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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

23
Fev25

“A igreja e a sua importância"


Mário Silva Mário Silva

“A igreja e a sua importância"

23Fev DSC00472_ms

A Igreja desempenha um papel fundamental na vida das comunidades rurais de Trás-os-Montes, tanto do ponto de vista arquitetónico, como cultural, social e religioso.

A fotografia de Mário Silva capta essa essência ao destacar uma igreja típica da região, inserida na paisagem natural e refletindo a importância histórica desses edifícios para o povo transmontano.

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As igrejas rurais de Trás-os-Montes apresentam um estilo arquitetónico tradicional, muitas vezes marcado por influências barrocas e românicas.

A igreja na imagem tem uma estrutura simples, com paredes brancas e um telhado de telha avermelhada, características comuns nas construções religiosas do interior português.

A torre sineira, com arcos bem definidos e uma cruz no topo, simboliza a presença divina e a ligação entre o céu e a terra.

O relógio na fachada reforça a sua função como ponto central da aldeia, regulando o tempo e a vida dos moradores.

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A Igreja é mais do que um edifício religioso; é um marco identitário para as comunidades rurais.

Ao longo dos séculos, esses templos foram espaços de celebração, memória e tradição.

As festividades religiosas, como as festas em honra dos santos padroeiros, romarias e procissões, reúnem os habitantes e descendentes da terra, reforçando os laços culturais e perpetuando as tradições locais.

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Além de local de culto, a Igreja é um ponto de encontro e convivência.

Em muitas aldeias transmontanas, é junto à Igreja que se realizam as principais interações sociais, desde reuniões comunitárias a eventos festivos.

Para uma população que historicamente enfrentou isolamento geográfico e dificuldades socioeconómicas, a Igreja sempre representou um espaço de união, onde os moradores partilham alegrias e tristezas.

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A fé tem um papel central na vida das populações rurais de Trás-os-Montes.

A Igreja representa a espiritualidade e a devoção do povo, sendo o local onde ocorrem os momentos mais importantes da vida comunitária, como batismos, casamentos e funerais.

Para muitos, a igreja é um refúgio espiritual, um espaço de oração e esperança, onde encontram conforto e orientação.

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Como conclusão, a Igreja, como a representada na fotografia de Mário Silva, é um símbolo de resistência e continuidade.

Em Trás-os-Montes, ela permanece como um elo entre o passado e o presente, refletindo a fé, a cultura e a identidade de um povo profundamente ligado às suas raízes e tradições.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
16
Fev25

"O Cruzeiro" (Vila Frade – Chaves – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

"O Cruzeiro"

(Vila Frade – Chaves – Portugal)

16Fev DSC07634_ms

A fotografia de Mário Silva captura a serenidade e a espiritualidade de uma paisagem rural portuguesa, com um cruzeiro de pedra como elemento central.

A cruz, simples e imponente, está erguida sobre um pedestal de pedra, num espaço aberto e tranquilo.

Ao fundo, um muro de pedra e algumas árvores completam a composição, criando um ambiente bucólico e convidativo à reflexão.

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Os cruzeiros são elementos emblemáticos da paisagem rural portuguesa, com uma rica história e um profundo significado cultural.

A sua origem remonta aos primeiros séculos do cristianismo e sua evolução ao longo dos séculos espelha as transformações sociais e religiosas do país.

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Os primeiros cruzeiros em Portugal surgiram nos primórdios da cristianização, no período visigótico.

Eram, na sua maioria, cruzes simples, esculpidas em pedra, erguidas em locais estratégicos, como encruzilhadas e caminhos, com o objetivo de marcar o território cristão e proteger os viajantes.

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Com a consolidação do cristianismo, os cruzeiros adquiriram um significado cada vez mais profundo, tornando-se símbolos da fé e da devoção.

Eram frequentemente associados a milagres, aparições e outras manifestações da religiosidade popular.

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Ao longo dos séculos, os cruzeiros evoluíram em termos de forma e ornamentação.

Inicialmente, eram cruzes simples, esculpidas em pedra.

Com o passar do tempo, tornaram-se mais elaborados, com a adição de elementos decorativos como volutas, flores e figuras humanas.

A partir do século XVI, com a influência do Renascimento, os cruzeiros adquiriram um caráter mais artístico, com esculturas mais elaboradas e detalhes arquitetónicos mais sofisticados.

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Os cruzeiros desempenharam diversas funções ao longo da história:

- Religiosa: Marcar lugares sagrados, proteger os viajantes e celebrar eventos religiosos.

- Social: Servir como pontos de encontro e de referência para as comunidades locais.

- Memorial: Homenagear pessoas ou eventos importantes.

- Divisória: Marcar limites territoriais ou propriedades.

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Os cruzeiros estão profundamente enraizados na cultura popular portuguesa.

Muitas lendas e tradições estão associadas a estes monumentos, como a crença de que os cruzeiros protegiam as aldeias de pragas e desastres naturais.

As romarias aos cruzeiros eram eventos importantes na vida das comunidades rurais, reunindo as pessoas em torno de práticas religiosas e festividades.

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Com a secularização da sociedade, a importância religiosa dos cruzeiros diminuiu.

No entanto, eles continuam a ser um elemento importante do património cultural português, valorizados pela sua beleza estética e pelo seu significado histórico.

Muitos cruzeiros foram alvo de obras de restauro e conservação, garantindo a sua preservação para as futuras gerações.

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Os cruzeiros possuem um significado profundo para o povo português, tanto do ponto de vista religioso como cultural.

Os cruzeiros são elementos fundamentais da paisagem religiosa portuguesa, marcando lugares sagrados e servindo como pontos de referência para as procissões e romarias.

Os cruzeiros eram utilizados para marcar os caminhos entre as aldeias, servindo como pontos de orientação para os viajantes.

Acreditava-se que os cruzeiros tinham o poder de proteger as comunidades das calamidades e dos males.

Os cruzeiros são testemunhas da história e da fé das comunidades locais, muitas vezes associados a lendas e tradições populares.

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Em resumo, a fotografia "O Cruzeiro" de Mário Silva é uma obra que nos convida a refletir sobre a importância da fé e da tradição na cultura portuguesa.

A imagem, com a sua beleza simples e a sua carga simbólica, é um testemunho da profunda ligação entre o homem e a natureza, e da busca por um sentido transcendente.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Jan25

"Igreja transmontana" - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Igreja transmontana"

Águas Frias - Chaves - Portugal

19Jan DSC00317_ms

A fotografia de Mário Silva captura a beleza e a serenidade de uma típica igreja rural transmontana, localizada em Águas Frias, Chaves.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e paleta de cores harmoniosa, convida o observador a uma reflexão sobre a importância da fé e da tradição na vida das comunidades rurais.

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A fotografia apresenta uma perspetiva frontal da igreja, com a fachada principal destacando-se contra um céu nublado.

A igreja, de pequenas dimensões e linhas simples, é construída em pedra e apresenta um campanário com dois sinos.

A porta de entrada, em madeira, é ladeada por duas colunas e sobreposta por um frontão triangular.

A vegetação circundante, com árvores de folha caduca, confere à imagem um ar melancólico e introspetivo.

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A composição é equilibrada, com a igreja ocupando o centro da imagem e a vegetação servindo como enquadramento.

A linha diagonal formada pelo telhado da igreja e pelas árvores cria uma sensação de profundidade e conduz o olhar do observador para o ponto focal da imagem.

A luz natural, suave e difusa, envolve a cena, criando uma atmosfera serena e contemplativa.

As sombras suaves e alongadas contribuem para a sensação de profundidade e tridimensionalidade da imagem.

A paleta de cores é predominantemente quente, com tons de terra e ocre, que evocam a sensação de antiguidade e tradição.

A pedra da igreja, com as suas tonalidades envelhecidas, contrasta com o verde da vegetação, criando um efeito visual interessante.

A fotografia apresenta uma grande profundidade de campo, permitindo que todos os elementos da imagem estejam nítidos, desde o primeiro plano até ao fundo.

A escolha do diafragma e da velocidade do obturador permitiu capturar a textura da pedra e a atmosfera do local.

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São Pedro, o apóstolo a quem Jesus confiou as "chaves do Reino dos Céus", ocupa um lugar central na fé católica.

Considerado o primeiro Papa, é venerado como o patrono dos pescadores, dos arquitetos, dos carpinteiros e dos prisioneiros.

A escolha de São Pedro como orago desta igreja reflete a importância da fé católica na vida das comunidades rurais e a crença na proteção divina.

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A atmosfera serena da fotografia, com a igreja isolada no campo, transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A igreja, com a sua arquitetura simples e a sua história secular, evoca um sentimento de respeito e admiração pelo passado.

A igreja, integrada na paisagem natural, estabelece uma conexão entre o homem e a natureza.

A igreja, como lugar de culto, evoca sentimentos de espiritualidade e fé.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva captura a beleza e a importância histórica da igreja de São Pedro em Águas Frias.

Através de uma composição cuidadosa e de uma paleta de cores harmoniosa, o fotógrafo convida o observador a uma reflexão sobre a fé, a tradição e a importância da preservação do património cultural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
20
Jan25

"Casa, cuidadosamente restaurada" - Águas Frias, Chaves, Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Casa, cuidadosamente restaurada"

Águas Frias, Chaves, Portugal

20Jan DSC00465_ms

A fotografia de Mário Silva captura a essência de uma casa rural portuguesa, meticulosamente restaurada, localizada em Águas Frias, Chaves.

A imagem retrata uma construção em pedra, com telhado de telha, característica marcante da arquitetura tradicional da região.

A fachada principal exibe uma porta de madeira maciça, janelas com portadas de madeira e um pequeno alpendre, elementos que conferem à casa um ar rústico e acolhedor.

O pátio frontal, pavimentado com pedra irregular, é delimitado por um muro de pedra e conduz a uma porta de entrada imponente.

O céu azul e a luz natural realçam as cores quentes da pedra e da telha, criando uma atmosfera serena e convidativa.

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A fotografia de Mário Silva vai além de uma simples representação visual da casa restaurada.

Ela transmite uma mensagem profunda sobre a importância da preservação do património cultural e a valorização das raízes históricas.

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A imagem evidencia o cuidado com que a casa foi restaurada, preservando os elementos originais e utilizando materiais e técnicas tradicionais.

A escolha dos materiais, como a pedra e a madeira, e a manutenção das características arquitetónicas originais, demonstram um profundo respeito pelas origens da construção.

A casa integra-se perfeitamente na paisagem rural, estabelecendo uma relação harmoniosa com o ambiente natural.

A escolha do local e a orientação da construção demonstram um conhecimento profundo das técnicas construtivas tradicionais e da relação entre a arquitetura e o meio ambiente.

A fotografia valoriza o património cultural português, destacando a importância de preservar as casas tradicionais e as aldeias históricas.

A restauração da casa em Águas Frias contribui para a valorização do património local e para a promoção do turismo rural.

A casa restaurada é um testemunho vivo do passado, um legado que os antepassados nos deixaram.

A preservação deste património contribui para a construção da identidade cultural e para a transmissão dos valores e tradições de geração em geração.

A valorização da arquitetura tradicional e a utilização de materiais naturais contribuem para a promoção da sustentabilidade.

A recuperação de edifícios antigos reduz o consumo de recursos naturais e diminui a produção de resíduos.

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A fotografia de Mário Silva "Casa, cuidadosamente restaurada" é mais do que uma simples imagem de uma casa.

É uma declaração de amor ao património cultural, um manifesto pela preservação das nossas raízes e um convite à reflexão sobre a importância de preservar o passado para construir um futuro mais sustentável.

A imagem transmite uma sensação de tranquilidade, de conexão com a natureza e com as nossas origens.

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A casa restaurada pode ser vista como um símbolo da identidade cultural de uma comunidade.

A preservação da arquitetura tradicional é fundamental para manter viva a memória e os valores de uma comunidade.

A casa, integrada na paisagem, simboliza a harmonia entre o homem e a natureza.

A casa restaurada é um testemunho vivo da história, um elo entre o passado e o presente.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva é uma ode à beleza e à importância da preservação do património cultural.

A imagem convida-nos a valorizar as nossas raízes, a proteger o nosso passado e a construir um futuro mais sustentável.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Nov24

"Tradicional chaminé e catavento artístico" - Águas Frias –Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Tradicional chaminé e catavento artístico"

Águas Frias – Chaves – Portugal

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A fotografia de Mário Silva captura a essência da arquitetura rural portuguesa, com um foco particular num elemento arquitetónico singular: uma chaminé adornada com um catavento artístico.

A imagem apresenta uma chaminé de formato cónico, revestida em metal oxidado e coroada por uma figura humana estilizada, com um chapéu de abas largas e um casaco esvoaçante.

O catavento, com as suas pás metálicas, gira ao sabor do vento, adicionando um toque de movimento à composição estática.

A fotografia é enquadrada por ramos de uma árvore, que emolduram a cena e criam uma atmosfera bucólica e nostálgica.

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A chaminé, elemento fundamental da arquitetura rural, transcende a sua função prática e adquire um significado simbólico.

Ela representa o lar, o calor, a vida doméstica e a tradição.

Na fotografia de Mário Silva, a chaminé é exaltada como uma obra de arte, com a figura humana do catavento conferindo-lhe um caráter único e expressivo.

O catavento, além da sua função utilitária de indicar a direção do vento, é uma expressão da criatividade e do senso estético dos construtores.

A figura humana estilizada, com as suas linhas sinuosas e o movimento sugerido pelas pás, confere à chaminé um caráter lúdico e poético.

A fotografia não se limita à representação da chaminé, mas inclui também a paisagem circundante, com o telhado de telhas e os ramos da árvore.

Esses elementos contribuem para a criação de um contexto e situam a chaminé dentro de um ambiente rural e tradicional.

A oxidação do metal e a presença de musgo nos ramos da árvore conferem à fotografia uma pátina de tempo e evocam a passagem dos anos.

Essa patina do tempo acrescenta um valor sentimental à imagem, tornando-a um documento histórico e uma homenagem à tradição.

A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

A linha diagonal da chaminé conduz o olhar do observador para o alto, enquanto os ramos da árvore criam um enquadramento natural.

A luz natural, suave e difusa, envolve a cena em um halo de poesia, realçando as texturas e as cores.

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Em conclusão, a fotografia "Tradicional chaminé e catavento artístico" de Mário Silva é uma obra que celebra a beleza da simplicidade e a riqueza do património cultural português.

A imagem, ao mesmo tempo poética e documental, convida-nos a apreciar a beleza das pequenas coisas e a valorizar a tradição.

A chaminé, com o seu catavento artístico, torna-se um símbolo da identidade cultural de uma região e um testemunho da criatividade e do engenho do homem.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
23
Out24

"O Estábulo em Ruínas" - Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"O Estábulo em Ruínas"

Águas Frias – Chaves - Portugal

23Out DSC07378_ms

A fotografia "O Estábulo em Ruínas" de Mário Silva, capturada em Águas Frias - Chaves, Portugal, é uma poderosa evocação do passado rural.

A imagem, além de documentar um estado de abandono, suscita reflexões sobre a importância dos antigos estábulos na vida da aldeia e sobre as transformações que as comunidades rurais têm sofrido.

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A fotografia apresenta um estábulo em ruínas, localizado no meio de uma paisagem rural.

O edifício, com paredes de pedra e telhado de telha parcialmente desabado, demonstra o efeito do tempo e da falta de manutenção.

A vegetação, que invade o espaço interior e exterior do estábulo, reforça a ideia de abandono e decadência.

Ao fundo, um campo seco e uma cerca de madeira completam a composição, sugerindo um ambiente isolado e pouco habitado.

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A fotografia documenta um elemento fundamental da vida rural em Portugal, os estábulos.

Essas estruturas, outrora essenciais para a subsistência das comunidades, são agora testemunhas de um modo de vida que está a desaparecer.

Os estábulos fazem parte do património cultural de muitas comunidades rurais.

A fotografia de Mário Silva contribui para a preservação da memória e da identidade dessas comunidades.

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A composição da fotografia, com o estábulo em ruínas no centro da imagem, evoca um sentimento de desolação e melancolia.

A vegetação que invade o edifício reforça essa ideia de abandono.

A fotografia estabelece um contraste entre a força da natureza, representada pela vegetação, e a fragilidade da construção humana, representada pelo estábulo em ruínas.

A perspetiva utilizada pelo fotógrafo cria uma sensação de profundidade e imersão na paisagem.

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O estábulo em ruínas representa o ciclo da vida e da morte, a passagem do tempo e a inevitabilidade da decadência.

A ruína do estábulo simboliza as transformações que as comunidades rurais têm sofrido, com o êxodo rural e a mecanização da agricultura.

O estábulo evoca memórias e histórias de vida, ligadas ao trabalho agrícola, à criação de animais e à vida em comunidade.

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Como conclusão, a fotografia "O Estábulo em Ruínas" é uma obra que nos convida a refletir sobre o passado, o presente e o futuro das nossas comunidades rurais.

É uma imagem que nos toca, que nos emociona e que nos faz questionar o nosso lugar no mundo.

A fotografia de Mário Silva é um testemunho da importância de preservar a nossa memória e o nosso património cultural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
22
Out24

Fonte de mergulho - VILA FRADE– Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

Fonte de mergulho

VILA FRADE – Chaves – Portugal

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Fonte de chafurdo, ou de mergulho, é uma fonte em que se retira a água, de uma cova pouco funda, submergindo as vasilhas (por exemplo, cântaros de barro). Estão geralmente num nível inferior ao do solo, existindo escadas que dão acesso à água. A água está, habitualmente, protegida por uma abóbada feita de pedra.

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"Fonte chafurdo, ou de mergulho” Vila Frade– Chaves – Portugal"

Fonte de chafurdo, ou de mergulho, é uma fonte em que se retira a água, de uma cova pouco funda, submergindo as vasilhas (por exemplo, cântaros de barro).

Estão geralmente num nível inferior ao do solo, existindo escadas que dão acesso à água.

A água está, habitualmente, protegida por uma abóbada feita de pedra.

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A fotografia de Mário Silva captura a essência de uma fonte de mergulho, um elemento arquitetónico e funcional que evoca um passado rural e tradicional.

A imagem, além de documentar um património histórico e cultural, convida-nos a uma reflexão sobre a importância da água e das fontes como elementos centrais na vida das comunidades rurais.

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A fotografia apresenta uma fonte de mergulho em pedra, com uma abóbada semicircular que protege a água.

A estrutura, rústica e envelhecida pelo tempo, contrasta com a delicadeza das grades de ferro que fecham a abertura.

A luz natural incide sobre a cena, criando sombras e destacando as texturas da pedra.

A envolvente da fonte, com vegetação rasteira e um caminho de terra batida, sugere um ambiente rural e tranquilo.

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A fotografia documenta um elemento fundamental da vida rural em Portugal, as fontes de mergulho.

Essas estruturas, muitas vezes esquecidas, são testemunhas de um modo de vida mais simples e ligado à natureza.

As fontes de mergulho fazem parte do património cultural de muitas comunidades rurais.

A fotografia de Mário Silva contribui para a preservação da memória e da identidade dessas comunidades.

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A fotografia demonstra o equilíbrio entre a forma e a função da fonte.

A abóbada em pedra, além de proteger a água, confere à estrutura uma beleza estética.

O contraste entre a aspereza da pedra e a delicadeza das grades de ferro cria uma dinâmica visual interessante.

A fotografia utiliza uma profundidade de campo que permite ao observador apreciar os detalhes da fonte, desde a textura da pedra até as plantas que crescem ao redor.

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A água, elemento vital, está presente em todas as culturas como símbolo de vida, renovação e purificação.

A fonte de mergulho, como ponto de captação da água, representa este ciclo.

As fontes eram locais de encontro e socialização, onde as pessoas se reuniam para buscar água e trocar notícias.

A fotografia, embora mostre a fonte vazia, evoca a ideia de comunidade e de partilha.

A fonte de mergulho é um elemento atemporal, que conecta o passado ao presente.

A fotografia convida-nos a refletir sobre a passagem do tempo e a importância de preservar as nossas raízes.

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Em conclusão, a fotografia "Fonte de mergulho - Vila Frade– Chaves – Portugal" é mais do que uma simples imagem.

É uma obra que nos transporta para um tempo e um lugar diferentes, convidando-nos a uma reflexão sobre a nossa história e a nossa relação com a natureza.

A fotografia de Mário Silva é um testemunho da importância de valorizar e preservar o nosso património cultural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Out24

"O Espantalho no Meio da Vinha" - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"O Espantalho no Meio da Vinha"

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A fotografia "O Espantalho no Meio da Vinha" de Mário Silva, capturada nas vinhas de Águas Frias - Chaves, Portugal, é uma obra que transcende a mera representação visual de um objeto. É uma fotografia que evoca emoções, conta histórias e convida-nos a uma reflexão mais profunda sobre a relação entre o homem e a natureza, o trabalho e a tradição.

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A imagem apresenta um espantalho no meio de uma vinha exuberante.

A figura do espantalho, com as suas roupas esfarrapadas e um boné descolorido, contrasta com a vivacidade das videiras carregadas de uvas.

O fundo, composto por um emaranhado de folhagens, cria uma atmosfera bucólica e serena.

A luz natural incide sobre a cena, realçando as texturas e as cores vibrantes da natureza.

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A fotografia é um exemplo de como uma composição simples e bem pensada pode ser extremamente eficaz.

O espantalho, como elemento central, domina a imagem, mas é ao mesmo tempo integrado à paisagem.

O contraste entre a figura estática do espantalho e a dinâmica da natureza viva cria uma tensão visual que captura a atenção do observador.

A imagem conta uma história sem palavras.

O espantalho, guardião da vinha, evoca a figura do agricultor, do homem do campo, e a importância do trabalho manual na produção de alimentos.

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A fotografia é uma homenagem à cultura agrícola, às raízes rurais de Portugal e ao trabalho árduo dos agricultores.

O espantalho, como um artefacto do passado, convida-nos à reflexão sobre a passagem do tempo e a importância de preservar as tradições.

A imagem celebra a beleza da natureza e a nossa relação com ela.

A vinha, símbolo de fertilidade e abundância, é um elemento central na composição.

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A fotografia documenta um modo de vida que está em constante transformação.

O espantalho, embora ainda presente em algumas regiões, é cada vez mais raro.

A imagem pode ser considerada um documento do património cultural de Portugal, registando uma prática agrícola ancestral.

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"O Espantalho no Meio da Vinha" é muito mais do que uma simples fotografia.

É uma obra de arte que nos convida a olhar para o mundo com outros olhos, a apreciar a beleza das coisas simples e a valorizar a nossa herança cultural.

A fotografia de Mário Silva é um convite à reflexão sobre a nossa relação com a natureza, com o trabalho e com as tradições.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
18
Out24

A Importância do Castelo de Monforte de Rio Livre para a Região e Portugal


Mário Silva Mário Silva

A Importância do Castelo de Monforte de Rio Livre

para a Região e Portugal

18Out DSC07803_ms

O Castelo de Monforte de Rio Livre, localizado em Águas Frias. no concelho de Chaves, distrito de Vila Real, é um monumento de grande importância histórica e cultural para a região de Trás-os-Montes e para Portugal como um todo.

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Acredita-se que o castelo tenha sido construído no século XII, durante o período da Reconquista.

Ao longo dos séculos, o castelo passou por várias fases de construção e reconstrução, refletindo diferentes estilos arquitetónicos.

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 O castelo desempenhou um papel crucial na defesa da fronteira norte de Portugal contra invasões.

Foi palco de diversos conflitos, incluindo disputas entre Portugal e Castela.

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O castelo é um símbolo de orgulho para a comunidade local, representando a rica história da região.

Serve como um importante ponto de referência geográfico e cultural para Trás-os-Montes.

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O castelo atrai visitantes para a região, contribuindo para a economia regional mas nenhuma para local.

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O Castelo de Monforte de Rio Livre é um excelente exemplo da arquitetura militar medieval portuguesa.

Foi classificado como Monumento Nacional em 1950, reconhecendo a sua importância para o património nacional.

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 Oferece "insights" valiosos sobre a história medieval de Portugal.

Serve como um importante local para pesquisas arqueológicas e históricas.

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O castelo está associado a várias lendas e histórias que enriquecem o folclore da região.

Poderia inspirar eventos culturais e celebrações locais, mantendo vivas as tradições, mas nada se faz.

Tem sido fonte de inspiração para escritores, poetas e artistas ao longo dos anos.

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Como muitos monumentos antigos, o castelo enfrenta desafios de conservação.

Projetos de restauração podem proporcionar empregos e desenvolvimento de habilidades na região.

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Há oportunidades para aumentar a visibilidade do castelo no cenário turístico nacional e internacional.

Pode ser integrado em rotas turísticas temáticas, como a dos castelos medievais portugueses.

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Em conclusão, o Castelo de Monforte de Rio Livre é muito mais do que uma simples estrutura medieval.

É um testemunho vivo da história de Portugal, poderia ser um símbolo de identidade regional e um importante recurso cultural e económico.

A sua preservação e promoção não apenas honram o passado, mas também contribuem significativamente para o presente e o futuro da região de Trás-os-Montes e de Portugal como um todo.

A contínua valorização deste monumento asseguraria que ele permaneceria como um elo vital entre o passado glorioso e as aspirações futuras do país.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
06
Out24

Capela de Santa Marta – Vila de Frade (Lamadarcos) – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Capela de Santa Marta

Vila Frade (Lamadarcos) – Chaves - Portugal

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À entrada da povoação, encontra-se a capela de Santa Marta dotada de uma galilé.

O alpendre conserva dois fragmentos de miliário, um anepígrafo e o outro do imperador romano Marco Aurélio, datável de 283-285 d.C., pertencente a um ramal da via XVII.

Perto desta capela passava a via romana das Minas.

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A fotografia de Mário Silva captura com precisão a rusticidade e a história da Capela de Santa Marta.

A imagem revela uma pequena construção de pedra, com um telhado de telhas cerâmicas de cor avermelhada, característica da arquitetura rural portuguesa.

O alpendre, sustentado por colunas de pedra, convida à reflexão e ao descanso, evocando um tempo em que os viajantes encontravam abrigo e espiritualidade nesses locais.

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A presença da galilé, um espaço coberto que antecede a entrada principal da capela, é um elemento arquitetónico comum nas igrejas rurais.

Ela servia como local de reunião e proteção contra as intempéries.

Os fragmentos de miliário, com inscrições que remetem ao imperador romano Marco Aurélio, conferem à capela um valor histórico inegável.

Esses marcos de pedra eram utilizados pelos romanos para indicar distâncias ao longo das vias.

A proximidade da capela à via romana das Minas sublinha a importância estratégica e comercial da região na antiguidade.

A via ligava diversas localidades e facilitava o transporte de minérios.

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A fotografia transmite uma sensação de tranquilidade e espiritualidade, convidando o observador a imaginar a vida quotidiana das pessoas que frequentavam a capela ao longo dos séculos.

A presença dos miliários romanos conecta o presente ao passado, lembrando-nos da longa história da região e da importância das vias de comunicação na antiguidade.

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A predominância de tons terrosos (pedra, telhado) confere à imagem uma atmosfera natural e acolhedora.

A luz natural incide sobre a capela, criando contrastes entre as áreas em sombra e as iluminadas, realçando a textura da pedra e a volumetria da construção.

A fotografia está bem composta, com a capela como elemento central e o fundo desfocado, o que direciona o olhar do observador para o assunto principal.

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A fotografia de Mário Silva é um documento visual valioso, que registra um património histórico e cultural de grande importância.

A Capela de Santa Marta, com os seus fragmentos de miliários e a sua localização próxima à via romana das Minas, é um testemunho da passagem do tempo e da evolução da região.

A imagem captura a essência desse lugar, convidando-nos a explorar e apreciar a rica história de Portugal.

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A fotografia desperta a curiosidade e o desejo de conhecer o local pessoalmente, para apreciar a arquitetura, os detalhes históricos e a atmosfera do lugar.

A fotografia é um ponto de partida para aprofundar o conhecimento sobre a história de Chaves, da via romana das Minas e da importância da capela na vida da comunidade local.

A imagem pode ser compartilhada em redes sociais e outros canais de comunicação, para divulgar o património cultural e estimular o debate sobre a preservação do património histórico.

Em resumo, a fotografia da Capela de Santa Marta é uma obra de arte que nos conecta com o passado e nos inspira a valorizar o nosso património cultural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
03
Out24

Antigo pórtico e antiga capela - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Antigo pórtico, encimado por uma concha de S. Tiago e dois pináculos e anexo, a antiga capela que já foi dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres (antes de ser reformada e descaraterizada, tendo-se perdido a sua essência, significado e interesse cultural e artístico) - Águas Frias - Chaves - Portugal

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A fotografia apresenta um elemento arquitetónico de grande valor histórico e cultural, localizado em Águas Frias, Chaves, Portugal:

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A estrutura principal da imagem é um pórtico, uma espécie de portal ou entrada monumental, que outrora dava acesso a um espaço sagrado.

O pórtico é encimado por uma concha, símbolo tradicionalmente associado ao Apóstolo Santiago, padroeiro de Portugal.

Essa concha, além de seu valor religioso, também possui conotações marítimas e de peregrinação, remetendo às rotas percorridas pelos peregrinos que se dirigiam a Santiago de Compostela.

Dos lados da concha, observam-se dois pináculos, elementos arquitetónicos em forma de torre aguda, que conferem verticalidade e ornamentação ao pórtico.

O pórtico faz parte de um conjunto arquitetónico maior, que no passado abrigava uma capela dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres.

A presença da capela indica a importância religiosa do local e a devoção dos habitantes àquela santa.

A capela passou por reformas que a descaracterizaram, resultando na perda da sua essência, significado e valor cultural e artístico.

Essa informação é preocupante, pois indica a perda de um património histórico e religioso importante para a comunidade.

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A fotografia captura um momento de transição e perda.

O pórtico, com sua concha e pináculos, testemunha um passado rico em fé e tradição.

A referência à Nossa Senhora dos Prazeres evoca um tempo em que a religiosidade popular era mais intensa e a comunidade se reunia em torno dos seus símbolos e práticas religiosas.

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No entanto, as reformas sofridas pela capela representam uma rutura com esse passado.

A descaracterização do edifício significa a perda de um elo com a história local e com a identidade da comunidade.

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A descaracterização da capela pode ter levado à perda de um ponto de referência e de um espaço de encontro para os moradores de Águas Frias.

É fundamental encontrar um equilíbrio entre a conservação dos elementos originais e a adaptação dos edifícios às novas funções.

A comunidade local tem um papel fundamental na valorização e proteção do seu património, através da participação em iniciativas de preservação e da sensibilização para a importância da história local.

Em resumo, a fotografia do pórtico em Águas Frias convida-nos a refletir sobre a importância da preservação do património histórico e cultural.

A perda da capela representa uma perda para a comunidade e para o nosso património nacional.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
09
Jul24

Casas Rurais no Norte Transmontano: Importância para o Turismo e Economia


Mário Silva Mário Silva

Casas Rurais no Norte Transmontano:

Importância para o Turismo e Economia

Jul09 DSC06506_ms

A fotografia mostra uma casa rural localizada em Castelo, uma freguesia do concelho de Chaves, no norte de Portugal.

As casas rurais são uma parte integrante do panorama arquitetónico e cultural da região transmontana, oferecendo uma janela para o passado e uma oportunidade para o desenvolvimento económico através do turismo rural.

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As casas rurais da região norte de Trás-os-Montes, como a exemplificada na imagem, possuem características únicas que refletem a história e a cultura da região:

Feitas de pedra e com telhados de telha vermelha, essas casas têm um charme rústico e uma durabilidade impressionante.

As paredes espessas de pedra proporcionam isolamento térmico natural, mantendo o interior fresco no verão e quente no inverno.

A presença de grandes ânforas de barro, como as mostradas na imagem, não é apenas decorativa, mas também funcional, pois eram tradicionalmente usadas para armazenamento de vinho e azeite.

As casas estão frequentemente localizadas em áreas de grande beleza natural, rodeadas por vegetação densa e montanhas, oferecendo um refúgio tranquilo e pitoresco.

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O turismo rural tem crescido significativamente na região de Trás-os-Montes, atraindo visitantes que buscam uma experiência autêntica e relaxante.

As casas rurais desempenham um papel crucial neste setor:

Os turistas podem experimentar a vida rural autêntica, desfrutando de atividades como caminhadas, colheita de frutas, e participação em festividades locais.

Muitas dessas casas foram convertidas em alojamentos turísticos, conhecidos como "turismo de habitação" ou "agroturismo", oferecendo acomodações confortáveis com um toque de tradição.

A proximidade com quintas e produtores locais permite aos turistas degustar produtos regionais frescos, como queijos, vinhos, e azeites, muitas vezes produzidos de forma artesanal.

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Além de atrair turistas, as casas rurais têm um impacto positivo na economia local de várias maneiras:

A manutenção e operação das casas rurais, bem como os serviços associados ao turismo (como guias, restaurantes, e lojas de artesanato), geram empregos para os residentes locais.

O turismo rural promove práticas sustentáveis e a preservação do património cultural e natural, incentivando o uso responsável dos recursos locais.

A revitalização das casas rurais e a afluência de turistas ajudam a manter vivas as tradições e costumes locais, além de proporcionar um fluxo constante de renda para as comunidades rurais.

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As casas rurais, como a situada em Castelo, Chaves, são mais do que simples construções antigas; elas são um símbolo da rica herança cultural de Trás-os-Montes e um pilar para o desenvolvimento do turismo e da economia local.

Ao preservar e promover essas casas, a região não só celebra a sua história, mas também assegura um futuro próspero e sustentável.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
25
Jun24

A cabine telefónica vermelha - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

A cabine telefónica vermelha

Mário Silva

Jun25 DSC04332_ms

As cabines telefónicas vermelhas são um marco histórico e cultural.

A cabine telefónica vermelha" (“The red telephone booth”) é um ícone que tem um valor histórico e cultural significativo.

Originalmente introduzidas no Reino Unido na década de 1920, essas cabines tornaram-se um símbolo reconhecido internacionalmente.

Em Portugal, a adoção desse design icónico foi parte de um esforço para modernizar e uniformizar as instalações de telecomunicações públicas.

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Antes do advento dos telefones móveis, estas cabines eram cruciais para a comunicação.

Elas permitiam que as pessoas realizassem chamadas locais e internacionais, sendo uma ferramenta essencial tanto para residentes quanto para turistas.

As cabines ofereciam acesso telefónico universal, especialmente importante em áreas rurais ou menos desenvolvidas onde as linhas telefónicas domésticas não eram comuns.

Na época, a presença dessas cabines era um símbolo de progresso e modernidade, demonstrando o desenvolvimento das infraestruturas de telecomunicações em Portugal.

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Hoje, muitas dessas cabines são vistas como relíquias do passado e são preservadas como parte do património cultural português.

Elas são uma chamada de atenção físico da evolução das telecomunicações.

As cabines telefónicas vermelhas ainda atraem turistas, que muitas vezes as utilizam como pano de fundo para fotografias.

São marcos históricos que enriquecem a paisagem urbana e rural.

Algumas cabines têm sido reutilizadas para fins modernos, como mini bibliotecas públicas, pontos de Wi-Fi gratuitos e estações de carregamento para dispositivos móveis, demonstrando a sua adaptabilidade e relevância contínua.

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Manter e restaurar essas cabines é vital para preservar um elo tangível com a história das comunicações.

Elas podem ser integradas em roteiros turísticos e educativos.

A reutilização destas estruturas para novos fins, como “hubs” de informação turística ou estações de carregamento para veículos elétricos, pode garantir que elas continuem a ser úteis no futuro.

As cabines podem servir como ferramentas educativas, proporcionando às novas gerações uma compreensão da história das telecomunicações e da evolução tecnológica.

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A cabine telefónica vermelha em Portugal, assim como em muitos outros países, transcendeu seu propósito original de simples ponto de comunicação.

Ela transformou-se num símbolo cultural e histórico, refletindo a evolução tecnológica e as mudanças na maneira como as pessoas se comunicam.

A sua preservação e reutilização para fins modernos asseguram que continue a ser relevante e apreciada por gerações futuras.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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