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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

25
Jun25

“Carranca” (igreja matriz de Chaves, em Portugal)


Mário Silva Mário Silva

“Carranca”

(igreja matriz de Chaves, em Portugal)

25Jun DSC00649_ms

A fotografia de Mário Silva intitulada "Carranca" captura um detalhe arquitetónico da igreja matriz de Chaves, em Portugal.

A imagem mostra uma escultura em pedra, desgastada pelo tempo, com musgo a crescer na parte superior, integrada numa parede de granito.

A carranca, com traços faciais rudimentares e mãos junto ao rosto, parece expressar uma emoção de sofrimento ou contemplação, sendo um elemento típico da decoração medieval em igrejas e outros edifícios comunitários.

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As carrancas, figuras grotescas ou expressivas esculpidas em pedra, são um elemento distintivo da arquitetura medieval, especialmente em igrejas e monumentos comunitários da Europa. Estas esculturas, frequentemente representando rostos humanos ou animais com expressões exageradas, têm raízes profundas na cultura e na religiosidade da época.

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As carrancas remontam à Idade Média, entre os séculos XI e XV, um período marcado pela construção de catedrais e igrejas românicas e góticas.

Influenciadas por tradições pagãs pré-cristãs, como os espíritos da natureza e os guardiões míticos, foram adaptadas pela Igreja como parte da iconografia cristã.

A sua presença espalhou-se por regiões como Portugal, Espanha, França e Inglaterra, sendo comum em locais como a igreja matriz de Chaves.

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Acreditava-se que as carrancas afastavam espíritos malignos e protegiam os edifícios sagrados.

As suas expressões assustadoras visavam intimidar forças negativas.

Muitas vezes, representavam pecadores ou almas em tormento, servindo como um lembrete visual da moralidade e da necessidade de penitência.

Além da função simbólica, as carrancas refletiam a criatividade dos artesãos e a identidade cultural das comunidades, variando em estilo conforme a região.

Em alguns casos, funcionavam como gárgulas, canalizando água da chuva para longe das paredes, combinando utilidade com simbolismo.

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Em Portugal, as carrancas são particularmente notáveis em igrejas românicas, como a de Chaves.

A sua integração na arquitetura reflete a fusão entre influências celtas, romanas e cristãs, adaptadas ao contexto local.

O desgaste visível nas esculturas, como o musgo e a erosão, testemunha séculos de exposição aos elementos, reforçando o seu valor histórico.

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As carrancas são mais do que ornamentos; são testemunhos de crenças, artesanato e história.

Na igreja matriz de Chaves, a "Carranca" de Mário Silva encapsula este legado, convidando-nos a refletir sobre o passado e o significado espiritual das comunidades medievais.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
28
Mai25

Cúpula da igreja da Madalena (Chaves - Portugal)


Mário Silva Mário Silva

Cúpula da igreja da Madalena

(Chaves - Portugal)

28Mai DSC00045_ms

A fotografia de Mário Silva captura a cúpula da Igreja da Madalena, localizada em Chaves, Portugal.

A imagem destaca a arquitetura tradicional portuguesa, com uma cúpula ornamentada coroada por uma cruz e um globo metálico no topo.

O telhado é coberto por telhas vermelhas, algumas com sinais de musgo e desgaste natural, refletindo a antiguidade da estrutura.

A cúpula apresenta janelas arqueadas e detalhes em pedra, incluindo pináculos decorativos ao longo das bordas.

Ao fundo, à direita, é visível uma escultura de um anjo sobre uma rocha, adicionando um elemento histórico e religioso à cena.

A luz do dia ilumina a estrutura contra um céu azul claro, enfatizando os tons terrosos e brancos da construção.

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Segundo a tradição católica, Maria Madalena foi uma seguidora devota de Jesus Cristo.

Ela é frequentemente identificada como a mulher de quem Jesus expulsou sete demónios (Lucas 8:2), marcando a sua transformação espiritual.

Maria esteve presente na crucificação, sepultamento e foi a primeira testemunha da ressurreição de Jesus, conforme os Evangelhos (João 20:1-18).

Apesar de algumas interpretações históricas a confundirem com a "pecadora" que ungiu os pés de Jesus (Lucas 7:36-50), a Igreja Católica não a considera uma prostituta, esclarecendo que essa associação é especulativa.

Ela é venerada como santa, com a sua festa celebrada em 22 de julho, simbolizando penitência, fé e testemunho da ressurreição.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
30
Mar25

"Altar lateral da igreja Matriz de Santa Marta" (Vila Frade - Chaves - Portugal)


Mário Silva Mário Silva

"Altar lateral da igreja Matriz de Santa Marta"

(Vila Frade - Chaves - Portugal)

29Mar DSC07641_ms

A imagem apresenta um altar lateral ornamentado, caracterizado por uma exuberante talha dourada que cobre a estrutura, exibindo um trabalho artesanal intricado.

A moldura do altar é composta por arabescos, volutas e elementos florais esculpidos, típicos da arquitetura barroca portuguesa, que conferem um brilho opulento ao conjunto.

No centro, destaca-se a figura de Jesus Cristo crucificado, uma escultura realista que domina a composição.

O seu corpo, esculpido com expressiva dor e resignação, está suspenso na cruz, com os braços abertos e a cabeça inclinada.

Acima da cruz, uma placa com a inscrição "INRI" (Iesus Nazarenus, Rex Iudaeorum - Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus) reforça o contexto bíblico da crucificação.

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À esquerda da cruz, encontra-se a estátua de Nossa Senhora das Dores, vestida com um manto azul-escuro e véu, segurando um lenço ou as mãos em gesto de lamento.

A sua expressão serena, mas carregada de tristeza, reflete a tradicional iconografia mariana associada ao sofrimento materno diante da morte do filho.

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Ao redor das figuras principais, pequenas estátuas de anjos e santos adornam as colunas laterais, adicionando uma camada de espiritualidade e hierarquia celestial.

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No topo do altar, um painel pintado retrata uma cena religiosa, possivelmente a deposição de Cristo da cruz ou uma representação da Virgem e dos santos, envolta por uma aura de luz que sugere santidade.

A luz natural que entra pela janela à direita ilumina suavemente o altar, criando um contraste entre as áreas douradas e as sombras, enquanto os azulejos decorativos na parede inferior, com padrões geométricos e florais, complementam a estética tradicional portuguesa.

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Este altar é um testemunho da rica tradição religiosa e artística de Portugal, especialmente na região de Trás-os-Montes, conhecida pelas suas igrejas barrocas.

A talha dourada simboliza a glória divina e a riqueza espiritual, um recurso comum nas igrejas portuguesas para honrar a fé e atrair os fiéis.

A presença de Jesus crucificado e de Nossa Senhora das Dores evoca o núcleo da narrativa cristã: o sacrifício de Cristo e o sofrimento de Maria, que se tornaram ícones de redenção e compaixão.

Juntos, representam a Paixão de Cristo, um tema central na liturgia católica, especialmente durante a Quaresma e a Semana Santa.

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A luz que penetra pela janela pode ser interpretada como um símbolo de esperança ou da presença divina, iluminando o altar como um farol de fé num meio carregado de penumbra.

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Os azulejos, típicos da cultura portuguesa, ligam a obra ao património local, refletindo a identidade cultural de Vila Frade e Chaves.

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 A assinatura de Mário Silva no canto inferior direito sugere uma valorização pessoal do fotógrafo por esta peça de devoção e arte, capturando não apenas a beleza visual, mas também a profundidade espiritual do local.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva transcende a mera representação visual, oferecendo uma janela para a história, a fé e a arte de uma comunidade.

O altar lateral da igreja Matriz de Santa Marta é mais do que um objeto decorativo; é um espaço de contemplação, onde a dor, a glória e a esperança se entrelaçam, preservadas pela lente sensível do fotógrafo.

 

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Fev25

“Pormenor da fachada da Igreja da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo” (Porto – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

“Pormenor da fachada da Igreja da Venerável

Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo”

(Porto – Portugal)

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A fotografia " Pormenor da fachada da Igreja do Carmo" de Mário Silva captura um detalhe arquitetónico desta joia do barroco e rococó situada no Porto, Portugal.

A Igreja da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, construída entre 1756 e 1768, sendo o projeto do arquiteto José Figueiredo Seixas, reflete o esplendor artístico e religioso do século XVIII.

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A imagem destaca uma escultura em pedra no topo da fachada da igreja, provavelmente representando São Lucas, tradicionalmente associado ao touro, seu símbolo iconográfico.

A figura esculpida segura um livro e um instrumento de escrita, remetendo à sua identidade como evangelhista.

O contraste entre a textura da pedra envelhecida e o céu azul cria uma composição visualmente impactante, ressaltando a riqueza ornamental da igreja.

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A igreja é um dos exemplos mais notáveis do rococó no Porto.

A sua fachada apresenta elementos típicos desse estilo, como curvas dinâmicas, ornamentos exuberantes e uma sensação de movimento nas esculturas e relevos.

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A escultura destacada na fotografia faz parte de um conjunto mais amplo que adorna a igreja, incluindo representações de santos e símbolos religiosos esculpidos em granito.

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Embora não visível na imagem, um dos elementos mais famosos da Igreja do Carmo é o seu grandioso painel lateral de azulejos, instalado em 1912, representando cenas da fundação da Ordem Carmelita.

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O interior da igreja mantém o luxo do barroco, com altares em talha dourada, pinturas e elementos decorativos detalhados.

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A fotografia de Mário Silva consegue capturar a essência do esplendor artístico da Igreja do Carmo, focando-se num detalhe muitas vezes ignorado pelo olhar casual.

A escolha do ângulo e da iluminação realça as texturas da pedra e a expressividade da escultura, enquanto o céu limpo ao fundo confere profundidade à imagem.

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Esta abordagem fotográfica convida o observador a refletir sobre a grandiosidade dos edifícios históricos e o seu papel na identidade cultural.

A preservação deste património é fundamental para manter viva a memória artística e religiosa do Porto.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Ago24

A escultura "Gravidez" - Ilha da Toxa - Espanha


Mário Silva Mário Silva

A escultura "Gravidez"

Ilha da Toxa - Espanha

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A fotografia de Mário Silva apresenta uma escultura em granito, caraterizada por uma representação simplificada e expressiva do torso feminino.

A obra, disposta num pedestal, encontra-se num espaço público, imersa num contexto paisagístico que contrasta com a rigidez da pedra.

A perspetiva lateral da figura destaca a volumetria do corpo, com ênfase nas formas arredondadas do busto e abdômen.

A textura rugosa do granito, resultado do processo de esculpir, confere à obra uma materialidade táctil e acentua a sensação de massa.

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A escultura demonstra as características marcantes dum estilo que se insere na corrente da escultura moderna.

O artista emprega uma técnica de modelagem direta na pedra, evidenciando a maestria no manuseio do material.

A simplificação das formas, característica do expressionismo, confere à obra um forte impacto visual e uma carga simbólica intensa.

A representação do corpo feminino, com foco na gestação, é um tema recorrente.

A escolha de um corpo em transformação, com as formas arredondadas e volumosas, remete a questões universais como a criação, a fertilidade e a passagem do tempo.

O granito, material duro e resistente, contrasta com a delicadeza do tema representado.

A escolha desse material pode ser interpretada como uma metáfora da força da vida e da perenidade da criação.

A escultura, inserida num espaço público, dialoga com a paisagem e convida à reflexão sobre a relação entre o indivíduo e a natureza.

A composição da imagem é marcada pela diagonal formada pela estrada, que conduz o olhar do espectador para a escultura. O contraste entre as linhas retas da arquitetura e as formas orgânicas da escultura cria uma tensão visual que enriquece a leitura da obra.

A obra transcende a mera representação do corpo feminino, convidando o espetador a uma interpretação mais profunda.

A ausência de detalhes facial e a postura introspetiva da figura sugerem uma reflexão sobre a identidade, a subjetividade e a condição humana.

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Texto e Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
14
Ago24

"Estátua Simbólica da Praia de Sanxenxo (Espanha)" - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"Estátua Simbólica da Praia de Sanxenxo (Espanha)"

Mário Silva

14Ago DSC09066_ms

A fotografia capturada por Mário Silva retrata uma escultura localizada na praia de Sanxenxo, em Espanha.

A estátua representa uma figura humana de forma estilizada, com linhas suaves e curvas que conferem uma sensação de movimento e elegância.

A figura está inclinada para a frente, segurando um grande búzio, com a cabeça e o corpo projetados para frente, o que sugere um momento de contemplação ou interação com o objeto.

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A escultura está posicionada sobre uma pequena rocha, cercada pelas águas calmas do mar.

Ao fundo, é possível ver a linha costeira com algumas construções e vegetação, levemente desfocada devido à névoa ou à profundidade de campo da fotografia.

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A composição da fotografia é equilibrada, com a estátua centralizada verticalmente no quadro, o que direciona o olhar do observador diretamente para o objeto principal.

A linha do horizonte é visível ao fundo, dividindo a imagem em duas partes, com a estátua atuando como ponto focal.

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A luz natural parece ser suave, provavelmente devido a um dia um pouco nublado, o que ajuda a evitar sombras duras e proporciona uma iluminação uniforme à escultura.

Isso destaca as texturas e os detalhes da superfície da estátua, como o material metálico e o desgaste natural causado pelo ambiente marinho.

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A perspetiva utilizada cria uma sensação de profundidade, com a estátua em primeiro plano claramente definida e o fundo mais distante, levemente desfocado.

Essa técnica ajuda a enfatizar a escultura como o elemento principal da imagem, enquanto ainda oferece contexto sobre sua localização.

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A fotografia de Mário Silva captura não apenas a beleza e a forma artística da estátua, mas também a serenidade do ambiente costeiro de Sanxenxo.

A escolha de enquadrar a escultura com a paisagem ao fundo adiciona uma dimensão de contexto e localização que enriquece a interpretação da imagem.

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A figura estilizada e a postura da estátua evocam uma sensação de introspeção e ligação com a natureza, simbolizada pelo búzio que ela segura.

Este detalhe pode ser interpretado como uma representação da harmonia entre o ser humano e o ambiente marinho, uma mensagem particularmente ressonante numa localização à beira-mar.

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O uso cuidadoso da luz e da composição demonstra a habilidade do fotógrafo em destacar os elementos essenciais da cena, ao mesmo tempo que cria uma imagem visualmente agradável e harmoniosa.

A escolha de um dia nublado, com luz suave, pode ser vista como uma decisão deliberada para acentuar os detalhes da escultura sem distrações de sombras fortes ou contrastes excessivos.

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A fotografia "Estátua Simbólica da Praia de Sanxenxo" de Mário Silva é uma obra que combina elementos artísticos e técnicos de maneira eficaz para transmitir uma mensagem de contemplação e conexão com a natureza.

A escultura, como o ponto central da imagem, é apresentada de maneira que enfatiza a sua forma e significado, enquanto o cenário natural adiciona uma camada de contexto e serenidade.

Através da sua composição cuidadosa e uso da luz, Mário Silva conseguiu capturar a essência da escultura e do ambiente que a rodeia, resultando numa imagem visualmente cativante e significativa.

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Texto & Pintura: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
03
Ago24

Escultura à frente à torre de menagem do Castelo de Santo Estevão, em Chaves, Portugal


Mário Silva Mário Silva

Escultura à frente à torre de menagem do

Castelo de Santo Estevão, em Chaves, Portugal

03Ago DSC01951_ms

A escultura em frente à torre de menagem do Castelo de Santo Estevão, em Chaves, Portugal, é uma obra de arte moderna que representa um guerreiro medieval.

A escultura é feita de pedra e tem aproximadamente 2 metros de altura.

O guerreiro está vestido com armadura completa e segura uma espada numa das mãos e um escudo na outra.

A escultura está em bom estado de conservação e é um dos principais pontos de interesse do castelo.

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A escultura do guerreiro medieval pode ser interpretada de várias maneiras.

Uma interpretação possível é que a escultura representa um dos cavaleiros que defenderam o castelo durante a Idade Média.

Outra interpretação possível é que a escultura seja um símbolo da força e da bravura do povo português.

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O Castelo de Santo Estevão é um castelo medieval localizado na freguesia e vila de Santo Estevão, no município de Chaves, em Portugal.

O castelo foi construído no século XII pelo rei D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, e foi usado como uma importante fortificação na fronteira com a Espanha.

O castelo foi conquistado pelos espanhóis em 1221, mas foi recuperado pelos portugueses em 1231.

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O Castelo de Santo Estevão é um dos castelos mais bem preservados de Portugal.

O castelo é composto por uma torre de menagem quadrada, uma muralha com várias torres e um pátio interior.

O castelo também tem uma capela românica e uma cisterna.

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O Castelo de Santo Estevão é um Património Mundial da UNESCO e é um dos principais pontos turísticos de Chaves.

O castelo está aberto ao público e oferece vistas deslumbrantes da região.

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A escultura do guerreiro medieval em frente à torre de menagem do Castelo de Santo Estevão é uma obra de arte interessante que pode ser interpretada de várias maneiras.

O Castelo de Santo Estevão é um dos castelos mais bem preservados de Portugal e é um Património Mundial da UNESCO.

O castelo é um dos principais pontos turísticos de Chaves e vale a pena ser visitado.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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