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MÁRIO SILVA - Fotografia & Escrita

*** *** A realidade e a "minha realidade" em imagens e escrita

18
Jun23

O encontro entre o vaidoso e colorido abelharuco "Merops apiaster" e o taciturno estorninho-preto “Sturnus unicolor” (1ª parte)...


Mário Silva Mário Silva

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O encontro entre o vaidoso e colorido abelharuco "Merops apiaster" e o taciturno estorninho-preto “Sturnus unicolor” ...

1.ª parte

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Introdução

A natureza é uma coisa linda - nunca se sabe que encontros podemos testemunhar. Por isso, estamos absolutamente entusiasmados por partilhar convosco um momento incrivelmente raro entre duas aves na natureza - o vaidoso e colorido Abelharuco “Merops apiaster” e o taciturno Estorninho-preto “Sturnus unicolor”.

Neste artigo, vamos explorar a forma como estas duas aves interagiram quando se encontraram num campo aberto. O encontro foi um espetáculo único - enquanto o Abelharuco era extravagante e exalava autoconfiança, o Estorninho-preto era mais reservado e observava cautelosamente à distância.

Também discutiremos os comportamentos de cada ave e os fatores que podem ter levado a este intrigante impasse. Aprenderá como as suas ações foram moldadas pelas suas motivações instintivas para encontrar alimento, bem como algumas das características únicas que tornam ambas as espécies tão interessantes.

Então, junte-se a nós na nossa viagem através deste extraordinário encontro entre duas das aves mais fascinantes da natureza!

(... continua)

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Texto e fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
07
Jun23

Monforte de Rio Livre assombrado e da aia cativa (2.ª parte)


Mário Silva Mário Silva

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Lenda do castelo de

Monforte de Rio Livre assombrado

e da aia cativa

(2.ª parte)

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(… continuação)

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O misterioso desaparecimento da donzela

A lenda de Monforte de Rio Livre está impregnada de mistério. Um dos seus mistérios mais duradouros é o da donzela mantida em cativeiro no antigo castelo - e o seu estranho desaparecimento.

Durante séculos, os habitantes locais têm-se interrogado sobre o que lhe terá acontecido. Alguns afirmam que ela foi raptada por um grupo de vilões da aldeia local, enquanto outros acreditam que ela simplesmente desapareceu no ar. Seja qual for o caso, o seu desaparecimento continua a ser um mistério por resolver até aos dias de hoje.

Os pormenores que envolvem a sua prisão variam ligeiramente, dependendo de quem conta a história. Alguns dizem que foi fechada numa torre e escondida, enquanto outros afirmam que um poderoso feiticeiro a enfeitiçou, impedindo qualquer pessoa de a ver ou falar diretamente com ela.

Ao longo dos anos, foram lançadas inúmeras expedições com o objetivo de descobrir o que aconteceu à donzela e desvendar os segredos de Monforte de Rio Livre. No entanto, todas as tentativas foram infrutíferas e nunca ninguém encontrou indícios claros do que lhe terá acontecido.

Até hoje, o destino da donzela permanece desconhecido e envolto em mistério - uma homenagem final a uma antiga lenda de romance e aventura que cativará os leitores durante séculos.

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O castelo ainda hoje é assombrado? Lendas e avistamentos

A lenda do castelo assombrado de Monforte de Rio Livre e da donzela cativa mantém-se viva até hoje. Muitas testemunhas afirmam ter visto ocorrências estranhas e sinistras no castelo e nas suas imediações, alimentando a especulação de que o castelo é, de facto, ainda assombrado por um espírito inquieto.

Alguns dos fenómenos mais relatados incluem visões e sons de uma mulher desconhecida a chorar, aparições fantasmagóricas a pairar no pátio do castelo, luzes tremeluzentes no interior das muralhas do castelo à noite e uivos estranhos vindos do interior. Segundo o folclore local, todos estes fenómenos são provas de uma presença fantasmagórica inquieta em busca da sua amada perdida.

Outros relatos incluem pontos frios em certos locais do castelo, sensação de estar a ser observado, rajadas de vento inexplicáveis dentro das instalações - todos os sinais que apontam para alguma forma de atividade paranormal dentro das muralhas do Castelo de Monforte de Rio Livre. Embora ainda não existam provas concretas que confirmem estas alegações, uma coisa é certa - se alguma vez se encontrar perto deste local, mantenha os olhos bem abertos para qualquer coisa fora do normal!

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Conclusão

A história do Castelo Assombrado de Monforte de Rio Livre e da Donzela Cativa é um conto cheio de mistério, suspense e romance que tem sido transmitido através de gerações em Portugal. É uma história fascinante que combina o sobrenatural com o amor cortês de outrora. O conto lembra-nos que o amor é mais forte do que qualquer outra força no universo e que a boa vontade e a coragem prevalecerão sempre. Quer se acredite ou não na lenda, a história do Castelo Assombrado de Monforte de Rio Livre e da Donzela Cativa vai certamente cativar e inspirar.

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Texto e Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Mai23

O incidente da carroça na rua íngreme da Aldeia (Rua N.ª Sr.ª dos Prazeres) - UMA ESTÓRIA


Mário Silva Mário Silva

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UMA ESTÓRIA

O incidente da carroça na rua íngreme da Aldeia (Rua N.ª Sr.ª dos Prazeres)

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Era uma manhã ensolarada, numa pequena Aldeia no interior do país.

João, um jovem agricultor, estava levando sua carroça cheia de batatas e legumes para vender na feira do castelo. Ele estava feliz e cantarolava uma canção enquanto conduzia o seu cavalo pela rua de terra.

Ele chegou à rua íngreme que levava ao centro da Aldeia, onde ficava a praça. Era uma rua estreita e sinuosa, cercada por casas antigas e coloridas. João sabia que tinha que ter cuidado ao descer a ladeira, pois a carroça podia perder o equilíbrio e tombar.

Ele segurou firme as rédeas do cavalo e começou a descer devagar.

Mas, de repente, ele ouviu um barulho alto atrás dele.

Era um trator que vinha em alta velocidade pela rua abaixo.

O agricultor do trator tentou … tentou travar, mas não conseguiu e acabou por bater na traseira da carroça do João com força.

A carroça foi lançada para frente com o impacto e João perdeu o controle dela. O cavalo assustou-se e saiu correndo pela rua abaixo, arrastando a carroça atrás dele.

João tentou frear a carroça, mas as rodas não obedeciam. As batatas e os legumes voavam pelo ar e caíam no chão.

As pessoas que estavam na rua ficaram espantadas com a cena. Algumas saíram correndo para se proteger, outras tentaram ajudar João.

Uma senhora que estava na janela de sua casa jogou um balde de água no cavalo, esperando que ele parasse. Mas o cavalo só ficou mais nervoso e acelerou ainda mais.

A carroça chegou à praça, onde havia muita gente e a carrinha do pão e outra do peixeiro. João viu que ia bater em tudo e gritou:

- Saiam da frente! Saiam da frente!

Mas era tarde demais.

A carroça atingiu a carrinha do peixeiro e derrubou-a. Depois bateu na carrinha do pão e bolos e espalhou-os pelo chão. Em seguida, ainda colidiu com uma outra carroça que estava parada e ficou presa nela. O cavalo finalmente parou, ofegante e assustado.

João pulou da carroça e foi ver se o cavalo estava bem.

Ele acalmou o animal e o soltou da carroça.

Depois olhou em volta e viu o estrago que tinha feito.

As pessoas estavam furiosas com ele.

Elas reclamavam pelo pão e peixe espalhados pelo chão. Elas pediam indenização e ameaçavam chamar a GNR.

João não sabia o que fazer. Ele pediu desculpas e disse que não foi culpa dele, mas do homem do trator que bateu na sua carroça. Mas ninguém acreditou nele.

Eles disseram que ele era um irresponsável e um mentiroso.

Foi então que o dono do trator apareceu no largo.

Ele tinha conseguido descer a rua, aos solavancos e roçando pelo muro e paredes das casas e à deriva chegar ao largo até para ver se João estava bem.

Ele aproximou-se de João e disse:

- Desculpe-me, “home”. Eu não conseguir parar porque me falharam os travões e não pude evitar o choque com a sua carroça.

Ele dirigiu-se para o aglomerado de pessoas e disse:

- Foi tudo culpa minha. Eu bati na carroça dele e causei esse acidente. Eu vou pagar por tudo o que eu estraguei.

As pessoas ficaram surpresas com a confissão do agricultor.

Elas pararam de brigar com João e mas começaram a brigar com o dono do trator.

Elas exigiram que ele pagasse imediatamente pelos seus prejuízos.

João ficou aliviado com a atitude do agricultor.

Ele agradeceu-lhe pela honestidade e disse:

- Você é um homem de bem. Obrigado por assumir a responsabilidade.

O agricultor sorriu e disse:

- Não há de quê. Eu sei como é difícil ser agricultor nesse país. Eu também sou um.

Ele pegou na sua carteira e começou a distribuir dinheiro pelas pessoas que tinham sido prejudicadas pelo acidente.

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Perlim … Pim …  Pim … a estória do incidente da carroça na rua íngreme da Aldeia, chegou ao fim.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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