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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

30
Set24

Coleção de “cachorros” figurados da fachada norte - Igreja Românica de São João Baptista - Cimo de Vila da Castanheira (Chaves – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

Coleção de “cachorros” figurados da fachada norte

Igreja Românica de São João Baptista

Cimo de Vila da Castanheira (Chaves – Portugal)

30Set DSC07125_ms

A fotografia de Mário Silva captura um detalhe arquitetónico singular da Igreja Românica de São João Baptista, em Cimo de Vila da Castanheira, Chaves.

A imagem focaliza uma série de esculturas zoomorfas, popularmente conhecidas como "cachorros", que adornam a fachada norte do edifício.

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A fotografia apresenta uma composição equilibrada, com as esculturas em destaque contra o fundo do céu azul e da parede de granito.

A luz natural incide sobre as figuras, realçando os detalhes da pedra esculpida e as expressões dos animais.

As esculturas, embora estilizadas, apresentam características realistas, com focinhos proeminentes, orelhas pontudas e olhos expressivos.

A disposição das figuras, em linha horizontal, cria um ritmo visual que conduz o olhar do observador ao longo da fachada.

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A presença de esculturas zoomorfas em fachadas de edifícios religiosos é um elemento comum na arquitetura românica.

Essas representações, muitas vezes associadas a animais reais ou míticos, possuem um significado simbólico profundo, relacionado tanto à fé cristã como a crenças populares.

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Os "cachorros" podem representar guardiões do templo, protegendo-o de influências malignas.

 A figura do cão, associada à lealdade e à vigilância, era frequentemente utilizada em contextos religiosos para simbolizar a proteção divina.

As esculturas podem ter uma função apotropaica, ou seja, serviriam para afastar o mau-olhado e outras forças negativas.

A presença de animais grotescos ou demoníacos era frequentemente utilizada com esse propósito em diversas culturas.

Além do significado simbólico, as esculturas também desempenham uma função decorativa, enriquecendo a fachada do edifício e tornando-a mais expressiva.

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As esculturas apresentam um estilo românico característico, com formas simples e robustas, e uma forte expressão de força e energia.

A utilização do granito, material abundante na região, confere às esculturas uma grande durabilidade e resistência ao desgaste do tempo.

A criação dessas esculturas está inserida num contexto histórico e cultural específico, marcado pela religiosidade popular e pela influência da arte românica.

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Como conclusão, a fotografia de Mário Silva revela um património cultural de grande valor, que merece ser estudado e preservado.

As esculturas da Igreja de São João Baptista são testemunhas de um passado rico e complexo, e constituem um elemento fundamental da identidade cultural da região.

Através da análise desta imagem, podemos aprofundar os nossos conhecimentos sobre a arte românica, a religiosidade popular e a história de Portugal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
10
Set24

"Igreja de São João Batista de Cimo de Vila da Castanheira" - Chaves - Portugal _ de Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

 

"Igreja de São João Batista

de Cimo de Vila da Castanheira"

Mário Silva

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A fotografia de Mário Silva captura a essência da Igreja de São João Batista de Cimo de Vila da Castanheira, um testemunho da rica história e arquitetura religiosa de Portugal.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e a seleção precisa da luz, convida-nos  a uma imersão profunda neste local carregado de significado.

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A igreja, com as suas linhas sóbrias e arquitetura românica, domina a imagem.

A porta de madeira, com seu arco redondo, é um convite para entrarmos neste espaço sagrado.

As paredes de pedra, marcadas pelo tempo, contam a história de séculos de devoção e resistência.

A torre, separada do corpo principal da igreja, é um elemento marcante da composição.

A sua construção mais rústica e a função militar original contrastam com a serenidade da igreja.

A torre, agora sineira, simboliza a passagem do tempo e a evolução das funções do edifício.

O campo circundante, com a sua erva dourada e as árvores, cria um cenário bucólico e tranquilo.

O contraste entre a natureza exuberante e a arquitetura imponente da igreja reforça a ideia de harmonia entre o homem e a natureza.

A luz natural incide sobre a igreja, criando sombras e destacando a textura das pedras.

A iluminação suave e dourada confere à imagem uma atmosfera serena e contemplativa.

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A fotografia de Mário Silva é um excelente exemplo de como a fotografia pode ser utilizada para documentar e interpretar o património cultural.

A imagem captura a beleza e a simplicidade da arquitetura românica, transmitindo a sensação de paz e espiritualidade que se associa a estes locais.

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A composição da imagem é equilibrada e harmoniosa, com a igreja como ponto focal.

A linha diagonal criada pelo terreno inclinado conduz o olhar do espectador para a entrada da igreja.

O enquadramento da imagem destaca a importância da igreja no contexto da paisagem.

As árvores e o campo circundante criam um cenário que realça a beleza da arquitetura.

A luz natural utilizada confere à imagem uma atmosfera serena e contemplativa.

As sombras e os destaques criados pela luz realçam a textura das pedras e a volume da construção.

A fotografia não apenas captura a beleza estética da igreja, mas também evoca a história e o significado cultural deste lugar.

A torre, com a sua função militar original, lembra-nos da importância da igreja como um refúgio e um centro comunitário.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva é uma obra que nos convida a apreciar a beleza da arquitetura românica e a refletir sobre a importância do património cultural.

A imagem é um convite para visitar este local e descobrir a rica história que ele guarda.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
08
Set24

"Alminhas", em Cimo de Vila da Castanheira (Chaves – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

"Alminhas"

Cimo de Vila da Castanheira (Chaves – Portugal)

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A fotografia retrata uma “alminha” localizada no cruzamento entre a rua da Paz e a rua Central, em Cimo de Vila da Castanheira (Chaves – Portugal).

A imagem captura a essência da paisagem rural portuguesa, com um campo de cereais dourados ao fundo, contrastando com a estrutura de pedra da alminha.

A alminha em si é composta por uma base de pedra, um pedestal e uma pequena capela abobadada, onde se encontra uma imagem de Cristo crucificado.

A simplicidade da construção e a beleza natural do entorno conferem à imagem um caráter contemplativo e evocador de espiritualidade.

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A fotografia apresenta uma composição equilibrada, com a alminha posicionada no centro da imagem, criando um ponto focal que atrai o olhar do observador.

A profundidade de campo permite apreciar tanto os detalhes da alminha como a amplitude da paisagem circundante.

A luz natural, suave e dourada, realça as texturas da pedra e as cores vibrantes do campo, conferindo à imagem uma atmosfera serena e acolhedora.

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Do ponto de vista técnico, a fotografia demonstra um bom domínio da exposição e da composição.

A nitidez da imagem permite apreciar os detalhes da alminha, enquanto a profundidade de campo garante que tanto o primeiro plano como o fundo estejam em foco.

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As alminhas são um elemento característico da cultura popular portuguesa, com uma forte carga simbólica e religiosa.

Elas representam pequenos santuários dedicados às almas do purgatório, construídos com a intenção de oferecer um lugar de oração e pedir pela sua salvação.

As alminhas são geralmente encontradas em locais isolados, como encruzilhadas, caminhos rurais ou em frente a casas, e são frequentemente decoradas com imagens de santos, cruzes e inscrições religiosas.

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As alminhas são um testemunho da religiosidade popular e da história de Portugal, refletindo a crença na vida após a morte e a importância da oração.

As alminhas são elementos que ajudam a definir a identidade de uma comunidade, estabelecendo um vínculo entre os vivos e os mortos e fortalecendo o sentido de pertença a um lugar.

Muitas alminhas são verdadeiras obras de arte, com esculturas e ornamentações elaboradas, que demonstram a criatividade e o talento dos artesãos populares.

As alminhas são um local de devoção e oração, onde as pessoas podem expressar sua fé e pedir proteção espiritual.

As alminhas são parte integrante da paisagem rural portuguesa, contribuindo para a beleza e o encanto das nossas aldeias e campos.

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A fotografia da alminha em Cimo de Vila da Castanheira é um exemplo da riqueza do património cultural português e da beleza das nossas tradições.

Ao capturar a essência desse pequeno monumento religioso, a imagem convida-nos a refletir sobre a importância das alminhas na nossa história e cultura, e a apreciar a beleza da paisagem que as rodeia.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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