer, e nunca estava contente.

Um dia, Novelo estava a dormitar na sua cama, de roupa velha, quando Fufú entrou na casa. Fufú estava furioso porque havia perdido um jogo com um rato. Ele começou a correr pela casa, derrubando coisas e gritando.

Novelo acordou com o barulho e ficou assustado. Ele nunca tinha visto Fufú tão furioso antes. Ele tentou acalmar Fufú, mas este não queria ouvir.

Fufú começou a perseguir Novelo pela casa.

Novelo correu para o quintal, mas Fufú alcançou-o.

Fufú pulou em cima de Novelo e começou a arranhar e morder.

Novelo defendeu-se o melhor que pôde, mas Fufú era muito mais forte.

Novelo estava prestes a ser derrotado quando uma voz falou:

- Pare com isso, Fufú!

Fufú olhou para cima e viu uma velha senhora parada junto à porta de casa. A velha senhora era a dona dos dois gatos.

- Tu estás a magoar o Novelo - disse a velha senhora.

Fufú acalmou-se um pouco. Ele olhou para o Novelo, que estava ferido e sangrando.

Fufú sentiu-se culpado.

- Eu sinto muito - disse Fufú.

- Está tudo bem - disse Novelo. - Só espero que você não faça isto novamente.

Fufú prometeu que nunca mais faria isso. Ele pediu desculpas ao seu amigo gato Novelo novamente, e os dois gatos tornaram-se mais cordiais.

A partir daquele dia, Fufú começou a mudar. Ele ainda era um gato agitado, mas ele aprendeu a controlar sua raiva. Ele também começou a respeitar Novelo, que lhe ensinou a importância da paz e da tranquilidade.

Eles ainda brigavam de vez em quando, mas sempre faziam as pazes. Eles aprenderam que, mesmo sendo diferentes, poderiam divertir-se juntos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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