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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

26
Nov24

"Tradicional chaminé e catavento artístico" - Águas Frias –Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Tradicional chaminé e catavento artístico"

Águas Frias – Chaves – Portugal

26Nov DSC05372_ms

A fotografia de Mário Silva captura a essência da arquitetura rural portuguesa, com um foco particular num elemento arquitetónico singular: uma chaminé adornada com um catavento artístico.

A imagem apresenta uma chaminé de formato cónico, revestida em metal oxidado e coroada por uma figura humana estilizada, com um chapéu de abas largas e um casaco esvoaçante.

O catavento, com as suas pás metálicas, gira ao sabor do vento, adicionando um toque de movimento à composição estática.

A fotografia é enquadrada por ramos de uma árvore, que emolduram a cena e criam uma atmosfera bucólica e nostálgica.

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A chaminé, elemento fundamental da arquitetura rural, transcende a sua função prática e adquire um significado simbólico.

Ela representa o lar, o calor, a vida doméstica e a tradição.

Na fotografia de Mário Silva, a chaminé é exaltada como uma obra de arte, com a figura humana do catavento conferindo-lhe um caráter único e expressivo.

O catavento, além da sua função utilitária de indicar a direção do vento, é uma expressão da criatividade e do senso estético dos construtores.

A figura humana estilizada, com as suas linhas sinuosas e o movimento sugerido pelas pás, confere à chaminé um caráter lúdico e poético.

A fotografia não se limita à representação da chaminé, mas inclui também a paisagem circundante, com o telhado de telhas e os ramos da árvore.

Esses elementos contribuem para a criação de um contexto e situam a chaminé dentro de um ambiente rural e tradicional.

A oxidação do metal e a presença de musgo nos ramos da árvore conferem à fotografia uma pátina de tempo e evocam a passagem dos anos.

Essa patina do tempo acrescenta um valor sentimental à imagem, tornando-a um documento histórico e uma homenagem à tradição.

A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

A linha diagonal da chaminé conduz o olhar do observador para o alto, enquanto os ramos da árvore criam um enquadramento natural.

A luz natural, suave e difusa, envolve a cena em um halo de poesia, realçando as texturas e as cores.

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Em conclusão, a fotografia "Tradicional chaminé e catavento artístico" de Mário Silva é uma obra que celebra a beleza da simplicidade e a riqueza do património cultural português.

A imagem, ao mesmo tempo poética e documental, convida-nos a apreciar a beleza das pequenas coisas e a valorizar a tradição.

A chaminé, com o seu catavento artístico, torna-se um símbolo da identidade cultural de uma região e um testemunho da criatividade e do engenho do homem.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
12
Set24

“Regador virou floreira, à entrada da porta” (Assureiras de Baixo – Chaves – Portugal) - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

“Regador virou floreira, à entrada da porta”

(Assureiras de Baixo – Chaves – Portugal)

Mário Silva

12Set DSC07471_ms

A fotografia de Mário Silva, "Regador virou floreira", captura um momento de poesia e criatividade no quotidiano de uma pequena aldeia portuguesa.

A imagem, com a sua composição simples e a seleção cuidadosa da luz, convida-nos a uma reflexão sobre a relação entre o homem e a natureza, a reutilização de objetos e a beleza encontrada no inesperado.

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O regador, transformado num vaso de flores, é o protagonista da fotografia.

As suas curvas suaves e a pátina do tempo conferem-lhe um caráter nostálgico e romântico.

O regador, objeto originalmente destinado a irrigar plantas, agora abriga a vida que ele mesmo ajudou a cultivar.

As flores, com as suas cores vibrantes, contrastam com a cor cinza do regador e da parede.

Elas simbolizam a vida, a renovação e a beleza que brotam mesmo nos lugares mais inesperados.

A parede de pedra, com as suas imperfeições e marcas do tempo, serve como um pano de fundo para o regador e as flores.

A textura da parede e a presença de musgo conferem à imagem uma sensação de antiguidade e autenticidade.

A luz natural incide sobre a composição, criando sombras e destacando a textura dos objetos.

A iluminação suave e dourada confere à imagem uma atmosfera serena e contemplativa.

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A fotografia de Mário Silva é um excelente exemplo de como a fotografia pode capturar a beleza da vida quotidiana e transmitir emoções através de elementos simples.

A imagem evoca sentimentos de nostalgia, criatividade e conexão com a natureza.

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A composição da imagem é simples e eficaz.

O regador, posicionado no centro da imagem, é o ponto focal e atrai o olhar do observador.

As cores da fotografia são harmoniosas e complementares.

O contraste entre o cinza do regador e as cores vibrantes das flores cria uma composição visualmente interessante.

A imagem é rica em simbolismo.

O regador, transformado em um vaso de flores, representa a capacidade do ser humano de adaptar-se e encontrar novas utilidades para os objetos.

A fotografia conta uma pequena história, convidando o observador a imaginar a vida que acontece por trás daquela parede e a história daquele regador.

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Em resumo, a fotografia "Regador virou floreira" de Mário Silva é uma obra que nos convida a apreciar a beleza das coisas simples e a encontrar a poesia no quotidiano.

A imagem é um convite para desacelerarmos e observar o mundo com mais atenção, descobrindo a beleza que nos rodeia.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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