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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

05
Jun25

“O marco geodésico e as eólicas” - Paradela de Monforte (Chaves – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

“O marco geodésico e as eólicas”

Paradela de Monforte (Chaves – Portugal)

05Jun DSC06720_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada “O marco geodésico e as eólicas” em Paradela de Monforte (Chaves – Portugal), captura uma paisagem rural serena com um marco geodésico em primeiro plano e torres eólicas ao fundo.

O marco, uma estrutura de cimento desgastada pelo tempo, destaca-se contra a vegetação verdejante e a rocha exposta, simbolizando a conexão histórica com a medição do terreno.

Ao longe, as eólicas erguem-se sobre colinas douradas, representando o avanço tecnológico rumo à energia renovável.

O céu claro e a luz natural ampliam a sensação de espaço e tranquilidade da região.

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Os marcos geodésicos são fundamentais para a cartografia e a topografia, servindo como pontos de referência precisos para medir altitudes e coordenadas.

Eles foram essenciais no mapeamento detalhado de Portugal, contribuindo para o planeamento urbano, agrícola e de infraestruturas.

Já as torres eólicas simbolizam o compromisso com a sustentabilidade, aproveitando os ventos da região para gerar energia limpa, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis.

Juntas, estas estruturas ilustram uma harmonia entre o legado histórico e o progresso ecológico, destacando a importância de preservar o passado enquanto se constrói um futuro sustentável.

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Em conclusão, a paisagem capturada por Mário Silva reflete a importância de valorizar tanto os marcos geodésicos quanto as torres eólicas.

Juntas, elas contam uma história de continuidade e inovação, essencial para o futuro de Portugal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
04
Jun25

"A borboleta-de-rabo (Iphiclides podalirius) e flores Valeriana vermelha ou alfinetes (Centranthus ruber)"


Mário Silva Mário Silva

"A borboleta-de-rabo (Iphiclides podalirius)

e flores Valeriana vermelha ou alfinetes (Centranthus ruber)"

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A fotografia de Mário Silva captura um momento delicado e significativo na natureza: a interação entre a borboleta-de-rabo (Iphiclides podalirius) e as flores de Valeriana vermelha, também conhecidas como alfinetes (Centranthus ruber).

Essa relação exemplifica uma simbiose mutualística, onde ambas as espécies se beneficiam mutuamente, desempenhando papéis cruciais no ecossistema.

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A borboleta-de-rabo, com as suas asas elegantes e padrões marcantes, depende das flores de “Centranthus ruber” como uma fonte essencial de néctar, que lhe fornece energia para voar, se reproduzir e sobreviver.

O néctar, rico em açúcares, é particularmente atrativo para borboletas adultas, e a coloração vibrante das flores, com tons de vermelho e rosa, serve como um sinal visual que as atrai.

Além disso, a estrutura tubular das flores da Valeriana vermelha é ideal para a probóscide da borboleta, permitindo que ela acesse ao néctar com facilidade.

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Por outro lado, a “Centranthus ruber” beneficia diretamente da visita da borboleta.

Durante a alimentação, a borboleta-de-rabo transfere pólen de uma flor para outra, facilitando a polinização cruzada.

Esse processo é vital para a reprodução da planta, pois garante a fertilização e a produção de sementes, assegurando a continuidade da espécie.

A “Valeriana vermelha”, que cresce em solos bem drenados e é comum em regiões mediterrânicas, depende de polinizadores como a “Iphiclides podalirius” para manter a sua população, especialmente em habitats onde outros polinizadores podem ser menos frequentes.

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Essa interação também tem um impacto mais amplo no ecossistema.

A polinização promovida pela borboleta contribui para a biodiversidade vegetal, enquanto a presença de flores saudáveis sustenta outras espécies de insetos polinizadores, criando uma rede de interdependência.

Além disso, a borboleta-de-rabo, ao alimentar-se, pode atrair predadores naturais, como pássaros, que ajudam a controlar populações de insetos, mantendo o equilíbrio ecológico.

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Em resumo, a relação entre a “borboleta-de-rabo” e a “Valeriana vermelha” ilustra a importância da interconexão na natureza.

A borboleta garante a sua sobrevivência ao se alimentar do néctar, enquanto a planta assegura a sua reprodução através da polinização.

Juntas, elas reforçam a saúde do ecossistema, destacando como a preservação de ambas as espécies é essencial para a manutenção da biodiversidade.

A fotografia de Mário Silva não apenas captura a beleza desse momento, mas também lembra-nos da harmonia e da dependência mútua que sustentam a vida no planeta.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Out24

Libélula-escarlate (Crocothemis erythraea) fêmea: Um Tesouro Ecológico


Mário Silva Mário Silva

Libélula-escarlate (Crocothemis erythraea) fêmea:

Um Tesouro Ecológico

17Out DSC07268_ms

A fotografia de Mário Silva captura um momento de serenidade e beleza, com a libélula-escarlate fêmea como protagonista.

A libélula, com as suas asas translúcidas esticadas e seu corpo esbelto, contrasta com o fundo azul claro, criando uma imagem visualmente impactante.

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A libélula-escarlate fêmea apresenta a coloração característica da espécie: um tom amarelo-acastanhado ou dourado, com detalhes mais escuros nas asas.

O seu corpo é alongado e segmentado, e os seus grandes olhos compostos conferem-lhe uma visão excecional.

A pose da libélula, pousada sobre um galho seco, permite apreciar a delicadeza das suas asas e a complexidade da sua estrutura.

O fundo da fotografia é um céu azul claro, que realça as cores vibrantes da libélula.

O galho seco sobre o qual ela está pousada sugere um habitat natural, possivelmente próximo a um corpo d'água, como uma lagoa ou um rio.

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A libélula-escarlate, tanto o macho quanto a fêmea, desempenham um papel fundamental no equilíbrio ecológico.

As libélulas são predadoras vorazes, alimentando-se de outros insetos, como mosquitos e moscas.

Ao controlar essas populações, elas ajudam a reduzir a transmissão de doenças e a proteger outras espécies.

A presença de libélulas-escarlates num determinado local é um indicador de boa qualidade da água, pois as suas larvas desenvolvem-se em ambientes aquáticos limpos.

Embora não sejam tão conhecidas como as abelhas, as libélulas também contribuem para a polinização de algumas plantas, transportando o pólen de uma flor para outra enquanto buscam alimento.

As libélulas servem como alimento para outros animais, como aves e peixes, contribuindo para a complexidade da cadeia alimentar.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva não apenas captura a beleza estética da libélula-escarlate fêmea, mas também nos convida a refletir sobre a importância desses insetos para o meio ambiente.

A libélula-escarlate é um exemplo de como a natureza, na sua diversidade, cria interconexões complexas e essenciais para a manutenção da vida no nosso planeta.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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